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O feriado de Páscoa deve movimentar bastante os aeroportos. Segundo a Infraero(Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), somente os 18 aeroportos operados pela estatal devem receber 451 mil passageiros, entre esta quinta-feira (14) e segunda-feira (18). O número é 224% maior se comparado com a Páscoa do ano passado, quando 139 mil pessoas embarcaram e desembarcaram nos terminais da empresa, entre os dias 1º e 5 de abril.

A estimativa foi feita com base nas programações das empresas aéreas e comparou-se o previsto para 2022 com o mesmo feriado de 2021, quando ainda era grande a redução nas atividades do setor aéreo em função da pandemia de Covid-19.

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Estão previstos também 3,5 mil pousos e decolagens no período, volume 167% superior em relação a 1,3 mil voos realizados em 2021. Ainda segundo a Infraero, hoje e segunda-feira devem ser os dias mais movimentados do feriado.

Rodovias mais movimentadas

Se no céu o movimento vai aumentar, nas rodovias também não será diferente. As empresas de transporte rodoviário regular de passageiros esperam expansão de 15% no movimento de abril em relação a março e o dobro do volume comparado ao mesmo período do ano passado.

O maior movimento nos terminais rodoviários está relacionado a dois feriados importantes do mês: Páscoa e Tiradentes, no dia 21 de abril, que, em algumas cidades, também dará lugar aos desfiles de carnaval, adiados em função da pandemia.

De acordo com a Abrati (Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros), maior representante das empresas de ônibus rodoviários interestaduais do Brasil, além do avanço da vacinação e da retomada do turismo doméstico, o otimismo também está ligado ao fato de muitos passageiros migrarem para os ônibus na hora de viajar, em virtude do reajuste das passagens aéreas e de constantes altas nos preços dos combustíveis, que para muitos inviabilizam viagens de carro.

“Isso já pôde ser observado no último feriado de carnaval, em fevereiro. Tivemos cerca de 32% de crescimento em relação ao mesmo de período de 2021”, disse a porta-voz da Abrati, Letícia Pineschi.

Segundo dados da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), 2,8 milhões de passageiros utilizaram ônibus para viagens em fevereiro – 1 milhão a mais que em fevereiro de 2021.

“Por isso, as nossas projeções são ainda mais otimistas para os próximos feriados. A perspectiva é que o volume de passageiros deve ser maior do que o registrado em igual período de 2019, antes de a pandemia desembarcar no país”, destacou.

Descontos

O bom momento também está atrelado à ótima relação entre custo e benefício oferecido pelas empresas rodoviárias regulares.  “Muitas estão promovendo ótimos descontos para a compra de passagens antecipadas. Alguns deles são até 800% mais baratos que trechos aéreos”, disse.

A Abrati ressaltou, ainda, que o bom desempenho do setor regular de transporte de passageiros também se deve a uma mudança brusca no perfil do viajante. “Antes, na média, 30% dos viajantes do sistema regular eram de turismo e lazer. Agora, de acordo com a última pesquisa que realizamos, essa participação saltou para 61%, sendo que os outros 29% viajam para visitar parentes, o que tem uma forte relação com turismo, e 10% a trabalho/estudo”, explicou Pineschi.

No entanto, apesar das perspectivas animadoras do setor regular de transporte rodoviário, a Abrati faz uma ressalva aos passageiros em relação aos feriados. “Durante a pandemia, o transporte clandestino, que não segue as regras de controle e respeito ao cliente, aproveitou o cenário de redução das linhas regulares para crescer em torno de 30% no país, sofisticando-se e tomando ares de legalidade, em especial nos canais de venda online”, frisou Pineshi.

Segundo ela, hoje, mesmo com o retorno das linhas regulares, ainda há uma grande parcela da população que recorre ao transporte ilegal por conta das tarifas mais baratas.  “Mas, essa possível vantagem é uma ilusão porque os usuários desse tipo de transporte não possuem nenhuma garantia e qualquer tipo de amparo caso algum acidente ocorra. Toda essa irresponsabilidade não apenas coloca em risco a vida de milhões de passageiros no Brasil, mas também ceifa milhares de vidas de outros viajantes que circulam nas rodovias. Por isso, na hora de viajar no feriado, opte por uma empresa regularizada, só dessa forma é possível ter total segurança e conforto”, finalizou.

Na próxima sexta-feira (15), a Sexta-Feira da Paixão, será feriado no Brasil. Por conta disso, alguns estabelecimentos no Grande Recife não abrirão ou funcionarão em horário especial. A Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL) espera que a Semana Santa consiga incrementar as vendas do setor em pelo menos 10% este ano na comparação com o mesmo período de 2021. 

As lojas da área central do Recife e de bairros funcionarão de forma facultativa, conforme previsto na convenção coltiva de trabalho. Já shopping centers da Região Metropolitana do Recife abrem e fecham em horários específicos. Os demais dias funcionam normalmente. 

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Confira

Recife

Shopping Recife - Funcionará das 12h às 21h.

RioMar Shopping - Funcionará das 12h às 21h.

Shopping Boa Vista - Funcionará das 11h às 19h.

Shopping Tacaruna - Funcionará das 12h às 21h.

Plaza Shopping - Funcionará das 12h às 21h.

Olinda

Shopping Patteo Olinda - Funcionará das 12h às 21h.

Paulista

Paulista North Way Shopping - Funcionará das 12h às 21h.

Jaboatão

Shopping Guararapes - Funcionará das 12h às 21h

Cabo de Santo Agostinho

Shopping Costa Dourada - funcionará das 10h às 20h.

Igarassu

Shopping Igarassu - Funcionará das 12h às 20h.

Moreno

Recife Outlet - Funcionará das 12h às 21h.

Prefeitura do Recife

Os serviços oferecidos no edifício sede da Prefeitura do Recife serão suspensos na quinta e sexta-feira. As atividades na sede do Executivo Municipal voltam a acontecer normalmente na próxima segunda-feira, dia 18 de abril. Os serviços essenciais funcionarão normalmente.

Estradas

Para reforçar a segurança viária nos acessos aos principais destinos turísticos do Estado nesta Semana Santa, as concessionárias do Grupo Monte Rodovias em Pernambuco contarão com operação especial desta quinta-feira (14) até o próximo domingo (17). 

Durante o período, cerca de 80 mil veículos devem passar pelo Sistema Viário do Paiva (por onde devem passar 25 mil veículos), administrado pela Rota dos Coqueiros, e Complexo Viário de Suape (com previsão de receber 55 mil veículos), sob gestão da Rota do Atlântico.

Diante do fluxo intenso, as praças de pedágio contarão com serviço de papa-fila durante todo os quatro dias de operação especial. O reforço possibilita o pagamento da tarifa antes da chegada na cabine.

Detran

Na sexta-feira (15) e sábado (16) também não haverá expediente na sede do Órgão, localizada na Iputinga; nas Unidades de Táxis e Coletivos (DUAT); Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans); lojas da Autarquia nos shoppings e nos Expressos Cidadão. 

Já as Operações Rota de Fuga, Trânsito Seguro e Prevenção “Segundos que salvam vidas” estarão com seus agentes nas ruas.

Bancos

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informa que não haverá atendimento nas agências bancárias no feriado. Como de costume, as áreas de autoatendimento ficarão disponíveis para os clientes, assim como os canais digitais e remotos de atendimento (internet e mobile banking).

