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Depois de um dia de muitas costuras, conversas e inúmeras idas do ministro da Defesa, Jacques Wagner, ao Palácio do Planalto, pelo menos dois comandantes das Forças Armadas tiveram seus nomes acertados, mas com mudanças de cenários. Na Marinha, o almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, atual diretor da Escola Superior de Guerra (ESG), deverá ser o novo comandante da Força. As apostas até então eram de que deveria ser mantida a tradição da escolha do mais antigo, almirante Wilson Barbosa Guerra. A favor de Leal Ferreira, pesou a indicação do ex-ministro Celso Amorim, pelas proximidade que os dois passaram a ter após o embaixador despachar na ESG, quando estava no Rio de Janeiro.

No Exército, o nome que teria sido fechado foi o do atual Comandante de Operações Terrestres (Coter), o general Eduardo Villas Bôas.

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Na Aeronáutica, há uma indefinição na escolha por conta das duas vagas que surgirão no Superior Tribunal Militar (STM). Está sendo estudada como poderia ser feito o desenho de antecipação destas indicações para que o terceiro na lista, Hélio Paes de Barros, Comandante Geral de Apoio, que fica no Rio de Janeiro, pudesse assumir o comando da Aeronáutica. Antes dele, na lista de antiguidade, estão o brigadeiro Nivaldo Rossato, chefe do Estado Maior da Aeronáutica, e o tenente-brigadeiro do ar Joseli Camelo, que está na Presidência há 12 anos, responsável pelos voos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante os seus oito anos de governo e, agora, há quatro anos com Dilma. Esta sua distância da Força acabou por atrapalhar sua indicação para o comando da Aeronáutica.

No fim de semana, o ministro Jaques Wagner, se encontrou com os candidatos aos comandos, encerrando a rodada de conversas na segunda-feira, 5. Na terça à noite, com a chegada de Dilma, mais conversas de Wagner e a presidente. Hoje, os comandantes atuais, general Enzo Peri, almirante Moura Neto e brigadeiro Juniti Saito, se despediram de Dilma.

Ainda nesta quarta-feira, 7, a presidente Dilma deve ser apresentada pessoalmente aos candidatos para tentar fechar a indicação. Jaques Wagner foi aconselhado a conversar com a presidente e não adiar o anúncio dos nomes para evitar maiores especulações nas Forças.

O Palácio do Planalto deve anunciar entre esta quarta-feira, 7, e quinta, 8, os nomes dos novos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Mais cedo o ministro da Defesa, Jaques Wagner, se reuniu com a presidente Dilma Rousseff e com os três atuais comandantes.

Na Marinha é dado como o certo o nome do almirante-de-esquadra Wilson Barbosa Guerra, atual chefe do Estado-Maior da Armada, e mais antigo na ativa na Força. No Exército, o mais cotado é o general-de-exército Eduardo Villas Bôas, atual comandante de Operações Terrestres, terceiro na antiguidade. Na Aeronáutica, o mais cotado é o tenente-brigadeiro do ar Joseli Camelo, que há 12 anos acompanha os voos dos presidentes no Planalto. O primeiro da lista, o tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Rossato, deve ser ministro no Superior Tribunal Militar (STM).

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A presidente se reuniu, reservadamente e em separado, com cada atual comandante hoje cedo. No último final de semana o ministro da Defesa esteve com cada um dos três candidatos. Na terça à noite, quando a presidente Dilma regressou da Bahia, Jaques Wagner levou os nomes para que ela os apreciasse.

O general-de-exército Carlos de Nardi continuará como chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), pelo menos por enquanto. Há uma reivindicação entre os militares de que haja revezamento desse cargo entre Exército, Marinha e Aeronáutica.

Não havia informações se a presidente aproveitaria as mudanças para alterar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Tal movimentação estava sendo aguardado pelas Forças, com a substituição do general-de-exército José Elito. Chegou a ser cogitado que o general-de-exército Sinclair James Mayer, hoje à frente do departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, fosse para o GSI.

Na Aeronáutica, o xadrez envolve Joseli Parente Camelo, Nivaldo Rossato, atual chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, e Hélio Paes de Barros, chefe da logística da Aeronáutica. Na Marinha, além de Wilson Barbosa Guerra, atual chefe de Estado-Maior da Armada e que deverá ter seu nome confirmado, os demais concorrentes são Leal Ferreira, que está na Escola Superior de Guerra (ESG) e Elis Treidler Öberg. A Marinha é a Força que normalmente preserva a tradição de escolher o mais antigo para comandar a Força.

O Palácio do Planalto deve anunciar entre esta quarta, 7, e quinta-feira, 8, os nomes dos novos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Mais cedo o ministro da Defesa, Jaques Wagner, se reuniu com a presidente Dilma Rousseff e com os três atuais comandantes.

Na Marinha é dado como o certo o nome do almirante-de-esquadra Wilson Barbosa Guerra, atual chefe do Estado-Maior da Armada, e mais antigo na ativa na Força. No Exército, o mais cotado é o general-de-exército Eduardo Villas Bôas, atual comandante de Operações Terrestres, terceiro na antiguidade. Na Aeronáutica, o mais cotado é o tenente-brigadeiro do ar Joseli Camelo, que há 12 anos acompanha os voos dos presidentes no Planalto. O primeiro da lista, o tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Rossato, deve ser ministro no Superior Tribunal Militar (STM).

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A presidente Dilma se reuniu, reservadamente e em separado, com cada atual comandante hoje cedo. No último final de semana o ministro da Defesa esteve com cada um dos três candidatos. Ontem à noite, quando a presidente regressou da Bahia, Jaques Wagner levou os nomes para que ela os apreciasse.

O general-de-exército Carlos de Nardi continuará como chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), pelo menos por enquanto. Há uma reivindicação entre os militares de que haja revezamento desse cargo entre Exército, Marinha e Aeronáutica.

Não havia informações se a presidente aproveitaria as mudanças para alterar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Tal movimentação estava sendo aguardado pelas Forças, com a substituição do general-de-exército José Elito. Chegou a ser cogitado que o general-de-exército Sinclair James Mayer, hoje à frente do departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, fosse para o GSI.

Na Aeronáutica, o xadrez envolve Joseli Parente Camelo, Nivaldo Rossato, atual chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, e Hélio Paes de Barros, chefe da logística da Aeronáutica. Na Marinha, além de Wilson Barbosa Guerra, atual chefe de Estado-Maior da Armada e que deverá ter seu nome confirmado, os demais concorrentes são Leal Ferreira, que está na Escola Superior de Guerra (ESG) e Elis Treidler Öberg. A Marinha é a Força que normalmente preserva a tradição de escolher o mais antigo para comandar a Força.

Para reforçar a segurança nas eleições, 254 municípios contarão com apoio de tropas federais. Cerca de 30 mil integrantes das Forças Armadas foram destacados para atuar em localidades do Tocantins, Pará, Amazonas, Maranhão, Piauí, Rondônia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Paraíba, Mato Grosso e Rio de Janeiro. O envio dos militares foi autorizado pelo Tribunal Superior Eleitoral com o objetivo de garantir a ordem na votação e apuração dos resultados.

O TSE atendeu à maioria dos pedidos de reforço de segurança. Até sexta-feira, tinham dado entrada 272 requerimentos. Só 18 foram rejeitados. Um deles envolveu o Rio de Janeiro. Em setembro, os ministros votaram contra um pedido para que fossem enviadas forças federais ao Estado nas eleições. Eles levaram em conta a opinião do governo estadual, que não via necessidade. No entanto, foi autorizado que um efetivo das tropas que já opera no Complexo da Maré atuasse no local para garantir a ordem na eleição.

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O tribunal também concordou que homens das Forças Armadas trabalhassem em São Luís para garantir a ordem. Conforme relatos de políticos e juízes, fatos recentes comprovariam que havia riscos para os trabalhos eleitorais. Entre os episódios citados, foram destacados ataques a ônibus e concessionárias de veículos, atos de vandalismo, saques, assaltos, assassinatos e outros delitos, que teriam levado ao fechamento de escolas e à suspensão do transporte público. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem foi preso, nesta segunda-feira (15), suspeito de portar uma pistola ponto 40, de uso exclusivo das Forças Armadas. De acordo com a Polícia Militar (PM), a apreensão foi realizada no bairro de Rio Doce, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, com Joel Ricardo de Souza, de 28 anos. Além da arma, o homem portava 12 munições.

