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A Secretaria da Saúde de São Paulo confirmou ontem pelo menos três casos de febre amarela registrados na região metropolitana de São Paulo. Dois pacientes morreram e uma está internada no Hospital das Clínicas, na capital. No último balanço da pasta, com casos reportados em 2017, não havia registro de infecções na Grande São Paulo. Os anteriores haviam sido relatados no interior paulista.

Segundo Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças da secretaria, nos três casos, o local provável de infecção foi Mairiporã, mas as vítimas não moravam na cidade. "Em Mairiporã, já temos mais de 90% dos munícipes vacinados. Esses casos foram de pessoas que viajaram para áreas de mata da cidade sem ter tomado a vacina", disse ele ao Estado. Outros três casos possivelmente adquiridos na cidade da região metropolitana estão em investigação.

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Secretária de saúde de Mairiporã, Grazielle Bertolini disse que ainda não recebeu do Estado a confirmação dos três casos. Mas ela explicou que a Prefeitura não tem controle sobre os casos em que o paciente, mesmo infectado na cidade, seja atendido no serviço de saúde de outro município, como nos registros citados por Boulos.

Uma das infectadas, a engenheira Gabriela dos Santos Silva, de 27 anos, é moradora da zona oeste de São Paulo, mas esteve em região de mata em Mairiporã no fim do ano para trabalhar em uma obra. Ela não havia se vacinado. Segundo parentes, ela começou a apresentar os sintomas em 20 de dezembro, foi inicialmente diagnosticada com dengue e, após uma semana, teve piora, sendo internada em um hospital privado. "Ela teve uma hepatite fulminante provocada pela febre amarela e o único tratamento que a salvaria seria um transplante de fígado", disse a tia da jovem, a professora universitária Cilene Victor, de 49 anos.

Gabriela foi transferida para o Hospital das Clínicas no dia 28 e passou pelo transplante no dia seguinte, procedimento inédito para um quadro como o dela. Ela continua internada.

Os outros dois casos, segundo Boulos, são de pessoas que foram passar as festas de fim de ano em Mairiporã e se infectaram em regiões próximas de mata. "É importantíssimo que as pessoas se conscientizem de que, por mais que não morem em região de risco, têm de tomar a vacina, se forem viajar para esses locais", alerta. Ele diz que a necessidade do imunizante vale não só para quem pretende ir a regiões de mata fechada, mas também para aqueles que passarão por parques ou condomínios próximos de mata, como os da Serra da Cantareira.

Histórico. Mairiporã já estava em alerta para a doença há um mês, quando foram confirmadas as mortes de 22 macacos por febre amarela. Na ocasião, porém, não havia caso suspeito em humanos. Em todo o Estado, foram 24 casos do vírus confirmados em 2017, dos quais dez evoluíram para óbito. Desde outubro, parques municipais e estaduais da capital onde foram achados macacos mortos, como o Horto, foram fechados como medida preventiva. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro decidiu intensificar a vacinação contra febre amarela em três municípios: Nova Iguaçu, Tanguá e Miguel Pereira, todos na região metropolitana. Não há epidemia da doença nessas cidades, mas a medida foi adotada depois que exame realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou a morte por febre amarela de um macaco encontrado sem vida no dia 28 de dezembro, na Reserva Biológica Federal de Tinguá, na divisa entre Nova Iguaçu e Duque de Caxias. Em Tanguá e Miguel Pereira também foram encontrados macacos mortos pela febre amarela, segundo exames realizados ainda no ano passado.

Um posto de vacinação começou a funcionar nesta sexta-feira, 5, na praça de Tinguá, distrito de Nova Iguaçu. Nas primeiras horas, já haviam sido vacinadas mais de 150 pessoas.

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Os três municípios têm grandes áreas de mata, visitadas por turistas. A Secretaria de Saúde recomenda às pessoas que forem viajar para essas áreas que tomem a vacina dez dias ou mais antes da viagem.

Desde o ano passado, o Estado do Rio registrou 27 casos de febre amarela em humanos, com nove mortes.

A área de recomendação de vacinação contra febre amarela deverá ser novamente ampliada. A ideia, de acordo com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, é tornar mais rígidos os padrões que hoje são utilizados. "Queremos nos antecipar ao risco", disse.

Ele lembrou que no ano passado, quando o País foi afetado pelo pior surto da doença em toda a história, casos foram identificados em cidades consideradas livres de risco e, consequentemente, com uma baixa cobertura vacinal. Vacinações de bloqueio foram feitas, mas não impediram o aumento de casos.

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O plano de ação deverá ser apresentado na próxima semana. A ação prioritária em análise é o fracionamento de doses da vacina. Nessa estratégia, cada pessoa recebe uma dosagem menor do imunizante do que a medida tradicional. Ano passado, foram comprados 20 milhões de seringas usadas especialmente para o fracionamento. Na época, o insumo não foi usado. Desse total, 9 milhões já foram enviados para São Paulo, que deverá fazer a vacinação com doses fracionadas em duas campanhas, programadas para a primeira e última semana do mês de fevereiro. Bahia e Rio deverão também anunciar o fracionamento.

Barros assegurou não haver problemas com fornecimento do imunizante, produzido por Biomanguinhos. Em São Paulo, conforme o Estado mostrou, o fracionamento foi decidido justamente pela necessidade de expandir a área de cobertura da vacina. O coordenador de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde de São Paulo, Marcos Boulos, afirmou que a estratégia no Estado será ofertar para população tanto a vacina integral quanto a fracionada. Essa última será aplicada em regiões que entram para a área considerada de risco, como litoral norte e cidades próximas.

A vacina fracionada contém um décimo da dosagem da vacina integral. O modo de aplicação também é diferente. Profissionais de saúde já foram treinados para fazer a operação, sobretudo em São Paulo. Inicialmente, o uso da vacina fracionada provocava grande resistência de médicos infectologistas, principalmente por causa da sua duração. A proteção estimada era de 1 ano, enquanto a vacina integral é por toda a vida. O uso da vacina fracionada, no entanto, ganhou força no fim do ano passado, com a divulgação de estudos que indicam que a proteção chega a 9 anos. "Esse foi o período de acompanhamento de pessoas vacinadas. Essa observação será mantida. Pode ser que o tempo de proteção supere até mesmo a marca dos 9 anos", afirmou Boulos ao Estado, em entrevista realizada semana passada.

De acordo com a Secretaria de Saúde do estado de São Paulo, devido ao controle de risco da febre amarela, os parques estaduais Horto Florestal, Cantareira e Ecológico do Tietê, fechados desde outubro, serão reabertos neste mês de janeiro.

Através de nota oficial, a secretaria informou que as estratégias de aumento da vacinação contra a doença em São Paulo terão andamento com base em critérios epidemiológicos, “com a priorização dos corredores ecológicos alcançando, por exemplo, o Litoral Norte”.

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Segundo a nota, a pasta manterá o monitoramento do território paulista, tanto para casos humanos quanto em macacos. “Esse trabalho é preventivo e contínuo e, a partir dele, a secretaria tem traçado as estratégias de intensificação da vacinação. É importante deixar claro que o esquema vacinal é composto por dose única, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, diz a nota.

São Paulo vai passar a aplicar doses fracionadas de vacina contra febre amarela no próximo mês. A medida, que também deve ser seguida pelos Estados do Rio e da Bahia, é adotada após a constatação de que a circulação do vírus se alastra e ameaça regiões até então consideradas livre de risco da doença. Para não faltar imunizante, a ideia é "repartir" as doses. Entre os alvos está o litoral norte paulista.

A dose fracionada, porém, é mais fraca do que a oferecida hoje: protege por até nove anos, enquanto a atual dura para a vida toda, conforme orienta a Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa orientação é seguida pelo Brasil desde abril de 2017. Antes, a imunização poderia ser feita a cada dez anos.

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A estratégia do fracionamento em análise ganhou força depois da divulgação de estudos na Comissão Nacional de Imunização, que comprovam que a vacina com dose reduzida tem efeitos por prazo maior do que o imaginado. Inicialmente, estimava-se que a vacina fracionada protegeria contra a doença por um ano. Mas o acompanhamento de pessoas que receberam doses menores indica que o efeito se estende por até nove anos. "Essas pessoas continuam sob avaliação. É possível que no futuro se veja que o prazo de proteção seja ainda maior que os nove anos agora constatados", disse o coordenador de Controle de Doenças da Secretaria da Saúde de São Paulo, Marcos Boulos.

Essa estratégia já foi usada em Angola, na África, durante uma epidemia da doença, com o aval da OMS. Ela começou a ser cogitada no País em março, quando alguns especialistas levantaram dúvidas sobre o processo e destacaram que a questão angolana envolvia febre amarela urbana - que não é registrada no Brasil desde 1942.

Justificativa

O objetivo é imunizar o maior número possível de pessoas. "Nossa ideia é fecharmos o ano com toda população do Estado vacinada", afirmou o coordenador Marcos Boulos. Em São Paulo, 69% dos municípios não atingiram a meta de vacinar 95% da população.

O Brasil registrou entre julho de 2016 e junho do ano passado o maior surto de febre amarela da história, que afetou principalmente os Estados do Sudeste. No período, foram notificados 779 casos em humanos e 262 mortes. Desde julho, houve 330 casos e uma morte.

A vacinação com dose integral será mantida, mas para casos específicos. Ela será aplicada, por exemplo, em pessoas que vão viajar para países que exigem o certificado de vacinação contra febre amarela e nas ações desenvolvidas desde 2016 pela Secretaria da Saúde de São Paulo, em que equipes percorrem vilarejos, lugares onde há matas nativas e em que se oferecem de casa em casa a vacinação. "Esse trabalho vai continuar", disse Boulos.

As doses fracionadas, com um décimo do que é aplicado na vacina integral, serão aplicadas em regiões específicas, em forma de campanha. Profissionais já estão sendo treinados e há colaboração da OMS. A aplicação é com material específico, semelhante à injeção de insulina.

Em São Paulo, a campanha com vacina fracionada será feita no início e no fim de fevereiro. O Estado já recebeu 9 milhões de seringas específicas. De acordo com Boulos, Rio e Bahia devem adotar uma política semelhante. Na Bahia, por causa do carnaval, a ideia inicial era a de organizar a campanha somente no fim de fevereiro.

Litoral paulista

Deverão ser alvo da vacinação com doses fracionadas locais que historicamente eram considerados livres de risco da doença, mas que, com o avanço da circulação do vírus, podem tornar-se suscetíveis. Entre as regiões em que o fracionamento será ofertado estão o litoral norte de São Paulo, como São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba - além de cidades próximas, como Taubaté. "Há registros de macacos infectados na Serra do Mar. É possível que no futuro não remoto tenhamos febre amarela chegando ao litoral paulista", diz Boulos.

Ele avalia que a estratégia não trará prejuízos. "A vacina produzida por Bio-Manguinhos apresenta uma concentração de imunogênico até 60 vezes superior ao que é considerado ideal." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura de São Paulo anunciou o fechamento de mais 23 parques, nas zona sul e oeste da capital, como medida preventiva contra a febre amarela. A vacinação também será ampliada para alguns distritos dessas duas regiões.

A cidade já tinha 16 parques fechados em função do vírus da doença - um na zona leste e o restante na zona norte. Até então, a recomendação era para que apenas os moradores da zona norte buscassem a imunização.

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O anúncio do fechamento de mais 23 parques ocorreu após a confirmação da morte de 10 primatas por febre amarela em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. O fechamento ocorre por tempo indeterminado.

Treze parques já estavam fechados desde domingo, 24. Os outros dez terão o acesso interrompido a partir desta quinta-feira, 28. Dentre esses, quatro são parques lineares, que não têm delimitação física, portanto, a prefeitura recomenda a não visitação.

Vacinação

Na terça-feira, 26, a secretaria municipal de Saúde incluiu o distrito Raposo Tavares, na zona sul, na campanha de imunização contra a febre amarela. A meta da secretaria é imunizar 70 mil moradores da região durante a ação preventiva.

Na zona sul, a campanha ocorre nos distritos de Jardim Ângela, Parelheiros, Marsilac e parte do Capão Redondo (apenas na área de abrangência da UBS Luar do Sertão), devido à proximidade com o município de Itapecerica da Serra. Até terça, 68,2 mil pessoas já haviam sido vacinadas na região.

Segundo a pasta, nas zona sul e oeste não foram confirmados casos de morte de animais por febre amarela, a ação nessas regiões se trata de "medida cautelar".

A Prefeitura de São Paulo informou que foi criado mais um polo de vacinação contra a febre amarela na capital, desta vez na zona oeste da cidade. Desde terça-feira, 26, moradores de Raposo Tavares já podem tomar a vacina contra a doença nos postos AMA/UBS Integrada Jardim São Jorge, AMA/UBS Integrada Paulo VI e UBS Jardim Boa Vista.

O horário de atendimento é das 7h às 19h, de segunda a sábado, nos postos do Jardim São Jorge (Rua Ângelo Aparecido dos Santos Dias, 331) e Paulo VI (Avenida Vaticano 69 ) e de segunda a sexta no Jardim Boa Vista (Rua Candido Fontoura 620). A meta da secretaria é imunizar 70 mil moradores da região durante a ação preventiva.

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O atendimento contra a febre amarela começou em 21 de outubro apenas na zona norte. Na região, segundo balanço oficial, 1,1 milhão de vacinas foram aplicadas até 19 de dezembro, em 90 unidades básicas de saúde.

Vacinas começaram a ser aplicadas pelos agentes também na zona sul, nos distritos de Jardim Ângela, Parelheiros, Marsilac e parte do Capão Redondo, com um total de 46,9 mil atendidos nesta região. Os postos da zona sul podem ser vistos no site da Prefeitura.

No último sábado (16), 23 Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Guarulhos ofereceram atendimento à população para intensificar a campanha de vacinação contra febre amarela, totalizando 18.342 doses aplicadas.

A abertura das UBS aos sábados faz parte do pacote emergencial "Saúde Agora" lançado no primeiro semestre deste ano pelo prefeito Guti, para beneficiar os munícipes que trabalham durante a semana.

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A campanha de vacinação contra a febre amarela segue em 27 UBS da Prefeitura de Guarulhos, localizadas nos bairros: Jardim Palmira, Parque Continental, Vila Rio, Morros, Santa Lídia, Cidade Seródio, Haroldo Veloso, Carmela, Lavras, Cidade Soberana, Jardim Ponte Alta, Santa Paula, Álamo, Aracília, Piratininga, Cambará, Cabuçu, Recreio São Jorge, Novo Recreio, Belvedere, Jardim Primavera, Acácio, Bananal, Parque Santos Dumont, Jardim Fortaleza, Água Azul e Bambi.

Os endereços estão disponíveis no portal da Prefeitura de Guarulhos na internet: www.guarulhos.sp.gov.br/pagina/ubs

O Instituto Adolfo Lutz confirmou na tarde de sexta-feira, 8, que Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, teve o primeiro caso de macaco morto por febre amarela. A informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde do município na noite de sexta-feira.

O macaco morto havia sido encontrado em um pesqueiro na estrada dos Veigas, no Bairro do Marmelo, no dia 28 de novembro. A secretaria informou que, diante do diagnóstico positivo, deve intensificar a vacinação na região, além de realizar ações preventivas. "Especialistas do Centro de Vigilância Epidemiológica Estadual também virão ao município na próxima semana para estudar outras medidas que deverão ser adotadas no local", salientou a pasta, em nota.

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Quando a morte do macaco foi notificada, a secretaria deslocou para a região uma equipe de profissionais. Trabalhadores e frequentadores do pesqueiro foram vacinados. Moradores do bairro foram orientados a buscar vacinas e intensificar o uso de repelentes.

A necropsia do animal foi realizada por um veterinário do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que colheu o material para a análise.

De acordo com a secretaria, a vacinação contra febre amarela em Guarulhos está disponível desde o dia 28 de outubro. Até agora foram imunizadas 134.162 pessoas.

Quem encontrar algum macaco morto precisa acionar imediatamente a Defesa Civil, para a adoção de medidas zoo-sanitárias. "A orientação é para nunca mexer no animal nem tirá-lo do local encontrado", ressalta a pasta. "É importante destacar que ele não transmite a febre amarela, mas é apenas uma vítima do vírus. Por isso, o macaco não representa uma ameaça à população. Pelo contrário, a preservação de sua vida é fundamental para o monitoramento da doença, além do que matar um animal silvestre é crime".

A secretaria ainda recomenda que a população "mantenha distância das matas, uma vez que as pessoas que contraíram febre amarela no Brasil até hoje residiam em área rural ou adentraram em ambientes florestais e não eram vacinadas contra a doença".

O último registro de febre amarela urbana no Brasil ocorreu em 1942, no Acre. Depois disso, todos os casos registrados no País foram da forma silvestre, ou seja, de pessoas que adentraram em matas ou zonas rurais com circulação do vírus, sem proteção.

A cidade de Mairiporã, situada a 40 quilômetros da capital, registrou a morte de 22 macacos por febre amarela em 2017. Outros 50 animais encontrados na mata durante o ano estão sob investigação para determinar a causa das mortes. Segundo a prefeitura da cidade, não houve nenhum registro de caso de febre amarela entre a população.

O município fica localizado em uma região de mata densa, as margens da Serra da Cantareira, e por essa razão 75% da população já foi vacinada. No final de semana, a Secretaria de Saúde da cidade participará de uma força-tarefa para conseguir vacinar todos que ainda não receberam a imunização. A campanha começou em outubro, quando foi encontrado um macaco morto dentro de um condomínio.

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De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, 23 casos de febre amarela em humanos foram registrados em cidades do interior paulista. Entre os infectados, dez pessoas morreram. O interior contabiliza 298 macacos mortos pela doença, sendo que 283 foram encontrados na cidade de Campinas. Na capital, os parques do Horto Florestal, Cantareira e Ecológico do Tietê foram fechados para evitar o contágio da população e deverão ser reabertos no próximo mês.

O grupo Raça Negra se apresenta na próxima quinta-feira (9) em São Paulo. O que chama a atenção é que, além do ingresso, o público deverá apresentar na portaria do Grêmio C.P. de Jundiaí um certificado de vacinação contra febre amarela.

Na página do evento, em uma rede social, a organização justifica o pedido como medida para prevenção contra a doença, pois a cidade é considerada área de risco. "Pedimos a todos que forem ao baile para que tomem a vacina contra a febre amarela como forma de segurança e precaução", diz a postagem.

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O espaço já tinha exigido a documentação durante o show da banda Capital Inicial, no início de novembro. Na ocasião, muitos fãs foram surpreendidos e o acesso à apresentação para quem não tinha o certificado foi negado.

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A Vigilância Epidemiológica de Nazaré Paulista (SP) revelou nesta quarta-feira (22) a morte de um macaco por febre amarela. Haverá mutirão de vacinação no Centro de Saúde neste sábado (25) das 8h às 16h.

O animal morto foi encontrado no dia 25 de outubro na Estrada da Cachoeira no bairro Vicente Nunes, na zona rural da cidade e sujeito a exame. O resultado dos exames que indicam a causa da morte saiu no último dia 17.

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Agentes de saúde irão para os bairros Marmeleiro, Quatro Cantos e Vicente Nunes a partir da próxima semana para aplicar a vacinação.

A vacina de febre amarela está acessível de segunda a sexta 7h30 ás 15h30 no Centro de Saúde.

 

Por Beatriz Gouvêa

A vacinação contra a febre amarela será ampliada para novos bairros de Guarulhos na próxima segunda-feira (27), de acordo com informações da Secretaria da Saúde. Os novos locais que receberão a vacina serão divulgados até o final desta semana.

Atualmente, as doses estão distribuídas em 12 Unidades Básicas de Saúde (UBS): Cambará, Cabuçu, Recreio São Jorge, Novo Recreio, Belvedere, Primavera, Acácio, Bananal, Santos Dumont, Fortaleza, Água Azul e Bambi. As doses não devem ser tomadas por mulheres grávidas ou crianças.

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Adultos que já tomaram a vacina não devem repetir a dose pois já estão imunizados.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vai reforçar nesta semana o combate ao mosquito Aedes aegypti na zona norte de São Paulo. Até sexta-feira (10) uma força-tarefa de Controle Vetorial integrada por 800 agentes de saúde ambiental irá intensificar a eliminação de criadouros nos imóveis localizados na faixa de 300 metros a partir da borda da mata da Serra da Cantareira.

A iniciativa envolve profissionais de todas as Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS). Segundo a prefeitura de São Paulo, “a força-tarefa tem como missão reforçar as ações que já estão sendo realizadas pelos agentes das UVIS na região norte, área que desde outubro é público-alvo de campanha de vacinação contra a febre amarela”.

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O combate ao Aedes aegypti pretende evitar a urbanização da doença, algo que não acontece desde 1942. Os casos confirmados até o momento de febre amarela em macacos no município de São Paulo são do tipo silvestre, transmitido através da picada dos mosquitos Haemagogus e Sabethes, comuns em área de matas e vegetações à beira dos rios.

Além de potencial transmissor da febre amarela, o mosquito também é responsável pela proliferação da dengue, zika vírus e febre chikungunya.

Mais dez macacos achados mortos em Jundiaí, interior de São Paulo, tiveram confirmada a febre amarela como causa da morte, neste sábado, 28. Agora, já são 58 os casos positivos da doença em primatas na cidade, que está em área de risco para a febre amarela. Outros 39 casos aguardam o resultado de exames.

Na cidade, 223,5 mil pessoas foram vacinadas desde que foi iniciada a campanha de imunização, em abril deste ano. Com as pessoas que já haviam sido vacinadas em anos anteriores, a prefeitura acredita que 80% da população está imunizada.

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Parque do Corrupira, importante área pública de lazer da cidade, está interditada há uma semana. No Grêmio Clube de Campo, um dos principais clubes campestres privados, pessoas não vacinadas têm o acesso barrado.

Em áreas verdes dos dois locais foram achados macacos com a doença. Na segunda-feira, 30, as principais unidades de saúde vão funcionar em horário estendido, até as 20 horas. Em Campinas, Itatiba, Valinhos e Várzea Paulista, a população faz fila em unidades de saúde, neste sábado para tomar a vacina da febre amarela.

Dois macacos encontrados mortos no Parque Anhanguera, na zona norte de São Paulo, tiveram resultado positivo para febre amarela. A informação foi confirmada na sexta-feira, 27, pela Secretaria Estadual da Saúde, após análises de amostras pelo Instituto Adolfo Lutz.

Com a nova confirmação, sobe para três o número de primatas mortos por causa do vírus na capital paulista - a pasta já havia informado um óbito de um macaco no Horto Florestal.

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Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, 16 carcaças de macacos na capital foram levadas para análise desde o dia 9, data de confirmação da morte do primata no Horto. Em todo o Estado, 258 primatas morreram infectados pelo vírus desde o início do ano até sexta passada.

Quinze parques na capital - todos na zona norte - estão fechados como medida preventiva contra a doença. Na lista, estão unidades como o Lions Tucuruvi e o São Domingos. Os parques Anhanguera e os lineares Canivete e Córrego do Bispo, no extremo norte, já haviam recebido a mesma orientação na terça. Já o Horto e o Parque do Cantareira estão fechados desde a semana passada.

Caça

A administração municipal já se articula para evitar a morte de macacos pela população, como ocorreu no Rio e em Minas durante surto da doença, entre o fim do ano passado e o primeiro semestre de 2017. "A Prefeitura está em alerta. Existe a possibilidade de que a população comece a se juntar para matar ou usar como desculpa para caçar", diz a diretora da Divisão de Fauna Silvestre da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, Juliana Summa.

Segundo ela, por enquanto chegaram à pasta boatos de que macacos estariam sendo mortos na região de mata da zona sul da capital. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) foi acionada. Campanhas na internet com as hashtags #OMacacoNãoÉoVilão e #FreeMacaco tentam sensibilizar moradores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura tem usado nebulização - fumacê - e visitas a imóveis na zona norte como estratégia de combate ao Aedes aegypti na região do Horto Florestal e do Parque do Anhanguera, também na zona norte. A medida é de prevenção contra a febre amarela. A vacinação nos postos teve o horário ampliado pela Secretaria Municipal de Saúde e também será feita neste fim de semana.

A pasta informou que equipes das supervisões de vigilância atuaram em imóveis às margens das áreas de mata dos parques e que a nebulização atingiu 3,7 imóveis em uma área em que vivem 9.361 pessoas. O Aedes também é capaz de transmitir os vírus da zika, chikungunya e dengue.

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A nebulização foi feita, segundo a Prefeitura, em áreas próximas ao local onde foi encontrado um macaco morto com infecção confirmada pela doença.

Na capital, já foram aplicadas 146,6 mil doses da vacina no entorno do Horto, do Parque Anhanguera e do Cantareira. Atualmente, 37 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) fazem a vacinação de moradores da zona norte. A partir da próxima semana, os postos funcionam com horário ampliado, de 7 horas às 19 horas. Até agora, o funcionamento tem sido das 8 horas às 17 horas. Também haverá atendimento amanhã e domingo.

Parques

O Horto, os parques Anhanguera, da Cantareira e outros 12 parques municipais da zona norte vão permanecer fechados por tempo indeterminado. Segundo Juliana Summa, bióloga do Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, as unidades tiveram visitação restrita por prevenção.

"Verificamos os corredores ecológicos, que são caminhos de vegetação que interligam as áreas verdes para que a fauna tenha passagem de uma área para outra. Não só a fauna, mas os mosquitos alcançam essas áreas. Não sabemos se tem mosquitos em todas as áreas, mas a gente fechou o que era mais próximo do vírus."

Mas no entorno das unidades, muitos paulistanos não sabiam que a medida havia sido tomada. Nesta quinta-feira, 26, a reportagem visitou oito dos 13 parques municipais da lista. Só três (parques Cidade Toronto, Jacintho Alberto e Lions Tucuruvi) estavam totalmente fechados e com sinalização de alerta sanitário (folha de papel sulfite plastificada de tamanho A4). O Senhor do Vale, no Jaraguá, estava fechado, mas sem sinalização.

"Como vão impedir de as pessoas virem aqui se fica na frente da casa delas? Aqui é uma espécie de quintal das pessoas", questionou a aposentada Noêmia Mendonça, de 59 anos, coordenadora do Espaço Cultural Jardim Damasceno, dentro do Parque do Canivete, no extremo norte. Lá, foram colocados avisos nos pontos de ônibus. Segundo moradores, macacos costumam ser vistos na região.

"Deveria ter sido mais divulgado. Ainda mais porque não tem macacos (no parque)", disse Edineia Brito, de 50 anos, sobre o Parque Cidade Toronto.

Em nota, a Secretaria do Verde informou que os avisos são provisórios e prometeu colocar sinalização em todos os parques ainda nesta sexta-feira, 27. Além disso, diz apostar em outras formas de comunicação, como as redes sociais e a comunicação entre gestores do parque e a população.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Assustados com a morte de um macaco por febre amarela na zona norte, paulistanos de outroas regiões já procuram vacinação. É o caso da secretária Suelen Dias, que nesta quarta-feira (25) foi à Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque da Lapa, na zona oeste, para se vacinar. Por lá, a procura pelo imunizante foi tão grande que foi preciso montar uma tenda do lado de fora do posto.

Por volta das 16 horas desta quarta, o estoque já havia acabado, mas Suelen esperava uma nova remessa. "Dizem que já acabou, mas pode chegar mais. Estou aqui porque sou teimosa". Mesmo morando na zona oeste, Suelen diz que não hesitou em procurar a vacina, contrariando a recomendação da Prefeitura. "Não importa se os casos aconteceram só na zona norte por enquanto. As pessoas circulam pela cidade, os mosquitos também. Não saio daqui sem me vacinar", afirmou.

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Já na UBS Vila Prudente, na zona leste, os pacientes recebem a recomendação para só tomarem a vacina em caso de viagens para áreas de risco, mas não há necessidade de comprovar o deslocamento. A reportagem apurou que houve aumento da demanda na UBS: entre 60 a 80 pessoas procuraram a vacina nos últimos dias. A unidade, porém, não tinha filas ontem.

Na UBS São Vicente de Paula, no Ipiranga, zona sul, um policial militar, que não quis se identificar, afirmou ter cruzado a capital para se vacinar. "Moro na zona norte. Estou usando este posto porque os de lá estão muito cheios", conta.

Na mesma unidade, a representante comercial Paula Miquelino reclamou da espera para conseguir a vacina. Quando chegou à unidade, ao meio-dia de ontem, havia apenas 18 pessoas na fila, mas a espera foi de duas horas e meia. Ela conta que buscou a imunização depois que um colega de escola do filho foi internado com uma doença ainda não diagnosticada.

A professora Cristiane Granado também levou o filho Caio, de 13 anos, para tomar a vacina no Ipiranga. "Fiquei preocupada ao saber da circulação de febre amarela. Temos muitos mosquitos no Ipiranga, mesmo nos andares altos dos prédios."

Indicação

A auxiliar administrativa Grasiele de Brito, de 27 anos, ficou surpresa ontem quando levou o filho de 2 anos a um consulta de rotina com uma endocrinologista no Hospital das Clínicas, na região central. Mesmo morando a 20 quilômetros do foco da doença, eles foram orientados a tomar a vacina.

"Nem estava pensando nisso porque não moro na região de risco, mas a médica disse o mosquito pode voar para outras regiões e insistiu para eu tomar", disse Grasiele, que mora na Vila Formosa, zona leste. Infectologistas, porém, têm dito que os mosquitos não têm autonomia de voo grande e a imunização somente na zona norte é suficiente. Ela também já repensa o passeio no fim de semana. "Tínhamos planejado em ir ao Parque Ecológico do Tietê, mas lá tem macacos, bichos silvestres. Não vou mais."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria de Saúde de Guarulhos está realizando uma série de ações preventivas contra a ameaça de febre amarela. Uma delas é a divulgação do telefone 199 da Defesa Civil, órgão que deverá ser acionado se por acaso alguma pessoa encontrar um macaco morto na cidade.

Em uma situação como essa, a pessoa deve entrar em contato imediatamente com a Defesa Civil, que acionará as autoridades zoosanitárias pertinentes. Portanto, a orientação é para nunca mexer no macaco nem tirá-lo do local encontrado.

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Como forma de prevenção, a Secretaria de Saúde recomenda que a população mantenha distância das matas, uma vez que as pessoas que contraíram febre amarela no Brasil até hoje residiam em área rural ou entraram em ambientes florestais e não eram vacinadas contra a doença.

De acordo com nota oficial da secretaria, “apesar de não ter nenhum registro de febre amarela urbana ou silvestre na cidade, nem tampouco de morte de macaco em seu território, é necessário orientar a população”.

Um dia após o secretário municipal de Saúde Wilson Pollara anunciar a ampliação da vacinação contra a febre amarela, a prefeitura de São Paulo colocou um comunicado em seu site para dizer que 33 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da zona norte vão disponibilizar a imunização a partir de amanhã (25). Desde o último sábado, quatro postos estão aplicando a vacina.

De acordo com Pollara, a primeira fase é indicada para as pessoas que residem a, pelo menos, 500 metros de distância dos parques do Horto Florestal e da Cantareira. A segunda fase deve dobrar esse valor e a terceira só terá início após avaliação de especialistas. Até a noite de ontem, quase 13 mil pessoas haviam sido vacinadas nas UBSs do Jardim Peri, Horto Florestal, Mariquinha e Vila Dionísia.

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"É importante enfatizar que se trata de febre amarela silvestre transmitida pelo mosquito Haemagogus e Sabethes, comum em regiões de mata. O macaco não transmite a doença para humanos, pelo contrário, é o indicativo de circulação de vírus no local, servindo como alerta para que se desenvolvam ações de prevenção”, disse a coordenadora do programa de imunização da capital, Maria Lígia Nerger.

A secretaria também estuda a extensão do expediente dos postos, que devem atender até as primeiras horas da noite e aos fins de semana, de acordo com a necessidade de cada região. A vacina não é indicada para gestantes, mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pacientes de quimioterapia ou pessoas que fazem tratamentos à base de corticoides.

Vacinação contra febre amarela

Horário: das 8h às 18h

Locais:

UBS/AMA Jardim Peri - Av. Peri Rochetti, 914 - Jd. Peri

UBS Horto Florestal - R. Luis Carlos Gentile de Laet, 603, esquina com rua do Horto, 603 - Horto Florestal

UBS Dona Mariquinha Sciascia - R. Dr. José Vicente, 39 - Tremembé

UBS Vila Dionísia - R. Chen Ferraz Falcão, 50, Vila Dionísia

UBS Jardim Rosinha - R. Dalva de Oliveira, 82 - Morro Doce

UBS Morada do Sol - R. Assis Brasil, 31, esquina com Pça. Luiz Vaz de Camões - Sol Nascente

UBS Morro Doce - R. Alberto Calix, 55 - Jd. Canaã

UBS/AMA Parque Anhhanguera - R. Pierre Renoir, 100 - Via Anhanguera Km 24,5 - Jd. Britania

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