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Os habitantes da cidade chinesa de Wuhan (centro), onde o novo coronavírus foi identificado em dezembro, estão sendo autorizados a voltar ao trabalho, enquanto o transporte público é retomado após dois meses de confinamento.

Esse levantamento das restrições ocorre depois que o ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira que nenhum novo caso de contaminação local foi registrado pelo quinto dia consecutivo nesta metrópole de 11 milhões de habitantes.

No entanto, 39 casos importados foram relatados em toda a China. Os moradores de Wuhan que estão em bom estado de saúde vão poder se deslocar dentro da cidade e pegar um ônibus ou metrô depois de apresentar sua identidade, explicaram as autoridades.

Também vão poder retornar aos seus locais de trabalho se tiverem uma licença emitida pelo empregador e estiverem autorizados a deixar Wuhan para viajar para outras partes da província de Hubei, da qual faz parte, se forem declarados negativos para os testes de Covid-19 e portarem um atestado médico.

A disseminação do coronavírus nesta metrópole provocou sua quarentena em 23 de janeiro. Quase todas as outras cidades de Hubei aplicaram as mesmas medidas. Até agora, a população estava proibida de sair dos limites do município de sua residência.

Embora o ministério da Saúde chinês tenha anunciado nesta segunda outras nove mortes adicionais na China - todas em Wuhan -, o número de contaminações caiu muito claramente nas últimas semanas. A maioria dos casos agora é de pessoas que chegam do exterior.

Com um total de 81.093 casos e 3.270 mortes registradas oficialmente, a China é hoje o segundo país mais afetado no mundo pela pandemia, depois da Itália.

Habitantes de Fernando de Noronha, em Pernambuco, estão sofrendo com o desabastecimento de água mineral na Ilha. Eles apontam que desde o fim de novembro, comprar um garrafão tornou-se uma tarefa árdua, derivada de questões logísticas e do planejamento de embarcações. Segundo eles, ao invés do item básico, os empreendedores optam em trazer produtos mais lucrativos como bebidas alcoólicas e materiais de construção. 

"Quem mora aqui em Noronha já sabe que todo mês de dezembro vai acontecer isso”, destaca a jornalista Karla Oliveira ao reafirmar a ‘tradição’ do período. Ela relata que no último fim de semana até chegou um carregamento, contudo, apenas dois estabelecimentos foram atendidos. A falta de ampla concorrência e um esquema de reservas fez com que os garrafões acabassem rapidamente.

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“Quando meu marido foi comprar água semana passada, a gente viu que tinha um caminhão indo para algum local vender, a gente já foi atrás para ver se conseguia comprar. Quando ele chegou lá, já tinham vários garrafões que estavam reservados”, descreveu. Tais 'encomendas' seriam feitas a partir do 'conhecimento' pessoal com proprietários, ressalta.

O racionamento forçado é produto do cronograma das embarcações que abastecem a Ilha. Segundo Karla, os barcos chegam mensalmente, quinzenalmente e semanalmente, porém, o da semana não leva água há mais de um mês.

O dono de um restaurante também pontua a defasagem histórica durante o fim de ano. João Melo reforça a dificuldade para conseguir água durante todo ano e, no período de festas a condição só piora, pois "os barcos dão preferência em carregar outros tipos de materiais mais rentáveis para o bolso do empreendedor".

“Se o ‘cara’ tem peso suficiente com outro tipo de mercadoria mais rentável, ele vai deixar de levar água. Na água ele ganha cerca de R$ 4 reais no botijão, quando ele tem um material como a areia, que uma tonelada em Recife é comprada por R$ 150, lá [em Noronha] custa R$ 2.500. Ele não vai deixar de levar areia para levar um botijão de água”, avaliou o empresário.

Perguntados sobre o prazo para a chegada de um novo carregamento, os funcionários dos pontos de venda dizem que não há previsão. "Acredito que se chegar, vai ser só mais um barco [até o fim do ano]", teme a jornalista. Com o preço do garrafão que varia entre R$ 20 e R$ 37, para Karla, "se aumentasse o valor, as pessoas [ainda] comprariam pela necessidade básica”.

