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As Forças Armadas e a Força Nacional de Segurança permanecerão nas ruas do Espírito Santo por mais 20 dias. Nesta quarta-feira, 15, o governo capixaba renovou o decreto que mantém soldados do Exército, da Marinha e da Aeronáutica fazendo o patrulhamento nas ruas da Grande Vitória até a segunda semana de março. A permanência da Força Nacional de Segurança por igual período já havia sido confirmada.

Desde o final de semana, 2.830 soldados das Forças Armadas e 300 agentes da Força Nacional de Segurança estão no Estado. O contingente começou a chegar ainda na terça-feira, 7, e foi aumentando ao longo da semana passada a pedido do governo do Estado. O Espírito Santo vive uma paralisação da Polícia Militar desde o dia 4.

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Nesta quarta-feira, 2.417 PMs de todo o Estado se apresentaram para o serviço. O número representa aproximadamente 1/4 do efetivo total. O policiamento, contudo, é feito abaixo das condições ideais, já que o movimento de mulheres que bloqueia o acesso aos batalhões impede a saída de viaturas, policiais fardados ou armas.

O ano de 2016 representou um recorde de mobilização de militares nas chamadas ações subsidiárias. Essas atuações consistem em apoio a eventos comunitários, ações cívico-sociais e campanhas de saúde pública.

No ano passado, em meio ao aumento de casos de doenças transmitidas pelo mosquito, a mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti fez com que fossem às ruas 67,6 mil militares do Exército. O mutirão ocorreu com objetivo de identificar e extinguir focos do inseto em diversas cidades. Os homens de farda já participaram de outras iniciativas municipais com o mesmo objetivo, como em janeiro de 2016 em São Paulo.

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O recorde anterior de envolvimento de militares nessas ações havia sido em 2011, quando 11,8 mil foram acionados.

A quantidade de operações desenvolvidas no ano passado também foi a mais alta dos últimos dez anos: 27. No ano em que menos participou dessas atividades, o Exército desenvolver 14 operações, em 2006.

Em dez anos, foram desenvolvidas 245 operações, com emprego de 132 mil pessoas. As naturezas das atuações aqui também são diversas, indo desde escavação de poços e distribuição de água no interior de Estados do Nordeste a apoio a comunidades indígenas da região amazônica por intermédio dos pelotões especiais de fronteira.

Entre as ações subsidiárias desenvolvidas pelo Exército ainda está a execução de obras de engenharia em diversas regiões do País, como parte dos esforços do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nove mil homens das Forças Armadas passaram na terça-feira (14) a reforçar a segurança do Rio, naquela que será a quarta operação desenvolvida pelas tropas neste ano, após atuarem no Rio Grande do Norte e no Espírito Santo, e terem sido destacadas para fazer varreduras em presídios. Levantamento feito pelo Ministério da Defesa e pelo Comando do Exército, a pedido do Estado, mostra que o acionamento do reforço federal tem sido cada vez mais comum e já consumiu 1.300 dias de atividades nos últimos dez anos, o que equivale a mais de três anos de operações.

Apesar de a atuação estar prevista na Constituição, sob o escopo de Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o uso recorrente é criticado por especialistas que veem desvio de finalidade da força e risco de prejuízos à sociedade. O acionamento encontra ressalvas também dentro das corporações.

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O Exército participou 67 vezes de operações GLO na última década em 17 Estados. São as mais variadas as razões: de ataques violentos nas ruas, como em Natal em janeiro, ao congresso técnico da Fifa, em Florianópolis (2014). O rol de atuações inclui ainda 13 participações para seguranças de reuniões, encontros e cúpulas com autoridades de Estado, 15 para eventos esportivos e 9 para eleições ou plebiscitos.

As mais comuns são as ações de patrulhamento e ronda urbana, como a do Rio. As tropas já estiveram no Estado entre novembro de 2010 e julho de 2012 na Operação Arcanjo, quando foram empregadas na pacificação de favelas. O Rio está entre os que mais usam as tropas, como ocorreu em 2013 para segurança durante a realização dos leilões de campos de petróleo de Libra e na Jornada Mundial da Juventude.

O diretor executivo do Instituto Sou da Paz, Ivan Marques, pede cautela no uso da Força, que considera necessária só em momentos urgentes. "As tropas têm como missão a defesa da soberania nacional e são preparadas para a lógica de guerra. Como polícia, elas têm de entender que o objetivo é proteger e servir e não ver o cidadão como inimigo a ser abatido."

Ele fala que o reforço pode acabar por levar mais tensão. "Imagina o soldado treinado para matar enfrentando com um fuzil de guerra a criminalidade das ruas. Pode ter consequências não desejadas pelo Estado", disse.

O especialista em segurança e inteligência Ricardo Chilelli critica esse emprego. "Não tem perfil, não tem doutrina nem treinamento. É totalmente indevido. Uma hora é para atacar Aedes, outra hora para subir morro no Rio", disse.

Na terça-feira (14) o ministro da Defesa, Raul Jungmann, foi taxativo ao afirmar que a Operação Carioca tem caráter preventivo, porque, ao contrário do Espírito Santo, o Rio não vive descontrole do policiamento. No pedido enviado à presidência, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) chegou a mencionar o risco de uma "contaminação".

Na sexta, familiares de policiais passaram a fazer protestos na porta de batalhões fluminenses, com efeitos menores. "O policiamento, em que pesem os protestos, está na ordem de 95%, 97%", afirmou Jungmann.

As tropas devem ficar no Estado até dia 22. O número de militares à disposição do governo do Rio corresponde a 20% do efetivo de PMs do Estado, de 45,9 mil homens. O pedido original solicitava que o reforço permanecesse durante o carnaval, o que só deve ocorrer se a operação for prorrogada. O Exército patrulhará integralmente a Transolímpica, a Avenida Brasil, pontos de Deodoro e de Niterói e São Gonçalo. Além disso, um grupamento de mil fuzileiros navais vai atuar entre o limite norte do bairro do Caju e o limite sul do bairro do Leblon.

Movimento 

No quinto dia de protestos na frente de batalhões, a mobilização perdeu força. No 6.º Batalhão (Tijuca), os policiais já conseguiam sair sem bloqueio. O mesmo aconteceu em Jacarepaguá (18.º), Méier (3.º) e Olaria (16.º). Em uma tentativa de forçar o fim do movimento, o Estado fez o pagamento de salários e benefícios atrasados de janeiro. A Polícia Militar e os bombeiros ainda receberam reajuste de 7,65%.

As mulheres que lideram a ação se revezam e montam uma escala de plantão via WhatsApp. Elas têm usado doações para se manter. Em Rocha Miranda, na zona norte, um dos grupo se cotizou e comprou uma piscina inflável de 3 mil litros no fim de semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (14)  traz publicado o decreto do governo federal que autoriza o emprego das Forças Armadas "para a garantia da lei e da ordem na Região Metropolitana do Rio de Janeiro". O decreto atende parcialmente a pedido do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que foi encaminhado a Brasília há cerca de 20 dias.

Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou na edição desta terça-feira (14) Pezão pediu o patrulhamento das Forças Armadas entre os dias 12 de fevereiro e 5 de março, mas o decreto do presidente Michel Temer concede a autorização apenas para o período de 14 a 22 de fevereiro, ou seja, até a quarta-feira antes das festas de carnaval.

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Segundo uma fonte do Palácio do Planalto, a decisão pela liberação dos militares por um prazo menor se deu porque "não há elementos por enquanto que justifiquem as Forças Armadas ficarem no Estado por mais tempo".

A solicitação de Pezão, a qual o jornal teve acesso, foi genérica e citava "aparente estado de tranquilidade" no Rio, porém pedia o emprego das tropas federais em mais de 50 pontos do Estado, incluindo Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense, e bairros como Deodoro, Centro, Tijuca e Arpoador, além de vias de acesso, como a Avenida Brasil.

O governador alegou ainda que as tropas seriam necessárias por causa da "proximidade dos eventos carnavalescos, época em que o Rio recebe elevada quantidade de turistas".

O pedido do governador destacou também necessidade da ação dos militares no entorno da Assembleia Legislativa, "durante o período de votação da cessão da Cedae e outras medidas de interesse do governo do Estado, que se inicia em 14 de fevereiro".

A mesma fonte ouvida pela reportagem disse que o governo viu esse prazo muito estendido "como uma senha" que liberaria a PM do Rio para fazer greve, o que foi considerado "inaceitável".

A Força Nacional de Segurança Pública já atua no Estado há três semanas. A iniciativa federal prevê que os soldados passem a executar o trabalho que cabe a 12 batalhões da Polícia Militar do Estado.

O governo do Espírito Santo publicou na edição desta quarta-feira (8) do Diário Oficial do Estado decreto que transfere o controle operacional dos órgãos de segurança pública estadual para o general de brigada Adilson Carlos Katibe, responsável pela força-tarefa que atua no Estado desde a última segunda-feira (6).

Segundo o Ministério da Defesa, essa transferência faz parte da burocracia necessária para o envio de tropas federais - desde segunda-feira agentes das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança estão nas cidades capixabas para substituir os policiais militares, que no último final de semana iniciaram um motim.

