Tópicos | estudo

Uma pesquisa da Universidade de Birmingham (Inglaterra) revela que usuários que utilizam a internet para fazer download de conteúdo por torrent, principalmente utilizando o BitTorrent, podem estar sendo monitorados enquanto utilizam o serviço. Segundo a pesquisa, as empresas monitoram os usuários sem diferenciar se os mesmo baixam conteúdo legal ou protegido por direito autoral.

De acordo com Tom Chothia, líder do estudo, qualquer pessoa que utiliza serviços de torrent pode estar sendo monitorada. “Você não precisa baixar uma quantidade grande de arquivos. Caso você comece o download de um arquivo que esteja entre os 100 mais baixados, certamente você será identificado”, afirmou o pesquisador ao jornal britânico Daily Telegraph.

##RECOMENDA##

Ainda segundo a pesquisa, existem mais de dez empresas que monitoram o tráfego de conteúdo, algumas financiadas por associações de gravadoras e estúdios de cinema. Porém o estudo é claro em afirmar que é impossível dizer se as informações obtidas estão sendo utilizadas contra os usuários. Responsáveis pela pesquisa levantam a hipótese de que esses dados podem ser usados como evidências em processos futuros.

A pesquisa identificou dois tipos de monitoramento. O primeiro, chamado de monitoramento indireto, faz uso de algumas evidências, como o endereço de IP, para descobrir um computador que fez download ou upload de um arquivo. Já no método direto, a agência faz o acompanhamento de dentro da rede e participa do tráfego. A opção levanta resultados mais precisos, porém dificilmente consegue comprovar piratria.

Um total de dez organizações foram encontradas monitorando usuários na pesquisa, algumas tentaram disfarçar suas intenções, enquanto outras alegaram serem empresas de segurança. 

Estudo do Instituto Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) apontou o Brasil como o maior mercado mundial do crack e o segundo maior de cocaína. Os dados da pesquisa - que ouviu 4,6 mil pessoas com mais de 14 anos em 149 municípios do país - foram apresentados nesta quarta-feira, na capital paulista, informa a Agência Brasil.

O chamado Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) aponta ainda que o País representa 20% do consumo mundial do crack. A cocaína fumada (crack e oxi) já foi usada pelo menos uma vez por 2,6 milhões de brasileiros, representando 1,4% dos adultos.

##RECOMENDA##

De acordo com o relatório, cerca de 4% da população adulta brasileira, 6 milhões de pessoas, já experimentaram cocaína alguma vez na vida. Entre os adolescentes, jovens de 14 a 18 anos, 44 mil admitiram já ter usado a droga, o equivalente a 3% desse público. Em 2011, 2,6 milhões de adultos e 244 mil adolescentes usaram cocaína.

A pesquisa também comparou o consumo de cocaína nas regiões brasileiras em 2011. No Sudeste está concentrado o maior número de usuários, 46% deles. No Nordeste estão 27%, no Norte 10%, Centro-Oeste 10% e Sul 7%. Relatórios com resultado e metodologia estão na página do Inpad na internet.

Brasília – BRT, VLT e monotrilho. As duas siglas e a palavra monotrilho representam não apenas meios, mas sistemas de transportes que podem amenizar as dificuldades do trânsito nas grandes cidades. Hoje, os efeitos negativos vão além da qualidade de vida daqueles que, diariamente, perdem horas tentando se locomover entre a casa e o trabalho ou a escola.

Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que os problemas de deslocamento dos moradores nas grandes cidades afetam “diretamente” a produtividade do trabalhador e a competitividade do setor produtivo. De acordo com o estudo Cidades: Mobilidade, Habitação e Escala, no Brasil, a situação tem piorado, já que, entre 2003 e 2010, o tempo médio gasto pelo brasileiro em deslocamentos urbanos aumentou 20%.

A solução para o problema pode estar nas siglas BRT e VLT e no monotrilho, diz o diretor do Sindicato da Arquitetura e Engenharia (Sinaenco), José Roberto Bernasconi. A primeira delas, Bus Rapid Transit, refere-se a um sistema de ônibus com faixa exclusiva, no qual a tarifa é paga antes do embarque, ainda na estação. A segunda sigla – Veículo Leve sobre Trilhos –  é usada para uma versão moderna dos antigos bondes. Para situações onde há menos espaços na superfície, a solução pode estar alguns metros acima do solo: o monotrilho, sistema de transporte que, em geral, é feito sobre vigas.

“A escolha do sistema ideal depende de fatores como o tamanho da demanda e as condições da cidade”, disse à Agência Brasil o diretor do Sinaenco. “O veículo com maior capacidade de transporte é o metrô, que consegue transportar 80 mil passageiros por hora em cada sentido. O problema é o alto custo de construção e as dificuldades de implementá-lo em cidades já constituídas”, ressaltou Bernasconi. Ele destacou, porém, que, para boa parte das cidades brasileiras, o transporte de superfície mais eficiente é o BRT.

