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Nessa terça-feira (29), os ministérios da Educação e da Saúde lançaram a página eletrônica Periódicos Saúde, baseada em evidências, que disponibiliza, de maneira prática, o acesso a bases de dados com informações científicas e tecnológicas direcionadas a profissionais indicados pelo Ministério da Saúde.

De acordo com informações do site oficial do Ministério da Educação (MEC), a ação proporcionará aos profissionais de saúde o acesso a bases específicas de saúde baseadas em evidências, além de textos completos e referenciais focados na área.

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Um levantamento junto a comunidades de pesquisadores da área de saúde foi realizado para que a página fosse desenvolvida. A ideia foi identificar as bases de dados mais adequadas para atender às necessidades dos profissionais da área.

Segundo informações do MEC, o ministro da educação, Aloizio Mercadante, acredita que a iniciativa é um importante recurso para os médicos interagirem com os avançados métodos de diagnósticos. “Estamos abrindo uma oportunidade fantástica para que os médicos possam usar todos estes recursos, que representam o que há de mais avançado para melhorar o diagnóstico, o tratamento e a qualidade da saúde publica”, relatou o ministro.

Acesso – Os profissionais de saúde que quiserem acessar a página  precisam estar vinculados ao conselho profissional de uma das áreas de biologia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, psicologia ou serviço social. Clique AQUI e acesse a página.

Há 460 - 367 a.C, o pai da medicina Hipócrates já falava “O vinho é uma coisa maravilhosamente apropriada ao homem, tanto na saúde como na doença, se bebido com moderação e na medida exata, conforme a constituição de cada indivíduo.”

O vinho pode ser considerado um alimento funcional. Alimento funcional é aquele que possui substâncias boas ao organismo podendo evitar doenças. Classicamente, o vinho é definido como uma bebida resultante da fermentação alcoólica do mosto (suco) de uva, contendo geralmente de 10 a 15 % de álcool, podendo alcançar até cerca de 20% no caso dos chamados vinho fortificados (vinho do Porto, Jerez e outros).

Ações benévolas do vinho para a saúde só ocorrem se ele for ingerido com moderação, regularmente, junto com as refeições e por quem não tenha contra indicação ao uso de bebidas alcoólicas. Os efeitos benéficos do vinho se devem ao baixo teor de álcool e muito aos polifenóis e sua convivência harmônica com outros compostos.

As virtudes terapêuticas do vinho para os homens beneficiam também as mulheres. Esta bebida reserva alguns fatores exclusivos para elas. Mulheres que bebem vinho moderadamente e com freqüência, junto com as refeições, têm 50% menos chance de desenvolver câncer de ovário, tem atenuado as manifestações do climatério e menopausa. Outra dádiva do vinho para as mulheres é sobre a pele, órgão que mais expõe as crueldades do envelhecimento.

Os polifenóis do vinho melhoram muito a consistência e a elasticidade da pele: isso por que eles inibem a colagenase e a elastase, duas enzimas que destroem o colágeno e elastina, responsáveis pela consistência e elasticidade deste órgão de revestimento. Além disso, eles melhoram muito a hidratação da pele, dando-lhe mais vida.

Suas propriedades medicinais hoje são consideradas inclusive por cardiologistas, que têm recomendado a bebida com freqüência, principalmente para as pessoas com idade acima da faixa etária de 30 anos quando o risco de doenças cardiovasculares aumenta. O vinho pode ser responsável pela elevação das lipoproteínas de alta densidade (HDL) no sangue, o que na linguagem popular significa o "bom colesterol", além de diminuir a agregação das plaquetas nas paredes internas dos vasos sanguíneos, associados aos dois efeitos do produto o resultado será sempre benéfico à proteção do aparelho cardiovascular. "Está provado que ao ser consumido moderadamente, o vinho diminui os riscos de doenças coronarianas (infartos), além de prevenir a ação de tromboses, derrames e acidentes vasculares cerebrais isquêmicos".

O Resveratrol, um dos cerca de 200 polifenóis já identificados no vinho e o mais estudado tem uma ação varredora de radicais livres 10.000 vezes superior ao Tocoferol (Vitamina E). Por essa impressionante ação antioxidante é fácil de entender o efeito protetor que o vinho desempenha sobre todos os processos naturais de envelhecimento.

A uva preta, principalmente a casca, tem grande concentração dessas substâncias que são, na verdade, o seu mecanismo de defesa contra as pragas, insetos e fungos. Como entram na composição do vinho, elas repassam esse benefício para o mesmo que, por sua vez, através da ação do álcool que ele contém, permitiria a conservação dos polifenóis e sua melhor absorção.

Cada pessoa é um indivíduo diferente. O ideal é antes de tomar qualquer medida conversar com seu médico e/ou nutricionista.

   



       




Uma profissão bastante almejada. O sonho de muitas pessoas. Ser médico é o que muita gente quer e o profissional que alcança a função geralmente se sente realizado. Antes de tudo, o profissional de medicina é responsável pela manutenção, prevenção e promoção da saúde humana. Ele desenvolve ações para a sociedade que ajudam no combate às doenças e essas atitudes ocorrem de duas formas. Primeiro, o médico pode diagnosticar uma enfermidade, e depois da análise feita, num segundo momento, o profissional tem que ajudar no tratamento do problema.

De acordo com a vice-coordenadora do curso de medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ivanise Torres (foto à esquerda), que é médica especialista em pediatria, há duas características importantes para um bom médico. “É preciso antes de tudo gostar de gente e gostar de estudar. Todos profissionais de saúde, principalmente os médicos, devem prezar pelo bem da humanidade. No quesito dos estudos, como a medicina é uma área com tantas renovações e descobertas, os médicos devem sempre se atualizar, obter novos conhecimentos, e estar atentos ao que muda na área da saúde”, explica a vice-coordenadora.

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De uma forma geral, grande parte dos cursos de medicina tem como intenção a formação dos alunos na função de clínico geral. “Na UFPE, por exemplo, a graduação tem como objetivo formar clínicos gerais. Essa formação dura seis anos”, comenta Ivanise. Após esse período, o aluno de medicina tem duas opções. “Ele pode se especializar como clínico geral, ou então em outras especialidades, e isso ocorre por mais dois anos. Essa especialização recebe o nome de residência médica”, explana a profissional. São nas residências médicas que os futuros médicos especialistas vivem o dia a dia do cargo em hospitais.


Algumas especialidades médicas são a cardiologia, dermatologia, pediatria, cirurgia geral, cirurgia plástica, entre outras. A primeira estuda as enfermidades que têm relação com o coração. A dermatologia cuida da pele, e a pediatria tem como responsabilidade cuidar das pessoas que estão em desenvolvimento, principalmente as crianças. Já a cirurgia geral é a área que abrange todos os tipos de cirurgia, diferentemente da cirurgia plástica, que trata especificamente das deformidades do corpo humano, bem como podem ser usada em caráter reparador.

A concorrência para entrar nos cursos de medicina ainda é vasta. O grau de evasão de alunos é muito pequeno. “Podemos considerar mínima a evasão. Alguns alunos podem não se dar bem em algumas disciplinas da graduação, no entanto, a maioria finaliza a formação tranquilamente”.

O mercado da medicina

Segundo Ivanise, a realidade do mercado para os médicos continua muito boa. “É um mercado muito aberto, e o profissional sai da faculdade e já pode atuar”, destaca a pediatra. Ela também frisa que a categoria inicia a carreira ganhando em torno de R$ 3 mil. No entanto, a depender das jornadas de traBalho, esse valor pode subir.

Conforme informações do Sindicato dos Médicos de Permanbuco (SIMEPE), hoje existem no estado mais de sete mil profissionais, incluindo os aposentados. No entanto, conforme a reportagem do portal LeiaJá mostrou há algumas semanas, sobram vagas e faltam médicos em todo os país.

Vivendo a medicina

Há nove anos Eduardo Carvalho (foto à esquerda - registrada por Iris Ferreira) é médico. “A escolha da profissão foi uma questão natural e sem influências externas. Tive conhecimento da medicina na minha adolescência, pois meu pai também é médico”, diz Carvalho. Todavia, existem outros fatores que o encantaram. “Me fascina poder ajudar as pessoas com meu conhecimento. Salvar uma vida é uma sensação indescritível”, enaltece o médico.

Eduardo  tem especialização em medicina do trabalho, atuando com o tratamento das chamadas doenças profissionais. O profissional explica que para a realização da residência médica existem algumas exigências. “Para que ocorra o ingresso numa residência médica é necessária a realização de um concurso público. Os aprovados recebem uma bolsa auxílio nacional que hoje é de R$ 2.338,06 para uma carga horária de aproximadamente 60 horas semanais. A residência médica não é obrigatória, mas é um diferencial no mercado de trabalho e na segurança técnica do profissional. A essência da residência médica é o treinamento em serviço orientado por médicos mais experientes”, frisa.

 

Dificuldades

Como em todas as profissões, nem tudo é maravilha na medicina. É realidade que muitos hospitais brasileiros, principalmente os públicos, não oferecem boas condições de trabalho. Além disso, nem sempre é possível curar uma pessoa e o profissional de saúde tem  que saber conviver com os fracassos.

No caso de Eduardo Carvalho o início da carreira foi muito complicado. O tempo de atuação foram algumas dificuldades enfrentadas pelo profissional. “Eu trabalhava durante a noite e finais de semana para complementar a minha renda. Eram muitas obrigações, e noites e mais noites de plantão e de estudo. A medicina é uma profissão desafiadora”, comenta.

Saiba mais – Veja a reportagem do portal LeiaJá sobre a realidade das oportunidades em medicina existentes no Brasil.


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Falta médicos nos hospitais, mesmo sendo um dos cursos mais concorridos nas universidades, umas das carreias mais desejas por grande parte dos jovens brasileiros. Essa carência preocupa governos, que não conseguem resultados satisfatório nos preenchimentos das vagas e no atendimento as demandas da população.

Segundo dados do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), do Ministério da Saúde, 1.228 municípios pediram ajuda ao órgão para atrair recém-formados. A intenção era preencher 7.193 vagas, mas só 1.460 médicos demonstraram interesse, ou seja, apenas 20%.

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Em Pernambuco, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, atuam cinco mil médicos distribuidos nos 32 hospitais públicos da região. De acordo com o Sincidcato dos Médicos de Permanbuco (SIMEPE), atualmente, existem, 6.721 médicos sindicalizados, chegando a mais de 7.000 quando contamos com os aposentados. O número de profissionais é alto, principalmente quando se trata de atender à capital e cidades próximas. Em 2009, o Estado realizou concurso público, ainda em vigor para o preenchimento de 1,5 mil vagas, mas somente 850 assumiram suas funções, o que caracteriza que há mais vagas no mercado que profissionais.

O governo, convencido de que faltam profissionais, estuda criar ou ampliar faculdades. Atualmente em Permambuco, são oferecidos cursos de medicina na Universidade Federal de Permabuco (UFPE), campus Recife, Universidade de Pernambuco, campus em Garanhuns e Recife, Universidade Vale de São Francisco, com unidade em Petrolina e Faculdade Pernambucana de Saúde/Imip com curso apenas no Recife.

Também estão em fase de implantação os campus da UPE em Caruaru e em Serra Talhada. A coordenadora do curso de medicina da UFPE, Ivanice Oliveira, afirma que novos cursos em cidades do interior, irão atrair mais profissionais para essa região. "Criando mais unidades do curso em regiões onde há falta de médicos, os estudantes que ali prestarem residência, tem a probabilidade de ali se fixar e não vir para a capital", explica a professora.

Outra "solução" que o Governo Federal deve implantar é facilitar a validação de diplomas de profissionais estrangeiros, de países como Cuba, Bolívia e Argentina. Mas para o diretor de comunição do SIMEPE, Assuero Gomes, o problema não será resolvido deste modo. " Eles estão tentando maquiar e transferir o problema, como sempre, para as costas dos mais necessitados", declara.

Ainda de acordo com Gomes, não está faltando médicos, o que há é uma má distribuição tanto geográfica quanto de especialidade. "Há mais vagas que médicos por causa das condições de trabalho oferecidas pelos governos estadual e municipal, como locais insalubres, falta de equipes completas, falta de medicamento e exames complementares", afirma o diretor.

A grande carência pode ser localizadas nas especialidades de neonatologia, obstetrícia, pediatria, terapia intensiva, neurocirurgia, neurologia e ortopedia, segundo o diretor do SIMPEPE. Essa escasez acontece, talvez pela formação ser longa - cinco anos de residência em neurocirurgia ou porque são pouco atrativas financeiramente. A carga de trabalho também desmotiva grande parte dos recém-formados. O pediatra e o obstetra, por exemplo, estão sempre à disposição dos pacientes, mesmo em seus horários de lazer.

A intensão do Ministério da Sáude, juntamente com o Ministério da Educação, é que em 2020 exista uma taxa de 2,5 médicos para cada mil habitante. No ano passao, 2011, o índice era de 1,95, segundo o Conselho Federal de Medicina. Considerando o crescimento populacional, o Brasil precisaria ter 520 mil profissionais em exercício em 2020 para atingir a marca desejada e solucionar "todos" os problemas da saúde pública.

 

Uma audiência pública será realizada pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, com o objetivo de debater os resultados já alcançados pelo Sistema de Acreditação Regional de Cursos Universitários (Sistema Arcu-Sul). Outra intenção do ato é informar aos parlamentares sobre a atual metodologia empregada para a avaliação/reconhecimento do diploma obtido em universidade estrangeira e, em especial, sobre a avaliação/reconhecimento dos diplomas de medicina. De acordo com a Agência Câmara de Notícias, a data do encontro ainda não foi definida.

Segundo a agência, no ano de 2008, os países da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, além da Bolívia e do Chile, assinaram o Acordo sobre a implementação do Sistema de Acreditação de Cursos Universitários para o reconhecimento regional da qualidade acadêmica dos respectivos diplomas no Mercosul e Estados Associados.

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O deputado Francisco Praciano (PT-AM) foi o mentor da audiência, e de acordo com ele,  o sistema de certificação de qualidade de cursos universitários no Mercosul pretende definir critérios regionais de qualidade na educação. Além disso, a ação quer desenvolver capacidades institucionais de cada país, com o intuito da avaliá-las.

Por meio da comissão, o deputado acredita que a qualidade dos cursos será garantida, conforme os acordos da reunião. “Um dos objetivos é garantir a qualidade dos cursos de graduação acreditados, conforme os critérios estabelecidos de comum acordo” disse Praciano.

O político também exalta o motivo da preocupação com a graduação de medicina. “O destaque que fazemos quanto à avaliação/reconhecimento dos diplomas estrangeiros de profissionais da Medicina justifica-se pelo fato de ela ser a mais polêmica, justamente por gerar reflexos sobre o bem mais importante de qualquer ser humano, que é a vida”, frisa o deputado.

Saiba mais – Existe o Projeto de Lei 1981/11,, do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), estabelece critérios para a admissão de títulos de outros países do Mercosul para o exercício de atividades de docência e pesquisa em instituições de ensino superior do Brasil. De acordo com a agência, a proposta está tramitando em caráter finalizador.

Na próxima quinta-feira (1º), a Fundação para Incentivo ao Ensino e Pesquisa da Cardiologia (Funcordis) realizará uma web conferência com o cardiologista Luis Cláudio Correia. A ideia é debater artigos científicos de acordo com os princípios da Medicina Baseada em Evidências (MBE). O evento acontece a partir das 19h30, no auditório do Grupo Unicordis.

Os interessados podem se inscrever pelo telefone mesmo. Basta ligar para 2121.5270 e garantir a vaga. A participação é gratuita.

O conferencista é professor livre docente em cardiologia na Uiversidade Federal da Bahia (UFBA), doutor em medicina e saúde e professor adjunto da Escola Baiana de Medicina.

Serviço:
Grupo Unicordis
Avenida Agamenon Magalhães, 3621, Torreão – Recife

O comitê que concedeu o prêmio Nobel de Medicina deste ano não sabia que um dos laureados, o canadense Ralph Steinman, morreu dias antes do anúncio do prêmio, afirmou o chefe do comitê, Goeran Hansson. As regras do prêmio não permitem que o Nobel seja dado postumamente, mas Hansson disse que o comitê manterá sua escolha.

Steinman, de 68 anos, morreu em decorrência de um câncer no pâncreas em 30 de setembro, segundo a Universidade Rockefeller de Nova York, onde ele trabalhava.

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Hansson, chefe da assembleia do Nobel do Instituto Karolinska, disse que o comitê havia acabado de ser informado sobre a morte do cientista.

"Acabamos de receber a informação. O que podemos fazer agora é apenas lamentar que ele não possa experimentar a alegria" de vencer o prêmio, disse Hansson à agência de notícias sueca TT. "Não nomearemos novos vencedores, esta é a nossa decisão. Como faremos na prática para entregar o prêmio é algo que teremos de investigar. Estamos examinando as regras."

O anúncio de que Steinman, juntamente com o norte-americano Bruce Beutler e o francês nascido em Luxemburgo Jules Hoffmann venceram o prêmio Nobel de Medicina foi feito nesta segunda-feira. O prêmio será entregue numa cerimônia em Estocolmo em 10 de dezembro. As informações são da Dow Jones.

A Universidade Rockefeller informou, nesta segunda-feira, que um dos ganhadores do Nobel de Medicina, Ralph Steinman, morreu no dia 30 de setembro. Os três agraciados na edição deste ano foram anunciados mais cedo.

A instituição de ensino e pesquisa de Nova York afirmou que Steinman teve um câncer no pâncreas diagnosticado há quatro anos e morreu no dia 30, três dias antes do anúncio. O prêmio tradicionalmente só é dado a pessoas vivas.

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O membro do comitê do Nobel Goran Hansson afirmou que o comitê não sabia que o pesquisador já havia morrido e estava agora analisando seus regulamentos. Nascido no Canadá, Steinman dividiu o prêmio com o norte-americano Bruce Beutler e o francês Jules Hoffmann. As informações são da Associated Press.

Os egressos do curso de Medicina que optarem por atuar nos municípios de extrema pobreza e em periferias das grandes metrópoles terão até 20% de pontuação adicional na nota das provas de residência. A medida, lançada hoje pelo Ministério da Saúde, visa atrair médicos para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) em municípios onde há carência desses profissionais.

A bonificação já poderá ser utilizada nos exames que serão realizados em novembro de 2012. Pelo programa, serão abertas duas mil vagas, que poderão ser preenchidas a partir de fevereiro do próximo ano. "Consideramos que essa é uma das maneiras mais efetivas de disponibilizar, de forma rápida, médicos para ampliar a assistência à população", disse o chefe de gabinete do Ministério da Saúde, Mozart Sales.

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A proposta está contida na Portaria 2.087, publicada no Diário Oficial da União (DOU), e foi acordada entre o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Residência Médica, o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS.

Ao ministrar uma aula inaugural do curso de medicina do Campus de Garanhuns da Universidade de Pernambuco (UPE), a presidente Dilma Rousseff anunciou que em outubro lançará o "Plano Nacional de Educação Médica". Segundo a presidente, o objetivo é aumentar em 4,5 mil o número de médicos formados por ano no Brasil. Ela destacou, ainda, que é objetivo do governo interiorizar os cursos de medicina e conceder incentivos a quem fizer residência em áreas médicas nas quais houver carência dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).

"Não vamos medir esforços para assegurar qualidade na graduação e na residência médica", declarou a presidente, acrescentando que existe "um grave problema que nos aflige, que é a insuficiência de médicos". Ela citou que 28% da população brasileira está no Nordeste e que apenas 17% dos médicos são formados nessa região. Dilma reconhece que há falta de médicos em todo o Brasil, mas alertou que a carência é mais aguda no interior do País, com foco nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

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Durante todo o evento, inclusive durante os 30 minutos da fala da presidente, um grupo com cerca de 50 manifestantes - formado por servidores em greve da Universidade Federal Rural de Pernambuco - promoveram em local ao lado uma sequência de barulhos, com apitos, gritos e buzinas, atrapalhando a cerimônia da presidente.

Dilma lembrou que durante a campanha havia o compromisso de melhorar a qualidade do serviço público de educação, saúde e segurança. "Vou buscar formas de melhorar isso", disse a presidente. Ao se dirigir diretamente aos alunos, Dilma disse que "se atrevia a fazer um convite aos estudante para que eles criem laços com a região, façam amigos, namorem, casem e ajudem a transformar essa região em um polo de excelência. Isso depende de vocês e de nós. O interior do Brasil precisa de mais médicos e de bons médicos".

A presidente acrescentou que o governo federal está decidido a mudar a distribuição de profissionais de medicina no País e a oferecer estímulos para que eles fiquem no interior. "Vamos investir pesadamente no SUS e nas residências que podem beneficiar áreas carentes do SUS, oferecendo acesso a maior pontuação, por exemplo, em residência quando o aluno se interessar por um curso onde há carência. Vocês não ficarão sem trabalho", ressaltou Dilma.

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