Ainda segundo a Polícia Militar, foram encontradas na casa de Joel duas máscaras usadas na prática de assaltos, além de uma bolsa para guardar os objetos roubados. O suspeito foi encaminhado para a Delegacia de Rio Doce para ser autuado e, posteriormente, levado ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

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O prazo para o alistamento militar de 2014 acaba na próxima segunda-feira (30). Os jovens que forem selecionados poderão servir a uma das três Forças Armadas - Marinha, Exército e Aeronáutica - a partir de 2015.

Jovens do sexo masculino que completam 18 anos neste ano devem procurar a Junta de Serviço Militar mais próxima da sua casa, levando certidão de nascimento ou outro documento (RG, carteiras de motorista ou de trabalho), comprovante de residência e uma foto recente (tamanho 3x4). Caso esteja residindo fora do País, o candidato deverá procurar os consulados ou as embaixadas do Brasil.

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Conforme estabelece a Constituição Federal, o alistamento é obrigatório e aqueles que não comparecerem ficarão impedidos de tirar passaporte ou assumir cargos no serviço público. A situação irregular com o Serviço Militar também impede de prestar vestibular ou se matricular em qualquer estabelecimento de ensino, além de estar sujeito ao pagamento de multa - cujo valor varia de acordo com a quantidade de dias em que o candidato deixou de se alistar.

Em 2013, mais de dois milhões de jovens se alistaram nas juntas de todo o país e cerca de 92 mil deles foram incorporados pelas Forças Armadas. Aqueles que perderem o prazo de alistamento em 2014 só poderão participar da seleção em 2015, com possibilidade de serem incorporados apenas em 2016.

As Forças Armadas brasileiras iniciaram, neste sábado (10), a Operação Ágata 8, com o objetivo de combater crimes e irregularidades na fronteira brasileira. Este ano, em função da Copa do Mundo, a ação vai abranger toda a extensão da fronteira, que tem 16,8 mil quilômetros. O mesmo aconteceu em 2013, em função da visita do papa Francisco e da realização da Copa das Confederações. Nas seis primeiras edições, nos anos de 2011 e 2012, a operação patrulhou somente pontos estratégicos.

Para dar conta do patrulhamento, cerca de 30 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica foram destacados. Além desse contingente, participarão agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar dos estados envolvidos. Também vão colaborar profissionais da Receita Federal e de agências governamentais como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Eles estarão atentos aos principais crimes fronteiriços, como tráfico de drogas e armas, contrabando, crimes ambientais e imigração, além de garimpo ilegais, por exemplo.

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De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério da Defesa, o posicionamento das tropas para início da Ágata 8 começou na última semana e a ação foi oficialmente deflagrada às 8h de hoje. Ainda segundo a assessoria, não há prazo para o fim da movimentação, já que isso dependerá dos desdobramentos da fiscalização. No entanto, ao fim será divulgado um balanço.

A Operação Ágata 8 é parte do Plano Estratégico de Fronteiras, criado pela presidenta Dilma Roussseff em 2011. Antes da deflagração, o governo brasileiro manteve contato com os dez países vizinhos para repasse de informações sobre o emprego do aparato militar. A operação está sob comando do ministro da Defesa, Celso Amorim, e do general José Carlos De Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

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O ministro das relações exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, advertiu Kiev para não usar a força contra manifestantes pró-Moscou no leste da Ucrânia. O chanceler ameaçou o governo ucraniano dizendo que qualquer ato considerado criminoso vai prejudicar futuras negociações para por fim a tensão.

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O ministro russo afirmou que não se pode convidar para conversações ao mesmo tempo em que são expedidas ordens para o uso das forças armadas contra as pessoas. Lavrov se referiu aos grupos que invadiram prédios públicos em cidades ucranianas perto da fronteira com o Afeganistão.

As Forças Armadas vão apurar as denúncias de que crimes contra os direitos humanos foram praticados em unidades militares entre os anos de 1964 e 1985. A informação foi divulgada nesta terça-feira (1°) pelo coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Pedro Dallari, e confirmada pelo Ministério da Defesa.A assessoria do ministério relatou que os resultados devem ser apresentados até o fim do mês.

