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A fala do senador eleito no Ceará, Cid Gomes (PDT), sobre o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viralizou e é um dos assuntos mais comentados no Twitter nesta terça-feira (16). No topo das hashtags aparece a ‘#LulaTaPresoBabaca’, uma das frases disparadas por Cid em resposta aos militantes do PT que começaram a vaiá-lo e gritar o nome de Lula após ele cobrar mea culpa do partido diante da situação do país e da ascensão de Jair Bolsonaro (PSL).

Diversos memes e comentários de políticos e internautas circulam na rede social. Presidente nacional do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson comentou citando, inclusive, o veto da legenda à candidatura de Marília Arraes a governadora de Pernambuco. “A imprensa petista, irada, agora está acusando Cid Gomes de ser desleal. Mais desleal do que Lula, que forçou o PSB a abandonar Ciro e declarar neutralidade, destruindo inclusive a candidatura de Marília Arraes? Só há uma resposta: #LulaTaPresoBabaca”, disparou.

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Resposta

Em contrapartida, também nas redes sociais, o coordenador da campanha de Haddad no Ceará, deputado federal José Guimarães (PT), disse que lamentava a postura de Cid e pontuou que a discussão entre o PT e a família Gomes deve ser feita depois da eleição.

“Lamento profundamente a forma desrespeitosa como fomos tratados pelo senador Cid Gomes (o senador que o PT apoiou) ao criticar o PT em um momento inadequado e que só contribuiu para gerar desconfiança e incertezas da nossa vitória. Como coordenador da campanha do Haddad no Ceará reafirmo o compromisso do nosso candidato com os cearenses e que tudo faremos para derrotar a facismo, o ódio e a truculência do nosso adversário”, salientou.

“A eleição está em aberto. Vamos para o confronto e apelamos para que todos os democratas se somem ao esforço de derrotar essa direita representada pela candidatura de Bolsonaro. Sobre os nossos legados e parcerias entre o PT e os FGs discutiremos após o 2º turno. Tá na hora mesmo de fazermos um balanço desde 2006 e se for o caminho da separação que façamos com respeito mútuo”, rebateu José Guimarães.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu que “poderia ter fugido” do país para evitar a prisão, mas “não quis por ter certeza da sua inocência”. A declaração do ex-presidente foi registrada em um vídeo gravado poucas horas antes dele se entregar a Polícia Federal no último dia 7, mas publicado neste fim de semana na sua página oficial no Facebook.

“Não tenho medo das denúncias, porque sou inocente. Poderia ter fugido, estive na divisa do Paraguai com o Brasil, estive em Foz do Iguaçu, vizinho do Uruguai e da Argentina, poderia ter saído. Poderia ter ido para embaixada”, declarou o líder-mor petista. Lula esteve em caravana pelo Sul do Brasil entre 19 e 28 de março deste ano, uma semana antes do mandado de prisão ser expedido.

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“Não quis fugir porque quem é inocente não corre, enfrenta. Se tem político que não tem honra e não se defende, eu tenho muita honra e quero me defender”, completa.

Na gravação, Lula reforça que aceitou cumprir o mandado de prisão para provar que o juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância, e o procurador da República, Deltan Dallagnol, estão mentindo.

“Vou a Curitiba, saber o que seu Moro e seu Deltan querem. Quero provar que eles estão mentindo a meu respeito. Resolvi enfrentá-los. É por isso que estou indo agora para Curitiba e quero pedir muita, mas muita vontade de lutar do povo brasileiro”, diz o ex-presidente.

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Lula está preso porque foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá. De acordo com a Lava Jato, o apartamento foi repassado para o ex-presidente como forma de propina da empresa OAS. Segundo a investigação, líder-mor petista teria sido beneficiado com mais de R$ 2 milhões em troca de contratos governamentais.

A mensagem da presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), ao mundo árabe sobre a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi encarada de forma positiva por alguns setores da sociedade e políticos. Um reflexo disso, foram os pedidos recebidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para abrir uma investigação sobre a ligação petista árabes e palestinos. Com isso, a PGR decidiu instaurar um procedimento preliminar para analisar a possibilidade de abrir inquérito sobre um vídeo gravado  para a TV Al-Jazira.

A instauração da notícia fato, primeiro passo antes de um inquérito ter andamento, foi determinada pela titular da Secretaria Penal da PGR, subprocuradora Raquel Branquinho.Entre os pedidos de investigação, um ofício foi enviado à Procuradoria pelo deputado Major Olimpio (PSL-SP).

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Durante o vídeo, que rendeu a hashtag #GleisiTerrorista como um dos assuntos mais comentados do Twitter desde essa quarta-feira (18), a senadora afirma que Lula é um “preso político” e convida o mundo árabe para defender a liberdade do ex-presidente. 

“Lula foi condenado por juízes parciais num processo ilegal. Não há nenhuma prova de culpa, apenas acusações falsas”, afirma Gleisi. “Lula é um grande amigo do mundo árabe. Ao longo da história, o Brasil recebeu milhões de árabes e palestinos, mas Lula foi o único presidente que visitou o Oriente Médio”, pontua em outro trecho da gravação. 

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Reação de senadores

No plenário do Senado, o senador José Medeiros (PSD-MT) lamentou a gravação da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), à rede de TV catari Al-Jazeera. Ele disse que interpretou a fala da parlamentar em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como "um recado muito estranho" e que "espera que o PT não queira transformar um país pacífico em zona de guerra".

"O Brasil é um país amigo do mundo árabe. Nós temos respeito por todas as religiões; agora, nós também somos um país que não tem contato com nenhum radicalismo, com nenhum fundamentalismo. E foi muito estranho o vídeo que a Senadora fez. Pareceu-me muito um recado subliminar. A quem era dirigido aquilo?", questionou.

O senador Magno Malta também comentou que sabe que os senadores do PT "conhecem a Constituição e sabem onde é que está o nosso limite", mas disse que pessoalmente "tem medo" que o vídeo seja interpretado de maneira equivocada.

"A Senadora Gleisi não é louca de ter dado aquela entrevista à Al Jazeera, incitando o ISIS, incitando qualquer tipo de grupo terrorista, para que venha ao Brasil, fazer um terrorismo maior do que aquele que o MST está fazendo nas fazendas do Brasil, achando que, com isso, vai intimidar o Poder Público, vai intimidar o Supremo Tribunal Federal, vai intimidar o Ministério Público Federal... Não vai", disse.

"O meu medo pessoal é que eles entendam que estão pedindo auxílio para uma reação. Para uma reação. Esse é medo pessoal. Meu. Esse é medo meu. Agora, sei perfeitamente que a Senadora, que é presidente de um partido e que conhece a Constituição brasileira, sabe exatamente o que a Constituição determina", completou Malta.

Em defesa da postura da correligionária, o senador Lindbergh  Farias (RJ) argumentou que a TV Al Jazeera é uma das maiores do mundo. "Sabe quem deu entrevista lá? (Barack) Obama, Presidente dos Estados Unidos. Repercussão em todo mundo, porque a TV Al Jazeera atinge cem países. A Senadora Gleisi está falando para as TVs do mundo inteiro. Quando fala para TV da Europa ninguém reclama. Para TV norte-americana... Agora, para TV Árabe, falando de uma campanha de solidariedade ao Presidente Lula, sabem o que começam a dizer? Estão falando em Estado Islâmico. Gente, sabem qual é o nome disso? Xenofobia, preconceito. Vocês estão achando que por ser árabe é terrorista, é fundamentalista", disse Lindbergh.

*Com a Agência Estado

Horas depois de ocupar o triplex do Guarujá, atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela Lava Jato, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo deixaram o local, no início da tardes desta segunda-feira (16). A desocupação foi anunciada pelo líder do MTST nacional e pré-candidato a presidente pelo PSOL, Guilherme Boulos. Segundo ele, a medida foi adotada após uma ação arbitrária da polícia, sob pena de prisão para os ocupantes. 

"Numa ação arbitrária, sem ordem judicial, polícia deu prazo para saída do MTST do triplex, sob pena de prisão de todos os ocupantes. O triplex foi desocupado, mas o recado ficou. É evidente que não tinham ordem: quem pediria a reintegração de posse?", questionou, ao anunciar a saída do local.

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A ocupação começou no início da manhã de hoje. Cerca de 30 membros do MTST estão dentro do apartamento e exibem faixas com frases como "Se é do Lula é nosso!" e "Se não é por que prendeu?". Além dos que já entraram no prédio, um grupo também está em frente ao triplex entoando palavras de ordem como “ou solta o Lula ou não vai ter sossego”. 

Mais cedo, Guilherme Boulos disse que esta era a primeira vez que o movimento fazia uma ocupação consentida e indagou quem pediria a reintegração de posse do local. “Queremos saber quem vai pedir reintegração de posse. Essa ocupação vai revelar a farsa judicial. Lula foi preso por uma condenação política que levou ele à prisão de maneira arbitrária. Se o triplex é dele, já disse mais uma vez que o povo podia entrar. Então, pela primeira vez o MTST faz uma ocupação consentida pelo proprietário”, ironizou.

O presidenciável disse ainda que aguardava "ansiosamente" pelo pronunciamento do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância - e que condenou o ex-presidente por lavagem de dinheiro e corrupção passiva -, sobre a reintegração de posse.  

Lula está preso desde o último dia 7 na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Ele foi condenado a 12 anos e um mês de prisão. De acordo com a sentença, dada pelo juiz Sérgio Moro e confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4), Lula recebeu R$ 2,2 milhões da OAS em troca de contratos com a Petrobras. O ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, confirmou em delação premiada que o ex-presidente seria o principal beneficiário da reforma do local. O líder-mor petista nega as acusações. 

Líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pré-candidato a presidente pelo PSOL, Guilherme Boulos afirmou, nesta segunda-feira (16), que a ocupação do triplex do Guarujá (SP), é uma “denúncia da farsa judicial” que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O apartamento foi atribuído pela Lava Jato como sendo de Lula e é motivo da condenação pela qual ele está preso desde o último dia 7. 

“Queremos saber quem vai pedir reintegração de posse. Essa ocupação vai revelar a farsa judicial. Lula foi preso por uma condenação política que levou ele à prisão de maneira arbitrária. Se o triplex é dele, já disse mais uma vez que o povo podia entrar. Então, pela primeira vez o MTST faz uma ocupação consentida pelo proprietário”, ironizou Boulos.

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O presidenciável disse que aguarda "ansiosamente" pelo pronunciamento do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância - e que condenou o ex-presidente por lavagem de dinheiro e corrupção passiva -, sobre a reintegração de posse do local.

“Se de fato confirmarem que é do Lula o povo vai poder ficar, se entrarem com um pedido de reintegração de posse vão ter que explicar porque prenderam o Lula. Agora vamos tirar a prova. Esperamos ansiosamente o juiz Sérgio Moro se pronunciar. Se deixarem [sem o pedido de reintegração], o triplex será uma ocupação de resistência”, declarou o psolista. 

De acordo com Boulos, vão aparecer denúncias, mas “a ocupação foi pacífica e não se quebrou nada”. O pré-candidato garantiu que vídeos mostram o momento em que o grupo entrou no prédio. 

A ocupação aconteceu no início da manhã de hoje. Cerca de 30 membros do MTST estão dentro do apartamento e exibem faixas com frases como "Se é do Lula é nosso!" e "Se não é por que prendeu?". Além dos que já entraram no prédio, um grupo também está em frente ao triplex entoando palavras de ordem como “ou solta o Lula ou não vai ter sossego”. 

O ex-presidente Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Ele foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, em regime fechado, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

De acordo com a sentença, dada pelo juiz Sérgio Moro e confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4), Lula recebeu R$ 2,2 milhões da empreiteira OAS em troca de contratos com a Petrobras. O ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, confirmou em delação premiada que o ex-presidente seria o principal beneficiário da reforma do local. O líder-mor petista nega as acusações. 

Membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo ocuparam, na manhã desta segunda-feira (16), o prédio do triplex do Guarujá (SP). Um dos apartamentos do local foi atribuído como sendo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, de acordo com a Lava Jato, foi usado para que a empreiteira OAS pagasse propina para o líder-mor petista. 

Os militantes estão dentro do prédio, na cobertura, e exibem faixas com frases como "Se é do Lula é nosso!" e "Se não é por que prendeu?". Além dos que já entraram no prédio, cerca de 30 pessoas, um grupo também está em frente ao triplex. A ocupação foi anunciada pelo líder do MTST e pré-candidato a presidente da República pelo PSOL, Guilherme Boulos. 

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“É uma denúncia da farsa judicial que levou Lula a prisão. Se o tríplex é dele, então o povo está autorizado a ficar lá. Se não é, precisam explicar porque ele está preso”, justificou Boulos, ao comentar a ocupação.

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O ex-presidente Lula está preso desde o último dia 7. Ele foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, em regime fechado, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele está na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. 

De acordo com a sentença, dada pelo juiz Sérgio Moro e confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4), Lula recebeu R$ 2,2 milhões da OAS em troca de contratos com a Petrobras. O ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, confirmou em delação premiada que o ex-presidente seria o principal beneficiário da reforma do local. O líder-mor petista nega as acusações. 

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O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) marcou para o dia 18 deste mês o julgamento dos embargos dos embargos de declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex do Guarujá (SP).

Os embargos dos embargos foram protocolados pela defesa de Lula na terça-feira (11), após a prisão do ex-presidente, no sábado (7), por ordem do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que não aguardou o julgamento do novo recurso na segunda instância.

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Na ordem de prisão, Moro escreveu que considera que os embargos dos embargos deveriam ser extintos do ordenamento jurídico brasileiro por ter caráter “protelatório”. Segundo o juiz, o objetivo do recurso seria somente o de adiar o cumprimento da pena de 12 e um mês de prisão a qual o ex-presidente foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O embargo de declaração é um tipo de recurso destinado a esclarecer obscuridades e contradições de uma sentença, embora não preveja mudança na decisão final de um julgamento. A defesa, porém, aponta contradições que poderiam, em tese, resultar na absolvição de Lula.

Um primeiro embargo de Lula já foi negado por unanimidade no fim do mês passado pela Oitava Turma do TRF4 – composta pelos desembargadores João Pedro Gebran Neto, relator, Victor Laus e Leandro Paulsen.

No novo embargo, os advogados de Lula argumentam que, no julgamento do primeiro, o relator Gebran Neto caiu em contradição ao reconhecer, em um trecho de seu voto, que a transferência do tríplex para o ex-presidente nunca foi efetivada pela empreiteira OAS, embora em outra parte tenha escrito que a condenação por corrupção passiva ocorreu devido ao recebimento do bem.

O pedido de alteração do nome parlamentar com a inclusão do sobrenome Lula, iniciado na Câmara dos Deputados, também está sendo adotado por senadores. Nesta quarta-feira (11), a senadora Gleisi Hoffmann (PR), que também é presidente nacional do PT, encaminhou um ofício ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), solicitando a mudança no painel da Casa Alta. 

De acordo com os regimentos internos, os parlamentares são citados nos painéis das Casas Legislativas a partir de uma escolha pessoal da nomenclatura. A presidente petista quer passar a ser chamada de Gleisi Lula Hoffmann. 

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Na Câmara dos Deputados, mais de 20 petistas fizeram a solicitação. A ideia é de que toda a bancada do PT, composta por 60 deputados, tenha o sobrenome Lula incluído na forma como é chamado nos registros da Casa. Os pedidos devem ser apreciados pelos presidentes, tanto Eunício como Rodrigo Maia (DEM), da Câmara, ainda não se manifestaram sobre as mudanças.

O ex-presidente Lula está preso desde o último sábado (7), na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, para cumprir a pena de 12 anos e um mês de reclusão, em regime fechado, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

A campanha do Partido dos Trabalhadores (PT) em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso desde o último sábado (7), vai além dos vídeos gravados pelo petista antes do início do cumprimento da pena pela qual foi condenado na Lava Jato. A legenda começou a divulgar, nesse domingo (8), o endereço da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, no Paraná para que militantes enviem cartas para o ex-presidente. 

“O juiz Sérgio Moro, os procuradores da Operação Lava Jato e os policiais federais de Curitiba pensaram que seriam os carcereiros de Lula, mas na verdade vão ser os carteiros do povo brasileiro para o maior símbolo da luta popular que já existiu no Brasil”, diz um comunicado do Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia Direto de Curitiba, criado para acompanhar os dias que o ex-presidente ficará detido na cidade.

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Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá. De acordo com a Lava Jato, o apartamento foi repassado para o ex-presidente como forma de propina da empresa OAS. Segundo a investigação, líder-mor petista teria sido beneficiado com mais de R$ 2 milhões em troca de contratos governamentais.

O repasse foi confirmado pelo ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, também preso. Lula, entretanto, nega que o triplex seja dele e, em discurso antes de se entregar para a PF, disse que o juiz Sérgio Moro “mentiu”  ao condená-lo e destacou que não perdoa os que passaram para a sociedade que “a ideia de que sou um ladrão”

A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, neste sábado (7), causou - como era de se esperar - muita repercussão nas redes sociais. A hashtag #eusoulula rapidamente atingiu o topo dos assuntos mais comentados do país e reuniu postagens a favor do político.

Inúmeras pessoas se manifestaram, aravés do Twitter, em favor do ex-presidente. Comentários como "Lula, guerreiro do povo brasileiro"; "Prenderam porque ele solto vira presidente"; "Eu sou Lula e não desisto"; e "Quando eu digo que o Lula vale a luta é porque eu tenho gratidão e afeto pelo homem que viabilizou a subida social de muita gente que antes era excluída", acompanharam a hastag.

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A candidatura do ex-presidente Luiz Inácio da silva será mantida a despeito de sua prisão. O vice-presidente nacional do PT, Alexandre Padilha, garantiu o candidato do partido em entrevista a BBC, neste sábado (7). 

Para justificar sua afirmativa, Padilha fez uso das leis eleitorais: "A lei estabelece que em agosto são registradas as candidaturas. O nome de Lula estará lá. Vamos seguir a lei e caberá ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) avaliar esse registro. Lula continuará a ser nosso candidato, preso ou não". O vice-presidente afirmou, também, que o aprtido não vai se intimidar: "Não será o PT que vai retirar Lula das eleições."

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O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, chegou a ser cotado como substituto de Lula na campanha, mas campanha reforçou que o partido se recusa em traçar um plano B e não deverá abrir mão da candidatura própria para apoiar pré-candidatos de esquerda como Guilherme Boulos (PSOL-SP) ou Manuela D'avila (PCdoB-RS): "Querem que o PT tire o Pelé no início do campeonato. Nós queremos ter o Pelé até o final. Se comenterem uma injustiça, aí vamos decidir quem vai substituí-lo". 

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O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) afirmou, nesta quinta-feira (5), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “vai terminar sendo preso mais cedo ou mais tarde”. A projeção do parlamentar foi feita durante entrevista a uma rádio local. Sob a ótica dele, o problema do petista atualmente é com a justiça. 

“Lula vai terminar sendo preso mais cedo ou mais tarde. Não sou eu que estou querendo ou deixando de querer que ele seja preso, mas Lula tem vários processos. O problema de Lula hoje é com a Justiça. Qualquer pessoa de bom senso sabe que o problema de Luiz Inácio Lula da Silva hoje não é nem comigo, nem com o PMDB, nem com o PSDB, com o PSB, é com a Justiça”, declarou Vasconcelos. O deputado também projetou, diversas vezes, a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB).

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Apesar da previsão e os processos que pesam contra Lula, Jarbas Vasconcelos foi comedido ao avaliar a postura da força-tarefa da Lava Jato com o petista. “Eles pisaram na bola. Quando aquele promotor fez a denúncia contra Lula, ele adjetivou, disse que Lula era chefe disso, chefe daquilo, que Lula fez isso ou aquilo. Um promotor não pode fazer isso. Ele teria que fazer uma denúncia pura e simples contra Lula e não adjetiva. Houve excesso e exibição”, ponderou. 

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