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O governo de Israel deu ao Exército permissão para mobilizar até 40 mil reservistas, na medida em que intensifica os preparos para uma ofensiva na Faixa de Gaza. A decisão, tomada nesta terça-feira (8), acontece horas depois de Israel ter lançado uma ofensiva com o objetivo de interromper o pesado disparo de foguetes contra seu território, o que vem acontecendo há semanas.

O Exército israelense disse que não há planos imediatos para convocar os reservistas, mas a ordem é uma medida de contingência para o caso de necessidade de expandir a ofensiva.

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Nesta terça-feira, Israel intensificou seus ataques contra Gaza, atingindo 50 supostos alvos militantes palestinos em retaliação ao mais pesado ataque com foguetes proveniente do território costeiro em 20 meses. Pelo menos cinco palestinos morreram e outros 16 ficaram feridos nos ataques, informou o Ministério da Saúde de Gaza.

O Exército de Israel disse que os aviões tinham como alvo bases operada pelo Hamas em bairros civis de Gaza. Os ataques aéreos também atingiram locais de lançamento de foguetes, informaram os militares.

Mais de 85 foguetes e morteiros foram lançados de Gaza na segunda-feira, disse Israel, enquanto o Hamas, pela primeira vez, assumiu a responsabilidade por alguns dessas ações.

Na medida em que aviões israelenses continuam a atacar Gaza, o Exército convocou milhares de reservistas, além dos 1.500 que já convocados. Eles devem ser enviados para o Comando Militar do Sul, que cuida das operações ao longo da fronteira com Gaza.

A rádio estatal de Israel citou funcionários do governo não identificados dizendo que Israel está "perdendo a paciência" com o Hamas depois de um período de contenção.

A porta-voz militar Libby Weiss disse que o Exército está pronto para um ataque contra o Hamas, que governa Gaza desde 2007."Existe entendimento que não será uma missão curta", afirmou Weiss. "Não será algo que vai acabar numa noite."

Embora as forças israelenses pareçam estar para lançar sua terceira maior operação em Gaza nos últimos cinco anos, as autoridades do governo de Israel descrevem uma meta mais limitada. O objetivo seria prejudicar a infraestrutura militar do Hamas e restaurar a calma que tem prevalecido na maior parte do tempo na fronteira com Gaza desde a operação militar de novembro de 2012. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Israel lançou ataques aéreos a alvos do grupo militante palestino Hamas na Faixa de Gaza neste domingo (29), após sofrer uma agressão com foguetes, segundo militares do país.

Neste mês, houve um aumento no número de foguetes lançados a partir de Gaza, em meio a uma operação de Israel contra o Hamas na Cisjordânia numa tentativa de recuperar três adolescentes israelenses que teriam sido sequestrados pelo grupo.

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No ataque de hoje, Israel mirou 12 alvos em Gaza, incluindo lançadores de foguetes escondidos, locais para a fabricação de armas e áreas de "atividade terrorista", disseram os militares. A ofensiva veio após seis foguetes terem sido lançados de Gaza em direção a Israel na noite de ontem. Um deles atingiu e provocou um incêndio em uma fábrica na cidade israelense de Sderot.

Em comentários feitos à emissora de rádio do Exército, o ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, disse que operações limitadas contra militantes de Gaza servem apenas para fortalecer o Hamas.

"A alternativa é clara", disse Lieberman. "Ou a cada rodada, atacamos a infraestrutura terrorista e eles atiram ou partimos para a ocupação total (de Gaza)", completou. Fonte: Associated Press.

Aviões israelenses atacaram vários locais controlados pelo Hamas na Faixa de Gaza, horas depois de um foguete a partir do enclave palestino atingir o Estado judeu, disseram fontes de ambos os lados.

Fontes médicas e de segurança palestinas disseram que cinco locais no norte e no sul da Faixa de Gaza foram atingidos, incluindo campos de treinamento para soldados do Jihad e Ezzedine al-Qassam, braço militar do Hamas. Os palestinos disseram que não houve feridos nos ataques.

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O Exército israelense informou em comunicado que respondeu aos "ataques de foguetes em curso a partir de Gaza", que tinham como alvo quatro "locais terroristas" no norte de Gaza e um quinto, no sul do território costeiro.

Na noite de sábado para domingo, um foguete disparado a partir de Gaza e atingiu uma área aberta no sul de Israel, sem causar danos ou ferimentos, informou o exército e a polícia.

Segundo dados do exército israelense, desde o início de março, 82 projéteis disparados de Gaza atingiu o Estado judeu.

Na quinta-feira, quatro foguetes disparados a partir do enclave palestino se chocaram contra o Estado judeu, pouco depois de Israel anunciar que tinha cancelado a libertação de 26 prisioneiros palestinos. Fonte: Dow Jones NewswiresG

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, apresentou nesta segunda-feira (10) os foguetes interceptados em um navio capturado no Mar Vermelho na semana passada, que supostamente estariam sendo transportados do Irã para a Faixa de Gaza, e acusou a comunidade internacional de ignorar o apoio iraniano a grupos militantes e ser vítima de engodo pela nova liderança de Teerã. Dezenas de foguetes verdes foram exibidos em suportes de metal atrás de um pódio, de onde Netanyahu falou a jornalistas no porto de Eilat. Pilhas de balas e morteiros envoltos em plástico também estavam dispostos no local.

"Há aqueles que preferiam que nós não realizássemos esta entrevista coletiva aqui hoje, eles se sentem desconfortáveis que mostramos o que realmente está ocorrendo dentro do Irã", disse Netanyahu, com o navio capturado e as embarcações israelenses envolvidas na operação ao fundo e acompanhado do ministro da Defesa israelense. "O Irã, um regime brutal, não abandonou o seu forte envolvimento em terrorismo e os seus esforços sistemáticos para minar a paz e a segurança ao longo do Oriente Médio e sua ambição de destruir o Estado de Israel."

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Um oficial militar mostrou uma nota de conhecimento de carga e outras evidências que ligariam o navio ao Irã, incluindo sacos de cimento com a indicação "Fabricado no Irã" e vedações metálicas na carga que indicariam que ela foi inspecionada por autoridades de aduana iranianas antes de ser embarcada no navio Klos C, de bandeira panamenha.

O Irã nega qualquer ligação com a carga e acusa Netanyahu de encenar a interceptação, que ocorreu enquanto ele estava nos Estados Unidos, para inviabilizar a melhoria das relações de Teerã com o Ocidente. O grupo militante Hamas, que governa Gaza, e o grupo Jihad Islâmica, que têm laços com o Irã, também disseram não ter ligação com as armas apreendidas.

Israel acredita que o Irã está tentando construir uma arma nuclear e critica os esforços das seis potências mundiais que negociam uma redução no programa nuclear iraniano em troca da suspensão de sanções internacionais. O Irã nega que esteja desenvolvendo a tecnologia necessária para criar armamentos nucleares.

A porta-voz do Departamento de Estado Jen Psaki disse a repórteres em Washington que os EUA estão preocupados com o apoio do Irã a militantes, mas ainda estão focados em resolver a questão nuclear. Fonte: Associated Press.

 

As Forças Armadas de Israel anunciaram ter interceptado nesta quarta-feira (5) um navio no Mar Vermelho, entre a Eritreia e Sudão, que carregava "armamento avançado" iraniano supostamente destinado à Faixa de Gaza. "Mais cedo, o IDF (Exército israelense) evitou uma tentativa de contrabandear um carregamento iraniano de armamento avançado destinado a organizações terroristas que operam na Faixa de Gaza", disse o Exército em comunicado.

O navio, chamado KLOS C, levava foguetes de fabricação síria M-302 e foi interceptado mais de 1,6 mil quilômetros ao sul de Israel entre as costas do Sudão e da Eritreia, afirmou o porta-voz militar tenente-coronel Peter Lerner a repórteres. Ele ressaltou que os M-302 têm alcance de até 160 quilômetros e teriam melhorado significativamente as capacidades de militantes de Gaza, colocando quase todo o território de Israel sob alcance. O grupo militante libanês Hezbollah usou M-302 em uma guerra com Israel em 2006, segundo as Forças Armadas israelenses. Autoridades iranianas ainda não se manifestaram sobre as acusações de Israel.

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A operação, de codinome "Revelação Completa", ocorreu após meses de trabalho de inteligência. Lerner afirmou que a carga foi montada na Síria. De lá, as armas foram levadas em voo para o Irã, de onde partiram a partir do porto de Bandar Abbas. O carregamento se destinava ao Sudão, de onde seria movimentado por terra através do Egito para Gaza.

Conforme o tenente-coronel, a tripulação de 17 homens do navio, que navegava com bandeira do Panamá, não era considerada suspeita e, provavelmente, não sabia o qual era o conteúdo do carregamento.

O ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, disse que as armas eram estrategicamente "importantes". "O Irã treina, financia e arma grupos terroristas na região e em todo o mundo e suas tentativas frustradas de transferir armas descobertas esta manhã são mais uma prova disso", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O Exército de Israel informou que realizou um ataque aéreo em Gaza contra militantes palestinos, que se preparavam para lançar foguetes. O oficial de saúde de Gaza, Ashraf Al Kedra, disse que um homem de 21 anos foi morto e outros dois ficaram feridos.

Os militares israelenses disseram que o ataque foi conduzido sob a ordem de "eliminar um iminente ataque, que tinha como alvo comunidades civis ao sul de Israel". Mais cedo, a central de informações estatísticas de Israel informou que o número de construções de casas em assentamentos na Cisjordânia mais que dobrou em 2013. O anúncio veio horas antes do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, encontrar com o presidente Barack Obama em Washington. Os líderes discordam sobre a política de assentamentos.

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De acordo com informações oficiais de Israel, mais de 2,534 mil construções de casas foram iniciadas em assentamentos em 2013 contra 1,133 mil em 2012. Fonte: Associated Press.

O governo do Hamas, no poder em Gaza, deseja que arqueólogos internacionais ajudem a analisar uma estátua antiga do deus grego Apolo encontrada recentemente. Fontes do ministério das Antiguidades do governo do Hamas afirmaram à AFP que a estátua de bronze de Apolo tem aproximadamente 450 kg de peso e poderia alcançar o valor de 250 milhões de euros.

"Investigamos para conhecer todos os detalhes sobre esta estátua e sua origem", disse o vice-primeiro-ministro do governo do Hamas, Ziad al-Zaza. Ele disse que pescadores encontraram a estátua em agosto quando estavam no mar.

"Ao fim das investigações, a estátua será entregue ao ministério do Turismo e de Antiguidades, que entrará em contato com as partes internacionais interessadas, sobretudo a França", afirmou. O vice-ministro do Turismo, Mohamad Jalla, afirmou à AFP que "a estátua poderia ser emprestada a um conhecido museu francês ou britânico, o que poderia implicar contatos entre o governo de Gaza e os governos estrangeiros".

Os países da União Europeia não mantêm contatos oficiais com o Hamas, considerado uma "organização terrorista" pela UE e Estados Unidos. "As verificações seguem em todas as direções, sobre a origem, se foi encontrada no mar ou levada de outro lugar. Queremos conhecer a verdade antes de entrar em contato com as autoridades competentes aqui ou a nível internacional".

Israel vai autorizar a entrada de materiais de construção na Faixa de Gaza - informou neste domingo (26) o ministério israelense da Defesa.

Proibidas em 2007 e autorizadas novamente - apenas para o setor privado - as importações foram suspensas uma nova vez em outubro após a descoberta de um túnel que liga a Faixa de Gaza ao território israelense destinado, segundo o exército de Israel, a "atividades terroristas". "Cerca de 1.000 toneladas de cimento e de material de construção vão entrar em Gaza para reparar os desgastes provocados pela tempestade e para outros projetos das agências da ONU", explicou o ministério da Defesa, em comunicado.

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Uma tempestade atingiu violentamente a Faixa de Gaza no último mês de dezembro, e os fortes ventos, assim como as inundações, causaram muitos estragos. A agência da ONU para ajuda aos refugiados palestinos (UNRWA) anunciou ter recebido autorização para começar novas construções, não relacionadas à tempestade. "Israel nos informou ter autorizado a entrada de materiais para a execução de novos projetos em Gaza", disse à AFP o porta-voz da UNRWA, Ahmad Abou Hassna, explicando que trata-se da construção de um novo bairro residencial e cinco escolas.

O carregamento deve chegar na próxima semana, segundo Ahmad Abou Hassna. No comunicado, o ministério garante que as autoridades israelenses falaram com "altos funcionários da Autoridade Palestina" e os informaram da decisão. Raed Fatouh, funcionário da Autoridade Palestina encarregado da entrada de bens na Faixa de Gaza, afirmou que "o lado palestino não foi oficialmente informado".

O exército israelense bombardeou a Faixa de Gaza nesta terça-feira depois de um homem que trabalhava na barreira de segurança que cerca o território palestino ter sido baleado e morto. Não há detalhes disponíveis sobre o alvo nem sobre vítimas do bombardeio.

Segundo o exército de Israel, o homem era um civil israelense que executava serviços de manutenção na barreira em torno de Gaza. Ele foi socorrido e levado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Fonte: Associated Press.

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Chuvas torrenciais inundaram as ruas da cidade de Gaza, centenas de famílias palestinas estão desabrigadas. Algumas pessoas tiveram que passar a noite em cima do telhado para evitar os alagamentos. As temperaturas também cairam na região, e muitos moradores sofrem com o frio.

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os desabrigados estão pedindo ajuda a outros países para ajudar com a catástrofe '' pedimos ao mundo que nos ajude. Passamos a noite nos telhados, estamos cercados de água'' diz um palestino. O Governo local emitiu sinais de alerta em diversas áreas, e pediu que as famílias não deixem suas casas. 

Quatro combatentes do Hamas morreram e cinco soldados ficaram feridos na noite de quinta-feira (31) na fronteira entre Gaza e Israel, no incidente mais grave em território palestino em um ano. Além disso, a central elétrica da Faixa de Gaza deixou de funcionar nesta sexta-feira (1) depois de esgotar suas reservas de combustível, anunciou a Autoridade da Energia deste território palestino governado pelo movimento islamita Hamas. Segundo um correspondente da AFP, a maior parte da Faixa de Gaza não tinha energia elétrica na manhã desta sexta-feira.

Um comandante local das Brigadas Ezedin al-Qassam, Khaled Abu Bakr, e um líder do braço armado do Hamas, Rabieh Barikeh, morreram por um disparo de obus de um tanque, durante uma incursão do exército israelense no sul da Faixa de Gaza.

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Outros dois líderes das Brigadas Ezedin al-Qassa, Mohamed al-Qassas e Mohamed Daud, morreram quando um helicóptero abriu fogo na mesma região. Seus corpos foram encontrados mais tarde. Segundo fontes palestinas, os quatro combatentes realizavam uma operação de vigilância na zona fronteiriça entre o enclave palestino e Israel. O confronto durou 30 minutos, segundo testemunhas.

Em um comunicado, um porta-voz do Hamas (acrônimo em árabe do Movimento de Resistência Islâmica), Sami Abu Zuhri, homenageou os quatro heróis e afirmou que soldados israelenses morreram durante os confrontos. O Exército israelense informou, por sua vez, que cinco soldados ficaram feridos na explosão de uma mina.

Segundo um comunicado do exército do Estado hebreu, o confronto começou após a explosão de um artefato quando as tropas israelenses inspecionavam um túnel entre a Faixa de Gaza e Israel, construído para lançar ataques contra o Estado hebreu. "A operação tinha por objetivo impedir futuros ataques terroristas utilizando este túnel", explicou o comunicado militar.

"Durante a operação, o Hamas detonou um artefato explosivo que deixou cinco soldados feridos, que foram levados a um hospital. Os soldados responderam imediatamente e abriram fogo, atingindo diretamente um terrorista", afirma o comunicado.

O Hamas reivindica a utilização de túneis para lutar contra Israel, e alega que são utilizados para sequestrar soldados israelenses e trocá-los por presos palestinos. O porta-voz do exército israelense, Peter Lerner, disse que o túnel, "similar ao utilizado para sequestrar (o soldado franco-israelense) Gilad Shalit em 2006, foi construído com esse objetivo".

O exército israelense também informou sobre um bombardeio aéreo contra "um segundo túnel terrorista" localizado no sul da Faixa de Gaza. Não há informações sobre nenhuma vítima palestina provocada por este ataque. Segundo a televisão do Hamas, três obuses foram lançados da Faixa de Gaza em direção a Israel, mas o exército hebreu só mencionou um, que caiu em um campo sem deixar vítimas.

Uma rede de televisão israelense afirmou que o Tsahal (Exército) mobilizou na manhã desta sexta-feira uma bateria de defesa antiaérea "Iron Dome" perto da fronteira com Gaza, mas a informação não foi confirmada. Israel acusa o Hamas de ter violado um cessar-fogo decidido em novembro de 2012 após uma semana de confrontos sangrentos. Desde então, foram lançados foguetes contra o sul de Israel, na maioria dos casos reivindicados por grupos salafistas extremistas que questionam a autoridade do Hamas.

Israel reabriu nesta quinta-feira os entroncamentos na fronteira com a Faixa de Gaza que haviam sido fechados depois de milicianos palestinos terem disparado foguetes em direção ao sul israelense durante a visita, na semana passada, do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, à região.

Os foguetes disparados na direção de Sderot causaram danos, mas não deixaram vítimas. Os disparos levaram Israel a fechar o único entroncamento comercial do sitiado território palestino litorâneo e a restringir o fluxo de civis somente a casos humanitários. Israel também diminuiu o trecho do litoral que pode ser usado por pescadores palestinos.

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Hoje, Israel reabriu o entroncamento comercial e voltou a permitir que palestinos com autorização para atravessar a fronteira entrassem em seu território. As restrições à pesca, no entanto, foram mantidas.

Também nesta quinta-feira, o exército informou a detenção, na véspera, de cinco líderes do Hamas na Cisjordânia, entre eles o deputado Mohammed Jamal Natshe. Ao longo dos últimos anos, Israel tem prendido repetidamente legisladores do Hamas, considerado "terrorista" pelo governo do país. As informações são da Associated Press.

As autoridades eleitorais palestinas começaram nesta segunda-feira o processo de atualizar registros de eleitores na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. A ação é um passo na direção de possíveis eleições, segundo autoridades.

"O registro de eleitores está tendo início na Cisjordânia e em Gaza. Esperamos que esse seja o primeiro passo para dar fim à divisão", disse Hanna Nasser, presidente da Comissão Central de Eleições. A operação deve durar uma semana.

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Os registros de eleitores foram atrasados por anos devido à longa disputa entre líderes do Hamas em Gaza e o adversário Fatah, que domina a Autoridade Palestina baseada na Cisjordânia. O processo é uma parte fundamental das preparações para eleições presidenciais e legislativas, sob os termos de um acordo de reconciliação assinado em 2011, mas que nunca foi implementado.

Cerca de 350 mil cidadãos de Gaza serão registrados, muitos deles pela primeira vez. A operação envolverá o trabalho de 581 pessoas e os registros ocorrerão em 256 escolas.

No fim de semana, as facções palestinas iniciaram conversas de reconciliação no Cairo, cujo resultado foi o compromisso em iniciar consultas para a formação de um governo interino. As informações são da Dow Jones.

Milhares de toneladas de materiais de construção, como cimento e aço, começaram a ser transportadas por meio da Faixa de Gaza neste sábado, segundo autoridades egípcias e palestinas, amenizando temporariamente o bloqueio de cinco anos sobre o território costeiro.

Um oficial de segurança egípcio, que preferiu não se identificar, disse que a remessa foi feita conforme consultas às autoridades israelenses, que estavam no Cairo na quinta-feira (27) para discutir a segurança na Península do Sinai e o acordo de cessar-fogo mediado pelo Egito entre o Movimento de Resistência Islâmica, ou Hamas, e o governo de Israel.

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O diretor da autoridade da fronteira de Gaza, Maher Abu Sabha, confirmou à Associated Press que o total de 20 caminhões que carregavam os materiais devem chegar à faixa litorânea ainda hoje, passando pela passagem de Rafah, na fronteira entre Gaza e o Egito.

O Catar está pagando pelos materiais brutos que foram comprados no Egito, acrescentou o oficial. O pequeno país do Golfo, rico em petróleo, se comprometeu a realizar 24 projetos equivalentes a US$ 425 milhões na Faixa de Gaza para melhorar as residências, escolas, hospitais e estradas. As informações são da Dow Jones.

Dois homens morreram em um ataque israelense contra a região central de Gaza, disse Ashraf al-Kidra, do Ministério da Saúde do sitiado território palestino.

Segundo Kidra, militares israelenses abriram fogo contra os dois homens em uma área ao leste de Deir al-Balah na noite de hoje. A identidade dos mortos é desconhecida no momento.

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O exército de Israel ainda não se pronunciou sobre o episódio. As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o discurso proferido por Khaled Mashaal, líder do Hamas, no último sábado, demonstrou que o grupo militante palestino quer destruir o país. Essa foi a primeira referência feita por Netanyahu à visita do líder exilado Mashaal à Faixa de Gaza.

"Temos sido expostos mais uma vez à verdadeira face de nossos inimigos. Eles não têm a intenção de colaborar conosco. Eles querem destruir nosso país, mas, obviamente, não conseguirão."

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O Hamas, que governa a Faixa de Gaza, não reconhece a existência do Estado de Israel. As informações são da Associated Press.

O líder do Hamas, Khaled Meshal, rejeitou neste sábado (8) ceder sequer "uma polegada" do território palestino a Israel ou reconhecer o Estado judeu. As declarações foram feitas durante um discurso em Gaza, parte das comemorações do 25º aniversário de fundação do grupo islamita.

"A Palestina é nossa terra e nossa nação compreende o território que vai do Mar Mediterrâneo até o rio Jordão, de norte a sul, e nós não podemos ceder uma polegada ou qualquer parte dele", disse Meshal a respeito do território ocupado por Israel e pela Autoridade Nacional Palestina (ANP).

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"A resistência é a forma correta de recuperar nossos direitos, assim como todas as formas de luta - política, diplomática, legal e popular - mas todas são sem sentido sem a resistência", disse ele durante sua histórica visita a Gaza.

Ao falar sobre a unidade palestina, ele afirmou que "somos uma única autoridade, uma única referência e nossa referência é a Organização pela Libertação da Palestina (OLP), que queremos unida".

A OLP é, aos olhos da comunidade internacional, o único organismo que pode falar por todo o povo palestino. O Hamas não pertence à OLP, cujo principal dirigente é o presidente palestino Mahmoud Abbas, mas um ano atrás Meshal disse que seu grupo e outras facções estavam "no caminho para se integrar" à organização.

Suas declarações podem ser vistas como a mais recente tentativa do Hamas se unir à OLP e consolidar as fileiras palestinas. Em 2006, o Hamas venceu a eleição geral por maioria dos votos, derrotando o Fatah, partido de Abbas.

Cerca de 18 meses mais tarde, o Hamas depôs as forças do Fatah em Gaza após várias semanas de confrontos de rua e o grupo islamita passou a governar o território. Como resultado, atualmente Abbas comanda apenas a Cisjordânia, ocupada por Israel.

Meshal cruzou a fronteira do Egito com Gaza na sexta-feira, em sua primeira visita aos territórios palestinos desde 1975, na companhia de seu vice, Mussa Abu Marzuk.

Ele discursou durante um evento que, segundo os organizadores, reuniu mais de 100 mil partidários no complexo Al-Qitaba, a oeste da Cidade de Gaza, local que foi transformado num mar de bandeiras verdes do Hamas.

As celebrações ocorrem pouco mais de duas semanas depois de uma trégua, negociada pelo Egito, ter interrompido oito dias de sangrentos confrontos com Israel, que deixaram 174 palestinos mortos. As informações são da Dow Jones.

O governo do Hamas na Faixa de Gaza decidiu perdoar os 22 membros do Fatah que estão presos no território.

Segundo Taher al-Nunu, porta-voz do Hamas, o governo criou uma comissão para implementar esta decisão e estabelecer uma nova etapa de reconciliação com os presos envolvidos com a divisão interna das facções, que existe desde 2006.

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O anúncio acontece três dias depois de o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas, ter telefonado para o primeiro-ministro de Gaza, Ismail Haniye, para parabenizá-lo "pela sua vitória e oferecer condolências para os mártires" do conflito israelense-palestino.

As tensões entre o Hamas e o Fatah têm se intensificado desde 2006, quando o movimento islâmico venceu as eleições legislativas em Gaza. O Hamas assumiu o poder no ano seguinte, ao repelir uma tentativa de golpe da facção rival. A crise pôs fim a um acordo de partilha do poder entre os grupos. As informações são da Dow Jones.

O bombardeio de oito dias de Israel contra a Faixa de Gaza pode custar mais de US$ 1,2 bilhão em danos diretos e indiretos, afirmou neste domingo Taher al-Nunu, porta-voz do grupo islâmico Hamas.

Em entrevista coletiva concedida na Cidade de Gaza, ele disse que os danos diretos causados pelos ataques aéreos israelenses provocaram custo de US$ 545 milhões, enquanto os custos indiretos já somam US$ 700 milhões.

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Segundo Nunu, a operação israelense destruiu 200 casas e danificou cerca de 8 mil residências, além de destruir 42 edifícios não residenciais, incluindo a sede do governo da facção islâmica.

De acordo com o Ministério de Saúde do Hamas, o conflito deixou 166 moradores de Gaza mortos, a maioria civis, e outras 1.235 pessoas feridas. Em Israel, o lançamento de foguetes a partir de Gaza matou seis israelenses e deixou mais de 240 feridos. As informações são da Dow Jones.

As tropas israelenses mataram um palestino e feriram nove civis perto da fronteira de Gaza com Israel nesta sexta-feira, de acordo com informações de um médico da Palestina. Essa é a primeira onda de violência desde que os dois lados do conflito realizaram um trégua há quase dois dias.

O homem fazia parte de um grupo de pessoas que se aproximou da cerca que divide os dois territórios para pegar partes de um veículo do exército israelense danificado durante a guerra, disse o médico Adnan Abu Salmia. Ele afirmou que os soldados abriram fogo logo em seguida.

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O porta-voz do Exército de Israel não confirmou o incidente, alegando que foram constatados apenas "distúrbios" do lado palestino da Faixa de Gaza hoje mais cedo, incitando soldados israelenses a disparem tiros de aviso.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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