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No Espírito Santo, um rapaz de 27 anos, que não teve sua identidade revelada, foi indiciado pela Polícia Civil após falsificar o certificado de conclusão do ensino médio para ingressar no curso superior de direito. De acordo com a polícia, o advogado abandonou os estudos na 6° série do ensino fundamental, mas conseguiu concluir a graduação e ainda ser aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O caso foi descoberto após uma denúncia anônima, que fez a polícia de Nova Venécia (ES) iniciar uma investigação e descobrir que a assinatura que constava no certificado de conclusão do ensino médio, como sendo da diretora da escola, era falsa.

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Durante a apuração feita pelos policiais, foi visto que o homem nunca esteve matriculado na instituição de ensino apontada no documento.

“Iniciamos uma verificação preliminar e, com a comprovação de indícios mínimos de fato delituoso, instaurei um inquérito policial. Nossa primeira providência foi solicitar uma cópia do certificado entregue à faculdade de direito e verificar a procedência do documento com a escola que o expediu”, relatou o titular da Delegacia de Nova Venécia, o delegado Douglas Sperandio.

O delegado ainda ressaltou, em coletiva de imprensa, que a OAB do Espírito Santo não se pronunciou sobre o caso e nem disse se ele pode ter o registro cassado.

Está aberto o prazo para a interposição de recursos contra o resultado preliminar da 1ª fase do 37° Exame de Ordem Unificado (EOU). Os participantes podem realizar o procedimento através do site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a banca organizadora do certame, até às 12h deste domingo (19). 

De acordo com edital, a solicitação é feita em caso de erro material no somatório final da nota, que ocorre quando há uma divergência entre a pontuação do candidato e a nota final, ou quando não é atribuída a pontuação em uma alternativa correta.  

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O resultado final da 1ª fase possui divulgação prevista para o dia 29 de março. Já a segunda fase do 37° EOU, a prova-prático profissional, será aplicada no dia 30 de abril.

A Ordem dos advogados divulgou a anulação das questões 7 e 69 do caderno de prova branco da primeira fase do 37º Exame da Ordem, aplicado no último dia 27 de fevereiro.

Uma das questões anuladas, a questão 69, trazia a seguinte problemática:

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Nise é acusada em um processo penal pela prática de delito de estelionato (pena: 1 a 5 anos de reclusão) e possui condenação definitiva pelo mesmo delito. Nise é paciente psiquiátrica e laudo pericial constatou a sua completa incapacidade de se autodeterminar de acordo com o entendimento acerca da ilicitude do fato que lhe é imputado. Sobre a influência deste diagnóstico sobre processos atuais ou já julgados, assinale a afirmativa correta.

Como resposta correta, o gabarito trazia a seguinte alternativa:

Se a insanidade mental ocorreu no curso da execução penal, e houver a conversão em medida de segurança, o posterior restabelecimento importa na cessação da periculosidade, e consequente extinção da punibilidade.

O professor de direito penal, Raimundo Albuquerque, explica o motivo da anulação desta questão: “A situação de ter a aplicação de medida de segurança na fase da execução penal, a gente entende que houve uma sentença absolutória imprópria, que é a aplicação da medida de segurança, mas essa alternativa vai de encontro ao que diz o STJ, então é totalmente passível de anulação”, afirma.

A Semana do Consumidor é um período para lembrar e promover o respeito aos direitos presentes no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Em 15 de março, em 1962, o então presidente dos Estados Unidos da época, John F. Kennedy, discursou em nome da proteção dos direitos dos consumidores e instituiu o dia dedicado a esta luta.

Mais de 60 anos atrás, o direito à segurança, informação, escolha e a ser ouvido, já eram pautas importantes para o mundo, o que se fortaleceu ao passar dos tempos. Hoje, pensando na área de direito, esse tema pode aparecer nos Exame da Ordem de Advogados do Brasil (EOU).

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Sobre isso, a advogada e professora de direito civil e consumidor, Danielle Spencer aprofunda ainda mais o estudo sobre o Código de Defesa do Consumidor e como ele aparece em provas da da Ordem. “No tocante a disciplina de Direito do Consumidor no certame da OAB, nós só temos duas questões. Essas duas questões são abordadas com base em casos práticos, são problemas hipotéticos”, explica.

A docente explica que, por abordar situações hipotéticas, as questões tendem a ser longas, mas isso não significa que são difíceis ou complicadas. Isso porque a temática dos quesitos são bem recorrentes. São eles: Responsabilidade Civil e Proteção Contratual.

“Uma vez que são duas questões, a prova pode aparecer com uma questão de cada tema ou duas questões de um único tema. Então, a dica é vocês lerem com atenção os artigos 12 até o artigo 27 que envolve a responsabilidade civil. Na relação de consumo, o artigo 30 até o 54, letra G, que envolve a proteção contratual”, aconselha Danielle.

Para facilitar a vida do estudante, a advogada separou os principais pontos para focar os estudos no âmbito de direito do consumidor ao se preparar para a OAB. Confira quais são eles:

1 - Saber a diferença entre publicidade enganosa e publicidade abusiva;

2 - Compreender o que são práticas abusivas e cláusulas abusivas;

3 - Lei do superendividamento. O que é um consumidor superendividado, como caracterizá-lo e qual é a grande vantagem trazida pela lei do superendividamento?;

4 - Saber que são os prazos na responsabilidade civil.

“Todas essas dicas elas devem ser compreendidas de acordo com os dispositivos de publicidade enganosa e abusiva no artigo 37, práticas abusivas e cláusulas abusivas, basicamente, os artigos 39 e 51. No tocante à lei do superendividamento, especialmente os artigos 51, letra A, ao 51, letra G. E de responsabilidade civil, os prazos importantes venham ser o artigo 26, o artigo 27 e a exceção de responsabilidade civil subjetiva é o artigo 14, parágrafo quarto, todos do Código de Defesa do Consumidor”, detalha a professora. 

Danielle reforça que o assunto não é complicado, pois é algo que acontece no dia de todos. Contudo, apesar da praticidade e da facilidade, o conteúdo não deve ser deixado de lado pelo estudante: "Mesmo diante da facilidade do tema em si, bem como em razão de termos apenas duas questões no certame da OAB, não podemos esquecer de estudar essa matéria, especialmente os artigos 12 ao 54G do CDC. Isso porque precisamos ter êxito de no mínimo 50% para avançarmos para segunda fase”, esclarece.

Finalizando sua fala, a advogada reforça a importância dos estudos e da prática: “Assim, leia com atenção esses dispositivos e pratique resolvendo questões sobre os assuntos, especialmente as provas anteriores da OAB. Dessa forma, a vitória será garantida!”

O Ministério da Educação (MEC) determinou, nesta quinta-feira (09), a suspensão dos processos de autorização, reconhecimento e renovação dos cursos de graduação em direito no modelo totalmente à distância (EAD), um pedido enviado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

A portaria apresentada adiciona novas áreas do conhecimento na pauta e remonta o grupo de trabalho para apresentar dados e elementos relevantes à discussão de cursos de graduação 100% em modalidade remota. O grupo terá 270 dias para apresentar suas conclusões, com o prazo sendo capaz de ser prorrogado por igual período.

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“Solicitamos ao MEC a ampliação do prazo de suspensão de novas aprovações para que possamos encaminhar um bom termo à questão. A Ordem tem uma posição institucional de zelar pelo ensino do direito e a precariedade de vários cursos significa uma preocupação antiga, de não legar à sociedade profissionais mal formados”, afirma o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti.

A Ordem se mantém fortemente contra formações apenas EAD. Em nota, a OAB Nacional diz acreditar que a medida tomada pelo MEC é um “avanço no combate à precariedade do ensino jurídico no Brasil".

A Ordem dos Advogados do Brasil afastou o advogado Claudemir Antônio Parisotto, que pichou os prédios de Brasília com frases sobre o presidente Lula (PT) ter drogado o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e eleitores. O processo corre em sigilo na OAB. Claudemir chegou a entrar com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a diplomação do presidente eleito, alegando que o petista “praticou estelionato eleitoral mediante o uso de droga”. 

A OAB dá licença a advogados em três possíveis ocasiões: quando é solicitada pelo associado; quando a Ordem constata que ele promove “atividade incompatível com o exercício da advogacia”, ou quando é verificado uma “doença mental considerada curável”. A licença é diferente da suspensão do documento. 

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Internautas compartilharam o advogado caminhando em Joinville (SC) com uma cruz com os dizeres: “Processei Lula no TSE, me cancelaram a OAB”. O processo citado foi uma petição com vários erros de português e ideias sem sentido, onde ele tenta impedir a diplomação de Lula por supostamente ter drogado os eleitores e o vice. 

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O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor), em parceria com a Comissão de Defesa da Liberdade de Expressão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Pará), lançou o primeiro Relatório de Violência contra Jornalistas e a Liberdade de Imprensa no Pará, na UNAMA - Universidade da Amazônia, em Belém, na noite da última quinta-feira (2). O evento também foi transmitido via internet pelas redes do sindicato.

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De acordo com os dados apresentados no relatório, em 2022 foram registradas 21 situações de violência contra os profissionais da categoria no Pará, colocando o Estado como o terceiro no ranking brasileiro e o mais violento da Amazônia legal. Já em todo o Brasil, foram 376 ocorrências.

O repórter cinematográfico Sandro André Ferreira, de 49 anos, foi uma das vítimas da violência contra os profissionais da imprensa, no município de Tucuruí, no sudeste paraense, em dezembro de 2022. Ele tem um canal de notícias no YouTube, e ao fazer uma reportagem sobre o não funcionamento dos postos de saúde da cidade foi agredido por um assessor do prefeito e teve seus equipamentos de trabalho, como câmera e tripé, recolhidos.

Ao tentar fugir da situação, Sandro entrou em um veículo e sofreu perseguição. Durante a fuga, o carro foi trancado em frente uma oficina mecânica e novamente o profissional foi agredido, dessa vez pelo próprio prefeito do município, Alexandre Siqueira, que ordenou aos seguranças que segurassem os braços do repórter e o atingiu com um soco no olho e outro no pescoço. Veja, aqui, nota de repúdio da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas).

“Esse evento é muito importante, ele nos traz a sensação de respaldo. Depois das agressões aconteceu algo inusitado comigo, passei de vítima a acusado, porque o prefeito abriu um boletim de ocorrência alegando que eu estava rodeando a casa dele, mas tive o apoio do sindicato e da OAB”, relatou Sandro.

Enfrentamento

O presidente do Sinjor-PA, Vito Gemaque, ressaltou a relevância do evento para o Estado. “Sem informação a gente não pode mudar a realidade. No momento em que estamos apresentando esse primeiro relatório diversas autoridades terão a noção da gravidade do problema no nosso Estado. Tendo essa noção podemos criar políticas públicas”, destacou.

Durante o lançamento do Relatório, Gemaque ainda enfatizou que a iniciativa também é uma forma de conscientizar a sociedade de que o trabalho da imprensa é essencial para que as pessoas possam se informar com credibilidade e espantar as fake news. “A gente espera abrir pontes. Nós já temos um diálogo muito bom com a Comissão de Liberdade de Imprensa da OAB, e o contato com alguns parlamentares e representantes de órgãos também. Nesse sentido, queremos formar mais e mais parcerias e criar ações para enfrentar e fazer com que o Estado do Pará seja um exemplo para o Brasil a respeito da segurança da imprensa”, detalhou.

O relatório estadual será divulgado para toda a sociedade. Primeiro do Pará, esse tipo de estudo já é realizado nacionalmente por algumas instituições e entidades que acompanham a violência contra jornalistas. “Nunca teve um trabalho local dos sindicatos mostrando a realidade dos estados, porque há diferenças. Por este motivo, o relatório estará disponível para que qualquer pessoa, estudante, pesquisador, órgãos de segurança e a sociedade em geral possam ter acesso. A disseminação da informação vai beneficiar a nós jornalistas e sensibilizar a população”, observou.

Questão endêmica

Para Mauro Vaz Júnior, presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa da OAB-PA, a publicidade ajuda a proteger a categoria. “Nós estreitamos muito a relação entre a OAB, o Sinjor, a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e a Fenaj, para que juntos consigamos compor barreiras para essa questão, que é endêmica e crônica aos profissionais de imprensa, que é realizada muitas vezes por agentes políticos, sendo um elemento muito característico da nossa região”, pontuou.

Vaz ainda detalhou como funciona a parceria entre as instituições. “Quando há uma agressão, nós já temos um canal direto de comunicação interna nosso e já temos alguns procedimentos adotados e um repertorio de ações jurídicas e métodos de como agir perante a administração pública para que o profissional agredido tenha todo o amparo”, frisou.

Para a universitária Fernanda Cabral, 18 anos, aluna do 5º período do curso de Publicidade e propaganda da UNAMA, é muito importante mostrar para a sociedade esses dados. “Mesmo que pareçam ser pequenos para a maioria, mas para nós, profissionais de comunicação, os dados  são alarmantes e mostram que a gente, ao sair de casa para entregar a notícia e fazer o nosso trabalho, corre riscos. Precisamos preservar a comunicação para preservar a democracia”, comentou.  

O coordenador do curso de Comunicação Social da UNAMA, Hans Costa, declarou que foi um prazer a universidade receber um evento que discute a liberdade de imprensa na Amazônia e que ajuda a elucidar, publicizar as informações e propor soluções para que casos de violência não se repitam.  

“O objetivo desse evento é pensar em soluções para que a liberdade de imprensa não seja cerceada em nenhum tipo de situação. Ao apresentar esses dados é importante a gente mostrar para a sociedade o quanto o jornalista acaba sofrendo violência durante o exercício da sua profissão e também que no período de eleições o quanto foi violento o exercer o trabalho jornalístico”, observou.

Durante a programação, cópias do Relatório foram distribuídas para representante de algumas entidades. Para ter acesso ao documento, basta entrar em contato com o sindicato pelas redes sociais (@sinjorpaou via aplicativo de mensagem e solicitar o Relatório, que será encaminhamento para o e-mail do solicitante. 

Por Suellen Santos (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A Coordenação Nacional do Exame da Ordem Unificado (EOU), da OAB Nacional, e a Fundação Getulio Vargas abriram, nesta segunda-feira (27), o prazo recursal contra o gabarito preliminar da 1ª fase do 37º Exame da Ordem Unificado, realizado no último domingo (26). Os pedidos devem ser feito no endereço eletrônico do processo

De acordo com o edital, os interessados têm até às 12h do dia 3 de março para interpor recurso. Ainda segundo o calendário do certame, o resultado preliminar da priva objetiva está previsto para 16 do mesmo mês. A primeira etapa do Exame de Ordem contou com 80 questões de múltipla escolha sobre temas que integram disciplinas profissionalizantes do curso de direito. 

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A primeira fase do 37º Exame de Ordem Unificado foi realizada neste domingo (26). Entre as disciplinas presentes nessa etapa, que conta com 80 questões, está Ética. Ao LeiaJá, o professor da disciplina Raphael Costa apresentou nível mediano. "A prova não foi dificílima, mas também não foi fácil", ressalta. 

Ainda segundo o docente, a avaliação contou com dois quesito, que em sua análise, não foram bem elaborados pela banca [FGV] e poderiam dar margem para duas respostas. À reportagem, Raphael Costa aponta que com caberia recurso de uma duas questões da disciplina (Questão um e seis, do caderno Azul), "pois, os dois quesitos comportam duas respostas corretas", explica. 

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Neste domingo (26), os bacharéis e estudantes de direito responderam às questões da primeira fase da XXXVII edição do Exame de Ordem Unificado, promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A prova de Direito e processo do Trabalho, de acordo com o professor Diego Nieto, trouxe temas recorrentes na questões da disciplina.

Dos 11 quesitos, quatro abordaram Reforma Trabalhista,"que é um tema corriqueiro". Nieto também aponta a presença de duas questões que exigiram mais dos candidatos: procedimentos especiais e recurso. "Recurso é sempre uma questão certa. Das 37 edições, cerca de 30 trouxeram o tema", analisa. Além disso, o docente salienta que, por ora, não há questões passíveis de anulação.

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A prova de constitucional do 37º Exame de Ordem Unificado (EOU), realizada neste domingo (26), de acordo com a professora da disciplina Natassia Mendes trouxe conteúdos bem distribuídos. No entanto, ela chama atenção para o quesito que abordou ação declaratória de constitucionalidade.

"Controle de constitucionalidade é um assunto que, geralmente, não é bem trabalhado nas faculdades. É um assunto complexo que exige um pouco de atenção do aluno. Você não pode ler o enunciado e já deduzir", pondera. Ao LeiaJá, Natassia ressalta que os bacharéis deveriam estar atentos aos enunciados, já que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) costuma lançar "pegadinhas" nos quesitos. 

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A docente comenta sobre o quesito 11, da prova tipo 4 - azul, que traz o "direito e garantia fundamental, do artigo 5º". "É um direito e garantia fundamental que, às vezes, passa batido, que é a liberdade religiosa e a liberdade de você ser assistido, enquanto paciente de hospital, pelo seu líder espiritual. É um assunto que, muitas vezes, passa batido nos estudos e que FGV, de forma inédita, cobrou". 

Neste domingo (26), bacharéis em direito realizaram a primeira fase (prova objetiva) do 37º Exame de Ordem Unificado (EOU). Ao todo, a avaliação contou com 80 quesitos de múltipla escolha com temas da área jurídica, como o direito penal. Na análise do professor da disciplina, Raimundo Albuquerque, a avaliação "foi tranquila" e dentro das expectativas da banca, ou seja, Fundação Getúlio Vargas (FGV). 

"As questões foram bem elaboradas e acredito que não há quesitos de análise para anular. A prova foi bem dividida. Tivemos questões de legislação penal judicial, penal parte geral e penal parte especial. Eles dividiram bem e a prova foi bem tranquila", aponta. Além disso, o docente destaca que o candiato que se ateve, principalmente, aos textos alcançou um bom desempenho.

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À reportagem, Raimundo Albuquerque falou sobre os apontamentos de alguns candidatos sobre os enunciados do exame, que foram considerados extensos e cansativos. "Acredito que isso faz parte do raciocínio jurídico, porque ele [futuro advogado] vai resolver problemas. Acho que nessa perspectiva de que ele vai ser esse profissional, deve ter essa percepção do mundo trazida por esses enunciados", frisa. 

Candidatos que realizaram, neste domingo (26), a primeira etapa do 37º Exame de Ordem Unificado (EOU) repercutem a prova nas redes sociais. Para a maioria dos participantes, a avaliação foi considerada difícil. "Prova primeira fase OAB 37 - UMA PORRETADA NA CABEÇA - prova muito difícil", escreveu um internauta. Confira outros comentários: 

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A Ordem dos Advogados do Brasil anunciou, nesta sexta-feira (24), o remanejamento do local de aplicação da primeira fase do 37° Exame da Ordem na cidade de São Paulo (SP). A mudança foi feita devido a realização do Pipoca da Rainha, bloco carnavalesco de grande mobilização popular na capital paulista.

Os examinandos deverão acessar o endereço eletrônico e imprimir seu local de prova atualizado, contendo os dados de seu local de prova, tais como instituição, endereço e sala.

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Com isso, a aplicação da prova acontecerá nas seguintes localidades:

Centro Universitário FMU - Unidade Liberdade - Centro Universitário FMU - Unidade Liberdade - Av. da Liberdade - 889 - Liberdade - São Paulo - SP

Centro Universitário FMU - Unidade Liberdade 337 - Centro Universitário FMU - Unidade Liberdade 337 - R. Taguá - 337 - Liberdade - São Paulo - SP

Centro Universitário FMU - Unidade Liberdade 654 - Centro Universitário FMU - Unidade Liberdade 654 - Av. da Liberdade - 654 - Liberdade - São Paulo - SP

Centro Universitário FMU - Unidade Liberdade 749 - Centro Universitário FMU - Unidade Liberdade 749 - Av. da Liberdade - 749 - Liberdade - São Paulo - SP

Centro Universitário FMU - Unidade Liberdade 889 - Centro Universitário FMU - Unidade Liberdade 889 - Av. da Liberdade - 889 - Liberdade - São Paulo - SP

Centro Universitário São Camilo - Campus Ipiranga - Centro Universitário São Camilo - Campus Ipiranga - Av. Nazaré - 1501 - Ipiranga - São Paulo - SP

Centro Universitário São Camilo - Campus Pompeia - Centro Universitário São Camilo - Campus Pompeia - R. Raul Pompeia - 144 - Vl. Pompeia - São Paulo - SP

Universidade São Judas Tadeu - Campus Jabaquara - Universidade São Judas Tadeu - Campus Jabaquara - Av. Jabaquara - 1870 - Vila da Saúde - São Paulo - SP.

Segundo o Conselho Nacional do Exame de Ordem, conforme Edital de abertura do 37º Exame de Ordem Unificado, é de responsabilidade exclusiva do examinando a identificação correta do local onde realizará as provas e o comparecimento no horário determinado. Ainda, o examinando que se apresentar após o fechamento dos portões ou fora dos locais ou horários predeterminados, será automaticamente excluído do Exame.

Os examinandos devem comparecer ao local designado para a realização das provas com a devida antecedência para seu início, observando o horário oficial de Brasília, munido de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, em material transparente, do comprovante de inscrição ou do comprovante de pagamento da taxa de inscrição e do documento de identidade original.

O Centro Universitário Maurício de Nassau - Uninassau anunciou o lançamento da 1ª edição do Congresso de Práticas Processuais & Novas Tecnologias que acontecerá no Centro de Convenções, no Recife, capital de Pernambuco, nos dias 11, 12 e 13 de maio.

O evento contará com nomes de peso da área do direito como o jurista brasileiro Lenio Streck, os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Moura Ribeiro, Joel Ilan Paciornik, Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, entre outros convidados.

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Aberto ao público, aqueles que se inscreverem receberão um certificado de 30 hora/aula complementares. Os dias de congresso contarão com palestras, turmas de conferências, talk show, mesas redondas e sessão plenária.

O I Congresso de Práticas Processuais & Novas Tecnologias está com as inscrições abertas e lote promocional por R$ 150,00. Para mais informações e por onde se inscrever, os interessados podem acessar a página do evento

Nos dias 08, 09 e 10 de março será promovido o III Congresso Pernambucano de Direito Tributário, no Mar Hotel Conventions, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O evento é realizado pela Escola Superior de Advocacia de Pernambuco (ESA-PE), da OAB Pernambuco, em parceria com a Faculdade de Direito do Recife (FDR-UFPE) e a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), e reunirá mais de 50 palestrantes de renome local e nacional na área do Direito Tributário. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site da ESA-PE.

O Congresso é voltado para advogados, estudantes e todas as pessoas que tenham interesse em compreender o cenário atual nacional e internacional do Direito Tributário. Neste ano, o encontro homenageará o advogado Ricardo Mariz de Oliveira, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Tributário (IBDT) e referência na advocacia tributária, como professor em diversas instituições, autor de livros e artigos fundamentais para os tributaristas, e também contará com a participação de outras figuras significativas na atuação e discussão do Direito Tributário.

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A direção científica do evento é composta pelos professores Carlos Sant'Anna, da ESA-PE; André Dantas, da UFPE e Paulo Rosenblatt, da Unicap. A lista de palestrantes confirmados e a programação completa pode ser conferida no site da ESA-PE - https://abrir.link/Y6ziP

“A tributação é um tema dinâmico e complexo que permeia o cotidiano de acadêmicos, contadores, economistas, empresários e juristas, bem como auditores-fiscais, juízes e procuradores. Mantendo a tradição das duas versões anteriores, traremos a Pernambuco os mais qualificados estudiosos no assunto para debater os temas, já que 2023 promete ser um ano de grande efervescência nessa área. Serão 3 dias de debates intensos e qualificados, e, sem dúvidas, serão muito importantes para aprofundar o conhecimento e ter contato com as perspectivas e desafios da área”, aponta o diretor geral da ESA-PE, o advogado Leonardo Moreira.

De início, a programação abordará discussões sobre a reforma tributária, necessária e decisiva para o desenvolvimento econômico e social do país, com foco na simplificação do sistema, na redistribuição de competências tributárias e na preservação do pacto federativo. No contexto internacional, serão debatidas a conclusão do Projeto BEPS e a tributação da economia digital. Entre os outros temas que serão abordados estão Segurança Jurídica no Direito Tributário; Tributação, competitividade e liberdade econômica; Métodos Alternativos de Resolução de Disputa em Matéria Tributária; Contencioso Administrativo e Judicial Tributário; Política tributária internacional; Tecnologia no Direito Tributário; Planejamento tributário; Tributação e Contabilidade; Federalismo Fiscal; Tributação, gênero e raça: reflexões no Dia Internacional da Mulher; Reforma Tributária; Reforma do Processo Administrativo Tributário e da Execução Fiscal e  Projetos de Código de Defesa do Contribuinte.

Conferências, painéis de palestras e mesas de debates fazem parte dos formatos que abordarão os temas na extensa lista de atividades que integram o congresso, que contará, ainda, com o concurso de monografias com o Prêmio Prof. Souto Maior Borges. Além disso, também haverá a edição de um livro com artigos dos palestrantes em reconhecimento ao tributarista homenageado.

A carga horária do evento é de 20 horas/aula. Para os estudantes, o investimento no 2º lote é de R$350, estudantes de pós-graduação, R$ 450, e para os advogados e público em geral, R$ 700.

Após as fortes chuvas que assolaram o litoral de São Paulo e região, a OAB anunciou que os inscritos no 37º Exame da Ordem, marcado para o próximo dia 26 de fevereiro, que não puderem realizar a prova nas cidades de Santos, São José dos Campos e Taubaté, serão automaticamente inscritos na 38º edição da avaliação.

Em nota, a OAB reforçou que a decisão foi tomada para “garantir a segurança plena de todos os examinandos e profissionais envolvidos na aplicação da prova”. Confira a nota na íntegra:

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“A Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado comunica aos examinandos que realizarão a prova objetiva do 37º Exame de Ordem Unificado (EOU), no dia 26 de fevereiro de 2023, nos polos de aplicação sediados nos municípios de Santos, São José dos Campos e Taubaté, no estado de São Paulo, a manutenção da aplicação da prova nos respectivos locais. Entretanto, em razão das fortes chuvas que assolaram regiões do estado de São Paulo, a situação de calamidade pública decretada nos municípios: Guarujá, Bertioga, São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela e Ubatuba e do pedido formal realizado pela OAB-SP, a Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado informa que os examinandos que não realizarem a prova objetiva do 37º EOU, nos polos de aplicação sediados nos municípios de Santos, São José dos Campos e Taubaté, em decorrência desse caso fortuito e de força maior, serão automaticamente inscritos na prova objetiva do 38º EOU. Ressalta-se que o objetivo essencial é garantir a segurança plena de todos os examinandos e profissionais envolvidos na aplicação da prova”.

O último fim de semana marcou as cidades paulistas do Guarujá, Bertioga, São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela e Ubatuba com fortes chuvas, deixando ao menos 40 mortos, segundo as prefeituras locais e a Defesa Civil do Estado de São Paulo. Pelo menos 228 pessoas ficaram desabrigadas e 338 foram evacuadas do litoral, de acordo com o governo do Estado.

O prédio onde funciona a sede da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), no centro da capital fluminense, foi esvaziado às pressas por volta do meio-dia desta quarta-feira, após serem encontradas duas cartas anônimas afirmando que uma bomba explodiria dentro do imóvel. O Esquadrão Antibombas da Polícia Civil foi acionado, iniciou uma varredura pelo prédio e, até a publicação desta reportagem, não havia encontrado nenhum artefato explosivo.

A carta afirma que "uma bomba foi instalada no edifício (...) e está programada para explodir neste dia 15. (...) Os efeitos serão catastróficos". Segundo a mensagem, seria o início de uma série de atentados "em diversos órgãos" para "acabar com essa política idiota de exclusão nepotismo vantagens pessoais anuidades caras vaidade absurda reacionarismo barato de uma burguesia hipócrita que se preocupa somente com a indicação pelo quinto constitucional" (sic).

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O quinto constitucional está previsto no artigo 94 da Constituição brasileira e determina que um quinto das vagas de determinados tribunais do País seja preenchido por advogados e membros do Ministério Público, e não por juízes de carreira.

O texto segue: "O poder a todo o custo (sic) tem seu preço. A OAB pagará preço caro por adotar essa política de manter em seus quadros a direita extremista misógena (sic) homofóbica racista". E conclui: "Esvaziem o prédio porque os efeitos serão impactantes. Muitos serão feridos ou perderão suas vidas."

Dois exemplares da carta foram deixados no prédio - um dentro de um elevador e outro no banheiro do 7º andar - e encontrados por funcionários terceirizados responsáveis pela limpeza do imóvel. Segundo a OAB-RJ, existem câmeras de segurança no prédio, cujas imagens serão pesquisadas pela polícia.

No momento em que as cartas foram encontradas e o prédio foi esvaziado, estava ocorrendo uma cerimônia de entrega de carteiras da OAB para advogados aprovados em concurso recente.

Até o início da tarde desta quarta-feira não havia suspeita de quem pudesse ter distribuído as cartas ou planejado o atentado.

Fotos: Flávia Freitas/OAB-RJ

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Seccional do Distrito Federal (OAB/DF) enviaram um pedido, na última sexta-feira (10), para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, solicitando autorização para que os golpistas presos no dia 8 de janeiro sejam transferidos para as cadeias de seus respectivos Estados. O documento afirma que é "preocupante a situação vivenciada no sistema prisional do Distrito Federal". A solicitação reforça um pedido anterior da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e a Defensoria Pública da União (DPU), que apresentaram a mesma demanda à Corte no final de janeiro.

O ofício afirma que a ocupação das penitenciárias do Distrito Federal teve um aumento repentino com a prisão de cerca de 1,4 mil pessoas entre os dias 8 e 9 de janeiro. Esse crescimento fez com que alguns serviços do órgão não fossem prestados com qualidade, em respeito à lei.

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Um exemplo, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil, é que os agendamentos para atendimento dos advogados aos presos não estão sendo realizados "em tempo minimamente razoável"; alguns relatos afirmam que os encontros chegaram "a ultrapassar semanas, diante da intensa procura dos profissionais à unidade prisional".

"O aumento abrupto da massa carcerária causou o aumento no número de atendimentos de saúde, de escoltas, de atendimentos de advogados e de outras rotinas carcerárias, fato que impacta negativamente em todo Sistema Penitenciário, ocasionando atraso nos procedimentos administrativos, dificuldade de organizar a visita reservada entre advogado e cliente como preceitua a Lei 8.906/94, demora nos atendimentos de saúde, etc., uma vez que não houve acréscimo no efetivo de policiais penais para dar conta de toda a demanda e, ainda, não podemos esquecer do impacto financeiro para os cofres públicos do Distrito Federal", diz o documento.

A Ordem dos Advogados do Brasil ainda afirma que "o preso provisório tem o direito de permanecer custodiado em estabelecimento penal próximo ao seu meio social e familiar e, portanto, o recambiamento dos presos residentes em outra unidade da federação é uma medida justa que se impõe, diante dos argumentos aqui exarados".

Como mostrou o Estadão, a realidade dos detidos nas cadeias da Papuda e Colmeia, em Brasília inclui banhos de chuveiro frio, noites sobre um colchão fino lançado no chão e o mau cheiro que escapa do banheiro. O cenário não difere das condições vividas em penitenciárias de todo o País. As prisões provisórias dos golpistas foram aprovadas ainda em janeiro pelo ministro Alexandre de Moraes.

O ataque dos radicais

No dia 8 de janeiro passado, radicais apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF). Aos gritos, eles pediam intervenção federal para tirar do poder o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eleito democraticamente, mesmo sem respaldo pela Constituição. O ataque aos prédios públicos provocou destruição e nas sedes dos Três Poderes e também deixou feridos, incluindo agentes de segurança.

Levantamento feito pelo Estadão mostrou a invasão vinha sendo preparada por extremistas leais do ex-presidente Bolsonaro desde o dia 3 de janeiro quando radicais começaram a divulgar com grande intensidade mensagens em aplicativos como o Telegram e o WhatsApp para levar manifestantes de todo o País para Brasília, com todas as despesas pagas.

A Comissão Nacional do Exame de Ordem promoveu um encontro reunindo os presidentes de comissões das seccionais que trabalham com a prova. O objetivo do encontro foi discutir e promover melhorias para o certame.

Na reunião, realizada em formato híbrido, estiveram presentes o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti; o presidente da Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado, Celso Barros Coelho Neto; o presidente da Comissão Nacional de Exame de Ordem, Marco Aurélio Choy;  o Procurador Nacional de Prerrogativas, Ulisses Rabaneda; conselheiros federais e 16 presidentes de comissões seccionais do Exame de Ordem.

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Simonetti destacou que "o exame tem se aperfeiçoado a cada ano, e as discussões perenes que a entidade tem para que esse processo continue a ser referência, já que o certame é considerado o maior concurso jurídico do mundo".

A ideia da reunião, de acordo com o presidente da Comissão Nacional do Exame de Ordem, Marco Aurélio de Lima Choy, foi "estreitar o diálogo com os presidentes das seccionais, aproximando as entidades para discutir junto à OAB e às instituições de ensino a aplicação e os critérios de segurança no certame".

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