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O candidato a senador João Paulo (PT) afirmou, nesta terça-feira (29), que o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), não tem postura republicana. A colocação do petista foi em resposta às últimas declarações de Geraldo sobre a denúncia, do deputado José Augusto Maia (PROS), de que a Frente Popular havia oferecido propina em troca do apoio do PROS. O gestor socialista afirmou que o caso era um “teatrinho liderado pelo candidato da oposição Armando Monteiro, que é cercado de pessoas do quilate de José Augusto Maia”.

Segundo João Paulo, Geraldo Julio tem “falado pelos cotovelos” e ele precisa deixar de antecipar algo que deverá ser julgado pela justiça. “Acho que o prefeito tem falado demais, tem falado pelos cotovelos. É melhor que esta coisa tramite e a justiça resolva”, disparou. “Isso não é uma postura para quem ocupa o cargo de prefeito do Recife. É preciso governar com princípios republicanos”, acrescentou o candidato. 

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Para o petista, o deputado seria incapaz de caluniar. “Pelo que eu conheço da conduta de José Augusto Maia, que é deputado comigo, não acredito que ele fosse capaz de fazer uma calúnia contra qualquer um. Ele diz que tem provas isso entrou no caráter da justiça e cabe a ela examinar os fatos”, frisou. 

O lado socialista

Reforçando a tese de Geraldo Julio, o candidato ao Senado pela Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho (PSB), pontuou que José Augusto Maia “não merece credibilidade”. 

“Ele (José Augusto Maia) sofre tantos processos vai sofrer mais um (o da Frente Popular). Acho que eles estão querendo criar embaraços de natureza política, pois sabem que a nossa frente está crescendo e vai ultrapassar as candidaturas adversárias”, rebateu Bezerra Coelho.  

De acordo com o socialista, os adversários estão querendo “criar novos fatos” para prejudicar o candidato a governador Paulo Câmara (PSB). “A adesão do PROS à Frente Popular se deu a mais de 40 dias atrás e somente agora é colocada esta questão. Procurando criar fatos novos que possam mexer com a imagem de Paulo Câmara”, disse. 

O candidato a vice-governador pela coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Paulo Rubem (PDT), afirmou que o prefeito Geraldo Julio (PSB) está tentando desviar o foco das denúncias contra o PSB. O partido foi acusado pelo deputado federal José Augusto Maia (PROS)  de pagar propina de R$ 6 milhões para garantir o apoio do PROS à candidatura de Paulo Câmara ao Governo do Estado.

“Geraldo Julio está querendo fugir das denúncias feitas pelo deputado federal José Augusto Maia, tentando desqualificá-lo. Neste momento, o que interessa é saber se as denúncias de propina são verdadeiras ou não. E nós não fizemos nenhum juízo de valor sobre as denúncias, mas é nossa obrigação pedir que o Judiciário faça uma investigação sobre elas, que são muito graves”, ressaltou o pedetista, em entrevista a uma rádio local.

Na opinião do parlamentar, Geraldo Julio deveria aceitar que as denúncias sejam esclarecidas, ainda mais porque cabe ao prefeito à tarefa de coordenar a campanha de Paulo Câmara, inclusive no que diz respeito às articulações com os partidos que passaram a integrar a Frente Popular. “Geraldo precisa resolver isso logo e cuidar dos problemas do Recife. Ele anda envolvido demais com a campanha eleitoral, enquanto a cidade enfrenta gravíssimos problemas na Educação, na Saúde e na mobilidade urbana. A população do Recife ainda está esperando dele as soluções para estes problemas”, disse.

O candidato ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), disparou contra o deputado federal José Augusto Maia (PROS). O pessebista lembrou que o parlamentar é um ficha-suja, com dezenas de processos na Justiça. O deputado disse que recusou proposta de “vantagem financeira” para apoiar o postulante da Frente Popular. 

"O deputado José Augusto Maia pratica o jogo sujo da política. Sou uma pessoa com 22 anos de contribuição às instituições públicas e que possui a ficha e a vida limpas. Ao contrário dele, que não vai poder disputar a eleição porque é um ficha suja. Tem mais de 50 processos na Justiça e no TCE. Isso mostra bem que tipo de pessoas acompanham o nosso adversário, já que o José Augusto Maia é seu braço direito", disparou Câmara, em entrevista à uma rádio do município de Caruaru.

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De acordo com Câmara, o time do candidato ao Governo, senador Armando Monteiro (PTB), “é repleto de figuras que deveriam ser excluídas da política”. "É com esse tipo de pessoas que ele pretende governar Pernambuco? Com pessoas que são processadas por práticas nefastas e que comprometem a administração pública?", questionou. 

Câmara recordou que o seu adversário, além de ser muito mal acompanhado, não possui experiência na gestão pública e acumula desastres como gestor privado. "Nós já mostramos que sabemos governar promovendo a melhoria das pessoas. Em todas as áreas que atuei, mostrei resultados positivos. Temos isso no nosso currículo. O nosso adversário, não. Não tem experiência na administração pública e colecionou sucessivos fracassos no setor privado", destacou.

Na sequência, o pessebista pontuou que a atuação de Armando Neto no Congresso Nacional cristaliza as suas intenções de governar para apenas um setor. "Ele não possui votos ou projetos no Senado ou da época que era deputado federal que beneficiem o trabalhador", recordou Paulo Câmara.

Apesar das acusações do deputado José Augusto Maia (PROS) – o parlamentar relatou que recebe proposta de propina para apoiar a candidatura do PSB no Estado –, o postulante Paulo Câmara (PSB) disse que não vai mudar a sua forma de fazer campanha. Ele disse que estará focado no debate de ideias e na apresentação das propostas para que o Estado siga avançando. 

Segundo o postulante, a população merece assistir a uma disputa em nível elevado, com o foco no desenvolvimento de Pernambuco. “Vamos apresentar o nosso currículo, o que pretendemos fazer e quem está nos acompanhamos. Essa é a forma que a gente vai fazer a nossa campanha. E vamos reagir quando formos provocados. Mas vamos reagir também dentro do bom senso e da boa conduta que deve haver entre dois postulantes ao Governo do Estado”, afirmou o candidato, em entrevista a uma rádio local. 

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O candidato da Frente Popular frisou que, mesmo sendo atacado de forma indevida, não haverá a orientação para que nenhum de seus aliados empreenda por um caminho que não seja o do bom debate. “Não vamos entrar nesse jogo. Não autorizei ninguém para fazer nenhum tipo de retaliação nesse nível. Vamos disputar a eleição com ideias, com propostas e com debate político”, assegurou.

Paulo Câmara destacou que esse seu comprometimento exclusivo com o desenvolvimento de Pernambuco tem atraído políticos e lideranças filiados a legendas que estão atualmente no campo adversário. “Temos uma forma de governar que já está muito clara. As pessoas sabem como nós governamos, as parcerias que fazemos, a de pensar o desenvolvimento do nosso Estado. E isso vem gerando muitos apoios, inclusive, de políticos que têm origens em partidos que são nossos adversários hoje. E estamos liderando esse processo com essas parcerias, mostrando o que a gente quer para Pernambuco no futuro. Isso tem dado conforto às pessoas. Elas sabem que vão continuar nesse caminho, de parcerias com os municípios, do entendimento, da busca por gestões públicas de qualidade”, ponderou o candidato. 

O deputado federal José Augusto Maia (PROS) denunciou uma possível oferta de propina feita para que o partido apoiasse a candidatura de Paulo Câmara (PSB), candidato escolhido por Eduardo Campos (PSB), ao governo de Pernambuco. De acordo com um jornal paulista, que revelou a denuncia, Maia teria recebido a proposta e recusado. 

A oferta, segundo o parlamentar, girava em torno de R$ 6 milhões e teria sido feita pelo presidente nacional da legenda, Euripedes Júnior, e pelo deputado federal Eduardo da Fonte (PP). Após a recusa, Augusto Maia foi destituído do cargo de presidente estadual do PROS e anunciou que não concorreria à reeleição. 

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Um dos encontros onde aconteceu a negociação financeira foi no dia 12 de junho. Na ocasião, o deputado encaminhou uma nota à imprensa afirmando que o PROS havia recebido “uma proposta irrecusável” e a elencou ainda as conversas tidas na reunião como “impublicáveis” e “não republicanas”. O partido rumava, na época, para ingressar ao palanque adversário, de Armando Monteiro (PTB), no entanto dias depois anunciaram a adesão ao PSB. 

“Foi uma proposta com vantagem financeira. Não estou dizendo as cifras, mas para bom entendedor o silêncio é o bastante, né?”, declarou Augusto Maia ao jornal paulista.  Estavam no encontro Eurípedes e os deputado federais Givaldo Carimbão (AL), líder do Pros na Câmara, Salvador Zimbaldi (PROS-SP), Ronaldo Fonseca (PROS-DF), Márcio Junqueira (PROS-PR) e Major Fábio (PROS-PB). 

Negativa

Procurados pelo Portal LeiaJá, Eduardo da Fonte e Paulo Câmara negaram a denúncia. A assessoria de imprensa do candidato de Eduardo Campos no estado afirmou que enviaria uma nota à imprensa sobre o caso, mas até o fechamento da matéria o texto não foi encaminhado. Ao jornal paulista, o candidato disse que "refutava veemenete a acusação". 

Da Fonte garantiu não ter intermediado oferta alguma. De maneira sucinta, o parlamentar afirmou que nunca teve reuniões com Augusto Maia para tratar sobre apoios. 

“Isso é uma loucura. Vou interpelar ele na justiça”, cravou Da Fonte. O PROS e o PP formam juntos um bloco na Câmara dos Deputados com 56 parlamentares. 

Euripedes Júnior, que estava presente na reunião do dia 12 de junho, afirmou que a proposta não foi feita e se negou a falar mais sobre o assunto. O presidente estadual da legenda, Gilson Lima, não atendeu as ligações.

O deputado federal José Augusto Maia (PROS) se manifestou nesta terça-feira (17), por meio de nota, sobre os rumores políticos de sua migração para o Partido Ecológico Nacional (PEN). Os comentários em relação ao parlamentar sugiram depois de ter sido destituído do comando da legenda a nível estadual, recentemente. Maia não concordou com o apoio do PROS à chapa da Frente Popular, por defender a candidatura do senador Armando Monteiro (PTB) ao Governo do Estado, inclusive, chegou a posicionar-se sobre o assunto

No documento, o ex-líder do PROS confirma ter recebido vários convites para integrar partidos, mas revelou não ter aceitado nenhum. “Não só o PEN, mas vários partidos já me enviaram convite para engrossar suas fileiras. Sou deputado federal, represento o segundo maior polo de confecções do Brasil, tenho uma base política importante nos municípios do meu Agreste”, ressaltou. 

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Após confirmar as propostas de migrações, José Maia explicou que irá tentar a reeleição e elencou esse motivo como primordial no momento. “Não firmei compromisso com nenhum outro partido, pois abandonar o PROS a essa altura do processo eleitoral, seria dizer que não sou mais candidato neste pleito eleitoral e essa hipótese, em momento algum, esteve nos meus planos até agora”, reforçou Maia. 

O deputado federal José Augusto Maia (PROS), lançou uma nota, nesta quinta-feira (12), sobre o apoio do seu partido à pré-candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao Governo do Estado. O parlamentar foi destituído do cargo de presidente estadual do PROS pela Executiva Nacional da legenda. Ele teria declarado anteriormente que estaria ao lado do senador Armando Monteiro (PTB) na disputa majoritária de Pernambuco. 

De acordo com o deputado, a Executiva Nacional do partido estava ciente do apoio do PROS ao petebista. Segundo ele, a sigla tinha autonomia nas decisões estaduais. 

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Leia a nota na íntegra:

Quando ingressei no PROS, havia dois compromissos fundamentais já firmados com a Executiva Nacional e o seu presidente, Eurípedes Júnior: primeiro, seria assegurada total autonomia à executiva estadual para decidir sobre os rumos do partido em Pernambuco; segundo, por ser de prévio e amplo conhecimento que nós integrávamos o grupo do senador Armando Monteiro, nós iriamos caminhar com a sua pré-candidatura a governador.

Na manhã desta quinta-feira (12), fui surpreendido ao ser convocado para uma reunião de urgência, às 9h, com os dirigentes nacionais do PROS, no Hotel Atlante Plaza, no Recife. Durante este encontro, fiquei estarrecido com o tipo de conversas com que vieram me abordar, conversas impublicáveis, não republicanas, disseram para mim que tinham recebido uma proposta irrecusável do senhor Paulo Câmara.

Horas depois, soube pela imprensa da minha destituição da presidência do partido em Pernambuco e do apoio ao candidato do PSB, Paulo Câmara.

Depois de uma manhã de incerteza enquanto ao apoio á pré-candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao Governo do Estado, o PROS finalmente oficializou a aliança com a Frente Popular, na tarde desta quinta-feira (12). O presidente estadual do partido, deputado federal José Augusto Maia, teria sido informado sobre a coligação horas antes do anúncio. O parlamentar, que já tinha declarado apoio ao senador Armando Monteiro (PTB), acabou sendo destituído do cargo de líder da sigla em Pernambuco.

“Não podemos levar para o lado pessoal. Hoje nós temos apenas um deputado federal por Pernambuco (o próprio José Augusto Maia), e não temos nenhum estadual. Isso é um das razões da aliança. (...) Não é sozinho que tomamos a decisão. Tomamos a atitude correta junto com meus companheiros”, afirmou o presidente nacional do PROS, Eurípedes Júnior.

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De acordo com o líder do PROS, o deputado José Augusto está passando por um imbróglio na Justiça. Quem assumirá o cargo é o secretário do partido em Pernambuco e também membro da Executiva Nacional, Gilson Oliveira.

“Já havíamos decidido, nós da Executiva Nacional, sobre Gilson como presidente. Ele tem uma participação significativa no partido”, disse. Com o apoio do PROS, a Frente Popular de Pernambuco contará com mais um minuto e seis segundos nas propagandas eleitorais na TV e no Rádio.

Em seu discurso, durante o evento que confirmou a aliança, o pré-candidato Paulo Câmara teceu vários elogios ao Pros. “Saber hoje do apoio do PROS, um partido novo, que cresce muito rápido é muito importante para a gente. Também estamos felizes que com esse apoio, somos agora 21 partidos, a maior coligação que o Estado já teve”, disse o ex-secretário.  

O deputado federal e ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, José Augusto Maia (PROS), foi condenado, nesta terça-feira (29), por improbidade administrativa. A sentença foi proferida pelo juiz da 1ª Vara Cível da Comarca do município, Tito Lívio Araújo Monteiro. Ele foi acusado do envolvimento em irregularidades na contratação da merenda escolar do município nos anos de 2005 e 2006. Augusto Maia pode recorrer a decisão.

O ex-prefeito foi condenado à suspensão dos direitos políticos pelo prazo de três anos e ao pagamento de multa civil no valor de R$ 18 mil. Sobre o valor incidirá juros de 1% ao mês e correção monetária a partir da data da sentença. A decisão foi publicada na edição do último dia 11 de abril no Diário de Justiça Eletrônico.

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Além dele, o filho do ex-vice-prefeito José Elias Filho, José Alexsandro de Araújo, também foi condenado e teve os seus direitos políticos suspensos e ficou proibido de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, ambos pelo prazo de três anos.

Segundo denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), na ação civil pública de improbidade administrativa, o ex-prefeito da cidade, José Augusto Maia, teria beneficiado o seu aliado, vice-prefeito na época, José Elias Filho, em contratos com o município para o fornecimento de merenda escolar. José Alexsandro de Araújo, filho do vice-prefeito, foi acusado de violar os princípios da Administração Pública ao contratar com o município.

Em sua defesa, o ex-prefeito alegou que não possui ligação com a empresa de José Alexandro de Araújo. Este, por sua vez, afirmou que não há impedimento de sua empresa contratar com a Administração Pública e que a constituição de sua empresa está amparada pelo princípio da livre iniciativa. Ele ainda destacou que o vice-prefeito, seu pai, não tem nenhuma participação na empresa.

O ex-vice-prefeito José Elias Filho, que também era réu na ação, foi absolvido por falta de prova, já que não ficou demonstrada satisfatoriamente a sua participação nas contratações. Consta, no processo, que o vice não assinou qualquer contrato, parecer, nota de empenho, cheque ou qualquer documento relecionados as contratações. Também não foram apresentadas provas claras de sua influência direita ou indireta e não ficou esclarecida sua participação na gestão, apesar do mandato e cargo ocupado.

*Com informações do TJPE

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