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Conforme a assessoria de imprensa da pasta da Defesa, procedimento semelhante foi adotado em todas as outras ocasiões em que houve envio de tropas federais - por exemplo, durante a Olimpíada e Paralimpíada no Rio de Janeiro, no ano passado, e no Amazonas e em Roraima, neste ano.

Pelo menos até o dia 16, o comandante das forças públicas de segurança no Estado do Espírito Santo passa a ser Katibe, responsável pelas operações das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem nos municípios capixabas. Essa situação pode ser estendida para além do dia 16.

O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos informou neste domingo que seguirá aplicando o decreto anti-imigração do presidente Donald Trump, mas que também acatará as decisões judiciais que o bloquearam parcialmente.

"A ordem executiva do presidente segue de pé. As viagens proibidas continuarão proibidas e o governo dos Estados Unidos se reserva o direito a revogar os vistos a qualquer momento, se necessário, por segurança nacional ou pública", afirma o Departamento em um comunicado.

"A ordem executiva do presidente afeta uma pequena parcela dos viajantes internacionais e é um primeiro passo para o restabelecimento do controle das fronteiras americanas e da segurança nacional", completa a nota oficial.

O Departamento de Segurança Interna também informou que "acatará as decisões judiciais", o que se presume inclui a sentença de uma juíza federal que ordena às autoridades que não deportem os refugiados e outros viajantes detidos nas fronteiras americanas.

A juíza federal Ann Donnelly escreveu em sua decisão de sábado à noite que devolver estas pessoas a seus países de origem as expõe a "danos substanciais e irreparáveis".

O decreto assinado por Trump na sexta-feira suspende a entrada de refugiados por pelo menos 120 dias e proíbe a entrada no país de cidadãos do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen, enquanto os critérios de concessão de vistos são revisados.

Outra juíza federal da Virginia também publicou uma ordem temporária que impede por sete dias que as autoridades migratórias deportem residentes permanentes em situação legal detidos no aeroporto de Dulles, perto de Washington.

As Forças Armadas iniciaram na manhã desta sexta-feira (27) pela Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista (RR), o trabalho de varredura nas celas e área administrativa do presídio. Conforme o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou, Roraima é o primeiro Estado a receber as tropas das Forças Armadas. A penitenciária foi palco de um massacre de mais de 30 presos no dia 6 de janeiro.

O trabalho principal dos militares será de uso de detectores de metais nas celas e na área administrativa. Equipamentos mais sofisticados empregados na Olimpíada e na Copa do Mundo também serão usados agora, inclusive os que detectam armas dentro de paredes e enterradas no chão.

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O trabalho das Forças Armadas nos presídios terá como base as operações deste tipo feitas pelo Exército primeiro em Recife, em março de 2015, quando equipamentos do Exército foram usados para rastrear bombas, minas terrestres e metais, no presídio Frei Damião de Bozzano, que faz parte do Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife.

O Exército fará uma ação eminentemente técnica, sem contato com os presos. A ideia é que o trabalho seja feito ao longo do dia e, além do pessoal que faz a varredura, tem o efetivo que protege os militares, para que não haja nenhuma surpresa. O trabalho é todo feito em conjunto com forças locais do sistema carcerário e Polícia Militar.

Além de Roraima, outros quatro Estados pediram ajuda ao governo federal para ajudar na varredura das celas e instalações: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Rio Grande do Norte.

Roraima deverá ser o primeiro Estado a receber as tropas das Forças Armadas para fazer vistoria na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, palco do massacre de 33 presos neste ano. Além de Roraima, outros quatro Estados pediram ajuda ao governo federal para ajudar na varredura das celas e instalações: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Rio Grande do Norte. Cumprindo o prazo estabelecido pelo Ministério da Defesa, a partir da semana que vem os primeiros mil homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica estarão prontos para iniciar os trabalhos de vistoria, sempre a pedido dos governadores.

Os detalhes das operações estão sendo mantidos sob sigilo, por questão de segurança. Mas todo o planejamento coordenado pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas já está pronto, e passa, agora, por uma fase final de revisão e adaptação. O trabalho principal dos militares será no uso de detector de metais nas celas e na área administrativa. Equipamentos mais sofisticados empregados na Olimpíada e na Copa do Mundo também serão usados agora, incluindo os que detectam armas dentro de paredes e enterradas no chão.

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O trabalho das Forças Armadas nos presídios terá como base as operações desse tipo feitas pelo Exército em Pernambuco e Amazonas. No Recife, em março de 2015, equipamentos foram usados para rastrear bombas, minas terrestres e metais no Presídio Frei Damião de Bozzano. Ações semelhantes ocorreram em Manaus em julho daquele ano e agora em janeiro, nove dias depois da morte de 56 detentos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). O governo do Amazonas pediu ao Ministério da Defesa apoio para varredura não só no Compaj, mas em vários outros presídios do Estado.

Sem confronto. A maior restrição, no momento, é em relação à entrada das tropas federais em locais como a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal. O Ministério da Defesa já avisou que os militares não entrarão em presídio que estiver conflagrado, como ocorre lá. As Forças Armadas também não terão contato com os presidiários e todo o trabalho será feito em parceria com forças locais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer autorizou o emprego das Forças Armadas para a "garantia da lei e da ordem" na região metropolitana de Natal, que sofre uma crise no sistema prisional. Os militares atuarão desta sexta-feira (20) até o dia 30 de janeiro, de acordo com portaria publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) com data de quinta-feira (19).

A edição desta sexta-feira do DOU traz portaria do Ministério da Defesa que autoriza o emprego das Forças Armadas em apoio ao programa "Mais Médicos".

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Os militares ajudarão na recepção, hospedagem, transporte e distribuição dos médicos intercambistas e supervisores nos municípios de atuação, inclusive auxiliando no transporte aéreo dos profissionais.

No início da noite desta quarta-feira (18), os governadores do Rio Grande do Norte, Roraima e Amazonas pediram ao presidente Michel Temer o envio de militares das Forças Armadas para que façam varreduras nas cadeias de seus estados. O pedido dos três primeiros governadores está sendo encaminhado ao Ministério da Defesa, que será responsável pela operacionalização e atendimento das solicitações.

O envio das tropas, no entanto, não será de imediato. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, explicou que somente em um período entre oito e dez dias as tropas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica estarão prontas para fazer varreduras nos presídios dos três estados.

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Outros pedidos estão sendo aguardados pelo Planalto. Durante uma reunião entre Temer e os governadores e secretários de segurança do Amapá, Rondônia, Acre, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará e Tocantins, para tratar da questão de segurança nos estados e do emprego de tropas nos presídios, mais unidades federativas manifestaram a intenção de contar com o apoio do governo federal para tentar conter a crise carcerária.

Na reunião com o presidente Temer, os governadores das regiões Norte e Centro-Oeste pediram ao Planalto também a presença de militares não apenas para a inspeção nos presídios estaduais, mas também nas fronteiras para combater o narcotráfico. Neste encontro, os nove governadores assinaram também um termo de compromisso de adesão ao Plano Nacional de Segurança. Esta adesão, no entanto, não define o envio de tropas, que tem de ser feito explícita e formalmente pelos estados.

Em um primeiro momento, cerca de mil homens estarão prontos até o final da semana que vem para atuar na varredura dos presídios. Mais militares poderão ser colocados à disposição dos estados, dependendo do pedido dos governadores. As tropas federais, no entanto, não realizarão revista nos presos, que será feita pelas forças estaduais.

Eles farão apenas um trabalho de vistoria e busca de armas, drogas, explosivos, facas, munições e todo tipo de coisa ilícita que seja encontrada no presídios. A revista será feita não só nas celas, mas também nas áreas administrativas dos presídios.

As tropas militares das Forças Armadas deixaram a Região Metropolitana do Recife nesta terça-feira (3) após quase um mês de atuação ostensiva para combater a criminalidade. Em um balanço divulgado pelo Comando Militar do Nordeste, foram realizadas 3.900 ações, entre patrulhamento ostensivo de áreas terrestres, revista de pessoal e veículos, reconhecimentos aéreos, escoltas e controle de pontos estáticos.

A Operação Leão do Norte teve início no dia 9 de dezembro e, de acordo com o Comando Militar do Nordeste, as atividades correspondem ao equivalente aproximado de 150 mil quilômetros percorridos. Objetivo foi preservar a ordem pública e assegurar a integridade das pessoas e do patrimônio, enquanto a Polícia Militar estava com o efetivo reduzido. 

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Em nota, as Forças Armadas explicaram que desde o início, o Exército Brasileiro assumiu o controle operacional das ações. "Mantivemos a coordenação dos efetivos pertencentes aos Órgãos de Segurança Pública, trabalhando de forma integrada, o que proporcionou um ambiente de maior segurança à população", conforme informações do comunicado oficial. 

Apesar do prazo da presença das tropas ter se encerrado, a Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS) confirmou a informação de que os policiais militares seguem em operação-padrão e o número de policiamento nas ruas do Grande Recife continua reduzido.

