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O Ministério da Educação (MEC), através de uma portaria publicada nesta segunda-feira (4), estabeleceu critérios e padrão decisório para os pedidos de autorização dos cursos de graduação em medicina protocolados até 31 de janeiro, deste ano. Um dos principais procedimentos que o MEC levará em consideração é a demanda social por médicos em cada unidade da Federação, tendo como base dados atualizados anualmente pelo Ministério da Saúde.

De acordo com informações do MEC, o cálculo da quantidade de médicos, por habitante, ajudará também na definição do número máximo de vagas nos cursos de medicina de cada uma das instituições de educação superior, que fazem parte do sistema federal de ensino. Além disso, serão avaliados a infraestrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes e disponíveis no município de oferta do curso. Entre os outros aspectos que serão levados em consideração pelo Ministério estão o número de leitos disponíveis por aluno que deve ser maior ou igual a cinco; o número de alunos por equipe de atenção básica maior ou igual a três e a existência de leitos de urgência e pronto-socorro.

Sobre a avaliação que o MEC realiza para que seja dada a concessão da autorização, a portaria ainda determina a necessidade de existência de pelo menos três programas de residência médica nas especialidades prioritárias (clínica médica; cirurgia; ginecologia-obstetrícia; pediatria; medicina de família e comunidade).

Mais avaliação

Segundo o MEC, as instituições de ensino superior ainda serão analisadas com base no conceito dimensão de infraestrutura, em avaliação in loco realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Sendo assim, é preciso ter no mínimo conceito três no índice geral de cursos (IGC), para que elas sejam consideradas no processo de abertura de graduação.

O Ministério, por meio da sua Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), escolheu sistematizar os critérios de deferimento dos cursos de medicina com o objetivo de garantir mais transparência aos processos. Além disso, legislação prevê que o Conselho Nacional de Saúde, em parecer, manifeste-se sobre a abertura do curso.

Quando alguns casais se preparam para uma gravidez, nem sempre tudo ocorre como o planejado, pois um dos “imprevistos” pode ser a infertilidade permanente ou temporária. No Brasil, estima-se que 278 mil casais tenham dificuldade para gerar um filho em algum momento de sua idade fértil.

O representante do Hospital Pérola Byington, referência no tratamento, Dr. Newton Busso, explica que mesmo as pessoas que tem acesso às clínicas privadas encontram dificuldades em começar o tratamento. “Uma fila de espera de até cinco anos não é aceitável na medicina reprodutiva, pois a idade faz a diferença na assertividade dos tratamentos. Para que fosse possível atender a real demanda, o ideal é que o modelo existente no Pérola fosse reproduzido em cada estado”, explicou o médico.

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil, 1 em cada 10 casais apresentam problemas de fertilidade. No mundo, esta estatística chega a 60 milhões de casais. A mulher que utiliza anticoncepcionais orais pode engravidar assim que o uso das pílulas for interrompido, já os anticoncepcionais injetáveis de aplicação mensal pode ter um efeito cumulativo no organismo. Em linhas gerais, se a gravidez não ocorrer naturalmente, sem o uso de métodos contraceptivos em um ano, o casal deve procurar ajuda profissional. 

Fatores como a idade da mulher e a qualidade e quantidade de esperma produzido pelo homem, são pontos analisados quando o casal opta pelas terapias de reprodução assistida. Outro fator que influencia na realização tardia da maternidade é o papel da mulher na sociedade atual. Devido a essa mudança de comportamento elas optam serem mãe após os 40 anos - idade em que a reserva de óvulos férteis diminui consideravelmente, o que pode dificultar a gestação espontânea.

Existem algumas instituições públicas e filantrópicas vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) com serviço de reprodução humana assistida, são elas: Hospital Regional da Asa Sul – DF, Hospital Pérola Byington – SP, Instituto Materno Infantil de Pernambuco – PE, Hospital Universitário de Ribeirão Preto – SP e o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Paulo – SP. 

Com informações de assessoria

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou, nessa terça-feira (29), os números do processo seletivo dos seus Programas de Residência Médica do HC/UFPE 2013 e o local da prova de títulos. A residência em otorrinolaringologia é a mais concorrida, com 30 concorrentes para uma vaga. Em seguida, aparece o programa de cirurgia plástica, com 25 para uma oportunidade, e, logo depois, anestesiologia, com 22,8 candidatos para cada vaga.

De acordo com a instituição de ensino, o programa de residência que obteve maior procura é o de clínica médica, que alcançou a liderança com 165 inscritos. Seguindo, aparecem anestesiologia, com 137, e pediatria, com 72. Ao todo, a seleção tem 845 inscritos, oferecendo 103 vagas distribuídas em 39 Programas de Residência Médica do HC/UFPE.

No próximo domingo (3) e na segunda-feira (4), serão realizadas as provas escritas. No primeiro dia do certame, haverá a avaliação dos grupos I (especialidades de acesso direito e áreas básicas); II (especialidades clínicas com pré-requisito: exigência de cumprimento de dois anos de Residência Médica em Clínica Médica); e III (especialidades cirúrgicas com pré-requisito: exigência de cumprimento de dois anos de Residência Médica em Cirurgia Geral).

Já no segundo dia do processo seletivo, será a vez do grupo IV (especialidades com R3/R4 Opcional: exigência de cumprimento de Programa de Residência Médica na especialidade correspondente).

O calendário da prova de títulos e os locais onde serão realizadas as avaliações podem ser consultados AQUI. Outras informações sobre a seleção podem ser conseguidas pelo contato coreme.hc@ufpe.bre ou através do site da Comissão do Vestibular (Covest).

Nesta segunda-feira (28), saiu o resultado no vestibular de Medicina do Centro Universitário Maurício de Nassau - UNINASSAU Recife. O estudante, Sérgio Mendonça de Albuquerque - que tirou o primeiro lugar, com a nota 765,00 -, fazia o curso de Engenharia Civil, em Alagoas, e também passou em primeiro lugar na época. “Eu cursava Engenharia há 4 anos e meio, mas pretendo trancar o curso. Sinceramente, eu não esperava ser o primeiro lugar, apenas sabia minha nota pois corrigi a prova”, explicou o fera.

Sérgio Mendonça contou que no momento que o listão saiu, ele estava no estágio que faz na área de Engenharia. “Era uma coisa que eu queria muito e quando vi meu nome, fiquei muito feliz. Agora é comemorar com os amigos e a família”, afirmou o rapaz.

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Em segundo lugar ficou com a estudante, Ágata Kelen Muniz Ferreira, seguida por Débora Freire Vasconcelos Krause, que tiraram 737,00. Ágata Ferreira, natural de Garanhuns, tem 22 anos e também não esperava pela 2º colocação. “Não acreditei que seria isso tudo, nem esperava, pois não havia corrigido minha prova. Achei que ia me dar mal, porque a prova de matemática tinha sido difícil”, explicou a estudante.

Os aprovados no vestibular da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau –  acabam de ser divulgados, na tarde dessa segunda-feira (28). Confiram a lista no site da instituição.      

O estudante Sérgio Mendonça de Albuquerque tirou o primeiro lugar, com a nota 765,00, seguido de Ágata Kelen Muniz Ferreira e Débora Freire Vasconcelos Krause, que tiraram 737,00.             

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Na tarde desta sexta-feira (11), o Portal LeiaJá publicou uma reportagem sobre a expectativa dos candidatos que participarão da segunda fase do Vestibular 2013 da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Uma das personagens da matéria é Camila Aguiar, de 23 anos, que tenta ingressar no curso de medicina. Curiosamente, também nesta tarde, a Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou os aprovados em seu vestibular, e, entre os selecionados, lá estava Camila.

Com o rosto pintado e lenço na cabeça, a jovem era só alegria, no prédio da reitoria da UPE, no bairro de Santo Amaro, no Recife. A felicidade era tanta que ela parecia não acreditar na aprovação. “Graças a Deus eu consegui. Eu não estou acreditando”, disse a jovem.

Camila, além de participar do vestibular da UPE, no próximo domingo (13) e na segunda-feira (14) vai concorrer na UFPE, também para medicina. Clique AQUI e veja o resultado do vestibular.

Confira abaixo um vídeo com a candidata aprovada:

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Com mais de 9.700 inscritos, o curso de medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) é o mais disputado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A graduação oferece 140 vagas e a nota de corte atualmente está em 781,82. Já o curso de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 67 vagas disputadas por 7.027 candidatos e nota de corte de 819,27, está na segunda colocação. Na terceira posição está o também curso de medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que oferece 63 vagas disputadas por 6.941, com nota de corte de 791,78.

O Sisu deste ano, em sua primeira fase, disponibiliza 129 mil vagas distribuídas em 3.752 cursos de 101 instituições públicas de educação superior. De acordo com informações da Agência Brasil, no total, mais de 1,2 milhão de estudantes já se inscreveram no sistema.

Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e  Universidade Federal de Alagoas (UFAL) são as instituições mais procuradas pelos candidatos.

Podem disputar as vagas os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012 e alcançaram nota na redação que não tenha sido zero, e cada concorrente pode escolher até duas opções de curso.

O MEC também informa que a primeira chamada de selecionados está programada para o dia 14 deste mês, e os convocados deverão providenciar as matrículas nos dias 18, 21 e 22, também de janeiro. Já a divulgação da segunda chamada Serpa no dia 28 deste mês, com matrícula em 1°, 4 e 5 de fevereiro. Outras informações sobre o Sisu podem ser encontradas na internet.



Com informações da Agência Brasil

Por Wanderson Cruz

Estão abertas as inscrições para concurso de Residência Médica para o ano de 2013 da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase), nas áreas de anestesiologia, cirurgia geral, clínica médica, medicina de família e comunidade, obstetrícia, ginecologia e pediatria. Nesta edição, a instituição firmou convênio com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) para os residentes cursarem um módulo da pós-graduação no instituto.

O treinamento dos estudantes será nos serviços da FMP/fase, do Hospital Alcides Carneiro (HAC), nos serviços conveniados entre a faculdade e a Secretaria Municipal de Saúde, e outros. No total, serão 2.880 horas anuais de cursos com uma bolsa auxílio que será estabelecida por resolução da Comissão Nacional de Residência Médica.

As inscrições seguem até o dia 27 de janeiro do próximo ano pelo site da faculdade e a prova objetiva será no dia 1º de fevereiro de 2013.  O valor da inscrição é de R$ 100, e o resultado final será divulgado no dia 21, também de fevereiro.



 

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O curso de medicina, pela quarta vez consecutiva, é o mais concorrido no vestibular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A concorrência no processo seletivo de 2013 é de 35,3 candidatos para cada vaga, superando o índice de 34,9 alcançado no exame passado. No caso do curso de engenharia civil, que está no seu segundo vestibular em Caruaru, Agreste de Pernambuco, subiu de sétimo para o segundo lugar na lista dos mais concorridos da universidade.

Já o curso de direito tem a terceira maior concorrência, com 16,8 candidatos/vaga. No vestibular anterior, este curso foi o segundo mais concorrido, com 20,2. Em relação ao ano passado, fisioterapia caiu da terceira para a quarta posição, com índice de 15,1 candidatos por vaga em 2013. Neste ano, o índice era de 17,8.  Entre os cursos que caíram de posição, publicidade e propaganda também está na lista. O curso caiu da quarta para a quinta colocação, com 14,3 candidatos/vaga (em 2012, 16,9). A sexta colocação é de jornalismo com índice de 13,6, tendo ficado em 2012 na oitava posição, com 13,7.

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O oitavo curso mais concorrido é o de psicologia, com 12,3 feras disputando cada vaga - em 2012, esta graduação foi a quinta mais concorrida, com 16,7. A nona posição fica com nutrição, em Recife, que tem concorrência de 11,9 candidatos/vaga, registrando queda em relação ao Vestibular 2012, quando ocupou sexta posição com índice de 16. Na décima posição está o curso de enfermagem, também no Recife, com 9,5 candidatos/vaga. Essa graduação ficou com a nona colocação em 2012, com 12,5.

No Vestibular 2013 realizado pela Covest são ofertados 96 cursos. Destes, 81 são no Campus Recife, nove no Centro Acadêmico do Agreste (CAA), em Caruaru, e seis no Centro Acadêmico de Vitória (CAV). Na Zona da Mata o curso mais concorrido é nutrição, com 6,5 candidatos/vaga. 

Ao todo, 42.093 feras concorrem às 6.501 vagas oferecidas pela UFPE, sendo 5.418 para livre concorrência e 1.083 (16,65%) para o sistema de cotas – destinado a negros, pardos e indígenas que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. 

As provas da segunda etapa estão previstas para os dias 13 e 14 de janeiro. A primeira etapa equivale à nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012, realizado nos dias 3 e 4 de novembro.

SISU – A UFPE vai oferecer outras 55 vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação (MEC). As oportunidades, em Recife, são para oceanografia, com 25 vagas e estatística, com 30. Este último curso integra o sistema nacional pela primeira vez. As inscrições no Sisu serão realizadas no período de 7 a 11 de janeiro.



Chegou o momento de pessoas que têm o sonho de ser médico comemorar. A UNINASSAU, instituição de ensino localizada no Recife, divulgou no final da tarde desta segunda-feira (30), os candidatos aprovados no primeiro vestibular de medicina do centro universitário. Cento e vinte participantes foram selecionados. Veja AQUI os nomes dos felizardos.



O processo seletivo teve de 2.280 inscritos, o que representou uma concorrência de 19 candidatos por vaga. Entre os aprovados também há beneficiados do Programa Universidade para Todos (Prouni).



Ainda hoje o Portal LeiaJá traz mais detalhes sobre o resultado do vestibular.

A UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau abriu inscrições para a pós-graduação em medicina do tráfego. No especialização, o aluno irá aumentar as suas chances no mercado e poderá atuar como médico perito examinador em órgãos e entidades de trânsito ou em clínicas especializadas em educação, segurança e controle do tráfego.

O curso tem duração de dois anos. O investimento é de matrícula mais 23 parcelas de R$ 590,00. Mais informações pelo (81) 8143-2764 ou pelo e-mail posgraduacao@mauricionassau.com.br

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Avaliar de forma contínua os cursos de graduação de medicina, e não somente ao final do curso, como acontece atualmente. Foi que defendeu o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto d'Ávila, nesta terça-feira (11), em Brasília. De acordo com informações da Agência Brasil, o presidente defendeu que a avaliação não deve ser tão teórica, mas sim, muito mais prática. Segundo ele, devem ser realizadas provas de habilidade e não apenas de múltipla escolha.

Para d'Ávila, é necessário que, além dos alunos, as instituições de ensino também sejam avaliadas, ao comentar os resultados da prova realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). “O exame deve ser mais bem elaborado, deve acontecer ao longo do curso e deve avaliar a escola também”, opinou d'Ávila, em depoimento à Agência Brasil.

Prova do Cremesp

O Cremesp, na semana passada, divulgou que mais da metade dos alunos formados recentemente no estado de São Paulo foram reprovados em seu exame. A prova, que é obrigatória a todos os formados de São Paulo, foi realizada no mês de novembro deste ano.

Composta por 120 quesitos, a prova do Cremesp abrange problemas comuns da prática médica, entre outras atividades. Segundo a Agência Brasil, dos 2.411 participantes da prova, 54,5% acertaram menos de 60%, ou seja, menos de 71 das 120 questões. A avaliação teve a presença de 2.525 estudantes das 28 escolas médicas paulistas que funcionam há mais de seis anos. “Esse exame é o retrato da realidade. É uma inferência de que alguma coisa vai mal”, destacou o presidente do CFM. “Defendemos um teste de progresso e uma avaliação da escola, como pré-requisito para exercer a profissão”, finalizou d'Ávila, de acordo com a Agência Brasil.

Com informações da Agência Brasil.

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O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) realizou pela primeira vez, o Exame do Cremesp obrigatório a todos os formandos de medicina. A prova foi realizada no dia 11 de novembro, e nesta quinta-feira (6) foi divulgado o resultado.

Dos 2.411 estudantes, formados em escolas médicas do Estado de São Paulo, 54,5% foram reprovados. No total, a prova contou com a participação de 2.525 egressos das 28 escolas médicas paulistas que funcionam há mais de seis anos. Desses, 114 tiveram suas provas invalidadas.

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O resultado da prova também apresentou que as escolas da rede privada obtiveram a menor média. De forma  percentual alunos de faculdades públicas ficaram com uma média maior, 63,74 % de acertos, enquanto os estudantes da rede privada ficaram 54,38 % de acertos.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) será palco do “Seminário Humanidades Médicas”, evento que terá a participação dos escritores Raimundo Carrero e Ronaldo Correia de Brito. A ideia da ação é debater a relação entre a medicina e as artes, bem como a comunicação.

Os interessados podem se inscrever através do contato seminariohumanidadesmedicas@gmail.com. O evento ocorrerá nos dias 10 e 11 deste mês, no miniauditório 2 do Centro de Artes e Comunicação da UFPE. A universidade fica no endereço da Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, Recife.

Confira a programação do evento:

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Dia 10
9h30 – Abertura
Professora Ermelinda Ferreira

10h às 12h – Medicina e Literatura: trânsitos possíveis
Palestra com o escritor e médico Ronaldo Correia de Brito.
Mediação: Conrado Falbo e Thiago Corrêa Ramos.

14h às 16h – Sessão de Comunicações: Confissões de médicos escritores e escritores doentes
- Michelle Valois. O microcosmo que geme e o macrocosmo que dança: o médico Guimarães Rosa “diante de Deus e do infinito”
- Anuska Vaz. De valsas e bailarinas: a leveza diante da morte nos depoimentos de José Cardoso Pires e Ignácio de Loyola Brandão
- Wanessa Loyo. Psicostasia ou a pesagem das almas: confissão e redenção do médico nos diários Por um fio, de Drauzio Varella e Memória de elefante, de António Lobo Antunes
- Rafaela Cruz. Contra a vitimização do outro: o exercício da medicina na literatura de Miguel Torga e Fernando Namora
Mediação: Michelle Valois.

Dia 11
8h às 10h – Sessão de Comunicações: a Medicina na Pintura e na Literatura
- Niêdja Cariny Gomes Silva e Ana Carolina Lemos. A função terapêutica da arte de contar histórias
- Renata Soriano de Souza Tavares. Forma artística e obsessão: a biografia de Van Gogh nas sextinas de Geraldino Brasil
- Marta Milene Gomes de Araújo. Phármakon: a escrita contaminada de Clarice Lispector
Mediação: Marta Milene Gomes de Araújo.

10h às 12h – Sessão de Comunicações: a Medicina no Cinema e na Literatura
- Fernando de Mendonça. Medicina e cinema: aproximações para uma filmografia
- Fernando Oliveira Santana Júnior. Medicina, ética e judaísmo na literatura: da anamnese à narrativa do doente em A Majestade do Xingu, de Moacyr Scliar
- Lucas Antunes Oliveira. Futuro sem remédio: o animal-estar da medicina na fantasia e na ficção científica
Mediação: Fernando de Mendonça.

14h às 16h – Dor, Delírio e Criação. Palestra com o escritor Raimundo Carrero.
Mediadores: Professora Maria do Carmo Nino e Priscila Varjal.

16h – Encerramento
Lançamento do livro Literatura e Medicina (Recife: Edufpe, 2012), organizado por Ermelinda Ferreira e Maria do Carmo Nino; e da Intersemiose: Revista Digital, n. 1 – Humanidades Médicas.

Um assunto polêmico domina os corredores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba): Diogo Nogueira Moreira Lima, de 25 anos, quer retomar o curso de Medicina, mas está enfrentando resistência da instituição. O motivo: ele foi preso em flagrante em 2009 pelo crime de pedofilia. As crianças molestadas tinham 10 anos.

Lima foi processado, julgado e considerado semi-imputável pela Justiça - a defesa do então estudante do 4º ano de Medicina comprovou que ele sofria de transtornos mentais. Como pena, ele permaneceu internado por três anos em um Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico. Recebeu alta em julho deste ano decidido a voltar a estudar.

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No mês passado, Lima obteve uma liminar na Justiça Federal, assegurando o seu direito de se rematricular na Ufba. Ele corria risco de ser jubilado por ter ficado anos sem renovar a matrícula, mas a família justificou a sua ausência no processo.

O colegiado da Faculdade de Medicina, provocado pelo professor e ex-diretor da unidade José Tavares Neto avaliou que o rapaz não deve retornar ao curso porque pode oferecer riscos no exercício da profissão. O tema foi submetido ao Conselho Superior de Ensino, que ainda não se pronunciou a respeito. "Eu não falo da pessoa do aluno, mas da patologia, passível de reincidência", diz o professor.

A liminar concedida pela juíza Lílian Tourinho, 16.ª Vara Cível da Justiça Federal, garantiu o retorno à Ufba. "Ele tem o direito a ser ressocializado", afirma a juíza, observando, porém, que não recebeu um parecer da faculdade.

O advogado de Lima, Luiz Coutinho, define como absurda a polêmica. "Estão querendo condená-lo a uma pena perpétua. Ele cumpriu a pena e está apto ao convívio social e à conclusão do curso", diz o advogado. Segundo ele, não foi indicado nenhum acompanhamento médico após a alta.

Doença mental

A pedofilia é uma doença psiquiátrica crônica. O transtorno é caracterizado pelo desejo sexual recorrente e por vezes incontrolável de fazer sexo com crianças. Não tem cura, mas é possível controlar o problema com terapia e medicamentos.

Para Daniel Marques de Barros, coordenador do Núcleo de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica (Nufor) do Instituto de Psiquiatria do HC, é possível que Lima curse Medicina, desde que seja acompanhado e receba tratamento. "Teoricamente, o diagnóstico de pedofilia não incapacita a pessoa para ser médico. Ele não precisa ser pediatra, pode ser um médico que emite laudos."

O psiquiatra Danilo Baltieri, coordenador do Ambulatório de Transtornos da Sexualidade da Faculdade de Medicina do ABC, que estuda pedofilia há 13 anos, concorda. "É claro que ele pode voltar a estudar. Mas precisará de tratamento prolongado. Não existe cura, mas há controle. E não há como afirmar se ele vai recair."

Para o professor Carlos Ari Sundfeld, da FGV-SP, a universidade pode pedir à Justiça a reconsideração do caso. Porém, enquanto a liminar estiver em vigor, a instituição não tem alternativa. "Ninguém pode ser impedido de estudar porque foi condenado no passado. Isso não faz o menor sentido." Segundo ele, a lei não autoriza fazer esse tipo de restrição. "Você não pode estigmatizar uma pessoa porque ela teve uma condenação grave." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Centro Universitário Maurício de Nassau Vai realizar o I Fórum Acadêmico do Curso de Medicina. O evento é voltado para para estudantes, profissionais e demais interessados na área. Com o tema “Ética, Medicina e Artes”, o evento será realizado de 30 de novembro a 1º de dezembro, no auditório do Centro de Pós-graduação Business School da UNINASSAU, no bairro de Santo Amaro.

Para abertura do evento, na sexta-feira (30), o doutor Carlos Vital Tavares de Lima, - presidente do Conselho Federal de Medicina, vai ministrar a palestra com o tema “A formação ética do estudante de Medicina para uma práxis humanizada”. Já na programação do segundo dia, os professores e doutores Aurélio Molina (UPE), Regina Célia (UNINASSAU) e José Francisco de Albuquerque (UFPE), moderado pela doutora Helena Carneiro Leão vão apresentar o painel  “Formando médicos para cuidar de gente”.

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O Fórum conta ainda com uma dramatização realizada pelo Grupo de Extensão Mednassart, grupo formado pelos alunos da graduação na instituição que usa técnicas teatrais como estrutura metodológica de estudo acerca da humanização da Medicina. Na programação, também serão realizadas oficina sobre doação de órgãos: Doe órgão, doe vida, ministrada pela coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco, doutora Jackeline Diniz. 

Para encerrar as palestras, a professora Lúcia Freire vai abordar o tema “Da Origem a Terminalidade, Recortes da vida”. Durante o evento será realizada uma campanha de doação de sangue, promovida por representantes do Hemope.

Os interessados em participar do evento, que é gratuito, precisam apenas realizar a doação de duas caixas de leite longa vida para colaboração com a campanha Trote Legal, promovida pela UNINASSAU. Os leites recolhidos servirão para ajudar as vítimas da seca em Pernambuco. As doações podem ser efetuadas na coordenação do curso, no Bloco D da UNINASSAU, localizado na Rua Joaquim Nabuco, 615, Graças, Recife – PE, ou no local e dia do evento. Outras informações: (81) 3413-4611.

Com camisetas laranja com a opção B assinalada e os dizeres "Por uma avaliação com qualidade", cerca de 50 estudantes de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) fizeram um protesto na manhã deste domingo, 11, antes da entrada dos formandos para o exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

Eles são contra a aplicação da prova como forma de avaliar o estudante e organizaram um boicote em que a maioria dos 110 alunos vai marcar a letra B entre as alternativas da prova.

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Neste ano, a participação no exame passou a ser pré-requisito para os estudantes que desejam atuar no Estado após a formatura. Ao todo, o exame recebeu 2.924 inscrições.

"Vamos todos responder B hoje, porque não concordamos com essa forma de avaliação. Esse exame optativo não avalia os problemas da educação e da saúde no país" afirmou um dos coordenadores do movimento de boicote da Unicamp, o estudante Fabrício Donizete da Costa, antes de entrar para a prova, realizada no Colégio Progresso, em Campinas.

A manifestação começou por volta das 8h, uma hora antes do início da prova. "O edital nos dá a segurança jurídica de que nada pode acontecer profissionalmente com quem aderir ao boicote", afirmou Costa.

Para o estudante André Citroni Palma, as informações divulgadas durante a semana do Cremesp, de que quem anulasse a prova viraria um profissional "ficha-suja", não devem esvaziar o movimento. Durante a entrada, o estudante J.M., afirmou que iria furar o boicote, respondendo às questões do exame, mas que concordava com o movimento organizado pelos estudantes do Centro Acadêmico Adolfo Lutz, da Unicamp. "Apoio a contrariedade em relação a avaliação, mas não vou correr o risco agora de não poder exercer a profissão", disse o estudante.

Em assembleia realizada em julho, a maior parte dos 110 estudantes da Medicina da Unicamp decidiu pelo boicote ao exame. Eles combinaram manifestar seu descontentamento marcando a opção B, de boicote, em todas as questões.

"Não é uma briga com o Cremesp, queremos discutir essa forma de avaliação, que não serve para nada", afirmou a estudante Bárbara Freire. Para ela, o risco de ter problemas com o exercício da profissão, caso a prova seja considerada nula, é uma ameaça sem fundamento do conselho. "Temos respaldo jurídico. O edital garante que se fizermos a prova, nada acontecerá", afirma Bárbara.

Segundo o Cremesp, o exame tem como objetivo avaliar as escolas de Medicina, não os estudantes, e por isso a nota obtida é confidencial e somente o autor poderá acessá-la.

O Hospital das Forças Armadas, em Brasília, encerra o período de inscrições para a seleção de 31 médicos residentes na próxima sexta-feira (9). Ao todo, 17 especialidades foram contempladas: anestesiologia, cardiologia, cirurgia geral, cirurgia plástica, cirurgia vascular, clínica médica, coloproctologia, gastroenterologia, medicina intensiva, obstetrícia e ginecologia, oftalmologia, ortopedia e traumatologia, otorrinolaringologia, pneumologia, psiquiatria, radiologia e diagnóstico por imagem e urologia.

Os interessados devem se inscrever pela internet, através do site do Cetro Concursos, ou presencialmente, no posto de atendimento ao candidato localizado no SRTV Sul, Quadra 701, Bloco O, Salas 469 e 470 - Edifício Multiempresarial - Brasília/DF. A taxa de inscrição custa R$ 100.

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Os candidatos passarão por uma prova objetiva no dia 25 de novembro. As informações sobre os locais e horários do exame serão divulgadas no dia 19 de novembro. O resultado final da seleção sairá no dia 25 de janeiro e as atividades serão iniciadas em março. O tempo de atuação no programa varia de dois a três anos.

Mais informações estão disponíveis no edital.

Medicina voltou a ser o curso mais concorrido do vestibular da Fuvest, com média de 56,43 candidatos disputando cada uma das 275 vagas. No ano passado, a carreira ficou em segundo lugar no ranking das mais disputadas: perdeu para engenharia civil no câmpus da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos. A Fuvest seleciona alunos para as 10.852 vagas da USP, além de cem para a Faculdade de Medicina da Santa Casa da capital paulista. O total de inscritos para a prova é de 159.609.

A segunda carreira mais concorrida este ano é engenharia civil em São Carlos, com uma relação de 53,18 candidatos/vaga, seguida por publicidade e propaganda (48,46 c/v), ciências médicas em Ribeirão Preto (45,45 c/v), relações internacionais (42,90 c/v) e jornalismo (41,57). Com exceção de RI, todos os cursos tiveram procura superior à registrada no ano passado. Ao todo, 17 cursos têm uma relação candidato/vaga superior a 25. No dia 19 serão divulgados os locais de exame da primeira fase, marcada para o dia 25.

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A prova terá 90 questões de múltipla escolha sobre disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio: português, história, geografia, matemática, física, química, biologia, inglês, além de algumas questões interdisciplinares. A duração da prova será de cinco horas.

As avaliações da segunda fase terão duração de quatro horas. No primeiro dia, os candidatos devem responder a dez questões de português e fazer uma redação; no segundo, serão 16 questões de história, geografia, matemática, física, química, biologia e inglês. As questões poderão abranger conhecimentos de mais de uma disciplina, inclusive português. No terceiro dia, a prova terá 12 questões de duas ou três disciplinas, de acordo com a carreira escolhida.

As provas serão realizadas em 26 municípios do Estado de São Paulo. Na região metropolitana haverá exames em Diadema, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e São Paulo. No interior e no litoral, em Jundiaí, Campinas, Santos, São José dos Campos, Taubaté, Lorena, Sorocaba, Piracicaba, São Carlos, São José do Rio Preto, Barretos, Bauru, Marília, Mogi Mirim, Presidente Prudente, Pirassununga, Ribeirão Preto e Franca.

A proposta de um novo plano de avaliação de cursos de Medicina feita pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com três provas durante a graduação, provocou na terça-feira (23) uma crise na Esplanada e deu mostras do clima de disputa com o colega da Educação, Aloizio Mercadante.

Dias depois de o jornal O Estado de S. Paulo revelar que Padilha é o preferido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar o governo de São Paulo - e, portanto, virtual adversário de Mercadante no PT -, o ministro falou sobre o Exame Progressivo, que seria aplicado em alunos dos 2.º, 4.º e 6.º anos de Medicina. Uma proposta feita por sua pasta que, de acordo com sua equipe, está em fase de negociação com o MEC.

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Mercadante reagiu imediatamente: em nota da assessoria, desmentiu o colega. "O MEC desconhece qualquer proposta do ministro da Saúde de fazer uma prova de progressão dos estudantes dos 2.º, 4.º e 6.º anos de Medicina", informou o texto.

Padilha rebateu, afirmando que a proposta formal não foi feita, mas que esta é a defesa de sua pasta. O titular da Saúde argumenta que exames periódicos, feitos ao longo do curso, poderiam corrigir a tempo algumas distorções - um fator que, em sua avaliação, traria mais segurança aos estudantes.

Atualmente, a avaliação é feita pela Lei do Sinaes, por meio do Enade, uma prova nos 1.º e 6.º anos da graduação de Medicina. Numa entrevista concedida na terça-feira (23), Padilha afirmou que, na nova avaliação, cursos que apresentassem desempenho inadequado poderão receber como punição a redução de novas vagas ou até mesmo a suspensão de vestibulares, até que o problema seja solucionado.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales, disse que alguns encontros já foram realizados com a equipe do MEC para discutir o novo formato. "Ele avaliaria o aluno e, por consequência, o curso", afirmou. Segundo Mozart, a proposta havia sido bem recebida pela equipe do MEC. "Com uma avaliação contínua, cria-se mecanismos que permitem instituições reorientarem a rota, caso necessário."

Padilha defendeu o exame progressivo como uma forma de garantir a qualidade dos novos cursos de Medicina. A presidente Dilma Rousseff encarregou os dois ministros de aumentar a oferta de médicos ainda na sua gestão. Novas vagas foram criadas neste ano pelo MEC. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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