Em nota, a comissão informou que o ministro da Defesa, Celso Amorim, comunicou a Dallari que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica já instauraram comissões de sindicância para averiguar o envolvimento de militares em violações de direitos humanos, como tortura de presos políticos.

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A iniciativa atende a um pedido da comissão, feito em 18 de fevereiro deste ano. No ofício enviado a Amorim, os integrantes da comissão solicitavam apoio do ministério para identificar “estruturas, locais, instituições e circunstâncias relacionadas à prática de violações dos direitos humanos”. A própria comissão elencava sete locais onde “graves violações de direitos humanos – em especial tortura e práticas ilícitas que, em muitos casos, redundaram nas mortes das vítimas – ocorreram de forma mais intensa ao longo das décadas de 1960 e 1970”.

As sete instalações são o Destacamento de Operações de Informações do I Exército, 1ª Companhia da Polícia do Exército da Vila Militar, Base Aérea do Galeão e a Base Naval da Ilha das Flores, no Rio de Janeiro; Destacamento de Operações de Informações do II Exército, em São Paulo; Destacamento de Operações de Informações do IV Exército, no Recife, e o quartel do 12º Regimento de Infantaria do Exército, em Belo Horizonte.

“A Comissão Nacional da Verdade julga imperioso o esclarecimento de todas as circunstâncias administrativas que conduziram ao desvirtuamento do fim público estabelecido para aquelas instalações, em clara configuração do ilícito administrativo, do desvio de finalidade, já que não se pode conceber que próprios públicos afetados administrativamente às Forças Armadas pudessem ter sido formalmente destinados à prática de atos tidos por ilegais mesmo à luz da ordem jurídica vigente à época”, justificam no pedido os integrantes da comissão, que assinam o ofício enviado a Amorim.

O comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, comunicou a instalação da sindicância no último dia 25. Já a Marinha e a Aeronáutica confirmaram ontem (31) a instauração das sindicâncias

As Forças Armadas da Venezuela reiteraram nesta quarta-feira (26) o seu apoio ao presidente do país, Nicolás Maduro, um dia depois de o líder venezuelano ter anunciado a detenção de três generais acusados de conspirar contra o governo.

"Diante desses fatos, as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas permanecem monolíticas", afirmou um comunicado do Alto Comando Militar. "Ocorreu uma situação com três oficiais-generais e, imediatamente depois de ela ser detectada, começaram a ser tomadas ações dentro das nossas normas legais", salientou a nota, acrescentando que os três militares estavam sob custódia.

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Maduro havia dito na terça-feira que três generais da Força Aérea que supostamente conspiravam para derrubar o governo foram presos. O anúncio ocorreu durante encontro do presidente com uma comissão de chanceleres da União de Nações Sul-americanas (Unasul), que chegou à Venezuela para tentar mediar um diálogo entre o governo e a oposição em meio aos protestos que agitam o país e já provocaram 32 mortes.

Nem o líder nem o Alto Comando deram detalhes sobre o suposto golpe, os nomes dos envolvidos ou outros detalhes. Fonte: Associated Press.

As Forças Armadas da China estão preparadas para responder a todas ameaças à soberania do país, disse a porta-voz legislativa Fu Ying nesta terça-feira (4), antes do esperado anúncio de um novo aumento nos gastos de defesa do país.

Fu Ying afirmou que a China apoia a resolução de conflitos por meio de negociações e que o Exército de Libertação do Povo, o maior do mundo, com 2,3 milhões de membros, serve apenas para fins de defesa.

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Entretanto, ela advertiu outras nações contra testes da determinação da China. "Mas se alguns países desejam provocar ou querem danificar a paz e ordem regional, então temos de dar uma resposta, e uma resposta eficaz", salientou Fu, em entrevista coletiva. "O objetivo desta resposta, é, por um lado, manter o território e a soberania da China e, por outro lado, manter a ordem e a paz na região."

Outros países devem levar a sério as reivindicações de soberania da China se realmente estão preocupados com a paz e segurança regional, afirmou Fu, citando os Estados Unidos.

As declarações foram feitas em meio a disputas entre a China e seus vizinhos sobre o controle de ilhas e vias marítimas nos oceanos ao redor. Nos últimos 18 meses, ocorreu uma escalada das tensões entre China e Japão pelo controle de ilhas no Mar do leste da China.

A China deve anunciar o seu orçamento de defesa na quarta-feira. No ano passado, os gastos com as Forças Armadas subiram 10,7%, para 720 bilhões de yuans (US$ 117 bilhões). Fonte: Associated Press.

O uso das Forças Armadas no policiamento das cidades durante a Copa pode ocorrer caso aumente os riscos de greve na Polícia Federal e também nas polícias civis e, principalmente, militares, nos Estados.

A possibilidade real de greve, especialmente entre os Federais, está nos relatórios de segurança preparados periodicamente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre os riscos para a Copa, e já são conhecidos pelo governo há pelo menos dois anos.

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Em 2012, os agentes da PF entraram em greve logo depois da Copa das Confederações, pedido uma negociação para mudança do plano de carreira, mas não foram atendidos. Este ano, já recomeçaram a mobilização, mas ainda sem indicativo de greve.

Dentro do governo, a avaliação é que a crise entre delegados e agentes já levou a tal grau de deterioração na relação que a direção geral perdeu o controle da instituição. E mesmo o Ministério da Justiça não sabe avaliar o grau de insatisfação dentro da polícia.

O uso dos militares ainda não está previsto, apenas em casos excepcionais. A presidente, no entanto, não descarta lançar mão dessa alternativa. A avaliação é que, apesar dos riscos de imagem que seria ter soldados pelas ruas, o sentido de hierarquia e comando nas Forças Armadas é mais forte e não traria surpresas desagradáveis no maior evento do ano.

Até 57 mil homens das Forças Armadas estarão envolvidos diretamente na segurança da Copa do Mundo, em junho. Mas, ao contrário do que se imagina, brasileiros e estrangeiros não verão soldados e tanques nas ruas das cidades-sede. Responsáveis pelos setores estratégicos, os militares estarão no entorno de centrais de energia, torres de transmissão, no céu e no mar.

O plano de segurança, que será finalizado até abril, foi dividido em duas partes: segurança pública e defesa. Na primeira parte, as polícias civis e militares dos estados, a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança serão responsáveis por controlar estádios, centro de treinamento, portos e aeroportos, hotéis e delegações, pontos turísticos e locais de exibição pública. O delegado da Polícia Federal Andrei Passos Rodrigues, Secretário Extraordinário para Grandes Eventos, afirma que 100 mil homens da segurança pública poderão estar disponíveis.

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Já as Forças Armadas não serão vistas patrulhando cidades - a menos que algo fora do normal ocorra. "O uso das Forças Armadas só acontecerá com o pedido dos governadores", afirmou o General José Carlos de Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. Um comitê formado por representantes dos ministérios da Defesa e da Justiça e da Casa Civil irá analisar, em cada caso, a real necessidade de convocar o Exército, já que o plano de segurança de cada estado, inclusive com o número de homens, também está integrado no planejamento nacional.

Ainda assim, a estratégia que está sendo finalizada prevê que estados que tenham uma força de segurança menor possam receber mais militares. São Paulo, por exemplo, tem o jogo de abertura e 15 centros de treinamento que irão receber delegações. Ao mesmo tempo, tem 45 mil policiais militares, a maior força do país, o que possivelmente não justifica uma presença maciça dos militares.

As Forças Armadas tem, hoje, 57 mil homens treinados para serem usados na segurança de pontos estratégicos na Copa. Serão utilizadas ainda 20 navios e outras 60 embarcações pequenas para patrulhar o litoral e também os rios nas cidades-sede, especialmente aquelas em que eles ficam muito próximos dos estádios, como Cuiabá e Porto Alegre. Nos aeroportos ficarão atiradores de elite da Aeronáutica, mas fora da vista da população em geral.

A nova ministra de Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, está se comprometendo a deixar o Exército do país mais atrativo para as pessoas com famílias jovens.

Mãe de sete anos, a autoridade tornou-se a primeira mulher no cargo, herdando uma reforma militar em curso depois que a Alemanha abandonou o serviço militar obrigatório em 2011.