Segundo o diretor Bernasconi, apesar de ter menor capacidade – 30 mil passageiros por hora em cada sentido –, o BRT é um sistema muito eficiente "e com metodologia totalmente brasileira”. O sistema foi implantado pela primeira vez em Curitiba e, atualmente, é usado em diversos países, tanto na Europa quanto na Ásia e nas Américas.

Já o VLT tem capacidade para transportar 40 mil passageiros por hora em cada sentido. “Do ponto de vista ecológico, este bonde moderno é o melhor sistema de transporte. Além de ser agradável de andar, é bastante silencioso. Isso ajuda a evitar, também, a poluição sonora, muito comum em ambientes urbanos”, explicou o especialista.

Para localidades onde não haja espaço na superfície, o mais indicado é o monotrilho. “Quem já foi a Miami ou à Disneylândia conhece bem este sistema. É como se fosse um VLT, só que elevado [por vigas]. É um transporte caro, e há questionamentos quanto aos efeitos que ele causa na paisagem. Mas há também muita gente que o acha bonito”. O monotrilho tem capacidade para transportar 50 mil passageiros por hora em cada sentido.

De acordo com Bernasconi, o monotrilho tem também suas vantagens. “Além de poder atingir mais velocidade em áreas complicadas, permite um passeio bonito, com paisagens vistas do alto. Isso ajuda a criar, no cidadão, o hábito de querer usar o transporte público [e deixar o carro na garagem].”

“Ainda que ter carro seja um direito, é por causa deste tipo de veículo que as cidades estão com pessoas cada vez mais aborrecidas por causa de trânsito. O problema é que não há, no Brasil, uma cultura de uso do transporte público, a exemplo do que acontece em vários países europeus. Lá, é hábito usar veículos particulares apenas nos finais de semana, geralmente para pegar rodovias. Somado a isso, há o fato de, por aqui, carro estar associado a status”, acrescentou Bernasconi.

Segundo o estudo da CNI, o crescimento demográfico no Brasil foi de 13% entre 2003 e 2010. No mesmo período, o número de veículos em circulação aumentou 66%. Conforme o estudo, a consequência é que cada morador das 12 metrópoles brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Brasília, Belém, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre e Recife) gasta, em média, 1 hora  e 4 minutos para fazer seus deslocamentos diários. Nas cidades médias, que têm entre 100 mil e 500 mil habitantes, o tempo gasto com locomoção é de 31 minutos.

No ano em que a Câmara Municipal vai se renovar, devido às eleições de outubro deste ano, estudo da ONG Voto Consciente, apresentado nesta quinta, mostrou que dos 587 projetos de lei sancionados nesta legislatura, mais da metade, 298, foram projetos de denominação de ruas e homenagens a pessoas. Apenas 289 eram projetos de mérito, ou seja, que apresentam alguma mudança na cidade.

Esse estudo realizou uma avaliação do trabalho dos 55 vereadores desta legislatura, iniciada em 2009. De acordo com a diretora da entidade, Sônia Barboza, a atribuição de nomear ruas não deveria ser da Câmara.

##RECOMENDA##

"Os projetos de denominação de rua são importantíssimos, todo mundo merece ter um endereço. O processo que a Câmara usa é que está errado, é custoso, e não deveria ser feito na Câmara, deveria ser feito na Prefeitura. Eles (os vereadores) perdem tempo, esse tempo poderia ser usado em coisas mais proveitosas para a cidade", opinou Sônia.

Apenas nessa legislatura, foram apresentados 2.577 projetos de lei, dos quais 587 foram sancionados, 185 vetados e os outros 1.805 ainda estão em tramitação.

A avaliação dos vereadores deu nota e traçou um ranking da atuação dos parlamentares. Foram avaliados três critérios: frequência nas comissões, participação nas votações nominais e o impacto dos projetos propostos. A maior nota foi 7,70 e a média geral foi de 5,66.

Quando foi eleito prefeito de São Paulo, em 2004, José Serra rompeu a tradição de que, na cidade, o PSDB tem bom desempenho nas disputas presidenciais e maus resultados nas eleições municipais. O descompasso, porém, se repetiu no período seguinte: Geraldo Alckmin teve 56% dos votos paulistanos quando concorreu à Presidência em 2006, e caiu para 22,5% na disputa pela Prefeitura, em 2008. Depois de chegar a 40% dos votos da capital na eleição presidencial de 2010, Serra tenta mais uma vez quebrar o histórico municipal desfavorável aos PSDB.

