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Levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) identificou bons resultados no que diz respeito à formalização de microempreendedores individuais que atuam em atividades ligadas ao carnaval. Levando em consideração os últimos cinco anos, o número de empreendimentos formalizados passou de 33,8 mil, em 2011, para 126 mil no ano passado.

De acordo com o Sebrae, o aumento no número de formalização correspondem a um percentual de 272%. “Para fazer o levantamento, a instituição analisou o número de novos microempreendedores individuais em dez atividades, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife. Entre os segmentos analisados estão o de aluguel de palcos, produção musical, tratamento de beleza, confecções de roupas e sapatos especiais e os ligados à alimentação”, informou o Sebrae, por meio do seu site oficial. 

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Segundo o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, a formalização traz inúmeros benefícios para os empresários. “As escolas de sambas, os blocos e a própria prefeitura dão prioridade de contratação para quem tem um CNPJ. Com isso, a formalização se faz necessária para atender as demandas desses clientes durante e depois do carnaval”, comenta o presidente, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias. 

O presidente da República, Michel Temer, formalizou nesta quinta-feira (23) o encaminhamento do novo projeto de lei que "institui o Regime de Recuperação Fiscal dos Estados e do Distrito Federal". A mensagem de envio da matéria está publicada no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que inclui contrapartidas dos Estados exigidas pelo governo federal, como privatização de estatais e controle de gastos, deve ter uma tramitação rápida, ao contrário da primeira versão do texto no ano passado.

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Esta semana, ao sair de reunião com o ministro Henrique Meirelles, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sinalizou apoio à proposta e disse que o texto tramitará em regime de urgência na Casa. A previsão de Maia é que o RRF seja aprovado na Câmara até a primeira quinzena de março.

Um total de 5 milhões de empresários. Esse é número de brasileiros que trabalham por conta própria e que se formalizaram como Microempreendedores Individuais (MEIs). A informação foi divulgada nesta terça-feira (17), em Brasília, pelo ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), Guilherme Afif Domingos.

O MEI, programa de formalização, inclusão produtiva e previdenciária, foi criado há seis anos, focando beneficiar os pequenos empreendedores. “Quando levamos a ideia do projeto para o presidente Lula falávamos em dar cidadania a mais de 10 milhões de trabalhadores informais. Em seis anos de trabalho, chegamos aos 5 milhões e vamos formalizar o restante nos próximos cinco anos”, declarou Guilherme Afif Domingos, conforme informações da assessoria de imprensa. 

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De acordo com o Portal do Empreendedor, em relação ao gênero, 52% dos formalizados são homens e 48% são mulheres. Entretanto, levando em consideração os estados de Ceará e Alagoas, as mulheres são maioria: 51%.

Em relação às regiões, o Sudeste brasileiro possui o maior número de MEIs, com 50,6% do total. O Nordeste aparece na segunda posição, com quase 20%. Completam a lista Sul (14,8%), Centro-Oeste (9%) e Norte (5,7%).

Interessados em saber mais informações sobre o MEI podem ligar para o telefone 0800-570-0800. Veja também o especial produzido pelo LeiaJá, “Do problema ao negócio”, que possui uma matéria sobre o processo de formalização.  

 

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Pernambuco realiza, até o dia 24 deste mês, a Semana do Microempreendedor Individual (MEI). Na capital pernambucana, as atividades iniciam no dia 13, no Pátio do Carmo, localizado no bairro de Santo Antônio, área central da cidade.

O público poderá participar de oficinas e atividades com foco em empreendedorismo. O evento também oferece a oportunidade de formalização e, entre os benefícios da medida, está tirar o CNPJ.