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Von der Leyen disse em entrevista ao jornal Bild am Sonntag no domingo que "reconciliar o serviço militar e a família" é uma questão crucial nos esforços para tornar a Bundeswehr um empregador mais atrativo. Ela disse que vai reavaliar a sua prática de transferir regularmente os militares e sugeriu que poderia explorar as opções de meio período. A ministra também acrescentou que os militares precisam de um sistema flexível de acolhimento de crianças.

O parlamentar de oposição Inge Hoeger, cujo Partido A Esquerda se opõe ao envido de soldados ao exterior, disse que "não há guerras em tempo parcial e sem destacamentos militares para toda a família". Fonte: Associated Press.

Mais da metade dos adidos militares do Brasil está em países com pouca ou nenhuma relevância bélica, mostra levantamento do jornal O Estado de S. Paulo. Dos 63 oficiais nesses cargos em 34 nações, 33 ficam em países que gastam por ano menos de US$ 5 bilhões no setor. Os vencimentos (salários e verbas indenizatórias), com o dólar a R$ 2,32, chegaram em agosto a R$ 41 mil médios, muito além do teto salarial do funcionalismo, que é de pouco mais de R$ 28 mil.

A maioria é coronel do Exército, da Aeronáutica ou capitão de mar e guerra - há ainda oficiais generais (nos EUA) e um tenente-coronel. Os dados são do Ministério da Defesa, obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, do Portal da Transparência nos Recursos Públicos Federais e da base de dados do Stockholm International Peace Research Institute (Sipri).

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"Não é a eventual relevância militar de um país que define a presença ou não de adidos militares brasileiros, mas a importância estratégica que esse país tem para o Brasil, levando-se em conta seu potencial de cooperação na área de defesa", diz o Ministério da Defesa. "Países sul-americanos estão situados no chamado entorno estratégico brasileiro, região para a qual o Brasil tem incentivado mecanismos de fortalecimento de parcerias estratégicas."

Em 2009, o procurador no Tribunal da Contas de União (TCU), Marinus Marsico, pediu investigação sobre despesas com adidos militares. Após examinar o caso, o TCU o arquivou, em junho do ano passado, por não ver irregularidades.

"Não acho que ter adidos seja bobagem, é política de Estado", diz o professor do Instituto de Relações Internacionais da PUC-RJ Márcio Scalércio. "Atende a determinadas posições diplomáticas. O Brasil tenta ter influência em alguns países. Para isso, é preciso ter bom relacionamento com os militares locais." Ele ainda vê motivação comercial da indústria bélica na ação desses profissionais.

Teoricamente, os adidos militares promovem intercâmbio com Forças Armadas de nações amigas, segundo o Ministério da Defesa trabalhando para "orientar relações de cooperação regionais e colaborando na troca de conhecimentos sobre produtos de defesa". O Brasil, porém, mantém esses dispendiosos postos em países com baixíssimos peso e despesas no setor. São nove adidos, três para cada país, por exemplo, no Paraguai, Uruguai e Bolívia - com despesas militares, em 2012, respectivamente, de US$ 421 milhões, US$ 971 milhões e US$ 396 milhões.

A Marinha mantém adidos navais no Paraguai e Bolívia, apesar de serem países sem saída para o mar. A Fuerza Naval Boliviana é dotada de cerca de 20 barcos pequenos, a maioria de patrulha. Na Armada Paraguaya, são cerca de 50 embarcações, em sua maioria pequenas lanchas de patrulha. As Forças Aéreas dos dois países também são modestas: a Bolívia tem menos de dez caças, e o Paraguai tem o máximo de seu poder aéreo em alguns EMB-312 (Tucanos).

Interesses

"Agora que tem algumas empresas privadas atuando na área de produção de equipamento (militar), isso (ter adidos) tem consonância com esse tipo de interesse. A gente não vai vender para os EUA, mas para a Bolívia, países africanos, tem chance", diz Scalércio.

Um exemplo que Scalércio cita é o da Namíbia, onde o Brasil tem um capitão de mar e guerra. O País, conta, participa de uma corrida pela influência diplomática na África, o que ajudaria a explicar a existência de adidos brasileiros no continente. Além da Namíbia, o Brasil tem oficiais na área diplomática em Angola, Egito, Moçambique e Nigéria. O representante na Angola recebeu, em março, a maior remuneração, perto de R$ 70 mil.

Na outra ponta, o País mantém adidos em países que estão na elite dos gastos no setor militar. Na França, 5.º maior orçamento bélico do mundo (US$ 60 bilhões), o Brasil tem adidos para as três Forças. O País mantém intenso relacionamento com os franceses no setor: comprou quatro submarinos Scorpène e também o casco do futuro submarino a propulsão nuclear e 50 helicópteros.

A França disputa, com os aparelhos Rafale, da Dassault, a escolha para venda de caças ao Brasil. No país com 2.º maior orçamento militar, a China (US$ 142 bilhões anuais em 2011), o Brasil tem três adidos, enquanto na Rússia, o 3.º colocado (US$ 72 bilhões), apenas um. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O painel responsável por elaborar uma nova constituição para o Egito aprovou, neste domingo (1), a preservação dos amplos poderes das Forças Armadas, entre eles a possibilidade de julgar civis em casos específicos.

A manutenção dos amplos poderes das Forças Armadas é criticada por ativistas que exigem a restauração da democracia no país e também por grupos de defesa dos direitos humanos.

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A proposta de constituição será levada a referendo no início do ano que vem. Ela tem sido rotulada pelo governo como a primeira fase da "transição para a democracia" prometida pelos militares que depuseram o presidente Mohammed Morsi em julho.

Eleito presidente no ano passado, Morsi foi o primeiro presidente eleito democraticamente na milenar história do Egito.

Pelos termos propostos, a constituição autoriza as Forças Armadas a processarem civis em certos casos, a indicar o ministro da Defesa e a manter o orçamento militar longe de qualquer escrutínio civil.

A procuradora-geral da República interina, Helenita Acioli, pediu ontem, 16, ao Supremo Tribunal Federal (STF) que acabe com o crime de pederastia previsto no Código Penal Militar. "Impedir o ato sexual voluntário afronta a dignidade da pessoa humana. Afinal, Freud nos ensinou que a saúde mental está diretamente vinculada à possibilidade de alocar libido, isto é, de investir energia sexual nos objetos do desejo", disse.

O Artigo 235 do Código Penal Militar, de 1969, classifica pederastia como "praticar ou permitir o militar que com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito a administração militar". A pena prevista é de 6 meses a 1 ano de detenção. Projetos de lei para excluir do texto o crime de pederastia já foram propostos na Câmara dos Deputados. A proposta de Alceste Almeida (PMDB-RR), de 2000, passou por comissões, mas nunca foi a plenário.

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Virilidade. Para Helenita, a ingerência na vida sexual revela uma política capaz de restringir o acesso às Forças Armadas. "A lógica militar invoca a figura de homens viris, com alta capacidade física e, dessa maneira, portadores de níveis altos de libido. Essas características, ao que tudo indica, não são compatíveis com os ditames da austeridade sexual."

A procuradora afirma que a lei sinaliza um espaço menos adequado para homossexuais e mulheres. "No primeiro caso, porque a figura do homossexual representa a antítese do homem viril e, no segundo, porque a mulher causa tentação a essa figura que sustenta a instituição militar." Segundo ela, a aceitação das relações entre pessoas do mesmo sexo é hoje uma realidade no mundo.

Helenita afirmou que a privação do desejo sexual é um atentado à busca pela felicidade. "O tipo penal diz ser crime fazer sexo consensual em um determinado lugar. Pouco interessa se o militar está deitado em seu quarto no quartel ou em suas acomodações no navio. O quartel, o navio, o porta-aviões são, todos, lugares de administração militar. Em todos esses lugares, porém, existem momentos em que, apesar de se estar no local, não há função sendo exercida. Ora, nesses momentos, não existe razão para impedir a expressão social da libido."

A ação foi sorteada para o ministro Luís Roberto Barroso. Helenita deixa o cargo nesta terça-feira, 17, porque Rodrigo Janot, nomeado para chefiar o Ministério Público Federal, tomará posse à tarde.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A operação diplomático-militar que conduziu a fuga da Bolívia do senador de oposição Roger Pinto foi comunicada aos escalões superiores das Forças Armadas e do Ministério da Defesa no Brasil. O ministro Celso Amorim, porém, comunicou ao Palácio do Planalto que também foi surpreendido pela ação, a exemplo de Antonio Patriota, demitido ontem do Ministério das Relações Exteriores.

Apesar de o ministro da Defesa não ter sido informado do que estava acontecendo e, por tradição os militares nas embaixadas serem subordinados aos diplomatas, por doutrina, eles costumam informar aos seus superiores hierárquicos da cadeia de comando o que sabem e o que veem e entendem que deva ser reportado. E assim foi feito. Os dois fuzileiros navais, que foram destacados para a operação de transporte do senador para a fronteira, assim como os adidos militares que trabalham na embaixada em La Paz, informaram aos seus superiores hierárquicos no Brasil da movimentação em curso. A informação chegou ao comando das Forças, segundo apurou o Estado. Mas os adidos foram orientados a não tomar nenhuma iniciativa.

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Questionado pelo Estado, o Comando da Marinha não respondeu se foi informado da operação em curso. Limitou-se a "esclarecer" que "os referidos militares integram o Destacamento de Segurança da Embaixada (DstSEB) do Brasil em La Paz." Explicou ainda que os destacamento têm "a finalidade de prover a segurança pessoal dos chefes de missões, dos funcionários diplomáticos e administrativos, da residência oficial e da chancelaria das embaixadas brasileiras". Por fim, acrescentou que "nesse contexto, cabe ressaltar que a participação dos militares da MB limitou-se, exclusivamente, ao provimento da segurança individual de um Diplomata brasileiro, durante o seu deslocamento rodoviário".

O chefe do Estado-Maior da Defesa, general José Carlos de Nardi, por sua vez, disse que não foi informado pelo adido de Defesa da embaixada na Bolívia, hierarquicamente a ele subordinado, de que seria realizada a operação de transferência do senador. Mesmo com a negativa do Ministério da Defesa, a notícia de que havia uma preparação chegou aos respectivos comandos das forças.

As Forças Armadas iniciaram a fase de seleção geral do serviço militar. Até o dia 1º de novembro, alguns dos jovens que fizeram o alistamento obrigatório serão convocados para realizar testes psicotécnicos e intelectuais, além de uma inspeção de saúde.

Os candidatos que forem considerados aptos na seleção geral vão ser distribuídos em organizações militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea, onde deverão apresentar-se em 2014. Após mais uma seletiva, os que permanecerem serão incorporados a uma das três forças em 1º de março de 2014. Eles servirão a essas instituições por um período de 12 meses.

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Os jovens que perderam o prazo e se cadastrarem nas juntas entre 1º de julho e 31 de dezembro só vão participar da triagem no próximo ano e, se selecionados, vão incorporar apenas em 2015. Além disso, pagarão multa, cujo valor varia de acordo com o tamanho do atraso, ou seja, a quantidade de dias em que o candidato deixou de se alistar.

As Forças Armadas brasileiras são fundamentais para o êxito da nossa política externa pacífica, afirmou a presidente Dilma Rousseff, que participou da cerimônia de apresentação de oficiais-generais promovidos, no Palácio do Planalto, na tarde desta quinta-feira.

De acordo com a presidente, a política ocorre "por meio da relação de confiança mútua" estabelecida com os países com os quais o Brasil mantém relações. "A cooperação militar com a América do Sul é a base para a manutenção do ambiente de paz hoje (no continente)", disse Dilma. "Construímos um cinturão de paz em que não há espaço para guerras e conflitos entre as nações e muito devemos nos orgulhar disso num mundo divido por conflitos de todas as naturezas", acrescentou.

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A presidente disse também que as Forças Armadas do País estão presentes em áreas estratégicas para a segurança internacional. "Essa presença é ilustrada pelas destacadas posições ocupadas nas missões de paz sob a égide da Organização das Nações Unidas."

Por último, a presidente disse que as Forças Armadas desempenharam papel importante para a segurança de eventos internacionais, como a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude.

Inflação

Ao final da cerimônia, Dilma foi questionada por jornalistas sobre o comportamento da inflação. "A queda da inflação é uma maravilha", disse Dilma, enquanto deixava o evento, em referência ao indicador oficial de inflação, o IPCA, divulgado na véspera, que mostrou forte desaceleração dos preços em julho.

Perguntada se haveria um adiamento do projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV, conhecido por trem-bala), que tem leilão previsto até o fim do ano, Dilma emendou: "A cesta básica é mais importante".

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