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Os templos religiosos que funcionam em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), poderão abrir com 30% da capacidade a partir do domingo (14). A medida faz parte do decreto municipal assinado nesta quinta-feira (11) pelo prefeito Junior Matuto (PSB). 

Segundo a gestão, caso o número de contágio aumente, o decreto será imediatamente revogado. Caso o aumento não ocorra, o número de frequentadores irá aumentar paulatinamente.

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"Construímos um protocolo sanitário para reabrir as igrejas e demais templos religiosos. Estamos alertando a todos para observarem e cumprirem os preceitos contidos no decreto que é bastante rígido nos cuidados a serem adotados. Por isso, vamos fiscalizar e monitorar por dez dias. Se tudo correr bem, os templos poderão receber mais pessoas em breve", disse o prefeito Junior Matuto após reunião com religiosos da cidade.

O decreto determina que os templos devem adotar medidas para evitar a disseminação da Covid-19. Entre as medidas, oferta de álcool 70% aos frequentadores, exigência de uso de máscara, criação de barreiras físicas para o distanciamento social entre os fiéis, proibição de formação de grupos onde possa ocorrer contato físico, manutenção das janelas e portas abertas para ventilação natural e higienização do templo antes das cerimônias.

O texto também estabelece que os dirigentes dos templos não permitam o ingresso de pessoas sintomáticas, assintomáticas do grupo de risco, pessoas que convivam com infectos ou suspeitos de estarem com o novo coronavírus. Ficará proibido o ingresso de pessoas que apresentarem sintomas de síndrome gripal ou com dificuldades respiratórias.

O encontro desta quinta (11), no Gabinete do Prefeito, no Centro da cidade, contou com a presença do chefe de Gabinete do município, Francisco Padilha, além de representantes de diversas igrejas evangélicas, como: Rossini Veloso, da Igreja Presbiteriana Renovada de Jardim Paulista; Levi Pereira da Silva, da Igreja Presbiteriana Renovada em Pau Amarelo; Luiz José, da 1ª Igreja Batista do Paulista; Gilson Pereira, da 1º Igreja Batista de Jardim Paulista; Eliel Ramos, Igreja Brasil para Cristo; Josival Fernandes, Assembleia de Deus Abreu e Lima; Geraldo Silva, Verbo da Vida Paulista; Arthur Pereira, Igreja do Amor; Rodrigo Cerqueira, Igreja do Amor; Deivson Ferreira, Assembleia de Deus Madureira em Jardim P. Baixo; e Saulo Pirrho, Igreja Batista em Vila da Chesf.

O acesso à praia de Ajuruteua, uma das mais visitadas do Pará, em Bragança, está fechado durante o feriado de Corpus Christi por causa da pandemia do novo coronavírus. A prefeitura do município, por meio da Secretaria de Sáude, também reforçará as medidas de contenção na barreira sanitária da rodovia BR-316, na comunidade do Bacuriprata.

As ações de controle do isolamento social na cidade, localizada no nordeste paraense, a 210 quilômetros de Belém, começaram na noite de quarta-feira (10) e seguem até domingo (14). As celebrações religiosas do Corpus Christi não serão abertas ao público. A Igreja católica divulgou um vídeo (veja abaixo) para marcar a data.

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As rondas urbanas e rurais contarão com o apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Municipal, Defesa Civil, Polícia Civil, Demutram e Cruz Vermelha, garantindo um maior efetivo nas ações que serão coordenadas pela equipe de Vigilância Sanitária.

Para o coordenador da vigilância sanitária, Adriano Alves, a ação reforça os trabalhos da prefeitura no enfrentamento da covid-19 em Bragança. "Todas as forças de segurança pública do município, juntamente com os agentes da Vigilância em Saúde, têm trabalhado diariamente para evitar a propagação do coronavírus em Bragança", explicou. 

Da assessoria da prefeitura de Bragança.

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O deputado estadual do Amazonas João Luiz (PRB), presidente da Frente Parlamentar Cristã na Assembleia Legislativa do Amazonas e pastor da Igreja Universal, protocolou um projeto de lei que proíbe a gravação de vídeo e áudio e o registro fotográfico no interior de templos religiosos. Segundo o parlamentar, muitos templos religiosos sofrem grande preconceito pelas suas liturgias e formas de culto.

 O projeto veda a gravação e o registro fotográfico seja em momento de celebração ou não. Os registros serão possíveis apenas com a permissão da direção da entidade religiosa.

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 Quem descumprir a medida pagará multa de um a dez salários mínimos. Quem insistir poderá ser retirado do local pelo líder da igreja, por seguranças ou força policial. As penalidades são cumulativas.

 Os templos religiosos deverão afixar placas informativas com o teor da lei e suas penalidades. O projeto aguarda parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação. 

 "Na era das redes sociais este material coletado é disseminado sem nenhum tipo de responsabilidade, podendo fomentar o preconceito e denegrir a imagem da instituição", diz o parlamentar. 

Órgãos de saúde mundo afora informaram, no início de março, que o isolamento social seria a forma mais eficaz para combater o novo coronavírus. Algumas pessoas resolveram acatar essa medida, outras não. Em Salvador, um casamento em meio à pandemia da Covid-19 gerou revolta.

Os noivos, que estavam saindo de uma igreja na capital baiana, ficaram sem a recepção calorosa dos convidados com a famosa chuva de arroz, mas o que eles acabaram recebendo de quem estava próximo ao local foi uma onda de vaias e críticas.

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No vídeo que circula nas redes sociais, os recém-casados se beijam quando uma mulher diz que eles selaram a união quando 20 mil pessoas morreram pela Covid-19 no Brasil: "Vocês são irresponsáveis fazendo isso". Uma amiga do casal, que filmava a saída deles da paróquia, ironizou as críticas. "Alegria, felicidade, amor", gritou ela no conteúdo.

"A morte é madrinha", comentou um dos usuários do Twitter. "Empatia zero! Papa Francisco celebrando missa com a Piazza San Pietro vazia, mas a igreja da Vitória [Salvador] não pode ficar sem celebrar um casamentozinho de merda! Sobre os noivos, nem preciso comentar!", detonou outra internauta.

Confira:

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Não é novidade que alguns líderes religiosos vendem em suas igrejas objetos supostamente milagrosos, que prometem prosperidade e cura. No entanto com a chegada da pandemia da Covid-19, isso tem sido cada vez mais frequente e amplamente divulgado, já que não existe uma cura ou medicação para a doença.

Dessa vez, quem embarcou na venda de artigos curativos foi o pastor R.R Soares que afirma possuir uma água “consagrada” por ele, em um ritual, com o poder de curar a doença. Líder da Igreja Internacional da Graça, o pastor tem anunciado que seus fiéis têm sido curado através da água.

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O pastor tem feito o anúncio em seus programas de TV, na RIT TV (emissora UHF) e Nossa TV (TV Paga) das quais é dono. R.R Soares ainda conta com a grade da Band e da Rede TV, onde ocupa horários há décadas.

No entanto, o pastor pode ter que responder à justiça por suas afirmações. Segundo colunista Ricardo Feltrin, o Ministério Público Federal vai investigar o caso e pode acusar R.R Soares de estelionato e prática de charlatanismo.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negou o pedido de uma igreja presbiteriana do Recife para que seus membros envolvidos na gravação de um programa de culto online, transmitido pela entidade religiosa, não participem do rodízio de carros, implementado pelo Governo do Estado para combater a disseminação do novo coronavírus. O desembargador Bartolomeu Bueno julgou, em caráter liminar, não ser pertinente o pedido da igreja para o grupo em questão deixar de cumprir a determinação estadual. Para o magistrado, a medida restritiva imposta pelo rodízio de veículos tem o objetivo comum a todos os cidadãos pernambucanos, que é conter a proliferação da Covid-19.

No mandado de segurança, a igreja presbiteriana alega que a norma da quarentena, instituída por meio do Decreto nº 49.024/2020 teria alterado o Decreto anterior, nº 49.017/2020, considerando essencial a atividade de gravação e transmissão de cultos na igreja, o que excluiria a entidade religiosa do sistema de rodízio de carros imposto pelo Executivo Estadual. "Solicitamos, por essa razão, que não seja obstada a circulação das pessoas envolvidas no programa, tampouco sejam submetidas ao rodízio de veículos, autorizando a continuação das transmissões dos cultos diretamente da igreja, garantindo-lhe o exercício da liberdade religiosa", pediu.

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Em sua fundamentação, para negar a liminar, o desembargador Bartolomeu Bueno enfatiza que o Decreto inclui na lista de atividades essenciais as incluídas na preparação, gravação e transmissão de missas, cultos e demais celebrações religiosas pela internet ou por outros meios de comunicação, realizadas em igrejas, templos ou outros locais apropriados. No entanto, assevera o magistrado, desde que respeitada as normas sanitárias impostas pelo Governo do Estado.

"São válidas as medidas sanitárias e restritivas adotadas pelo Estado com o objetivo de combater a Covid-19. A adoção de rodízio de veículos é uma forma excepcional de restrição de circulação de pessoas, sempre visando ampliar o percentual de adesão ao isolamento social, o qual, até então, tem revelado resultados na busca da redução da propagação da doença", destacou o magistrado.

Segundo o desembargador, a obediência ao rodízio de veículos pelos participantes da gravação e transmissão dos cultos online não fere a liberdade religiosa. "Não é o fato da pessoa em apenas um dia – par ou ímpar a depender do número da placa – não usar o próprio veículo que a realização do culto online restará prejudicada, já que essa pessoa poderá utilizar outros meios de transporte, como por exemplo, táxi ou transporte por aplicativo", assinalou.

O desembargador destaca ainda que a medida do rodízio de carros foi tomada num cenário que aponta para um número elevado de casos da Covid-19 em Pernambuco. "Ademais, essa é uma medida excepcional e temporária, tendo inicialmente o dia 31 de maio de 2020 como termo final de vigência”, concluiu.

No auge da pandemia, padres católicos de várias regiões do País estão usando o sistema conhecido como drive-in para celebrar missas sem quebrar o distanciamento social.

Com as missas presenciais suspensas em quase todo o País por causa da Covid-19, os padres tomaram "emprestado" o sistema pouco convencional nos meios cristãos para se conectar com os fiéis em ambiente seguro. Na Europa, o termo drive-in descreve serviços oferecidos ao cliente em seu carro. No Brasil, também se refere a local para ter encontros dentro do veículo.

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Primeiro a celebrar missa drive-in no Estado de São Paulo, o padre Ivanaldo Mendonça, da paróquia de São José, em Olímpia, cidade do interior, reuniu cem carros com cerca de 400 pessoas numa área aberta, defronte à capela de Nossa Senhora Aparecida, no bairro rural de Bela Vista, no Dia das Mães.

"Essa capelinha fica a quatro quilômetros da cidade e anualmente milhares de pessoas fazem uma caminhada até lá, que chamamos de caminho da fé. É um local aberto e bem ventilado", contou o padre. As pessoas foram cadastradas previamente e orientadas sobre medidas de proteção.

Ele disse que se inspirou em iniciativas semelhantes de igrejas em outros países. Os devotos tiveram de usar máscaras e não puderam sair dos carros. "Na equipe de apoio, que inclusive nos ajudou a dar a comunhão, não havia ninguém do grupo de risco. Todos foram orientados higienizar a mão e estendê-la para fora do carro para receber a hóstia, recolhendo em seguida e usando a outra mão para retirar a máscara." O padre pediu autorização ao bispo da diocese para fazer a missa.

Cada participante doou um quilo de alimento para o serviço social da paróquia, que atende pessoas vulneráveis. "Tudo foi feito com muita cautela, mas a experiência foi gratificante", disse. A próxima missa drive-in está prevista para o dia 11 de junho, na celebração do Corpus Christi. "Damos um intervalo de ao menos 15 dias entre uma missa e outra para garantir que ninguém tenha se infectado."

A paróquia de São José, em Ponta Porã (MS), na fronteira com o Paraguai, reuniu mais de 200 carros em duas missas drive-in realizadas na Pousada do Bosque, no último dia 3. O padre Jorge Watthier, que assumiu a paróquia no ano passado, estimou em mais de 500 pessoas nas celebrações. "Foi com muita alegria que pudemos nos reencontrar com os fiéis para celebrarmos juntos a nossa fé."

Segundo ele, foram respeitadas as normas e orientações do decreto municipal sobre o distanciamento social. "Tivemos o apoio da prefeitura e da Guarda Municipal de Fronteira para organizar a entrada e saída dos veículos." A próxima missa drive-in ainda está sendo programada. "Talvez precisemos de um espaço mais amplo", disse.

Em Salvador, o padre Renato Minho, pároco da igreja de Nossa Senhora do Pilar e Santa Luzia, realizou a missa drive-in no Dia das Mães. Ele lembrou os personagens da série Os Flintstones, ambientada na idade da pedra, em que os personagens iam a um cinema a céu aberto, assistindo ao filme sem sair do carro.

"Fazemos a mesma coisa, só que, em vez da tela do cinema, temos o altar do Senhor. Durante a missa, todos usam máscaras e a comunhão é dada às pessoas sem que saiam do carro", disse. A celebração reuniu cerca de 40 carros em frente à igreja, no bairro do Comércio.

Outra paróquia da capital baiana, da Igreja de Nossa Senhora da Vitória, está realizando missas drive-in em todos os domingos de maio, no terreno onde é realizada a Feira da Fraternidade. No domingo dia 10, a missa celebrada pelo padre Luiz Simões reuniu 62 carros. "No anterior, dia 3, tivemos mais participação porque o tempo estava bom. No Dia das Mães, foi embaixo de chuva. Nossa paróquia é marcadamente de idosos, por isso a gente se esmera nos cuidados", disse.

Segundo o padre, o momento mais esperado é o da comunhão, levada por ele e seus auxiliares até os carros. "Todo mundo de máscara, todos os carros com álcool gel. Apesar de transmitirmos as missas pelas redes sociais, nossos paroquianos sentem falta da comunhão, que é um reconforto para eles." A aposentada Zenaide Sales Almeida, de 70 anos, acompanhou a missa drive-in do Dia das Mães com o marido. "Não pudemos reunir a família, como era tradição, devido ao coronavírus, mas poder ir à missa nos deixou muito feliz", disse.

No Distrito Federal, as missas drive-in foram oficializadas por decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB). Ele liberou a realização de cultos, missas e rituais de qualquer credo ou religião, desde que as pessoas permaneçam no interior dos veículos, mantendo distância mínima de dois metros entre cada carro estacionado.

Paróquias que não têm espaço para as missas drive-in estão ministrando sacramentos no sistema drive-thru, em que as pessoas se dirigem de carro até o padre. Uma dessas ações, no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba, teve a participação do arcebispo d. José Antônio Peruzzo, no dia 10. Usando equipamentos de proteção individual, d. José e outros celebrantes entregaram a comunhão aos ocupantes dos veículos enfileirados em uma das ruas movimentadas da capital paranaense.

Cuidados

Para o infectologista Carlos Magno Fortaleza, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em tempos de pandemia, qualquer iniciativa que leve ao risco de romper o distanciamento social precisa ser vista com cuidado. "Em termos de religião, ela tem importância fundamental na espiritualidade e na própria saúde mental da pessoas. Só acho complicado controlar, pois o ser humano é gregário e tende a se aglomerar. Esse é um ponto que merece toda atenção para se evitar o risco", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de quase dois meses de celebrações sem povo, por causa da Covid-19, a Igreja Católica começa a retomar as missas com a presença de fiéis. Uma decisão do arcebispo de Goiânia, d. Washington Cruz, que só foi divulgada na segunda-feira (11), permitiu que as missas fossem celebradas já no último domingo (10) com lotação parcial das igrejas, condicionada às medidas para reduzir o risco à população e aos padres. As novas regras levam em consideração decreto do governo de Goiás liberando o funcionamento de igrejas e templos. A Arquidiocese de Florianópolis também retomou as missas.

Desde o início da pandemia, mesmo com as atividades presenciais suspensas, um bispo, cinco sacerdotes e duas freiras que atuavam em paróquias de todo o País morreram com a Covid-19. Houve ainda, vários casos de hospitalização. Por recomendação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), as missas e celebrações presenciais foram suspensas. Para proteção dos bispos idosos, a assembleia nacional da CNBB marcada para abril foi adiada para agosto.

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A retomada acontece em Estados onde o governo baixou decretos adotando a medida provisória do presidente Jair Bolsonaro que incluiu cultos e missas na lista de atividades essenciais. Em Goiás, paróquias vinculadas à Arquidiocese de Goiânia já celebram as missas com público presente. Para evitar aglomeração, os fiéis devem se manter a 2 metros de distância entre si e apenas 30% da capacidade da igreja está sendo ocupada. A temperatura corporal de quem chega é medida na entrada e não é admitido o ingresso de pessoas de grupo de risco, com mais de 60 anos ou menores de 12 anos.

O padre Rodrigo de Castro, reitor do Santuário Sagrada Família, em Goiânia, conta que, no domingo, celebrou missas com os fiéis presentes e intervalos de duas horas para higienizar a igreja.

"Celebrei em todos os horários possíveis, às 3 horas da madrugada, 6 da manhã, 9, 12, 15, 18 e a última, às 21 horas. Devo repetir o mesmo esquema no próximo domingo", disse. O santuário tem capacidade para 3,5 mil pessoas, mas estão sendo admitidas 380. Durante a semana, os devotos retiram na secretaria um bilhete com o lugar marcado. Após cada missa, são mobilizadas 25 pessoas para higienizar bancos.

Na entrada, os fiéis têm os calçados limpos com um jato de desinfetante e passam pelo sensor de temperatura. "Tivemos de comprar o pulverizador e o medidor de temperatura. Nas paróquias menores, os padres não estão conseguindo celebrar missas porque não dispõem desses equipamentos. Para se ter uma ideia, o preço do medidor, que era de R$ 28, agora custa até R$ 500."

O Santuário Nossa Senhora de Fátima, em Florianópolis (SC), celebrava o dia da padroeira, ontem, com missas presenciais. "As missas são abertas à comunidade, mas com restrições, seguindo as medidas decretadas pela Secretaria da Saúde do Estado. A missa da noite será solene e contará com os momentos marcantes da celebração da primeira aparição de Nossa Senhora aos pastorinho, como a procissão luminosa e a consagração à Fátima", disse o pároco, padre Mário Raimondi.

A devota Maria de Fátima Campos, que ajudava na venda de pastel, empadão e cuca, feitos para ajudar a paróquia, assistiu a missa da manhã e passou a atender pessoas da comunidade que retiravam os produtos no estacionamento do santuário. "Eu não deixei de assistir às missas, que são transmitidas pela internet, mas estar aqui na igreja é outra coisa e eu sentia muita falta." O Santuário de Azambuja, em Brusque, no interior, suspendeu a procissão e festejos externos da Festa de Nossa Senhora de Caravaggio, durante este mês, mas manteve as celebrações litúrgicas dentro da igreja, com lotação reduzida.

Prevenção

Para o infectologista Alexandre Naime Barbosa, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), as medidas de controle adotadas em espaços fechados, como as anunciadas pelas igrejas, otimizam a prevenção da transmissão. "Na visão técnica dos cuidados tomados nesse espaço, a chance de transmissão é muito pequena. Mas há dois problemas: o primeiro: quem vai fiscalizar? O segundo é que favorece o deslocamento das pessoas e os contatos fora do ambiente. Quem garante que as pessoas que se conhecem não terão contato na frente da igreja?"

A virologista Giliane de Souza Trindade, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), vê como "um risco" a retomada de celebrações religiosas presenciais pelo potencial de produzir aglomerações. "Todas as medidas que a OMS (Organização Mundial de Saúde) preconiza, como uso de máscaras, álcool em gel, distanciamento de 2 metros, em conjunto, ajudam a minimizar o risco de transmissão, mas não quer dizer que sejam 100% efetivas para evitar o contágio."

No interior de uma igreja ou templo, só o fato de as pessoas compartilharem o mesmo banco aumenta o risco. "Não é o momento certo para isso. Chegamos a ter mais de 800 mortes em 24 horas. Houve quebra nas medidas que estão sendo tomadas, por isso estamos na faixa ascendente da doença. Não sabemos sequer usar as máscaras direito, pois a gente mexe de forma errada nelas. Além do que, muitas igrejas, sobretudo as pentecostais, já têm aglomerações. Para ir de casa à universidade, cruzo a cidade de Belo Horizonte e tenho visto isso o tempo todo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em meio a pandemia do coronavírus (Covid-19), os líderes de igrejas ao lado de seus fieis estão utilizando a tecnologia como principal ferramenta de transmissão da fé.

A dona de casa Belisa Silva, 52 anos, é católica e conta que a experiência das missas online tem sido muito diferente, mas que mesmo não podendo ir à igreja considera importante assistir as missas de sua paróquia pela internet. “É uma maneira de rezarmos junto com o nosso padre”, afirma. 

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O padre Antônio Becker, da Paróquia São João Batista, em São Caetano do Sul (SP), destaca que as missas transmitidas pela internet têm levado esperança para a casa das pessoas. “É importante ajudar as pessoas a se motivar, a viver suas vidas, na medida do possível, dentro do que é próprio da identidade da fé católica”, aponta.

Segundo o padre, celebrar as missas em formato de live não é que deve ser feito em tempos normais mas, no momento, é a única opção possível. “Missa é um encontro com Deus e os irmãos,  através das ‘missas virtuais’, mantemos viva a Fé, o anseio em nos encontrarmos, e continuamos a rezar por nossas necessidades”, declara.

Becker diz que entre as intenções da missa estão o pedido pelo fim da pandemia, o bem estar dos profissionais de saúde e as vítimas da doença.

Além das igrejas católicas, as evangélicas também estão se adaptando à tecnologia para levar a palavra aos seus fiéis. O presidente da Igreja Renascer em Cristo, Bispo Geraldo Tenuta, também destaca a importância de levar a fé aos seus fieis. “Obviamente, neste momento tão difícil, todos precisam ainda mais de uma palavra de esperança para o futuro”, afirma. “Os cultos e aconselhamentos online têm suprido essa necessidade e alcançado as pessoas nas suas casas com uma palavra de esperança”, complementa.

O bispo explica que, antes da pandemia, os cultos já eram transmitidos pela internet, porém devido ao isolamento social os eventos presenciais não estão sendo realizados. Apesar de não substituírem os encontros físicos, o líder evangélico pontua que as lives têm sido a melhor maneira de alcançar as pessoas. “Temos recebido muitos testemunhos positivos e sabemos que este trabalho não pode parar”, afirma.

Um pastor evangélico de Praia Grande, no Litoral de São Paulo, divulgou um vídeo polêmico repassando uma forma inválida de evitar o novo coronavírus. Sem qualquer embasamento científico, o religioso ensina que misturar meio limão, meio copo de água morna, uma colher de bicarbonato de sódio e fazer gargarejo diariamente é um método eficaz de se imunizar contra a infecção.

As imagens foram gravadas pelo próprio pastor Waldeir de Oliveira, que integra a igreja Assembleia de Deus Ministério da Missão, no bairro de Samambaia. Ele alega que a "receita inédita" foi repassada de um judeu para seu irmão, que mora há 40 anos nos Estados Unidos. "Você vai fazer gargarejo antes de dormir todos os dias, e você não vai pegar o coronavírus, porque ele fica quatro dias alojado na garganta", afirma.

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Embora não determine que a mistura seja a cura ou desestimule o uso de máscara e álcool gel, o religioso apresentou dados falsos para tentar legitimar a receita. "Os judeus mandaram essa receita para todo cidadão de Israel. Lá o coronavírus não está reagindo [...] e não se propagou", garante. Porém, o país já tem cerca de 16.400 contaminados e 240 óbitos decorrentes da Covid-19.

Após a repercussão negativa, o pastor Waldeir apagou o conteúdo das redes sociais. Ele garante que deu apenas uma dica para aumentar a imunidade e destacou ao G1: "só era para ter higiene bucal e não efeito de remédio".

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O vereador do Recife Ivan Morais Filho (Psol), junto com algumas entidades, entraram com representações no Ministério Público de Pernambuco e no Ministério Público Federal contra a Rede de Comunicações Novas de Paz. A rádio, que pertence a uma igreja evangélica, é acusada de usar a programação para "negar o coronavírus e incentivar as pessoas a saírem às ruas".

Em entrevista ao site da Câmara Municipal, Ivan detalhou a denúncia. "Sabemos que a liberdade de expressão é princípio da democracia, mas é importante lembrar que a liberdade é individual, mas não é ilimitada, a ponto de colocar as pessoas em risco. Isso é estimular uma pessoa a lesar a sua própria saúde. É importante que essas pessoas sejam coibidas, tanto por estarem usando um espaço de radiodifusão, quanto por serem representantes de segmentos religiosos que falam para muita gente", disse.

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"Vírus chinês com propósitos ideológicos"

Em uma transmissão veiculada no dia 22 de abril, disponível na página de Facebook da rádio, e anexado à denúncia do vereador, os pastores Francisco de Tércio e Junior de Tércio debatem a pandemia do novo coronavírus no programa Poder da Fé

"A Covid, a gripe chinesa no Brasil vai ser envergonhada. Vai passar por decepção. Porque ela veio, surgiram os profetas do apocalipse aqui dizendo que vai destruir tudo, vai matar tudo, vai morrer milhares de pessoas e eu perguntei: quem tá me ouvindo agora na Rádio Nova de Paz, quantas pessoas que você conhece de verdade que morreram vítima do coronavírus? (...) Porque irmãos, olhem, é um absurdo. Um absurdo o endeusamento desse vírus", diz Francisco de Tércio.

"Você se prevenir contra esse tal desse vírus chinês, que eu quero chamar só vírus chinês a partir de agora, pra ficar gravado na cabeça do povo que foi uma coisa criada na China, né? Com propósitos ideológicos, políticos. E tá sendo explorado", completa

Em outra edição do programa Poder da Fé, no dia 24 de abril, o pastor Junior de Tércio reclama da cobertura da imprensa sobre a pandemia. "Eu disse: sabe qual é a mensagem que a mídia manda toda hora pra você? Sabe qual é? Aí eu falei assim no vídeo: a mídia diz assim, olha, se você não fizer o que a gente tá mandando aquela cova ali que eu estou te mostrando de manhã, de tarde e de noite tá preparada pra você. É melhor morrer lutando do que morrer algemado de joelhos diante dessa raça ruim", afirma o apresentador.

A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou, na quarta-feira (6), o projeto de lei que torna essencial a atividade religiosa em períodos de calamidade pública. Com isso, igrejas e templos de qualquer culto poderiam reabrir durante a pandemia do novo coronavírus. O projeto precisa ser sancionado pelo governador.

 A proposta é de autoria do deputado estadual João Luiz (Republicanos). Segundo o texto do projeto, o objetivo tem a finalidade de resguardar a liberdade religiosa neste momento de pandemia.

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O autor do projeto também destacou que a atividade religiosa é apontada como um "hospital da alma". "As igrejas e templos estarão atendendo a uma série de recomendações de prevenção contra o coronavírus. A proposta é garantir à população amazonense o apoio necessário para este momento crítico. A atividade religiosa tem sido auxiliadora do Estado Brasileiro ao prestar serviços na área da educação, saúde e assistência social, chegando a lugares onde o Poder Público não consegue atender as demandas", disse o deputado.

 O texto destaca que “igrejas e templos de qualquer culto veda a participação de idosos com 60 anos de idade ou mais; de pessoas que possuam algum problema de saúde ou estejam com algum sintoma de gripe ou Covid-19; de pessoas que estejam convivendo com infectados pelo coronavírus e de crianças”.

 A proposta também diz que o funcionamento ocorrerá com capacidade limitada a 30% da igreja ou templo e deverá haver espaçamento de uma poltrona entre duas pessoas. O descumprimento das exigências acarretaria na suspensão do funcionamento da igreja.

Apenas os deputados Serafim Corrêa (PSB) e Dermilson Chagas (sem partido) votaram contra o projeto. "Estamos numa fase crucial, inclusive com ameaça de lockdown, que é o confinamento e fechamento de tudo. Numa hora dessas, que já submetida ao Poder Judiciário essa medida, autorizarmos a reabertura das igrejas e templos estamos indo na contramão da humanidade, da ciência e dos pesquisadores", disse Serafim Corrêa em seu voto.

 O deputado Dermilson Chagas disse se tratar de uma contradição a aprovação da matéria no momento em que o Ministério Público ingressou na Justiça o pedido de lockdown. O deputado Sinésio Campos (PT) chegou a dizer que não considerava oportuna a reabertura de templos, mas mudou o voto depois de ouvir os deputados favoráveis.

 O parlamentar Belarmino Lins (PP) pediu a retirada do projeto e que esse voltasse a ser discutido após os dez dias de lockdown. "Parece quase consensual que é a matéria é inoportuna", disse. Ele votou a favor do projeto apesar do discurso.

Também na quarta-feira, o Amazonas teve recorde de casos e mortes pelo novo coronavírus. Foram mais 1134 confirmações da doença e 102 óbitos. Até a data, o estado contabilizava 9243 casos confirmados e 751 mortes em decorrência da Covid-19.

Um grupo de católicos abriu uma casa de acolhimento para pessoas em situação de rua no Recife. O objetivo é oferecer a essa população vulnerável menos riscos de contrair a Covid-19.

 A Casa de Acolhimento e Misericórdia funciona no bairro de Afogados, Zona Oeste da capital. O domicílio tem capacidade para 16 pessoas, com três quartos, quatro banheiros, sala, capela, cozinha, varanda e quintal.

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Todos os cômodos foram mobiliados com doações da Cáritas Brasileira Nordeste 2, Paróquia Santo Antônio dos Prazeres, Comunidade Obra de Maria e Prefeitura do Recife. A alimentação no primeiro mês foi garantida pela Paróquia Nossa Senhora da Paz e pelo projeto Tribunal Solidário do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE).

O primeiro aluguel de R$ 1,4 mil foi pago por um padre. O do mês seguinte, que vence em 10 de maio, depende da captação de voluntários.

Atualmente, o seminarista idealizador do projeto, Ítalo Maciel, e outros nove homens com idade entre 25 e 50 anos estão no local. Alguns são dependentes químicos e estão sendo acompanhados por profissionais do Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) do bairro. Na residência, eles são ensinados sobre os 12 passos propostos pela Pastoral da Sobriedade. "Em caso de atendimento médico, os voluntários acompanham nas consultas e ajudam a adquirir e a fazer a correta administração dos remédios", afirma Ítalo.

No abrigo, o grupo cria galinhas e, em breve, vão cuidar de uma horta. São realizados momentos de oração, com leitura do Evangelho do dia e recitações de terços. Cerca de 15 voluntários estão envolvidos na manutenção da residência. "Não queremos impor nada rígido porque o objetivo é que eles [os acolhidos] se sintam bem à vontade. O que se exige é uma disciplina natural de uma casa em tempos de quarentena, ou seja, ninguém pode sair", diz o seminarista.

A expectativa é que seja incluída a qualificação profissional na rotina dos moradores. O projeto prevê cursos após o período de pandemia. Interessados em ajudar com doações ou como voluntário podem entrar em contato com o perfil do projeto no Instagram @casadeacolhimentoemisericordia.

O Pastor Cleiton Collins (PP) protocolou um projeto de lei para que a atividade religiosa seja considerada serviço essencial em Pernambuco durante "agravos endêmicos contagiosos na saúde ou catástrofes naturais". Na justificativa do projeto, o deputado estadual pede a abertura dos locais destinados a cultos religiosos e suas liturgias.

Caso o projeto seja aprovado, o governo estará reconhecido as atividades religiosas realizadas nos templos e fora deles como serviço essencial a ser mantido em situações como a da pandemia da Covid-19. 

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A lei deverá obedecer as determinações da Secretaria Estadual de Saúde. A recomendação no projeto é que sejam adotados meios virtuais em casos de reuniões coletivas e, quando não for possível, observar a manutenção de distância mínima de um metro entre as pessoas.

 "A assistência religiosa e o socorro espiritual está protegido na Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso VII, especialmente para o acolhimento aos necessitados e aos vulneráveis através das liturgias presenciais e remotas e todas e todas quaisquer outras atividades sacerdotais por parte das organizações religiosas", diz Collins. 

 Ele ressalta que medidas semelhantes estão sendo tomadas no Ceará, Santa Catarina e Paraná. Por decretos, o Governo de Pernambuco permitiu o funcionamento apenas de serviços essenciais e proibiu aglomerações com mais de dez pessoas.

Um jacaré foi encontrado no banheiro de uma igreja em Maceió-AL na sexta-feira (17). A suspeita é que o animal tenha chegado ao local após as fortes chuvas que atingiram a cidade.

Com a chegada de curiosos, o réptil se assustou e tentou se esconder em um canteiro de plantas na área de convivência da igreja.

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O Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) foi acionado para fazer o resgate do animal. O jacaré foi devolvido à natureza.

Mesmo tendo garantida a isenção de uma série de impostos, os líderes evangélicos mais badalados do Brasil somam uma dívida de cerca de R$ 276 milhões aos cofres públicos, aponta a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A maioria do débito é referente ao não pagamento de taxas como o INSS de funcionários. As informações são da Fórum.

A maior devedora evangélica é a Igreja Internacional da Graça de Deus, que é comandada pelo pastor Romildo Ribeiro Soares - o R.R. Soares - e acumula R$ 139,7 milhões de encargos não quitados. Em segundo lugar está a Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada por Valdemiro Santiago, com R$ 85,9 milhões. A lista segue com as contas da Igreja Renascer em Cristo, de R$ 31,3 mi; Igreja Evangélica Assembleia de Deus, com R$ 9,8 mi; e a Igreja Batista da Lagoinha, que deve R$ 9,4 mi.

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Apoiadores ferrenhos do presidente da república Jair Bolsonaro (sem partido), a ala religiosa foi uma das responsáveis por angariar um alto número de eleitores em troca de afrouxamento de obrigações tributárias. Entre as 'permutas' para consolidar a relação, o Governo Federal permitiu o fim da obrigação das igrejas menores se inscreverem no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e a elevação para R$ 4,8 milhões do teto de arrecadação para que uma igreja seja obrigada a informar suas movimentações financeiras diárias. Outra medida para afagar os pastores e manter os adeptos envolve a intenção de Bolsonaro em isentar o pagamento da conta de luz dos templos.

Além de amontoar dívidas milionárias com o funcionamento das suas igrejas, alguns pastores também não costumam pagar os tributos das suas empresas privadas, como é o caso da produtora de TV Rede Mundial de Comunicação, do pastor Valdemiro Santiago. Para manter seus cultos televisionados e programetes, a instituição deve R$ 6,1 milhões em impostos. Outro 'mau pagador' é o gestor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia. A sua gravadora gospel calcula R$ 1,2 milhão em impostos não pagos.

Para continuar recebendo os fiéis, uma igreja evangélica de Campina Grande, na Paraíba, promoveu seu primeiro culto 'drive in' pelo fim da pandemia. Apresentações musicais, programação infantil e muita oração fizeram parte do evento realizado na tarde desse domingo (5), no estacionamento da sede do Ministério Verbo da Vida.

Com transmissão simultânea via Youtube e rádio FM, a igreja estima que aproximadamente 300 carros participaram do Culto da Santa Ceia. “Tarde histórica em nossa igreja com o nosso primeiro culto Drive in! No estacionamento, no pôr do sol, as famílias em seus carros e uma atmosfera de muita alegria e paz. Estamos separados momentaneamente, mas inabaláveis em nossa fé e unidade. O corpo de Cristo não vai parar”, descreveu a página oficial.

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A modernidade também foi utilizada para adaptar a venda dos produtos religiosos. Por meio do “drive thru Verboshop”, os fiéis que quisessem adquirir livros produzidos pela igreja, nem precisaram sair do veículo. Bastava enviar uma mensagem para o WhatsApp disponibilizado e as edições eram entregues.

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O desembargador Otávio Leão Praxedes, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), negou liminar que pedia o retorno do funcionamento dos templos religiosos no estado. A decisão foi proferida nesta quinta-feira (2).

O pedido foi feito pela Igreja Santa de Jesus Cristo, contrária ao decreto estadual que declarou situação de emergência em Alagoas e que suspendeu, temporariamente, o funcionamento de templos, igrejas e outras instituições religiosas por conta da pandemia de coronavírus.

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Segundo a entidade, o decreto traz medidas extremas que causam prejuízo à dignidade humana e à economia do estado, limitando ainda o direito de ir e vir e a liberdade religiosa. Acrescentou que possui 37 templos em Alagoas e que todos estão fechados e impossibilitados de realizar cultos.

A igreja afirmou que nesses templos eles desenvolvem trabalhos de orientação espiritual e trabalhos sociais, como distribuição de cestas básicas e refeições. Defendeu, por fim, que o decreto do Governo de Alagoas vai de encontro ao decreto da Presidência da República que considera a atividade religiosa como serviço essencial.

De acordo com o desembargador, apesar de o decreto da União tratar a atividade religiosa como serviço essencial, ele também consigna que deverão ser obedecidas as determinações do Ministério da Saúde.

“Apesar de se tratar de serviço essencial, o próprio Ministério da Saúde já recomendou a sua não realização, sendo, portanto, possibilitado o seu impedimento nos termos do decreto estadual”, afirmou.

Otávio Praxedes lembrou que o momento atual pede que se evite qualquer tipo de aglomeração para que haja diminuição nos riscos de contaminação e transmissão do coronavírus. “A realização de celebrações religiosas, por mais que se tomem as devidas precauções do ponto de vista sanitário, estará, por certo, colocando em risco a saúde pública neste atual cenário”.

O desembargador destacou que a restrição imposta pelo poder público estadual se limita às celebrações religiosas propriamente ditas, não restando impossibilitado o funcionamento interno e administrativo da igreja, devendo a entidade procurar novos meios para realizar as reuniões espirituais com os seus frequentadores.

“A título de exemplo, e para demonstrar que as imposições do poder público não limitam o exercício dos cultos religiosos, o Papa Francisco, líder religioso da igreja católica, tem realizado pregações e celebrações sem a presença de público e devotos, utilizando dos meios de comunicação para seguir difundindo a fé cristã”.

E completou: “Medidas de precaução estão sendo adotadas mundialmente, sendo, portanto, necessário que utilizemos de tais medidas para minimizar a propagação da Covid-19, que atinge de forma contundente e fatal os idosos e aqueles que já estão enfermos”.

Do Tribunal de Justiça de Alagoas.

A Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em São Bento do Sul-PR, montou um confessionário no pátio da igreja para que os fiéis se confessem sem precisar descer do carro. O 'drive-thru' foi uma maneira de manter o ato religioso e evitar a propagação do novo coronavírus.

A iniciativa começou no último domingo (29). Segundo o padre Phábio Bosco, a ideia foi sugerida por um sacerdote de Portugal. Outras paróquias no país também estão aplicando a ideia.

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Nas redes sociais, a iniciativa foi elogiada. "Esse nosso padre nos surpreende a cada dia", disse a internauta Vivi Silveira. "Muito linda essa iniciativa", escreveu a usuária Eliane Runschka. O padre tem feito as missas por transmissões ao vivo no Facebook.

 

Andressa Urach está se virando nos 30 para continuar praticando os ensinamentos bíblicos em casa, por conta do isolamento social ao combate do novo coronavírus. Sem poder sair de casa, a ex-Miss Bumbum lamentou profundamente em uma rede social o fato de não frequentar os cultos evangélicos. "Desculpe quem fala que buscar Deus em casa é a mesma coisa que buscar a Deus na igreja", explicou.

"Nós estamos obedecendo em ficar em casa, mas é um absurdo tirar o nosso direito de ir e vir, absurdo tirar o meu direito de buscar a Deus na igreja. Absurdo o que esses governadores e prefeitos estão fazendo com o Brasil, eles vão quebrar o Brasil e o povo pra variar está cego. Os dias são maus e estão chegando ao fim como Jesus profetizou", completou.

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O desabafo de Andressa Urach está associado ao problema que ela teve em sua internet, ficando assim revoltada por não ter assistido à pregação da Santa Ceia pelo celular. Andressa reclamou da conexão: "A internet estava muito ruim, mal conseguimos assistir o culto on-line".

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