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Os interessados em participar do evento devem se inscrever por meio do site do Sebrae. Mais detalhes informativos podem ser obtidos pelos telefones 0800-570-0800 e (81) 2101-8400

Serviço

O quê: Semana do Microempreendedor Individual – MEI / Recife

Quando: De 13 a 18 de abril, das 9h às 21h

Onde: Pátio do Carmo - Av. Dantas Barreto, S/N, Santo Antônio – Recife/PE

Horário: De segunda a sexta-feira (dias 13 a 17) – Das 8h às 22h, com atendimento individual ao empreendedor das 9h às 21h;

Sábado (dia 18) – Das 8h às 13h, com atendimento individual ao empreendedor das 9h às 12h

Outras informações: 0800-570-0800 e (81) 2101-8400

O apoio do PT ao senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), será formalizado nesta segunda-feira (24). O ato, que não será festivo, será comandado pela presidente estadual da legenda, a deputada Teresa Leitão, e pelas lideranças que endossaram a defesa pela aliança. A oficialização está agendada para às 15h30, na sede estadual da legenda, em Santo Amaro.

A decisão de firmar aliança com o PTB foi anunciada nesse domingo (23), após o Encontro de Tática Eleitoral petista, onde reuniu 266 delegados da legenda, e por votação escolheram o melhor caminho para a legenda seguir nas eleições deste ano.  Segundo Leitão, a escolha pela aliança, ao invés da candidatura própria, faz parte de um foco estratégico para a reeleição da Presidenta Dilma Rouseff.

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“Nós precisávamos nos aliar, agregar forças para o Estado. Armando estava esperando muito a decisão do nosso partido, porque, apesar das recentes derrotas, o PT ainda é o preferido da população e determinante numa eleição”, comentou. 

A Rede Sustentabilidade vai retomar as convenções estaduais da legenda. No Recife o encontro está agendado para os dias 26 e 27 de abril. A temporada antecede a Convenção Nacional, que acontece em maio, e servirá para bater o martelo com relação as indicações, dos políticos ligados ao partido, para disputar os cargos de deputado federal e estadual, além da composição de algumas chapas majoritárias estaduais. 

A temporada vai recomeçar a partir do próximo dia 28, no Acre. Para o coordenador organizacional da Rede, Pedro Ivo, as reuniões marcam o início de uma nova etapa para a construção da sigla. “Vamos avançar na definição de como vamos nos organizar já como um partido de fato, embora não sejamos um partido legal. E vamos aprofundar e discutir como será a participação nestas eleições”, explicou. 

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A primeira convenção da Rede aconteceu em Florianópolis, no dia 15 de fevereiro, e indicou a coordenadora estadual, a ambientalista Miriam Prochnow, para o governo de Santa Catarina. A indicação agora será discutida com o PSB para que seja construída a candidatura.

 

 

O Sebrae em Pernambuco assina nesta quarta-feira (26) a partir das 11h, um termo de compromisso com a Companhia de Serviços Urbanos do Recife - Csurb, com a finalidade de melhorar a oferta de produtos e serviços em seis mercados públicos da região metropolitana. A ação acontece a partir deste mês nos mercados da Madalena, Encruzilhada, Boa Vista, Casa Amarela, Cordeiro e de São José.

O convênio prevê capacitações e consultorias em qualidade no atendimento, formalização de MEI, visual merchandising e iconografia, que fazem parte do Programa Sebrae 2014, no projeto Comércio e Serviços.

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O projeto Viva o Mercado objetiva disseminar e fomentar oportunidades de negócios a partir da Copa do Mundo Fifa 2014, além de fomentar a melhoria da oferta de produtos e serviços, estimulando o comportamento empreendedor, disseminar a cultura e gastronomia do estado e proporcionar melhoria na gestão.

Além de orientação empresarial e consultorias sobre gestão do negócio, mais de 400 empreendedores desses mercados terão consultoria sobre qualidade no atendimento; roteiro gastronômico; e vão dispor de iconografia específica (em fase de conclusão), que poderá ser utilizada nos negócios existentes nos mercados.

O grupo Cosan, comandado pelo empresário Rubens Ometto Silveira Mello, deverá formalizar nesta-segunda-feira (25) proposta para incorporação da ALL (América Latina Logística) pela Rumo. O acordo, contudo, não está concluído. A proposta vai ser submetida aos acionistas da ferrovia, que deverão analisá-la nos próximos 30 a 40 dias, segundo fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A Cosan tem pressa porque os fundos de pensão, que fazem parte do atual bloco de controle da ALL - Previ (Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), Funcef (da Caixa Econômica Federal) e o BRZ ALL (que tem como cotistas Funcef, Petros, Postalis, Forluz e Valia) - estão insatisfeitos com o rumo das negociações. Segundo fontes, eles não teriam participado diretamente das conversas entre as duas companhias.

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No novo acordo discutido entre Cosan e ALL, desde o fim de 2013, a Rumo e seus acionistas (os fundos TPG e Gávea) devem ficar com cerca de 36% da nova companhia - a Cosan sozinha ficaria com até 27%, tornando-se a maior acionista individual. O restante fica com os acionistas da ALL.

A nova proposta também prevê mudanças no bloco de controle - hoje composto por Riccardo Arduini, conselheiro da ALL, sua esposa Julia Dora Arduini, GMI (Global Markets Investments, que representa o presidente do conselho de administração, Wilson de Lara), BNDESPar, braço de participações do BNDES; o fundo BRZ ALL, além de Previ, Funcef e BRZ. Pelo novo acordo, os acionistas privados e fundos ficariam de fora do bloco de controle. BNDESPar e Cosan teriam maior espaço. A Estáter, sob o comando de Pércio de Souza, representa a ALL. A Cosan é assessorada pelo Rothschild. Procuradas, as duas companhias não comentam o assunto.

Companhia integrada

A estratégia do empresário Rubens Ometto, fundador do grupo Cosan, é criar uma companhia de logística integrada, unindo ferrovia, rodovia e porto, em um modelo de negócio que ainda não existe no País.

Dos volumes de soja que chegam ao porto de Santos, cerca de 60% são via férrea. No caso do açúcar, apenas 20% chegam ao local por trilhos. No caso da celulose, 65% são escoados por trem. A nova companhia fará pesados investimentos para recuperar a capacidade de escoamento da ALL e ampliar a malha (ferroviária), de quase 12 mil quilômetros.

Os planos serão colocados em prática após aprovação da operação pelo Cade. Paralelamente ao acordo em discussão com a ALL, a companhia analisa participar dos leilões de concessões de terminais em Santos, o que dará maior musculatura para que a companhia avance em todos os modais logísticos.

Fundos

Na semana passada, os fundos de pensão mostraram-se insatisfeitos com o andamento das negociações e começaram a procurar bancos para que tenham uma representação independente da ALL. Segundo fontes, os fundos não querem barrar o acordo, mas acertar pontos que os beneficiem.

Os fundos afirmaram que não podem avalizar nenhum negócio sem conhecer todos os detalhes e, principalmente, sem que o valor seja condizente com o tamanho do ativo, já que se trata de uma empresa que controla a infraestrutura do escoamento da safra de soja pelo porto de Santos. “Até então, as negociações que estão em andamento nas últimas semanas não haviam chegado até os fundos. Eles só tinham recebido consultas informais, mas nada foi oficializado”, disse outra fonte. A preocupação dos fundos de pensão é que a ALL se torne um centro de custo da Rumo, que teria como principal função transportar o açúcar da Cosan mais barato.

Não é a primeira vez que os fundos colocam barreiras ao acordo. Na primeira proposta feita pela Cosan à ALL, há dois anos, o grupo de Rubens Ometto fez oferta de cerca de R$ 900 milhões para entrar no bloco de controle da companhia. A proposta foi feita diretamente para os acionistas privados - a família Arduini e Wilson de Lara. Meses depois, a oferta foi fatiada para que os fundos fossem incluídos na proposta inicial. As conversações foram interrompidas em agosto do ano passado. Em outubro, as duas companhias entraram em litígio.

Segundo uma fonte ligada à ALL, o que há é uma divisão interna entre integrantes dos fundos de pensão por causa do histórico ruim de negociações envolvendo a Cosan. A atual proposta deve ser bem-sucedida, segundo essa mesma fonte, porque contempla assentos no conselho de administração para cada fundação.

Fontes afirmaram que acionistas minoritários acreditam que o acordo entre as duas companhias contribuirá para fortalecer a ALL. O governo federal também vê essa negociação com bons olhos, uma vez que a mudança de gestão dará uma nova dinâmica à companhia férrea. Colaborou Mônica Ciarelli. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desta segunda-feira (1º) até o próximo sábado (6), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) promove a 5ª Semana do Microempreendedor Individual. O intuito da ação é atender 93.927 microempreendedores individuais (MEI) e qualificar 138.801 nos mais de 245 pontos de atendimentos espalhados por várias capitais brasileiras.

Entre as atividades do evento estão oficinas. Alguns dos temas de abordagem são “SEI Controlar meu dinheiro”, “SEI Vender”, “SEI Planejar”, “SEI Comprar”, e “SEI Empreender”. Além disso, os empresários serão orientados sobre as obrigações legais, serviços de baixa, alteração na empresa e a impressão dos boletos das obrigações fiscais.

 “Nessa semana comemoramos o aniversário de quatro anos da criação dessa importante figura jurídica. É destaque a atuação do Sebrae junto a esse público a fim de orientar e capacitar os microempreendedores individuais para o crescimento e a sustentabilidade dos negócios”, explica a gerente de Atendimento Individual do Sebrae, Jaqueline Almeida, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

Em 2012, o evento foi realizado em todas as capitais do Brasil, legalizando 44.765 empreendedores. De acordo com o Sebrae, até hoje, apenas nas Semanas do Microempreendedor Individual, mais de 170 mil profissionais foram legalizados. No Recife, o público pode encontrar a unidade da Semana na Praça da Independência, na área central da cidade. O horário de atendimento é das 8h às 22h.


Com informações da Agência Sebrae de Notícias 

Estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), divulgado nessa segunda-feira (24), mostra que as festas juninas são sinônimos de empresários formalizados. De acordo com a pesquisa, a formalização de Microempreendedores Individuais (MEI), que atuam com no máximo um funcionário e faturam até R$ 60 mil, anualmente, cresceu mais de 100% entre os anos de 2010 e 2012 nas cidades que têm tradição de festejos juninos.

Caruaru, no Agreste de Pernambuco, é um exemplo de formalização empresarial, uma vez que, de 2010 a 2012, o número de trabalhadores envolvidos com atividades festivas aumentou 303%. Em Campina Grande, na Paraíba, a quantidade de MEI no serviço ambulante de alimentação aumentou 233% e o número de empresários legalizados passou de 22 para 69.

Segundo a Agência Sebrae de Notícias, com base em informações das prefeituras das duas cidades, os festejos juninos nos dois municípios movimentam R$ 300 milhões e geram 25 mil empregos diretos e indiretos durante todo o mês de junho. “As festas do Nordeste, nessa época do ano, sempre movimentam um grande volume de dinheiro e a boa notícia é ver que esses recursos agora fazem parte da economia formal”, frisa o presidente do Sebrae, conforme informações da Agência.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias







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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou, nesta segunda-feira (3), que os estrangeiros residentes no Brasil podem se formalizar como Microempreendedores Individuais (MEI). O procedimento deve ser feito por meio do Portal do Empreendedor.

De acordo com o Sebrae, para que o cadastro seja feito com sucesso, é necessário ter CPF ou o visto obtido junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.  Aqueles que não são naturalizados e não possuem título de eleitor são obrigados a apresentar o número de recibo da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física para usufruir dos benefícios da formalização.

É considerado um MEI o empresário que trabalha por conta própria e que fatura R$ 60 mil anuais. O trabalhador, ao sair da informalidade, passar a ter direito a inúmeros benefícios, tais como a isenção de tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL), facilidade de abertura de contas bancárias, pedido de empréstimos, emissão de notas ficais, auxílio-maternidade, auxílio-doença, entre outros.

O valor da formalização é de R$ 27,25 por mês. Também são cobrados R$ 5 (Prestadores de Serviço) ou R$ 1 (Comércio e Indústria).


Com informações da Agência Sebrae de Notícias 



 

No Portal do Empreendedor, os estrangeiros que residem no Brasil poderão se formalizar como Microempreendedores Individuais (MEI). Para se cadastrar, é necessário ter o CPF ou o visto obtido junto ao Ministério do Trabalho e Emprego. Por não possuírem o título de eleitor, os não naturalizados, excepcionalmente, são obrigados a apresentar o número de recibo da Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física e, assim, serão beneficiados com a formalização.

Segundo a Agência Sebrae de Notícias, o MEI é o indivíduo que trabalha por conta própria, entretanto é reconhecido como um dono de empresa de pequeno porte. A lei complementar n° 128, de 19/12/2008 garante que todos os que trabalham sozinhos se legalizem, passando a ter CNPJ. Isso garante ao empresário inúmeros benefícios, como a isenção dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL), facilidade de abertura de contas bancárias, pedido de empréstimos, emissão de notas ficais, auxílio maternidade, auxílio doença e outros.

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O custo da formalização consiste no pagamento mensal de R$ 27,25 (INSS), R$ 5 (Prestadores de Serviço) e R$ 1 (Comércio e Indústria) por meio de carnê emitido exclusivamente no site. O gasto com a mudança é muito pequeno diante das vantagens que serão obtidas.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

A aprovação da Emenda Constitucional nº 72, de 2 de abril de 2013, conhecida como a PEC das Domésticas, deve consolidar mudanças em um cenário que já tem se transformado nos últimos anos. Segundo estudo da Fundação Seade - Dieese, divulgado nesta quarta-feira, a proporção de mensalistas sem carteira assinada diminuiu de 43,2% em 1992 para 26,1% em 2012. "A aprovação da emenda chegou em um momento que algumas mudanças profundas estão sendo alcançadas", avaliou Leila Luiza Gonzaga, analista de mercado de trabalho da Fundação Seade.

Segundo o levantamento, no ano passado, a participação dos serviços domésticos no total dos ocupados na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) era de 7% (682 mil pessoas), sendo que as mulheres eram 95,8% deste universo. Os 4,2% de homens na categoria se ocupam, principalmente, como motoristas e jardineiros. Do total de mulheres ocupadas em 2012, 14,7% eram empregadas domésticas, das quais 38,8% mensalistas com carteira de trabalho assinada, 26,1% mensalistas sem carteira e 35,1% diaristas.

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Para Leila, a PEC das domésticas deve mudar esse cenário ampliando, por exemplo, a tendência de migração de mensalistas (com ou sem carteira) para o trabalho de diarista. "Pode acontecer, mas precisamos esperar a regulamentação para conseguir avaliar efetivamente o impacto que a medida trará", afirma. A emenda prevê a ampliação dos direitos dos empregados domésticos - como proteção do salário, jornada máxima de trabalho, horas extras, segurança do trabalho, FGTS obrigatório, entre outros.

Ela destaca que os dados da pesquisa mostram um processo de formalização atualmente. "O número de empregadas domésticas com carteira assinada tem crescido acompanhando o movimento dos ocupados em geral", explica. Isso tem ocorrido também com a valorização dos salários. "Elas têm os seus salários vinculados ao mínimo. A valorização do mínimo nos últimos anos afeta principalmente esse tipo de ocupação de menores salários, como é o caso dos empregados domésticos."

De acordo com o estudo, o rendimento médio real das mensalistas com carteira de trabalho assinada foi de R$ 952 no ano passado, acima do das diaristas (R$ 711) e do das mensalistas sem carteira assinada (R$ 684). Segundo a Fundação, no entanto, como as jornadas de trabalho são diferentes, o rendimento médio por hora é o mais apropriado para comparações. Sob esta ótica, aponta o estudo, as diaristas passam a ter a melhor remuneração (R$ 6,59), seguidas pelas mensalistas com carteira (R$ 5,41) e sem carteira (R$ 4,27).

A pesquisa da Fundação Seade avalia ainda que as mudanças previstas pela emenda, que incluem limite de jornada de trabalho em até 44 horas por semana e pagamento pelas horas extras, atingiriam, se tivessem passado a vigorar em 2012, apenas as trabalhadoras com carteira assinada (29,7%), estimadas em 79 mil mulheres na RMSP. "O fato de essas trabalhadoras continuarem em seus empregos e a fazer horas extras, certamente, dependerá do acerto com os empregadores, o que já as beneficiaria pelo direito de não fazer horas extras, ou receber por isso, aproximando seus direitos aos dos demais trabalhadores formais." De qualquer forma, ficariam excluídas desses direitos as domésticas mensalistas que não possuíam carteira de trabalho assinada, que representavam 26,4% (47 mil) das que cumpriam jornada superior às 44 horas semanais, conforme previsto na legislação.

A analista pondera, no entanto, que mesmo com as melhorias ocorridas no período analisado (1992-2012), como maior formalização, menores jornadas e maiores remunerações - associadas à valorização do salário mínimo nacional e regional -, chama atenção a situação das mensalistas sem carteira assinada, que, além de não serem beneficiadas pela ampliação dos direitos trabalhistas, são as que recebem menor remuneração.

O trabalho mostra que a jornada das empregadas domésticas diminuiu no período analisado. "O maior decréscimo ocorreu entre as mensalistas com carteira de trabalho assinada, que cumprem a maior jornada, apesar da redução de 49 para 41 horas por semana entre 1992 e 2012. O tempo médio trabalhado pelas mensalistas sem carteira de trabalho assinada reduziu-se de 43 para 37 horas semanais, enquanto o das diaristas manteve-se em 25 horas semanais", aponta o estudo.

Houve ainda, no período analisado, a redução da proporção de trabalhadores domésticos que dormem na residência em que trabalham. Em 1992, elas representavam quase um quarto (22,8%) do total de empregadas domésticas. Já no ano passado, esse porcentual caiu para apenas 2,3%.

Um estudo divulgado nesta quinta-feira (2) pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em São Paulo, aponta que 55% dos empreendedores que já tinham um negócio antes da formalização como Empreendedor Individual (EI) declararam ter obtido aumento no faturamento da empresa após o registro. De acordo com a Agência Sebrae de Notícias, os investimentos realizados na empresa também foram maiores para 54% dos entrevistados que afirmaram já possuir um negócio informal, e 52% passaram a ter maior controle financeiro, o que representa melhoria de gestão.

O Sebrae ainda mostra que 26% dos empreendedores que saíram da informalidade ampliaram as vendas para outras empresas, entretanto, somente 5% passaram a vender mais para governos.

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Segundo a agência, o estudo ocorreu do mês de março a abril deste ano, com a participação de 11,5 mil pessoas em todas as capitais e em municípios de médio e pequeno porte no Brasil. A quantidade de EI até o final da pesquisa era de 2,1 milhões de pessoas e, atualmente, existem 2,5 milhões. O estudo considerou também as informações fornecidas pela Receita Federal até o dia 30 de abril deste ano.

“O registro como Empreendedor Individual permite trazer esses brasileiros para a economia formal, confere cidadania empresarial e impulsiona os negócios”, comenta o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

O estudo completo pode ser visto no endereço virtual do Sebrae.

A formalização do negócio passou a ser um dos principais objetivos dos empreendedores. Segundo o portal do empreendedor, muitas pessoas desejam fazer parte do mercado com seu próprio negócio, e o estado de Pernambuco é uma prova disso.

O estado ficou em 8° lugar em números de registros em todo o Brasil. Até dezembro de 2011, cerca de 66 mil empreendedores individuais foram cadastrados no estado. Isabel Santos, 46 anos, é um exemplo que faz parte desse montante de empreendedores cadastrados. “O meu objetivo é conseguir ainda mais do que já tenho, e assim conquistar novos clientes”, pontuou. Ela formalizou-se no mês passado, após trabalhar durante três anos como supervisora em uma empresa de doces finos, o que contribuiu bastante com a abertura do seu negócio.

Com a experiência que já tinha na área e o conhecimento sobre os produtos, Isabel abriu uma empresa revendedora de doces finos, no bairro de Timbi, em Camaragibe. A empreendedora, que hoje já possui quatro funcionários internos, além de duas vendedoras, deseja desenvolver sua empresa e conquistar mais clientes.

Para se cadastrar como empreendedor individual, o trabalhador autônomo pode se inscrever, gratuitamente, através do Portal do Empreendedor.

Embora o mercado de trabalho não esteja criando tantas vagas quanto se esperava para essa época do ano, houve melhora na qualidade das vagas criadas, segundo Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "O mercado (de trabalho) não está absorvendo a mão de obra que se esperava, mas ele também está tendo uma qualidade que não se esperava, com a geração de mais empregos com carteira assinada", assinalou Azeredo.

Apesar de um leve recuo na taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País, que passou de 6,2% em junho para 6,0% em julho, a geração de postos de trabalho não correspondeu ao comportamento esperado para o mês. Habitualmente, há uma inflexão maior nessa época do ano, devido às contratações para dar conta de um aumento na demanda por produtos e serviços no segundo semestre do ano.

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"O mercado não se aqueceu suficientemente para atender a essa demanda, essa procura por emprego", disse Azeredo. "Você ainda tem 1,4 milhão de pessoas procurando emprego e esse numero só vai ceder quando você tiver um mercado de trabalho mais aquecido para absorver essa mão de obra."

Azeredo ressaltou, porém, que o crescimento menor do emprego em 2011 em relação a 2010 não significa que o mercado de trabalho não esteja forte. "Pelos números, parece que o comportamento da geração de emprego está inferior em relação ao comportamento de 2010 frente ao ano de 2009. Mas não é verdade, porque em 2010 o Brasil estava saindo da crise, então uma recuperação maior é natural", explicou.

"Estamos no ano de 2011 em um patamar muito semelhante ao de 2010. A economia estava muito aquecida no ano passado. Então, não estamos com a economia prejudicada agora, é porque há uma elevada base de comparação. Estamos mantendo o mesmo patamar do ano passado."

Formalização

Segundo o gerente do IBGE, o aumento de 2,2% na geração de vagas com carteira assinada em São Paulo representa uma tendência de formalização do emprego. "Uma das regiões que mais geraram empregos com carteira foi a região metropolitana de São Paulo, que tem um efeito farol. O que acontece lá, depois se reflete nas outras regiões do País. Essa região é onde a indústria é mais forte, onde o rendimento é maior, então a gente pode concluir que essa melhora do emprego em São Paulo vai ser sentida também em outras regiões", avaliou Azeredo.

São Paulo também registrou aumento do rendimento médio real em julho ante junho, de 1,7%, o que sinaliza um aumento do poder de compra da população. "O mercado de trabalho pode não estar avançando significativamente como em algumas previsões, mas cresce de forma sustentável. Mas há um crescimento razoável, acompanhado de crescimento significativo da qualidade do emprego, com vagas em carteira assinada", disse o gerente do IBGE. "O mercado (de trabalho) está crescendo, está pagando mais, está contratando com mais qualidade, estimulando a formalização."

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