João Melo relembra que uma tentativa de melhoria foi esboçada durante a gestão do ex-governador Eduardo Campos, com a instalação de um galpão do Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), próximo ao campo do Pianão. Contudo, a mudança de Governo pôs fim aos planos. “Noronha não tem outra alternativa. Se nós tivéssemos um barco que o Governo pudesse fazer uma tarifa diferenciada”, sugere.

Procurada pela reportagem, até o momento da publicação, a Administração da Ilha não se posicionou sobre o caso.

A China, o país mais populoso do mundo, sofreu em 2018 o primeiro declínio demográfico em pelo menos 70 anos, apesar do abandono da política do filho único, segundo especialistas.

Os dados oficiais serão divulgados neste mês mas, sem esperá-los, o especialista Yi Fuxian, um pesquisador estabelecido nos Estados Unidos na Universidade de Wisconsin-Madison, estima que a população da China diminuiu no ano passado em 1,27 milhão de pessoas.

Uma quantidade pequena se comparada com seus 1,39 bilhão de habitantes, mais de 6,5 vezes a população do Brasil, mas algo inédito na história da República Popular da China, fundada em 1949.

Depois de que o fundador do regime comunista, Mao Zedong, fomentou a natalidade, a China instaurou em 1979 a política do filho único, com frequência criticada por sua brutalidade.

Mas diante do envelhecimento da população, o governo passou a autorizar, em 2016, todas as famílias a terem dois filhos. O problema: devido ao alto custo da educação, saúde e moradia, muitos casais preferem ficar com apenas um ou inclusive nenhum filho.

'Mudança histórica'

Consequentemente, o número de nascimentos caiu em 2,5 milhões no ano passado, calcula Yi Fuxian, enquanto as autoridades chinesas esperavam um aumento de 790.000. O total de nascimentos, segundo ele, deveria ser de 10,31 milhões em 2018.

Paralelamente, o número de falecimentos aumentou para 11,58 milhões, calcula o pesquisador, que baseia seus dados em estatísticas locais.

O ano passado representa "uma mudança histórica para a população chinesa", explicou Yi Fuxian à AFP, considerando que a tendência pode ser inclusive "irreversível", dada a diminuição do número de mulheres em idade fértil.

"A população chinesa começou a cair pela primeira vez desde 1949, o problema do envelhecimento acelerou e o dinamismo da economia perdeu força", apontou.

As pesquisas de Yi serão publicadas em um estudo realizado com o economista Su Jian, da Universidade de Pequim, com base em cifras da Comissão Nacional da Saúde.

'Crise demográfica'

A China entra em "uma crise demográfica", alarmou-se o economista Ren Zeping, do grupo imobiliário Evergrande.

Espera-se que a Índia supere nos próximos anos a China como país mais populoso do planeta.

A população chinesa em idade ativa (de 16 a 59 anos) reduziu em quase 5,5 milhões em 2017, sexto ano consecutivo de declínio, estabelecendo-se em 902 milhões de pessoas (65% da população total).

Segundo projeções do governo, o número de pessoas de 60 anos ou mais deveria chegar a 487 milhões em 2050, ou seja, 35% da população, contra 241 milhões (17,3%) no fim de 2017.

A cifra de mulheres em idade fértil retrocederia mais de 39% durante os 10 próximos anos, segundo He Yafu, um demógrafo independente que considera verossímeis as projeções do professor Yi.

Este último, que criticou durante muito tempo a política do filho único, insta agora o governo chinês a abolir o limite de dois filhos por família e a fomentar a natalidade com a ajuda de generosas licenças-paternidade e incentivos fiscais.

Se o regime comunista não intervir imediatamente, alertou, "a crise do envelhecimento será mais grave do que no Japão, e as perspectivas econômicas, ainda mais sombrias".

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificou que em 308 cidades do Brasil o número de eleitores é maior que o de habitantes, considerando a estimativa populacional. Metade dos municípios onde ocorre a inversão está em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul e em Goiás e todos são de pequeno porte, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Em todo o país estão aptos para votar 146,8 milhões de eleitores, o que corresponde a 70,4% da população brasileira, de 208,5 milhões. Os menores colégios eleitorais do país estão em cidades com menos ou pouco mais de mil habitantes.

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O município com menor número de eleitores é também o menor do país em habitantes: Serra da Saudade (MG), com 941 para 786 habitantes.

De acordo com a pesquisa da CNM, a maior diferença entre o eleitorado e a população residente ocorre em Canaã dos Carajás (Pará). A cidade tem 3.805 eleitores a mais que habitantes. Em Severino Melo (RN), Cumaru (PE) e Maetinga (BA), a disparidade entre eleitores e residentes também é maior do que 3,2 mil.

Números

Em relação aos municípios que têm menos eleitores entre os habitantes, Balbinos (SP) é o primeira do ranking, com 5.532 habitantes e eleitorado de apenas 1.488. Em seguida, a proporção de eleitores em relação ao número de habitantes abaixo de 30% ocorre em cidades do interior do Pará: Água Azul do Norte, São Félix do Xingu e Ulianópolis.

As capitais representam os maiores colégios eleitorais. Em números absolutos, São Paulo lidera a lista com 9 milhões de eleitores, o que representa cerca de 6% do total brasileiro. Em seguida, vêm o Rio de Janeiro, com 4,8 milhões de eleitores (3,3,e Brasília, com cerca de 2 milhões de eleitores (1,42%).

Análise

O levantamento da confederação, baseado nos registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ressalta que as diferenças ocorrem pela distinção entre os domicílios eleitoral e civil, o que permite que o eleitor more um uma cidade e vote em outra.

A concentração de eleitores em locais com maior atividade econômica e migração constante de grupos populacionais, como ciganos e assentados, também contribui para a diferença, segundo a CNM

“Morar numa cidade e votar na outra é possível, não é fraude. Não tem má-fé aí. São várias situações. São todos municípios de pequeno porte”, afirmou o presidente da CNM, Glademir Aroldi.

Ele disse que há situações em que os jovens saem para estudar em outras cidades, mas mantêm o domicílio eleitoral no município de origem. “Há muitas cidades litorâneas onde a pessoa acaba adquirindo imóvel, mas reside e trabalha em outra, e com o tempo transferiu o título pra lá também”, observou.

Queixas

Outro motivo apontado por Aroldi é o fato de que o número real de habitantes de algumas cidades pode estar subestimado. O próximo censo do IBGE está previsto para ser feito em 2020, e a estimativa mais recente do instituto foi baseada no censo anterior, de 2010.

“Há reclamações de prefeitos de que o censo do IBGE não foi feito [em algumas dessas cidades]. A população pode estar subestimada, muitos municípios alegam isso. O município diminuiu no último censo feito pelo IBGE, mas a população pode não ter diminuído ou ter aumentado alguma coisa”, reagiu Aroldi.

Para a CNM, equívocos como esses têm impactos para a população e o município. “Isso traz prejuízos enormes para o município porque os programas e recursos do governo federal são distribuídos de acordo com o número de habitantes”, disse Aroldi.

O município de Cumaru, no Agreste de Pernambuco, é a cidade do Nordeste com a maior diferença entre o número de eleitores e de habitantes. É o que diz um estudo feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) a partir de dados fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o levantamento, Cumaru tem 14.955 eleitores para 11.559 moradores, 3.396 a mais.

A cidade é a única em Pernambuco com a disparidade. Além dela, no Nordeste outros 51 municípios estão na lista. Segundo a CNM, a explicação do TSE para “as discrepâncias consiste na distinção entre domicílio eleitoral e domicílio civil”. 

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De acordo com a revista Estudos Eleitorais de 2015, elaborada pelo TSE, enquanto o chamado domicílio civil é mais restrito por limitar-se à residência na qual se anseia permanência definitiva, o domicílio eleitoral é aplicado de forma mais flexível, abarcando a localidade na qual o eleitor comprova residência acrescida de envolvimentos afetivos, familiares e sociais. 

Ainda de segundo o estudo da CNM, a região Nordeste tem 38,8 milhões de eleitores aptos a votar este ano, deles, 16,82% estão em Pernambuco. 

Um projeto que está em tramitação no Senado Federal pretende dispor sobre o número mínimo de policiais em atividade por habitante. A matéria determina que o Brasil tenha 1 policial para cada 300 habitantes. Além disso, o texto fixa que no mínimo 80% dos policias devem estar em atividades de investigação (civis) ou policiamento ostensivo (militares).

Ao tratar sobre a matéria, o Facebook do Senado Federal destaca que, em 2013, com base nos dados oficiais mais recentes, o Brasil tinha 1 policial para cada 370.  De autoria do senador Wilder Morais (PP), o objetivo seria adequar o país à média mundial. 

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Alguns internautas comentaram o projeto. “O problema não é ter polícia. Ele tem que ser bem pago e saber que está ali para defender e ajudar a população”, explanou um. "Eu quero saber é quantos professores por cada aluno que tem no Brasil. Precisamos de escolas, educação e professores bem preparados”, escreveu outro. 

Com uma população de apenas 852 pessoas, a cidade italiana de Ossana, em Trentino Alto-Ádige, na Itália, terá mais personagens de presépios que moradores durante o mês de dezembro. Nas festividades natalinas deste ano, a cidade quebrará um recorde e montará 890 presépios, mais de 1 por habitante.

Ossana é conhecida em toda a Itália pela tradição dos presépios, montados pelas ruas e centros da cidade, anualmente. O evento chega à sua 18ª edição, com inauguração em 1 de dezembro e encerramento em 7 de janeiro.

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Além de 130 presépios espalhados pelas ruas, o público poderá conferir 760 obras natalinas, muitas fabricadas artesalmente, que serão expostas na Casa dos Afrescos. Nas tardes de sábado, inclusive nos dias 23 de dezembro e 6 de janeiro, será montado um presépio "vivo" na Igreja de Santo Virgílio.

Outras atrações da cidade são a casa do Papai Noel, o mercado de Natal e uma feira de degustações.

Da Ansa

Milhares de habitantes aterrorizados tentavam fugir nesta sexta-feira (14) por todos os meios da violência nas localidades do estado de Rakhine, uma remota região oeste de Mianmar, cenário de tensões entre budistas e muçulmanos.

O ataque contra delegacias na fronteira com Bangladesh na noite de sábado desatou uma onda de violência na zona, onde vivem milhares de membros da minoria muçulmana dos rohingyas, muito perseguida. Vinte e seis civis morreram em uma resposta militar de envergadura, segundo a imprensa oficial, e quatro soldados foram mortos nas operações.

Os distúrbios fazem temer que se repitam os confrontos religiosos de 2012, que deixaram mais de cem mortos e dezenas de deslocados. Desde então, mais de 100.000 rohingyas vivem em acampamentos de refugiados.

Considerados imigrantes ilegais por muitos budistas, majoritários em Mianmar, os rohingyas não têm acesso a médicos, mercado de trabalho ou escola, e tampouco liberdade de movimento. Representantes do grupo negaram qualquer envolvimento nos ataques, mas vídeos postados nas redes sociais mostram homens armados fazendo uma convocação à Jihad no idioma dos rohingyas.

Muitas das pessoas que fugiram eram budistas, dominantes no país, mas que representam menos de 10% da população no norte do Estado de Rakhine, de maioria rohingya. O governo liderado por Aung San Suu Kyi prometeu uma investigação independente dos ataques.

A população da Faixa de Gaza, território palestino de 40 km de extensão e apenas 12 km de largura, isolado do resto do mundo, supera os dois milhões de habitantes, anunciaram as autoridades. Segundo o ministério do Interior, a população da Faixa de Gaza é 50,66% formada por homens e 49,34% de público feminino.

O crescimento demográfico é fonte de grande preocupação humanitária. A Faixa de Gaza, dirigida pelo movimento islamita radical Hamas, está submetida desde 2006 a um rigoroso bloqueio israelense e a outro egípcio.

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O Brasil fechou o mês de julho com 266,9 milhões de linhas ativas na telefonia celular e teledensidade de 134,81 acessos para cada grupo de 100 habitantes. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em julho foram registradas mais de 1,26 milhão de novas habilitações.

Os dados da Anatel mostram que, no mês passado, a maioria dos celulares (79,23% do total) eram pré-pagos e 20,77% eram pós-pagos (20,77%). A banda larga móvel totalizou 80,99 milhões de acessos, dos quais 257,2 mil são terminais 4G.

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Em julho, a operadora Vivo liderava o mercado, com 28,69% de participação, seguida pela TIM, com 27,22%; da Claro, com 24,97%; da Oi, com 18,66%; da CTBC, com 0,35%; da Nextel, com 0,06% e da Sercomtel, com 0,03%. A Porto Seguro, que opera como autorizada da rede virtual, registrou 0,02% de participação no mercado.

O gargalo da saúde pública do Brasil não se limita à quantidade de médicos: há problemas de distribuição e fixação dos profissionais, de infraestrutura e de financiamento. Os dados mais recentes da demografia médica, divulgados em fevereiro, mostram que o País tem 2 médicos a cada mil habitantes (o dado do Ministério da Saúde é um pouco diferente: 1,83 médico para cada mil). A média mundial é de 1,4.

O Ministério da Saúde pretende alcançar 2,5 médicos para cada mil pessoas - índice similar ao da Inglaterra, que tem 2,7. E, para suprir o déficit, quer trazer estrangeiros para atuar em áreas distantes e nas periferias sem a necessidade de revalidação do diploma, com um contrato temporário de até 3 anos e salário de R$ 10 mil. Segundo o governo, para atingir essa meta, o País teria de ter mais 168.424 médicos. Só na cidade de São Paulo, segundo a Prefeitura, há um déficit de 2,4 mil médicos.

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"Emergencialmente é possível buscar alternativas como essa, desde que houvesse uma política pública que busque resolver o problema definitivamente. E acho que o País ainda não esgotou as tentativas de suprir a carência no interior com os nossos próprios profissionais", avalia a pesquisadora Maria Helena Machado, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP).

Uma das alternativas propostas pelos médicos é a criação de uma carreira estatal, similar à de juízes: o médico começaria a carreira em um lugar distante sabendo que, após um tempo, poderia mudar de cidade.

Antônio Augusto Silva, professor do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal do Maranhão (Estado com a menor relação de médicos por habitantes do Brasil), defende dessa ideia. "Apesar de alguns lugares terem uma oferta de salários alta, os médicos relutam em ir para o interior porque a estrutura e a condições de trabalho são precárias. Tem de melhorar as condições de trabalho, aumentar os investimentos públicos e criar um plano de carreira para o SUS, algo adiado por sucessivos governos. Porque os juízes têm e os profissionais de saúde não?"

O Hospital de Câncer de Barretos, que tem unidades em Juazeiro (BA), Campo Grande, Porto Velho e Fernandópolis (SP), é um dos que enfrenta dificuldades para atrair médicos, mesmo pagando salários altos: a média inicial é de R$ 18 mil. "As unidades fora de São Paulo atendem uma média de cem pacientes por dia, mas poderiam atender até o triplo, caso tivessem mais médicos. Tenho vagas sobrando, mas não há médicos dispostos a trabalhar no interior. E o mundo é globalizado. Por que não trazer estrangeiros?", diz Henrique Prata, gestor do hospital, que defende, no entanto, a revalidação dos diplomas.

Libânia Paes, coordenadora da pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas para profissionais da saúde, acredita que é preciso melhorar a distribuição dos médicos que já têm aqui. "Trazer médicos estrangeiros que podem ter uma formação pior que a nossa sem passar pela revalidação do diploma vai ser um tiro no pé. No mínimo tem de passar por isso. Quem vai garantir que essa pessoa é competente?"

Constituição

Para Jairnilson Paim, professor de política de saúde da Universidade Federal da Bahia, falta compromisso federal com o SUS. "Todos os governos, desde que a Constituição definiu que o sistema de saúde do Brasil seria integral e universal, não estão agindo de acordo com isso."

Segundo Paim, um estudo publicado por ele na revista médica The Lancet, em 2011, mostra que, apesar de os investimentos em saúde atingirem 8,4% do PIB brasileiro na época, 60% era de origem privada. "O governo não garantiu financiamento público para atender todos os habitantes. As manifestações não pedem mais médico, mas que o direito estabelecido na Constituição seja respeitado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador do Estado, Eduardo Campos, e o secretário de educação, Ricardo Dantas, assinaram, nesse final de semana, a ordem de serviço para a construção da ETE, que funcionará no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife. O espaço terá uma área total de 15 mil metros quadrados e 5.771 de área construída. A expectativa é que a obra seja concluída em 16 meses.

De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Educação (SEE), o investimento na nova unidade é de R$ 8,4 milhões. A escola beneficiará moradores de bairros do entorno como Imbiribeira, Ipsep, Ibura e Cohab. O Jordão tem cerca de 20 mil habitantes e ocupa um território de 158 hectares.

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A nova unidade oferecerá educação profissional, direcionada a jovens e adultos que tenham finalizado o ensino médio e que almejam uma formação profissional técnica. Também será oferecida a educação integrada, voltada para os jovens estudantes concluintes do ensino médio fundamental que pretendem, além de finalizar o ensino médio, obter o diploma de formação técnica profissional.

O espaço terá 12 salas de aula, seis laboratórios (informática, língua estrangeira, química, física, biologia e matemática), dois laboratórios específicos para cursos técnicos, auditório, biblioteca, quadra poliesportiva, refeitório, entre outros. Atualmente, Pernambuco tem 14 escolas técnicas, que beneficial 10 mil alunos em 30 opções de cursos. A previsão do governo é ter, até o próximo ano, 40 unidades técnicas no Estado.

Os suecos tentaram criar um novo recorde para o Guinness Book formando o símbolo de Curtir do Facebook. Cerca de 2.493 pessoas da cidade de Lulea além de tentar o recorde também quiseram homenagear a rede social.

De acordo com o ''Huffington Post'', a empresa instalou recentemente servidores na cidade, escolhida pelo clima frio e por ter usinas hidrelétricas. O evento ocorreu no 75º dia do ano (no sábado dia 16) para celebrar também a chegada à marca de 75 mil habitantes em Lulea. 

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O momento foi registrado pelo Guinness, o livro dos recordes. De acordo com a publicação, o título de maior representação de uma mão humana do mundo pertence aos moradores de San Juan, Porto Rico, que reuniram 842 pessoas para o feito em Março de 2012.

O Brasil deve contar com um computador por habitante em 2017, segundo estimativa da 23ª Pesquisa Anual de Uso de TI, divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Getúlio Vargas. Atualmente, existem 99 milhões de computadores, entre corporativos e domésticos, em uso no País, o que representa uma máquina para cada dois habitantes.

"O total de computadores em uso praticamente dobrou em quatro anos", disse o coordenador da pesquisa, Fernando Meirelles. Em 2008, eram 50 milhões de computadores em uso, o que representava uma máquina para cada quatro habitantes. Até 2014, o estudo da FGV estima que serão duas máquinas para cada três habitantes, ou 140 milhões de computadores no total.

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Segundo a pesquisa, para cada computador no Brasil existem dois televisores e três telefones. "O Brasil está bem acima da média mundial em PC, TV e telefone", disse, comentando que em telefones o País está próximo dos EUA.

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