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O primeiro-ministro Boris Johnson deve anunciar este mês sua decisão de retirar progressivamente os equipamentos do fabricante chinês Huawei da rede 5G britânica - informa o jornal "Financial Times" nesta segunda-feira (6), citando fontes do governo.

Já o ministro Oliver Dowden, responsável pelo setor Digital, Cultura, Mídia e Esportes, reafirmou hoje, em entrevista à Sky News, que o Executivo busca "diversificar seus equipamentos para reduzir a participação de fornecedores de alto risco, dos quais a Huawei é o principal".

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Segundo o FT, Johnson tem a intenção de excluir a Huawei, principalmente, porque as sanções americanas anunciadas em maio colocariam - conforme um relatório britânico de Segurança Nacional - dúvidas "muito, muito graves" sobre a capacidade de a Huawei continuar fornecendo material para a rede britânica 5G.

Dowden confirmou ter recebido um informe do Centro Nacional de Cibersegurança sobre o impacto das sanções dos Estados Unidos na Huawei e afirmou que podem impor "obstáculos".

Estas sanções estão desenhadas, entre outros pontos, para impedir o acesso da Huawei aos semicondutores feitos com componentes americanos.

Nesse contexto, o governo britânico se preocupa com que os chineses recorram a equipamentos de substituição que possam oferecer novos riscos de segurança, completa o jornal.

O governo de Donald Trump acusa a Huawei de espionar para Pequim e está pressionando, no mundo todo, para que seja excluído das redes de Internet móvel de última geração.

A Huawei sempre negou as acusações de espionagem e diz que se trata, na verdade, de uma guerra comercial.

Em janeiro passado, Londres havia dado sinal verde para a participação da Huawei em infraestruturas não estratégicas de sua rede 5G, limitando sua participação a 35%.

Em maio, porém, a imprensa britânica informou que Johnson estava reexaminando os vínculos do governo chinês com a Huawei e considerava a possibilidade de excluir o grupo de seu 5G até 2023.

A gigante chinesa de telecomunicações Huawei lançou, nesta segunda-feira (8), uma grande campanha de comunicação no Reino Unido para convencer o governo a não excluir seus equipamentos da rede 5G.

Nesta campanha publicitária, a Huawei anuncia sua contribuição para a economia do país e reconhece que alguns no Reino Unido estão questionando seu papel na rede 5G.

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"A Huawei cresceu no Reino Unido. Estamos aqui há 20 anos e participamos na construção das redes 3G e 4G que usamos todos os dias", diz Victor Zhang, vice-presidente do grupo chinês, em um comunicado à imprensa.

O objetivo da campanha é mostrar ao Reino Unido que "somos responsáveis, fornecemos a melhor tecnologia e nos preocupamos com a segurança", acrescentou Zhang, também chefe do setor de fornecimento no Reino Unido, durante uma teleconferência com jornalistas.

"Também precisamos esclarecer alegações falsas sobre a Huawei, que é uma empresa privada, de propriedade de seus funcionários e independente de qualquer governo", assegurou.

A operação de sedução ocorre no momento em que a participação da Huawei na rede nova geração 5G parece ser questionada no Reino Unido em meio a um clima de desconfiança em relação à China.

O primeiro-ministro Boris Johnson estaria considerando excluir a Huawei da rede 5G até 2023, revelou a imprensa britânica no final de maio.

O governo afirma apenas que está estudando as consequências para a segurança das novas sanções impostas por Washington, que visam impedir a capacidade do grupo chinês de desenvolver semicondutores no exterior graças à tecnologia americana.

No final de janeiro, o governo britânico deu luz verde à participação limitada da Huawei em sua infraestrutura não estratégica, com uma participação de mercado limitada a 35%.

Mas Boris Johnson está sob pressão de membros de seu próprio campo que gostariam de uma política mais firme em relação à China, assim como seu aliado americano, que lidera a campanha contra a Huawei, acusando-a de espionar em benefício de Pequim, o que o grupo sempre negou.

Na semana passada, um senador americano, próximo ao presidente Donald Trump, citou a ameaça de retirada das forças aéreas americanas presentes no Reino Unido, se o governo autorizar a Huawei a participar da rede 5G.

De acordo com o Sunday Times, o embaixador chinês no Reino Unido afirmou que a decisão sobre a Huawei equivaleria a um teste das relações comerciais com Londres, que está procurando parceiros comerciais após sua saída da União Europeia.

E, de acordo com o jornal The Telegraph, o banco HSBC, muito presente na Ásia, alertou Downing Street de riscos de represálias em suas atividades em caso de proibição da Huawei no Reino Unido.

Apesar da pressão dos Estados Unidos, a gigante chinesa de telecomunicações Huawei está avançando em seus projetos ambiciosos, como expandir seu campus para treinar seus funcionários cada vez mais numerosos.

Os Estados Unidos tentam há 18 meses bloquear o fornecimento de semicondutores a esta empresa, que considera um risco à segurança nacional.

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Mas, embora os funcionários da Huawei falem em "crise" em seu imenso campus localizado na cidade de Shenzhen, capital do sul da China, as ambições da empresa continuam a crescer.

A nova pressão dos Estados Unidos "naturalmente causou alguma preocupação", reconhece o vice-diretor da Universidade Huawei, Ryan Liu. "Mas eu trabalho para a Huawei há muitos anos e estamos confiantes de que a empresa nos guiará no caminho certo", afirma.

O Departamento de Comércio dos EUA disse na última sexta-feira que estava redobrando os esforços para impedir que a Huawei tenha acesso a semicondutores, chaves para seus produtos e cuja ausência colocaria em risco sua "sobrevivência", segundo a gigante chinesa.

"Se mantiverem o espírito dessa decisão, isso terá um grande impacto sobre a Huawei", avalia Kelsey Broderick, analista da empresa de consultoria Eurasia Group, que considera baixa a capacidade do grupo de obter seus próprios semicondutores.

Enquanto isso, em Shenzhen, sede de várias grandes empresas de tecnologia chinesas, os projetos da Huawei estão avançando.

A empresa passou de 180.000 para 194.000 funcionários e em 2019 cresceu 19% em seus negócios globais, apesar da pressão.

É o caso da expansão da "cidade europeia", um complexo onde vivem 25.000 funcionários, localizado próximo a um lago e que possui uma rede ferroviária própria com paradas com nomes como "Paris", "Bolonha" ou "Heidelberg", todos eles com arquitetura que lembra essas cidades. No momento, existem onze áreas temáticas desse tipo e outra está sendo construída.

Já a Universidade Huawei se mudará em agosto para um lugar mais novo e maior, também no estilo "europeu".

Washington teme que o governo chinês use a rede de telecomunicações da Huawei em todo o mundo para espionar ou sabotar.

A empresa deve se tornar líder mundial em tecnologia de Internet móvel 5G, e Washington tenta convencer outros países a renunciar de seu material por questões de segurança.

O atual presidente da Huawei, Guo Ping, disse nesta semana que os Estados Unidos estão realmente agindo com medo de perder a hegemonia tecnológica para as empresas chinesas.

Os Estados Unidos já conseguiram impedir que a Huawei tivesse acesso ao sistema operacional Android do Google para seus telefones celulares, uma decisão que levou a empresa a criar seu próprio sistema, chamado HarmonyOS.

Nesse sentido, bloquear o acesso a semicondutores poderia melhorar o papel da HiSilicon, uma subsidiária da Huawei nesse setor.

"Esse desafio criará um sentimento mais profundo de crise, mas nossa resposta é fazer bem o nosso trabalho e confiar que o trabalho árduo será recompensado", disse Liu.

A universidade Huawei teve que fechar suas 40 salas de aula físicas em janeiro por causa do coronavírus, mas as aulas on-line continuaram para seus funcionários na China, África, Europa e em outros lugares, e eles voltaram presencialmente em maio, disse Liu.

As aulas abordam questões como gerenciamento ou alta tecnologia, e cursos de duas semanas para novas contratações também são organizados sobre cultura corporativa e como lidar com a pressão.

O Imperial College de Londres e a gigante de telecomunicações Huawei confirmaram nesta terça-feira (19) uma parceria de 5 milhões de libras, que permitirá que o grupo chinês financie um novo centro de tecnologia.

A universidade e o fornecedor de equipamentos de telecomunicações, que já colaboram há quase uma década, ressaltaram em um comunicado conjunto que essa parceria foi estabelecida por cinco anos.

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O Imperial College disse à AFP que o valor da parceria era de 5 milhões de libras em benefício da universidade.

A Huawei fornecerá a rede 5G e uma plataforma on-line de inteligência artificial em um campus de Londres do Imperial College para ajudar no trabalho de um centro de tecnologia.

"Estamos muito satisfeitos em fornecer nossas tecnologias e experiências a um parceiro acadêmico para ajudar na inovação", declarou Victor Zhang, vice-presidente da Huawei e chefe do escritório londrino da fabricante de equipamentos.

Por sua parte, Ian Walmsley, reitor do Imperial College, saudou a parceria com a Huawei.

"A experiência da Huawei em tecnologia sem fio ajudará nossos pesquisadores, estudantes e empresas parceiras a liderar a próxima geração de inovações digitais", disse ele.

Essa parceria, revelada pela imprensa britânica no fim de semana, despertou a ira de alguns deputados, principalmente porque o Imperial College é um dos dois "pioneiros" britânicos na busca de uma vacina contra o novo coronavírus.

Parlamentares conservadores já se manifestaram contra a decisão do primeiro-ministro Boris Johnson de permitir a participação limitada da gigante chinesa no desenvolvimento da rede móvel 5G do Reino Unido em meio a temores de espionagem do Estado chinês.

Mais de 30 empresas de tecnologia e telecomunicações revelaram nesta terça-feira (5) uma aliança para pressionar por sistemas de banda larga sem fio 5G "abertos e interoperáveis" ao invés de um com provedor único.

A iniciativa ocorre em meio a um debate global mais amplo sobre o lançamento politicamente sensível de redes ultrarrápidas de quinta geração em um mercado liderado pela Huawei, com sede na China, juntamente com Nokia e Ericsson, sediadas na Europa.

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A nova associação, denominada Open RAN Policy Coalition, informou que um sistema de padrões abertos com ofertas competitivas para vários componentes em uma "rede de acesso via rádio" (RAN em inglês) evitaria depender de um um único provedor de tecnologia.

A aliança de 31 empresas está "informando os provedores (de redes sem fio) que há opções" para além de "um único provedor com um sistema proprietário fechado", disse Diane Rinaldo, diretora-executiva da coalizão.

O grupo inclui grandes empresas de tecnologia, como Microsoft, Google, IBM e Cisco; operadores de telecomunicações como AT&T e Verizon nos Estados Unidos e outros globais como Vodafone, Rakuten e Telefónica; e as empresas de hardware e fabricação de chips Qualcomm, Intel e Samsung.

Rinaldo disse à AFP que "a coalizão não foi formada para abordar as preocupações sobre uma companhia em particular, mas para discutir a necessidade de ter uma rede de abastecimento sólida e evitar que uma companhia domine".

No entanto, surge no momento em que Washington exclui a Huawei das redes americanas com argumentos de segurança nacional e incentiva seus aliados a fazerem o mesmo.

"Como demonstra a pandemia global atual, a escolha do provedor e a flexibilidade das implementações de rede da próxima geração são necessárias do ponto de vista de segurança e de rendimento", disse Rinaldo.

"Ao promover políticas que padronizem e desenvolvam interfaces abertas, podemos garantir a interoperabilidade e a segurança entre os diferentes atores e potencialmente reduzir a barreira de entrada para os novos inovadores", prosseguiu.

A aliança destaca que a maioria das redes móveis geralmente foram implementadas usando sistemas totalmente integrados, em que a rádio, o hardware e o software são proporcionados por um único fabricante.

Mas um sistema aberto pode funcionar, destacou o grupo, sempre que os padrões sejam consistentes.

Já há exemplos de implementações móveis bem sucedidas de redes 4G ou 5G que utilizam padrões abertos em Japão, Índia e outras partes do mundo, acrescentou.

"Este conceito já está por aí", disse Rinaldo. "Nossa coalizão está ajudando a espalhar a mensagem sobre isso".

A Huawei apresentou, nesta quinta-feira (26), seus novos smartphones da linha P40. Em uma transmissão feita sem a presença de grande público, por conta das medidas de prevenção por conta do novo coronavírus, a CEO da empresa, Richard Yu, mostrou ao mundo os três novos modelos da companhia, P40, P40 Pro e P40 Pro plus. O foco da nova família de telefones da gigante chinesa ficou, principalmente, nas câmeras, na potência do processador exclusivo da marca e na possibilidade de um vida sem os aplicativos do Google. Confira as especificações de cada aparelho:

Huawei P40

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O modelo mais básico dos três apresentados segue com configurações de peso. A tela OLED de 6,1 polegadas, resistente a respingos, água e poeira, parece infinita aos olhos de qualquer usuário. Por dentro o processador Kirin 990 5G, octa-core, o sistema operacional EMUI 10.1 (baseado no Android 10) e os 8 GB de RAM mais 128 GB de armazenamento, prometem tentar os clientes das outras companhias. 

Assim como em seus irmãos mais sofisticados, o destaque aqui fica por conta das câmeras, com três na parte de trás, sendo a principal uma Ultra Vision de 50 MP (grande angular), mais uma ultra grande angular de 16 MP e uma telefoto de 8 MP,  com estabilização de imagem. A frontal vem com 32 MP, sensores faciais e de movimento. Por último a bateria de 3800 mAh, com carregamento super rápido de no máximo 22,5 W.

Huawei P40 Pro

O display de tela infinita vem com 6,58 polegadas, OLED, taxa de atualização de quadros de até 90 Hz, faz com que o usuário tenha uma experiência mais imersiva na hora de visualizar vídeos e fotos. Também é resistente a respingos, um metro e meio de água (por 30 minutos, no máximo) e poeira. 

O processador exclusivo Kirin 990 5G, octa-core, aparece com uma promessa de potência para o aparelho que mantém as mesmas configurações do P40 no sistema operacional, armazenamento e RAM. Para este modelo a Huawei disponibilizou quatro câmeras, sendo a principal Ultra Vision de 50 MP (Grande Angular), seguida da Cine de 40 MP ( também Grande Angular), Telefoto SuperSensing de 12 MP e uma lente com detecção de profundidade 3D. 

A frontal segue com 32 MP, igual nos três aparelhos. A bateria tem um pouco mais de durabilidade com 4200 mAh e carregamento rápido de até 40W, podendo ser carregada em necessidade de fio.

Huawei P40 Pro Plus

A versão mais robusta dos novos smartphones da gigante chinesa veio para lembrar as saudosas câmeras digitais. A similaridade do aparelho com as máquinas fotográficas parece ter sido intencional, principalmente porque as cinco câmeras - quando usadas na horizontal - seguem, ao menos visualmente, dando o aspecto do objeto.

Partindo para as especificações o P40 Pro Plus vem com display de tela infinita com 6,58 polegadas, OLED e com taxa de atualização de quadros de até 90 Hz. Processador HUAWEI Kirin 990 5G, octa-core, sistema operacional EMUI 10.1 (baseado no Android 10), 8 GB de RAM e 512 GB de armazenamento.

Nas câmeras, o aparelho segue como o Brasil no futebol, penta. Há a principal, Ultra Vision de 50MP (Grande Angular), a lente Cine de 40MP (também Grande Angular), a SuperZoom de 8MP (com Zoom Ótico 10X, a arma secreta da empresa para concorrer com o Galaxy S20 Ultra), a telefoto de 8MP  e, por fim, a câmera com detecção de profundidade 3D. A frontal permanece com as mesmas especificações dos outros modelos P40. A bateria segue sendo 4200 mAh (valor típico), com carregamento rápido em fio ou sem.

A versão lite - que não foi mostrada na apresentação, foi liberada para criadores de conteúdo ao redor do mundo antes da transmissão oficial dos modelos. Outro ponto de destaque é que todos os aparelhos da linha P40 são compatíveis com internet 5G.

Em uma transmissão global, via streaming, que começou nesta quinta-feira (26), a Huawei apresentou três modelos na novíssima linha P40. O foco da apresentação feita pelo CEO da companhia,  Richard Yu, focou principalmente na qualidade das câmeras dos aparelhos, que podem vir com até cinco lentes, uma delas com 50 MP e nas especificações de hardware. A intenção de levar os consumidores para longe do Google ficou clara e a gigante chinesa mostrou que não veio de brincadeira.

Temos de admitir que os engenheiros da Huawei estudaram bem a concorrência. A impressão que dá, ao assistir a transmissão, é que eles conseguiram captar os recursos mais interessantes de seus concorrentes e colocaram todos em um único dispositivo. É possível ver o controle de gestos do Pixel 4, o zoom do S20 Ultra melhorado e o balanço de cores das imagens captadas pelo aparelho, em uma versão exagerada o suficiente para beirar o realista. O objetivo aqui, afirmado em diversos momentos, é ter um estúdio de fotografia profissional na palma da mão do usuário.

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Huawei P40

Com pouco destaque, o modelo mais básico dos três apresentados segue com configurações de peso. A tela OLED de 6,1 polegadas, resistente a respingos, água e poeira, parece infinita aos olhos de qualquer usuário. Por dentro o processador Kirin 990 5G, octa-core, o sistema operacional EMUI 10.1 (baseado no Android 10) e os 8 GB de RAM mais 128 GB de armazenamento, prometem tentar os clientes das outras companhias. 

Assim como em seus irmãos mais sofisticados, o destaque aqui fica por conta das câmeras, com três na parte de trás, sendo a principal uma Ultra Vision de 50 MP (grande angular), mais uma ultra grande angular de 16 MP e uma telefoto de 8 MP,  com estabilização de imagem. A frontal vem com 32 MP, sensores faciais e de movimento. Por último a bateria de 3800 mAh, com carregamento super-rápido de no máximo 22,5 W.

'Melhores cores e melhores detalhes'

Foi com essa frase, 'melhores cores e melhores detalhes', dita uma dúzia de vezes, que Richard Yu, fazia as comparações dos modelos P40 pro e P40 pro plus, com seus principais concorrentes o iPhone 11 pro e o recém lançado Samsung Galaxy S20 Ultra. Nos modelos mais “exclusivos” o display aparece ainda mais fino, a quantidade de câmeras aumenta de acordo com o aparelho e surge a possibilidade de usar um recurso de múltiplas janelas, para navegar ao mesmo tempo, tal qual os smartphones dobráveis que vem sendo lançados. 

Conexão com outros dispositivos inteligentes e a integração da assistente virtual “Celia” (que no sotaque de Yu pareceu bastante com a Siri+a) completam as novidades que chamam atenção nos aparelhos. A única coisa que incomoda é que, durante toda a apresentação, não foi mostrado como as cores captadas pelos sensores de inteligência artificial, presente nas câmeras, assim como sensores que fazem os balanços de cor, funcionam em pessoas com a pele negra. Uma vez que há estudos que comprovam que alguns sistemas de IA não reconhecem com perfeição alguns tons de pele, este poderia ter sido um ponto positivo na apresentação da tecnologia. Fica para a próxima. 

A Huawei confirmou, nesta terça-feira (24), o lançamento de seu novo smartphone P40 Series. Por conta do aumento do número de casos do novo coronavírus, o anúncio oficial do aparelho vai acontecer em uma transmissão online, no site oficial da marca, na próxima quinta-feira (26), às 10h, horário de Brasília.

E ele não virá sozinho. A expectativa é que a gigante chinesa apresente não apenas o carro chefe de seu novo top de linha, mas também as versões Pro e Lite do aparelho. Recentemente, a Huawei divulgou um pequeno teaser do evento online e já dá para perceber que o smartphone terá um foco maior para a fotografia.

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Alguns influenciadores europeus receberam a versão lite do aparelho e já dá para conferir alguns detalhes. O telefone deve vir com uma entrada USB-C e carregador supercharge de 40w. O sensor digital virá no botão de ligar. O smartphone vem com quatro câmeras na parte de trás, display infinito com um pequeno notch para a câmera frontal.

Em fevereiro a Huawei também realizou uma apresentação via streaming para não perder o calendário. Essa está sendo a forma que as grandes companhias de tecnologia estão encontrando para darem continuidade aos seus projetos em meio a pandemia do COVID-19. As especificações completas do aparelho serão divulgadas durante o evento. 

No último dia 24 de fevereiro a Huawei fez uma transmissão ao vivo para falar sobre seus lançamentos. A decisão de realizar um evento online veio após o cancelamento do Mobile World Congress 2020, que sofreu com as desistências de grandes companhias após o surto do novo coronavírus no mundo. Já fizemos um resumo de tudo o que rolou durante o streaming da gigante chinesa e agora chegou a hora de trazer os detalhes do MateBook X Pro, o novo notebook de ponta da empresa. 

Por fora

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O novo computador portátil da Huawei tem uma espessura de 14,6 mm e pesa apenas 1,33 kg. No display as molduras finas permitem que a tela Ultra FullView, de 13,9 polegadas (desenvolvida pela empresa), atinja uma proporção de 91% de corpo para tela do dispositivo.  Ele suporta uma resolução de até 3K (3000x2000) e 100% da faixa de cores RGB e vem com duas portas USB-C e uma USB-A 3,0 para fone de ouvido e conector de microfone de 3,5 mm.

Por dentro

O MateBook X Pro vem com dois processadores o Intel Core i7-10510U, da décima geração e o i5-10210U. A placa de vídeo é NVIDIA GeForce MX250 com 2GB GDDR5, até 16 GB de memória e até 1 TB de armazenamento SSD rápido. O computador portátil também possui um sistema de resfriamento inteligente e silencioso, com dois ventiladores Shark Fin Fans 2.0 maiores que a versão anterior e que monitoram a temperatura em tempo real.

A bateria é de 56Wh com os modos de economia de energia promete durar até 15 horas de trabalho regular ou 11 horas se houver navegação na internet. Nos acessórios um carregador portátil de 65 W Tipo C suportando a tecnologia de SuperCharge, comum aos produtos da empresa. 

Outro detalhe é a colaboração em várias telas. Durante a transmissão os executivos da Huawei trouxeram a funcionalidade como um grande trunfo. E estão certos. A colaboração em várias telas permite a transferência de arquivos entre o laptop e o smartphone e é possível que se expanda para outros produtos da empresa. Ao menos é isso que a Huawei deu a entender durante sua transmissão.

O produto estará disponível a partir de abril de 2020 em diferentes mercados ao redor do mundo e custa a partir de 1.499 euros, o equivalente a R$ 7.500, na cotação atual.

O Google resolveu explicar para seus usuários como, de fato, andam as coisas entre a empresa e Huawei, após a gigante chinesa ser colocada na lista de empresas proibidas para os norte-americanos. Em artigo de suporte a companhia esclareceu que “Devido a restrições do governo, os aplicativos e serviços do Google não estão disponíveis para pré-carregamento ou carregamento lateral em novos dispositivos Huawei”. 

A gigante da internet afirma que - por enquanto - fornecerá atualizações apenas para  modelos de dispositivos disponíveis ao público em ou antes de 16 de maio de 2019 - data da proibição. "O Google está proibido de trabalhar com a Huawei em novos modelos de dispositivos ou de fornecer aplicativos do Google, incluindo Gmail, Maps, YouTube, Play Store e outros para pré-carregamento ou download nesses dispositivos", escreveu Tristan Ostrowski, diretor jurídico do Android e Google Play, na postagem.

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O comunicado veio após diversos usuários de ferramentas criadas pela empresa terem expressado dúvidas acerca de quais modelos da empresa chinesa ainda seriam compatíveis com os aplicativos do Google.  Apesar de recomendar que seus usuários não instalem aplicativos da empresa americana em aparelhos da Huawei, o Google não deixa claro que a companhia chinesa seria uma ameaça à segurança nacional dos EUA, como o Governo norte-americano fez parecer. 

“Nosso foco tem sido proteger a segurança dos usuários do Google em milhões de dispositivos Huawei existentes em todo o mundo", escreveu Ostrowski. "Continuamos trabalhando com a Huawei, em conformidade com os regulamentos do governo, para fornecer atualizações de segurança e atualizações dos aplicativos e serviços do Google em dispositivos existentes, e continuaremos a fazê-lo enquanto for permitido”.

Modelos de dispositivos Huawei disponibilizados ao público após 16 de maio de 2019 não tem Play Protect, um tipo de certificação de segurança exigido pelo Google. Com isso, os aparelhos acabam classificados como "não certificados" e não podem utilizar os aplicativos e serviços da gigante da internet. O diretor jurídico também afirma que, caso sejam instalados, o Google não permitirá que esses serviços sejam executados corretamente. 

Para verificar se o seu dispositivo é certificado, abra o aplicativo Google Play Store no seu telefone Android, toque em "Menu" e procure por "Configurações". Você verá se o seu dispositivo está certificado em "Certificação do Play Protect". 

Mesmo sem um evento para chamar de seu - após o cancelamento do Mobile World Congress (MWC 2020), a Huawei não desistiu de seguir seu próprio calendário de anúncios e revelou diversas novidades em uma transmissão online. Na última segunda-feira (24), a empresa chinesa mostrou ao mundo seu novo smartphone 5G dobrável, soluções de conectividade e novidades para sua linha de laptops - com destaque para uma integração entre dispositivos.

Um dos pontos mais esperados da transmissão era o anúncio do novo Mate Xs, o smartphone 5G dobrável, da companhia. São quatro câmeras SuperSensing de 40MP, uma câmera ultra grande angular de 16MP, uma câmera telefoto de 8MP e uma câmera 3D com detecção de profundidade. O display do aparelho conta com 8 polegadas (aberto) e o sistema operacional EMUI10.0.1, que suporta aplicativos de múltiplas janelas necessários ao formato do smartphone.

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Banda larga e novos chipsets

Outras novidades apresentadas pela Huawei, envolveram sua estratégia 1+8+N (...) como a apresentação de Wi-Fi 6+ com suporte à largura de banda de canal de 160 MHz e a tecnologias exclusivas da empresa. Disposta a não depender mais de empresas estrangeiras - após o prejuízo causado pelas sanções feitas pelos Estados Unidos, a gigante chinesa também lançou o Gigahome 650 e o Kirin W650, respectivamente os mais recentes chipsets Wi-Fi 6+ projetados para roteadores e smartphones.

Ninguém solta a conexão de ninguém

No meio de tanto lançamento, a empresa também anunciou o MatePad Pro 5G completamente compatível com outros dispositivos da companhia por meio do recurso Huawei Share Multi-Screen Collaboration. A estratégia é parecida com a feita pela Apple e pelo Google, em que a maioria de seus aparelhos funcionam em sincronia. Porém, a empresa chinesa parece ter ido um pouco além. 

O tablet da Huawei, além de vir com tela HD de 10,8 polegadas, molduras ultrafinas e o Kirin 990 5G SoC para suportar a internet da quinta geração. Tem um tipo diferente de colaboração entre os dispositivos da marca. Ele permite transferências tipo "arraste-e-solte" de arquivos entre múltiplas telas de smartphones e tablets, além de compatibilidades como digitar no smartphone usando o teclado e a tela do tablet, etc. Tudo integrados. Fugindo um pouco dos produtos 100% próprios houve o MateBook X Pro atualizado, equipado com os processadores Intel Core de 10ª geração.

Andando na nuvem

Ainda seguindo os passos de suas concorrentes (e ex-parceiras), a Huawei resolveu investir também em tecnologia nuvem - de forma muito similar ao que o Google faz com seus smartphones. Para que seus clientes possam armazenar seus dados todos em um ecossistema único da empresa. Aparentemente, inicialmente, o AppGallery trará uma coleção de ferramentas feitas para os parceiros e desenvolvedores de aplicativos da Huawei, mas que também podem ser utilizados por clientes comuns. Um super investimento para que, em um futuro próximo, possa competir de igual para igual com as gigantes americanas.

O secretário da Defesa dos Estados Unidos alertou neste sábado (15) que a Huawei é uma ameaça à OTAN e pediu aos europeus que não permitam que a gigante de telecomunicações chinesa participe de suas novas redes 5G.

"Se não entendermos a ameaça e não fizermos algo, no final, poderia comprometer o que é a aliança militar de maior sucesso na história, a OTAN", disse Mark Esper, na conferência de segurança em Munique, Alemanha.

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Por sua vez, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, denunciou o "Cavalo de Troia" que constitui a empresa chinesa, cuja participação nas redes 5G ocidentais levará à transferência para o "Partido Comunista Chinês e aos serviços secretos chineses" os dados de todos os usuários.

A Huawei é acusada pelo governo de Donald Trump de espionagem em favor do governo chinês. Washington pede, portanto, que muitos países não usem o equipamento da gigante chinesa para a implantação da nova rede telefônica 5G.

A França afirmou nesta quinta-feira (13) que a empresa chinesa de telecomunicações Huawei não será excluída do mercado 5G na França, mas pode sofrer "restrições" para proteger os "interesses soberanos" franceses.

"Huawei não será excluída do 5G na França", afirmou o ministro da Economia e Finanças, Bruno Le Maire, ao canal BFM TV, mas acrescentou que "o Estado francês tomará precauções para proteger seus interesses soberanos", especialmente perto das instalações nucleares e militares.

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"É perfeitamente compreensível que em um momento ou outro demos prioridade a uma operadora europeia, como Nokia ou Ericsson, mas se a Huawei apresentar uma oferta melhor do ponto de vista técnico, do ponto de vista dos preços, poderá ter acesso ao 5G na França", disse o ministro.

O governo dos Estados Unidos pressiona seus aliados para que excluam a empresa chinesa do desenvolvimento do 5G, acusando a Huawei de espionar para Pequim.

A Huawei, número dois no mercado de smartphones, lidera o desenvolvimento da internet móvel ultrarrápida, à frente de rivais como a sueca Ericsson, a finlandesa Nokia e a sul-coreana Samsung.

O 5G, uma nova etapa da comunicação móvel, permitirá conectar tudo o que atualmente não está conectado, principalmente objetos, em indústrias, cidades ou no âmbito da saúde.

A Comissão Europeia publicou nesta quarta-feira (29) uma série de recomendações estritas para o desenvolvimento da rede móvel 5G na União Europeia (UE) para prevenir qualquer risco de segurança, sem excluir a chinesa Huawei, acusada de espionagem por Washington.

Elaboradas pelos países do bloco e pelo Executivo comunitário, as recomendações estipulam a aplicação de "restrições pertinentes para os provedores considerados de alto risco", sem nomear explicitamente nenhuma empresa.

A publicação do guia de medidas não vinculantes para os diferentes governos nacionais acontece um dia depois da autorização parcial do governo britânico à participação da Huawei em sua rede 5G.

O governo dos Estados Unidos, que pressiona os aliados a excluírem a empresa chinesa do desenvolvimento da nova geração de parâmetros da rede móvel ao acusá-la de espionar para Pequim, considerou a decisão decepcionante.

Para "mitigar os riscos de segurança", a UE recomenda realizar as "exclusões necessárias (...) para os ativos críticos e sensíveis, como as funções de gestão e de orquestração da rede", explica a Comissão.

Os países da UE estão convocados a vigiar que cada uma de suas operadoras "disponha de vários provedores para evitar a dependência de empresas consideradas de alto risco".

Austrália e Japão seguiram o exemplo dos Estados Unidos e proibiram o uso da Huawei, enquanto a maioria dos grandes mercados emergentes, liderados por Brasil e Índia, abrem os braços para a empresa chinesa.

O 5G, uma nova etapa da comunicação móvel, permitirá conectar tudo o que atualmente não está conectado, principalmente objetos, em indústrias, cidades ou na área da saúde.

Após a declaração do Reino Unido, nesta terça-feira (28), informando que irá permitir que a companhia chinesa Huawei opere na sua rede rede 5G - com algumas restrições, a empresa de tecnologia soltou um comunicado otimista no Twitter. Em nota, Victor Zhang, vice-presidente da Huawei, afirmou estar tranquilo com a decisão e afirmou que vai “continuar trabalhando com nossos clientes para manter a implementação do 5G no caminho certo”.

 A decisão do governo londrino vai contra a pressão norte-americana para excluir a companhia, sob as acusações de que  a gigante chinesa estaria espionando em nome de Pequim. Algo que os executivos da Huawei negam. Porém, o primeiro-ministro Boris Johnson, anunciou que atores de "alto risco" serão "excluídos de partes sensíveis do coração da rede 5G", além de estarem sujeitos a um limite de 35% em sua participação em partes não estratégicas - mas isso não quer dizer que seriam 100% excluídos, como queria o governo dos Estados Unidos.

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 Confira o comunicado da Huawei, após a decisão:

"A Huawei está tranquilizada pela confirmação do governo do Reino Unido de que podemos continuar trabalhando com nossos clientes para manter a implementação do 5G no caminho certo. Esta decisão baseada em evidências resultará em uma infra-estrutura de telecomunicações mais avançada, mais segura e com melhor relação custo-benefício, adequada para o futuro. Ela fornece ao Reino Unido acesso à tecnologia líder mundial e garante um mercado competitivo.

Nós fornecemos tecnologia de ponta aos operadores de telecomunicações no Reino Unido há mais de 15 anos, desenvolvemos esse sólido histórico, apoiando nossos clientes à medida que investem em suas redes 5G, impulsionando o crescimento econômico e ajudando o Reino Unido a continuar competindo globalmente. Concordamos que um mercado diversificado de fornecedores e uma concorrência justa são essenciais para a confiabilidade da rede e inovação, além de garantir que os consumidores tenham acesso à melhor tecnologia possível ", finaliza.

O governo britânico decidiu nesta terça-feira (28) conceder acesso limitado à sua rede 5G aos fabricantes de equipamentos de telecomunicações "de alto risco", a saber, o grupo chinês Huawei, que imediatamente disse estar "tranquilizado".

Londres estava sob forte pressão americana para excluir a Huawei, uma vez que Washington acusa a gigante chinesa de espionar em nome de Pequim. O governo britânico acabou decidindo, como havia sugerido nos últimos dias, que limitará o acesso de fabricantes de "alto risco" às suas redes 5G, mas não as excluiria.

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Em uma declaração que não menciona claramente a Huawei emitida após uma reunião do Conselho de Segurança Nacional presidida pelo primeiro-ministro Boris Johnson, o Ministério da Cultura, Mídia e Digital anunciou que atores de "alto risco" serão "excluídos de partes sensíveis do coração da rede 5G" e estarão sujeitos a um limite de 35% em sua participação em partes não estratégicas.

"Os ministros concordaram que as operadoras britânicas devem estabelecer salvaguardas adicionais e excluir provedores de alto risco de certas partes de suas redes de telecomunicações que são críticas para sua segurança", afirma o comunicado.

Portanto, esses fabricantes de equipamentos serão "excluídos de toda a infraestrutura crucial para a segurança nacional, de funcionalidades centrais e sensíveis da rede, de áreas geográficas sensíveis, em especial perto de locais nucleares e bases militares, e com uma participação" limitada a 35% na rede periférica.

Em um comunicado em separado, a Huawei disse estar "tranquilizada pela confirmação do governo britânico de que podemos continuar trabalhando com nossos clientes para continuar a implantação do 5G".

A gigante chinesa de telecomunicações está presente nas redes britânicas há 15 anos, principalmente nas infraestruturas 4G da Vodafone e da BT.

As operadoras de telecomunicações disseram que excluir a Huawei seria caro e atrasaria a migração para o 5G.

- Pressão dos EUA -

Os Estados Unidos têm exigido que muitos países europeus, em particular o Reino Unido, excluam a Huawei de suas redes, acusando o grupo de manter laços estreitos com o governo chinês e alertando para o risco de espionagem. A Huawei sempre rebateu essas acusações.

Ao autorizar sua participação, mesmo que limitada, Johnson corre o risco de irritar Washington em um momento em que o Reino Unido espera fortalecer seus laços bilaterais, tendo em vista as negociações para um ambicioso acordo comercial após o Brexit.

As autoridades americanas não pouparam esforços para tentar fazer com que Londres cumprisse suas exigências, entre reuniões a portas fechadas e avisos do secretário de Estado Mike Pompeo, que chamou a iminente decisão britânica de "fundamental".

O próprio Johnson falou ao telefone na sexta-feira com o presidente Donald Trump.

Este mês, o primeiro-ministro já havia avisado que existem poucas alternativas à Huawei, dada a sua vantagem tecnológica sobre suas concorrentes.

Além disso, se o grupo chinês fosse excluído, seria necessário eliminar suas estações base da infraestrutura 4G existente, o que seria oneroso e impactaria as contas dos clientes, além de atrasar a migração para o 5G.

Os serviços de segurança britânicos garantiram que é possível trabalhar com a fabricante chinesa sem comprometer a segurança.

Ainda assim, a abertura para a Huawei preocupa alguns no Parlamento de Westminster e dentro do governo.

Enquanto o ministro das Finanças, Sajid Javid, posicionou-se a favor, outros pesos pesados, como o ministro do Interior, Priti Patel, e o ministro da Defesa, Ben Wallace, foram contrários.

Austrália e Japão seguiram o exemplo dos Estados Unidos proibindo a Huawei, mas os países europeus parecem divididos.

Já a maioria dos grandes mercados emergentes, liderados pelo Brasil e pela Índia, está abrindo os braços para a fabricante chinesa.

A Huawei anunciou na última quinta-feira (23) que há novos gadgets da companhia chegando a terras tupiniquins. O relógio inteligente Watch GT 2 e o fone de ouvido sem fio FreeBuds 3 já estão disponíveis nos quiosques da marca e em e-commerces parceiros, como Fast Shop, Americanas.com e Submarino.

 O relógio inteligente possui bateria com até 2 semanas de duração e vem em modelos de 42 mm e 46 mm. Ele também consegue se conectar com qualquer smartphone, por meio do aplicativo Huawei Health. Ele também vem com o processador Kirin A1, desenvolvido pela própria Huawei, conectividade Bluetooth 5.1, monitoramento de exercícios, da frequência cardíaca e do sono. O preço sugerido de R$ 1.499 para a versão de 42mm, e R$ 1.699 para a versão de 46mm.

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 Já os fones de ouvido sem fio Freebuds 3 True Wireless Stereo Earbuds vêm equipados com o chip proprietário Kirin A1, suporte à redução de ruído em chamadas e cancelamento ativo e preciso de ruído (Active Noise Cancelling) em tempo real, com ajuste adaptável para o usuário. É possível, ao tocar duas vezes no fone de ouvido esquerdo, ativar ou desativar a função de cancelamento de ruído para desfrutar de músicas mesmo em lugares barulhentos. O preço sugerido pela Huawei é de R$ 1.299.

Depois de ter sido bastante prejudicada com sanções norte-americanas, que impediram o uso de softwares do Google em seus smartphones, a Huawei está cada vez mais decidida a se tornar independente da gigante da internet. A fabricante chinesa de telefones anunciou que vai trabalhar com a empresa holandesa de mapeamento digital TomTom para colocar mapas em seus dispositivos, informou a Reuters.

 Em entrevista ao periódico internacional, um porta-voz da TomTom disse que o acordo foi fechado "há algum tempo", mas tornou-se público no final da semana passada. A empresa tem aplicativos de marca própria feitos tanto para iOS quanto Android e agora deve ajudar na criação dos exclusivos da Huawei. De acordo com o The Verge, a Huawei estaria construindo um sistema de mapeamento completo conhecido como "Map Kit". O software destinado a desenvolvedores de aplicativos, deve usar dados da gigante russa de tecnologia Yandex e das próprias "estações base de telecomunicações" da Huawei. 

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 Enquanto o app não fica pronto a Huawei continua contando com o Google Maps. Porém, a tendência é que essa parceria tome caminhos diferentes, sendo resultado das sanções à empresa no ano passado.  A rachadura que tornou incerto o futuro de seus smartphones fez com que a gigante chinesa começasse a trabalhar no próprio sistema operacional HarmonyOS. Agora é buscar uma nova trilha para seguir.

Para marcar o centenário de Isaac Asimov (1920 - 1992), escritor de ficção científica responsável pelas três leis fundamentais da robótica, 2020 não poderia ser mais certeiro. Assim como o pai dos robôs inteligentes sonhou - um futuro repleto de máquinas capazes de fazer as tarefas que realizamos diariamente, a Huawei resolveu botar em prática o que, até pouco tempo, era apenas ficção. Isso porque a gigante chinesa abriu, no dia 1º de janeiro, a primeira loja varejista de dispositivos da marca com um total de zero funcionários humanos.

A companhia abriu sua primeira loja inteligente não tripulada e oficial, na China. Ela está localizada no Centro Internacional de Novo Desenvolvimento de Wuhan Optics Valley e foi projetada em formato cilíndrico com a parte frontal feita de vidro transparente à prova de balas. É possível fazer pedidos on-line e compras no local, onde há três braços robóticos, capazes de girar 360 graus (sendo um grande e dois pequenos), para atender os pedidos.

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É possível comprar smartphones e acessórios a qualquer momento do dia, uma vez que a loja fica aberta, ininterruptamente, por 24 horas. Entre os serviços oferecidos além das vendas, que não precisam de intervenção humana direta, estão armazenamento inteligente 24 horas, inventário automático de robôs e gerenciamento inteligente de agendamento.

Quem for experimentar os serviços do local deve comprar os produtos da Huawei através de uma grande tela colocada na área do cliente. Depois do pedido finalizado, o grande braço robô pega o dispositivo e o coloca na área de entrega, onde o pequeno bracinho robô o empurra para o comprador. Agora é torcer para que, ao contrário dos personagens de Asimov, os robôs permaneçam apenas ajudando a humanidade.

A Huawei, que está na lista negra dos Estados Unidos, gerará um faturamento menor do que o esperado em 2019 e em 2020 dará prioridade a sua "sobrevivência", afirmou nesta terça-feira a gigante chinesa de telecomunicações.

O grupo, que Washington acusa de possível espionagem em benefício de Pequim, espera para 2019 um faturamento de 850 bilhões de iuanes (109 bilhões de euros, 121 bilhões de dólares), ou seja, um aumento de aproximadamente 18% em relação ao ano anterior, conforme afirma em sua mensagem de Ano Novo Eric Xu, que ocupa a presidência rotativa da Huawei.

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"Esses números são inferiores às nossas previsões iniciais", reconheceu, denunciando os esforços dos Estados Unidos para esmagar a empresa. "No entanto, o negócio continua forte e resistimos às adversidades", acrescentou Xu.

O ano de 2019 foi difícil para o celular número dois do mundo porque o governo Trump proibiu que as empresas americanas vendessem equipamentos para a Huawei.

A gigante chinesa está, portanto, fora do acesso ao sistema operacional Android do Google, o que a expõe a não poder oferecer aplicativos muito populares aos seus clientes. Nesse contexto, "a sobrevivência será nossa principal prioridade", disse Eric Xu.

- Um ano difícil -

"Em 2020, continuaremos na lista negra dos Estados Unidos. ... Será um ano difícil para nós", alertou. "O governo dos Estados Unidos continuará a combater o desenvolvimento de tecnologia de ponta".

Diante do desafio americano, "devemos aumentar a diversidade de nossa cadeia de suprimentos, essencial para nossa segurança", explicou. "Qualquer risco ao bom funcionamento do negócio deve ser considerado uma questão de vida ou morte", alertou ainda.

É improvável que em 2020 a pressão dos Estados Unidos sobre a Huawei relaxe devido ao contexto de rivalidade com a China "pelo controle tecnológico global", disse à AFP Kenny Liew, analista da Fitch Solutions.

Como consequência, a Huawei deve confiar mais no mercado chinês para estimular o crescimento, acredita Liew. A mensagem da direção da empresa é acompanhada de um aviso aos funcionários.

"Vamos afastar rapidamente os chefes medíocres", um destino que afeta 10% dos gerentes com desempenho inferior a cada ano, disse ele. As equipes que não contribuírem o suficiente para a competitividade serão "mescladas ou reduzidas".

A Huawei é considerada líder mundial em dispositivos 5G, a quinta geração de internet móvel. Washington teme que o regime comunista chinês controle futuras redes globais através da Huawei.

O governo Trump pressiona seus aliados para convencê-los a parar de cooperar com a Huawei.

O grupo chinês foi fundado por um ex-engenheiro do exército chinês, cuja filha, Meng Wanzhou, diretor financeiro da Huawei, está em prisão domiciliar no Canadá e espera ser extraditada para os Estados Unidos, que suspeita que ela violou um embargo contra o Irã.

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