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O cantor Lobão voltou a criticar a proibição da população nas galerias do Congresso para acompanhar as votações. O cantor afirmou que pretende entrar com um mandato de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a anulação da sessão que ocorreu nesta quarta-feira (3). 

“Estão rasgando a Constituição não só ao formular o PLN 36, mas também ao impedir o povo brasileiro de entrar. Estão tirando nosso direito de ir e vir, estão partindo da premissa de que nós somos arruaceiros, golpistas e baderneiros e isso nós não somos. Nós queremos entrar no Congresso porque o Congresso é nosso”, afirmou Lobão.

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Desde o início do dia, manifestantes protestam contra a aprovação da lei que muda a meta do superávit do governo federal. Proibidos de entrar no Congresso pelas policias militar e legislativa, os manifestantes ocupam uma das entradas do prédio gritando palavras de ordem e com apitos. 

Lobão foi a Brasília para participar do movimento e tentou liberar a entrada dos manifestantes com os parlamentares da oposição, mas não conseguiu a liberação. Agora, Lobão voltou e conseguiu entrar no Congresso acompanhado de alguns manifestantes e líderes do grupo Revoltados On Line.

Depois de entrar no Congresso para conversar com parlamentares da oposição, o cantor Lobão voltou para a porta da Câmara para se reunir com cerca de 50 manifestantes que foram impedidos de entrar na Casa.

Acompanhado dos deputados Mendonça Filho (DEM-PE), Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o cantor disse que "não queria privilégios" e por isso iria esperar do lado de fora com as outras pessoas.

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Os parlamentares articulam uma maneira de permitir que as pessoas possam acompanhar a sessão nas galerias do plenário. Eles disseram que iriam tentar um último apelo ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e, caso ele não liberasse a entrada, iriam apelar para o Supremo Tribunal Federal (STF).

"Impedir o acesso da população à Casa do povo é inaceitável, é antidemocrático", disse Mendonça. Caiado argumentou ainda que a decisão de fechar as portas do Congresso fere o regimento da Casa.

Líder nacional

Os parlamentares saudaram a presença de Lobão e classificaram o cantor como uma "liderança nacional". "A vinda do Lobão é emblemática para dizer a todos os brasileiros: 'Venham para o Congresso Nacional'", afirmou Caiado.

Do lado de fora, Lobão posou para fotos com os outros manifestantes. Ao receber um sanduíche de um deles, brincou perguntando se era de mortadela.

O cantor tem sido uma das figuras mais presentes nas manifestações após o segundo turno que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

O cantor e compositor Lobão foi um participativo militante pró-Aécio e no seu ódio pelo PT chegou a prometer que, caso Dilma fosse reeleita, iria se mudar do País. 

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Com a vitória de Dilma, os internautas não perderam tempo e questionaram o cantor se ele realmente ia cumprir sua promessa. Lobão voltou atrás e informou a seus seguidores das redes sociais que desistiu de se mudar de país. No Facebook também surgiu um evento batizado de Festa de Despedida de Lobão, brincadeira com a declaração do músico. 

 

 "Dilma está reeleita, grande tragédia para o Brasil. Agora estamos mais fortes, mais articulados e mais numerosos. Nasce uma verdadeira oposição no brasil e ninguém arredará pé daqui. Esse País também ë nosso e ficaremos firmes e fortes para lutar por ele. Vamos em frente. Se é para o bem dos bons e desespero total do PT, diga ao povo que fico", escreveu Lobão, em caps lock, no Facebook.

Citado em depoimento do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa à Polícia Federal (PF), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, está em férias desde ontem (8) e permanecerá fora do trabalho até sexta-feira (12). Em seu lugar, atuará como ministro interino o secretário-executivo da pasta, Márcio Zimmermann. Lobão passou o fim de semana no Maranhão e voltou ontem à noite a Brasília. Hoje, ele está na capital federal, mas seu destino até o fim desta semana não foi informado.

A autorização para as férias do ministro foi publicada na edição do dia 1º de setembro no Diário Oficial da União, em despacho da presidente Dilma Rousseff. A publicação previa férias entre os dias 1º e 5 de setembro. Na edição do Diário do dia 2 de setembro, houve uma retificação com o adiamento das férias do ministro para esta semana, entre os dias 8 e 12 de setembro. Não é a primeira vez que Lobão entra em férias neste ano. O ministro também saiu de férias entre os dias 28 de julho e 1.º de agosto.

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Lobão foi mencionado por Costa como um dos supostos beneficiários do esquema de desvios de recursos e lavagem de dinheiro investigado pela PF na operação Lava Jato. Procurado, o ministro não se pronunciou sobre o assunto.

Ao participar da série "Entrevistas Estadão" realizada ontem, a presidente Dilma Rousseff disse que Lobão negou participação no caso. "Ele deu explicações para mim e por escrito. Ele nega veementemente tais fatos. (...) Quem faz a delação pode não gostar de uma pessoa e acusá-la ou estar protegendo alguém. Já que foi divulgado (o conteúdo do depoimento pelo portal do Estado e pela revista Veja), eu tenho obrigação de querer saber." A presidente garantiu ainda que qualquer funcionário público que estiver envolvido em malfeitos será demitido. "As providências serão proporcionais ao comprometimento da pessoa. Se a pessoa estiver comprometida, é afastamento puro e simples."

Em tom político, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ressaltou a ausência de planejamento energético como um dos motivos da ocorrência do apagão de 2001, durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Em carta enviada ao presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, ressaltou a crise do passado para, em seguida, elogiar a atuação da EPE como um marco do setor. Segundo o ministro, a empresa, que hoje comemora dez anos de criação, é uma das responsáveis pelo que considera um avanço do setor elétrico.

Da mesma forma, o secretário executivo do ministério, Márcio Zimmermann, que representa Lobão e leu a carta do ministro durante a cerimônia de comemoração do aniversário da EPE, elogiou a evolução do setor, que, segundo ele, é um dos mais desenvolvidos do País. "O grau de sucesso dos leilões gera credibilidade da EPE entre os agentes", disse o secretário em discurso.

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Prevista para participar do evento, a presidente da Petrobras, Graça Foster, não compareceu e foi substituída pelo diretor de Exploração e Produção da companhia, José Formigli. A cerimônia foi iniciada com um minuto de silêncio pela morte do ex-governador Eduardo Campos.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, negou nesta terça-feira (12) que o governo esteja trabalhando agora ou depois das eleições com a possibilidade de um "tarifaço" ou aumento nas contas de energia elétrica. "Não falo sobre o que não existe. Esse assunto, quando tiver de ser examinado, vai ser estudado pelo Ministério da Fazenda, agências e etc", respondeu o ministro.

Lobão participa na tarde desta terça do lançamento do site "O Brasil da Mudança", organizado pelo Instituto Lula. Participam do evento em Brasília a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de outros ministros e correligionários.

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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu nesta segunda-feira (9) que todos os estádios da Copa do Mundo - que começa daqui a três dias - estão abastecidos adequadamente de energia elétrica. "Posso garantir que não teremos nenhuma dificuldade durante o Mundial. Não haverá surpresa desagradável, temos energia para atender todas essas fontes", disse o ministro, após reunião com representantes das distribuidoras e das transmissoras de eletricidade que atendem as 12 cidades que receberão o evento.

"Fizemos um balanço final das providências para garantir a segurança do suprimento de energia durante o Mundial", afirmou. Segundo ele, apesar de a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ter identificado diversos atrasos em projetos de construção e reforço de linhas e subestações, Lobão disse que todos os problemas localizados pelo órgão regulador já foram solucionados.

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Para o ministro, o que não ficou pronto não era imprescindível para o Mundial. "Os problemas foram todos resolvidos, inclusive em Manaus. Onde alguma providência não foi tomada, chegou-se à conclusão de que essas obras não eram indispensáveis", argumentou. De acordo com Lobão, desde 2010 foram realizadas mais de 200 obras nas cidades-sede: Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza, Natal, Cuiabá e Manaus.

"Atendemos a todos os requisitos estabelecidos no acordo com a Fifa. Temos suprimento de energia redundante nos estádios, ou seja, duas estações, uma de cada lado das arenas. Além disso, temos a possibilidade de geração interna nos estádios", completou Lobão.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou nesta quarta-feira (28), a elevação de 5% para 6% da mistura do biodiesel no diesel a partir de 1º de julho. A partir de 1º de novembro, a mistura aumentará de 6% para 7%, informou o ministro.

"A elevação está perfeitamente alinhada à política brasileira de diversificação da matriz energética, com ênfase em energias renováveis e limpas", disse Lobão, que participa na manhã desta quarta-feira, 28, de cerimônia no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff.

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De acordo com o ministro, o aumento da mistura do biodiesel no diesel permitirá uma "redução significativa" na emissão de gás carbônico, contribuindo para o Brasil atender metas nacionais e internacionais em políticas de mudanças climáticas.

"A nova mistura possibilitará a plena utilização da capacidade de produção instalada no Brasil. Atualmente, temos 57 unidades aptas a processar cerca de 7,5 bilhões de litros (de biodiesel) por ano", destacou Lobão. "Com a medida de hoje, deixaremos de importar 1 bilhão e 200 milhões de litro de diesel por ano."

No fim do mês passado, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, reforçou em audiência na Câmara dos Deputados que a companhia trabalha para ampliar a participação no setor de biodiesel no diesel. "Trabalhamos para ter uma participação maior do biodiesel no diesel. Tenho satisfação com o programa do Biodiesel", afirmou Graça na ocasião.

Agricultura familiar

No início do discurso, Lobão destacou que um dos melhores resultados da inclusão do biodiesel na matriz energética nacional foi a "alavancagem da agricultura familiar", criando "amplas oportunidades" para pequenos produtores, o que contribuiu para gerar renda e riqueza em todo o País.

"Gradativamente, o governo criou mecanismos para desenvolver de maneira sustentada a indústria desse biocombustível com o aperfeiçoamento continuo do arcabouço legal do programa que o instituiu. Sucessivamente foi ampliada a mistura (do biodiesel) ao diesel, proporcionando a solidificação de um mercado com capacidade de produção suficiente pra assegurar o abastecimento do País", disse.

Lobão lembrou ao fim do discurso que o etanol, hoje, está presente em 25% da gasolina, o que também diminui as necessidades brasileiras de importação do combustível.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta terça-feira (27) que o País não terá que passar por um racionamento de energia, apesar de diversos especialistas no setor elétrico dizerem o contrário. Durante reunião com a diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Lobão afirmou aos presentes que eles recebem uma grande carga de "desinformação". "Especialistas que respeito, e alguns até admiro por sua competência, contam informações diferentes das que estou oferecendo", afirmou o ministro.

"Mas contamos, no setor elétrico do governo, com especialistas igualmente responsáveis, competentes e que dizem exatamente o contrário deles, e eles nos asseguram que não teremos nenhum percalço, a despeito das dificuldades climáticas pelas quais estamos passando neste momento", acrescentou. "Não tenham a menor dúvida daquilo que estamos dizendo."

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O ministro disse que o sistema elétrico brasileiro passou por um "prova de fogo", com a pior seca dos últimos 80 anos, o que reduziu o nível dos reservatórios das hidrelétricas. Lobão disse que esse quadro foi suficiente para que alguns especialistas anunciassem o "caos", repetindo o ano de 2001, quando o País passou por um racionamento de energia. "Se apressaram em anunciar que, assim como em 2001, haveria racionamento de energia em todo o País, mas isso felizmente não aconteceu e não ocorrerá. E com a graça de Deus, mesmo em um futuro distante, não ocorrerá", reiterou Lobão.

O ministro disse que os gargalos que o Sistema Interligado Nacional (SIN) tinha em 2001 foram totalmente eliminados. Segundo ele, embora houvesse sobra de energia em algumas regiões naquela época, o sistema não tinha capacidade para transmiti-la para outras regiões. "Mas hoje temos geração suficiente e transmissão adequada para atender os interesses do País."

Segundo ele, a capacidade de transmissão de energia entre as regiões brasileiras triplicou e, em alguns casos, até quadruplicou. O ministro disse ainda que o setor elétrico deve receber R$ 260 bilhões em investimentos até 2022, dos quais 77% em geração e 23% em transmissão.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, descartou a possibilidade de incentivo governamental à racionalização do consumo de energia. "Não proporemos racionalização ou racionamento de energia desnecessariamente, mas ninguém está proibido de fazê-lo", disse o ministro, acrescentando que ele mesmo tem o hábito de economizar energia.

Questionado por representantes das indústrias paulistas sobre por que, em meio a um cenário hidrológico difícil como o observado neste ano, o governo não estimula programas de eficiência energética, Lobão elogiou as iniciativas que são realizadas livremente, mas salientou que uma determinação governamental só será feita se um dia for necessário.

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Ao contrário dos últimos meses, em que garantia zero risco de faltar energia no País, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, mudou o discurso. Em entrevista ao Wall Street Journal, ele admitiu, pela primeira vez, a hipótese de o governo lançar uma campanha de eficiência energética para encorajar a população a reduzir, voluntariamente, o consumo de energia elétrica. A medida pode ajudar a garantir que não exista quaisquer cortes de energia durante a Copa do Mundo.

Segundo ele, se as chuvas não aumentarem em abril ou maio, os reservatórios das hidrelétricas podem ficar comprometidos. O ministro disse que não deve haver nenhum racionamento de energia, o que poderia ser um dor de cabeça para a presidente Dilma Rousseff em um ano em que o Brasil sedia a Copa do Mundo e ela se prepara para a campanha de reeleição.

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"Não estamos trabalhando com a hipótese de racionamento de energia", disse Lobão. "Temos a convicção de que isso não será necessário." No final do mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2001, o governo foi obrigado a decretar um racionamento de energia por causa do baixo nível dos reservatórios. O programa previa multa aos clientes que não cumprissem a meta de redução de consumo - uma medida que foi bastante impopular. "Não estamos planejando cobrar mais das pessoas que não economizarem energia", disse Lobão. "Não vamos repetir o que ocorreu em 2001."

O Brasil enfrenta uma das secas mais severas em décadas e alguns analistas acreditam que é grande a chance de um racionamento neste ano, talvez até mesmo nos meses de junho e julho, quando ocorre a Copa do Mundo.

Para evitar problemas durante os jogos do mundial, o governo instalou duas subestações de energia elétrica em cada um dos 12 estádios que receberão os jogos, informou Lobão, destacando que não há risco de apagões durante o torneio. O ministro disse ainda que a demanda de energia não deve atingir picos durante a Copa do Mundo porque empresas e fábricas devem paralisar suas atividades nos horários dos jogos.

Alguns analistas sugerem que o governo está atrasado e que deveria tomar medidas mais cedo, em vez de esperar por abril ou maio. Lobão disse, no entanto, que o governo não quer começar um programa de eficiência energética até que seja absolutamente necessário, para evitar a propagação do medo de escassez real de energia. Agir agora "poderia ser entendido como o despertar do racionamento", disse o ministro.

Lobão afirmou também que o governo optou por não elevar os preços da energia neste ano porque não se sabe quanto de dinheiro extra será necessário para cobrir os custos da ligação das térmicas. O ministro negou que a decisão de não ajustar as contas teve caráter político e disse que os valores terão de subir em 2015. (Dow Jones Newswires)

Numa tentativa de esvaziar o pedido da oposição de criar uma CPI da Petrobras às vésperas das eleições, a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, acertaram com líderes da base aliada do Senado que vão participar de audiências públicas em comissões da Casa. Graça Foster vai comparecer no dia 8 de abril e, uma semana depois, será a vez de Edison Lobão.

O acordo foi revelado nesta quarta-feira, 26, pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). Até o momento, os dois vão comparecer na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), mas é possível que os encontros se transformem numa sessão conjunta com a Comissão de Fiscalização e Controle (CFC) do Senado. Só falta a confirmação da agenda do presidente do último colegiado, Eduardo Amorim (PSC), que pode ocorrer em breve.

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Para Humberto Costa, o acerto da vinda de Graça e Lobão é uma "clara demonstração" que o governo está interessado em dar as explicações dos fatos que envolvem a estatal petrolífera. A CPI ganhou força depois que o jornal O Estado de S.Paulo revelou, na semana passada, que a presidente Dilma Rousseff (PT), quando presidia o Conselho de Administração da Petrobras, votou a favor da compra de parte da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), com base em um resumo juridicamente "falho". Dois anos atrás, a estatal concluiu a compra da refinaria e pagou ao todo US$ 1,18 bilhão por Pasadena, que, sete anos antes, havia sido negociada por US$ 42,5 milhões à ex-sócia belga.

"Não abriremos espaço para paralisar os trabalhos do Congresso e montarmos um palco para alguns que querem aparecer", afirmou Humberto Costa, em discurso da tribuna do Senado, para quem a ação da oposição é "eminentemente" eleitoral.

O líder petista criticou também a representação apresentada à Procuradoria Geral da República contra Dilma nesta terça-feira, 25, por um grupo de parlamentares independentes por conta do voto em Pasadena. Ele lembrou que a decisão da estatal foi colegiada, com a participação, por exemplo, do empresário Jorge Gerdau. "Eu gostaria de ver essa mesma ousadia também em relação aos demais outros membros do conselho", afirmou a senadora e ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffman (PT), em aparte ao colega de partido.

Humberto Costa disse que a bancada do PT no Senado fechou questão contrariamente ao pedido de CPI. Até o momento, a oposição já recolheu na Casa 22 assinaturas em favor da investigação parlamentar. Assinaram nesta quarta o líder do PSDB na Casa, Aloysio Nunes Ferreira (SP), Paulo Bauer (PSDB-SC), e a senadora Maria do Carmo (DEM-SE). O mínimo necessário é 27 nomes, embora a oposição queira, primeiro, apresentar uma CPI mista, composta por deputados e senadores.

O líder petista pediu aos colegas de outros partidos que resistam à pressão de assinar a CPI. Segundo ele, o governo está dando as explicações necessárias. "Tentam lhes pressionar sob o argumento de que (os senadores) estariam sendo coniventes com a impunidade", criticou.

A segurança no abastecimento de energia elétrica pode ser ampliada, desde que o consumidor pague mais por isso, disse o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Segundo ele, o País tem uma folga de energia suficiente para atender à demanda, mesmo em momentos como o atual, em que os reservatórios das hidrelétricas estão baixos. Mas, se o desejo for ir além disso, a conta recairá sobre a sociedade.

"Se quisermos ter uma sobra de energia para garantir uma segurança ainda maior que a que temos hoje - e a que temos hoje é grande e sólida -, teremos de pagar por isso", disse Lobão. "Se 126 mil MW de capacidade instalada nos bastam hoje, uma segurança maior seria termos 130 mil MW, 150 mil MW, 200 mil MW. Quanto custaria isso? A quem? Ao consumidor. À sociedade brasileira."

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O ministro disse que o planejamento do governo para o setor elétrico segue as melhores práticas internacionais. "Ninguém faz melhor que o Brasil", afirmou. "Estamos sujeitos a pequenos incidentes? Estamos, como outros países também."

Apesar disso, Lobão reconheceu que há um risco mínimo de desabastecimento, caso a seca se prolongue. Na semana passada, Lobão havia dito que esse risco era "zero".

"Claro que há uma taxa mínima de risco, se as condições forem absolutamente adversas, se não vierem chuvas." Segundo ele, porém, o governo não espera que isso ocorra. "Se eu não estou contando com um quadro absolutamente adverso, tenho de entender que o risco praticamente não existe", disse Lobão.

O ministro não fez comentários sobre as causas dos apagões que atingiram o País nas últimas semanas. Assim como outros membros do governo, o ministro prefere utilizar os termos "acidente" ou "incidente" para ocasiões em que o fornecimento é interrompido.

Segundo o ministro, esses incidentes acontecem em todos os países. "Não é uma deficiência no sistema elétrico brasileiro", afirmou. "Nosso sistema é firme, sólido e robusto, mas eventualmente, diante de circunstâncias excepcionais, ele pode sofrer abalos."

O ministro comparou as queda no fornecimento de energia a acidentes aéreos. "O avião não foi feito para cair, mas ele sazonalmente cai. Mas não vai se dizer que todo ano tem de cair. Assim é o sistema elétrico brasileiro."

Rombo. Lobão afirmou que o governo ainda avalia a possibilidade de fazer novos aportes nos fundos setoriais que bancam o programa de desconto da conta de luz. Os recursos são necessários para que o custo da compra de energia no mercado de curto prazo e das usinas termoelétricas não seja repassado ao consumidor.

Segundo fontes do setor, essa conta deve chegar a R$ 10 bilhões este ano, o que significaria um reajuste de 10% na tarifa. O governo reservou R$ 9 bilhões do Orçamento para este fim. Ainda assim, o rombo entre receitas e despesas será de R$ 5,6 bilhões neste ano, o que representaria reajuste adicional de 4,6% na conta, segundo cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

No ano passado, o Tesouro aportou R$ 9,8 bilhões nos fundo setoriais para bancar os custos extras que as distribuidoras tiveram com a compra de energia.

A devolução desse dinheiro seria feita em até cinco anos, de forma parcelada, para diluir um reajuste de 10% na conta de luz. Mas o repasse não deve começar neste ano para não comprometer o desconto de 2013, uma das principais bandeiras políticas do governo Dilma Rousseff. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao ser entrevistado pelo programa Roda Viva, nessa segunda-feira (2), o cantor Lobão - ídolo do rock nos anos 80 - intitulou a presidente Dilma Rousseff (PT) como "inapta" e "estúpida". A afirmação, segundo o cantor, estão no seu novo livro "Manifesto do Nada na Terra do Nunca". 

"Dilma é completamente inapta, não sabe falar, não sabe fazer nada. É de uma estupidez galopante", disparou. Completando que "nem tomar sorvete na testa ela vai conseguir, porque não vai conseguir mirar a própria testa". O músico, além de criticar a petista, classificou que manifestar seu apoio ao ex-presidente Lula em 1989 foi um dos seus maiores erros. 

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O ex-petista, como ele mesmo se classificou, saiu em defesa do golpe militar de 1964, afirmando que "João Goulart fugiu e não foi deposto". Segundo o cantor a "revolução de 64" livrou o Brasil de "algo bem pior". Lobão contou ainda sobre como foi sua relação com o deputado federal  e presidente nacional do PPS Roberto Freire. "Eu não era petista fanático, mas achava que o PT estava num momento histórico. Eu tinha medo do Collor, mas não entendia nada de política. Me perguntaram se eu queria encontrar Roberto Freire e pra mim, Roberto Freire era um psiquiatra, e eu falei que seria um prazer, que finalmente iria votar certo, mas quando cheguei era o Roberto Freire político. A partir daí, virei cabo eleitoral dele, fiquei muito amigo e entrei para o partido comunista, quer dizer, não sou uma sumidade política", revelou.

Confira a entrevista completa:

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou em discurso que o leilão do campo de Libra, o primeiro do pré-sal, abre um novo tempo na exploração de petróleo no Brasil. "Libra será um divisor de águas para o Brasil", afirmou o ministro, pouco antes da abertura da licitação.

Com o campo de Libra, Lobão destacou que o Brasil mais do que dobra as suas reservas recuperáveis de petróleo, alcançado 25 bilhões de barris de petróleo e gás. "São recursos imensos a serviço da população brasileira", afirmou.

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De acordo com Lobão, apesar das críticas feitas pela adoção do regime de partilha para os campos do pré-sal, esse modelo foi bastante discutido e estudado pelo governo federal antes de sua implementação. "Essa é uma lei que atende aos interesses da população brasileira. A educação e a saúde têm sido muito discutidas, e finalmente iremos praticar aquilo que o povo deseja, que é uma educação e saúde de países desenvolvidos", afirmou.

O ministro também destacou que o modelo de partilha irá fomentar a indústria nacional e a cadeia de fornecedores da indústria naval. Além disso, comentou que os diretores da PPSA, empresa que vai representar os interesses da União nos consórcios do pré-sal, foram escolhidos sem a influência de "fatores exógenos". "Os diretores da PPSA foram escolhidos pelo mérito e são técnicos da melhor competência", assegurou Lobão.

Por fim, Lobão desejou sucesso na exploração de Libra e lembrou que essa área inaugura os leilões do pré-sal sob o regime de partilha.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta segunda-feira (14), que a decisão sobre o reajuste da gasolina cabe ao Conselho de Administração da Petrobras, presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Ele (Mantega) tem um olho direcionado para a inflação e para o interesse da economia e um olho direcionado para o interesse da Petrobras", afirmou.

Lobão lembrou que, em janeiro, quanto o último reajuste foi autorizado, Mantega acenou com a possibilidade de conceder um novo aumento para os preços dos combustíveis até o fim de 2013. "Então, estamos na convicção de que isso possa, eventualmente, acontecer", afirmou.

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O cantor e compositor Lobão reclamou na noite dessa sexta (13) em seu perfil do Twitter, o fato da música Vida Louca Vida, de autoria dele e Bernardo Vilhena, ter sido cantada por Paulo Miklos, no show O poeta está vivo, que fez uma homenagem à Cazuza, no Rock in Rio. "Me sinto como o morto homenageado", disse Lobão, respondendo a pergunta de um seguidor anônimo.

A música que ficou conhecida na voz de Cazuza, representa a trajetória do cantor, morto há 23 anos. Carismático, Miklos se enrolou um pouco com a letra meio falada das estrofes. "Estão usando indevidamente, sem minha permissão uma música que, pra piorar, estão colocando como se fosse do Cazuza", twittou Lobão.

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O ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, afirmou que o governo será "implacável" na fiscalização e punição dos responsáveis por problemas no setor elétrico, como o apagão da semana passada que deixou todos os Estados do Nordeste sem luz por cerca de 4 horas.

"Estamos aperfeiçoando todos os mecanismos de prevenção e controle de acidente. Determinei o aumento do rigor na fiscalização e na definição das responsabilidades. Seremos implacáveis nessa direção", disse.

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Segundo ele, os críticos do governo aproveitam problemas no segmento para comparar com o período de racionamento que o País viveu em 2001, durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Lobão enfatizou que a situação hoje é muito diferente devido ao atual modelo integrado, adotado no governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff.

Sobre a possibilidade do acionamento de térmicas no Nordeste, o ministro se limitou a afirmar que gostaria que "não fosse necessário, mas, que se for, faremos isso".

Ainda em evento nesta terça-feira, no Rio, o ministro previu que os projetos de energia eólica no País devem atrair US$ 50 bilhões em investimentos até 2020.

Conhecido por suas declarações polêmicas e surpresas no palco, o público de Caruaru pode conhecer um outro Lobão. O músico e escritor simpático que recebeu fãs e imprensa antes e depois do show já veio cativando o público caruaruense um dia antes no lançamento do livro Manifesto do Nada na Terra do Nunca, na Livraria Imperatriz, na quinta-feira (29). Durante a noite de autógrafos, o que se comentava era o quanto ele havia sido simpático e atencioso. “Ele é educado, simpático. Se eu já era fã, me tornei ainda mais”, disse Natália Pimentel, publicitária. 

Mas polêmica é o que não falta no livro lançado pela editora Nova Fronteira. Ao contrário de “50 anos a mil”seu livro autobiográfico, o publicação não fala de sua história e sim da história da música no Brasil, da cultura e da política em uma espécie de desabafos do artista.

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São 248 páginas de uma narrativa explosiva e uma enorme lista de desafetos que lhe renderam mais polêmicas, dentre eles, a presidente Dilma que ele chama de Torturadora e Roberto Carlos de múmia, entre outros não ficaram de fora de suas críticas. 

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Um público pequeno, porém fiel beirava o palco do Palladium em Caruaru na primeira noite do Agreste in Rock, em Caruaru, no Agreste do estado. O evento está na segunda edição e nesta sexta-feira (30) deixou o público satisfeito. “Só o fato de ter um evento de rock de verdade aqui na nossa cidade, já é motivo pra comemorar”, disse o jornalista Ricardo Carvalho. Foram seis atrações representantes de diversos estilos desde o pop ao heavy metal, passando por salsa, reggae, punk rock e hardcore.

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A primeira atração a subir ao palco foi a banda caruaruense Dentes Azuis, que apresentou o cd gravado em 2011 “Um grão de tudo”. A banda La Cambada, formada por integrantes também de Caruaru, mostrou o show “Desarmônico” gravado em 2011.

A recifense Rhudia foi a terceira a entrar no palco e mostrou uma proposta diferente para o público do metal. Com um estilo que mescla a raíz pernambucana com rock, eles inovam com batidas de reggae, salsa e o swing afro-latino.  A banda potiguar Rosa de Pedra, mostrou o show “A Saga da Maré” do segundo CD da banda “De Maré” gravado ano passado quando a banda comemorou 10 anos de estrada. 

Uma das atrações mais esperadas da noite foi a banda Dr. Sin. O power trio formado pelo guitarrista Eduardo Ardanuy e os irmãos Ivan e Andria Busic mostrou o show “Animal” e fez a alegria do público rockeiro de Caruaru. O advogado Carlos Henrique Lopes França veio especialmente para este show. “Acompanho a banda desde o início e na minha opinião tem o melhor guitarrista do Brasil, e não poderia perder a chance de vê-los na minha cidade’, disse ainda em êxtase após pegar a baqueta do baterista Ivan Busic no fim da apresentação. “É a primeira vez que estamos em Caruaru, mas é incrível como somos bem recebidos sempre que estamos no Nordeste. É bom demais tocar nessa terra por isso retribuímos o carinho do público”, disse Ivan.

O clima de hard rock continuou com a lendária Casa das Máquinas, uma das principais representantes do estilo no Brasil, desde a década de 70. Sucessos como “Lar das Maravilhas”, “Vou morar no ar”, “Casa de Rock” levantaram o público. “Do palco a gente vê que o público sabe a letra de todas as nossas músicas, canta junto e é gratificante assistir isso”, declarou Fábio César, baixista da banda. 

O encerramento da noite ficou por conta de Lobão com “Lino, Sexy e Brutal” show que está no CD/DVD homônimo. O repertório do show incluiu clássicos como "Me Chama", "Canos Silenciosos", "Rádio Blá" e "Vida Bandida" com músicas menos conhecidas, como "Vamos Para o Espaço" e "Balada do Inimigo". O cantor, conhecido também pelas polêmicas, em Caruaru, ganhou o público com simpatia no palco.  

O evento continua hoje com shows de Psych Acid, Sertão Sangrento Warcursed, Kriver, Suprema, Devotos, Ratos de Porão e Sepultura. Os show terão início as 19h30 e os ingressos estão sendo vendidos a R$ 40 (inteira pista) e R$ 20 (meia). 

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