O mesmo desequilíbrio que o PSDB enfrenta na cidade de São Paulo se repete com o PT no Rio de Janeiro. Os candidatos à prefeitura não acompanham as altas votações de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff entre os cariocas. Nas duas últimas disputas para prefeito, o PT teve 6% e 5% dos votos. Este ano, o partido sequer entrou na disputa. Indicou o candidato a vice na chapa do prefeito Eduardo Paes (PMDB), candidato à reeleição.

##RECOMENDA##

O descompasso entre eleições presidenciais e municipais nos dois maiores colégios eleitorais do País é objeto do estudo que será lançado em e-book, nesta quarta-feira, pelo professor da PUC-Rio Cesar Romero Jacob e sua equipe. A publicação A geografia do voto nas eleições para prefeito e presidente nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo estará disponível na página da Editora PUC-Rio (http://www.editora.vrc.puc-rio.br/).

Segundo Romero, votações tão discrepantes para presidente e prefeito são em parte explicadas pela força local de líderes de outros partidos que tentaram sem sucesso ganhar projeção nacional, como Paulo Maluf (PP) em São Paulo e Leonel Brizola (fundador do PDT, morto em 2004), no Rio. Ao mesmo tempo, políticos de expressão nacional, como Fernando Henrique e Lula, não atraíram para seus aliados o eleitorado que conquistaram.

"A série histórica ajuda a pensar o presente. Há uma ideia de que o presidente da República é sempre um bom cabo eleitoral, mas em alguns casos ocorre o oposto. O Fernando Henrique em São Paulo e o Lula no Rio foram anticabos eleitorais, apesar das votações expressivas que tiveram. Quando estavam no poder, seus candidatos a prefeito tiveram votações muito baixas", diz Romero. Nessas duas capitais, destaca o professor, também foram raros os casos em que os governadores elegeram os prefeitos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou nessa terça-feira (21) a pesquisa “A Atuação das Cooperativas de Crédito no Brasil no Atendimento às Micro Pequenas Empresas (MPE)”. O estudo foi feito em parceria com o Banco Central e a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB).

Segundo informações da Agência Sebrae de Notícias, a pesquisa destaca informações sobre o perfil das cooperativas de crédito e das MPE que recebem atendimento. Além disso, o estudo mostra como ocorre a relação entre as cooperativas e o Sebrae, através da realização de capacitações.

Essas empresas de crédito, segundo a agência, são sociedades sem fins lucrativos que fazem parte do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e, de uma maneira geral, ajudam no provimento de serviços financeiros aos associados.

De acordo com o Sebrae, 47% das cooperativas do Brasil que atuam como micro e pequenas empresas foram analisadas. Mais de sete mil associados são atendidos por cada uma delas, em que dois terços desse total são clientes do Sebrae. Empreendedores individuais (EI), produtores rurais e profissionais liberais também integram esse universo.

A pesquisa constatou que 25% dos empresários contratam empréstimos como pessoa física, porém utilizam os recursos nos seus empreendimentos. Sobre os créditos contratados pelas MPE, o valor médio fica em R$ 22.855,00 com um prazo, na maioria, de até 12 meses.

O diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, destacou a importância do estudo, de acordo com a agência. "As conclusões são importantes para subsidiar as ações, estratégias e parcerias. Estamos empenhados em facilitar o acesso ao crédito, um dos maiores obstáculos ao crescimento dos pequenos negócios", disse.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias.

A eleição municipal de outubro terá mais reflexo na formação da bancada de deputados federais no Congresso em 2014 que na disputa presidencial do mesmo ano. De acordo com estudo inédito da Fundação Getúlio Vargas, os prefeitos eleitos conseguem aumentar em 20% a bancada de parlamentares de seu partido nas eleições posteriores às suas.

Em Articulações Intrapartidárias e Desempenho Eleitoral no Brasil, os professores George Avelino e Ciro Biderman e o pesquisador Leonardo Barone, do Centro de Estudos de Política e Economia do Setor Público, da FGV-SP, quantificaram pela primeira vez a influência que a eleição para prefeito tem na formação das bancadas federais, que ocorre sempre dois anos depois da disputa municipal.

##RECOMENDA##

"A conclusão principal é que, muito mais do que os resultados das eleições presidenciais, o que parece estar em jogo nessas eleições é a formação das futuras bancadas partidárias na Câmara de Deputados", diz Avelino.

Para chegar à conclusão, os professores estudaram os resultados da eleição em 266 municípios, nas disputas municipais de 2008 e nacionais de 2010 - em cidades nas quais a eleição foi apertada e onde não houve segundo turno. Compararam a votação dos deputados do partido que venceu a eleição para prefeito com a votação dos deputados da sigla derrotada na eleição municipal daquela localidade.

O resultado é que, na média, o eleito tende a aumentar em 20% a votação da bancada de seu partido. "Em princípio, os resultados valem para qualquer município do nosso universo (5221). Em qualquer desses casos, eleger um prefeito dá, em média, um desempenho 20% maior para o partido", disse Avelino.

O resultado mostra que a força política de legendas como 0 PMDB, do vice-presidente Michel Temer, está baseada nos municípios. "O PMDB é um partido que não tem presidente (da República), só que sistematicamente tem em torno de mil prefeitos. Isso sustenta boa parte da bancada federal", afirmou Biderman.

O PMDB elegeu 1.199 prefeitos em 2008, tornando-se o partido com o maior número de prefeituras. Dois anos depois, a sigla elegeu a segunda maior bancada de deputados federais, com 79 vagas, atrás apenas do PT. As informações são do jornal

A Universidade Estadual Paulista (Unesp), de São José do Rio Preto, realizou um estudo que analisa o comportamento da vogal anterior à sílaba tônica das palavras quando pronunciadas por falantes do interior paulista. De acordo com informações da instituição de ensino, a ideia é entender quando ocorre a variação dessa vogal e por qual motivo ela acontece.

O estudo contribui para a produção de materiais em prol do ensino de português direcionado a estrangeiros, além de proporcionar aprendizado para os próprios brasileiros, no momento em que é detectado que as crianças ora escrevem da maneira como falam, ou de forma como imaginam ser correto.

Os pesquisadores envolvidos no estudo identificaram que nas vogais que antecedem uma sílaba tônica, existe o fenômeno denominado alçamento vocálico. De acordo com a Unesp, através dele, as vogais “e” e “o” são pronunciadas, respectivamente, como “i” e “u”. Exemplos dessa variação no dialeto do interior paulista são as palavras “boneca”, que pronunciamos “buneca”, e “menino”, que pronunciamos “minino”.

Além disso, o estudo também constatou que na fala do interior paulista não acontece o abaixamento vocálico, que ocorre bastante na Região Nordeste do Brasil. “Coração” e “menino” são alguns exemplos, em que no Nordeste são pronunciados “córação” e “ménino”.

“Procuro entender quando acontece a variação dessa vogal na fala e por que essa variação acontece”, explica a doutoranda Márcia Cristina do Carmo, uma das pesquisadoras do estudo.

O estudo

A pesquisa possui vínculo com o Projeto PROBRAVO – Descrição Sócio-Histórica das Vogais do Português (do Brasil)–, coordenado pelos professores Seung-Hwa Lee, da Universidade Federal de Minas Gerais, e Marco Antônio de Oliveira, da PUC de Minas Gerais. O estudo, segundo a Unesp, realiza investigações sócio-históricas e linguísticas sobre as realizações fonéticas das vogais em diversas variedades do português brasileiro.

No projeto, foram utilizadas 38 entrevistas do banco de dados do Iboruna, oriundas do Projeto ALIP (Amostra Linguística do Interior Paulista), que conta com amostras de fala espontânea de pessoas do noroeste paulista.   

##RECOMENDA##

Quatro milhões de Empreendedores Individuais (EI). Esse é número de empresários com faturamento bruto de até R$ 5 mil mensais prospectados para o mês de julho de 2014, e em 2022, a previsão é que sejam oito milhões. Esses dados foram divulgados, nesta terça-feira (7), pela Agência Sebrae Notícias. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), atualmente, são aproximadamente 2,5 milhões de EI em todo o Brasil, e a projeção é que daqui a dois anos, a quantidade de empreendedores individuais já será maior que o número total de micro e pequenas empresas no país.

Segundo a agência, o novo grupo de empresários é formado por homens e mulheres com idade entre 25 e 39 anos e ensino médio finalizado. O Sudeste brasileiro possui o maior número deles, que trabalham em casa, principalmente em atividades de serviços e comércio. O Sebrae também destaca que esse grupo, em geral, não tem outra fonte de renda e busca formalização para ter acesso ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e à nota fiscal. O faturamento pretendido pelos novos empreendedores é de mais de R$ 60 mil anualmente.

##RECOMENDA##

Ainda sobre a composição desses empreendedores, um estudo divulgado pelo Sebrae na semana passada mostra que na distribuição por setor, 36% dos EI estão nas atividades de serviços, em que neste contexto a participação também é maior do que a das micro e pequenas empresas, que têm 28% dos empreendimentos no setor de serviços. A participação no comércio é de 39%, na indústria de 17% e na construção civil com 8%.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) propõe que os governos zerem uma série de encargos e reduzam outros para atingir uma redução de 35% na tarifa de energia no País. De acordo com levantamento feito pela instituição, esse corte, aliado à redução obtida com o fim das concessões de usinas hidrelétricas, alinharia o preço da energia no Brasil com a média mundial. O estudo deve ser apresentado ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na semana que vem.

"Para sermos competitivos, temos que ousar. O que a presidente Dilma (Rousseff) fez com os bancos deu certo porque ela ousou", disse em entrevista à imprensa o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, referindo-se aos esforços feitos pelo governo para reduzir juros e taxas (spreads) bancários.

