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O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aprovou na noite de terça-feira (4) a reserva de vagas para alunos de escolas públicas e autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI) nos cursos de graduação da instituição a partir do próximo ano. Esta é a primeira vez que a USP vai adotar um sistema de cotas sociais e raciais.

De acordo com a USP, a reserva será feita de forma escalonada a partir do próximo ano: no ingresso de 2018, serão reservadas 37% das vagas de cada unidade de ensino e pesquisa; em 2019, a porcentagem deverá ser de 40% de vagas reservadas de cada curso de graduação; para 2020, a reserva das vagas em cada curso e turno deverá ser de 45%; e no ingresso de 2021 e nos anos subsequentes, a reserva de vagas deverá atingir os 50% por curso e turno.

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Dentro do percentual de vagas reservados para os estudantes de escolas públicas, incidirá ainda o porcentual de 37% de cotas para estudantes autodeclarados PPI. Este índice equivale à proporção desses grupos no estado de São Paulo, de acordo com o IBGE. As reservas de vagas vão considerar conjuntamente os dois processos de seleção da universidade: a Fuvest e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

O reitor da USP, Marco Antonio Zago, classificou a decisão do Conselho Universitário como histórica. “É emblemático, porque representa uma universidade que tem liderança e muita visibilidade no país. A inclusão social é um problema importante do ponto de vista de integração de nossa população”, disse.

Em 2017, a USP registrou recorde no número de ingressantes oriundos de escolas públicas em seus cursos de graduação, que passou de 3.763 (34,6%), no ano passado, para 4.036 estudantes (36,9%) neste ano, conforme dados divulgados pela universidade.

Sisu

O Conselho Universitário também aprovou a ampliação do número de vagas do próximo concurso vestibular que serão destinadas ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu). “Ao todo, em 2018, serão oferecidas 11.147 vagas. Desse total, 8.402 serão reservadas para candidatos aprovados pela seleção da Fuvest e 2.745 para o Sisu”, divulgou a USP. Em relação ao vestibular de 2017, houve aumento de 407 vagas destinadas ao Sisu.

As 2.745 vagas reservadas para o Sisu serão distribuídas em três modalidades: 423 serão para ampla concorrência; 1.312 para estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas; e 1.010 para alunos de escolas públicas e autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI).

Medicina

O Conselho Universitário decidiu, na reunião de hoje, pela criação do curso de medicina no campus da USP em Bauru. O curso, que será oferecido pela Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) a partir do próximo vestibular, terá duração de seis anos e oferecerá 60 vagas em período integral, das quais 42 serão reservadas para a Fuvest e 12 para a seleção via Sisu.

Este será o terceiro curso de medicina da USP, que já é ministrado nos campi de São Paulo e de Ribeirão Preto e, tradicionalmente, se configura como uma das carreiras mais concorridas no vestibular.

Também foi aprovada a criação do curso de bacharelado em biotecnologia, na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (Each), conhecida como USP Leste. O novo curso substituirá a licenciatura de ciências da natureza e terá 60 vagas.

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O presidente Michel Temer emitiu um decreto publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (24) que modifica as regras para reserva de vagas em universidades e instituições federais de ensino técnico e médio. 

A divisão, que antes deveria ser de 50% para a ampla concorrência e mais 50% para candidatos negros, pardos, indígenas e com deficiência, passará a ser determinada pela proporção dessas pessoas na população do Estado em que cada universidade ou instituição estiver, de acordo com dados fornecidos pelo censo mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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O Ministério da Educação tem um prazo de 90 dias, a partir desta segunda (24), para editar atos complementares necessários à aplicação dos critérios definidos pelo decreto presidencial. Até lá, as instituições de ensino deverão seguir os mesmos critérios utilizados no último processo seletivo que realizaram. 

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A Congregação da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), conhecida como Faculdade do Largo São Francisco, aprovou a reserva de vagas para pretos, pardos e indígenas que ingressarem na instituição, em 2018, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Na decisão, tomada na quinta-feira (30), a instituição definiu que 138 (30%) das 460 vagas do curso de direito serão preenchidas por meio do Sisu. Dessas, 46 (10% do total) vagas serão reservadas para alunos de escolas públicas e 92 (20%) reservadas para estudantes autodeclarados pretos, pardos e indígenas. Em 2017, a faculdade preencheu 92 (20%) de suas vagas com alunos selecionados pelo Sisu advindos de escolas públicas.

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Atualmente, dos 143 cursos oferecidos pela Universidade de São Paulo, 50 reservam vagas para estudantes autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que ingressam na instituição por meio do Sisu.

O País tem cada vez mais cidadãos de cor preta ou parda, mas a desigualdade racial ainda diminui a passos lentos. Apesar dos avanços recentes no aumento da escolaridade, o nível de instrução da população preta ou parda permanece aquém da registrada pela população branca uma década atrás.

Na passagem de 2013 para 2014, mais brasileiros se declararam de cor ou raça preta ou parda: essa fatia da população cresceu de 52,9% para 53,6%, enquanto a fatia dos que se declararam brancos encolheu de 46,3% para 45,5%, segundo a Síntese de Indicadores Sociais 2015 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, apenas 52,6% da população negra ou parda de 20 a 22 anos conseguiu concluir ao menos o ensino médio, contra uma fatia de 71,7% da população branca. Apesar da melhora ao longo dos anos, o patamar de pretos e pardos com pelo menos o nível médio completo ainda é bastante inferior ao da população branca que possuía esse mesmo grau de escolaridade (57,9%) uma década atrás, em 2004.

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O mesmo fenômeno ocorre entre os estudantes de 18 a 24 anos que frequentam o ensino superior. Entre os pretos e pardos nessa faixa etária, 45,5% estão no ensino superior, uma evolução ante a fatia de 40,7% registrada em 2013. Entretanto, o montante ainda é menor do que a proporção de brancos que possuía esse grau de instrução em 2004 (47,2%). Em 2014, 71,4% da população branca nessa faixa etária frequentava o ensino superior.

"Em dez anos, eles (pretos e pardos) ainda não alcançaram o que a população branca tinha em 2004", confirmou Cristiane Soares, pesquisadora da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE.

A desigualdade racial se repete também na distribuição de rendimentos. Na população mais pobre - os 10% que recebiam os menores rendimentos no País em 2014 -, 76% eram pretos ou pardos. Entre aqueles do 1% dos mais ricos, que recebiam os maiores rendimentos, apenas 17,4% eram pretos ou pardos.

O Ministério da Educação criou um grupo de trabalho para propor ações de inclusão de negros, pardos, indígenas e estudantes com deficiência em programas de mestrado e doutorado. A medida está em portaria publicada na edição desta terça-feira (15) do Diário Oficial da União.

Além do mestrado e doutorado, a portaria pretende incluir esses estudantes em programa de mobilidade internacional. O grupo tem o prazo de quatro meses para concluir as atividades.

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O grupo de trabalho será formado por representantes de secretarias do Ministério da Educação, pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República e organizações como o Fórum Nacional de Educação Inclusiva, a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros, a Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena, a Educafro e a Associação Nacional de Pós-Graduando. A coordenação será de responsabilidade da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação.

 

Depois da aprovação do sistema cotista para o ingresso de negros nas universidades, agora é a vez dos afrodescendentes serem beneficiados nos concursos públicos. Nessa terça-feira (20), em Brasília, o Senado Federal aprovou a reserva de vagas para negros ou pardos nos processos seletivos públicos federais, garantindo assim 20% das oportunidades dos certames. Segundo o Senado, a medida abrange as seleções realizadas por órgãos da administração pública federal, autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União.

Por meio da uma votação simbólica, os senadores aprovaram o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 29/2014. Durante os votos, o Plenário e as galerias contaram com a participação de deputados e representantes de entidades de defesa da igualdade racial. As cotas nos concursos públicos entrarão em vigor assim que a presidenta Dilma Rousseff sancionar a lei.

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O próprio Poder Executivo elaborou o texto do projeto. Os candidatos dos concursos é que deverão se declarar negros ou pardos no momento das inscrições, de acordo com o quesito de cor ou raça utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Segundo o Senado, esses concorrentes concorrerão em duas listas, que são a de ampla concorrência e a reservada.

Ocorrendo classificação dentro da quantidade de vagas oferecidas no edital do concurso, o candidato negro será convocado pela relação de ampla concorrência. Assim, a vaga reservada será preenchida pelo próximo concorrente negro da lista de classificação. “Temos de esclarecer que a cota é aplicada no processo de classificação. Todas as pessoas vão disputar as vagas no concurso público em pé de igualdade. Não haverá nenhuma possibilidade de se fazer injustiça. Todas as pessoas farão o processo seletivo e, apenas na hora de preencher as vagas, é que será observada a cota de 20%”, destaca a senadora Ana Rita (PT-ES), conforme informações do Senado. Ana Rita relatou a proposta na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

Outra determinação do projeto de lei é que os 20% de cotas serão aplicados toda vez que a quantidade de vagas disponibilizadas no concurso seja igual ou maior que três. Como exemplo, se o oferecimento em um determinado certame é de três vagas, uma já fica reservada para os candidatos negros. De acordo com o Senado, a cota em concursos terá validade de dez anos e não será aplicada a certames com editais publicados antes da vigência da lei.

Punição

Punições serão dadas quando constatada falsidade na declaração de cor ou raça dos candidatos. Segundo o Poder Executivo, as sanções vão da eliminação do concurso à anulação do processo de admissão ao serviço ou emprego público do candidato que fraudar os dados.

 

 

 

No Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado nesta quarta-feira (20), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) tem um levantamento importante para os afrodescendentes. Segundo a instituição, a presença dos negros no comando dos pequenos negócios já é uma realidade em todos os segmentos da economia. A participação dos pretos e pardos liderando os empreendimentos brasileiros, do ano de 2001 a 2011, teve um crescimento de 29%. Isso quer dizer que, atualmente, os negros são donos de quase a metade dos pequenos negócios no Brasil.

O mapeamento aponta que as principais atividades entre empresários negros e brancos são praticamente as mesmas. Sobre o segmento do comércio, alimentação e ambulante são as ocupações com maior quantidade de empreendedores. No setor de serviços, negros e brancos atuam principalmente em bares e lanchonetes, além de salões de beleza Ainda de acordo com o Sebrae, na indústria e construção, as principais funções são construção e confecção de roupas.

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“Tanto o número de empreendimentos, quanto a população negra no país, cresceram muito nos últimos anos. As políticas de inclusão social que vêm sido desenvolvidas estão tirando das margens da sociedade pessoas que nunca tiveram oportunidades e isso está mudando a realidade do empresariado brasileiro”, comenta o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

O estudo também informa que as áreas do comércio e agrícola são as que mais reúnem empresários pretos e pardos. Cada segmento possui 23% dos empreendedores. Em seguida, surgem serviço (21%), construção (19%) e indústria (10%).

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

 

Rio de Janeiro – Levantamento do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mostra que as vagas reservadas nas universidades federais para estudantes pretos, pardos e indígenas cresceram em 2013.

Em 2012, as instituições destinaram 9,5% das vagas para alunos pretos, pardos e indígenas, participação que saltou para 19,6% este ano. Como resultado, o número de vagas reservadas a esse perfil de estudante subiu de 13.392 para 37.028.

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As destinadas a alunos de baixa renda e de escolas públicas passaram de 16.777 para 21.608. Se comparadas, as cotas raciais avançaram quatro vezes mais que as sociais.

A Lei 12.711 define que, até 2016, as instituições federais de ensino devem reservar 50% das vagas para estudantes pretos, pardos, indígenas, de baixa renda e formados em escolas públicas. O número de cotas para pretos, pardos e indígenas é estipuladas conforme o tamanho dessa população em cada estado.

"A lei federal vence, assim, uma resistência histórica das universidades a atribuir cotas específicas para pretos, pardos e indígenas e a suposição de que as cotas sociais seriam suficientes para a inclusão desses grupos, uma vez que eles pertencem às classes sociais mais pobres", conclui o levantamento.

"Embora a política anterior também seja bem-sucedida, ela ainda tinha o desvio de usar outros princípios de ações afirmativas. Necessitava uma correção e que todas as universidades adotasse", defendeu o professor de Ciência Política e participante da elaboração do levantamento, João Feres.

Na Região Sul, as universidades federais ultrapassaram a meta destinada à população preta, parda e indígena, com 17,7% das vagas reservadas ante 10,5% previstos até a implantação total da lei. Outras regiões se aproximaram da meta, mas ainda não a atingiram. O Sudeste reserva 18%, com a previsão de 22%; e, no Centro-Oeste, a fatia das cotas raciais está em 24,3%, quatro pontos atrás dos 28,5% esperados.

No Norte e no Nordeste, onde a população preta, parda e indígena é maior, as metas ainda estão mais longe de serem cumpridas. Enquanto na primeira região ainda é necessário avançar de 17% para 37,8%, na segunda, a taxa precisa crescer de 21,6% para 34,8%. Apesar disso, os percentuais das cotas raciais esperados para este ano, com a aplicação gradual da lei, foram superados em todas as regiões.

Para Feres, é preciso garantir agora o fechamento do ciclo, com a matrícula e a permanência dos estudantes nas universidades. "O importante é a gente ver se de fato as pessoas estão se matriculando e se o ciclo se fecha, porque esse estudo mostra as vagas oferecidas, mas não mostra se elas foram preenchidas ou não".

O levantamento aponta ainda que as cotas reservadas nas universidades federais com conceito 3, dentro do Índice Geral de Cursos das Instituições (IGC), passaram de 9,1% para 25,3%, de 2012 a 2013. As instituições com conceito 5 vêm logo depois, com uma evolução de 18,3% para 27% do total de vagas. As com conceito 4, que são maioria, saltaram de 24,5% para 32,2%.

O índice de cursos prevê uma escala de notas de 1 a 5, sendo 1 e 2 considerados insatisfatórios. Em relação às vagas destinadas para alunos pretos, pardos e indígenas de 2012 para 2013, o percentual subiu de 8,8% para 13,9% do total de vagas entre as universidades de conceito 5, o menor registrado. As universidades com conceito 4 saltaram de 10,2% para 20,3%. As com conceito 3 foram as que mais evoluíram: de 6,7% para 20,5%, assumindo a primeira posição.

"As universidades com conceito cinco eram as mais resistentes a adotar qualquer tipo de ação afirmativa. Como foram obrigadas, elas partiram do pouco e criaram só o que a lei manda, enquanto as de conceito quatro partem de patamares mais altos e criam até mais", explica João Feres.

A situação praticamente se inverte quando analisadas as cotas para alunos de escolas públicas e de baixa renda. As universidades com conceito 3 elevaram o percentual de 2,3% para 4%, enquanto as com conceito 4 reduziram a participação, de 14,1% para 11,4%. As universidades com conceito 5, neste caso, foram as que mais aumentaram o número de vagas, de 9,6% para 13%.

Nesta terça-feira (2), o Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aceitou a criação de um bônus, que pode elevar a nota em até 5% dos vestibulandos que se declararem pretos, pardos ou indígenas. Também serão beneficiados, a depender do resultado obtido no processo seletivo, os “feras” que tenham cursado, de forma integral, o ensino básico em escolas públicas.

A decisão já está valendo para o próximo vestibular da instituição de ensino. O conselho também aumentou de 8% para 12% a bonificação na nota dos estudantes que tenham estudado o nível médio em escola pública. Além disso, foi elevado de 8% para 15% a bonificação dos candidatos que fizeram o ensino fundamental e integralmente o ensino médio na rede pública.

O bônus para o aluno que cursou integralmente o ensino fundamental na rede pública, bem como o segundo e terceiro ano do ensino médio, em escolas públicas, também passou por alteração. A gratificação aumentou de 15% para 20%. Sendo assim, os estudantes pretos, pardos ou indígenas que cursaram de forma integral o ensino fundamental em rede pública e o segundo e terceiro ano do ensino médio em escolas públicas, podem alcançar até 25% de sua nota no vestibular aumentada pelos bônus.

Com informações da Agência Brasil  



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Na primeira edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) após a aprovação da Lei de Cotas, 54% dos inscritos são negros, pardos e indígenas. Essa proporção é muito próxima à da população brasileira em geral, que é de 51%. A cor da pele é um dos critérios previstos na nova lei.

O Enem ocorre no próximo fim de semana, dias 3 e 4 de novembro, com 5.791.290 inscritos. Trata-se da maior edição do exame, que nasceu como avaliação da última etapa da educação básica e se tornou vestibular em 2009. Atualmente, a nota do exame é o caminho de ingresso para quase todas as universidades e institutos federais.

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Entre os 5,7 milhões de inscritos, 1,5 milhão terminou este ano o ensino médio. Desse grupo específico, 80% (mais de 1,2 milhão) vêm da escola pública e poderão se beneficiar da reserva de vagas que a lei garante.

Em 2013, 12,5% das vagas nas federais deverão ser ocupadas por alunos da rede pública. Em quatro anos, a taxa deve chegar a 50%. As universidades ainda precisam respeitar critérios econômicos (com reserva para candidatos com renda familiar de 1,5 salário mínimo per capita) e raciais para a distribuição das vagas - no caso racial, terá de seguir a proporção da população por Estado.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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