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Com mais comodidade os jovens que completam 18 anos em 2017 poderão realizar o alistamento militar até o dia 30 junho. As Forças Armadas estão disponibilizando o processo pela internet, tanto para quem mora em território nacional quanto para quem está fora do Brasil. A modalidade presencial ainda continua disponível na Junta de Serviço Militar (JSM) mais próxima da residência do jovem.

De acordo com as informações, em todo o país 20 estados tem o novo serviço disponível, inclusive Pernambuco. O procedimento consiste em preencher um documento no site do alistamento e realizar todas as etapas disponíveis.

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Em seguida um número será emitido e é através dele que o processo será acompanhado, podendo o jovem ser aceito ou não para o serviço militar na Marinha, Aeronáutica ou Exército na Organização Militar da Ativa; Órgão de Formação de Oficiais da Reserva (CPOR/NPOR) - caso possua o grau de escolaridade igual ou superior a 3ª série do Ensino Médio; ou Tiros-de-Guerra.

 

Forças Armadas deixam a Região Metropolitana do Recife nesta terça-feira (3) após quase um mês de atuação ostensiva para combater a criminalidade. Apesar do prazo da presença das tropas ter se encerrado, a Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS) confirmou a informação de que os policiais militares seguem em operação-padrão e o número de policiamento nas ruas do Grande Recife continua reduzido. A assessoria do governador Paulo Câmara informou que até o momento não houve pedido de renovação para permanência dos militares por mais tempo. 

O comandante da Polícia Militar, o coronel Carlos D'Albuquerque, garantiu aos pernambucanos segurança, mesmo com a saída dos 500 homens do exército que atuavam no Grande Recife. "A sociedade civil pode ficar tranquila, o Exército só estava com 500 homens em regime de escala e a PM está pronta pra otimizar a atuação no Recife", explicou. De acordo com o coronel, já estão sendo adotados procedimentos para normalizar a situação como a suspensão das férias dos oficias e a readequação das escalas.

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Atuando em uma operação-padrão desde o último dia 7 de dezembro, com menos policiamento nas ruas e trabalhos mais lentos, os policiais militares e os bombeiros reivindicam aumento salarial e reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). D'Albuquerque também confirmou a realização, nesta quarta-feira (4), de uma mesa de conversa entre os Comandos Gerais da Polícia Militar e o governo de Pernambuco, mas deixou claro que as associações não participarão do encontro. 

"Ainda não recebemos nada oficial, nenhum papel assinado e nenhum convite para essa reunião", afirmou Alberrison Carlos, presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS). O presidente da ACS acrescentou não haver diálogo com os comandantes gerais, mesmo eles dizendo que vão entregar novas propostas. 

"Desde o início do movimento, deixamos claro que há uma hierarquia na Polícia Militar e ela vai ser respeitada. As associações devem negociar com os Comandos Gerais, em nenhum momento eles deixaram de ter acesso ao diálogo. Vamos ouvi-los, mas a interlocução direta com a gestão estadual não será feita por eles", acrescentou o comandante da PM. O Comando Geral da Polícia Militar confirmou já existir números para serem apresentados ao governo do Estado, mas não serão divulgados previamente. 

Nesta terça-feira (3), esposas e familiares dos policiais e bombeiros militares de Pernambuco realizam uma caminhada na Praça do Derby, área central do Recife, às 14h. De acordo com a Associação Pernambucana de Cabos e Soldados (ACS), o encontro tem o objetivo de mobilizar a sociedade civil na luta dos PMs por melhores condições de trabalho. O coronel Carlos D'Albuquerque não se opôs ao encontro, mas afirmou torcer para ser pacífico, do contrário, o processo de negociação pode ser prejudicado. 

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O regime sírio retomou nesta quinta-feira (22) o controle total de Aleppo, a segunda cidade do país, conquistando a sua maior vitória frente aos rebeldes desde o início da guerra, em 2011. As informações são da Agência France-Presse (AFP).

"Graças ao sangue dos nossos mártires e aos sacrifícios das nossas valorosas forças armadas, assim como das forças auxiliares e aliadas (...), o Estado-Maior das Forças Armadas anuncia o retorno da segurança a Aleppo, após sua libertação do terrorismo e dos terroristas e da saída daqueles que ali permaneciam", informou o Exército sírio em comunicado.

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"Esta vitória representa uma guinada estratégica (...) na guerra contra o terrorismo (...), reforça a capacidade do Exército e de seus aliados de vencer a batalha contra grupos terroristas e estabelece as bases de uma nova fase para tirar o terrorismo de todo o território da República Árabe Síria", diz a nota.

O anúncio foi feito depois da saída do último comboio de rebeldes e civis do leste de Aleppo, ex-reduto rebelde da metrópole, que caiu após um mês de uma violenta campanha de bombardeios aéreos e terrestres.

Ao perder seu bastião (trincheira), transformado em ruínas após os violentos bombardeios, os rebeldes sofreram o pior revés desde o início da guerra.

Nesta quarta-feira (21), completam doze dias da atuação de tropas militares das Forças Armadas na Região Metropolitana do Recife (RMR). Mesmo com a presença de profissionais do Exército, Aeronáutica e Marinha, o número de homicídios em Pernambuco cresceu 19,5% em comparação com o mesmo período do ano de 2015. 

Dados do site oficial da Secretaria de Defesa Social (SDS) revelam que de 9 de dezembro, dia do inídio da atuação das Forças Armadas, a 17 de dezembro de 2016, foram 116 assassinatos no Estado. Já em 2015, no mesmo período, o número de homicídios foi de 97.

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Balanço do governo pernambucano é preliminar e pode sofrer alterações. O Comando Militar do Nordeste garantiu que os militares realizam o patrulhamento ostensivo, revistas em pessoas e até prisões em flagrante. Os números, no entanto, se distanciam do progresso. 

Na última terça-feira (20), o governo federal autorizou a prorrogação da atuação das Forças Armadas na Região Metropolitana do Recife (RMR) até o dia três de janeiro de 2017. O efetivo, antes de 3.500 profissionais, passa a ser de 500 oficiais que permanecem atuando na Operação Leão do Norte. Número está previsto no decreto 8934/2016 publicado no Diário Oficial da União de segunda-feira (19).

Para o secretário da Defesa Social, Angelo Gioia, o emprego das Forças Armadas foi uma solução responsável e dentro da legalidade do governo de Pernambuco. "Nós não tínhamos um outro caminho", disse. Gioia explicou que a situação não é confortável, mas a população pernambucana precisava de uma resposta rápida.

"Pedimos o reforço das tropas militares em grande volume, mas sabemos que a Polícia Civil e a Militar continuam trabalhando, mesmo em número reduzido", pontuou. O secretario comentou serem tempos difíceis, mas afirmou acreditar na vitória próxima. "Esse não é o cenário que gostaríamos", concluiu.

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O governo federal autorizou o pedido de prorrogação da atuação das Forças Armadas na Região Metropolitana do Recife (RMR) até o dia três de janeiro de 2017. De acordo com informações do Ministério da Defesa, o efetivo das tropas no Grande Recife, atualmente 3.500 militares, deve ser reduzido e ainda nesta terça-feira (20) o governo de Pernambuco divulgará o número de oficiais que permanecem atuando na Operação Leão do Norte. 

A solicitação da permanência das tropas do Exército, Marinha e Aeronáutica foi feita pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, na última sexta-feira (16). O prazo inicial para o fim da Operação das Forças Armadas terminaria na última segunda-feira (19). O Ministério da Defesa informou que os custos da prorrogação dos militares à frente da segurança pública no Grande Recife serão de responsabilidade do governo federal e que os números ainda serão divulgados.

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Desde o dia 6 de dezembro, os policiais militares de Pernambuco seguem trabalhando em operação-padrão, ou seja, não aderindo ao Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES). Em números, isso significa redução de 50% dos PMs nas vias públicas. A nova rodada de negociação do governo de Pernambuco com a Polícia Militar será realizada no dia 4 de janeiro, um dia após encerrar o prazo da permanência das tropas militares no Grande Recife. 

Com a onda de violência e insegurança pública no Estado no fim do ano, na última sexta-feira uma portaria assinada pelo Secretario de Defesa Social (SDS), Ângelo Gioia, no Diário Oficial do Estado, informava que profissionais do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil, Militar e Científica terão que suspender as férias de fim de ano e retornar imediatamente ao trabalho no período de 15 a 31 de dezembro. 

Ao todo, 400 PMs da Região Metropolitana do Recife e mais 400 no interior do Estado devem retornar às atividades. No Corpo de Bombeiros, o número de profissionais é de 404 e na Polícia Civil de 428. A partir do dia dois de janeiro, os profissionais terão as férias regularizadas.

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O governo federal pode autorizar nesta segunda-feira (19) a permanência por mais dez dias das Forças Armadas na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com a assessoria do Palácio do Campo das Princesas, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, enviou o pedido de prorrogação da presença dos militares na última sexta-feira (16). 

Com os policiais militares de Pernambuco trabalhando em operação-padrão, iniciada no último dia 6 dezembro, tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica assumiram a segurança pública no Grande Recife em caráter operacional no dia 9 de dezembro. Inicialmente, o prazo da presença dos 3.500 militares das Forças Armadas na RMR finalizava nesta segunda-feira.

