Tópicos | Iemên

Ataques aéreos liderados pela Arábia Saudita atingiram um ônibus público em uma estrada ao norte da cidade portuária de Áden, no Iêmen, dividindo o ônibus ao meio e matando ao menos 20 passageiros civis, disseram autoridades e testemunhas.

As autoridades afirmaram ainda que nas últimas 48 horas, os ataques atingiram também uma família que viajava em um carro e um agricultor que estava dirigindo.

##RECOMENDA##

Um oficial militar, que executa as operações juntamente com a Arábia Saudita, condenou o ataque. Ele falou sob condição de anonimato por medo de sofrer represálias.

A Arábia Saudita tem feito diversos ataques na região contra os rebeldes xiitas, que recebem o apoio do Irã. Fonte: Associated Press.

O jornalista freelance que estava entre os vários norte-americanos capturados por rebeldes xiitas apoiados pelo Irã no Iêmen e foi libertado nesta segunda-feira foi identificado. Uma porta-voz do Departamento do Estado disse que o jornalista se chama Casey Coombs, estava ferido, foi libertado e está agora em Omã.

Os rebeldes, conhecidos como houthis, capturaram a capital iemenita no ano passado e têm sido atacados por uma campanha aérea liderada pela Arábia Saudita desde 26 de março. O vizinho Omã mediou o acordo para libertar Coombs, um repórter que estava trabalhando para o site de notícias The Intercept, entre outras publicações.

##RECOMENDA##

Os houthis controlam a capital e boa parte do norte do Iêmen, mas há no país também uma poderosa filial da Al-Qaeda, que realizou ataques em Sanaa e capturou estrangeiros no passado em troca de resgates ou da libertação de militantes detidos. Fonte: Associated Press.

Aviões de guerra da Arábia Súdita bombardearam nesta quinta-feira os rebeldes xiitas na cidade de Saada, no norte do Iêmen, na província de Áden, que é rica em petróleo.

De acordo com as autoridades, os aviões dispararam ao menos 20 mísseis em Saada, principal reduto dos rebeldes xiitas, conhecidos como houthis. No sul da cidade de Áden, a coalizão liderada pela Arábia Saudita bombardeou a Universidade de Áden, local suspeito de ser utilizado como um esconderijo dos rebeldes.

##RECOMENDA##

Além disso, violentos confrontos entre os combatentes pró-governo e os houthis ocorreram na província de Marib, local onde estão localizadas a maior parte das indústrias de petróleo. Segundo as tropas pró-governo, ao menos 10 civis foram mortos nas últimas 48 horas. Fonte: Associated Press.

Sete mil refugiados somalis deixaram o Iêmen desde o início da campanha de bombardeios liderada pela Arábia Saudita, piorando a já crítica situação humanitária na Somália, afirmou um enviado da ONU nesta terça-feira.

Nicholas Kay, representante especial das Nações Unidas para a Somália, também advertiu o Conselho de Segurança que é preciso vigilância para prevenir que os militantes shebab ligados à Al-Qaeda recebam mais apoio de grupos extremistas no Iêmen.

"Devemos acompanhar a situação de perto para poder responder a qualquer indício de que o Al-Shebab se beneficie de suas ligações com grupos extremistas no Iêmen", disse Kay aos delegados dos 15 países membros do corpo executivo da ONU.

A Somália recebeu 7.000 refugiados do Iêmen desde o fim de março, quando a coalizão liderada pela Arábia Saudita lançou sua campanha de ataques aéreos. A grande maioria deles são refugiados somalis que voltam para casa, acrescentou Kay.

Estes refugiados se somam a outros três milhões de somalis que enfrentam escassez de alimentos, 730.000 dos quais não cobrem suas necessidades básicas diárias de alimentos. "A situação alimentar na Somália continua sendo alarmante", disse Kay.

A Somália, afundada em uma sangrenta guerra civil desde a queda do presidente Siad Barre em 1991, carece de um verdadeiro governo central.

Sem que qualquer extensão fosse anunciada, um cessar-fogo humanitário de cinco dias entre rebeldes xiitas e uma coalizão liderada pela Arábia Saudita acabou na noite deste domingo no Iêmen.

O prazo do cessar-fogo se encerrou às 23h no horário local (por volta das 17h no horário de Brasília), mas não ficou claro se as partes retomaram os ataques imediatamente. A trégua não havia conseguido parar completamente a hostilidade entre os rebeldes Houthis e seus opositores. Durante a noite de domingo, aeronaves sobrevoaram as regiões de Áden e Saada, mas não houve bombardeios.

##RECOMENDA##

Mais cedo neste domingo, centenas de políticos iemenitas e líderes tribais iniciaram conversas na Arábia Saudita sobre o futuro do país. Os Houthis, porém, não estão participando.

Os Houthis rejeitam o principal objetivo da rodada de três dias de conversas, que é o retorno do presidente iemenita exilado, Abed Rabbo Mansour Hadi. Também discordam da escolha da Arábia Saudita para sediar as negociações. A ausência dos Houthis significou que o diálogo nacional não deve obter sucesso em encerrar a violência.

O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Iêmen, Ismail Ould Cheikh Ahmed, iniciou a reunião em Riade pedindo que todas as partes garantam que o cessar-fogo leve a uma trégua duradoura. "Peço que todas as partes evitem qualquer ação que perturbe a paz nos aeroportos e principais áreas de infraestrutura e transporte", declarou.

Desde o fim de março, a Arábia Saudita comanda ataques aéreos contra os Houthis e unidades militares aliadas leais ao antigo presidente Ali Abdullah Saleh. Fonte: Associated Press.

O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Iêmen pediu a extensão de um cessar-fogo de cinco dias entre a coalizão militar comandada pela Arábia Saudita e os rebeldes xiitas no Iêmen, à media que a trégua se aproximava de suas horas finais.

O enviado, Ismail Ould Cheikh Ahmed, pediu uma extensão de pelo menos mais cinco dias, durante uma conferência patrocinada pelo Concelho de Cooperação do Golfo, em Riad, neste domingo. Ele instou todas as partes envolvidas no Iêmen a participarem das negociações políticas para encerrar o confronto.

##RECOMENDA##

Mas os militantes Houthi, apoiados pelo Irã, contra os quais a Arábia Saudita tem travado uma ofensiva aérea há sete semanas, não participaram da conferência. A ausência deles sinaliza que é improvável que o diálogo nacional acabe com a violência.

A Arábia Saudita e os Houthis concordaram com o cessar-fogo que teve início na terça-feira, marcando a primeira trégua desde que os confrontos começaram. A trégua estava prevista para terminar neste domingo, às 23h (horário de Sana). Fonte: Dow Jones Newswires.

Confrontos estavam em andamento no Iêmen nesta sexta-feira, o terceiro dia de um cessar-fogo humanitário entre a coalizão liderada pela Arábia Saudita e os rebeldes xiitas. Enquanto isso, uma autoridade da Organização das Nações Unidas pedia negociações de paz em Genebra.

Autoridades iemenitas disseram que havia confrontos na cidade de Áden, no sul do país, e também em Taiz e Dhale, no oeste, apesar da trégua. Fontes tribais disseram que artilharia saudita atacou áreas fronteiriças no norte do país. As fontes pediram anonimato, pois não tinham autorização para falar com a imprensa.

##RECOMENDA##

Pelo menos nove civis morreram no ataque em Taiz, segundo uma fonte médica. Testemunhas confirmaram duros confrontos em Dhale e disseram que grandes comboios de rebeldes xiitas e forças aliadas foram enviados a Áden.

Os confrontos opõem rebeldes xiitas, conhecidos como houthis, e os partidários do presidente Abed Rabbo Mansour Hadi, que fugiu do país em março. Uma coalizão saudita ataca os rebeldes pelo ar, desde 26 de março.

A trégua tem sido violada inúmeras vezes, com os rivais culpando um ao outro.

O enviado da ONU para o Iêmen, Ismail Ould Cheikh Ahmed, propôs conversas de paz em Genebra. Um porta-voz dos rebeldes, Hamed al-Bokheiti, disse que os houthis estavam dispostos a dialogar em qualquer lugar "neutro".

O conflito no Iêmen já deixou mais de 1.400 mortos, a maioria deles civis, desde 19 de março, segundo a ONU. O país de 25 milhões de habitantes enfrenta problemas de falta de alimentos, água e energia elétrica, como resultado do bloqueio liderado pelos sauditas.

O coordenador da questão humanitária para o Iêmen da ONU, Johannes Van Der Klaauw, disse que a situação "permanece extremamente preocupante", já que "as necessidades ainda estão aumentando". Fonte: Associated Press.

Agentes do setor de segurança do Iêmen e testemunhas disseram que está havendo duros confrontos na cidade de Dhale, no sul do país, mesmo após o início de um cessar-fogo que deve durar cinco dias no país.

As fontes disseram que os rebeldes xiitas houthis e seus partidários, tropas leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, tentaram tomar a cidade, disparando com tanques, foguetes e morteiros. Não há relatos de ataques aéreos da coalizão liderada pela Arábia Saudita que combate os rebeldes, nas primeiras horas da entrada em vigor da trégua.

##RECOMENDA##

As fontes oficiais e lideranças tribais também acusaram os houthis e seus aliados de reforçar suas posições, especialmente na província de Lahj. As fontes falaram pedindo anonimato. Fonte: Associated Press.

Uma trégua humanitária de cinco dias começou a vigorar na noite desta terça-feira (12) no Iêmen. O cessar-fogo começa horas após caças da coalizão liderada pela Arábia Saudita atacarem rebeldes xiitas e seus aliados no país.

Agora, navios cargueiros se preparam para começar uma operação de ajuda urgente no Iêmen. Até o momento não se sabe, porém, se as partes envolvidas no conflito estavam cumprindo a trégua, que começou às 23h (hora local). A trégua será um termômetro para se avaliar o desejo dos adversários de participar nas conversas de paz. As duas partes já disseram estar prontas para responder com violência, caso o rival viole o acordo.

##RECOMENDA##

O Irã, por sua vez, informou que está enviando navios de guerra para proteger uma embarcação iraniana que leva ajuda humanitária e que segue para um porto iemenita controlado por combatentes rebeldes, segundo a imprensa estatal do país. O Pentágono afirmou que essa escolta não era necessária e aventou a possibilidade de um confronto perto do estratégico estreito de Bab el-Mandeb, no Golfo de Áden. Fonte: Associated Press.

O bombardeio em massa na madrugada desta terça-feira (12) causou "danos graves" à Cidade Velha da capital iemenita, Sanaa, Patrimônio Mundial, lamentou a Unesco, que convocou as partes a "proteger o patrimônio cultural único" daquele país.

"Nos últimos dias, a Unesco recebeu informações sobre danos significativos causados em sítios culturais no Iêmen", escreveu a agência da ONU, com sede em Paris, em um comunicado.

De acordo com as informações recolhidas pela Unesco, a cidade velha de Sanaa, cujas casas de adobe, mesquitas e banhos turcos foram construídos antes do século XI, "foi fortemente bombardeada durante a noite de 11 de maio de 2015, causando sérios danos a muitos edifícios históricos".

A histórica cidade de Saada, reduto dos rebeldes huthis no norte e o sítio arqueológico da cidade murada pré-islâmica de Baraqish (noroeste), "também foi danificada", lamenta a Unesco.

"Condeno essas destruições e apelo a todas as partes envolvidas a manter a herança cultural distante do conflito", declarou a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, para quem este patrimônio é "um testemunho excepcional das conquistas da civilização islâmica".

Situada em um vale de montanha a 2.200 metros, Sanaa foi durantes os séculos VII e VIII um importante centro para a propagação do Islã, contando com 103 mesquitas, 14 banhos turcos e cerca de 6.000 casas, casas-torre e outras em adobe, construídas antes do século XI.

Ataques aéreos da coalizão liderada pela Arábia Saudita atingiram diversos aeroportos do Iêmen nesta segunda-feira (4), incluindo o da cidade de Hodeida e o da capital Sanaa, com o intuito de atingir os rebeldes xiitas e suas forças aliadas.

Além disso, mais de 150 ataques aéreos atingiram a cidade portuária de Áden, ao sul do Iêmen, onde as forças rebeldes estão lutando contra combatentes pró-governo. A cidade possui um dos maiores terminais de petróleo do país.

##RECOMENDA##

Os rebeldes xiitas, conhecidos como houthis, estão aliados às forças do presidente deposto Ali Abdullah Saleh. Outros ataques aéreos atingiram as províncias de Marib e Saada, reduto dos houthis.

Ontem, cerca de 20 tropas da coalizão árabe-saudita desembarcou em Áden para uma missão chamada de "reconhecimento", o primeiro desembarque terrestre das forças de coalizão desde que a campanha aérea começou em 26 de março. Fonte: Associated Press.

A organização não-governamental em prol dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) afirmou que a coalizão liderada pela Arábia Saudita pode ter usado bombas de fragmentação em seus ataques aéreos contra rebeldes xiitas no Iêmen. Em relatório divulgado neste domingo, a organização diz que imagens de satélite indicam que as munições caíram "a menos de 600 metros de várias dezenas de construções em quatro a seis conjuntos de aldeias".

Munições de fragmentação espalham pequenas bombas em uma área ampla. Muitas delas não explodem imediatamente. As pequenas bombas podem matar ou mutilar civis muito tempo depois do fim de um conflito. O relatório diz que as armas foram fornecidas à Arábia Saudita pelos Estados Unidos. A Arábia Saudita negou ter usado bombas de fragmentação durante sua ofensiva de um mês contra os rebeldes.

##RECOMENDA##

A Organização das Nações Unidas (ONU) diz que pelo menos 550 civis foram mortos no conflito, tanto em ataques aéreos como em combates terrestres. Fonte: Associated Press.

Rebeldes xiitas do Iêmen atacaram postos de fronteira da Arábia Saudita, desencadeando violentos combates durante a noite que deixaram três soldados sauditas e dezenas de rebeldes mortos. Ataques aéreos liderados pela Arábia Saudita continuaram a bombardear posições rebeldes dentro Iêmen nesta sexta-feira, incluindo uma greve na capital, Sanaa, que matou pelo menos 20 civis.

Ontem, um ataque dos rebeldes, conhecidos como houthis, foi o incidente mais dramático na fronteira desde que a Arábia Saudita lançou uma intensa campanha de ataques aéreos contra os rebeldes, há pouco mais de um mês, elevando a 11 o número de soldados sauditas mortos durante a campanha aérea. A ação mostrou como os houthis apoiados pelo Irã ainda são capazes de realizar de grandes operações, apesar dos ataques aéreos que têm incansavelmente alvejado suas posições e as de seus aliados, unidades militares leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh.

##RECOMENDA##

A ofensiva liderada pela Arábia Saudita, que começou em 26 de março, tem como objetivo diminuir a capacidade militar dos houthis, que invadiram a capital iemenita, Sanaa, e estão avançando pelo sul do país. A ONU diz que pelo menos 550 civis foram mortos até agora nessa guerra.

Os Estados Unidos têm se mostrados cada vez mais preocupados sobre a intervenção saudita no Iêmen e como restaurar a paz no local. Inicialmente, os EUA apoiaram a campanha de bombardeio. Mas, em meio à crescente preocupação sobre o número de civis mortos também aumentaram os temores de que armas fornecidas ao governo por parte dos sauditas e seus parceiros de coalizão podem cair nas mãos de terroristas.

Autoridades norte-americanas disseram nesta sexta-feira que o secretário de Estado John Kery pode visitar a Arábia Saudita na próxima semana para discutir as questões. Kerry tinha planejado estender sua atual viagem ao Sri Lanka e África com uma parada em Israel, mas as autoridades disseram que ele provavelmente vai mudar a rota para Riyadh. Fonte: Associated Press

Autoridades de segurança do Iêmen disseram que a coalizão liderada pela Arábia Saudita atacou os rebeldes xiitas em duas cidades nesta quarta-feira, um dia após ter declarado o fim de sua campanha, que tinha começado há um mês.

Os ataques aéreos de hoje atingiram a cidade de Taiz, onde os rebeldes, conhecidos como houthis, estavam reunidos em quartel militar que eles haviam tomado perto do antigo aeroporto no sudeste da cidade.

##RECOMENDA##

Os ataques aéreos também atingiram a cidade portuária de Áden, explodindo áreas dos rebeldes em bairros da periferia.

Os conflitos terrestres continuam em ambas as cidades, especialmente em Taiz, onde o conflito com rebeldes deixaram dezenas de mortos em ambos os lados.

Após a Arábia Saudita ter anunciado o fim dos ataques, moradores disseram que a madrugada de quarta-feira foi a mais calma em quatro semanas.

Em sua rede de televisão, os houthis convocaram as pessoas para irem às ruas da capital Sanaa na tarde de hoje para marcar o fim do bombardeio e para denunciar as agressões da Arábia Saudita. Fonte: Associated Press.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou o embargo de armas a rebeldes do Iêmen e seus principais apoiadores, o ex-presidente Ali Abdullah Saleh e seu filho. O embargo recebeu 14 votos a favor e nenhum contrário. A Rússia se absteve.

A resolução tem como objetivo acabar com a campanha dos rebeldes, conhecidos como houthis, contra os apoiadores do presidente exilado do país, Abed Rabbo Mansour Hadi.

##RECOMENDA##

A ONU pediu ainda que todas as partes em conflito no Iêmen, especialmente os houthis, acabem com a violência e "retomem e acelerem" as negociações para fazer a transição política pacífica do país.

Os ataques aéreos da coalização liderada pela Arábia Saudita, que apoia Hadi, e a escalada dos combates no solo entre os houthis e as milícias pró-Hadi colocaram o país mais pobre do mundo árabe à beira do colapso. Fonte: Associated Press.

Aviões carregados com medicamentos desembarcaram em Sanaa, capital do Iêmen, nesta sexta-feira, na primeira entrega de ajuda internacional desde o início da campanha liderada pela Arábia Saudita contra rebeldes xiitas que assumiram o controle do país, há duas semanas.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) informaram que dois aviões - um de cada organização - chegou à cidade de Sanaa nesta sexta-feira.

##RECOMENDA##

A porta-voz da Cruz Vermelha em Sanaa, Marie Claire Feghali, disse que o avião da organização enviou 18 toneladas de suprimentos médicos que poderá tratar até mil feridos.

A representante do Unicef no Iêmen, Julien Harneis, disse que a agência enviou 17 toneladas de suprimentos, incluindo medicamentos, equipamentos médicos, nutrientes para crianças desnutridas e suprimentos de água para cerca de 80 mil pessoas. Fonte: Associated Press.

A Rússia está solicitando ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para pedir uma "pausa humanitária" nos conflitos no Iêmen para ajudar diplomatas e civis atingidos nos combates entre rebeldes xiitas e militantes leais ao presidente do país, Abed Rabbo Mansour Hadi. A Rússia convocou uma reunião de emergência do Conselho neste sábado (4) e diplomatas disseram que fizeram uma proposta que visa uma pausa nos ataques por razões humanitárias.

O embaixador russo Vladimir Safronkov adjunto à ONU disse que esta pausa é muito importante para ajudar os diplomatas e civis que estão no meio da guerra. O vice-embaixador da ONU, Peter Wilso, da Grã-Bretanha, lamentou pelas vítimas civis, mas disse que a Grã-Bretanha continua a apoiar a operação militar liderada pela Arábia Saudita contra os rebeldes xiitas. Fonte: Associated Press.

##RECOMENDA##

Rebeldes xiitas libertaram mais de 300 prisioneiros no sul da cidade de Dhale, no Iêmen, segundo oficiais de segurança, enquanto outros rebeldes lutavam contra os militantes leais ao presidente iemenita, Abed Rabbo Mansour Hadi, ao sul da cidade portuária de Áden.

Sob condição de anonimato, autoridades disseram que, após os rebeldes xiitas assumirem o controle da prisão central de Dhale, eles deram o poder aos prisioneiros de escolherem de se juntarem a eles ou permanecer encarcerados.

##RECOMENDA##

Os rebeldes xiitas, conhecidos como houthis, têm tentado assumir o controle de Dhale com o intuito de abrir passagem para Áden, um reduto de militantes a favor do presidente Hadi.

A coalizão internacional liderada pela Arábia Saudita e que luta contra os rebeldes continuou a realizar intensos ataques aéreos durante à noite na manhã deste sábado, atingindo campos dos houthis localizados no norte e no leste de Áden. Os ataques aéreos continuaram também no reduto dos houthis em Saada, no norte do país, e em Sanaa.

Em Áden, as milícias leais ao presidente Hadi estão enfrentando uma força combinada de rebeldes houthis alinhados com as forças leais ao ex-presidente deposto Ali Abdullah Saleh.

Desde que os houthis iniciaram sua ofensiva no ano passado, o grupo tomou a capital do Iêmen, Sanaa, e diversas províncias, forçando Hadi a fugir do país. Fonte: Associated Press

Os rebeldes xiitas do Iêmen e seus aliados abriram caminho pelo centro comercial de Áden nesta quinta-feira e tomaram o palácio presidencial da cidade portuária, localizada numa colina estratégica, informaram autoridades.

A tomada das instalações representa um grande golpe para a coalizão liderada pela Arábia Saudita, que tem realizado ataques aéreos há uma semana em todo o território iemenita, incluindo a capital Sanaa, com o objetivo de conter o avanço dos rebeldes, conhecidos como houthis.

##RECOMENDA##

O palácio Maasheeq, um conjunto de moradias coloniais no topo de uma colina rochosa que se projeta para o Mar Adriático, foi a última moradia do presidente Abed Rabbo Mansour Hadi antes de ele fugir para a Arábia Saudita, no mês passado, por causa do avanço houthi. Ainda havia combates na noite desta quinta-feira entre forças ligadas a Hadi e rebeldes na cidade portuária.

A tomada do palácio aconteceu apenas horas depois de militantes da Al-Qaeda terem capturado a cidade costeira de Mukalla, outro porto importante a leste de Áden.

Durante a ação, militantes da Al-Qaeda libertaram 300 detentos de uma prisão local, dentre eles vários militantes, segundo autoridades de segurança, que falaram em condição de anonimato.

Dentre as pessoas libertadas está Khaled Baterfi, graduado operador da Al-Qaeda, que estava preso desde 2011.

Os militantes se espalharam pelas principais estradas que dão acesso a Mukalla, a capital da província de Hadramawt. Confrontos esporádicos ainda eram registrados na cidade. Porém, a província ainda está majoritariamente nas mãos de forças do governos leais a Hadi.

A campanha saudita tem atacado os houthis e seus aliados, que são forças leais ao antecessor de Hadi, o presidente deposto Ali Abdullah Saleh. Nos últimos dois dias, os ataques aéreos se concentraram em Áden, com o bombardeio de forças ligadas a Saleh que se aproximavam da cidade pelo leste e pelo norte.

A hipótese era que se Áden não caísse nas mãos dos rebeldes, Hadi poderia voltar em algum momento para o país pelo porto.

Rússia retira seus cidadãos do Iêmen

A Rússia enviou dois aviões para retirar centenas de seus cidadãos do Iêmen. O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do país, Alexander Lukashevich, disse que os jatos de passageiros pousaram na capital, Sanaa, e que devem levar cerca de 300 russos para Moscou ainda nesta quinta-feira. Fonte: Associated Press.

Rebeldes xiitas no Iêmen e as forças de segurança leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh lançaram uma ofensiva nesta segunda-feira contra a cidade de Áden, no sudeste do país, em um confronto contra as milícias locais. Os rebeldes foram alvo de pelo menos dois ataques aéreos da Arábia Saudita, segundo autoridades de segurança. Este é o quinto dia de campanha aérea saudita.

Os rebeldes, conhecidos como houthis, por sua vez, acusaram a coalizão liderada pela Arábia Saudita de bombardear um campo de desabrigados no reduto rebelde na província de Saada, matando 40 pessoas, incluindo mulheres e crianças. No entanto, testemunhas disseram à Associated Press que o acampamento atualmente era ocupado pelos houthis e que a maioria dos mortos era combatente.

##RECOMENDA##

Os ataques têm como alvo militantes, jatos, sistemas de defesa aérea e plataformas de lançamento de mísseis, que poderiam ameaçar a Arábia Saudita. No final do dia, as autoridades disseram que aviões atingiram áreas perto da palácio presidencial em Sanaa.

Um porta-voz da campanha da Arábia Saudita contra os rebeldes do Iêmen, Ahmed Asiri, disse que as forças navais da coalizão montaram uma base nos portos do país e bloquearam o movimento de navios para impedir a entrada e saída de armas e de combatentes.

Ainda nesta segunda-feira, a China informou que está retirando seus cidadãos do Iêmen e suspendeu as patrulhas antipirataria nas regiões onde a violência é crescente.

Três navios da Marinha chinesa foram desviados para o porto de Áden para resgatar chineses. Cerca de 122 chineses foram retirados do Iêmen para o pequeno país Djibuti, no nordeste da África. As autoridades ainda trabalham para ajudar os mais de 400 chineses restantes, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying. Fonte: Associated Press.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando