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A agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU), conhecida como Acnur, disse neste sábado que sete pessoas, incluindo três crianças, morreram após um pequeno barco de madeira com 27 pessoas naufragar na costa da Líbia. A maioria era refugiados sírios.

Um grupo de ajuda da Espanha recuperou cinco corpos, incluindo duas meninas sírias - uma de oito meses e a outra de cinco anos - durante o resgate na quinta-feira.

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Um representante da Acnur disse que o intuito dos refugiados era chegar no porto de Trapani, na Sicília (Itália) no sábado.

Os sobreviventes disseram que algumas horas após sua partida da Líbia, o barco começou a encher de água e logo em seguida virou. Fonte: Associated Press

Os Estados Unidos lançaram ataques aéreos múltiplos contra militantes do Estado Islâmico na Líbia nesta quarta-feira. Com isso, os EUA abrem uma frente nova, mais persistente, contra o grupo extremista, a pedido do governo apoiado pela Organização das Nações Unidas, segundo autoridades líbias e norte-americanas.

O diretor do conselho presidencial apoiado pela ONU, Fayez Sarraj, disse em declaração televisionada que aviões norte-americanos atacaram Sirte, cidade controlada pelo Estado Islâmico, no norte líbio. Nenhuma força em terra dos EUA será enviada à área, segundo Sarraj.

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Os ataques tiveram como alvo tanques e outros veículos do Estado Islâmico e são realizados em meio a crescentes preocupações sobre a crescente ameaça do grupo para a Europa e sua capacidade de inspirar ataques. Sarraj disse que o conselho presidencial fez um pedido por ataques aéreos específicos dos EUA. "Os primeiros ataques começaram hoje em posições em Sirte e causaram muitas mortes", disse ele, sem dar números específicos.

Os ataques marcam o início de um papel mais intenso dos EUA na luta contra o Estado Islâmico na Líbia, bem como de medidas dos EUA para auxiliar o frágil governo do país. Estes são os primeiros ataques dos EUA contra o Estado Islâmico na Líbia desde fevereiro.

Porta-voz do Pentágono, Peter Cook disse que o presidente Barack Obama autorizou os ataques, após receber recomendação do secretário de Defesa, Ash Carter, e do general Joseph Dunford. Segundo Cook, mais ataques devem ocorrer contra alvos do grupo em Sirte.

Autoridades dos EUA estimaram neste ano que havia até 6 mil insurgentes do Estado Islâmico na Líbia, entre eles alguns que abandonaram a Síria. Nos últimos meses, porém, o número deles diminuiu e o grupo se enfraquece, sob pressão de milícias locais e do governo apoiado pela ONU.

Na semana passada, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que os combatentes do Estado Islâmico na Líbia enfrentam a "possibilidade direta" de derrota em seu último bastião.

O general Dunford estimou em meados de julho que havia apenas algumas centenas de militantes ainda dentro de Sirte, que o grupo usava como quartel-general.

A Líbia sofre com um quadro caótico após a deposição e morte do ditador Muamar Kadafi em 2011. O vácuo de poder levou à criação de várias milícias e militantes, entre eles o Estado Islâmico e rebeldes ligados à rede Al-Qaeda.

Desde 2014, a Líbia está dividida entre governos rivais, no leste e oeste do país, cada um apoiado por diferentes milícias e tribos. A ONU impulsionou um acordo em dezembro para buscar a criação de um governo de união, mas o pacto prevê dois anos de um período de transição, para depois se votar uma proposta de Constituição e se realizar eleições presidenciais e parlamentares. As milícias pró-governo, sobretudo da cidade de Misurata, têm lançado uma ofensiva contra o Estado Islâmico em Sirte desde maio. Fonte: Associated Press.

Ao menos 2 mil emigrantes foram socorridos, nessa quinta-feira (9), por navios de guerra e de ONGs ao longo da Líbia - anunciou a Guarda Costeira italiana, que coordena as operações de socorro. "A Guarda Costeira coordena 15 operações de socorro: cerca de 2 mil emigrantes sãos e salvos", informou a corporação, acrescentando que navios da Marinha italiana e das Operações europeias Frontex e Sophia participaram do resgate.

Na quarta-feira (8), mais de 800 emigrantes haviam sido socorridos, basicamente por embarcações fretadas pelas organizações Médicos sem Fronteiras (MSF), SOS Méditerranée, Moas e SeaWatch. Segundo números do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) antes das operações de socorro desses últimos dias, mais de 48.000 emigrantes - quase todos originários da África subsaariana - chegaram à Itália desde o início do ano.

Em nota, várias associações engajadas na acolhida de imigrantes na Itália, como a MSF, a Oxfam e a Save the Children, alertaram contra uma "idomenização" do território italiano, em referência ao nome do acampamento improvisado de Idomeni na fronteira greco-macedônia. Diferentemente dos anos anteriores, o fluxo de imigrantes chegando à Itália está bloqueado na península, as fronteiras estão praticamente fechadas, e os locais de apoio criados ao longo do itinerário seguido, de Roma a Vintimille (na fronteira com a França) também foram fechados.

E, diante de um sistema de primeira acolhida sobrecarregado e muito desigual no país, os acampamentos improvisados se multiplicam. "Avaliamos em 10.000 o número de refugiados e de demandantes de asilo na Itália que vivem em lugares como estações ferroviárias, prédios desocupados e acampamentos, em condições críticas", denunciam as associações em um comunicado.

Até 30 migrantes podem ter morrido num naufrágio em frente à costa da Líbia, enquanto outras 80 pessoas a bordo da embarcação naufragada puderam ser resgatadas, anunciou nesta quinta-feira  (26)a força naval da União Europeia.

"Um avião de Luxemburgo localizou a cerca de 35 milhas náuticas (65 km) da costa líbia uma embarcação que naufragou, com cerca de 100 migrantes na água ou agarrados à embarcação", indicou à AFP o capitão Antonello de Renzis Sonnino, porta-voz da operação Sophia, que combate o tráfico de pessoas no Mediterrâneo. "Estimamos que há entre 20 e 30 mortos", informou.

O avião logo emitiu um alerta e uma outra aeronave, espanhola, se dirigiu ao local do acidente e lançou kits de sobrevivência. Duas embarcações da guarda costeira italiana e um navio espanhol, o "Reina Sofia", que participam nas operações Sophia, aproximaram-se dos migrantes e resgataram mais de 80. As operações de resgate continuam.

Esta nova tragédia migratória acontece um dia depois de um incidente semelhante em que cinco pessoas morreram quando o barco em que estavam naufragou. Centenas de pessoas caíram no mar e 562 foram resgatadas pela marinha italiana que publicou imagens impressionantes do incidente.

De acordo com números do ACNUR em 25 de maio, 37.785 pessoas chegaram na Itália desde o início do ano. Durante o mesmo período, 1.370 migrantes e refugiados perderam suas vidas tentando chegar à Europa atravessando o Mediterrâneo, 24% menos que no mesmo período do ano passado (1.792), segundo indicou na terça-feira a Organização Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Um cargueiro italiano salvou na noite de sexta-feira 26 migrantes de uma embarcação que naufragou diante do litoral da Líbia. Suspeita-se que pode haver dezenas de desaparecidos.

A Guarda Costeira italiana foi avisada e localizou enquanto que o navio de carga resgatava os náufragos. Mais de 27.000 migrantes chegaram desde o início do ano ao litoral italiano, em sua grande maioria depois de terem sido resgatados no mar por navios italianos ou de outros países.

A Guarda Costeira da Líbia resgatou nesta segunda-feira (11) 115 migrantes clandestinos perto de Trípoli, depois que a embarcação do grupo sofreu uma avaria quando tentava seguir para a Europa.

"Fomos avisados de que várias pessoas de nacionalidades africanas estavam em apuros em uma velha embarcação perto de Ghot el-Romman", ao leste da capital líbia, afirmou à AFP o coronel Ashraf al-Badri.

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O militar explicou que "duas patrulhas da Guarda Costeira, enviadas ao local, transportaram 115 pessoas", em sua grande maioria do Mali.

Depois de receber roupas e alimentos do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), os migrantes foram levados de ônibus para abrigos de Trípoli.

O caos na Líbia desde a queda e morte de Muamar Khadafi em 2011 foi aproveitado pelos traficantes. Milhares de migrantes tentaram desde então chegar à Europa a partir da Líbi, que fica a 300 km das costas italianas.

Nove migrantes morreram afogados e outros 600 foram resgatados em águas líbias quando tentavam chegar às costas europeias, anunciaram neste domingo as autoridades líbias.

"Nove migrantes morreram quando sua embarcação afundou. Seus corpos foram recuperados e transferidos aos serviços médicos de perícia", informou à AFP Malek Mesit, porta-voz do Crescente Vermelho líbio.

As nove vítimas "estavam entre centenas de migrantes a bordo das precárias embarcações nas costas de Zawia (45 km a oeste de Trípoli) que foram resgatados pelos guarda-costas no sábado", completou.

"Durante toda o dia de ontem (sábado), os guarda-costas resgataram centenas de migrantes que iam em quatro embarcações precárias frente a Zawia", informou à AFP o coronel Ayub Qasem, porta-voz da marinha dependente do governo não reconhecido pela comunidade internacional, instalado em Trípoli.

Segundo Qasem, "586 pessoas, entre elas 60 mulheres e 11 crianças, a maioria de nacionalidades africanas e asiáticas, em especial sudaneses e bangladeshianos", foram trasportadas para a terra. "Uma debandada ocorreu em um das embarcações, a qual emborcou", explicou.

Este acidente ocorre dois dias depois do resgate de 187 migrantes e da morte de quatro pessoas no incêndio de uma das embarcações.

Na Líbia, o caos reina desde a queda de Muamar Kadhafi, em 2011, e as redes de traficantes de pessoas organizam a travessia até a Itália em função das condições meteorológicas.

A permissão para os Estados Unidos realizarem voos de drones armados a partir de bases aéreas italianas em operações contra o Estado Islâmico na Líbia não é o passo inicial para a Itália apoiar uma ação militar em território líbio, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Paolo Gentiloni, nesta terça-feira (23).

A declaração é dada após o Wall Street Journal revelar que autoridades dos EUA disseram que houve tentativas de persuadir o governo italiano a permitir que os drones sejam usados para ações ofensivas, como a realizada pelos EUA na sexta-feira contra o campo de treinamento próximo de Sabratha, na Líbia, que tinha como alvo um graduado membro do Estado Islâmico oriundo da Tunísia.

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As autoridades revelaram que, desde o mês passado, os italianos têm concordado com os aviões não tripulados, sediados na estação naval aérea de Sigonella, na ilha da Sicília, em missões defensivas para proteger as operações especiais dos EUA na Líbia e em outros locais.

O Ministério da Defesa italiano dará autorização caso a caso e disse que não há necessidade de aval específico do Parlamento para o uso de bases militares na Itália, disse Gentiloni durante visita a Istambul, segundo o porta-voz do ministério. "É uma cooperação voltada para operações de defesa", afirmou o ministro, acrescentando que o uso de drones não se limita à Líbia, mas inclui operações antiterror em geral na região.

Há negociações em andamento na Líbia para a formação de um governo de união. Os drones estão na base italiana desde 2011, mas até o mês passado eram usados apenas para fins de vigilância. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Companhia Nacional de Petróleo (NOC, na sigla em inglês) da Líbia informou nesta segunda-feira (22) que um campo de petróleo foi atacado e pegou fogo na semana passada, no mais recente ataque feito por um grupo armado contra a infraestrutura de petróleo do país.

Em um comunicado publicado em seu site, a NOC disse que o campo de petróleo foi alvejado por um grupo desconhecido, resultando na queima do petróleo que estava armazenado no local.

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O campo tinha sido abandonado cerca de um ano atrás por causa de uma série de ataques e sequestros em campos vizinhos. O incidente ocorreu depois que militantes do Estado Islâmico atacaram dois terminais de petróleo próximos em janeiro.

Após a derrubada do ditador Muamar Kadafi e uma subsequente guerra civil, a produção da Líbia está agora abaixo de 400 mil barris por dia - cerca de um quarto de sua capacidade normal. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dois funcionários da embaixada sérvia, mantidos como reféns pelo Estado Islâmico desde novembro do ano passado, morreram no ataque aéreo dos Estados Unidos contra o grupo terrorista na sexta-feira, no oeste da Líbia. A informação foi dada pelo ministro de relações exteriores da Sérvia, Ivica Dacic.

Dacic identificou os reféns como Sladjana Stankovic, do departamento de comunicações, e Jovica Stepic, um motorista. Eles foram capturados em novembro, após o comboio diplomático, que incluía o embaixador, ficar em meio a um incêndio na cidade líbia de Sabratha.

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Segundo o ministro, em conversa com a imprensa, a informação das mortes foi passada por oficiais sérvios presentes no país, mas não foi confirmada pelo governo da Líbia. Fonte: Associated Press.

Ataques aéreos de autoria ainda não confirmada atingiram uma cidade a oeste da capital da Líbia nesta sexta-feira (19), matando pelo menos 40 membros de um afiliado do Estado Islâmico no país, afirmou uma autoridade líbia. Não estava ainda claro quem realizou o ataque, mas a fonte disse que a ação foi muito precisa para ter sido executada pela frota militar da própria Líbia. De acordo com o jornal The New York Times, que cita como fonte uma autoridade ocidental não identificada, os EUA realizaram a ação.

"O ataque foi muito preciso, atingiu apenas um prédio e todo o entorno não foi danificado", afirmou o funcionário líbio. O ataque teve como alvo um prédio residencial nas proximidades de Sabratah, cidade 80 quilômetros a oeste de Trípoli, que se tornou um foco de militantes estrangeiros que atuam em braços locais do Estado Islâmico, afirmou a autoridade.

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A maioria dos mortos era de cidadãos tunisianos, disse a fonte. Segundo ele, não havia líbios entre os mortos.

O Estado Islâmico surgiu na Líbia em 2015, aproveitando-se do vácuo de segurança gerado por rivalidades políticas que dividiram a nação em guerra entre dois governos rivais. O grupo extremista sunita tem reforçado seu controle sobre a cidade de Sirte, a terra natal do falecido ditador líbio Muamar Kadafi. A área é a única que o Estado Islâmico controla fora da Síria e do Iraque.

O Estado Islâmico está sob pressão da coalizão aérea liderada pelos EUA no Iraque e na Síria. Autoridades ocidentais e líbias dizem que o grupo extremista agora mobiliza agentes, recrutas estrangeiros e recursos para Sirte.

Em novembro, os EUA afirmaram que realizaram um ataque aéreo perto da cidade de Derna, no leste líbio, que matou uma graduada liderança do Estado Islâmico do Iraque, Abu Nabil Al Anbari, no primeiro episódio de ataque norte-americano contra o grupo fora de Iraque e Síria. Fonte: Dow Jones Newswires.

A estatal National Oil Corporation (NOC) da Líbia confirmou a informação de que está ocorrendo um grande incêndio de petróleo no terminal petrolífero de Ras Lanuf nesta quinta-feira, em comunicado divulgado no site da companhia. A NOC qualificou o incidente como uma "catástrofe ambiental", que deve causar problemas respiratórios em pessoas na área do norte da Líbia, onde há também outras instalações do setor de petróleo.

O incêndio é resultado de um ataque realizado por militantes do Estado Islâmico, segundo a empresa. O ataque é um dos vários a atingir Ras Lanuf nas duas últimas semanas, o que levou ao colapso de geradores de energia e afetou a oferta de eletricidade na cidade.

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A NOC tentou remover qualquer petróleo em estoque há uma semana na área, para mitigar potenciais problemas se outro ataque ocorresse. Mas questões de segurança impediram que esses tanques para transporte fossem carregados.

Ras Lanuf não tem exportado petróleo nos últimos dois anos, devido à contínua instabilidade política no país do norte africano.

Na terça-feira, a Agência Internacional de Energia (AIE) disse que as oportunidades da Líbia para voltar ao mercado global de petróleo são ameaçadas por repetidos ataques contra seus pontos de produção e armazenamento da commodity. A contribuição da Líbia para a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ficou em apenas 0,06% da produção total do grupo em 2015. Fonte: Dow Jones Newswires.

Autoridades da Líbia afirmaram que militantes do Estado Islâmico atacaram um dos principais terminais de petróleo do país, ateando fogo a tanques de estoque da commodity na cidade costeira de Ras Lanuf.

Um porta-voz da estatal National Oil Corporation, Mohammed al-Hariri, e Osama al-Hadairi, porta-voz da unidade de segurança dos postos de petróleo, afirmaram que o ataque ocorreu no início desta quarta-feira. Não foram divulgados detalhes sobre o tamanho da destruição nem sobre possíveis vítimas.

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O grupo afiliado ao Estado Islâmico na Líbia, que controla a cidade de Sirte, no centro do país, realizou vários ataques do tipo e destruiu pelo menos uma dezena de tanques de petróleo. Os ataques no porto petrolífero vizinho de Sidra destruíram completamente 16 dos 19 tanques de combustível do local, em um sério revés para o setor de petróleo líbio, que já enfrenta dificuldades.

A Líbia entrou num quadro de caos a partir de 2011, ano em que foi deposto o ditador Muamar Kadafi. Fonte: Associated Press.

Incêndios em dois terminais de petróleo da Líbia, que haviam sido iniciados por ataques do Estado Islâmico há alguns dias, foram controlados, informou a companhia estatal de petróleo do país no fim do sábado.

Bombeiros que trabalhavam para a National Oil da Líbia conseguiram de maneira eficiente extinguir o fogo nos terminais de Ras Lanuf e Es Sider, afirmou a companhia em comunicado no Facebook. O incêndio em Ras Lanuf começou na segunda-feira e o de Es Sider, na terça-feira.

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Pelo menos cinco tanques de petróleo pegaram fogo nos dois terminais do leste da Líbia, após ataques do Estado Islâmico. As ações geraram o temor de que o grupo extremista pudesse causar danos de longo prazo no setor de energia do país do norte africano.

A indústria líbia do petróleo enfrentou episódios de violência no último ano, tanto do Estado Islâmico como de outras facções rivais que buscam poder. O país tem as maiores reservas de petróleo da África e o potencial para produzir até 1,5 milhão de barris por dia, mas sua produção atualmente recuou para cerca de um terço disso. Fonte: Dow Jones Newswires.

Ao menos 50 pessoas morreram nesta quinta-feira (7) em um atentado com caminhão-bomba contra uma Academia da Polícia em Zliten, oeste da Líbia, em um dos ataques mais violentos dos últimos meses em um país mergulhado no caos.

No início da manhã, um caminhão-pipa transformado em caminhão-bomba avançou contra um centro de formação da polícia na cidade de Zliten. "Entre 50 e 55 pessoas morreram e pelo menos 100 ficaram feridas em Zliten", afirmou à AFP o porta-voz do ministério da Saúde de Trípoli, Ammar Mohamed Ammar.

Uma fonte das forças de segurança havia anunciado mais cedo um balanço de 45 mortos e um número indeterminado de feridos, que foram levados para vários hospitais da região, que fica 170 km ao leste de Trípoli. O ataque não foi reivindicado até o momento.

A Líbia está mergulhada no caos, com dois governos rivais que disputam o poder: um com sede no leste, reconhecido pela comunidade internacional, e o outro na capital, Trípoli, vinculado à coalizão de milícias Fajr Libya.

A agência de notícias leal ao governo de Trípoli, que controla Zliten, anunciou 50 mortos e 127 feridos no atentado e citou como fonte o médico Abdel Motaleb Ben Halim, que trabalha no principal hospital local.

O atentado aconteceu no bairro de Sug al-Talata, no centro da cidade, muito movimentado no momento da explosão. O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) aproveitou o caos no país para entrar na Líbia e já reivindicou vários ataques violentos.

O EI controla a cidade de Sirte (450 km ao leste de Trípoli) e tenta avançar para outras regiões. O grupo jihadista luta contra os dois governos, tanto o instalado no leste do país como o que tem sede em Trípoli.

No início da semana, combates entre guardas de unidades petroleiras e os integrantes do EI na região norte do país deixaram vários mortos e ao menos quatro tanques de petróleo incendiados. 

No Twitter, o emissário especial da ONU para a Líbia, Martin Kobler, condenou o atentado e pediu a "todos os líbios que se unam urgentemente para combater o terrorismo". A ONU tenta instaurar um governo de união nacional na Líbia. Kobler insistiu na necessidade do Parlamento aprovar a formação de um governo para que o EI não seja beneficiado.

No dia 17 de dezembro, integrantes dos parlamentos rivais e representantes da sociedade civil líbia assinaram no Marrocos um acordo político mediado pelas Nações Unidas. O texto prevê a formação de um governo de unidade com sede em Trípoli e precisa ser ratificado até 17 de janeiro.

A situação na Líbia provoca grande preocupação entre os países ocidentais, especialmente pela presença do grupo Estado Islâmico.

Membros do Estado Islâmico retomaram ataques contra um importante terminal petrolífero no leste da Líbia, ateando fogo a um segundo tanque na área, afirmou nesta terça-feira (5) uma autoridade líbia.

Os ataques geram o temor de que o setor de petróleo do país do norte da África possa ser o próximo alvo do grupo radical islâmico. As ações ocorrem semanas após representantes de dois governos rivais da Líbia firmarem um acordo para dividir o poder que prevê a formação de um governo de união nacional em meados de janeiro.

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Um tanque de estoque de petróleo pegou fogo após o Estado Islâmico atacar o terminal Es Sider pelo segundo dia, disse um porta-voz da Libya's National Oil Co. Outro tanque pegou fogo após o grupo extremista disparar no porto vizinho de Ras Lanuf, na segunda-feira. Os dois locais ficam mais de 600 quilômetros a leste de Trípoli, capital do país.

Comunicados divulgados na segunda-feira na internet, de autoria do braço líbio do Estado Islâmico, reivindicavam a responsabilidade por um ataque com um carro-bomba anterior realizado em Es Sider. Havia fotos de quatro manifestantes, que segundo o grupo haviam morrido no ataque.

Es Sider e Ras Lanuf, que podem produzir até 560 mil barris ao dia juntos, ou quase a metade da capacidade de exportação de 1,3 milhão de barris diários do país, estão paralisados há mais de um ano. Ainda assim, há neles grandes quantidades da commodity em estoque. Uma autoridade líbia do setor disse que o tanque que queimava tinha o equivalente a 500 mil barris.

O Estado Islâmico tomou o controle da cidade líbia de Sirte e aumentou a presença na cidade de Ajdabiya - ambas próximas aos terminais atacados -, segundo agentes de segurança. O grupo mostra-se também cada vez mais violento em Sabratah, que fica perto de um terminal de petróleo e gás líbio propriedade da italiana Eni, segundo funcionários do setor de segurança da Líbia e do Ocidente.

A produção de petróleo da Líbia é prejudicada pelo violento conflito entre facões rivais que buscam poder. O país já chegou a produzir 1,5 milhão de barris ao dia, mas agora consegue apenas menos de um terço desse montante, segundo a National Oil Co.

Não está claro se o acordo de paz fechado por facções rivais líbias no mês passado pode ajudar a impulsionar o setor petrolífero do país. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Papa Francisco, em discurso na Basílica de São Pedro, disse estar rezando para que os acordos de paz, recentemente apoiados pela Organização da Nações Unidas (ONU) para a Síria e a Líbia terminem rapidamente com o sofrimento dos povos. Ele também parabenizou a generosidade dos países que acolheram refugiados.

Francisco lançou um apelo do Dia do Natal nesta sexta-feira para um mundo castigado pela guerra, pobreza e ataques extremistas. A Praça de São Pedro está sob forte segurança desde os atentados terroristas em Paris, em 13 de novembro.

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O pontífice falou sobre os "ataques brutais de terrorismo" que atingiram a capital da França esse ano, assim como os conflitos na África, no Oriente Médio e na Ucrânia.

Ele afirmou que "apenas a piedade de Deus pode libertar a humanidade das varias formas de maldade, muitas vezes uma maldade monstruosa, que gera egoísmo entre nós".Fonte: Associated Press.

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Dois migrantes que tentavam alcançar a costa europeia a partir da Líbia morreram afogados, 10 estavam desaparecidos e 108 foram resgatados, informou nesta segunda-feira (21) a guarda-costeira do país. A guarda-costeira "foi alertada de que migrantes a bordo de um barco lançavam pedidos de ajuda", indicou à AFP o coronel Ashraf al-Badri.

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Quando uma patrulha chegou ao local, em frente à cidade de Janzur (dez quilômetros a oeste de Trípoli), "a embarcação estava quase toda submersa", explicou este responsável. "Resgatamos 108 pessoas, mas duas se afogaram e outras dez estão desaparecidas", acrescentou.

Os migrantes, que não tinham coletes salva-vidas, segundo uma jornalista da AFP, foram transferidos à base naval de Trípoli, onde a guarda-costeira lhes forneceu roupas secas, incluindo uniformes militares, e cobertores, à espera da chegada dos agentes do organismo de luta contra a imigração clandestina encarregados de conduzi-los a um centro.

A Líbia e seus 1.770 quilômetros de costa se converteram no trampolim predileto da imigração clandestina à Europa: a ilha italiana de Lampedusa se encontra a pouco mais de 300 quilômetros da costa líbia.

Os traficantes se beneficiam da ausência de controles nas fronteiras e da falta de meios da guarda-costeira deste país atingido pela violência e dividido entre dois governos rivais.

Em seu discurso de domingo, o Papa Francisco comemorou o plano diplomático para estabelecer um acordo de cessar fogo na Síria e os esforços para criar um governo de unidade nacional da Líbia.

Em seu comentário, o Papa expressou "forte apreço" ao plano para convocar negociações entre o governo da Síria e a oposição no início do próximo mês. Em votação unânime, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução que estabelece um roteiro para terminar com a guerra na Síria, que já dura cinco anos.

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O Papa Francisco disse encorajar que todos continuem "no caminho para o fim da violência e de uma solução negociada que traga paz" à Síria. Ele expressou sentimento similar com relação à Líbia. Na semana passada, as facções rivais do país devastado pela violência assinaram um acordo mediado pela ONU para formar um governo de unidade. Francisco chamou o acordo de "um convite à esperança no futuro". Fonte: Associated Press.

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