A Páscoa pode ser considerada a grande festa cristã. Nessa data, é celebrada a ressurreição de Jesus Cristo. No entanto, a Páscoa já existe desde a Antiguidade, embora com outro significado. Até hoje, simboliza coisas diferentes para judeus e cristãos.

Em entrevista ao LeiaJá, o teólogo Mario Tito Almeida, professor da UNAMA - Universidade da Amazônia, fala sobre a origem da Páscoa, seu verdadeiro significado e sobre como a data está presente em diferentes religiões, entre outras coisas.

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Para o teólogo, Páscoa quer dizer a passagem de uma situação boa para uma ruim. ”A palavra Páscoa origina-se de uma palavra hebraica pessach, que significa passagem. O que significa exatamente a ideia da saída de uma situação ruim para uma situação boa, ou seja, a passagem de uma situação de morte para uma situação de vida; ou melhor, a passagem de uma situação que não é satisfatória para uma situação em que você é feliz. Esse é isso significado da palavra Páscoa”, disse o professor.

Nesse sentido, destaca Mario Tito, a Páscoa passou a ser entendida como uma ação de Deus para uma situação boa acontecer. “Páscoa é exatamente essa passagem para uma vida feliz, para uma vida melhor, para uma vida cheia de mais realizações. Celebrar a Páscoa é celebrar a festa religiosa da ação de Deus para que a pessoa se sinta melhor, se sinta viva, se sinta realizada", afirma.

Mario Tito explica a diferença entre a celebração antes e depois de Jesus. ”A Páscoa dos judeus é uma Páscoa que mostra a saída da escravidão para uma realidade de liberdade em busca da Terra Prometida. Já a Páscoa dos cristãos dá um novo significado para essa situação, não é mais a saída da escravidão física, mas é na verdade a celebração da Ressurreição de Jesus. A ressurreição de Jesus acaba sendo uma nova forma de libertação da escravidão, da escravidão do pecado, para a nova vida da Graça de Deus, da presença de Deus”, destaca.

Para o professor, celebrar a Páscoa significa, acima de tudo, celebrar a vida. ”A grande questão que se coloca na celebração da Páscoa, a pergunta fundamental, é: quem ainda não tem vida plena? Quem ainda está sofrendo? Quem são aqueles que não gozam de direitos? Quem são aqueles que não vivem de forma humana, digna? A Páscoa, mais que apenas uma celebração, é uma vivência de um mistério que nos leva a fazer com que esta Páscoa aconteça também para as pessoas que mais necessitam”, diz.

O professor comenta as semelhanças entre a Páscoa judaica e a cristã. “Eles (os judeus) celebravam a Páscoa lembrando essa saída do Egito para a terra prometida, quase que repetindo gestos daquele povo que saiu às pressas, ervas amargas, pão ázimo, comer com pressa, porque foi assim que foi a primeira Páscoa: se fez uma refeição rápida, se pegou aquilo que se tinha no momento e se saiu efetivamente daquela situação. Já a Páscoa cristã, não, ela se celebra exatamente como celebração da vida, por isso se dá ao redor da mesa também, mas ao redor da mesa com fartura, porque se mostra claramente que essa nova vida celebrada é uma vida também em que a alimentação inspira solidariedade, inspira também uma alegria, inspira também festa”, comenta.

O teólogo explica a mudança de data da festa religiosa. “Interessante essa história, porque na verdade a Páscoa Cristã é marcada sempre no final de semana de lua cheia, após a primavera do hemisfério norte, portanto do continente europeu. Falando de hemisfério norte, lá tem as estações muito bem definidas. Então, no período da primavera, quando acontece na primavera, se conta quando será o fim de semana de lua cheia. E aí se marca a Páscoa. Mutável a cada ano, a celebração da Páscoa muda também por conta de que essa primeira lua cheia depois da primavera acontece em datas variáveis”, explica.

Sobre a relação do coelho com a Páscoa, Mario Tito comenta que é mais uma questão mercadológica do que religiosa. “É uma questão mais cultural e até mercadológica, na verdade. O coelho foi colocado como o símbolo da fertilidade, mas ele não está diretamente ligado à questão da Páscoa Cristã. Ela tem muito mais como símbolo o Círio Pascal, aquela grande vela, aquela grande luz para dizer que Jesus ressuscita e ilumina as trevas do pecado”, avalia.

Por Rodrigo Sauma e Caio Ribeiro (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

A época de coelhinhos e ovos de chocolate chegou e o Castanheira Shopping, em Belém, preparou uma programação especial, cheia de cor, música e com aquele clima pascal. A Doce Páscoa Castanheira conta com diversas atividades lúdicas, como oficinas de biscuit, circuito de Páscoa e trabalhos manuais, voltadas para crianças de 5 a 12 anos. Também nesta edição, na Oficina de Chocolate, os pequeninos poderão preparar doces e biscoitos temáticos.

Segundo Bruna Bastos, mãe do pequeno Bernardo, as atividades propostas auxiliam no desenvolvimento infantil. “Para mim, foi uma surpresa, não esperava esse ambiente aqui preparado. Estou gostando bastante, meu filho está se divertindo muito”, disse.

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“Achei bastante interessante, cheguei aqui e vi essa surpresa. Confesso que não sabia, mas gostei muito de ver, principalmente por ser gratuito”, relatou Naheli Assunção, mãe que apoia a iniciativa do shopping.

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De acordo com João Augusto Rodrigues, diretor do Grupo Líder, a intenção da Doce Páscoa Castanheira é “proporcionar uma experiência divertida e criativa para as crianças por meio de atividades interativas e estimulantes”.

As oficinas ocorrerão de quinta a domingo, das 15 às 20 horas. Entretanto, as atividades lúdicas estarão disponíveis em qualquer horário. Para encontrar a programação completa, basta acessar o site do shopping (http://www.castanheirashopping.com.br/noticia/doce-pascoa-castanheira-shopping).

Por Lívia Ximenes, Rodrigo Sauma e Clóvis de Senna (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

 

A Semana Santa é marcada pela reflexão religiosa em torno do cristianismo e da paixão e ressureição de Cristo.  Confira a seguir uma seleção de obras cinematográficas que marcaram os telespectadores nos últimos anos. 

1 - Ressurreição (2016): Apresenta a épica história bíblica da ressurreição contada pelos olhos de um incrédulo. Clavius (Joseph Fiennes), um poderoso tribuno militar romano e seu assistente, Lucius (Tom Felton), têm a tarefa de resolver o mistério do que houve com Jesus nas semanas seguintes da crucificação, a fim de refutar os rumores de um Messias ressuscitado e evitar uma revolta em Jerusalém. 

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2 - A Paixão de Cristo (2004): Com indicação ao Oscar 2005 nas categorias de melhor fotografia, trilha sonora original e maquiagem, é uma adaptação dos últimos dias de Jesus Cristo (Jim Caviezel), realizada por Mel Gibson. Filmado em latim e aramaico, idiomas que Jesus falou e projetado em todo o mundo em versão original por desejo do diretor, o filme atraiu a atenção pela crueza e realismo das imagens. 

3 - Ben-Hur (2016): O nobre Judah Bem-Hur (Jack Huston), contemporâneo de Jesus Cristo (Rodrigo Santoro), é injustamente acusado de traição, sobrevive a anos de escravidão e descobre que foi enganado pelo seu próprio irmão, Messala (Toby Kebbell), partindo, então, em busca de vingança. 

4 - Em Defesa de Cristo (2017): Lee Strobel (Mike Vogel) é um jornalista no auge de sua carreira. Após ganhar um prêmio por um relatório investigativo, foi promovido no Chicago Tribune, porém em casa a situação é oposta. Leslie (Erika Christensen), sua esposa, começou a ter fé em Cristo, indo contra suas crenças já que é um ateu. Para salvar seu casamento, ele utiliza sua experiência para contestar o cristianismo, mas sua resposta pode mudar aquilo que sempre acreditou.  

5 - Deus Não Está Morto (2014): Primeira parte da trilogia cristã que fez sucesso nos cinemas. Na história, Kevin Sorbo vive um professor universitário ateu que argumenta que Deus está morto - até que encontram um aluno (Shane Harper) que acredita na existência de Deus e que está disposto a provar que Deus não está morto. O longa-metragem apresenta histórias de fé que se entrelaçam, provando o ponto do aluno. 

6 - Silêncio (2017): Indicada ao Oscar 2017, relata sobre a jornada espiritual de dois missionários jesuítas portugueses (interpretados por Andrew Garfield e Adam Driver) no Japão, onde precisam propagar o catolicismo e encontrar o seu mentor (Liam Neeson). Foram quase 30 anos para que o diretor Martin Scorsese adaptasse o livro, escrito por Shusaku Endo (1923 – 1996), para o cinema. 

Por Camily Maciel

 

O período de Páscoa, além do simbolismo religioso, traz oportunidades de renda extra e reinvenção aos empreendedores com a fabricação e venda de ovos e outros produtos derivados do chocolate.

Um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que os pequenos negócios que apostaram nesses produtos aumentaram durante a pandemia de Covid-19. Em 2021, segundo a verificação, o surgimento desses negócios teve um aumento de 57%, comparando-se a 2019.

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A crise sanitária ainda não acabou e mesmo com grandes flexibilizações, alguns setores se encontram fragilizados, assim como, o poder de compra da população. Na mesma proporção, pequenos comerciantes assistem à alta de itens utilizados na fabricação dos produtos comercializados. Nesse período de elevação, uma das principais alternativas encontradas, principalmente, pelos pequenos comerciantes é repassar os novos custos para os clientes por meio do preço final da mercadoria. A decisão nem sempre é positiva e pode refletir no afastamento de antigos e novos compradores.

Em meio a esse cenário, o empreendedor Saulo Santos, dono da marca Brownie do Saulo, precisou se reinventar na tentativa de preservar a clientela e, ao mesmo tempo, não ter prejuízo nas vendas. Uma das alternativas colocadas em prática por Saulo, que está no segundo ano de vendas de ovos de chocolate, foi se antecipar nas compras dos produtos com os fornecedores. “Neste ano, eu me organizei melhor. Consegui fornecedores locais, pesquisei e antecipei as compras. Além disso, eu procurei alternativas com os fornecedores para diminuir os preços”, explica à reportagem.

Saulo Santos traz opções de ovos de Páscoa para todos os gostos e bolsos. Fotos: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Mantendo a qualidade e os clientes

Perder os compradores não é uma opção para Saulo. Por isso, além da antecipação da compra dos ingredientes, ele manteve os preços do ano anterior e colocou em prática a pré-venda dos chocolates. “Na pré-venda, o cliente compra o produto com desconto. Eles também têm a alternativa de parcelar o valor no cartão de crédito em até 10 vezes. Pessoas que comprarem mais produtos também terão descontos no preço final”.

Ao LeiaJá, o empreendedor conta que os preços dos ovos de Páscoa, sendo o de casca de brownie o carro-chefe, variam entre R$ 49,90 a R$ 65,90, podendo ser encomendados até a próxima quinta-feira (7). Saulo garante que a alta dos produtos de fabricação dos itens de chocolate não o fez modificar tanto as receitas, mantendo, assim, a qualidade dos artigos. 

Para atrair os clientes e divulgar os produtos, já que ainda não possui loja física, o responsável pelo Brownie do Saulo usa das redes sociais. Segundo ele, elas são responsáveis por 90% da clientela. "As redes sociais são necessárias. Você coloca o seu produto lá com uma boa foto mostra as pessoas, além de um perfil de qualidade, um produto de qualidade também", expõe.

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Muito esperada pelas crianças, a Páscoa já está próxima. Além dos pequenos, que aguardam ansiosos pela visita do 'Coelhinho' com seus chocolates, toda a família costuma esperar pelo feriado da Semana Santa para confraternizar com os seus ao redor de uma bela mesa ou na troca de ovos. Alguns shoppings da Região Metropolitana do Recife já entraram no clima do período festivo e estão oferecendo programações diversas para seus clientes. Confira quais são as opções e divirta-se.

Patteo Olinda

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No shopping olindense, a programação é para a molecada. A 'Páscoa Divertida' oferece aos pequenos, de 4 a 12 anos, casa em formato de ovo de chocolate, carrossel e piscina de bolinhas gigantes. Os ingressos custam R$ 30 para os primeiros 20 minutos de brincadeira com custo de R$ 1,00 a cada minuto adicional. O horário de funcionamento é das 11h30 às 21h30, de segunda a sábado; e das 12h às 21h, aos domingos. 

Shopping Plaza

Já no Plaza, os pequenos vão encontrar opções como caça aos ovos, camarim de maquiagem e oficinas criativas. As atividades acontecem de quinta a domingo, das 13h às 20h. O Coelhinho da Páscoa marca presença na atração das 14h às 19h. Além disso, o espaço conta com cenários instagramáveis para o público fazer fotos. O ingresso custa R$ 25.

Shopping Tacaruna

No Tacaruna, os clientes contam com cenários instagramáveis com elementos tradicionais da Páscoa, além de uma decoração temática assinada pelo decorador Léo Peixoto. Nos finais de semana, o Coelho e sua assistente Coelhere estarão no espaço para interagir com o público. A visitação poderá ser feita de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, das 12h às 21h. Já aqueles que desejarem fazer suas compras de Páscoa sem sair de casa, podem fazê-lo pelo Tacaruna Online. 

 

 

 

Um levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que o número de pequenos negócios que fabricam produtos derivados de chocolate aumentou durante a pandemia de covid-19. Neste ano, a Páscoa, melhor momento para as vendas no setor, será comemorada em 17 de abril.

Segundo a entidade, a abertura de novos negócios na área aumentou 57% em 2021 em comparação com o resultado de 2019. Os dados foram obtidos a partir da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), que é formalizada pelos empreendedores no momento da abertura do negócio.

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Em relação ao faturamento, a pesquisa mostrou que 42% dos empreendedores venderam mais em 2020 - primeiro ano da pandemia - em relação a 2019.

Os dados também indicam que o número de empresas abertas no setor foi maior do que o fechamento de firmas por três anos seguidos. Somente em 2021, foram registradas 2.397 aberturas e 883 encerramentos. A maioria dos negócios (2.319) foram abertos por microempreendedores individuais (MEIs). Os demais envolvem microempresas (72) e empresas de pequeno porte (6).

De acordo com o Sebrae, o setor de chocolates atrai microempreendedores por ser uma área que não exige formação profissional prévia. Não são necessárias máquinas sofisticadas e a matéria-prima é acessível. Além disso, é um setor caracterizado pela facilidade em empreender, seja por necessidade ou por oportunidade.

A analista de competitividade do Sebrae Mayra Viana avalia que o crescimento do setor está relacionado à falta de barreiras para entrada no mercado.

"Temos um contingente de empreendedores que normalmente elaboram ovos e bombons a partir da barra de chocolate comprada pronta, em sua própria casa, sem grande necessidade de máquinas e equipamentos. Estão incluídos também os doceiros ocasionais, que buscam uma renda extra em determinadas épocas do ano, como a Páscoa”, disse.

O Sebrae também oferece dicas para o microempreendedor alavancar suas vendas na Páscoa. A entidade sugere o investimento em kits e cestas, antecipação do período de encomendas pelas redes sociais, apostas em embalagens que facilitem o transporte e também o planejamento da produção e logística.

No caso dos ovos de Páscoa vendidos em supermercados, os produtos estão até 40% mais caros em relação ao ano passado, segundo pesquisa realizada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas).

Pela expectativa do setor, os consumidores devem optar pelos ovos menores, de cerca de 250 gramas, além de chocolates e bombons.

O Shopping ETC, nos Aflitos, já está no clima da Páscoa e preparou uma programação gratuita para a diversão da criançada. A ação ocorre a partir do sábado (2), com apresentação do espetáculo "Minha Doce Páscoa", começa às 16h, não precisa fazer reserva. A peça envolve a Coelhete Taty e Coelhito Tito para mostrar o verdadeiro sentido da páscoa. A alegria dos pequenos se completa com as gostosuras e o incrível momento do Coelho de Páscoa. Neste mesmo dia, mais uma edição da feira de ‘Troca Troca de Livros’ será realizada das 10h às 17h, voltada para o público geral, com acesso livre.

De acordo com a organização, não é permitido fazer reservas de livros, assim como livros didáticos, acadêmicos, de poesia, livros em outros idiomas ou livros distribuídos gratuitamente não serão aceitos. Não é permitido a venda dos livros. Cada livro doado dá direito a outro livro na feira, ao entregar um livro para troca, a ação de retirar outro deve ser imediata.

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O mágico Rodrigo Lima fará apresentação no dia (9), às 16h. Para participar desta atividade é obrigatório fazer a inscrição no site do shopping.

"É necessário usar máscara, manter o distanciamento entre os participantes e mãos higienizadas. Contamos com a solidariedade dos participantes com entrega de 1kg de alimento não perecível, todo material recolhido será doado para organizações sociais apoiadas pelo centro de compras”, detalha a gerente do Shopping ETC, Jacqueline Andrade. 

Da assessoria

A inflação dos alimentos também vai dar as caras na Páscoa. Com a elevação do valor do cacau neste ano e com a alta dos custos operacionais - reflexo de fatores como o reajuste de combustíveis -, os ovos de chocolate estarão até 8,5% mais caros nos supermercados e chocolaterias. Para driblar a perda de poder aquisitivo do consumidor e garantir as vendas na primeira Páscoa não afetada pela pandemia desde 2020, as marcas estão apostando nas "lembrancinhas", como as barras e bombons.

Segundo projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas para a Páscoa devem ser de R$ 2,16 bilhões neste ano. Se confirmado, o desempenho será 1,9% superior ao de 2020, já descontada a inflação do período.

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Além de pagar mais caro, quem não está disposto a abrir mão dos ovos de Páscoa vai ter que pesquisar antes de comprar. Levantamento feito pelo CNC, a pedido do Estadão, mostra a variação de preços dos produtos. Dependendo do estabelecimento, um mesmo ovo de chocolate pode custar até 181% a mais (veja quadro). A análise considera os cinco itens mais procurados pelos consumidores. "É mais um reflexo da inflação, que desorienta os preços e deixa o consumidor sem uma base de comparação", explica o economista- chefe do CNC, Fábio Bentes.

Estratégia

De olho no orçamento restrito da clientela, a Cacau Show desenvolveu para a data uma lista de opções para todos os bolsos. Para atender às lojas próprias e franquias, a companhia aumentou em 24% a produção de chocolates em relação a 2021 e espera crescer 60% em faturamento, segundo o fundador e presidente da marca, Alexandre Costa. "Hoje temos produtos na marca com os mesmos preços que são praticados nos supermercados, mas com outra experiência de compra", afirma.

Mesmo com um público menos sensível à inflação, a marca de luxo Dengo também preferiu pensar a Páscoa com opções mais baratas, como barras e bombons. Dentro do setor de chocolates premium, a companhia espera crescer em faturamento na primeira Páscoa com lojas funcionando sem restrições por causa da pandemia. "Temos visto cada vez menos interesse pelos ovos. As pessoas estão mais preocupadas com a qualidade do chocolate", diz o presidente da Dengo, Estevan Sartoreli.

De acordo com Sérgio Molinari, fundador da consultoria Food Consulting, apesar de os ovos de chocolate terem um valor agregado muito superior ao de barras e bombons, essa mudança de estratégia das companhias, que vem se intensificando nos últimos anos, pode significar uma redução das perdas com encalhes, já que os ovos são um produto sazonal e podem ter de ser vendidos a preço de custo posteriormente para evitar que estraguem. "Essa mudança pode ser boa para a indústria, pois mantém o prazo de comercialização do produto, aumenta o tempo de prateleira e a chance de venda."

Físico x digital

Apesar da alta de preços e da menor propensão das famílias ao consumo, a Americanas ainda aposta no símbolo maior da data: espera vender 10 milhões de ovos na Páscoa deste ano, 20% a mais que no ano anterior. Para alcançar esse resultado, a companhia aposta na combinação das operações com a B2W Digital, que vai permitir expandir a ampliação do uso da plataforma digital para vender produtos.

Quem também quer surfar no digital é a Lacta. A marca da gigante de alimentos Mondelez relançou seu site de vendas e preparou um esquema de entregas com lojas físicas parceiras. Segundo o diretor de vendas da Mondelez no Brasil, Álvaro Garcia, por causa da redução no valor médio das compras, além das tradicionais parreiras de ovos, a empresa optou por trazer, pela primeira vez na Páscoa, espaços de destaque para os produtos de menor valor, como bombons soltos e barras. 

Com 341 unidades espalhadas por todo o Brasil, a Sodiê Doces está apostando no ovo de colher de Baileys, sabor próprio da casa para esta páscoa. Além disso, outros cinco tipos  de chocolates também estarão disponíveis no menu da marca. Os pedidos podem ser feitos no aplicativo e retirados nas lojas físicas.

Já encontrado nos bolos da casa, o sabor Baileys (combinação de licor irlandês, que une whisky e leite fresco, e chocolate) vira, agora recheio de ovo. Os ovos chegam em duas versões: uma casca de chocolate recheada ou duas, com valor a partir de R$ 69,90.

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Além disso, outros sabores já estão disponíveis para os clientes. Entre eles, Dois Amores, com casca de chocolate ao leite, combinando dois clássicos, brigadeiro e beijinho; e o Trufado Preto e Branco, com recheios de ambos chocolates, decorado com raspas, calda, mini chocoballs e cerejas. Há ainda opções mais tradicionais como Brigadeiro, Alpino e Brigadeiro de Leite em Pó.

Os pedidos podem ser feitos e retirados na loja ou no aplicativo Sodiê Doces Oficial, disponível nos dispositivos IOS e Android e via delivery por Whatsapp (81 99906-9339) e/ou iFood.

Iniciada nesta quarta-feira de Cinzas (2), até a quinta-feira Santa pela manhã, no dia 14 de abril, a quaresma é o período de 40 dias marcado por práticas de penitência com o jejum e a caridade, um tempo litúrgico forte nas igrejas. Além disso, a quaresma é tida como a maior solenidade cristã que antecede a Páscoa. 

De acordo com Frei Hércules, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (OFMCap), o período é marcado por três elementos específicos: oração, jejum e esmola. “Esses elementos são notadamente mais trabalhados neste período. São três elementos que nos levam a uma melhor preparação para a celebração da ressurreição. Os 40 dias marcam o período que Jesus passou no deserto se preparando para a sua vida pública. Rememora o período em que o povo de Deus passou andando pelo deserto e os cristãos são convidados a se preparar rumo à celebração da Páscoa”, explicou.

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O Frei explicou que o jejum tem como objetivo exercitar algumas práticas que “nos coloca em solidariedade com os irmãos que passam privações”. “O jejum tem como objetivo nos exercitar, disciplinar também na mortificação, na renúncia, no desapego, no autodomínio, autocontrole. Ele também nos coloca em solidariedade com aqueles que não tem o necessário. É um instrumento de penitência e também um elemento que deve nos levar à solidariedade. Aquilo o que eu me privei no dia de penitência deve ser convertido no outro dia em caridade e oração”, explicou

A Campanha da Fraternidade existente no Brasil desde 1962 está presente no tempo da quaresma, tendo como tema neste ano ‘Fraternidade e educação: fala com sabedoria, ensina com amor’. “Ela tem como elemento a concretude para a vivência e preparação dos cristãos. A cada ano ela propõe uma temática diferente a ser refletida nesses 40 dias de preparação. A Campanha da Fraternidade nos ajuda com suas reflexões no ponto de vista espiritual e também social”. 

O Rev. Marcel Sarmento, da Igreja Episcopal Carismática - Catedral Betesda, afirmou que a quaresma é o tempo de relembrar o papel e a tarefa como cristão. “É um tempo de jejum e conversão para autoavaliação. A gente relembra o nosso papel e tarefa como cristão, fazemos essa autoavaliação por um tempo de conversão de ‘Deus, eu não queria ter feito isso, quero rever minhas atitudes''', disse. 

"A quaresma é após o Carnaval justamente para recalcular a rota pensando no que celebrou-se a vida carnal e passamos o tempo de introspecção para depois celebrar a vida espiritual, nossa libertação e salvação através de Cristo. Quando temos o Domingo de Páscoa, onde Jesus passa toda a paixão e morre. Depois, vem a ressurreição, ela é fundamental para a esperança do cristão. É a esperança que a gente tem da nossa salvação de irmos para o céu como cumprimento de promessa”, completou. 

Marcel observou que “a quaresma caiu no esquecimento”. “É mais fácil as pessoas esquecerem desse período de introspecção e conversão, e se acomodaram com a vida que estão. Essa pandemia, o começo dessa guerra, crise política, econômica, financeira, todo o período de calamidade que estamos passando, não vejo período melhor da gente fazer essa avaliação na quaresma e ver os pontos de erros para voltarmos ‘ao normal’ da melhor forma, bem com Deus”, observou. 

“A pandemia potencializou o desuso porque as pessoas começaram a trazer valores em outras coisas. Ela fez com que muita gente se reaproximasse de Deus, porém, muita gente também se aproveitou para se afastar de Deus. Foram extremos”, ponderou. 

Os apostadores interessados no prêmio de R$ 30 milhões da Dupla-Sena da Páscoa, tem até as 19h para fazer suas apostas. Trata-se do primeiro concurso especial do ano das loterias da Caixa. O prêmio não acumula. As apostas podem ser feitas por maiores de 18 anos nas lotéricas de todo o país, por meio do volante especial, pelo portal Loterias Caixa ou pelo aplicativo Loterias Caixa, disponível para usuários das plataformas iOS e Android.

O sorteio ocorre neste sábado, às 20h, no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo (SP). Com apenas uma aposta da Dupla-Sena, o apostador concorre a dois sorteios no mesmo concurso. Ganha quem acertar 3, 4, 5 ou 6 números, tanto no primeiro quanto no segundo sorteio. Basta escolher de 6 a 15 números dentre os 50 disponíveis ou deixar que o sistema escolha os números, na aposta surpresinha. O preço da aposta simples, com seis números, é R$ 2,50.

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Inicialmente, o sorteio da Dupla-Sena da Páscoa estava marcado para 3 de abril, mas foi prorrogado para o dia 17 de abril. Segundo a Caixa, o novo prazo dará mais tempo para fazer apostas ou comprar bolões. Os recibos das apostas que indicam a data anterior do sorteio (3 de abril de 2021) continuam válidos e concorrerão normalmente.

Prêmio

Assim como em outros concursos especiais, como a Mega da Virada e a Quina de São João, na Dupla-Sena da Páscoa o prêmio não acumula. Se não houver acertadores das 6 dezenas, o prêmio será dividido entre os acertadores da quina, e assim por diante.

Caso apenas um apostador acerte as dezenas do prêmio principal e opte por aplicar os R$ 30 milhões na poupança, a Caixa estima que o rendimento mensal será de aproximadamente R$ 48 mil.

Esta é a quinta edição do concurso especial da Dupla-Sena. O maior prêmio da modalidade foi pago na Dupla-Sena da Páscoa do ano passado, em que apenas um apostador da cidade catarinense de Blumenau acertou as seis dezenas e ganhou R$ 30,8 milhões.

A Caixa faz um alerta: os apostadores devem ficar atentos às datas para conferência das apostas e retirada do prêmio dentro do prazo legal, em caso de eventual premiação. O prêmio de qualquer uma das modalidades das loterias federais, de qualquer faixa de premiação, prescreve em 90 dias corridos, a contar da data do sorteio. Depois desse prazo, o ganhador não pode mais resgatar e o valor é repassado integralmente ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

No último dia 31 de março, mais de R$ 162,6 milhões - metade do prêmio da Mega-Sena da Virada de 31 de dezembro 2020 - foram para o Fies. O prazo para resgate terminou e o ganhador ou ganhadora de São Paulo, que fez a aposta pela internet, não apareceu. O sorteio mais cobiçado do país teve apenas dois vencedores para dividir o valor recorde de R$ 325,2 milhões, mas apenas o ganhador de Aracaju resgatou o valor.

Arthur Aguiar fez a alegria dos fãs que ainda torcem para que ele e Mayra Cardi voltem a ficarem juntos. No último domingo (4), o ator revelou que ele e a coach celebraram a Páscoa em clima de harmonia. O ator publicou uma foto em que aparece com a ex-mulher e a filha deles, Sophia.

"Um pouco do que foi a nossa Páscoa… Amanhã vou subir um vídeo mostrando mais… Quer? Me conta aí se você quer e me conta como foi a sua Páscoa!!", escreveu ele na legenda da publicação.

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"Amo vocês juntos", escreveu uma seguidora. "Família maravilhosa", disse outro.

"Isso mesmo Arthur de valor para sua família porque família é tudo. Seja o homem que ela merece!!!! Cuida sua família. Torço para que vocês reconstruam a família de vocês novamente com muito amor é respeito", aconselhou outra internauta.

A reconciliação entre Mayra e Arthur ainda é um mistério. Os dois não esclarecem se mantém uma relação de amizade por causa da família que formaram ou se realmente voltaram a ser um casal. No entanto, o ator havia dado pistas de que teria reatado o casamento, escrevendo: "Nem tudo precisa ser dito com todas as letras e palavras. Está aí pra quem quiser ver. Só não vê quem não quer. Não esperem que tudo seja dito com todas as palavras... Isso não irá acontecer. A vida está aí pra gente viver e ela está sendo vivida. Agora se você não entendeu não há nada que eu possa fazer".

Os dois haviam terminado o casamento de dois anos e a separação foi recheada de polêmicas e até traição pública, com confissões de Arthur e desabafos de Mayra, que ganharam força na internet, com um grande apoio à influenciadora.

Mayra, que recentemente afirmou que agora está casada com Deus, preferiu ser mais discreta e apenas mostrou um pouco da curtição do fim de semana ao lado da filha.

A Basílica de Aparecida realizou na manhã deste domingo (4) missa de Páscoa com a presença de público. De acordo com o Santuário Nacional, cerca de 150 fiéis estiveram na celebração, todos de máscaras, sentados e com distanciamento. Haverá ainda outras duas missas no local ao longo do dia, ambas terão presença de público e também serão transmitidas ao vivo pelas redes sociais.

As pessoas só puderam assistir presencialmente por causa da decisão liminar do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF) que desde o último sábado vetou a proibição feita por Estados e municípios de celebrações religiosas presenciais.

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A decisão limita a ocupação de 25% da capacidade total, mas destoa de outras decisões tomadas pelo STF, como a que garantiu autonomia para que governadores e prefeitos decretem medidas de isolamento. A assessoria de imprensa do Santuário Nacional informou que o templo pode receber hoje mil pessoas, de um total de 35 mil possíveis.

Em São Paulo, o decreto que vetou atividades religiosas coletivas foi editado após recomendação do procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo em 9 de março. Membros do gabinete de crise da covid-19 instituído no Ministério Público paulista consideraram a medida ‘imprescindível’ em razão do aumento do número diário de pessoas infectadas, de internações e de mortes por covid-19.

A Igreja da Sé, no centro de São Paulo, respeitou a determinação feita pelo governo. Por causa do agravamento da pandemia, a missa deste domingo não teve a participação de fiéis e foi transmitida pelas redes sociais. Também por causa da emergência sanitária, a liturgia da missa foi simplificada. Em vez das habituais sete leituras do Antigo Testamento, seguidas de salmos e orações, que recordam a história da salvação do povo de Deus, este ano, foram proclamadas apenas três.

Cristãos em todo o mundo celebravam este fim de semana de Páscoa novamente sob restrições contra o coronavírus, que continua a se espalhar, especialmente na América Latina, que já contabiliza mais de 25 milhões de infecções.

Dado o aumento das infecções, e apesar do avanço das campanhas de vacinação, muitos governos tiveram que impor novamente medidas para conter o avanço da doença.

A Itália, um dos países europeus mais atingidos pelo vírus, iniciou neste sábado (3) um confinamento estrito durante a Semana Santa, com todo o território considerado "zona vermelha" de alto risco, o que privou as famílias de se encontrarem neste tradicional feriado cristão.

Em Roma, na normalmente barulhenta Piazza Navona, algumas pessoas eram vistas passeando com seus cães, em um dia de primavera.

Nos arredores, as lojas consideradas essenciais estavam abertas, mas sem as multidões habituais.

Na França, novas restrições em todo o território entraram em vigor neste sábado, para tentar conter uma explosão de casos que está levando os hospitais da capital à beira do colapso.

E na vizinha Alemanha, onde o governo teve que voltar atrás em severas restrições para o fim de semana da Páscoa, a chanceler Angela Merkel pediu à população que limite suas reuniões o máximo possível.

A líder pediu "uma celebração da Páscoa tranquila, em círculos pequenos, com contatos reduzidos".

Apesar dos apelos, uma nova manifestação contra as restrições reuniu milhares de pessoas em Stuttgart (oeste), a maioria sem máscaras.

Na Suíça, era celebrada neste sábado uma vigília virtual com velas em memória às quase 9.000 pessoas falecidas com a covid-19 no país.

E no outro extremo do planeta, nas Filipinas, país que costuma celebrar com fervor a Semana Santa, o governo estendeu o confinamento em Manila e quatro províncias vizinhas durante mais uma semana. No total, a medida afeta 24 milhões de pessoas.

- 25 milhões de casos -

A região da América Latina e do Caribe ultrapassou na sexta-feira os 25 milhões de casos e contabilizou mais de 792.000 mortes pela covid-19, de acordo com uma contagem da AFP.

No Chile, que já vacinou 24% de sua população com duas doses e progride mais rápido que qualquer outro país na região, os piores números de infecções desde o início da pandemia foram registrados nos últimos dias.

Neste contexto, as autoridades anunciaram o fechamento das fronteiras a partir de segunda-feira e por todo o mês de abril. No total, o país ultrapassou um milhão de infecções e 23.000 mortes.

Na Argentina, o presidente Alberto Fernández anunciou na sexta-feira que testou positivo para a covid-19 em um teste de antígenos, mais de um mês após receber a segunda dose da vacina.

"Não tenho a menor ideia de como me contagiei. Sou alguém que se cuida muito. Se não fosse pela vacina, estaria me sentindo muito mal", disse em sua primeira declaração pública após o teste positivo.

A Argentina, com 44 milhões de habitantes, enfrenta uma segunda onda de coronavírus com uma escalada sustentada de infecções, totalizando mais de 2,3 milhões de casos e 56.023 mortes.

Em muitos países da região há casos da variante brasileira do coronavírus, a chamada P1, que se acredita ser mais contagiosa.

O Brasil, segundo país do mundo com mais mortes pelo vírus (328.000), viveu o pior mês da pandemia em março com mais de 66.000 óbitos.

Entre os estados que aplicam medidas sanitárias, o Rio de Janeiro anunciou na sexta-feira uma prorrogação parcial das restrições, inicialmente previstas para durar até domingo.

No mundo, o coronavírus matou mais de 2,82 milhões de pessoas e infectou mais de 130 milhões.

- "Não baixar a guarda" -

Na sexta, a notícia positiva veio dos Estados Unidos, onde mais de 100 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina anticovid, segundo dados da autoridade sanitária.

Apesar desse número encorajador, o presidente Joe Biden voltou a pediu aos americanos "para não baixar a guarda" diante da pandemia, que já matou quase 555.000 pessoas no país.

Em outros países, as campanhas de vacinação não avançam como deveriam.

Na Europa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que apenas 10% da população recebeu uma dose e 4% ambas, longe de seus objetivos.

Na União Europeia, existem quatro imunizantes anticovid licenciados: Pfizer/BioNTech, Moderna, Johnson & Johnson e AstraZeneca. Este último, desenvolvida pelo laboratório anglo-sueco e pela Universidade de Oxford, está no centro de uma polêmica sobre possíveis coágulos sanguíneos detectados em pessoas imunizadas com o fármaco.

Apesar de o regulador europeu garantir que é "segura e eficaz", vários países, como Noruega e Dinamarca, optaram por suspender temporariamente o seu uso. Outros, como a Alemanha, Holanda e França, impuseram limites de idade à sua aplicação.

No Reino Unido, onde mais de 18 milhões de doses deste imunizante já foram administradas, sete pessoas que a receberam morreram em decorrência de coágulos sanguíneos, de um total de 30 casos identificados até agora, informou neste sábado o regulador britânico de medicamentos.

Neste Sábado de Aleluia (3), véspera da Páscoa, o comércio do Centro do Recife recebeu movimentação tranquila, atípica para a demanda desse período do ano. Apesar das flexibilizações das medidas restritivas no estado e do novo Plano de Convivência, que permite a reabertura do comércio não-essencial e passou a vigorar em 1º de abril, as famílias da capital pernambucana parecem ter preferido ficar em casa. Em ronda, o LeiaJá notou poucos pontos de aglomeração e uma maioria de pessoas usando máscaras de proteção.

No bairro de São José, no Centro, a reabertura das lojas foi fria. Considerando a movimentação intensa mesmo nos piores momentos da pandemia, as ruas tipicamente cheias estavam mais vazias, com clientela pontual somente em algumas lojas e poucas pessoas sem máscaras. No entanto, houve aglomeração na Rua das Calçadas e desrespeito ao distanciamento social de no mínimo um metro e meio, por parte de lojistas e clientes.

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Nos shoppings da Região Metropolitana, o cenário não foi muito diferente. Dois dos maiores centros comerciais do Recife, o Shopping RioMar e o Tacaruna tiveram sábado de corredores vazios. Áreas de lazer, unidades da GameStation e praça de eventos permaneceram fechados, em respeito aos protocolos exigidos. Nas praças de alimentação, geralmente lotadas durante os feriados, também houve pouco movimento. No Tacaruna, quase todas as mesas estavam vazias.

Lojas com foco na venda de doces e chocolates eram as mais cheias dos centros. No RioMar, houve fila de espera para a aquisição dos ovos de páscoa em uma loja do segmento, mas havia sinalização do distanciamento social no piso, o que foi respeitado pelos visitantes. Os dois shoppings seguem fazendo checagem de temperatura em todas as entradas e saídas, assim como distribuem álcool em gel para as pessoas em atendimento.

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Cristãos em todo o mundo voltam a celebrar este ano um fim de semana de Páscoa sob restrições contra o coronavírus, que continua a se espalhar, especialmente na América Latina, que já contabiliza mais de 25 milhões de infecções.

Dado o aumento das infecções, e apesar do avanço das campanhas de vacinação, muitos governos tiveram que impor novamente medidas para conter o avanço da doença.

A Itália, um dos países europeus mais atingidos pelo vírus, iniciou neste sábado (3) um confinamento estrito, com todo o território considerado "zona vermelha" de alto risco, o que privou as famílias de se encontrarem neste tradicional feriado cristão.

No Vaticano, o papa Francisco presidiu na sexta-feira à noite sua segunda Via Crúcis sem audiência na Praça de São Pedro devido à pandemia.

Pelo segundo ano consecutivo, todos os eventos comemorando a morte de Jesus são celebrados dentro das paredes do Vaticano e sem a presença de multidões de fiéis.

Na França, novas restrições em todo o território entraram em vigor neste sábado, para tentar conter uma explosão de casos que está levando os hospitais da capital à beira do colapso.

E na vizinha Alemanha, onde o governo teve que voltar atrás em severas restrições para o fim de semana da Páscoa, a chanceler Angela Merkel pediu à população que limite suas reuniões o máximo possível.

A líder pediu "uma celebração da Páscoa tranquila, em círculos pequenos, com contatos reduzidos".

- 25 milhões de casos -

Do outro lado do Atlântico, a América Latina sofre duramente com a pandemia, ultrapassando, na sexta-feira, os 25 milhões de casos e contabilizando mais de 788.000 mortes por covid-19, de acordo com uma contagem da AFP com base em dados oficiais.

No Chile, que já vacinou 24% de sua população com duas doses e progride mais rápido que qualquer outro país na região, os piores números de infecções desde o início da pandemia foram registrados nos últimos dias.

Neste contexto, as autoridades anunciaram o fechamento das fronteiras a partir de segunda-feira e por todo o mês de abril. No total, o país ultrapassou um milhão de infecções e 23.000 mortes.

Na Argentina, o presidente Alberto Fernández anunciou na sexta-feira que testou positivo para a covid-19 em um teste de antígenos, mais de um mês após receber a segunda dose da vacina.

O presidente, de 62 anos, esclareceu que está "fisicamente bem" e que aguarda o resultado de um teste de PCR para confirmar que está com a doença.

A Argentina, com 44 milhões de habitantes, enfrenta uma segunda onda de coronavírus com uma escalada sustentada de infecções, totalizando mais de 2,3 milhões de casos e 56.023 mortes.

Em muitos países da região há casos da variante brasileira do coronavírus, a chamada P1, que se acredita ser mais contagiosa.

O Brasil, segundo país do mundo com mais mortes pelo vírus (321.000), viveu o pior mês da pandemia em março com mais de 66.000 óbitos.

Entre os estados que aplicam medidas sanitárias, o Rio de Janeiro anunciou na sexta-feira uma prorrogação parcial das restrições, inicialmente previstas para durar até domingo.

No mundo, o coronavírus matou mais de 2,8 milhões de pessoas e infectou mais de 130 milhões.

- "Não baixar a guarda" -

Na sexta, a notícia positiva veio dos Estados Unidos, onde mais de 100 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina anticovid, segundo dados da autoridade sanitária.

Apesar desse número encorajador, o presidente Joe Biden voltou a pediu "para não baixar a guarda" diante da pandemia.

Em outros países, as campanhas de vacinação não avançam como deveriam.

Na Europa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que apenas 10% da população recebeu uma dose e 4% ambas, longe de seus objetivos.

Na União Europeia, existem quatro injeções anticovid licenciadas: Pfizer/BioNTech, Moderna, Johnson & Johnson e AstraZeneca. Esta última, desenvolvida pelo laboratório anglo-sueco e pela Universidade de Oxford, está no centro de uma polêmica sobre possíveis coágulos sanguíneos detectados em pessoas imunizadas com o fármaco.

Apesar de o regulador europeu garantir que é "segura e eficaz", vários países, como Noruega e Dinamarca, optaram por suspender temporariamente o seu uso. Outros, como a Alemanha, Holanda e França, impuseram limites de idade à sua aplicação.

No Reino Unido, onde mais de 18 milhões de doses deste imunizante já foram administradas, sete pessoas que a receberam morreram em decorrência de coágulos sanguíneos, de um total de 30 casos identificados até agora, informou neste sábado o regulador britânico de medicamentos.

Pela segunda vez, o feriado de Páscoa ocorrerá em meio à pandemia do novo coronavírus. Mas, agora, com o Brasil batendo recordes sucessivos de números de casos e mortes em razão da Covid-19, as mudanças serão bastante relevantes nas cerimônias tradicionais.

Na maior parte das localidades, eventos com potencial de provocar aglomerações estão proibidos, numa medida contra a circulação do novo coronavírus, diante de um cenário com esgotamento da estrutura de atendimento do sistema de saúde e filas de espera para leitos de unidades de terapia intensiva.  

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Pela segunda vez em 276 anos, por exemplo, foi cancelada a Procissão do Fogaréu, na cidade de Goiás, que costuma reunir milhares de pessoas durante a Páscoa. Na celebração, dezenas de farricocos – soldados romanos encapuzados – percorrem as ruas do centro histórico carregando tochas e participando de encenações. No lugar, a prefeitura fará uma transmissão com gravações de ritos anteriores.

Outra tradição bicentenária, os tapetes devocionais de Ouro Preto serão feitos neste ano apenas por pequenos grupos de fiéis locais. Não será permitida a participação de outras pessoas na confecção das centenas de metros de tapetes de flores, serragem e pó de café, atividade que costumava reunir milhares de moradores e turistas. As missas também serão sem público, transmitidas pela internet.

Paixão de Cristo

As mais típicas encenações da Paixão de Cristo também foram submetidas a restrições pelo país.

Em São Paulo, a celebração de Santana do Parnaíba, a 40 quilômetros (40) da capital, foi cancelada. Antes da pandemia, o município abrigava a encenação da peça “Drama da Paixão”, que recebia a presença de milhares de fiéis. Igrejas, templos e outras sedes de congregações religiosas podem ficar abertas, mas apenas para manifestações individuais de fé.

Em Pernambuco, outro espetáculo cancelado pelo segundo ano consecutivo foi o de Nova Jerusalém, que encena a Paixão de Cristo no que é conhecido como o maior teatro a céu aberto do mundo, com 100 mil m2, no município de Brejo da Madre de Deus, no Agreste pernambucano.

O espetáculo ocorria há mais de 50 anos, e nesse tempo, já foi visto por mais de 4 milhões espectadores, segundo os organizadores. Em 2019, quando ocorreu a última encenação, a média de público foi de 6 mil pessoas diárias ao longo de oito dias de temporada.

Outra cerimônia com histórico de grande mobilização religiosa cancelada foi a encenação da Via Sacra do Morro da Capelinha, em Planaltina, no Distrito Federal, a 40 km de Brasília. O evento também realizava uma dramatização da morte e da ressurreição de Cristo. Em 2019, no último ano em que o evento foi realizado, ele reuniu 15 mil fiéis que subiram o íngreme morro.

Norte a Sul

Em cidades de forte mobilização católica, como Belém, procissões que costumam reunir milhares de devotos, como a do Senhor Morto, não devem ocorrer. Na capital do Pará, missas mais tradicionais, como o Sermão das Sete Palavras, serão celebradas sem público.

Já em Gramado, no Rio Grande do Sul, toda a extensa programação anual de Páscoa foi transferida para a internet, com a transmissão de peças infantis e recitais. Polo nacional de produção de chocolates, antes da pandemia a cidade da Serra Gaúcha recebia grande quantidade de turistas nesta época do ano. Mesmo com restrições, a prefeitura manteve a tradicional decoração iluminada da cidade, com coelhos, ovos e chocolates.

CNBB

Neste ano, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) produziu um documento de orientações às paróquias do país sobre o feriado no contexto de pandemia. O documento sugere evitar procissões. Já o Domingo de Ramos teve de ser celebrado dentro das igrejas, respeitando as orientações sanitárias de distanciamento e higiene, sem distribuição de ramos.

A Missa do Crisma teve (ou terá) de ser celebrada com uma representação de pastores, ministros e fiéis. A confederação acrescentou como orientação uma oração pelos que padecem com a pandemia da Covid-19.

Num canto da Igreja do Santo Sepulcro, as lágrimas de Angèle Pernecita revelam uma emoção que esta cristã tem dificuldade em traduzir em palavras. Confinada no ano passado devido ao coronavírus, a agora vacinada filipina compartilha o fervor que toma Jerusalém na Páscoa.

Como ela, centenas de fiéis caminharam pelos paralelepípedos da Cidade Velha por ocasião desta Sexta-feira Santa, recordando a crucificação de Cristo.

E no Santo Sepulcro, igreja considerada o lugar mais sagrado do cristianismo, as orações de uma multidão ecoaram como não se ouvia em meses.

Em seu interior, alguns não hesitaram em tocar ou mesmo beijar, com ou sem máscara sanitária, a Pedra da Unção, placa de calcário avermelhado sobre a qual foi embalsamado o corpo de Cristo antes de ser sepultado, segundo a tradição.

"É muito melhor do que no ano passado", diz Pernecita, com o rosto coberto de lágrimas.

A dona de casa de 46 anos, que mora em Israel há mais de 10 anos, acompanhou as missas da Páscoa de 2020 pela internet.

Naquele momento, as autoridades israelenses haviam acabado de ordenar o fechamento dos locais sagrados, além de escolas e empresas, para limitar a propagação do vírus.

Assim, a Igreja do Santo Sepulcro ficou fechada para a Páscoa pela primeira vez em pelo menos um século.

Hoje, "é como viver de novo", afirma Lina Sleibi, uma palestina de Jerusalém, que também celebrou a Páscoa sem igreja e sem grande reunião familiar no ano passado.

"Foi difícil, como se a cidade estivesse morta", conta a jovem de 28 anos que canta durante as missas em Belém, outra cidade sagrada a poucos quilômetros de Jerusalém.

- "Sair do túmulo" -

Em 2020, apenas quatro religiosos percorreram a Via Crúcis, o caminho de sofrimento onde Jesus, segundo os Evangelhos, encontrou sua mãe, caiu, recebeu ajuda para carregar a cruz e encontrou mulheres que choravam.

Este ano, a procissão de algumas centenas de fiéis, conduzida por dezenas de religiosos cantando em várias línguas, deu vida a esta longa artéria que atravessa a Cidade Velha e as suas ruelas milenares.

"É como se nós mesmos estivéssemos em um túmulo no ano passado e agora estivéssemos saindo dele", comemora Angleena Keizer, uma britânica, para quem a campanha de vacinação de Israel - a mais rápida do mundo -, permitiu celebrações normais nesta Páscoa.

Ou quase. Normalmente, milhares de peregrinos de todo o mundo se reúnem neste período do ano na Cidade Velha. E, embora as restrições contra o coronavírus tenham sido gradualmente levantadas, os turistas ainda não têm permissão para retornar à Terra Santa.

"Por um lado é bom passear sem a multidão de turistas, mas, por outro, preferiria que eles estivessem aqui, pela economia, e para que vivessem a Páscoa na Terra Santa", diz Keizer.

Em 2019, mais de 25.000 pessoas se reuniram em Jerusalém para celebrar o Domingo de Ramos, que lança a Semana Santa, de acordo com o Patriarcado Latino de Jerusalém.

"É bom andar por aí sem tanta gente", comenta Mike, um americano que foi com sua família ao Santo Sepulcro.

"Pudemos sentar perto do túmulo (de Jesus), tivemos tempo para refletir, foi mais tranquilo".

Mas a ausência de hordas de peregrinos tira um pouco do espírito pascal, admite.

Bader Rabadi, um cristão palestino de Jerusalém, também está feliz por ter virado a página do confinamento da Páscoa, um momento "doloroso".

Mas este guia turístico espera firmemente seus correligionários do exterior, para compartilhar o espírito desta festa, a mais importante do cristianismo. Porque "Jerusalém não é nossa, é de todos".

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