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Caso a medida seja aceita, a Operação Leão do Norte será prorrogada até o próximo dia 30 de dezembro. A assessoria de comunicação do Comando Militar do Nordeste não confirmou a informação de que o pedido foi realizado pelo governo de Pernambuco. 

Na última sexta-feira, uma portaria assinada pelo Secretario de Defesa Social (SDS), Ângelo Gioia, no Diário Oficial do Estado, informava que profissionais do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil, Militar e Científica terão que suspender as férias de fim de ano e retornar imediatamente ao trabalho no período de 15 a 31 de dezembro. 

A decisão tem o objetivo de reduzir a criminalidade em Pernambuco, principalmente devido à redução dos policiais militares nas ruas e a não adesão ao Programa Jornada Extra de Segurança (PJES). Ao todo, 400 PMs da Região Metropolitana do Recife e mais 400 no interior do Estado devem retornar às atividades. No Corpo de Bombeiros, o número de profissionais é de 404 e na Polícia Civil de 428. 

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O ministro da Defesa, Raul Jungmann, discutiu a atuação em regime especial das Forças Armadas na Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã desta segunda-feira (12), durante reunião operacional no Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR). Além de Jungmann, participaram da reunião o secretário de Defesa Social, Ângelo Gioia, e o comandante Militar do Nordeste, general Artur Costa Moura.

A Operação Leão do Norte agrupou aproximadamente 3.500 militares para atuar com as mesmas competências da PM no Grande Recife. Tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica realizam um patrulhamento ostensivo, revistas em pessoas e prisões em flagrante, caso necessário.  Para o ministro da Defesa, a integração entre as forças federais e os órgãos de segurança pública de Pernambuco é imprescindível para o sucesso da Operação.

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"Até o momento não temos nenhuma ocorrência grave e nenhum registro de desordem no Grande Recife de sexta-feira (9) até hoje. Nossa perspectiva é que tenhamos um retorno progressivo do policiamento na sua totalidade porque a situação caminha para a normalidade", afirmou Jungmann. O ministro assegurou que a ordem e a segurança pública em Pernambuco caminham normalmente. "Não haverá desordem", disse.

Após quatro dias do início da atuação dos militares na RMR, o secretário de Defesa Social, Ângelo Gioia, pontuou que ainda não há um balanço das ações realizadas pelas Forças Armadas. "Ainda não temos esses dados, mas a atuação ostensiva é sempre inibitória. Fizemos operações regulares da polícia civil e militar e os números serão fechados posteriormente. Seguimos com uma situação de tranquilidade", afirmou.

Após a reunião operacional com os principais chefes da segurança pública de Pernambuco, Jungmann conversou com a imprensa e defendeu a criação de uma Guarda Nacional extraordinária para essas situações de anormalidade. "Essa guarda seria liderada e treinada pelas Forças Armadas, não tendo nenhum tipo de competição com a polícia local", disse. O ministro explicou que esse efetivo atuaria em momentos de desordem e de forma fixa no local. 

O custo para o Governo Federal pela atuação das Forças Armadas no Grande Recife é de R$ 2,3 milhões. O valor foi repassado pelo almirante Ademir Sobrinho, chefe do Estado Maior das Forças Armadas. De acordo com o comandante Militar do Nordeste, general Artur Costa Moura, o patrulhamento está sendo exercido com êxito e até o momento não há necessidade de aumentar o efetivo de militares. "Estamos fazendo rondas a pé, jipes, caminhões e um monitoramento aéreo, também", concluiu.

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A Operação para intensificar a segurança na Região Metropolitana do Recife (RMR), intitulada Leão do Norte, já está sendo executada nas ruas da capital pernambucana neste domingo (11). Pelas ruas da região central do Recife militares do exército brasileiro fazem o patrulhamento ostensivo devido a deflagração da operação padrão da Polícia Militar de Pernambuco.

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Durante reunião realizada no último sábado (10) entre o governador Paulo Câmara, o ministro da Defesa Raul Jungmann e representantes do Estado Maior das Forças Armadas foram ajustados os últimos detalhes da atuação militar na RMR. Na ocasião, o ministro assegurou que a permanência dos militares será de 10 dias, no entanto, este prazo pode ser prorrogado se houver necessidade. "A nossa participação que visa, sobretudo, assegurar a paz e tranquilidade ao povo pernambucano, será em breve desnecessária", afirmou. O representante da União destacou também a mediação sóbria feita por Paulo Câmara. "Acreditamos que a condução dada pelo governador tem sido a melhor possível".

O governador explicou o motivo de ter solicitado ao presidente Michel Temer a autorização do envio das Forças Armadas ao Estado, no último dia 6. "Foi uma medida de precaução importante e necessária. Não podemos, de nenhuma maneira, colocar em risco a população. Diante de movimentos ilegais que vimos ontem, eu tinha o dever, como governador, de alertar o Governo Federal", disse Câmara. O gestor destacou que a Polícia Militar também está nas ruas. "Os lançamentos da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e das outras polícias estão normais em todo o Estado. Nós estamos com funcionamento nos batalhões em todo Pernambuco e estamos dando esse reforço do Exército na RMR", completou.

Até o fim do dia tropas de quatro estados do Nordeste e três helicópteros São Paulo se juntem aos 1,5 mil militares de Garanhuns, João Pessoa e Natal para ajudar na segurança da RMR.

Dia de jogo - No entorno do estádio do Sport Club do Recife, localizado no bairro da Ilha do Leite, militares fazem circulam para garantir a segurança dos torcedores do Sport e do Figueirense. As Forças Armadas permanecem nas ruas da Região Metropolitana até o próximo dia 19. 

Com os policiais militares de Pernambuco trabalhando em operação-padrão, iniciada no último dia 6, as Forças Armadas assumem a segurança pública no Grande Recife em caráter operacional. A Operação Leão do Norte agrupou aproximadamente 3.500 militares para atuar com as mesmas competências da PM e tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica realizam um patrulhamento ostensivo, revistas em pessoas e prisões em flagrante, caso necessário.  

Em uma coletiva de imprensa realizada na manhã deste sábado (10), o Comando Militar do Nordeste explicou a logística da atuação das Forças Armadas e reiterou que as ações são de caráter preventivo e repressivo. A estimativa é de que na primeira fase da Operação, 1.540 militares já estejam nas ruas durante este sábado. Até o próximo domingo (11), batalhões de todo o Nordeste devem chegar ao Grande Recife para reforçar a segurança.

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O novo secretário de Defesa Social, Ângelo Gioia, explicou que as ações das Forças Armadas serão realizadas de forma conjunta com os órgãos de segurança de Pernambuco, como as polícias Civil e Militar. "A operação será feita de forma integrada com os batalhões da PM. O que muda é que o Exército passa a comandar as atividades de segurança no Grande Recife", disse. O secretário frisou ainda que a intervenção militar não é uma consequência da violência em Pernambuco, mas sim uma ação direta diante da redução do trabalho da PM.

À frente do controle dos órgãos de segurança pública, o general de Brigada Francisco Humberto Montenegro Junior, comandante da 10ª Brigada de Infantaria Motorizada, disse que, caso seja necessário, as Forças Armadas podem alterar o prazo do término da Operação, dependendo do aval dos governos Federal e Estadual. A ação foi solicitada pelo governador, Paulo Câmara, e autorizada pelo presidente da República, Michel Temer, na quinta-feira (9). O decreto foi publicado no Diário Oficial da União.

Segundo o General Montenegro, a Região Metropolitana do Recife foi dividida em oito áreas chaves para a atuação direta dos militares. Em termos práticos, a intervenção deverá ser feita de forma cuidadosa prezando pela segurança dos pernambucanos. O general de Exército Artur Costa Moura, comandante Militar do Nordeste, pontuou que as tropas podem agir em viaturas blindadas, a pé, em jipes e até por helicópteros, trazidos de São Paulo para reforçar a atuação no Grande Recife. O emprego das Forças Armadas é previsto no artigo 142 da Constituição Federal, na Lei Complementar 97.

Impasse

Policiais Militares e Bombeiros de Pernambuco iniciaram as manifestações, em busca de aumento dos salários e melhoria das condições de trabalho, desde o último dia 6 de dezembro. Já nesta sexta-feira (9) os líderes do sindicato dos policiais militares, Alberisson Carlos e Nadelson Leite, tiveram suas prisões administrativas deflagradas durante assembleia. 

Para o secretário de Defesa Social, as prisões foram contundentes e o movimento da PM é ilegal e clandestino. "Eles se identificaram como líderes, mas isso não impede que outras pessoas também sejam presas. São responsáveis por motins, conspiração e incitação a práticas de outros crimes", falou.

Na tarde deste sábado (10), Alberisson Carlos e Nadelson Leite serão encaminhados a uma audiência de custódia no Tribunal de Justiça de Pernambuco. O secretário informou que eles são responsáveis por crimes militares e de responsabilização administrativa. Eles estão detidos na sede da Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe), no bairro da Mangueira, Zona Oeste do Recife. 

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