##RECOMENDA##

De acordo com a Firjan, o custo médio da energia no Brasil, com base no mercado cativo, é de R$ 329 o megawatt-hora (MWh), ante uma média mundial de R$ 215,5 o Mwh.

Para chegar à redução sugerida, seria preciso baixar o ICMS em 5 pontos porcentuais e acabar com as cobranças de PIS/Cofins e de quatro encargos do setor: Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), RGR (Reserva Global de Reversão) e CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). Isso se somaria a uma redução de 40% obtida com a amortização das usinas cujas concessões estão por vencer.

Na avaliação da Firjan, a redução de 10% a 20% que tem sido esperada com medidas que o governo pretende adotar não seria suficiente para tornar o Brasil competitivo. "No quesito energia, o Brasil continuaria na mediocridade", declarou Vieira.

No entanto, mesmo com a redução de 35% defendida pela Firjan, o custo do Brasil estaria acima do custo dos BRICs e do Mercosul. Para ficar na média desses grupos, o País precisaria de uma redução de 55% e 63% respectivamente.

A intenção não é contribuir com a sociedade, mas sim, se preocupar com seu progresso pessoal. É o que constatou os resultados iniciais de uma pesquisa sobre o perfil de estudantes de instituição de ensino superior católicas, divulgada no último dia 26, durante o encontro da Federação Internacional de Universidades Católicas (Fiuc). De acordo com a Agência Brasil, 17 mil jovens foram entrevistados, com idades de 16 a 30 anos. Os entrevistados são oriundos de 34 países.

Segundo informações da agência, os dados socioeconômicos apurados pela pesquisa mostram que as mulheres são maioria nas universidades católicas, com 64% dos entrevistados. Essa quantidade muda apenas nos países africanos, quando a presença feminina não alcança 47% do total. Sobre as classes sociais, os universitários de classe média representam 73%, em que desses, 42% são de classe média alta. Segundo o estudo, os estudantes de classe alta são 16% e de classe baixa somam 11%.

“Os países mais desenvolvidos são os que menos têm interesse pelo social. Os africanos expressam mais essa preocupação, já os europeus menos. [Os estudantes da] América do Sul estão em um meio termo. Devemos aprofundar a análise, mas essa é uma das primeiras impressões”, analisa a socióloga responsável pela pesquisa, Rosa Aparicio Gómez, de acordo com informações da Agência Brasil.

A pesquisa mostra que em relação às razões apontadas pelos entrevistados para entrar na universidade, 91% optaram a necessidade de conquistar um trabalho, 43% disseram gosto pelo estudo, e 25% destacaram vontade de obter uma melhor posição social. Somente 18% falaram a necessidade de ser útil à sociedade.

##RECOMENDA##

A pesquisa “Making executive pay work: the psychology of incentives”, realizada pela PwC em parceria com a London School Of Economics and Political Science (LSE), indica que a maioria dos executivos é avessa ao risco em seus planos de remuneração, prefere os incentivos de curto prazo e rejeita planos muito complexos. O estudo, feito a partir de entrevistas com 1.106 executivos de 43 países, sendo 56 do Brasil, também mostra que os profissionais da América Latina são aqueles que aceitam os pacotes mais arriscados.

Uma parte significativa de profissionais brasileiros, que representam 35% da categoria, no país, se revelou interessada em trocar um salário fixo por um bônus variável, porém mais significativo. Mas essa disposição fica restrita a situações em que a soma é bem elevada e é oferecida como um rendimento extra, não como salário. Em contrapartida, os britânicos e os australianos estão no topo dos que preferem modelos mais conservadores.

##RECOMENDA##

Para o sócio da PwC João Lins, a descoberta coloca um ponto de interrogação sobre a eficácia dos incentivos de longo prazo, como os bônus diferidos ou os planos baseados em ações. Apesar de defendidos pelos acionistas, reguladores e órgãos de governança corporativa como uma poderosa forma de influenciar o comportamento dos executivos, alguns tipos de incentivo não são tão valorizados por quem os recebe. Os profissionais tendem a utilizar uma taxa de desconto muito superior a de mercado na hora de calcular o valor presente do incentivo de longo prazo. “É difícil ver como uma remuneração que tem baixo valor na percepção dos executivos possa ter uma influência significativa na postura desses profissionais”, comenta. “Por isso, espera-se que a pressão por aumentos efetivos nos salários seja cada vez maior”, completa.

O levantamento apontou que os benefícios de longo prazo tornaram-se tão complexos e voláteis que já não motivam os profissionais. Aproximadamente dois terços dos executivos ouvidos pelo estudo afirmaram valorizar uma participação nos lucros das companhias das quais eles fazem parte, mas menos da metade considera efetiva a maneira como o incentivo é oferecido – os países onde se verificou a melhor avaliação desse tipo de bonificação foram exatamente aqueles onde o bônus possui um formato mais simples.

Também foi mencionado no estudo que a maioria dos profissionais aceitaria ganhar menos em termos absolutos desde que a quantia fosse maior que a recebida por seus pares. Somente um quarto dos entrevistados optaria por uma remuneração maior em termos absolutos, mas inferior aos profissionais na mesma posição.

A parte financeira no entanto não é apenas o que os executivos buscam. Os participantes do estudo garantiram que estariam dispostos a abrir mão, em média, de até 28% de seus rendimentos para terem o emprego dos sonhos, que nem sempre paga tão bem, mas oferece a realização profissional à classe. Nesse quesito entre todo o mundo foi indicado que o menor corte aceito, de 27%, foi o proposto pelos executivos indianos (24%), enquanto o maior, com valor de 35%, partiu dos norte-americanos.

Com melhores condições de acesso à educação os brasileiros estão procurando a formalidade. É o que indica uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostrando que 60% da queda da informalidade entre 2002 e 2009 é consequência da maior escolarização do brasileiro.

O cenário é composto por estudantes que concluem o ensino médio ou superior e logo conseguem oportunidades com carteira assinada no mercado de trabalho, sem precisar recorrer ao empreendedorismo, que também possui um público significante no Brasil.

##RECOMENDA##

Entre os fatores que implicam nessa adesão a educação está o crescimento de instituições que ofertam graduações, mas é preciso atentar para essas faculdades que ‘popularizam’ o ensino superior, sem prestar a devida  formação ao aluno.

 

 

Uma elite global de super-ricos escondia pelo menos US$ 21 trilhões em paraísos fiscais no fim de 2010, revela estudo elaborado por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey. O volume equivale ao das economias de Estados Unidos e Japão juntas, destaca a rede pública britânica BBC em sua página na internet. De acordo com Henry, US$ 21 trilhões é uma estimativa conservadora. O número final, prossegue ele, poderia alcançar US$ 32 trilhões.

O estudo foi encomendado pela Rede de Justiça Tributária, um grupo de pressão que faz lobby contra paraísos fiscais. Henry baseou sua pesquisa em dados do Banco de Compensações Internacionais (BIS, por suas iniciais em inglês), do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial e de governos de diversos países.

##RECOMENDA##

O autor do estudo concluiu que o dinheiro deixou dezenas de países com destino a contas secretas em bancos estabelecidos em lugares como a Suíça, as Ilhas Cayman e outros conhecidos paraísos fiscais, que buscam atrair os depósitos de pessoas de renda elevada ante promessas de sigilo do titular da conta e redução ou isenção de impostos. O jornal britânico The Guardian destaca que, ainda de acordo com o levantamento de Henry, os correntistas contaram com a ajuda direta de diversas instituições financeiras privadas.

"O que é mais chocante é que alguns dos maiores bancos do mundo estão envolvidos até o pescoço em iniciativas para ajudar seus clientes a sonegarem impostos e a transferirem sua riqueza a paraísos fiscais", declarou John Christensen, da Rede de Justiça Tributária, em entrevista à emissora pan-árabe de televisão Al Jazeera. "Nós estamos falando de marcas muito grandes e bastante conhecidas - HSBC, Citigroup, Bank of America, UBS, Crédit Suisse -, alguns dos maiores bancos do planeta envolvidos nisso. E eles o fizeram sabendo muito bem que seus clientes, na maioria dos casos, estavam sonegando impostos", afirmou Christensen.

Dose por centro da população brasileira já possui um negócio consolidado, ou seja, em operação há mais de 42 meses. O número é oriundo da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 2011 (GEM), que anualmente é realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em trabalho conjunto com o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP). 

De acordo com informações da Agência Sebrae de Notícias, o dado coloca o Brasil em quarto lugar no ranking de negócios já consolidados entre 54 países analisados no estudo. A pesquisa aponta que nas 27 unidades da federação, há 12 milhões de pessoas com negócios que possuem mais de três anos e meio de atividade. Além disso, o estudo informa que a taxa de empreendedorismo inicial chega a 15% da população adulta com apenas o primeiro grau de ensino, e nesse contexto, 7% já são empreendedores estabelecidos.

A pesquisa também destaca que o percentual de empreendedores estabelecidos é maior nas faixas de escolaridade mais altas. Segundo o Sebrae, isso ocorre pelo fato de que a sobrevivência dos negócios possui relação com o grau de escolaridade dos empreendedores. De acordo com o estudo, entre os brasileiros que possuem pós-graduação, a taxa de empreendedores estabelecidos é de 16% e a taxa de empreendedores iniciais é de 10%.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias.

