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A Nasa anunciou nesta segunda-feira (20) que um robô capaz de procurar gelo pousará em 2023 em uma região do polo sul da Lua chamada cratera Nobile.

A agência espacial espera que o veículo confirme a presença de água congelada logo abaixo da superfície, que poderia um dia se tornar combustível para foguetes em missões com destino a Marte ou mais além no espaço.

"A Nobile é uma cratera próxima do polo sul e que nasceu da colisão com um corpo celeste menor", disse Lori Glaze, diretora da divisão de ciência planetária da Nasa. É uma das regiões mais frias do sistema solar, que só foi explorada à distância, por meio de sensores do Lunar Reconnaissance Orbiter da Nasa e do Satélite de Observação e Detecção de Crateras Lunares.

O robô se chama Viper e suas dimensões são semelhantes às de um carrinho de golfe, lembrando os androides de "Guerra nas Estrelas". Seu peso é de 430 kg.

Diferentemente dos robôs usados em Marte, o Viper pode ser pilotado praticamente em tempo real, uma vez que a distância entre a Terra e a Lua é muito menor do que em relação a Marte: cerca de 300.000 km, ou 1,3 segundos-luz. O robô também é mais rápido, atingindo uma velocidade máxima de 0,8 km/h.

O Viper é equipado com uma bateria de 50 horas recarregada com energia solar, e é capaz de resistir a temperaturas extremas. Sua equipe quer, antes de tudo, descobrir como a água congelada chegou à Lua, como foi preservada por bilhões de anos, e onde o líquido foi parar.

A missão faz parte do Artemis, projeto dos Estados Unidos para voltar a levar seres humanos à Lua. A primeira missão tripulada está prevista para 2024, mas o programa pode sofrer um atraso significativo.

A Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica (NASA) enviou, por meio de um foguete espacial, um instrumento chamado Marshall Grazing Incidence X-Ray Spectrometer (MaGIXS) em direção ao Sol. A intenção da missão é procurar estudar e entender o fenômeno que ocorre na região externa da maior estrela de nosso sistema, a coroa solar, parte formada por plasma que libera material e energia ao espaço.

De acordo com a responsável e líder da missão espacial, Amy Winebarger, o projeto se deu por conta do conhecimento sobre os mecanismos de aquecimento do sol, que ainda não foram explorados ao máximo. Assim, O MaGIXS que é formado por um aparelho de sondagem e espelhos parabólicos, além de uma câmara de alta potência, será o instrumento responsável por colher mais informações sobre as características das emissões solares.

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Os resultados da missão servirão como fonte de respaldo para evitar possíveis eventos na Terra, já que foram observados que potenciais explosões solares podem chegar ao planeta e interferir em satélites de comunicação e sistemas eletrônicos. Resta saber se esses eventos possuem correlação com a coroa solar que será estudada, ou a outro fenômeno da estrela. Segundo os responsáveis pelo projeto, a divulgação das descobertas está prevista para os próximos meses.

O sol é dividido em quatro camadas diferentes: núcleo, fotosfera, cromosfera e coroa. A primeira região é localizada no centro da estrela, onde ocorrem reações termonucleares que proporcionam energia para todo o corpo celeste. Após as subdivisões, a última camada é a coroa, local externo da estrela que será estudado pela MaGIXS, que pode chegar à temperatura de 3.500 graus Celsius.

 

A Nasa anunciou nesta sexta-feira (23) a seleção da SpaceX para lançar uma viagem planejada à lua gelada de Júpiter, Europa, uma grande vitória para a empresa do magnata Elon Musk, que vislumbra cada vez mais a exploração do sistema solar.

A missão Europa Clipper será lançada em outubro de 2024 em um foguete Falcon Heavy, a partir do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, com um contrato total de 178 milhões de dólares.

A missão deveria decolar em um foguete da própria Nasa, o Space Launch System (SLS), que foi afetado por atrasos e custos excessivos. Ele foi chamado por críticos de "programa de empregos" para o estado do Alabama, onde ocorre grande parte do trabalho de desenvolvimento.

Enquanto o SLS ainda não está operacional, o Falcon Heavy já foi implantado tanto em missões comerciais quanto governamentais desde seu voo inaugural em 2018, quando levou ao espaço um carro Tesla Roadster, da companhia de Musk.

O Falcon produz mais de cinco milhões de libras de empuxo (22 milhões de Newtons) na decolagem, o equivalente a aproximadamente 18 aviões Boeing 747.

O orbitador Europa clipper passará cerca de 40 a 50 vezes bem próximo à Europa para determinar se a lua gelada pode abrigar condições adequadas para a vida.

Ele carregará câmeras e espectrômetros para produzir imagens de alta resolução e mapas composicionais da superfície e da atmosfera, assim como um radar para penetrar na camada de gelo em busca de água líquida.

No último fim de semana, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) detectou, por meio da sonda Solar Dynamics Observatory, uma explosão solar com dimensões que não se via há quatro anos. O fenômeno teve duração de 15 minutos e, segundo o US Space Weather Prediction Center (SWPC), ocorreu na região noroeste do sol. Agora, a erupção solar ficará transitando do outro lado da estrela.

Como consequência, foi registrado que a explosão foi responsável por causar um breve blecaute nas ondas de rádio na região do Oceano Atlântico. De acordo com a Space, o fenômeno foi classificado como um evento de classe X, o mais forte disparo de energia solar, que quando ocorre em direção ao planeta Terra, pode ser responsável por colocar em perigo os astronautas e os satélites que estiverem na órbita do planeta.

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Assim como a Terra, o sol também possui períodos de atividades espaciais e, desde dezembro de 2019, a maior estrela do sistema solar entrou no 25° ciclo. Cada período desses dura aproximadamente 11 anos e durante os ciclos, é possível identificar que o sol varia com fases mais intensas e outras mais amenas. Um dos sintomas que mostram a presença de períodos intensos são as manchas solares, que indicam presença de erupção solar.

Segundo os cientistas, o período mais turbulento do sol neste ciclo pode acontecer em meados de 2025, quando novas explosões podem acontecer. Em geral, o fenômeno tem maior alcance de impacto fora da atmosfera e assim, os habitantes do planeta não serão atingidos. Como reflexo do evento na estética do planeta, é possível que auroras boreais aconteçam com mais frequência.

 

O telescópio Hubble, que está em serviço há mais de 30 anos no espaço, parou de funcionar há vários dias, anunciou a Nasa nesta sexta-feira (18), afirmando que continua "trabalhando para resolver o problema".

"O próprio telescópio e os instrumentos científicos estão em boas condições", garantiu a agência espacial norte-americana.

O problema é que o computador que controla esses instrumentos "parou de funcionar no domingo, 13 de junho" no final da tarde dos Estados Unidos. Um teste para reiniciá-lo falhou no dia seguinte.

De acordo com as primeiras indicações, o problema estaria em um módulo de memória danificado. Uma tentativa de mudar para um módulo de memória de backup também falhou.

O sistema para este computador foi desenvolvido na década de 1980. Ele está a bordo de um módulo que foi substituído em 2009 durante uma missão de manutenção do telescópio.

O Hubble, lançado em 1990, revolucionou a astronomia e nossa visão do Universo, registrando imagens do sistema solar, da Via Láctea e de galáxias distantes.

Um novo telescópio espacial, o James Webb, entrará em órbita no final de 2021. Apresentado como o "irmão mais velho" do telescópio Hubble, permitirá observar o universo distante com precisão incomparável.

Na última terça-feira (15), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marcos Pontes, junto com o presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), assinou um acordo que coloca o Brasil no “Acordo Artemis”. O programa espacial é desenvolvido pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) e pretende enviar a primeira mulher e também a primeira pessoa negra à Lua até o ano de 2024.

Ao todo, o programa espacial da agência norte-americana já possui 12 países envolvidos: Austrália, Brasil, Canadá, Coréia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Itália, Japão, Luxemburgo, Nova Zelândia, Reino Unido e Ucrânia. O Brasil  é o único da América Latina que foi incluído. De acordo com Pontes, inicialmente o programa vai enviar astronautas norte-americanos e, posteriormente, profissionais de outros países envolvidos terão a oportunidade de ir ao satélite natural da Terra.

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O ministro também comentou que a participação do Brasil em projetos espaciais representa um avanço no país e aponta que entre as maiores vantagens está o engajamento das universidades, que vão passar a preparar novos pesquisadores neste segmento. Em 2006, Pontes se tornou o primeiro brasileiro a ir ao espaço. De acordo com o ministro, o programa Artemis é uma oportunidade para que mais brasileiros consigam realizar o mesmo feito.

Em setembro de 2020, a própria NASA anunciou que todo o projeto envolvido tem projeção de custo de aproximadamente US$ 28 bilhões (na conversão atual, cerca de R$ 140 bilhões). Segundo o administrador da NASA, Jim Bridenstine, todo este valor representa o custo programado para as despesas do Acordo Artemis até 2024. E que US$ 3,2 bilhões (R$ 16 bilhões) desse montante serão destinados para a construção que envolve o sistema de aterrissagem.

 

 

Um foguete SpaceX vai decolar para a Estação Espacial Internacional (ISS) nesta quinta-feira (3) com tudo o que é necessário a bordo para realizar uma série de experimentos científicos, incluindo habitantes surpreendentes: lulas.

A nave, cujos serviços são contratados pela NASA, será lançada da Flórida e a cápsula Dragon se deslocará do foguete Falcon 9 aproximadamente 12 minutos após a decolagem.

No sábado, ela deve acoplar na ISS. Em seu interior viajam espécimes jovens de uma espécie de lula (Euprymna scolopes), que servirão para estudar o efeito da gravidade zero nas interações entre as bactérias e seus hospedeiros.

A bordo da ISS, algumas lulas serão expostas a bactérias. As outras permanecerão intactas. Após 12 horas, todas estarão congeladas até o retorno à Terra, onde serão estudadas.

"Animais, incluindo humanos, dependem de micróbios para manter seus sistemas digestivo e imunológico saudáveis", disse Jamie Foster, principal autor do experimento, citado em um comunicado. "Ainda não entendemos totalmente como o voo espacial altera essas interações".

Portanto, o experimento pode ajudar no futuro a desenvolver técnicas para proteger a saúde dos astronautas que participam de missões a longo prazo no espaço.

Também a bordo do foguete SpaceX estão os tardígrados, também conhecidos como ursos d'água, organismos microscópicos conhecidos por sua resistência. Os cientistas querem estudar como eles se adaptam no espaço.

Além disso, levam também um algodão, um ultrassom portátil. No total, a missão de reabastecimento carrega mais de 3.000 kg de carga científica.

A Nasa anunciou nesta quarta-feira (2) duas novas missões de exploração de Vênus, o planeta mais quente do sistema solar, na tentativa de entender melhor por que ele se tornou um lugar infernal quando seu vizinho Terra se tornou habitável.

Essas duas missões, chamadas Davinci + e Veritas, devem partir "no período de 2028-2030", informou a Agência Espacial dos Estados Unidos. "Elas permitirão que a comunidade científica estude um planeta que não visitamos há mais de 30 anos", disse o novo administrador da Nasa, Bill Nelson, durante o discurso anual para funcionários da agência.

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“Há Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, que não tem atmosfera. Depois, há Vênus, com uma atmosfera incrivelmente densa. E há a Terra, com uma atmosfera habitável”, listou. "Esperamos que essas missões nos ajudem a entender melhor como a Terra evoluiu e por que atualmente é habitável, enquanto outros (planetas) não".

A Davinci + terá que medir a composição da atmosfera de Vênus e determinar se ela já teve um oceano. "A missão consiste em uma esfera que mergulhará na espessa atmosfera do planeta, fazendo medições precisas de gases nobres e outros elementos", explicou a Nasa.

Já a Veritas estudará a história geológica do planeta, colocando-se em órbita ao seu redor. A missão "rastreará os relevos em quase toda a superfície do planeta para criar uma reconstrução 3D da topografia e confirmar se processos como tectônica ou vulcanismo continuam ocorrendo lá", informou a Nasa. A Veritas também precisará determinar se vulcões ativos estão liberando vapor d'água na atmosfera.

Bill Nelson também confirmou que a Artemis 1, primeira missão do programa de retorno à Lua dos Estados Unidos, será lançada "ainda este ano".

Nesta semana, a sonda Osiris-Rex, da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa), iniciou percurso de volta para ao planeta Terra. A chegada está programada para setembro de 2023. A nave espacial havia sido lançada em 2016 e conseguiu alçar pouso em 2018. O objetivo era coletar amostras em uma cratera do asteroide Bennu, atividade realizada em outubro de 2020.

De acordo com informações divulgadas pela Nasa, a sonda espacial vai circundar o Sol e a órbita de Vênus. Após entrar na atmosfera, a cápsula que contém as amostras do asteroide vai se separar do restante da espaçonave para pousar em uma área deserta, localizada a oeste do estado de Utah, nos Estados Unidos. Todos os itens coletados, como pedaços do asteroide e poeira, serão estudados e catalogados.

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O asteroide Bennu foi descoberto em 1999 e tem cerca de 500 metros de diâmetro. O tamanho é relativamente pequeno, se comparado aos corpos celestes do sistema solar. De acordo com os estudos científicos, é provável que Bennu tenha cerca de 4,5 bilhões de anos de idade. O asteroide estava entre as órbitas de Marte e Júpiter, mas com o passar dos anos, devido a absorção de energia solar, aproxima-se cada vez mais do Sol.

Este fenômeno é conhecido como Efeito Yarkovsky e acontece quando energias térmicas entram em contato com meteoritos e asteroides. Por conta disto, Bennu é catalogado como potencialmente perigoso para a Terra, uma vez que esse movimento traz chances de colisão com o planeta, ainda que sejam pequenas. As possibilidades de um contato com a Terra são de 0,0004%, ou seja, 1 em 2.700, e pode acontecer entre os anos 2170 e 2200.

O Concurso Cientista por um Dia 2020-2021, promovido pela Agência Espacial Americana (Nasa), premiou o estudante Estêvão de Moraes, 17, do curso técnico em Informática para Internet do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) Campus Belo Jardim. Ele é o segundo estudante pernambucano a vencer a uma das categorias da competição.

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--> Estudante do Recife vence concurso de redação da Nasa

Estêvão foi reconhecido pela redação "Oberon: potencial socioeconômico e ambiental", tendo a orientação da professora de português do Campus, Érica Carvalho. O estudante obteve destaque entre os mais de 14 mil concorrentes de todo o País.

Na categoria “Ensino Médio”, em que estava concorrendo, ele foi um dos três vencedores, abordando uma das luas de Urano, Oberon, que era tema da edição do concurso. Sua redação, assim como as dos demais vencedores, será publicada no site da Nasa. Confira a redação de Estêvão:

Oberon: potencial socioeconômico e ambiental Para alguns, o termo “Economia do Espaço Sideral” é algo tão distante quanto o próprio espaço, que é recorrentemente visto como a última fronteira. Todavia, os avanços científicos têm proporcionado descobertas de diversos seres celestes, dentre os quais, encontram-se as luas. Desse modo, por ações da National Aeronautics and Space Administration (NASA) e de outras entidades, o que era desconhecido passou a ser conhecido, embora muito ainda necessite ser feito.

Precipuamente, recolhendo informações sobre as três luas de Urano - Ariel, Oberon e Titânia -, pode-se chegar à conclusão de que Oberon seria a melhor opção para ser explorada. Tal fato se dá porque ela é a segunda maior lua de Urano e possui muitas crateras. Em virtude disso, a humanidade pode estar diante de uma possibilidade de extração de minerais e minérios, oriundos de processos inorgânicos, que, provavelmente, estão situados no material escuro dos algares. Esse fato pode representar uma oportunidade de crescimento socioeconômico e de melhoramento ambiental do planeta Terra, conforme foi elevado o padrão de vida da população mundial pelas inovações tecnológicas, no século XX, como destaca o economista Ludwig von Mises.

Ademais, Oberon, que recebe esse nome em homenagem a um dos personagens de Shakespeare, pode servir de base de abastecimento para missões interplanetárias, pois possui água, ainda que congelada, e aproximadamente metade de sua extensão é formada por rochas. Outra ansa é a exploração da única montanha, situada no Hemisfério Sul, visível nas imagens da nave Voyager 2.

Diante do exposto, esse satélite natural pode contribuir para o avanço da economia do espaço e também servir para o crescimento quantitativo e qualitativo dos estudos científicos sobre o ambiente astral. Além disso, novas descobertas realizadas sobre essa impressionante lua podem fazer com que a população mundial tenha mais apreço e curiosidade sobre a última fronteira.

Uma história de conto de fadas vai muito além dos livros. Crianças de vários lugares do mundo se inspiram nas famosas princesas da Disney e trazem à realidade a mensagem para nunca desistir dos próprios sonhos. Foi assim, inclusive, que Isadora Vasconcelos, estudante do sétimo ano da Escola Municipal Complexo Luiz Vaz de Camões, localizada no Ipsep, Zona Sul do Recife, venceu o 'Concurso Cientista por um Dia 2020-2021', promovido pela National Aeronautics and Space Administration (Nasa).

Com a redação “Ariel: do mundo da fantasia para realidade de um mundo fantástico”, a garota conseguiu, em uma disputa que teve 14 mil inscritos, se destacar na categoria ensino fundamental I. A iniciativa foi criada para dar aos alunos do mundo inteiro uma oportunidade de experimentarem como é a vida de um cientista na Nasa.

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Aos 12 anos, Isadora Vasconcelos já enfrentou alguns desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus. Um dos maiores, para ela, foi ter que ficar muito tempo na frente de uma tela de aparelho eletrônico que afetou a visão da estudante, levando-a a usar óculos. No entanto, a perseverança da pequena a fez ter que encontrar inspiração e disposição para se dedicar aos estudos. “Para mim foi difícil, não só na questão do aprendizado, mas é muito mais divertido o presencial com os professores e os colegas, interagindo, criando um vínculo. E pela internet, na frente de uma tela não dá para fazer isso. É claro que na pandemia é mais seguro ficar em casa, mas se eu pudesse escolher, se não tivesse pandemia ou todos estivessem vacinados, eu ia preferir estudar presencialmente”, contou, a garota, ao portal de educação da Prefeitura do Recife.

Nesta edição, os estudantes tiveram que escrever uma redação sobre uma das três luas de Urano (Ariel, Oberon e Titânia) que a sonda Voyager 2 da Nasa, lançada em 1986 ao espaço, visitou durante sua jornada pelo sistema solar. Os inscritos deveriam escolher, entre elas, qual seria a melhor opção para retornar com outra espaçonave para uma nova expedição.

Esperta e bastante criativa, a pequena recifense juntou a curiosidade ao encanto por uma princesa da Disney para desenvolver sua redação. “Eu escolhi falar sobre esta lua, não só pelo nome que eu adoro, mas também porque eu amava a princesa Ariel. Era a minha princesa preferida. Quando eu era mais nova, pedia até para a minha mãe pintar o meu cabelo igual ao dela. Mas também achei a lua muito interessante, gostei de ler sobre ela e associá-la à princesa da Disney”, explicou.

Alamy Veríssimo, professor de geografia de Isadora, criou o 'Clube de Astronomia', no qual o trabalho da estudante faz parte. “Essa pandemia fez com que a escola, a família e o professor se aproximassem muito mais. A família tomou posse do que é educação, não do que é escola. A escola entendeu a necessidade de dar recursos para que o professor pudesse ensinar e visse que era necessário se reinventar para motivar os alunos. Este tripé funcionou em função de um único objetivo, o de levar conhecimento”, disse o professor à Prefeitura do Recife.

“Neste momento de pandemia, o importante não é saber que foi uma conquista de um prêmio, mas saber que foi um trabalho em equipe, mesmo com todo mundo longe. A família, a escola e o professor trabalharam juntos. A pandemia nos ensinou isso, que eu não preciso estar próximo, vendo, para trabalhar com o aluno. Eu preciso querer”, concluiu, emocionado, o docente. Confira, a seguir, o texto da estudante:

Arieliano, vulgo "Ariel", é uma lua de Urano que aparenta ter saído de um conto de fadas, assim como Ariel dos contos infantis, desbravadora de um Novo Mundo. A “nova Ariel”, real, apresenta-se muito mais misteriosa e, com certeza, com desafios maiores para a humanidade, uma humanidade à beira de um colapso civilizacional. Ariel é uma lua esbranquiçada e reluzente, tão "brilhante" quanto os olhos da Ariel dos contos de fada. Sua superfície cheia de crateras mostra apenas o quanto ela pôde ser alcançada por corpos celestes. A composição Ariel é de aproximadamente 70% de gelo (água congelada, dióxido de carbono em estado sólido e, possivelmente, também gelo de metano) e 30% de rochas compostas por silicatos. Elementos que não nos são desconhecidos.

Os recursos na Terra são finitos e a escassez cada vez mais evidente. Poucas pessoas, as mais ricas, se apoderam dos recursos e deixam a maioria da população quase sem nada; neste sentido, a sustentabilidade parece um conceito vazio. E é à beira desse colapso que a humanidade voltará seu olhar para o espaço, tão cheio de perspectivas. Seria possível os humanos se adaptarem a um ambiente novo? Seria tão impossível acreditar que a nossa ciência, curiosidade e veia desbravadora não nos levaria tão longe? Ou mesmo nossa cobiça?

Sendo assim, imaginar que um dia poderíamos habitar outra órbita que não seja a da Terra pode ser muito empolgante. Mas o mais interessante de "Ariel" é o quanto essa Lua guarda algumas similaridades com alguns desafios que a humanidade já enfrentou, como: gelo, paisagens desérticas e crateras lunares. Neste sentindo, vislumbra-se a criação de mecanismos capazes de permitir explorar o espaço e expandir não apenas como fronteiras tecnológicas, mas como fronteiras da humanidade.

O pequeno helicóptero Ingenuity, da Nasa, fez seu terceiro voo em Marte neste domingo, avançando mais longe e de forma mais rápida do que nas saídas anteriores, a um máximo de 7 km/h, informou a agência espacial americana.

Depois de um primeiro voo estacionário e de um segundo quase imobilizado, o helicóptero, desta vez, deslocou-se por 50 metros, atingindo uma velocidade de 7 km/h. "O voo de hoje foi como havíamos planejado, mas não menos incrível", assinalou Dave Lavery, diretor do programa, na sede da Nasa, em Washington.

O robô Perseverance, a bordo do qual chegou o pequeno helicóptero, de 1,8 kg, filmou o terceiro voo, que durou 80 segundos. A Nasa informou que trechos desse vídeo serão enviados à Terra nos próximos dias.

O voo, de deslocamento lateral, foi um teste para o sistema de navegação autônomo do helicóptero, que realiza o trajeto com base em informação previamente recebida. "Se ele voar muito rápido, o algoritmo de voo não consegue identificar o terreno", explicou a Nasa.

A densidade baixíssima do ar de Marte (1% da atmosfera terrestre) obrigou as equipes da Nasa a desenhar um helicóptero ultraleve, cujo quarto voo está sendo preparado. A expectativa é de que as operações se tornem cada vez mais difíceis e levem a máquina ao seu limite.

Após um mês, no máximo, a experiência será interrompida, para que o Perseverance se dedique à sua missão principal: buscar rastros de vida antiga em Marte.

O helicóptero espacial Ingenuity sobrevoou Marte nesta segunda-feira (19). Após ter a operação adiada em outras oportunidades, esta foi a primeira experiência de voo em outro planeta, indica a Nasa.

Ainda na sala de controle da agência espacial norte-americana, a responsável pelo desenvolvimento da aeronave celebrou o episódio histórico. "Sucesso! Podemos dizer que voamos pela primeira vez noutro planeta", festejou Mimi Aung, que dividiu aplausos com a equipe.

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O Ingenuity decolou na vertical até uma altura de três metros e manteve-se elevado por 30 segundos, até rodar no próprio eixo e pousar. As imagens do breve voo foram captadas pelo veículo não tripulado Perseverance, que foi posicionado para registrar a operação.

Parecido com um grande drone, o Ingenuity tem 1,21m de diâmetro e apenas 1.8kg. Ele é equipado com quatro pés e duas hélices, além de painéis solares, uma sonda e uma câmera.

A Nasa estuda realizar outros cinco voos e aumentar a dificuldade das operações.

O helicóptero Ingenuity da Nasa pode fazer seu primeiro voo sobre Marte já nesta segunda-feira, informou a agência espacial dos Estados Unidos, após um atraso de mais de uma semana devido a um possível problema técnico.

A viagem do mini-helicóptero marcará o primeiro voo motorizado e controlado em outro planeta e ajudará a Nasa a coletar dados inestimáveis sobre as condições no Planeta Vermelho.

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"A Nasa tem como meta não antes de segunda-feira, 19 de abril, para o primeiro voo de seu helicóptero Ingenuity Mars", disse a agência espacial neste sábado (17).

Os dados retornarão à Terra "algumas horas após o voo autônomo", que decolaria aproximadamente às 3h30 (4h30 no horário de Brasília), segundo a Nasa.

A primeira viagem do Ingenuity foi inicialmente marcada para o domingo passado, mas teve que ser adiada após o surgimento de um potencial problema durante um teste de alta velocidade dos rotores do helicóptero de 1,8 kg.

A Nasa considera a operação sem precedentes altamente arriscada: o voo é um desafio porque o ar em Marte é muito rarefeito, com menos de 1% da pressão da atmosfera da Terra.

O helicóptero chegou a Marte preso à parte inferior do rover Perseverance, que pousou em 18 de fevereiro.

A missão é o equivalente em Marte ao primeiro voo motorizado na Terra, realizado pelos irmãos Wright em 1903 em Kitty Hawk, na Carolina do Norte, nos EUA. Um pedaço de tecido desse avião foi colocado dentro da Ingenuity em homenagem ao feito.

A Nasa anunciou que escolheu a empresa SpaceX para fazer a sua próxima missão à Lua, anunciou a agência norte-americana na noite desta sexta-feira (16). O acordo foi fechado em US$ 2,89 bilhões e deve ainda levar a primeira mulher para o satélite natural da Terra.

"A Nasa e nossos parceiros completarão a primeira missão de demonstração tripulada à superfície da Lua no século 21, enquanto a agência dá um passo adiante para a igualdade das mulheres e a exploração do espaço profundo de longo prazo. Esse passo crucial coloca a humanidade em um caminho para a exploração lunar sustentável e mantém nossos olhos em missões mais distantes no sistema solar", disse a assessora da Direção de Missão de Explorações Humanas e Operações da Nasa, Kathy Lueders.

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O contrato foi firmado no âmbito do programa Artemis, que planeja o retorno à Lua em 2024 com quatro astronautas. A SpaceX deve usar a HLS Starship para a missão.

O Artemis está criando o novo grande lançador da Nasa, o Space Launch System (SLS), que deve enviar os astronautas ao Espaço integrado à cápsula Orion.

Uma vez na órbita lunar, dois astronautas deixarão a Orion para a nave da SpaceX, que os deixará na Lua. A meta é que eles fiquem no astro por uma semana e retornem para a Orion, onde se encontrarão com os outros dois tripulantes e voltarão para a Terra.

Da Ansa

A Nasa selecionou a SpaceX para levar os primeiros astronautas americanos à Lua desde 1972, anunciou nesta sexta-feira (16) a agência espacial americana, o que representa uma grande vitória para a empresa de Elon Musk.

O contrato de 2,9 bilhões de dólares inclui o protótipo da nave espacial Starship, que está sendo testado nas instalações da SpaceX no sul do Texas.

"Hoje estou muito emocionada, e todos estamos muito emocionados, de anunciar que elegemos a SpaceX para continuar com o desenvolvimento do nosso sistema de pouso humano integrado", disse Lisa Watson-Morgan, gerente deste programa na Nasa.

A SpaceX vence assim a Blue Origin, de Jeff Bezos, e a empreiteira de defesa Dynetics e se torna o único fornecedor do sistema. É um marco surpreendente nas práticas da Nasa, que normalmente escolhe várias empresas, a fim de se prevenir caso ocorra alguma falha.

Analistas da indústria disseram que a decisão ressalta que a companhia, fundada por Musk em 2002 com o objetivo de colonizar Marte, é o parceiro de maior confiança da Nasa no setor privado.

No ano passado, a SpaceX se tornou a primeira empresa privada a enviar com sucesso uma tripulação à Estação Espacial Internacional, restabelecendo a capacidade norte-americana de realizar o feito pela primeira vez desde o fim do programa de ônibus espaciais.

Para sua proposta de pouso na Lua, a SpaceX apresentou sua nave espacial reutilizável Starship, projetada para transportar grandes tripulações e cargas para viagens espaciais ao espaço profundo, e fazer um pouso vertical tanto na Terra quanto em outros corpos celestes.

Protótipos da nave estão sendo testados nas instalações da empresa, embora todas as quatro versões que tentaram até agora voos de teste tenham explodido.

- Programa Artemis -

Como parte do programa Artemis para voltar a levar humanos à Lua, a Nasa quer usar seu Sistema de Lançamento Espacial para transportar quatro astronautas a bordo de uma cápsula da tripulação Orion, que então se acoplará a uma estação espacial lunar chamada Gateway.

A Starship estará esperando para receber dois membros da tripulação para a etapa final da viagem à superfície da Lua.

A ideia é que o Gateway seja uma estação intermediária, mas para a missão inicial, a Orion poderia se acoplar diretamente à Starship, explicou Watson-Morgan.

Os astronautas passariam então uma semana na Lua antes de embarcar na nave da SpaceX para voltar à órbita lunar e, em seguida, embarcar na Orion de volta à Terra.

Por outro lado, a empresa de Musk tem planos de combinar a espaçonave Starship com seu próprio foguete de carga super pesada, para fazer uma nave combinada que teria 120 metros de altura e seria o veículo de lançamento mais potente já implementado.

A humanidade pôs os pés na Lua pela última vez em 1972, durante o programa Apollo. A Nasa quer retornar e estabelecer uma presença sustentável, com uma estação espacial lunar, para testar novas tecnologias que abram o caminho para uma missão tripulada a Marte.

Em 2019, o então vice-presidente dos Estados Unidos Mike Pence desafiou a Nasa a colocar a primeira mulher e o próximo homem na Lua até 2024, mas esse prazo provavelmente será relaxado sob a presidência de Joe Biden.

Outra mudança do governo atual é sua meta declarada de levar a primeira pessoa não-branca à Lua no âmbito do programa Artemis.

Na última semana, a Nasa anunciou o projeto Lofted Environmental and Atmospheric Venus Sensors (Leaves), do Instituto Aeroespacial de Ohio (EUA). A iniciativa enviará uma nave-mãe até a órbita de Vênus e deve liberar um "enxame" de pequenas espaçonaves para estudar a atmosfera do planeta e coletar dados sobre a composição das nuvens.

As miniaturas do "enxame" têm massa de 130g e estão programadas para uma atividade de nove horas. Durante esse tempo, os sensores enviarão informações à nave-mãe, localizada na órbita do planeta, até que sejam destruídos pela temperatura do planeta, que é de 473°C.

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Vênus é o segundo planeta mais próximo do Sol e apresenta características que o tornam um desafio para a exploração espacial. A atmosfera é composta por nuvens de ácido sulfúrico e, por conta da alta densidade, elas impedem a leitura visual do interior do corpo celeste. Já a superfície apresenta pressão atmosférica 92 vezes mais forte que a Terra, o que impede o pouso e operação de robôs.

A aprovação para financiamento da missão Leaves faz parte do programa Nasa Innovative Advanced Concepts (Niac), que investe em projetos inovadores para a exploração espacial. Em comunicado oficial, o diretor da iniciativa disse que a criatividade é a chave para o desenvolvimento de novas ideias que hoje podem parecer distantes, mas, nas próximas décadas, podem se tornar realidade.

A empresa australiana EOS Space Systems divulgou a construção do primeiro laser com potência para remover o lixo espacial da atmosfera terrestre. Toda a infraestrutura do projeto levou cerca de sete anos para ser concluída e, segundo o portal de notícias 9 News, estima-se que a empreitada custe US$ 900 bilhões.

O sistema que projetará o feixe de luz fica no Observatório do Monte Stromlo, em Camberra, na Austrália, e tem a capacidade de atingir objetos espaciais que estejam voando a 29 mil km/h. O equipamento funciona em duas etapas. A primeira consiste em lançar o laser alaranjado, que pode ser visto a olho nu e serve como uma mira de alta precisão. Em seguida, um segundo laser, mais forte, porém invisível, é disparado para empurrar o objeto captado.

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A intenção da EOS Space Systems, segundo o CEO Ben Greene, é mapear a atmosfera da Terra, localizar objetos espaciais que podem atrapalhar a região e, assim, contribuir para que o ambiente fique mais limpo ao lançamento de novos satélites. A medida também impedirá que lixos espaciais colidam com aparelhos que estão na órbita do planeta.

De acordo com Karen Andrews, membro do Parlamento australiano, a construção e inauguração do projeto é uma oportunidade de economizar capital, por conta dos inúmeros casos de acidentes envolvendo colisões com satélites. Karen também afirmou que a tecnologia é importante para estabelecer novas parcerias entre instituições espaciais, como a Nasa, no auxílio em novas missões.

O Ingenuity, helicóptero que a Nasa enviou a Marte, girou suas hélices pela primeira vez, em um teste para seu voo, previsto para a noite deste domingo, o primeiro de uma nave motorizada em outro planeta.

"O helicóptero está bem, parece forte", avaliou nesta sexta-feira o gerente de operações do Ingenuity, Tim Canham, em entrevista coletiva.

O momento foi registrado pelo robô Perseverance, localizado a metros de distância e no qual o helicóptero foi transportado desde que pousou em Marte, em fevereiro, antes de se separar do mesmo, no último fim de semana. A Nasa divulgou um breve videoclipe da nave, de aspecto semelhante a um grande drone, com as hélices girando.

O primeiro voo acontecerá às 2h54 GMT de segunda-feira, segundo a agência espacial americana, e os primeiros dados deverão chegar à Terra às 8h15 GMT. A equipe da Nasa que analisa os primeiros dados fará uma transmissão ao vivo no site da agência.

O primeiro voo levará 40 segundos e será vertical. "Iremos subir a três metros de altura, girar na direção do robô, tirar uma foto e descer", detalhou Canham. A Nasa planeja até cinco voos, de dificuldade crescente, no período de um mês.

Um último teste das hélices deverá ser feito hoje, dessa vez "na velocidade total", informou MiMi Aung, gerente de projeto do helicóptero no Jet Propulsion Laboratory (JPL) da Nasa.

Decolar na atmosfera de Marte é um desafio, já que a mesma possui densidade equivalente a 1% da atmosfera terrestre. Embora a gravidade em Marte seja menor do que na Terra, as equipes da Nasa tiveram que desenvolver uma máquina ultraleve (1,8 kg), cujas hélices irão girar muito mais rapidamente que as de um helicóptero comum.

Sobre as chances de sucesso do voo, "a única incerteza segue sendo o entorno de Marte, incluindo os ventos", apontou Aung. Trata-se de uma experiência de "alto risco", mas com uma "grande recompensa", resumiu.

O mini-helicóptero Ingenuity, da Nasa, que chegou em fevereiro à Marte, acoplado na parte inferior do rover Perseverance, acaba de se separar do veículo e já está na superfície do planeta vermelho, anunciou a agência espacial dos EUA.

"Pouso confirmado do helicóptero de Marte!”, tuitou o laboratório da NASA responsável pela missão na noite de sábado (3).

Este helicóptero ultraleve, semelhante a um grande drone, chegou dobrado e acoplado ao Perseverance, que pousou em Marte em 18 de fevereiro, onde permaneceu até que o rover alcançou o local onde o voo deve ocorrer.

"Sua jornada de 293 milhões de milhas (471 milhões de km) chegou ao fim com este pequeno salto de 4 polegadas (10 cm) da barriga do rover para a superfície de Marte hoje. Próximo desafio: sobreviver à noite", o laboratório tuitou.

Uma foto que acompanha o tuíte mostrava Perseverance se afastando do helicóptero. O robô deve deixar o horizonte limpo para o helicóptero em menos de 25 horas, já que o Ingenuity precisa do sol para alimentar seus painéis solares com energia e sobreviver aquecendo-se durante as noites geladas de Marte.

Até este momento, o Ingenuity utilizou a força do rover, mas de agora em diante deverá seguir sozinho.

"Há um pequeno radiador que permite manter o interior em cerca de 45°F (7° Celsius) no frio congelante da noite marciana, onde as temperaturas podem cair para -130°F (-90°Celsius)", explicou Bob Balaram, engenheiro-chefe do projeto Mars Helicopter.

“Isso permite proteger os componentes-chave” do aparelho, acrescentou.

Nos próximos dois dias, a equipe em terra verificará se os painéis solares estão funcionando conforme o planejado e, em seguida, começará a testar os motores e sensores antes do primeiro voo, que não deve ocorrer antes de 11 de abril.

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