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Com o segundo período de monitoramento epidemiológico dos casos de febre amarela em Minas Gerais, de julho do ano passado até o início deste ano, foram confirmados no estado 22 casos da doença. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, destes, 15 evoluíram para óbito. Nesse período, foram descartados 40 casos suspeitos, e há 46 casos em investigação em 24 municípios.

Na maioria dos casos confirmados, os pacientes são homens (95,5%). As mulheres representam 4,5% do total. A idade média das pessoas que tiveram a doença confirmada é de 45 anos. De acordo com a secretaria, a taxa de letalidade (número de óbitos entre os portadores de uma doença) por febre amarela em Minas Gerais de julho de 2017 até o início deste ano está em 68,2%. A secretaria informou ainda que todos os casos foram confirmados laboratorialmente.

Atualmente, a cobertura vacinal acumulada de febre amarela no Estado de Minas Gerais está em torno de 82%. Conforme informe epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (17), estima-se que haja no estado pouco mais de 3 milhões de pessoas que ainda não foram vacinadas, especialmente na faixa etária de 15 a 59 anos, que também foi a mais acometida pela epidemia de febre amarela silvestre ocorrida em 2017.

Entre os 853 municípios do estado, 39,62% (338) não alcançaram 80% de cobertura vacinal; 32,47% (277) têm entre 80% e 94,9% de seus moradores vacinados; e com mais de 95%, estão 27,90% (238) das cidades mineiras com recomendação de vacina.

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Segundo o Ministério da Saúde, de julho de 2017 até o último domingo (14), foram confirmados 35 casos de febre amarela no país, dos quais 20 resultaram na morte do paciente. Ao todo, foram notificados 470 casos suspeitos, dos quais 145 permanecem em investigação e 290 foram descartados.

Grande parte dos casos ocorre na Região Sudeste e envolve moradores de zonas rurais ou que tiveram contato com áreas silvestres por motivo de trabalho ou lazer.

Internado no Rio de Janeiro com suspeita de febre amarela, o estudante Luiz Fernando Valente Rodrigues, de 17 anos, morreu no início da tarde desta quarta-feira, 17. O Hospital São Francisco na Providência de Deus, na Tijuca, na zona norte da capital, onde o jovem estava internado, informou a morte. Não há confirmação do diagnóstico de febre amarela, que pode levar até 20 dias.

"É com grande pesar que a direção do Hospital São Francisco na Providência de Deus informa a confirmação do diagnóstico de morte encefálica do paciente Luiz Fernando Valente Rodrigues, às 14 horas do dia 17 de janeiro, em decorrência de um edema e hemorragia cerebral, causados por hepatite fulminante", informou a unidade de saúde. "A suspeita de febre amarela ainda não foi confirmada."

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Rodrigues morava em Miguel Pereira, no interior do Estado. Ele foi inicialmente atendido no Hospital de Volta Redonda e, depois, transferido para o centro da Tijuca. Inicialmente ele foi diagnosticado com hepatite aguda.

Diante do quadro, seus amigos começaram uma campanha nas redes sociais em busca de um fígado. Por causa da campanha, ele foi colocado em primeiro lugar na fila de transplantes e um órgão chegou a ser conseguido, em Mato Grosso do Sul, no último domingo. Mas o estado de saúde de Rodrigues se agravou, impossibilitando o transplante.

A Prefeitura de Mairiporã, na Grande São Paulo, anunciou nesta terça-feira (16) que a cidade está em estado de calamidade pública na saúde por conta da febre amarela. Segundo a prefeitura, são 11 casos confirmados de doença e 6 mortes na cidade.

"O decreto vem para regulamentar uma situação de excepcionalidade que o município vive. É uma doença que não era presente, não era comum dentro da municipalidade. Os níveis de óbito vêm em uma crescente e temos casos ainda em investigação. A totalidade são 50 notificações em investigação e o decreto vem para poder regulamentar as ações extemporâneas que nós realizamos”, de acordo com a secretária de saúde da cidade, Grazielle Bertolini.

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Ainda na terça-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou todo o estado de São Paulo como área de risco para febre amarela. 

 

Por Beatriz Gouvêa

Pernambuco investiga o primeiro caso suspeito de febre amarela no Estado. Trata-se de uma pernambucana que havia viajado ao município de Mairiporã, em São Paulo, considerado área de risco, e apresentou um quadro de febre.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a paciente foi atendida em unidade hospitalar privada em Pernambuco no dia 9 de janeiro. Apesar de não ter sintomatologia grave sugestiva para a doença, foi notificada por ter tido febre e ter circulado por área de risco. A mulher recebeu alta médica e as análises laboratoriais estão em andamento.

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Diante da confirmação do Ministério da Saúde de 35 casos da febre amarela no Brasil, com 20 pessoas mortas, a maioria delas concentradas em São Paulo, a SES afirma que "Pernambuco não é área de transmissão da doença" e lembra que o "Estado não registra casos de febre amarela há cerca de 90 anos".

O aumento de suspeitas e confirmações de casos de febre amarela no País tem provocado uma procura pela vacina até mesmo em Pernambuco. No entanto, conforme assegura a Secretaria, "por não haver risco de transmissão da doença no Estado, o Ministério da Saúde considera Pernambuco como Área sem recomendação de Vacina (ASRV). Sendo assim, não há necessidade de vacinação para seus residentes", informa o órgão.

A Secretaria Estadual de Saúde ressaltou que "está abastecida da vacina contra febre amarela para o público que tem indicativo para uso" (aqueles que viajarão, por motivo de férias ou trabalho, para as Áreas Com Recomendação de Vacina).

Confira na íntegra o que a Secretaria Estadual de Saúde informou sobre o caso:

Neste mês de janeiro, houve registro de um único paciente em investigação para febre amarela no Estado de Pernambuco. Trate-se de uma pernambucana com quadro de febre, sintomatologia que iniciou no dia 7.01.18, em São Paulo, durante visita ao município de Mairiporã, considerado área de risco. Ela foi atendida em unidade hospitalar privada em Pernambuco no dia 9.01. Apesar de não ter sintomatologia grave sugestiva para a doença, foi notificada por ter tido febre e ter circulado por área de risco. A paciente já recebeu alta médica e as análises laboratoriais estão em andamento. Desde fevereiro de 2017, a SES reforçou a vigilância para investigar, de imediato, qualquer suspeita de casos ou da circulação viral da doença. Caso haja alguma suspeita ou confirmação, o Estado está preparado para realizar todas as medidas de assistência ao paciente e também de bloqueio para prevenir outros casos.

Belo Horizonte registrou nesta terça-feira (16) o primeiro caso em 2018 de morte de um morador da cidade por febre amarela. A prefeitura da capital mineira disse que a contaminação não ocorreu na cidade, mas em um sítio de outro município da região.

A vítima é um homem de 53 anos que não tinha sido vacinado contra a doença. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Mil e doze. Esse é o número de pessoas que teriam chegado antes do microempresário Eduardo Silva, de 32 anos, à Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila das Mercês, no Sacomã, zona sul da capital paulista. Entre a chegada, às 6 horas, e a saída, pouco depois das 15 horas, ele esteve acompanhado da mulher, da cunhada e de duas crianças de 4 anos (filha e sobrinho). Como não esperavam que "ia demorar", tiveram de atrasar o almoço. "Um monte de gente estava passando e vendendo, comprei algumas coisas para beliscar."

Também na zona sul, na UBS Chácara Santo Antônio, o técnico em edificações Acrísio Santos, de 50 anos, diz ter chegado ao local às 10 horas e saído apenas às 17 horas. "As organizações são malfeitas, existem muitas pessoas cortando fila", reclamou, destacando que o espaço nem distribuiu senhas. A reportagem ainda encontrou filas em postos de todas as áreas, mesmo naquelas em que não há recomendação para vacinação.

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Procurada, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo ressaltou que as unidades citadas não fazem parte da campanha para vacinação preventiva, que agora tem como público-alvo todos os distritos da zona norte - onde 90 UBSs aplicam vacina; três distritos da zona Sul (Parelheiros, Marsilac e Jardim Ângela), além de parte do Capão Redondo. Na zona oeste, há recomendação só para moradores do Distrito Raposo Tavares (em três postos).

Com a grande procura, quem não se vacinou planeja madrugar nos próximos dias. A vendedora desempregada Jessica Rafael, de 26 anos, pretende ir à UBS Vila Nova Jaguaré, distrito de Jaguaré, zona oeste, por volta das 5 horas desta quinta-feira (18). Ela chegou a procurar o local em outros momentos, mas por estar com o filho de 1 ano não conseguiu esperar. "Não quero tomar essa dose fracionada", diz.

Já a vendedora Daniela Oliveira, de 35 anos, procurou o Hospital Rede Hora Certa da Penha, na zona leste, mas desistiu diante da fila e porque seus filhos (de 3, 11 e 16 anos) também teriam de esperar na rua. "Como trabalho no centro é mais tranquilo, mas, mesmo assim, tenho medo", comenta.

Rede particular

A rede Drogasil anunciou que oferecerá a vacina a seus consumidores em até 16 filiais nos próximos meses. Agora, a unidade da Rua Pamplona, nos Jardins, venderá doses só para adultos. A aplicação de vacinas por drogarias foi regulamentada em dezembro.

Segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma), além da Drogasil, já aplicam vacinas a Drogaria Araújo e a Nossa Drogaria Caxias, em Minas e no Rio, respectivamente.

O presidente da Associação Brasileira de Clínicas de Vacinação (ABCVAC), Geraldo Barbosa, afirma que há falta da vacina contra a febre amarela na rede particular de todo o País. Segundo ele, a demanda pela imunização aumentou em 300% nos últimos meses. O fabricante Sanofi Pasteur, principal fornecedor, diz que "continua buscando novas alternativas para suprir a demanda das clínicas".

A dose na rede particular tem preços entre R$ 160 e R$ 180 e a maior procura ocorre nos Estados de São Paulo, Rio e Bahia, conforme Barbosa. "Mas a demanda aumentou em todos os Estados."

Colégios

Para evitar que os pais entrem em pânico com o surto de febre amarela na cidade, colégios particulares de São Paulo estão enviando comunicados com recomendações sobre a vacina para as famílias dos alunos. "Começamos a orientar as famílias por carta em outubro, quando vimos que começava um alarde no WhatsApp", disse Walter Assis, diretor do Colégio Monteiro Lobato, no Mandaqui, zona norte.

Do outro lado da cidade, o colégio Santa Amália, na Saúde, zona sul, também prepara uma carta para enviar aos pais. "Temos uma parceria com as famílias", afirmou Maria Zélia Miceli, gestora da escola paulistana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O número de casos de febre amarela avança no Brasil. De julho de 2017 a 14 de janeiro, foram confirmados 35 casos da doença, com 20 mortes. A maior parte dos casos está concentrada em São Paulo. O Estado contabiliza 20 infecções confirmadas, com 11 óbitos. Os registros são significativamente maiores do que os apresentados na última semana de dezembro. Na ocasião, o País contabilizava quatro infecções confirmadas, com uma morte.

Os dados foram apresentados nesta terça-feira, 16, pelo Ministério da Saúde, horas depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudar a recomendação da vacina no País. A partir desta terça, a organização recomenda que viajantes internacionais com destino ao Estado de São Paulo se vacinem contra a doença. De acordo com a pasta, a mudança estabelecida pela OMS não altera a estratégia definida para vacinação em São Paulo. O Estado, ao lado de Bahia e Rio, vai reforçar a vacinação e passar a ofertar doses fracionadas da vacina, em áreas consideradas estratégicas.

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Em São Paulo, a campanha será ampliada e antecipada. Em vez de a iniciativa ter início no dia 3 de fevereiro, como havia sido previsto, a campanha começa dia 29 de janeiro. A meta é vacinar 8,3 milhões de pessoas no Estado. Serão dois dias D, datas em que postos abrirão nos sábados, 3 e 17 de fevereiro. "As áreas recomendadas pela vacinação continuam as mesmas", afirmou o ministro da Saúde em exercício, Antonio Nardi.

A Prefeitura de Itberaba confirmou que um paciente de 49 anos faleceu na tarde de ontem (14), no Hospital Couto Maia, na Cidade Baixa, em Salvador. O homem residia em Taboão da Serra, em São Paulo, porém é natural de Itaberaba e chegou no dia 5 de janeiro para passar férias e visitar a família. Quando começou a apresentar os sintomas da Febre Amarela, foi atendido pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) entre os dias 5 e 9 de janeiro; ao apresentar piora no quadro clínico, foi transferido para o Hospital Couto Maia na capital baiana.

Através de uma publicação no Facebook, a Prefeitura de Itaberaba ressaltou que é responsabilidade de cada cidadão combater a doença. “Nesse momento triste, reforçamos a importância de faxinar os quintais e eliminar qualquer possível foco. Nada de acumular lixo ou água parada. Se não tomou vacina, procure a unidade mais próxima. Somos todos responsáveis pela erradicação dessas doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. O poder público já fez o que devia. #FaçaSuaParte”

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A transmissão da doença é feita a través da picada de um mosquito portador da doença. Os casos confirmados são considerados de Febre Amarela Silvestre, ou seja, de pessoas que adentraram áreas de risco como floresta ou áreas rurais e foram contaminadas por picada de mosquito. Desde 1942 até o momento não há casos registrados de Febre Amarela Urbana (transmitida quando o Aedes aegypti pica uma pessoa doente e depois pica outra pessoa suscetível).

Em Salvador, quem ainda não foi vacinado deve procurar o posto de saúde mais próximo de sua residência para tomar a dose fracionada que garante proteção por 8 anos.

Sintomas da Febre Amarela

Calafrios, vômito, náuseas, dor de cabeça, dor no corpo, fadiga, febre e fraqueza. Em casos graves pode apresentar hemorragia, insuficiência hepática e renal.

Dose Padrão

É para crianças entre 9 meses até 2 anos de idade, gestantes e pessoas que precisam viajar para o exterior e devem apresentar o Certificado Internacional. Pessoas com condições clínicas especiais (pacientes com HIV/Aids; doenças hematológicas; após término de tratamento com quimioterapia; entre outras) após avaliação do serviço de saúde.

Contraindicação

Pessoas com alergia à proteína do ovo; pessoas em tratamento de câncer ou com imunossupressão; transplantados ou com doença oncológica em quimioterapia.

Doação de Sangue

Quem é doador de sangue deve doá-lo antes de ser vacinado contra a Febre Amarela. Se for tomar a vacina, deve esperar o período de 4 semanas para fazer a doação. 

Os corpos de quatro macacos prego encontrados na manhã de hoje (15) em uma rua próxima à Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, serão encaminhados para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para que sejam feitos exames para identificar se estavam infectados pelo vírus da febre amarela.

Os animais mortos foram recolhidos por uma equipe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e um pela equipe da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde.

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Segundo a Prefeitura do Rio, os animais foram levados inicialmente para a Unidade de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, na Mangueira, para necrópsia e uma primeira avaliação, e posteriormente, serão encaminhados para a Fiocruz para a análise final.

Os macacos não transmitem a febre amarela e também são vítimas da doença. O vírus é transmitido pela picada de mosquitos silvestres.

Casos

O jovem Luiz Fernando Valente Rodrigues, de 17 anos, teve morte cerebral nesta manhã, no Hospital São Francisco na Providência de Deus, no Rio de Janeiro. Ele deu entrada no hospital na noite da última quinta-feira (11) com suspeita de febre amarela, mas desenvolveu um quadro de hepatite fulminante.

A Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro informou na sexta-feira (12) que foram confirmados dois casos de febre amarela em humanos no interior do estado.

Um morador de Teresópolis, na região serrana, a 96 quilômetros do Rio, morreu e o outro paciente, residente em Valença, está internado. Os casos foram confirmados após exames laboratoriais feitos pela Fiocruz.

Em apenas dois dias, quinta (11) e sexta-feira (12), 6.252 pessoas foram vacinadas contra a febre amarela na Universidade Guarulhos (UNG). A aplicação das doses prossegue até a próxima sexta-feira (19), no horário das 8h às 17h ou enquanto durarem os estoques, na Clínica de Enfermagem do campus Centro. Em média, 3 mil doses da vacina estão sendo aplicadas por dia.

Além disso, a Secretaria da Saúde também anunciou que o foco é vacinar pessoas que viajarão para áreas de risco. Na cidade já foram imunizadas 403.423 pessoas até a última sexta-feira (12). 

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Para outras informações, acesse: http://www.leiaja.com/noticias/2018/01/11/ung-sedia-vacinacao-de-3-mil-pessoas-contra-febre-amarela/. A Universidade Guarulhos está localizada na Praça Tereza Cristina, nº 88. Centro de Guarulhos.

O estado de São Paulo vai receber do Ministério da Saúde 1 milhão de doses extras da vacina contra a febre amarela. A intenção é garantir o abastecimento das unidades de saúde até o início de fevereiro, quanto terá início a campanha de vacinação em 53 municípios paulistas.

O acordo para o fornecimento das novas doses oi firmado pelo governador Geraldo Alckmin e pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros. No estado, a ação será concentrada entre os dias 3 e 24 de fevereiro, na campanha de vacinação, quando se pretende imunizar 6,3 milhões de pessoas – 1,4 milhões receberão a dose padrão e 4,9 milhões, a dose fracionada.

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Segundo a Secretaria da Saúde estadual, pessoas que moram em local em que não há circulação do vírus e não vão viajar para áreas consideradas de risco devem aguardar o início da campanha para tomar a vacina. Quem for viajar para áreas de risco, deve tomar a vacina 10 dias antes do deslocamento.

Na campanha da vacinação, em locais onde não há circulação do vírus, será ministrada preventivamente a vacina fracionada, que é feita com um quinto da dose padrão. Segundo o Ministério da Saúde, estudo recente realizado por Bio-Manguinhos/Fiocruz aponta a presença de anticorpos contra febre amarela, mesmo após oito anos da aplicação da dose fracionada, resultado semelhante ao observado com a dose padrão no mesmo período.

“Dessa forma, os resultados dão suporte ao uso de doses fracionadas da vacina de febre amarela. A estratégia já foi utilizada anteriormente no controle da epidemia na República Democrática do Congo pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que utilizou um quinto da dose padrão da vacina de febre amarela de Bio-Manguinhos/Fiocruz”, destacou o Ministério da Saúde, em comunicado.

Capital paulista

A capital paulista também dará início a vacinação fracionada em 3 de fevereiro, em 15 distritos das zonas Leste e Sul. Farão parte da ação preventiva na zona Leste os distritos de Cidade Líder, Cidade Tiradentes, Guaianases, Iguatemi, José Bonifácio, Parque do Carmo, São Mateus e São Rafael. Na zona Sul serão vacinadas as pessoas de Capão Redondo, Cidade Dutra, Grajaú, Jardim São Luís, Pedreira, Socorro e Vila Andrade.

A prefeitura ressalta que não houve na capital, até o momento, nenhum caso humano de febre amarela silvestre ou urbana confirmado, adquirido no município de São Paulo.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo iniciou a vacinação, com a dose padrão, em setembro do ano passado, no distrito Anhanguera, na zona Norte. Posteriormente, a medida foi estendida para 90 postos da região, onde já foram aplicadas 1.139.871 doses até 4 de janeiro.

A campanha de vacinação já acontece em 38 unidades da Zona Sul e três da zona Oeste, onde foram vacinadas 237.100 e 17.634 moradores respectivamente até a última terça-feira (9). As áreas foram determinadas levando em consideração a epizootia (doença ocasionalmente detectada em animais, com disseminação rápida) no município de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

A vacinação seguirá até que todo o público-alvo esteja imunizado. A dose não está indicada para gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e pessoas imunodeprimidas, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (portadores de Lúpus, por exemplo). Em caso de dúvida, é importante consultar um médico.

Balanço

Desde janeiro do ano passado,  21 pessoas morreram em decorrência da febre amarela no estado de São Paulo. O último balanço da Secretaria de Estado da Saúde, divulgado sexta-feira (12), indica também 40 casos confirmados da doença. O balanço anterior indicava 29 casos confirmados, com 13 mortes.

Quanto à morte e o adoecimento de primatas, como macacos e bugios, houve 2.491 casos desde julho de 2016, e a febre amarela foi confirmada em 617 animais. Mais de 61% desses registros ocorreram na região de Campinas.

As mortes ocorreram nos municípios de Américo Brasiliense; Amparo; Atibaia; Batatais; Itatiba; Jarinu; Mairiporã; Monte Alegre do Sul; Nazaré Paulista; Santa Lucia e São João da Boa Vista. Os demais casos de infecção foram registrados em Águas da Prata; Américo Brasiliense; Amparo; Atibaia; Caieiras; Campinas; Itatiba; Jundiaí; Mairiporã; Mococa/Cássia dos Coqueiros; Santa Cruz do Rio Pardo e Tuiuti.

 

O Ministério da Saúde vai enviar nesta semana mais 1 milhão de doses de vacina contra febre amarela para São Paulo. O reforço foi acertado num telefonema nesta sexta-feira (12) entre o ministro Ricardo Barros e o governador Geraldo Alckmin, diante do crescimento expressivo da demanda. Na última semana, com o aumento de casos da infecção no Estado, houve uma corrida aos postos de saúde. Longas filas se formaram, mesmo em áreas consideradas livres de risco.

Pelos cálculos do Ministério da Saúde, com o reforço, o potencial de pessoas que receberão a imunização sobe para 7,3 milhões em 53 municípios, incluindo a capital.

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Conforme o Estado antecipou, São Paulo inicia a partir de fevereiro o fracionamento da vacina de febre amarela em locais considerados prioritários. A estratégia vai até dia 24 de fevereiro. A expectativa é imunizar 6,3 milhões de pessoas. Desse total, 4,9 milhões deverão receber a dose fracionada (com um quinto da vacina integral) e 1,4 milhão, a dose padrão.

Bahia e Rio também vão aplicar a vacina fracionada, mas a partir de 19 de fevereiro. Nesses dois Estados, as campanhas com doses fracionadas, realizadas em cidades consideradas prioritárias, irão até 9 de março.

Com fracionamento, um frasco com 5 doses da vacina de febre amarela pode vacinar 25 pessoas. Embora a dose seja menor, estudos demonstram que a vacina fracionada oferece a mesma proteção de que a vacina integral. A diferença é o tempo de proteção. Com doses menores, a vacina tem uma proteção de oito anos. De acordo com as recomendações atuais, com a vacina integral basta apenas uma dose da vacina, sem necessidade de reforço.

O Ministério da Saúde decidiu ampliar a área de vacinação diante da expansão da circulação do vírus e da identificação de casos de macacos infectados em áreas muito populosas. Não há, de acordo com a pasta, informações de casos de febre amarela urbana. O infectologista e coordenador de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde de São Paulo, Marcos Boulos, disse ser mínimo o risco de reintrodução da febre amarela urbana. O último caso registrado no País foi em 1942. "A transmissão da forma urbana é feita pelo Aedes aegypti. O que se acredita, no entanto, é que nos últimos anos o mosquito em circulação no País perdeu em parte a capacidade de transmitir o vírus da febre amarela", disse.

A produção de vacina da febre amarela no Brasil cresceu 212,3%, passando de 21,4 milhões em 2016 para 66,9 milhões no ano passado. Já a importação cresceu 300% no mesmo período, de acordo com a Sanofi Pasteur, única fornecedora autorizada do setor privado.

Único fabricante brasileiro, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), ligado à Fiocruz, interrompeu a produção da vacina tríplice viral durante todo o ano de 2017 para atender à demanda do Ministério da Saúde.

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Além disso, reduziu as exportações em 44,7%, de 5 mil para 2,8 mil doses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A prefeitura de Mairiporã liberou a aplicação da vacina da febre amarela a todas as moradoras grávidas da cidade, localizada na Grande São Paulo. A recomendação é destinada a mulheres em qualquer idade gestacional.

No perfil da Prefeitura no Facebook, a secretária de Saúde de Mairiporã, Grazielle Bertolini, faz um chamamento para as gestantes tomarem a vacina. "Procurem as nossas unidades de saúde, venham conosco e não amarelem", disse.

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Em nota informativa de 2017, o Ministério da Saúde recomenda a vacinação de apenas gestante que "reside em local próximo onde ocorreu a confirmação de circulação do vírus".

Até quinta-feira, 11, Mairiporã tinha 33 notificações de casos suspeitos de febre amarela, dos quais 11 pacientes acabaram morrendo. A cidade tem ao menos dois óbitos causados pela doença confirmados pelo Estado. Desde 2017, 40 pessoas contraíram a doença no Estado, das quais 21 morreram.

O Ministério da Saúde anunciou no último dia 9 a meta de vacinar um contingente de 19,7 milhões de pessoas, em 76 municípios, contra a Febre Amarela. O objetivo da campanha é para o vírus não se expandir em áreas de circulação. No estado da Bahia, a campanha se inicia em 19 de fevereiro até 9 de março. O dia D será dia 24 de fevereiro.

De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, 105 municípios serão contemplados. Em dose integral, são 97 cidades, o que equivale a 1 milhão de pessoas. As doses fracionadas serão para oito cidades: Salvador, Camaçari, Candeias, Itaparica, Lauro de Freitas, Mata de São João, São Francisco do Conde e Vera Cruz, que somam 1,6 milhões de pessoas. Serão vacinadas, no estado, um total de 2,6 milhões de pessoas.

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A dose padrão é de 0,5 ml, única e equivale para toda a vida. A dose fracionada é de 0,1 ml e pode ser dividida para cinco pessoas, porém faz com que cada dose dure apenas oito anos; após esse período, é necessário tomar uma dose de reforço.

O fracionamento é para indivíduos que nunca foram vacinados, exceto para crianças menores de dois anos, gestantes e pessoas que farão viagens internacionais e precisam do Certificado Internacional. 

Dose Padrão

Pacientes com doenças hematológicas, soropositivos, pacientes que fazem tratamentos quimioterápicos estão entre os que têm prioridade para tomar a dose padrão.

Contraindicação

Para quem tem alergia à proteína do ovo, pessoas com imunossupressão ou em tratamento de câncer. Para doar sangue, deve-se esperar o período de 4 semanas após a vacinação.

A Universidade Guarulhos (UNG), campus Centro, realizou a aplicação de 3 mil doses da vacina contra a febre amarela nesta quinta-feira (11). A ação foi resultado de uma parceria entre o curso de Enfermagem da UNG e a Secretaria de Saúde do município.

O atendimento teve início às 8h e, segundo o Gestor de Políticas Municipais, André Solo, é possível que essa não seja uma ação isolada na universidade. “Provavelmente a Secretaria da Saúde irá destinar mais doses amanhã (12), cerca de 3 ou 4 mil. Como hoje foi o primeiro dia, nós queríamos saber como estava o fluxo de pessoas e como seria a aderência dentro da UNG”, disse. De acordo com Solo, a secretaria recebeu o repasse de 100 mil doses da vacina para serem distribuídas pela cidade. “Esse número corresponde, em média, a quatro dias de vacinação”, afirmou o gestor.

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Segundo ele, não há motivo para que o munícipe se preocupe, é importante que saiba que Guarulhos não está em situação de risco. “O objetivo é vacinar o maior número de pessoas com calma e sem alarde, pois a cidade não está em estado de epidemia”. O gestor ainda ressalta que a vacina só imuniza o cidadão após dez dias de sua aplicação e que pessoas acima de 65 anos devem trazer um laudo médico confirmando que podem ser imunizadas. “Essa autorização é imprescindível e serve para evitar danos à saúde do idoso”, ressalta.

Dados da Secretaria de Saúde de Guarulhos mostraram que, até a última terça-feira (9), 310.996 mil pessoas foram imunizadas, o que representa um número de apenas 23% do total de 1.349.113 moradores de Guarulhos.

Confira outras informações no link: http://www.leiaja.com/noticias/2018/01/10/guarulhos-grande-parte-da-populacao-nao-foi-vacinada/

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O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse hoje (10) que não há risco de desabastecimento da vacina contra a febre amarela no país. Ontem (9), a pasta anunciou que vai usar doses fracionadas em municípios selecionados dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, em uma tentativa de conter o surto identificado na região.

“Não há risco de desabastecimento. Temos vacinas em quantidade. Tínhamos 20 milhões de seringas para fracionamento que compramos no ano passado e não precisamos usar. Vamos fazer uso este ano. Vamos utilizar 15 milhões nessa operação Rio-Bahia-São Paulo. E temos ainda 5 milhões em estoque. Se houver novas áreas de circulação do vírus, estamos prontos para fazer a vacinação e evitar ao máximo a transmissão da febre amarela pelo mosquito silvestre”, afirmou Barros.

Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Barros lembrou que o vírus da febre amarela sempre esteve presente no Brasil e que já havia uma extensa região no país onde a imunização contra a doença é permanente. Segundo o ministro, todos os anos, o governo distribui um total de 13 milhões de doses para vacinação nessas áreas específicas.

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“Temos vacinas suficientes. As pessoas devem se imunizar. Quem vai viajar para uma região de mata, para uma região de risco, tem que tomar a vacina duas semanas antes porque a vacina demora a fazer efeito”, explicou. “Não é viajar amanhã e tomar a vacina hoje. Não funciona. Tem que ter uma certa antecedência”, concluiu.

Em média, 80% da população guarulhense ainda não foi vacinada contra a febre amarela nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

De acordo com a Secretaria de Saúde, 310.996 mil pessoas foram imunizadas até o final da tarde desta terça-feira (09), o que representa um número de apenas 23% do total de 1.349.113 moradores de Guarulhos.

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Os dados pertencem à estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No dia 6, três Unidades Básicas de Saúde em Guarulhos abrirão para vacinação contra a febre amarela. As UBS são Cavadas, Munhoz e Ponte Grande, com atendimento das 8 às 16h.

Ao decorrer da semana, as UBS continuarão vacinando contra a doença, além de outras 27 UBS: Palmira, Continental, Vila Rio, Morros, Santa Lídia, Seródio, Haroldo Veloso, Carmela, Lavras, Soberana, Ponte Alta, Santa Paula, Álamo, Aracília, Piratininga, Cambará, Cabuçu, Recreio São Jorge, Novo Recreio, Belvedere, Primavera, Acácio, Bananal, Santos Dumont, Fortaleza, Água Azul e Bambi.

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A partir do dia 8, os interessados em se vacinar, poderão procurar uma das 30 UBS para vacinação. Lembrando que a vacina contra febre amarela é contraindicada para mulheres grávidas ou que estejam amamentando e portadores de doenças autoimune. Já as pessoas com mais de 60 anos deverão apresentar prescrição médica para poderem se vacinar.

Por Beatriz Gouvêa

A Secretaria Municipal de Guarulhos, confirmou a morte de mais uma pessoa que foi contaminada pelo vírus da febre amarela neste domingo, 7. Com o registro, subiu para três o número de casos contabilizados na Grande São Paulo.

Na última sexta-feira, 5, outras duas mortes na região metropolitana de São Paulo já tinham sido confirmadas, além da internação de uma paciente de 27 anos, que também foi infectada pelo vírus, no Hospital das Clínicas.

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Segundo a pasta, o paciente que morreu era um homem de 69 anos que morava em Guarulhos, mas tinha uma chácara em Nazaré Paulista, na Grande São Paulo, cidade que fica perto da divisa de Mairiporã.

A secretaria disse que ele foi duas vezes para o local em dezembro e começou a apresentar os sintomas no dia 18. No dia 20, foi internado no bairro do Tatuapé, na zona leste da capital. Um dia depois, após ter sido transferido para um hospital particular na capital, o homem precisou ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu quatro dias depois, no dia 25 de dezembro.

"Foram solicitados exames para apurar as causas da morte, com suspeita para leptospirose ou febre amarela. Somente nesta sexta-feira, dia 5 de janeiro, a família foi informada do resultado negativo para leptospirose e positivo para febre amarela", informou a secretaria.

A vacinação contra a febre amarela foi intensificada no município e, no último sábado, três Unidades Básicas de Saúde (UBSs) foram abertas para fazer a imunização contra o vírus. Ao todo, 30 unidades estão fazendo a vacinação no município. De acordo com balanço até o último dia 5, 278.883 doses tinham sido aplicadas em Guarulhos.

Alerta

Mairiporã já estava em alerta para a doença há um mês, quando foram confirmadas as mortes de 22 macacos por febre amarela. Na ocasião, porém, não havia caso suspeito em humanos.

Em todo o Estado, foram 24 casos do vírus confirmados em 2017, dos quais dez evoluíram para óbito. Desde outubro, parques municipais e estaduais da capital onde foram achados macacos mortos, como o Horto Florestal, na zona norte, foram fechados como medida preventiva.

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