As páginas falsas continuam a representar mais da metade das notificações de tentativas de fraude recebidas pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (Cert.br), uma das áreas de atuação do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Só no segundo trimestre de 2012, a quantidade de notificações de páginas falsas de instituições financeiras e de sites de e-commerce cresceu 89% em relação ao trimestre anterior e 184% se comparada ao segundo trimestre de 2011.

Nesse segundo trimestre, houve leve aumento o número de notificações de páginas falsas não relacionadas a serviços financeiros ou comércio eletrônico (4%) em relação ao primeiro trimestre de 2012. No entanto, esse mesmo número de notificações recebidas foi cinco vezes maior que o registrado no segundo trimestre de 2011, chamando a atenção dos técnicos do Cert.br.

##RECOMENDA##

As notificações sobre “cavalos de Troia”, utilizados para furtar informações e credenciais, representam 31% das notificações de tentativas de fraudes e cresceram 43% em relação ao primeiro trimestre de 2012 e 49% em relação ao segundo trimestre de 2011.

As notificações sobre ataques a servidores Web também cresceram _11% em relação ao trimestre anterior e 176% em relação ao mesmo período de 2011. Os atacantes exploram vulnerabilidades em aplicações Web para, então, hospedar nesses sites as falsas páginas de instituições financeiras, os “cavalos de Troia”, e as ferramentas utilizadas em ataques a outros servidores Web e scripts para envio de spam ou scam.

Varreduras

As notificações referentes a varreduras, por sua vez, cresceram 43% em relação ao trimestre anterior e aumentaram 81% em relação ao segundo trimestre de 2011. As notificações de varreduras na porta 25 continuam em destaque, atingindo quase 40% do total. Já no trimestre anterior, elas chegaram a ser quase 26% do total. A maior parte das reclamações é relacionada a computadores brasileiros conectados via banda larga que tentaram identificar relays abertos fora do Brasil com o intuito de possivelmente enviar spam.

Servidores proxy, 8080/TCP e 1080/TCP também estão sendo procurados, correspondendo a cerca de 2% das notificações cada um. Esses serviços também podem ser explorados para o envio de spam.

O serviço de RDP (3389/TCP) tem sido visado desde o terceiro trimestre de 2011. Nesse segundo trimestre de 2012, ele correspondeu a 15% das notificações, ultrapassando o SSH (22/TCP) com 12% das notificações de incidentes de varredura. Os serviços TELNET (23/TCP) e FTP (21/TCP) corresponderam a, respectivamente, por quase 3% e menos de 1% das notificações de varreduras do segundo trimestre de 2012.

Worms e Bots

As notificações de atividades relacionadas à propagação de worms e bots totalizaram mais de nove mil incidentes nesse trimestre, representando uma queda de 33% em relação ao primeiro trimestre de 2012. No segundo trimestre de 2012, as notificações quase triplicaram em relação ao segundo trimestre de 2011.

A pesquisa International Business Report (IBR) 2012, da Grant Thornton – empresa do ramo de contabilidade e consultoria -, apontou que 88% dos empresários brasileiros almejam aumentar os salários dos seus colaboradores nos próximos doze meses. Mais de 11 mil empresas privadas, oriundas de 40 países, participaram da pesquisa.  

Conforme informações do estudo, sobre os empresários questionados no Brasil, 63% deles desejam aumentar as remunerações salariais de acordo com a taxa de inflação. Porém, 25% afirmaram que o aumento deve ser realizado acima da taxa.

Segundo a Advice Comunicação Corporativa, que também divulgou os dados da pesquisa, o diretor de gestão e pessoas da Grant Thornton Brasil, Antoniel Silva, explica que a relação emprego e ajustes salariais são alguns dos fatores que permitem um “raio-x” mais aprofundado da situação da economia brasileira.

Argentina e Turquia (ambos com 96%), África do Sul (92%), Hong Kong (90%) e Austrália, Canadá e Suécia (todos com 88%) são as nações que mais querem aumentar os salários, segundo a pesquisa. Ainda de acordo com o estudo, a Grécia é o país que menos almeja aumento, com somente 2% dos empresários a favor da ação.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Confederação Nacional do Turismo (CNTur), lançam, na tarde desta terça-feira (10), em São Paulo, um estudo sobre o turismo brasileiro. Dentre os questionamentos da pesquisa, estão quem faz o turismo no país, o que eles pensam, o que procuram, quais as principais reclamações, entre outros. O nome do estudo é "Perfil do Turista e dos Segmentos de Oferta – Comportamentos e Percepções", e o lançamento é no Hotel Bourbon Convention Ibirapuera.

De acordo com a Agência Sebrae de Notícias, o estudo ocorreu com a ajuda da metodologia de focus groups, aplicada nas cinco regiões do país. Na pesquisa será possível encontrar informações sobre os consumidores de turismo, tanto sobre os destinos já consagrados, bem como sobre os lugares que ainda não têm tanta procura.

“A partir de informações por segmento, como feito na pesquisa, as percepções extraídas do olhar do consumidor são importantes para tornar os pequenos negócios turísticos mais competitivos. O estudo foi realizado com foco em preço, segurança, hospitalidade e gastronomia, por exemplo”, explica a gerente de atendimento coletivo de serviços do Sebrae, Ana Maria Coelho, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

Dentre as boas ações que fortalecem a manutenção da clientela, a pesquisa aponta que receber bem o turista de negócios, por exemplo, é um dos fatores que fideliza e dinamiza as vendas de um determinado destino. Porém, de acordo com o estudo, a inflação indica a necessidade de transparência e adequação do produto ou serviços ao preço cobrado.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias.

O Brasil está relativamente bem servido de iniciativas estaduais de pagamento por serviços ambientais (PSA), mas carece de uma lei federal que dê segurança jurídica e padronização técnica a essas iniciativas. Essa é a mensagem de um estudo realizado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces), com um levantamento de todas as leis vigentes ou em processo de elaboração sobre PSA no Brasil.

Olhando especificamente para serviços ambientais relacionados a florestas (como conservação da biodiversidade, armazenamento de carbono, proteção de nascentes e produção de chuvas), os pesquisadores identificaram 28 iniciativas legislativas, sendo 8 federais e 20 estaduais, distribuídas por 8 Estados.

##RECOMENDA##

"É muito positivo ver tantos Estados com projetos nessa área", diz o coordenador do Programa de Política e Economia Ambiental do GVces, Guarany Osório. "Mas a ausência de um marco federal causa uma certa insegurança."

Das oito iniciativas federais, apenas duas são leis - a do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima e a do Programa Bolsa Verde -, acompanhadas de seus respectivos decretos. As outras quatro são projetos de lei - entre eles, apenas um que trata de PSA de forma mais abrangente, o PL 792/2007, que criaria a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais.

Segundo a pesquisadora Priscilla Santos, do Imazon, é essencial que as discussões sobre leis federais "dialoguem" com aquilo que já está acontecendo nos Estados. Tanto no sentido de incorporar boas experiências quanto de evitar erros e corrigir eventuais deficiências, sem criar conflitos de poderes.

Especialmente considerando que as iniciativas estaduais são bastante variadas em escopo e formatação. "As abordagens são diferentes porque as realidades são diferentes", diz Priscilla. "Não há fórmula única, mas deve haver critérios mínimos a serem respeitados." Por exemplo, com relação a fontes orçamentárias, salvaguardas socioambientais e critérios técnicos de validação e verificação dos projetos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Brasil tem 27 milhões de empreendedores e ocupa a terceira posição no ranking de 54 países analisados pela Global Entrepreneurship Monitor 2011 (GEM). O estudo é realizado todos os anos e é uma parceria entre o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (3), pela Agência Sebrae de Notícias.

À frente do Brasil ficaram China e Estados Unidos, com 370 milhões e 40 milhões, respectivamente. De acordo com a agência, a GEM aponta as principais características do empreendedorismo em cada uma das nações pesquisadas. São levados em consideração tanto os negócios formais quanto os informais. Só foram ouvidas pessoas de 18 a 64 anos, em que constatou-se que 27% da população brasileiro adulta são empreededores, e no ano de 2002, o percentual era de 21%.

##RECOMENDA##

A pesquisa ainda aponta que dos 27 milhões de criadores dos seus próprios negócios, 85% estão no mercado há mais de três meses. Além disso, 12 milhões, o que corresponde a 45%, estão estabelecidos em seus segmentos de atuação, isso quer dizer que atuam no mercado há mais de 42 meses. Ainda de acordo com o estudo, outros 11 milhões - 40% do total - são classificados como novos empreendimentos, por funcionarem há mais de três meses e menos de 42 meses.

O que também foi constatado pela pesquisa foi que a maioria dos empresários abre o negócio pois constatarem uma oportunidade de mercado, e não por necessidade. Para cada negócio aberto por necessidade, 2,24 iniciam pela identificação de uma oportunidade, cujo o número é o maior desde que a pesquisa GEM começou suas atividades, em 1999.

Segundo a Agência Sebrae de Notícias, o diretor técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, afirmou que o Brasil possui hoje empreendedores mais qualificados. “O Brasil mudou muito nos últimos anos: cresceram a renda e o nível de emprego. Por isso, hoje temos empreendedores mais qualificados, que buscam no próprio negócio a oportunidade para se desenvolver”, destacou o diretor.

Ao comentar a pesquisa, ele ressalta ainda a forte presença feminina, de jovens e o grau de instrução, que também aumentou. “O Brasil sempre se destacou por ter grande energia empreendedora”, disse.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando