Tópicos | medicina

A Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) está com inscrições abertas até o dia 4 de novembro para o Vestibular 2013.1. As vagas são para os cursos de medicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, psicologia e terapia ocupacional.

As provas para o curso de medicina serão realizadas nos dias 10 e 11 de novembro. Já para as demais graduações, a prova será realizada no dia 11 de novembro. São oferecidas cem vagas para o curso de medicina e 60 para as demais graduações.

##RECOMENDA##

Os interessados em participar da seleção devem se inscrever pelo site da Covest. A taxa é de R$ 240 para o curso de medicina e R$ 50 para os demais cursos. Mais informações pelo site da FPS ou pelo telefone (81) 3465-4444.

O Hospital das Forças Armadas, em Brasília, abriu o período de inscrições para a seleção de 31 médicos residentes. Ao todo, 17 especialidades foram contempladas: anestesiologia, cardiologia, cirurgia geral, cirurgia plástica, cirurgia vascular, clínica médica, coloproctologia, gastroenterologia, medicina intensiva, obstetrícia e ginecologia, oftalmologia, ortopedia e traumatologia, otorrinolaringologia, pneumologia, psiquiatria, radiologia e diagnóstico por imagem e urologia.

Os interessados devem se inscrever até o dia 9 de novembro pela internet, através do site do Cetro Concursos, ou presencialmente, no posto de atendimento ao candidato localizado no SRTV Sul, Quadra 701, Bloco O, Salas 469 e 470 - Edifício Multiempresarial - Brasília/DF. A taxa de inscrição custa R$ 100.

##RECOMENDA##

Os candidatos passarão por uma prova objetiva no dia 25 de novembro. As informações sobre os locais e horários do exame serão divulgadas no dia 19 de novembro. O resultado final da seleção sairá no dia 25 de janeiro e as atividades serão iniciadas em março. O tempo de atuação no programa varia de dois a três anos.

Mais informações estão disponíveis no edital.

O Prêmio Nobel de Medicina deste ano foi para os pesquisadores John Gurdon e Shinya Yamanaka, que descobriram que células maduras podem ser reprogramadas para virarem células-tronco. O comitê do Nobel disse nesta segunda-feira que as pesquisas do britânico e do japonês "revolucionaram nosso entendimento de como células e organismos desenvolvem-se."

Cientistas querem utilizar o método de reprogramação para novos tratamentos, como substituir tecidos de pacientes com mal de Parkinson e diabetes.

##RECOMENDA##

Gurdon, de 79 anos, demonstrou em 1962 - ano em que Yamanaka nasceu - que o DNA de células especializadas de sapos poderiam ser utilizadas para gerar novos girinos. A clonagem da ovelha Dolly, realizada em 1997 por outros pesquisadores, mostrou que o mesmo processo que Gurdon utilizou nos anfíbios funciona em mamíferos.

Em 2006, Yamanaka, de 50 anos, conseguiu tornar células maduras em células primitivas, que por sua vez poderiam virar outros tipos de células maduras.

"As descobertas de Gurdon e Yamanaka mostraram que células maduras podem retroceder o relógio de desenvolvimento em certas circunstâncias", afirmou o comitê do Nobel. "Essas descobertas também deram novas ferramentas para cientistas em todo o mundo e levaram a notáveis progressos em diversas áreas da medicina". As informações são da Associated Press.

O 1º Congresso Norte-Nordeste de Medicina na interface com a Saúde Pública 2012 será realizado de 28 a 30 de setembro, no Centro de Educação Lindaura Pinheiro, em Juazeiro do Norte, no Ceará. Para os interessados em submeter resumos para o evento, o prazo segue até o dia 8 de setembro. 

O evento é direcionado a médicos, estudantes, pesquisadores, profissionais da área de ciências da saúde, gestores, técnicos do poder público e membros de comitê de ética em pesquisa.

##RECOMENDA##

Serão abordados os atuais desafios da saúde pública e as doenças neuropsiquiátricas, câncer, Aids, além da mortalidade materna. Confira a programação completa no site do evento.

[@#galeria#@]

Nesta segunda-feira (13), foi realizada no auditório Business School Maurício de Nassau, localizado na Rua Treze de Maio, bo bairro de Santo Amaro, a Aula Magna do curso de medicina, que deu início as suas atividades da graduação. O evento reuniu professores, reitores e estudantes do novo curso, que foi autorizado no dia 6 de junho deste ano pelo Ministério da Educação (MEC), através da portaria 76/2012.

##RECOMENDA##

O curso agora compõe o quadro de serviços oferecidos pelo Centro Universitário UNINASSAU do Grupo Ser Educacional. As provas do primeiro vestibular do curso aconteceram nos dias 21 e 22 de julho, com a oferta de 120 vagas, além de 10% destinadas aos alunos do Programa Universidade para Todos (Prouni), que resulta em 132 estudantes logo na primeira turma do curso.

A mesa foi coordenada pelo fundador do Grupo Ser Educacional, o professor e doutor em Direito, Janguiê Diniz. Os pró-reitores André Luiz e Simone Bérgamo, o coordenador do curso de medicina, Claudio Lacerda, e os dois coordenadores adjuntos Paulo Batista e Marcelo Mendonça também compuseram a mesa.

Na apresentação, o Dr. Janguiê Diniz contou um pouco sobre a trajetória do Grupo Ser, que completa nove anos na próxima quinta-feira (15). “Depois de tantos anos de luta, hoje estou aqui com a alegria triplicada. Em agosto de 2003, criei o grupo Ser Educacional e hoje somos considerados o maior grupo universitário do Nordeste, com 16 campi e mais de 60 cursos oferecidos, tudo isso só corrobora com aquele mesmo ideal que tínhamos desde o início – o de oferecer conhecimento aos jovens do Nordeste”, ressaltou Janguiê.

Sobre o curso de medicina, ele afirmou que “foram cinco longos anos de trabalho árduo e investimento alto para conseguirmos a aprovação do curso. Mas não desistimos por que a saúde estava carente desse incentivo, nós sabemos que é grande a deficiência na quantidade de médicos, principalmente aqui no Nordeste”.

Em seguida, a Doutora em Saúde e professora da UnB, Iara Xavier, fez a apresentação do curso para os estudantes, mostrando corpo docente, estrutura e divisão de períodos, além de aconselhar a turma em relação ao período dedicado ao ofício da medicina. “Foi muito importante o alcance desse objetivo, agora todos vocês irão entrar em uma nova fase da vida, e essa graduação vai exigir muita dedicação, não apenas durante o curso, mas pelo resto da vida, por que a formação em medicina é eterna”, enfatizou.

O estudante Oscar Correia, de apenas 17 anos, estava há um ano e meio tentando passar no curso, mas só com a abertura de medicina na UNINASSAU conseguiu realizar seu sonho. “Já tentei alguns vestibulares em diferentes faculdades daqui, mas nunca consegui. Estou muito ansioso para o primeiro dia de aula, acredito que pelo investimento do curso vai ser tudo perfeito”, afirmou.

A enfermeira Maria Aline desistiu do emprego e da carreira para começar a graduação. “Eu sempre quis fazer medicina, mas na época acabei só passando em enfermagem que também é na área de saúde, mas tem um certo limite de atuação. Agora tenho realmente a certeza de que encontrei a oportunidade de fazer o que eu quero, que é medicina”, completa.

“Daqui a seis anos colocaremos 132 novos médicos no Estado de Pernambuco, e isso nos deixa muito felizes, porque estamos colaborando com o futuro da nossa cidade e do nosso Estado”, pontuou Dr. Janguiê Diniz.

A Faculdade de Medicina de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, abre inscrições, no dia 28 de agosto, para o segundo vestibular isolado de medicina. O prazo segue até 16 de setembro e o valor é de R$ 200,00. Para se inscrever, os interessados precisam apresentar os documentos listados no site da faculdade. 

A prova será realizada no dia 30 deste mês, em Petrópolis, na Avenida Barão do Rio Branco, 1003, Centro, e na cidade do Rio de Janeiro, com endereço a ser definido. O edital do processo seletivo será divulgado, posteriormente, no site da Fundação Cesgranrio.

##RECOMENDA##

A FMP/Fase é considerada uma das instituições mais reconhecidas, com conceito cinco no MEC. O primeiro vestibular isolado de medicina registrou uma média de 66 candidatos por vaga.

Outras informações pelo e-mail cpe@fmpfase.edu.br ou pelo telefone (24) 2244-6471.

A Universidade Estatal de Kursk, considerada uma das melhores da Rússia, abriu seleção para brasileiros interessados em cursar medicina. São oferecidas 20 vagas. As entrevistas com os candidatos terminam no dia 18 de agosto e são realizadas na Aliança Russa de Ensino Superior, na Avenida Antonio de Souza de Noschese, 373, Parque Continental, em São Paulo.

Antes de ingressar na universidade os alunos passarão pela Faculdade Preparatória, onde terão três meses para adaptação ao idioma inglês na área de biológicas, assim como ao método de ensino.

##RECOMENDA##

A duração do curso é de seis anos e o estudante tem direito, durante esse período, a seguro médico, tutoria acadêmica e moradia universitária. Cada aluno deve pagar aproximadamente R$ 7 mil por ano em despesas entre curso e moradia. O valor é referente à política de incentivo a estudantes estrangeiros adotada pelo governo russo, que também oferece subsídio aos estudantes.

Ao voltar para o Brasil, o estudante deve submeter o diploma ao processo de reconhecimento em uma universidade brasileira, para que possa exercer a profissão no país.

Para participar do processo seletivo, os interessados devem entrar em contato com a Aliança Russa para agendar a prova oral, primeira fase da seleção, por meio dos telefones (11) 3854-2513 / 3854-2514 / 3854-2515.

Com informações da Universia Brasil.

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) informa que será realizado um ato público nesta sexta-feira (3), por estudantes do curso de medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

A movimentação acontece a partir das 10h, e os participantes seguirão pela avenida Conde da Boa Vista, bem como pela Agamenon Magalhães e nas proximidades do Hospital da Restauração. Segundo o sindicato, os estudantes querem apoiar o corpo docente da UFPE que está em greve, destacando a importância da valorização das escolas públicas.

##RECOMENDA##

Antes da saída, os estudantes irão se reunir na Praça do Derby, também no Recife. O Simepe dará apoio ao movimento.

Há mais de sete mil anos, a Ayurveda, medicina da Índia, inclui em seu tratamento para a saúde a prática do jejum. Segundo a ayurvédica, ela promove vários benefícios ao organismo. Além de promover a desintoxicação, a ciência da Índia diz que o jejum também ajuda a aumentar as células brancas do sangue; elimina o açúcar armazenado no corpo; reduz dores articulares e melhora a pele.

Recentemente, um estudo do National Institute on Ageing (NIA), em Baltimore, nos Estados Unidos, provou que jejuar um ou dois dias por semana pode proteger o cérebro, podendo evitar doenças como o mal de Parkinson ou de Alzheimer.

##RECOMENDA##

O estudo foi feito com ratos. Os que se submeteram ao jejum viveram mais do que os que se alimentavam normalmente. Um dos motivos dessa longevidade seria o fato dos ratos que comiam em dias alternados ficarem mais sensíveis à insulina, hormônio responsável por controlar os níveis de açúcar no sangue e, por causa do jejum, produziam uma quantidade menor da substância evitando assim o diabetes e a diminuição da função cerebral.

Além disso, a pesquisa descobriu também que o jejum faz com que haja um maior desenvolvimento de novas células cerebrais resistentes ao estresse. Assim, aponta a pesquisa, há uma maior proteção contra as doenças degenerativas.

A UNINASSAU divulgou, nesta segunda-feira (30), os 120 aprovados no primeiro vestibular de medicina da instituição de ensino. Os três melhores candidatos do processo seletivo foram mulheres. Tatiana Brito Valença, que mora em Maceió, foi a primeira colocada. Em segundo lugar ficou a recifense Natalia Soares de Oliveira, e na terceira posição, ficou a também recifense Eduarda Collier de França.

A reportagem do Portal LeiaJá conversou com a primeira colocada, Tatiana Brito, de 22 anos. Há cinco anos ela tentava ingressar no curso de medicina e após ganhar experiência e se preparar mais, a recompensa veio hoje. “Sempre foi o meu sonho passar em medicina. Meu desejo agora é entrar na graduação e conseguir concluir bem o curso”, diz a universitária.

##RECOMENDA##

Com somente 17 anos, Eduarda Collier ficou muito feliz com a terceira colocação. “Estou nervosa e ao mesmo tempo muito feliz. Sempre quis ser médica e vou realizar meu sonho”, comemora a jovem em meio a risos.

Confira o listão completo AQUI.

A UNINASSAU divulgou, na tarde desta segunda-feira (30), os nomes dos dez primeiros colocados no primeiro vestibular do curso de medicina do Centro Universitário.

Confira:

##RECOMENDA##

1° - Tatiana Brito Valença de Barros - 719 pontos

2° - Natalia Soares de Oliveira Rego - 718 pontos

3° - Eduarda Collier de França - 717 pontos

4° - Michelly P. dos Passos Lima Santos - 705 pontos

5° - Marcela Silva Costa - 698 pontos

6° - Zania Maria Valença Collier - 697 pontos

7° - Monique Liberal Fidelis - 693 pontos

8° - Maria Clara Romão Cecílio - 691 pontos

9° - Amanda Kenia Bezerra Alves - 689 pontos

10° - Lucas Filgueira Oliveira - 679 pontos

A primeira turma do curso está oferecendo 120 vagas, com oportunidades para o Programa Universidade para Todos (Prouni). Ao todo, 2.280 pessoas se inscreveram para o vestibular, o que corresponde a uma concorrência de 19 candidatos por vaga.

Ainda nesta segunda-feira (30), a instituição divulga a relação completa dos candidatos aprovados e você poderá conferir aqui no Portal LeiaJá. Fique atento e não perca nada do resultado.

 

As principais escolas de medicina do estado de São Paulo apoiam a decisão do Conselho Regional de Medicina (Cremesp) de tornar obrigatória a realização de uma prova para avaliar os formandos do 6º ano do curso de medicina, conforme o jornal O Estado de S.Paulo antecipou, mas fazem considerações sobre o modelo adotado e defendem uma avaliação nacional.

##RECOMENDA##

Diretores das faculdades de medicina da Unicamp, Unesp, USP, UFSCar e Unifesp defendem a avaliação: dizem que ela é necessária porque será mais um mecanismo para que as instituições conheçam suas falhas e criticam a expansão de vagas nos cursos de medicina - o governo federal anunciou 2,5 mil novas vagas.

O professor Mario Saad, da Unicamp, diz que uma prova de múltipla escolha ao final do curso pode não ser a melhor forma de avaliar se um aluno realmente aprendeu tudo o que deveria. "Nem sempre quem responde bem a um teste é quem melhor atende num hospital. O ideal seria existir um mecanismo de avaliação ao final do 2º, do 4º e do 6º anos, incluindo uma avaliação prática e uma prova discursiva".

O professor Joaquim Edson Vieira, da comissão de graduação da USP, segue o mesmo raciocínio. Ele apoia a existência da avaliação, mas avalia que o exame poderia ser mais completo, como uma prova de residência médica, que inclui questões discursivas e prova prática. "Nossos alunos não faziam a prova quando era voluntária por considerar que esse modelo de exame não contribui para o exame da residência médica, que eles obrigatoriamente fazem quando se formam. Não é questão de ser melhor ou pior. Mas são exames diferentes", diz.

Silvana Artioli Schellini, da Unesp, e Bernardino Geraldo Alves Souto, da UFSCar, dizem que os resultados serão uma ferramenta a mais para a melhoria do ensino. "A proposta é muito inteligente porque mantém o sigilo do aluno, não tem caráter punitivo e fornece os resultados por área para a faculdade", afirmou o professor Souto.

O professor Antonio Carlos Lopes, da Unifesp, classifica como oportuna a medida, mas lamenta que a prova não tenha força para filtrar profissionais. "A decisão do Cremesp é apenas política. Serve de estatística, mas infelizmente não tem validade para impedir o indivíduo de exercer a profissão", avalia.

Para o diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, Valdir Golin, a iniciativa vem a se somar com a análise feita pelo Enade, do Ministério da Educação (MEC), que avalia os universitários no primeiro e no último ano de curso. "A regra é corajosa e absolutamente salutar. Faz um diagnóstico. Mas o ideal seria termos algo em todo o Brasil".

Para a professora Cibele Retele Duch, da Uniara, de Araraquara, ainda é cedo para se pensar num exame de ordem nacional. "Ainda precisa de maturidade. Essa evolução tende a ocorrer, mas assim já vai forçar as instituições a repensarem seu ensino".

Henrique George Naufel, da Universidade de Mogi das Cruzes, reforça a importância da participação de todos. "Como é obrigatório, mas não é excludente, pode ser que algumas instituições boicotem e prejudiquem o objetivo real do exame".

Mas nem todos estão a favor da realização da prova. Para Jânyo Diniz, presidente do sindicato das Instituições de Ensino Superior de Pernambuco, "o que define e formação profissional são anos de estudos em instituições de ensino superior e não uma prova. Se esse fosse o caso todas as profissões deveriam fazer a mesma coisa, o que não acontece. Acredito que o fato de a prova ser obrigatória, mas não causar prejuízo ao aluno, vai repetir o que acontece com o Enade, quando muitos alunos fazem a prova sem compromisso e sem objetivo de ter boa nota”. Jânyo também destaca a necessidade de mais profissionais no mercado. "A abertura de um curso de medicina é o mais rigoroso processo do país e leva cerca de três anos para que uma instituição esteja pronta para oferecer o curso. Avaliações presenciais são feitas e o curso só é liberado quando a instituição cumpre integralmente todas as exigências. Os novos cursos liberados estão prontos para formar profissionais de qualidade, até porque, no momento, o Brasil tem menos vagas do que o necessário para atender a atual demanda do país"

Como funcionará

A prova já existe há sete anos, de forma voluntária, mas a adesão caiu no decorrer dos anos, prejudicando a amostra e a avaliação. Ao torná-la obrigatória, a intenção do Cremesp é ampliar a base de participação e assim ter um retrato mais fiel do problema, além de avançar o debate da instituição (via uma lei federal) de um exame nacional que seja requisito obrigatório para o exercício da Medicina no País, como já ocorre com os advogados.

A norma já vale para os formandos de 2012. O exame será realizado no dia 11 de novembro e será composto por 120 questões de múltipla escolha sobre as nove principais áreas da medicina, que incluem pediatria, clínica médica, obstetrícia e saúde pública. No ano passado, 46% dos alunos voluntários foram reprovados.

A Associação Médica Brasileira (AMB) e a Associação Paulista de Medicina (APM) também se declararam favoráveis à aplicação da prova. Em nota, o CFM diz concordar com a adoção de medidas que contribuam e estimulem a avaliação de estudantes e escolas, mas diz não ter um consenso sobre a melhor abordagem para enfrentar o problema. 

Com informações da Agência Estado e do jornal O Estado de S.Paulo.

 

Os formandos de Medicina do Estado de São Paulo serão obrigados a fazer uma prova no final do 6.º ano do curso que terá o objetivo de avaliar a qualidade do ensino. A obrigatoriedade será anunciada hoje pelo Conselho Regional de Medicina (Cremesp), responsável pela aplicação do exame.

A avaliação dos recém-formados já é aplicada para os formandos de Medicina do Estado há sete anos - mas de forma voluntária. Até hoje, 4.821 novos médicos já se submeteram ao exame, que a cada ano demonstra a falta de preparo dos profissionais.

##RECOMENDA##

No exame do ano passado, 46% dos alunos que fizeram a prova foram reprovados. Eles não conseguiram, por exemplo, identificar um quadro de meningite em bebês e também não sabiam que uma febre de quase 40°C pode aumentar o risco de infecções graves em crianças.

Registro

A reportagem apurou que a obrigatoriedade da prova passará a valer assim que a resolução do Cremesp for publicada, o que significa que ela valerá para todos os estudantes, até para os que já fazem o curso.

A prova será individual e apenas o formando receberá a sua nota, a menos que haja uma procuração para que outra pessoa tenha acesso ao resultado. Além disso, apesar de obrigatório, o exame não vai impedir que o formando exerça a profissão de médico: mesmo que o recém-formado tire nota zero, ele poderá obter seu registro no Cremesp.

O que muda em relação ao que existe hoje é que o Cremesp pretende exigir o comprovante de realização do exame entre os documentos necessários para que o profissional consiga obter o registro de médico.

E é esse o ponto-chave da discussão, já que o Cremesp não tem autonomia nem competência para vincular a aprovação na prova à obtenção do registro para o exercício da medicina, como ocorre com os formados em Direito. Para isso, seria necessário ter uma lei aprovada na Câmara dos Deputados, no Senado e sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

Segundo Cid Carvalhaes, presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo, o Cremesp pode exigir esse documento para o registro profissional, mas não pode impedir que esse recém-formado exerça a medicina em outros locais do País.

"Isso é uma das fragilidades do exame. Se um aluno não quiser se submeter à prova e questionar isso na Justiça, provavelmente ele vai ter o direito de exercer a profissão independentemente do exame", avalia Carvalhaes.

Qualidade do ensino

Segundo Carvalhaes, o exame será mais um elemento convincente para que, a médio prazo, os conselhos consigam demonstrar de forma prática a má-formação dos médicos. "O que se pretende é fazer uma avaliação criteriosa da qualidade do ensino. A possibilidade de que ela passe a valer em todo o País existe", diz.

A proposta de uma avaliação nacional foi apresentada para todos os presidentes de conselhos regionais de medicina do País, em reunião no dia 11. A experiência de São Paulo servirá de modelo dentro de um projeto-piloto.

A medida, entretanto, divide opiniões. A médica Dilza Ribeiro, presidente do conselho do Acre, vê com bons olhos a avaliação. "Vi com simpatia o que foi apresentado. O ensino médico está muito ruim. Mas precisamos ver como aplicar, já que essa prova demanda orçamento."

Nemésio Tomasella de Oliveira, presidente do conselho de Tocantins, é mais cauteloso. Para ele, é injusto "punir" o médico exigindo a realização de uma prova depois de seis anos de estudo. O ideal seria avaliar a qualidade do ensino nos primeiros anos e corrigir o problema na base.

"São Paulo é um laboratório, e nós vamos esperar os resultados. Não descartamos a possibilidade de um dia aplicar esse exame. Mas, definitivamente, essa não é a melhor maneira de combater o ensino ruim. O problema são as escolas que deformam."

Abdon José Murad Neto, presidente do conselho do Maranhão, afirmou ser contra o exame. "É ilegal e uma arbitrariedade. O Cremesp não pode impedir o recém-formado de se inscrever. Deixar o aluno estudar seis anos para depois dizer que ele não está preparado para ser médico é uma covardia", afirma Murad Neto. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

Confira o gabarito oficial do segundo dia das provas do vestibular de medicina da UNINASSAU. O processo seletivo contou com 2.280 inscritos, uma concorrência de 19 candidatos por vaga e teve, neste segundo dia de provas, 9,6% de abstenção. 

##RECOMENDA##

O resultado final do processo seletivo deve ser divulgado até o dia 30 deste mês. 

Em qualquer concurso público ou vestibular, eles não podem faltar. Os trabalhadores informais colaboram com os ‘feras’ na hora das provas. “Quando sabemos que vai ter algum movimento de estudantes montamos logo nossas mercadorias para vender na frente das instituições. E eles precisam, pois muitas vezes esquecem, de canetas, lápis e estamos aqui para ajudar”, comenta o ambulante Mikchael Douglas, 20, que está no comércio informal há três anos.

De acordo com ele, a renda arrecada em um dia de vestibular é o dobro do que ele consegue receber em dias sem eventualidades. “Pode ser domingo, fazer o ‘maior sol’ que não tem quem me faça deixar de trabalhar e lucrar para ir aproveitar o dia. Estou sempre acessando a internet para saber lugares onde haverão provas para me programar”, completa.

##RECOMENDA##

Amanda Gouveia, 34, está há cinco anos na profissão. “O pessoal chega atrasado, esquece de trazer água de casa, então nós temos que estar aqui para oferecer. Somos partes essenciais em dias de prova”, lembra Amanda.

O setor informal no Brasil tem ocupado uma parte significativa na economia do País, sendo uma saída para o desemprego.

A saída dos primeiros candidatos do vestibular de medicina da UNINASSAU começou às 10h, quando os portões se abriram liberando os feras que encerraram as provas de matemática, física, biologia e química neste último dia de vestibular.

Os rostos não estavam muito contentes nos arredores da instituição, nos quais os estudantes permaneceram por algum tempo comentando sobre as questões. “A prova não estava fácil, encontrei muitas dificuldades, mas sabemos que ela deveria ser nesse nível mesmo”, comenta Sandra Ferreira, 32, que cursa medicina na Argentina e quer se transferir para a graduação na UNINASSAU. “Mesmo que eu perca os dois anos que eu já estudei fora do País, não importa, eu realmente começaria do zero, se tivesse a oportunidade de passar aqui na instituição”, acrescenta Sandra. 

##RECOMENDA##

Larissa Carminati, 25, saiu sem esperanças da prova. A estudante veio do Espiríto Santo realizar o vestibular. “Achei a prova muito difícil, ela trazia o estilo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Geografia foi uma das matérias que mais senti dificuldades, o jeito é esperar o resultado”, comenta Larissa.

O estudante Maurílio Lucena também veio de longe, ele é de Fortaleza, e assim que saiu da prova ligou para mãe e já foi relatando as complicações que encontrou. “Minha família me apoia muito, principalmente minha mãe, como estão dando a maior força para que eu passe e venha cursar medicina aqui na UNINASSAU, fiz questão de ligar e dizer que não foi nada fácil”, explica Maurílio.

Já as estudantes Isabelle Serqueira, 18, e Lorena Botelho, 17, chegaram em Recife com esperança e planos de ficarem estudando medicina na cidade, e é com o mesmo entusiasmo que voltam amanhã para a Bahia, onde moram. “Hoje a prova foi bem melhor que ontem, só física que estava um pouco complicada. Como nós duas já nos preparamos há seis meses, tivemos facilidade na prova e estamos com muita esperança de passar”, expressa Isabelle. 

Neste segundo dia, o vestibular de medicina da UNINASSAU registrou uma abstenção de 9,6% de candidatos. Foram 2.280 inscritos, o que resulta na concorrência de 19 candidatos para uma vaga. O resultado final do vestibular vai ser divulgado até o dia 30 deste mês através do site da UNINASSAU.

Os gabaritos das provas deste domingo devem ser divulgados até as 14h e os  ‘feras’ podem consultar aqui no Portal Leiajá. 

O vestibular de medicina da UNINASSAU realiza seu segundo e último dia de provas neste domingo (22) com uma abstenção de 9,6%, pouco mais do que os 7% registrados no primeiro dia. 

O total de inscritos foi de 2.280 e isso resultou em uma concorrência de 19 candidatos por vaga. Por se tratar de um processo seletivo com alta afluência, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública foram informadas do vestibular e, caso seja necessário, irão acompanhar as avaliações a fim de combater possíveis fraudes.

##RECOMENDA##

Os feras estão realizando, no momento, as provas de matemática, física, biologia e química. Os portões se abrem às 10h e o término da prova acontece às 12h. O resultado da selação está previsto para o dia 30 deste mês.

Neste domingo (22), os ‘feras’ que desejam ingressar no curso de medicina da UNINASSAU chegaram cedo ao bloco E da instituição, onde estão realizando as provas de matemática, física, biologia e química. “Cheguei por volta das 7h20 para não perder a oportunidade”, explica a estudante Niedja Bezerra, 20.

De acordo com a Niedja, que faz medicina veterinária mas sempre sonhou em cursar medicina, ela tenta não pensar nas provas. “Não quero criar expectativas sobre a prova de hoje, porque isso irá me deixar bastante nervosa, já que o primeiro dia foi bastante tranquilo eu tenho esperança de passar porque é o curso que sempre sonhei”, completa.

##RECOMENDA##

O pró-reitor da instituição, André Luiz, que estava conferindo o segundo dia de exames, “é gratificante ver os alunos comentando da qualidade das provas, e a concorrência de 19 candidatos para uma vaga demonstrar o potencial da UNINASSAU”, comenta.

Os portões se fecharam às 8h em ponto e enquanto a equipe do Portal LeiaJá estava no local, foi registrado apenas um caso de atraso.

Neste domingo (22) acontece o segundo dia de provas para a primeira turma de medicina da UNINASSAU. Os exames serão aplicados das 8h às 12h. Os portões serão abertos às 7h e é necessário que o candidato tenha em mãos o cartão de inscrição e um documento de identificação com foto (RG, Carteira de Trabalho, CNH, Certificado do Serviço Militar, Certificado de órgãos ou conselhos profissionais).

Além da documentação exigida, durante a prova, o concorrente só poderá portar caneta, lápis e borracha. Todos os inscritos serão submetidos à identificação biométrica e é proibido o uso de qualquer aparelho de comunicação.

Os candidatos responderão a 70 questões de matemática, física, biologia e química, todas de múltipla escolha. Nesse sábado (21), os estudantes fizeram os exames de língua portuguesa, história, geografia, inglês e redação. Os gabaritos do 1º dia já estão disponíveis para consulta.

O resultado final será divulgado no dia 30 deste mês.

Foram divulgados, no início da tarde deste sábado, os gabaritos das provas do vestibular de medicina do Centro Universitário UNINASSAU, realizadas na manhã de hoje no bloco E da instituição. Clique AQUI e confira o resultado.

Acompanhe a cobertura completa desse primeiro dia do vestibular de medicina, que continua seleção neste domingo (22), das 8h às 12h, aqui, no portal LeiaJá:

##RECOMENDA##

Feras comentam provas e aguardam gabaritos do 1° dia

 

7% de abstenção no 1° dia do vestibular da UNINASSAU

Pais esperam feras e mandam boas energias

Vestibular de medicina da UNINASSAU começa neste sábado

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando