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O feriado da Semana Santa é comumente aproveitado por muitos estudantes e trabalhadores para descansar. Mas, é importante lembrar que as celebrações da Páscoa não são apenas ligadas a um ritual religioso, uma vez que existe muita história por trás. O período é uma chance para os estudantes aproveitarem os dias de folga para relacionar alguns fatos históricos com o que pode ser cobrado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O professor de história, sociologia e filosofia Hilton Rosas conta ao LeiaJá, em parceria com o Vai Cair no Enem, cinco fatos curiosos sobre o feriado, em que os feras podem estudar o contexto. Confira

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1 - A Páscoa é um feriado judaico

Segundo o professor, durante a chamada Semana Santa, é celebrado o período do êxodo. Período este em que os Hebreus eram escravos no Egito durante a fase do Novo Império e que foram conduzidos por Moisés, que recebeu os dez mandamentos que unificaram o povo hebreu na volta à Palestina.

2 - Roma dominava a Palestina

Durante as pregações de Jesus pela Galiléia, no século I da era cristã, a Palestina estava sob domínio dos romanos no Império Ocidental. Durante sua expansão territorial, eles também ocuparam regiões do Oriente Médio.

3 - A origem da crucificação

O professor de história relata que a crucificação era uma condenação romana. A técnica era usada como forma de punir os acusados e alertar o povo para as consequências de cometer crimes.

4 - A relação do Carnaval com a Páscoa

A páscoa cristã é marcada pela morte e ressurreição de Jesus Cristo, na elaboração do calendário gregoriano (cristão). Esse foi colocado no período que antecede o Solstício de Primavera, no Hemisfério Norte, quando após o inverno, povos pagãos consumiam em festas e banquetes seus estoques de comida, para não apodrecer. Essa festa ficou conhecida como festival da carne ou carnaval, quando aguardavam pelo retorno do sol, que para muitos destes povos era visto como a renovação da vida.

A Igreja Cristã usa dessa prerrogativa para instaurar o período de resguardo da quaresma até a espera do retorno do sol (luz) que cabia muito bem com a ideia da ressurreição de Jesus; a luz que traria uma nova vida. Esse sincretismo foi muito favorável na conversão desses povos pagãos para o cristianismo durante a idade média, período marcado pela centralização religiosa do teocentrismo.

5 - A Páscoa como ferramenta de conversão

A páscoa cristã também retrata não só a renovação do povo hebreu/judeu, mas também a ressurreição de Jesus pelos cristãos, feriado importante e tradicional para esse povo, pois reforça a ideia da importância do Cristo para o despertar de uma nova vida. Esse discurso favoreceu a ampliação da fé pelo ocidente e regiões colonizadas por europeus.

Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) em caráter de urgência nesta quinta-feira, 1º, a Advocacia Geral da União (AGU) pediu a suspensão de todos os decretos ou atos administrativos baixados por governadores e prefeitos para proibir celebrações religiosas na pandemia, sobretudo na Páscoa.

O pedido, assinado pelo advogado-geral da União, André Mendonça, foi encaminhado em uma ação apresentada pelo Partido Social Democrático (PSD) contra o decreto do governador João Doria (PSDB) que, no pacote de medidas para enfrentamento do coronavírus, impediu os templos de abrirem as portas para atividades coletivas em São Paulo. A AGU pede a derrubada da ordem do tucano e a extensão dos efeitos para eventuais determinações semelhantes de outros Estados ou municípios.

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Na petição, a AGU argumenta que as restrições totais às celebrações são 'desproporcionais' e violam o direito de crença e a liberdade religiosa. A pasta defende limitações alternativas e menos duras.

"A completa interdição de atividades religiosas, traduz, em si mesma, uma medida excessivamente onerosa, porquanto poderia ser substituída por restrições parciais, voltadas a evitar situações em que haja o risco acentuado de contágio. Em outros termos, é particularmente excessiva, no ponto, a proibição irrestrita de realização de eventos religiosos", diz um trecho da manifestação.

O envio com selo de urgência decorre, segundo a AGU, da iminência da Sexta-feira da Paixão e do Domingo de Páscoa. "Ao longo desses anos, não se tem notícia de uma vedação tão forte à celebração da Páscoa em templos e igrejas", argumenta Mendonça, que é pastor presbiteriano.

"A Páscoa é talvez a celebração mais importante de todas, unindo todos os segmentos do cristianismo, como o catolicismo romano, a ortodoxia oriental e o protestantismo, nas suas mais variadas vertentes. No Brasil, país em que cerca de 80% da população é católica ou evangélica, mesmo descontando-se a parcela não praticante, a importância religiosa da efeméride é indiscutível para milhões de brasileiros.", acrescenta.

O processo foi distribuído ao ministro Gilmar Mendes. Na sexta-feira, 26, ele levantou a 'complexidade e importância da matéria em debate' e pediu manifestações do governo de São Paulo, da AGU e da Procuradoria-Geral da República (PGR) antes de decidir sobre o pedido. Em outra frente, determinou o envio da ação para análise do plenário.

Em março de 2020, a equipe que realiza a Paixão de Cristo de José Pimentel, estava em plena produção para mais um ano de espetáculo quando a pandemia do novo coronavírus se instaurou no Brasil. Assim como outros eventos de grande porte, a montagem daquele ano precisou ser cancelada, deixando não só os profissionais envolvidos sem trabalho como milhares de espectadores órfãos de uma tradição que mistura entretenimento e fé. 

O ator Hemerson Moura é um dos integrantes dessa equipe. Escolhido pelo próprio José Pimentel para viver o papel principal do espetáculo, Jesus, em uma seleção que ocorreu no ano de 2017, ele também foi pego de surpresa quando as proibições acerca da pandemia alteraram os planos para aquela temporada, que seria a segunda a ser realizada na cidade de Olinda.

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A dor de não subir ao palco durante a Semana Santa, no entanto, ainda é presente. Com o agravamento da situação sanitária no país, o espetáculo continua impedido de acontecer e, pelo segundo ano consecutivo, as tradições do período não poderão ser cumpridas. “De um ano pra cá, a gente vem se acostumando com a forma de lidar com essa nova realidade, mas aí vai se aproximando a data e a gente começa a revisitar momentos da época e isso de fato machuca muito”, diz Hemerson em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

Envolvido com espetáculos da Paixão de Cristo desde a adolescência, o ator já havia interpretado Jesus por mais de uma década na montagem feita por um grupo teatral de Jaboatão. Em 2017, ele foi escolhido para substituir José Pimentel na então Paixão de Cristo do Recife, em uma seleção conduzida pelo próprio ator e diretor que, após 40 anos dando vida ao personagem principal da montagem, decidiu sair de cena. “Eu não ia participar da seleção, mas a  partir da insistência dos amigos acabei indo e aconteceu dele próprio me escolher - um personagem que ele tinha muito ciúme -, então, ter sido selecionado por ele foi um dos momentos mais importantes pra mim como artista”. José Pimentel faleceu no ano seguinte, após deixar o papel pelo qual ficou eternizado aos cuidados de Moura.

Hemerson Moura estreou como 'Jesus', na então 'Paixão de Cristo do Recife' dirigido por José Pimentel, em 2018. Foto: Paula Brasileiro/LeiaJáImagens/Arquivo

Longe dos palcos, foi a ligação profunda com a história de Jesus e a paixão pelo espetáculo que faz parte de sua vida há tantos anos, que incomodou Hemerson e o levou a criar o projeto Preceitos, uma trilogia de vídeos com a proposta de levar uma mensagem de amor, esperança e fé ao público, que espera por esse momento do ano para exercitar suas crenças. “Chegar num momento desse e não poder ensaiar, encontrar as pessoas, não poder ter esse momento de comunhão com o divino - que pra mim não era só arte mas um momento meu de estar próximo ao Senhor. Como artista, como cristão também, eu senti essa necessidade”.

Preceitos traz uma série de três vídeos, que serão exibidos nas redes sociais (Instagram e Facebook) do próprio ator a partir desta sexta (2). Com textos assinados por ele, Mariângela Borba e Milena Wanderley, o projeto tem como objetivos homenagear os artistas que fazem parte da Paixão e levar conforto ao público, órfão do espetáculo já há dois anos. “O texto além de citar algumas passagens bíblicas, ele faz uma ligação com o que estamos vivendo hoje. Fala da importância do amor nos dias de hoje, da importância do sacrifício e da esperança que precisamos ter em dias tão difíceis”. 

Para viabilizar o projeto, Hemerson não teve nenhum tipo de patrocínio oficial, a não ser a ajuda dos amigos e da equipe que o acompanha. Após um ano sem trabalhar por conta da pandemia, essa é a primeira experiência audiovisual do ator que também viveu na pele as complicações de enfrentar a Covid-19, após contágio pelo coronavírus. 

Hemerson Moura no papel de Jesus, em 2018, na praça do Marco Zero (Recife-PE). Foto: Paula Brasileiro/LeiaJáImagens/Arquivo

Com Preceitos, o pernambucano espera poder compartilhar com o público, ainda que à distância, a mesma emoção vivenciada em outras Semanas Santas no palco. “Foi (um projeto) feito com muito amor. Eu tenho uma paixão muito grande pela história de Jesus,eu não consigo explicar. Não sei se aqui ou em um outro momento eu venha compreender o que significa essa ligação, mas se por algum momento enquanto eu estive em cena eu consegui fazer alguém na plateia, mesmo que tenha sido apenas uma pessoa, fazer com que ela refletisse algo e que aquilo pudesse lhe transformar positivamente, então eu já me sinto satisfeito por tudo”. 

Serviço

Preceitos 

Sexta (2), sábado (3) e domingo (4) - sempre às 18h

Instagram e Facebook

Com a pandemia de Covid-19 forçando estados e municípios a adotarem medidas que limitam a circulação de pessoas e o funcionamento de estabelecimentos, comerciantes buscam formas de aproveitar a Semana Santa para incrementar as vendas e faturar.

Na tradição católica, a semana em que se celebra a Sexta-Feira Santa e a Páscoa exalta a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Em tempos normais, a data impulsiona não só as vendas do comércio - principalmente de pescados e de chocolates -, como também o turismo doméstico, já que a sexta-feira é feriado.

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No entanto, pelo segundo ano consecutivo, a celebração ocorre em meio às restrições que afetam não só as cerimônias religiosas, como também as atividades comerciais. Para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas no varejo em geral devem ser 2,2% inferiores às de 2020, movimentando cerca de R$ 1,62 bilhão – o que, se confirmado, seria o pior resultado desde 2008.

Em nota, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, afirmou que a retração nas vendas deste ano se deve não só às restrições de funcionamento do comércio, mas também ao fato de que parte da população viu sua renda cair em um momento em que a desvalorização do real frente ao dólar encareceu a importação de alguns produtos típicos. Segundo a confederação, a quantidade de chocolates importada (2,9 mil toneladas) é a menor desde 2013. A de bacalhau (2,26 mil toneladas), a mais baixa desde 2009.

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), Ubiracy Fonsêca, os fabricantes de chocolate tiveram que levar em conta a perda de poder aquisitivo de parte dos consumidores para pensar suas estratégias de vendas, mas, ainda assim, o setor está otimista.

“A perda de poder aquisitivo é real. Há muita gente sem emprego, sem poder trabalhar. Tendo isso em vista, as fabricantes de chocolate procuraram oferecer produtos acessíveis à população. Quem não puder comprar um ovo de Páscoa, pode adquirir uma barra de chocolate. A estratégia do setor é oferecer o que o mercado quer”, disse Fonsêca à Agência Brasil.

A quatro dias do domingo de Páscoa, Fonsêca destacou que a indústria de chocolates previa criar, direta e indiretamente, 11.665 vagas de trabalho temporário e superar as 8,5 toneladas vendidas em 2020. Metas que, segundo ele, vão ser atingidas.

“Apesar das dificuldades, estamos otimistas. Até porque, cerca de 80% das vendas de ovos de Páscoa acontecem nos supermercados, que estão funcionando normalmente em quase todo o país. Além disso, muitos comerciantes se prepararam para atender aos consumidores pela internet”, comentou o presidente da Abicab, garantindo que as vendas online, que já vinham crescendo ano a ano, deram um salto após o início da pandemia.

O gerente de Marketing, Francisco Alves de Faria Neto, confirma a importância do comércio digital. Com duas lojas físicas no Distrito Federal e uma clientela estabelecida ao longo de 20 anos, a Casa do Chocolate expandiu suas vendas para outras unidades da Federação graças à tecnologia.

“Tivemos um aumento das vendas online de cerca de 70% em comparação à Páscoa do ano passado, quando lançamos o site, em meio à pandemia, que nos fez acelerar o processo”, comentou Neto, acrescentando que o comércio eletrônico já representa metade de todas as vendas da empresa.

De acordo com o gerente, também as vendas nas lojas físicas, autorizadas a funcionar por comercializarem alimentos, “vão indo bem”, embora chocolates mais caros, principalmente os importados, tenham vendido menos que o esperado. “Baixou muito o giro de vários dos itens importados que vendemos. Tanto que tivemos que colocar produtos em oferta para não perder mercadoria. Mas, em geral, vendemos muito bem nas últimas semanas.”

PESCADOS

Em Santos (SP), onde o funcionamento de boa parte do comércio e serviços está suspenso até o domingo (4), os comerciantes do tradicional Mercado de Peixes tiveram que se organizar para levar os produtos ainda frescos até a casa dos clientes, que passaram a fazer suas compras por telefone. Ainda assim, de acordo com Alex Vieira, dono de um dos 20 boxes em funcionamento no local, muitos viram as vendas caírem drasticamente.

“No nosso caso, as vendas caíram em torno de 60% a 70%”, afirmou Vieira, cuja família está no ramo há cerca de 40 anos. “Esta é uma situação totalmente nova para todo mundo, incluindo os clientes. Muitos, que comem peixe sempre e são nossos fregueses há tempos, nos telefonaram e anteciparam seus pedidos, mas há também aqueles que gostam de vir ao mercado, de ver o peixe, escolher. Desses, parte não compra sem olhar o produto, não tem uma relação de confiança já estabelecida”, acrescentou o comerciante santista.

O presidente da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), Francisco Medeiros, destacou que o comércio de pescados comporta diferentes realidades. Segundo ele, para os produtores de peixes cultivados (piscicultores), cujos principais clientes são os supermercados (autorizados a funcionar mesmo onde o lockdown foi adotado), as boas expectativas já se concretizaram.

“Os supermercados não estão sofrendo grandes restrições. Pelo contrário. Estão vendendo muito bem. E, ao contrário da indústria pesqueira marítima, afetada pela pandemia, a piscicultura também não parou. Mantivemos a regularidade, entregando aos compradores as quantidades previamente estabelecidas em contratos e sem aumento nos preços”, comentou Medeiros, estimando que o segmento vendeu cerca de 100 mil toneladas ao longo do último mês.

“Mais uma vez, não voltamos a registrar uma explosão das vendas como as de 2018 e 2019, quando, em alguns locais, chegaram a crescer 300%. Isso não aconteceu, mas, neste ano, também não perdemos vendas. Ao contrário de 2020, quando aí sim, fomos afetados negativamente”, afirmou Medeiros.

HOTELARIA

Outro ramo de atividade que costuma aguardar pelo feriado de Páscoa, o setor hoteleiro é o mais afetado dos três. Segundo o presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional), Manoel Linhares, a taxa de ocupação dos hotéis de todo o país não deve chegar a 10%, agravando a crise decorrente da pandemia.

"A hotelaria está preparada para receber os hóspedes, adotando todos os protocolos recomendados pelas autoridades sanitárias, mas com parques, restaurantes e outras atrações fechadas em quase todo o país. A situação está muito difícil. Só em São Paulo, 27 hotéis já fecharam as portas, demitiram funcionários e os responsáveis estão decidindo o que fazer com os imóveis", disse Linhares. 

Para ele, o setor precisa urgentemente da promulgação de uma iniciativa semelhante à Medida Provisória 936, de abril de 2020, posteriormente transformada na Lei nº 14.020, que permitiu acordos de redução temporária de jornada de trabalho e salários ou a suspensão de contratos trabalhistas até 31 de dezembro do ano passado.

"Se algo assim não for feito, muitos outros hotéis terão que encerrar as atividades. Atualmente, a hotelaria não tem recursos nem para arcar com os salários e encargos dos cerca de 1,1 milhão de profissionais que emprega em todo o país", disse o presidente da ABIH Nacional.

Ele pediu que o Poder Público promova campanhas para estimular os brasileiros a viajar pelo país depois que a pandemia estiver sob controle, e que governos estaduais e municipais ajudem o setor reduzindo impostos e taxas, mesmo que temporariamente, e renegociando tarifas de serviços essenciais. "Neste momento difícil, um desconto no IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano, cobrado pelas prefeituras] ou no ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, estadual] cobrado na conta de luz pode ajudar a manter negócios e preservar empregos", concluiu.

Dias antes da Páscoa e a duas semanas do início do Ramadã, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou nesta quarta-feira (31) recomendações sobre reuniões religiosas na Europa, pedindo que sejam realizadas ao ar livre nos países onde são permitidas.

"Nos países que enfrentam uma considerável circulação do vírus, as reuniões à distância, o adiamento e redução das dimensões desses encontros devem ser considerados muito seriamente", diz um comunicado da OMS Europa dedicado ao feriado religioso.

De forma geral, "todos os serviços religiosos devem ocorrer ao ar livre sempre que possível, ou ter uma dimensão e duração limitadas, com distanciamento social, ventilação, higiene das mãos e uso de máscaras", recomenda este órgão da ONU.

"Uma opção melhor é que as pessoas celebrem junto daqueles com quem convivem", sugere a OMS, lembrando de evitar qualquer contato com casos de pessoas com sintomas ou sob quarentena.

Sobre reuniões em locais fechados, a OMS lembra que são "particularmente perigosas, inclusive as pequenas" porque reúnem pessoas procedentes de diferentes casas.

Vários países da região da Europa da OMS, que inclui cerca de cinquenta nações, entre elas Rússia e várias da Ásia central, "se encontram em meio a um sério aumento de casos de covid e nesta etapa da pandemia não podemos nos permitir baixar a guarda", argumenta.

Os cristãos celebram o Domingo de Páscoa que finaliza a Semana Santa, enquanto os judeus celebram o Pessach. Já os muçulmanos comemoram o Ramadã, que começa em 13 de abril e dura até 12 de maio.

A Feira do Pescado de 2021, realizada entre 29 de março e 2 de abril, terá como possibilidade o serviço de entrega em casa. Clientes que desejarem ver o pescado antes da compra poderão se dirigir a estabelecimentos parceiros.

O coordenador de Agricultura da Secretária de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Alan Pragana, afirma que, assim como no ano passado, além do delivery, os consumidores poderão se deslocar até alguns pontos de venda. "Nós fizemos acordo com os fornecedores para que as pessoas possam ir ao ponto de venda, se preferirem. A tendência de aglomerar é menor, porque serão cinco dias de Feira. As lojas estarão abertas para receber a população e o preço estará abaixo da média de mercado. Tem pescado para todo gosto e bolso, desde o salmão até o xaréu”, informou.

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Os estabelecimentos parceiros divulgados na quinta-feira (25) ofertam, além de peixe, frutos do mar como moluscos, camarão e caranguejo, mas os preços desses produtos não entram na tabela.

De acordo com o presidente da Associação de Balanceiros e Comercialização dos Pescados, Daniel Bandeira, a venda ainda está muito fraca. "Devido à situação da pandemia, os trabalhadores estão reduzidos, os compradores e peixeiros também, mas o preço caiu muito e varia na hora do varejo e de local de venda. Quanto mais distante, o preço fica mais elevado”, afirmou.

A Sedap informa que, além do pagamento em espécie, serão aceitos cartão de crédito ou débito e PIX. Ele alerta que as encomendas não devem ser deixadas para a última hora. A entrega em domicílio será feita na Região Metropolitana de Belém.

Confira aqui os pontos de venda.

Por Ana Vitória Melo.

Um feriado de Páscoa quase confinado: a maioria dos comércios será fechada e os serviços religiosos cancelados ou organizados online na Alemanha para conter a "nova pandemia" da Covid-19 causada pela variante britânica.

Durante cinco dias, de 1º a 5 de abril, o país viverá uma "pausa", com contatos entre pessoas limitados ao mínimo e apenas lojas de alimentos autorizadas a abrir, anunciaram nesta terça-feira (23) Angela Merkel e os 16 Länder, após mais de doze horas de negociações.

"A situação é séria, muito séria", alertou a chanceler. "O número de casos está aumentando exponencialmente e os leitos de terapia intensiva estão se enchendo de novo", disse Merkel em uma entrevista coletiva realizada no meio da noite.

Nessas condições, "é importante aproveitar o período da Páscoa para conter a dinâmica das infecções", ressaltou nesta terça o vice-chanceler, Olaf Scholz.

A taxa de incidência atingiu hoje 108,1 casos por 100.000 pessoas, em alta constante nas últimas semanas, com mais de 7.700 novos casos e 50 mortes registradas nas últimas 24 horas.

- Pandemia "mais letal" -

A Alemanha vive uma "nova pandemia (...) claramente mais letal, claramente mais infecciosa e contagios", advertiu a chanceler.

Um dispositivo batizado de "frenagem de emergência", negociado no início de março e que prevê restrições adicionais quando a taxa de incidência ultrapassa 100, será acionado, segundo Merkel.

Já não se trata de considerar flexibilizações: as restrições em vigor desde o final de 2020, como as restrições à participação em reuniões privadas, o fechamento de certas lojas não essenciais e também de locais de cultura e lazer, estão prorrogadas até 18 de abril.

A hipótese de toque de recolher foi, no entanto, descartada, assim como o fechamento das escolas. As aulas já haviam sido interrompidas de dezembro a fevereiro e muitos alunos ainda não voltaram às aulas ou frequentam apenas um dia em cada dois.

A maioria dos locais culturais, como clubes esportivos, no entanto, permanecerá fechada, pelo menos até meados de abril, apesar das tentativas dos teatros e salas de espetáculos de Berlim de receber novamente público testado no mesmo dia.

Para lidar com a crise, o governo e as regiões apostam na campanha de vacinação, que ainda não deslanchou. O país, no fim do pelotão europeu, vacinou com duas doses menos de 5% de sua população.

"Estamos numa corrida pela vacinação, que deve se tornar eficaz o mais rápido possível", alertou a chanceler.

Neste contexto, ela levantou a voz contra a anglo-sueca AstraZeneca, que vem acumulando atrasos nas entregas, e afirma apoiar a ameaça da União Europeia de bloquear as exportações de vacinas para fora da Europa.

Essas novas medidas surgem em um momento em que o descontentamento aumenta entre a população, após mais de um ano de esforços.

Os aviões que partem para Maiorca, um destino popular para os alemães e que deixou de ser zona de risco, estão cheios de turistas.

"No geral, o fato de haver recepções de turistas em Maiorca criou uma situação que não é simples", disse Merkel, mais uma vez aconselhando os alemães "a não viajar este ano".

O governo e as regiões concordaram em exigir que os turistas vindos do exterior sejam testados antes de embarcar no avião de volta.

"A impaciência não deve se tornar nossa fraqueza", argumentou o ministro-presidente da Bavária, Markus Söder, defensor de severas restrições desde o início da epidemia. Ele também é um dos favoritos para suceder Merkel.

Mas, salpicado por escândalos envolvendo alguns deputados e criticado por sua gestão da pandemia, o campo conservador da chanceler não tem mais garantia de vencer as eleições legislativas de 26 de setembro.

Durante os dias 9 a 12 de março, o Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE) fiscalizou cerca de 107 produtos mais consumidos no período de páscoa, dentre eles pescados, ovos de chocolate, colombas, vinhos e leite de coco, em estabelecimentos comerciais no estado. A operação está prevista para ocorrer em todo mês de março.

Até o momento, um produto foi reprovado por apresentar peso abaixo do indicado na embalagem. Os fiscais coletaram outros 31 produtos para passar por perícia no laboratório do Ipem-PE, quanto ao seu conteúdo nominal (peso declarado na embalagem).

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O conteúdo nominal é a parte do produto que será consumida, então o valor de peso indicado na embalagem precisa corresponder ao produto que será consumido. O Ipem-PE explica que nos ovos de páscoa, o peso declarado na embalagem deve corresponder ao peso do chocolate, não incluindo embalagem e/ou brindes. No caso de pescado congelado, o peso deve corresponder apenas ao pescado, excluindo-se a cobertura de gelo e a embalagem. Para produtos em conserva, o comprador deve estar atento ao peso drenado, pois a salmoura não deve ser levada em consideração.

“A operação tem como principal objetivo verificar se a comercialização dos produtos consumidos com mais intensidade no período da Páscoa estão de acordo com os requisitos estabelecidos pelo Inmetro, assegurando que o consumidor não seja prejudicado”, afirmou o Presidente do Ipem-PE, Ary Morais.

Caso seja identificado alguma irregularidade nos produtos, as empresas serão autuadas e terão dez dias para apresentar defesa ao Ipem-PE. A penalidade pode variar de R$ 100 a R$ 1,5 milhão.

Para dúvidas ou denúncias de qualquer irregularidade, o consumidor pode entrar em contato com à Ouvidoria através do 0800 081 1526 ou do formulário de denúncia presente no site www.ipem.pe.gov.br.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) está ofertando cursos nas áreas de beleza, informática e gastronomia na unidade de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata de Pernambuco. As inscrições podem ser realizadas pelo site da instituição ou presencialmente na unidade localizada na Rua Áurea Pimentel, 210, no bairro Cuscuz.

Os cursos disponíveis são de cabeleireiro, bombons e ovos de páscoa, doces e salgados para festas, excel avançado e informática básica: Windows e Word. As aulas são realizadas presencialmente, com possibilidade de encontros remotos.

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No curso de bombons e ovos de páscoa, os alunos aprenderão sobre a preparação, a apresentação dos doces e as tendências para o período. Já no curso de doces e salgados para festas, os estudantes irão saber como atuar de forma profissional nesse mercado. Ambos serão realizados de segunda a sexta-feira, das 13h às 16h e das 8h às 11h, respectivamente.

No segmento de beleza, o curso de cabeleireiro ensinará noções de coloração e estruturas capilares, corte de cabelos, hidratação e reconstrução de fios, higiene e modelação de cabelos, assim como biossegurança, legislação, gestão e organização de processos no salão de beleza. As aulas serão realizadas de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h.

Já na área de informática, os cursos de excel avançado e informática básica: Windows e Word ensinarão, de segunda a sexta-feira, das 19h às 22h e das 8h às 12h, respectivamente, os conceitos sobre a interface e a utilização das funções dos editores de planilhas e textos e do sistema operacional da Microsoft. Mais informações sobre os cursos, valores e outros detalhes podem ser obtidas pelos telefones (81) 3526.7600/7601/7611 ou pelo WhatsApp (81) 99948-7864.

Segundo a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem), o mês de janeiro registrou cerca de 178 mil contratações em vagas temporárias. Esse número representa um aumento de 37,3% se comparado ao mesmo mês de janeiro de 2020, que teve pouco mais de 130 mil.

Os preparativos para a Páscoa já começaram no início do ano, e das vagas disponíveis, pouco mais de 16 mil foram para atender especificamente os serviços relacionados à esta data comemorativa. Desde os serviços em indústrias de chocolate e o comércio. Houve alta de 31%, em relação ao mesmo período do ano passado, que gerou cerca de 12.500 vagas.

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Ao considerar os três primeiros meses de 2020, a Páscoa gerou mais de 33 mil contratações temporárias. Segundo a Asserttem, a expectativa é que nesse ano o número aumente e chegue a aproximadamente 42 mil. Caso a projeção aconteça, o aumento será registrado em 24%.

A Associação também apresenta dados que mostram quais setores estão com maior demanda de contratação. 65% de todas as contratações temporárias até agora foram nos segmentos de alimentos, farmacêutica, agronegócio, óleo, gás, embalagens, mineração, automobilística e metalúrgica. Serviços foram responsáveis por 25%. E comércio em seguida com 10%.

Mais de 260 milhões de cristãos ortodoxos celebram neste domingo (19) a Páscoa em condições excepcionais, pois as autoridades pediram às pessoas que permaneçam em casa - embora em algumas áreas estivessem programadas festividades com normalidade.

Em um discurso, o patriarca russo Kirill destacou "a terrível doença que afeta o nosso povo". A igreja está vazia, mas "estamos juntos, uma grande família de fiéis ortodoxos", disse Kirill.

O presidente russo, Vladimir Putin, não compareceu a uma missa, mas visitou a capela em sua residência na região de Moscou.

Os ortodoxos, que representam o terceiro braço mais importante do cristianismo em número de fiéis, celebram a ressurreição de Cristo uma semana depois dos católicos e protestantes, que têm outro calendário.

No domingo passado, as celebrações da Páscoa provocaram cenas inéditas, com locais de culto desertos, como a praça de São Pedro do Vaticano.

Este foi mais um dos contratempos históricos provocados pelo novo coronavírus, que já matou mais de 160.000 pessoas em todo o mundo e obrigou metade da humanidade a permanecer em confinamento.

Para impedir a propagação da pandemia, Kirill, líder do Patriarcado de Moscou, que afirma ser o o que tem mais fiéis no mundo (150 milhões), recomendou que as cerimônias fossem acompanhadas de casa.

A Rússia registra quase 37.000 casos do coronavírus e mais de 300 mortes.

O Patriarcado ecumênico de Constantinopla, na Turquia, também anunciou missas fechadas ao público, mas com transmissão pela internet.

O mesmo acontece no Chipre e na Grécia, na Sérvia, Macedônia do Norte e Egito, onde há mais de 10 milhões de coptas ortodoxos.

Na Geórgia, no entanto, centenas de pessoas compareceram às celebrações, apesar do toque de recolher imposto para frear a propagação do coronavírus.

A Cidade Antiga de Jerusalém, geralmente lotada na Páscoa, estava praticamente deserta no fim de semana em consequência das medidas de confinamento ordenadas por Israel.

Em outros países, no entanto, várias igrejas rejeitaram as medidas de confinamento e prometeram celebrar uma das datas mais importantes do calendário ortodoxo de maneira normal.

Na Bulgária, as igrejas estão abertas, mas deveriam permanecer vazias. Os fiéis que desejam comparecer aos templos devem usar máscaras, além de manter uma distância de segurança.

Na Ucrânia, o presidente Volodimir Zelenski pediu às pessoas que permaneçam em casa, mas a Igreja ortodoxa, vinculada ao Patriarcado de Moscou - uma das três principais do país -, estimulou os fiéis a sair de suas residências.

E isto apesar da igreja ter sido diretamente afetada pela pandemia. Um mosteiro ortodoxo do centro de Kiev se tornou um foco da doença, com quase 100 casos e três monges morto.

Em Belarus acontece o contrário. O metropolita Pavel recomendou aos fiéis que permaneçam confinados, mas o presidente do país, Alexander Lukashenko, que minimizou a epidemia em várias ocasiões, anunciou que compareceria à missa de Páscoa.

A Páscoa já passou e muitas pessoas foram presenteadas com ovos de chocolates. Mas, quem está com sobras da guloseima em casa pode usar os pedaços para preparar sobremesas, ao invés de correr para o mercado, em período de isolamento social,  para comprar barras do produto para usar com essa finalidade.

Não importa o tipo. Seja ao leite, amargo ou branco, dá para preparar deliciosas receitas com os chocolates. “As sobras podem ser utilizadas em várias preparações, desde que não seja de chocolates recheados. É possível preparar mousses, brownies ou coberturas de bolos”, explica a chef e coordenadora do curso de Gastronomia da Universidade UNG, Deborah Dugaich Sisti.

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Para quem está de dieta e não quer abrir mão do chocolate e comer bem, receitas que equilibram o produto a base de cacau com frutas, são ótimas opções. “Um fondue de chocolate com frutas da estação é um exemplo. Lembrando que também há opção das versões diet, que tem menor aporte calórico”, finaliza. Confira as receitinhas:

BROWNIE

300g    Açúcar refinado

250g    Chocolate

4          Ovos

100g    Nozes picadas ou castanhas, amendoim

140g    Manteiga sem sal

120g    Farinha de trigo

Modo de preparo: Derreter em banho-maria o chocolate, e na sequência agregar a manteiga picada; Bater os ovos somente até espumar levemente, acrescentar o açúcar aos poucos, assim que incorporar retirar da batedeira; Misturar ao chocolate derretido; Juntar a farinha de trigo peneirada aos poucos, misturando delicadamente; Adicionar as nozes picadas; Colocar em assadeira untada com manteiga e forrada com papel manteiga; Levar ao forno pré-aquecido a 160ºC por aproximadamente 25 minutos; Deixar esfriar para poder cortar; Não deixar assar totalmente, a massa deverá ficar úmida e com uma crosta crocante por cima.

PETIT GATEAU

50g      Farinha de trigo

50g      Açúcar refinado

3        Ovos

3u       Gemas

100g    Chocolate

125g    Manteiga sem sal

Modo de preparo: Misture os ovos inteiros, as gemas o açúcar e a farinha de trigo, deixando uma massa homogênea. Reserve; Leve o chocolate picado em banho-maria para derreter, depois acrescente a manteiga, já fora do fogo e, por fim, a mistura reservada; Unte forminhas com manteiga e cacau, coloque a mistura até um dedo da forma, leve para congelar e asse por aproximadamente 8 a 10 minutos.

MOUSSE

140g    Chocolate

250g    Creme de leite fresco

25g      Manteiga sem sal

3          Gemas

25g      Açúcar refinado

Modo de preparo: Bata o creme de leite até o ponto de chantilly. Reserve na geladeira; Derreta o chocolate, adicione a manteiga; Misture as gemas com o açúcar, leve ao banho-maria, até amornar, leve à batedeira e bate até ficar bem espumoso. Acrescente o chocolate e, por fim, o chantilly; Leve para gelar antes de servir.

* Da Assessoria de Imprensa

A Páscoa costuma ser uma época de muitas alegrias e celebração em família. Mas 2020 se mostrou um ano atípico por conta da pandemia do novo coronavírus e o momento acabou sendo de recolhimento.

Diversos famosos não deixaram a data passar em branco e desejaram seus votos nas redes sociais. Esse foi o caso de Tici Pinheiro. Posando com seu marido e duas filhas, a apresentadora escreveu: "Feliz Páscoa. Essa é uma Páscoa diferente, nem todos da família poderão estar juntos. Será mais reflexiva, mais emotiva e nunca será esquecida. Às vezes, as situações acontecem para que a gente dê valor às pequenas coisas da vida. Que todos tenham um lindo recomeço com saúde, união, prosperidade, muito amor e que sejamos mais cúmplices e com mais amor ao próximo a cada dia".

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No mesmo dia em que Manuella comemora nove meses, Tici ainda mostrou em seu Stories do Instagram a pequena procurando ovinhos de chocolate pela casa.

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Deborah Secco também postou um clique em família. Ao lado da filha, Maria Flor, e do marido, Hugo Moura, a atriz apareceu bastante feliz. A artista gravou vídeos em que mostrava sua pequena caracterizada dançando músicas sobre a Páscoa.

Enquanto isso, Elton John foi bastante discreto ao mostrar seus dois filhos, Elijah e Zachary, com cestas repletas de ovos. O cantor escreveu em seu Instagram: "Caça aos ovos de Páscoa concluída! Feliz Páscoa a todos".

Edson Celulari exibiu toda a união de seu clã, formado pela esposa Karin Roepcke e pelos herdeiros Sophia e Enzo. O ator ainda expressou um desejo: "Que o sentido do renascimento esteja em todos nós".

Sabrina Sato comentou que sua Páscoa não estava completa por conseguir reunir apenas parte da família. A apresentadora passou um dia tranquilo ao lado de Zoe, e expressou seus sentimentos: "É a primeira Páscoa que passamos longe da Leda [Nagle, sua sogra], dos meus irmãos, sobrinhos, tios, primos, família toda. Valorizo muito essa união. Daqui de casa pensamos muito em todos com muito carinho. A maioria das pessoas está longe da família e neste momento precisamos ter muita fé. Desejamos a vocês uma Páscoa de amor, de esperança, de renovação, de paz nos corações".

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Por outro lado, a Páscoa de Madonna pareceu bastante animada. A Rainha do Pop compartilhou várias imagens em que se diverte com os filhos no jardim de sua casa. Ademais, a cantora postou um vídeo em que as crianças aparecem procurando os ovos decorados entre as plantas.

Já Karina Bacchi esteve na companhia de Amaury Nunes e do pequeno Enrico. A apresentadora, que estava de pijama, decorou a casa toda com a temática da Páscoa e relembrou que era tempo de agradecer: "Domingo de Páscoa, [dia] de agradecer, de ressurreição, de amor, família e também de caça aos ovos com Enrico", escreveu ela.

O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo (12), durante uma celebração de Páscoa com líderes religiosos, que o novo coronavírus "está começando a ir embora". De acordo com o Ministério da Saúde, porém, a situação mais crítica, ao menos em São Paulo e no Rio de Janeiro, deve ser vivenciada apenas no final de abril e no início de maio.

"Tenho dito desde o começo, há 40 dias. Temos dois problemas pela frente, o vírus e o desemprego. Quarenta dias depois, parece que está começando a ir embora a questão do vírus, mas está chegando e batendo forte o desemprego", afirmou o presidente, ao fim da celebração, realizada por videoconferência.

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Até este domingo, 1.223 pessoas perderam a vida no Brasil por causa da covid-19. Ao todo, são 22.169 casos confirmados até o momento. "Devemos lutar contra essas duas coisas (o vírus e o desemprego). Obviamente, sempre lutamos crendo, acreditando em Deus acima de tudo. Vamos vencer esses obstáculos. Não serão fáceis, mas chegaremos lá", completou o presidente.

Procurado pela reportagem, o Ministério da Saúde não comentou as declarações de Bolsonaro.

Ao encerrar a celebração, Bolsonaro lembrou o atentado que sofreu em 2018, durante a campanha eleitoral. Definiu o episódio como um milagre que o permitiu vivenciar um outro, a vitória na eleição presidencial.

O presidente participou da celebração de Páscoa com os religiosos do Palácio da Alvorada. Prestigiaram a videoconferência 21 representantes da Igreja Católica, de igrejas evangélicas e da comunidade judaica, além da empresária e escritora Íris Abravanel, que foi a mediadora da conferência. Ela é casada com o apresentador de TV Silvio Santos.

Orações

Nas duas horas e 20 minutos de transmissão, os religiosos fizeram orações contra a pandemia e pela recuperação da economia nacional.

"Quanto a esse coronavírus, que está atacando, oramos agora em nome de Jesus Cristo. E nós amarramos esse principado, essa potestade maligna... que está infectando o povo do mundo todo. E daqui damos a bênção e dizemos: demônio, você está amarrado em nome do senhor Jesus!", disse o missionário RR Soares, da Igreja Internacional da Graça.

O rabino Leib Rojtenberg, da Beit Chabad de Brasília, por sua vez, afirmou que o momento exige que as pessoas abram mão de ir às ruas, uma posição que contraria o tom de discurso adotado por Bolsonaro. A recomendação para que as pessoas fiquem em casa é a principal estratégia da maior parte dos especialistas para que a velocidade de contágio seja reduzida.

"A mão de Deus conseguiu entrar e colocar todos nós na mesma situação, dentro de casa. Claro que toda mudança é para o bem. Devemos receber essa lição com bons olhos, celebrarmos a liberdade. E liberdade não é só sair na rua, coisa que devemos nos abster nesses dias. Mas sim de expressão, harmonia, compaixão, solidariedade. Individualidades devem ser deixadas de lado", disse.

O presidente Bolsonaro tem deixado de lado a orientação de isolamento. Na sexta-feira e no sábado, ele foi ao encontro de apoiadores, que se aglomeraram para cumprimentá-lo.

Também convidado para a celebração, o padre católico Reginaldo Manzotti pediu orações para que a classe política se una no combate à pandemia. "Rezemos pelo nosso presidente, pelos governadores, pelos prefeitos. Rezemos para que a classe política se una com discernimento e sabedoria", disse.

Em meio ao avanço da doença no Brasil, Bolsonaro e governadores têm rivalizado sobre o grau de isolamento social necessário para conter o novo coronavírus e sobre o uso da cloroquina para tratar pessoas infectadas. A divergência resultou até no rompimento do presidente com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), um de seus principais aliados.

Por outro lado, o pastor Silas Malafaia criticou o que chamou de "profetas do caos". "Lógico, toda morte é uma tragédia. Não estamos aqui fazendo jogos de números, de morte. Mas a verdade é que há um espírito de pânico e medo colocado na população por interesses escusos e interesses políticos", declarou.

Ao abrir a celebração, o presidente, sem mencionar a crise, afirmou que o País precisa saber o que está acontecendo, mas sem pânico. "Cada vez mais precisamos da verdade. O país precisa ser informado do que realmente está acontecendo. Não através do pânico, mas através de mensagens de paz, de conforto. Cada um se preparar para a realidade", frisou.

Presente

Antes de se reunir com os líderes religiosos, o presidente recebeu uma imagem de Santa Paulina, a primeira religiosa brasileira canonizada pela Igreja Católica. O presente foi dado pelo deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC), natural de Nova Trento, cidade catarinense que tem a santa como padroeira.

"Ele está bem preocupado com a situação do desemprego", disse o parlamentar à reportagem após a visita.

Cristiano Ronaldo fez questão de registrar o almoço de domingo de Páscoa nas redes sociais. Na foto, o craque da Juventus e da seleção portuguesa aparece junto com sua mulher e os quatro filhos.

Em quarentena por causa da pandemia do coronavírus, Cristiano Ronaldo desejou Feliz Páscoa aos seus seguidores e pediu para que todos permaneçam na luta contra o coronavírus, mas permaneçam em casa.

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Desde que a quarentena começou, Cristiano Ronaldo tem sido protagonista de diversas notícias. Já foi a público propor um desafio de abdominais para se fazer em casa durante o isolamento, mas também já foi visto passeando normalmente com alguns de seus filhos pequenos e mais recentemente foi flagrado treinando em um campo aberto.

Ainda não está definida a data de reapresentação de Cristiano Ronaldo e seus colegas de Juventus, mas o certo é que os atletas que estiverem em quarentena fora da Itália, caso do português, terão de passar por mais um período de isolamento de 14 dias antes de voltarem a treinar.

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O presidente Jair Bolsonaro disse, neste domingo (12), que o país precisa ser informado sobre o que “realmente acontece”, sem pânico. Sem citar diretamente o isolamento social praticado em vários estados brasileiros, assim como em todo o mundo, em virtude da pandemia de covid-19, Bolsonaro disse que as pessoas precisam de liberdade.

“Precisamos cada vez mais de liberdade. O país precisa ser informado do que realmente está acontecendo. E não através do pânico, mas através de mensagens de paz, de conforto, [para] cada um se preparar para a realidade”. Sua fala ocorreu na abertura de uma videoconferência com representantes católicos e evangélicos com o objetivo de celebrar a Páscoa. Essa celebração foi transmitida ao vivo pelas redes sociais do Planalto e do próprio Bolsonaro.

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O presidente é um defensor do fim do isolamento imposto à sociedade para evitar que o covid-19, altamente contagioso, se espalhe ainda mais pelo país. O vírus já matou no Brasil, de acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, 1.124 pessoas. Quase 21 mil pessoas estão infectadas.

Bolsonaro, no entanto, volta sua preocupação aos prejuízos econômicos que vêm junto com o isolamento social, uma vez que grande parte do comércio está fechado. Setores como o turístico e de restaurantes, dentre outros, já registram perdas significativas. Para combater a recessão, o presidente defende o chamado “isolamento vertical”. Nele, apenas os grupos de risco ficariam isolados em casa. Ou seja, idosos e doentes crônicos ficaram em casa, enquanto jovens e adultos saudáveis sairiam de casa para trabalhar normalmente.

Bolsonaro começou sua fala afirmando que o Brasil é “o país mais cristão do mundo”, disse que vivemos um momento difícil, sem citar o diretamente o novo coronavírus. Em seguida, acrescentou que só Deus tem a cura. “Vivemos um momento difícil. Sabemos quem pode nos curar [nesse momento, Bolsonaro aponta para cima]. Deus sempre acima de tudo. Nós aqui na terra temos que fazer a nossa parte”.

O presidente Jair Bolsonaro começou o domingo (12) de Páscoa recebendo uma imagem de Santa Paulina - a primeira religiosa brasileira canonizada pela Igreja Católica. À tarde, o chefe do Planalto participa de uma cerimônia por videoconferência com líderes religiosos.

O presente foi dado pelo deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC), natural de Nova Trento, cidade catarinense que tem a santa como padroeira. "Ele está bem preocupado com a situação do desemprego", disse o parlamentar ao Broadcast Político após a visita no Palácio da Alvorada, residência de Bolsonaro.

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Durante a pandemia do novo coronavírus, Bolsonaro tem feito questão de reforçar preocupação com o cenário econômico e contrariado orientações do Ministério da Saúde sobre o isolamento social. Conforme o Estadão noticiou, pesquisa do instituto Locomativa indica que metade dos brasileiros perderam renda desde a escalada da crise sanitária do novo coronavírus, em meados de março.

Na agenda oficial, Bolsonaro não tem compromissos oficiais. Ao receber o deputado, o chefe do Planalto usava uma camiseta do clube gaúcho Esportivo.

O vice-presidente Hamilton Mourão, por sua vez, usou a manhã do domingo para andar de bicicleta no entorno dos palácios Jaburu e Alvorada.

As pessoas que seguem Antony Marquez no Instagram ficaram boquiabertas com as postagens do modelo, nesse sábado (11). Eleito Mister Brasil 2019, Antony agitou os internautas ao publicar no seu perfil da rede social um ensaio fotográfico sobre a Páscoa bem sensual.

Nas imagens divulgadas, o rapaz aparece todo lambuzado de chocolate. "O coelhinho da Páscoa está chegando! Quem quer receber visita em casa?", brincou ele. Seguidores de Antony não perderam tempo e interagiram rapidamente. "Eu quero é esse chocolate", comentou uma usuária do Instagram. "Quero esse coelho", escreveu outra.

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Confira:

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Os Estados Unidos atingiram o triste patamar de 20.000 mortes por coronavírus neste sábado, enquanto milhões em todo o mundo celebram a Páscoa neste fim de semana em quarentena nas suas casas.

O surto de coronavírus matou pelo menos 20.071 pessoas nos Estados Unidos, o país com as mortes mais registradas no mundo e também as mais infectados - pelo menos 519.453, de acordo com a última contagem da Universidade Johns Hopkins.

A Itália, o país mais atingido da Europa, que possui um quinto da população dos Estados Unidos, também está se aproximando do mesmo limiar, com 19.468 mortes devido à COVID-19.

Na Europa Ocidental e em algumas partes dos Estados Unidos, começa a aumentar, contudo, a esperança de que a pandemia esteja atingindo seu ápice, e muitos estão de olho na cidade chinesa de Wuhan, o epicentro original do vírus, onde as autoridades suspenderam ordens de confinamento e a vida começa a voltar ao normal.

Espera-se que as igrejas estejam vazias neste domingo de Páscoa, o clímax da Semana Santa para os mais de 2.000 milhões de cristãos no mundo, pois as congregações devem respeitar as ordens de quarentena para limitar a pandemia, que deixa mais de 1,7 milhão de pessoas contagiadas no mundo e mataram mais de 100.000.

- "Um anúncio de esperança" -

"A escuridão e morte não têm a última palavra", disse o Papa Francisco em uma homilia transmitida on-line na véspera da Páscoa, na Basílica de São Pedro.

A festividade que celebra a ressurreição de Cristo é "um anúncio de esperança", afirmou apenas diante de uma dúzia de concelebrantes e uma dezena de fiéis.

Em uma chamada para um programa de televisão italiano na sexta-feira, o papa argentino prestou homenagem aos médicos e enfermeiros que perderam a vida combatendo a pandemia.

"Eles morreram na linha de frente, como soldados que deram a vida por amor", disse, de acordo com o Vaticano.

O pontífice foi elogiado pelo primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte por seu "gesto de responsabilidade" de celebrar a Páscoa solitariamente.

Nos Estados Unidos, muitos padres e pastores ignoraram as recomendações de médicos e autoridades e anunciaram que celebrarão missas abertas ao público neste domingo, mesmo se forem presos. A maioria, entretanto, transmitirá missa on-line. Alguns mais inovadores planejaram missas drive-in, que podem ser assistidas do carro.

- "Um muro mais alto" -

Enquanto isso, os países europeus mais afetados e os focos de infecção nos Estados Unidos - Nova York e Nova Orleans - começam a notar que a taxa de hospitalizações está diminuindo.

Os números espanhóis deram esperança no sábado: houve 510 novas mortes em um dia, uma queda pelo terceiro dia consecutivo.

Na França, o número de mortos caiu pelo terceiro dia consecutivo, para 635. "Parece que foi atingido um patamar muito alto para a epidemia, mas a epidemia continua muito ativa", disse o diretor geral de saúde Jérôme Salomon. "Devemos permanecer muito vigilantes", acrescentou.

- Boris Johnson se recupera -

A Itália garantiu que o número de mortes diárias começa a se estabilizar, embora o governo esteja resistindo à pressão para suspender a quarentena, prorrogando-a até 3 de maio.

O Reino Unido registrou seu segundo dia com mais mortes neste sábado. Enquanto isso, o primeiro-ministro Boris Johnson está "progredindo muito bem" em sua recuperação da COVID-19 depois de ter recebido alta da terapia intensiva, apesar de permanecer no hospital, segundo uma porta-voz.

Embora o número de infectados no mundo seja de cerca de 1,75 milhão, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais, acredita-se que o número real seja muito maior, já que muitos países testam apenas pacientes mais graves.

O prefeito de Nova York Bill de Blasio anunciou o fechamento das escolas públicas da cidade no sábado até o final do ano letivo em junho. "É necessário salvar vidas", disse o prefeito da cidade, que tem mais de 92 mil casos e registra o maior número de mortes no país: quase 6 mil.

No entanto, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse que a decisão final cabe a ele e deve ser tomada em coordenação com as cidades vizinhas e, idealmente, com os estados de Nova Jersey e Connecticut.

"A ordem do prefeito é válida até que o governador a negue por uma ordem contrária ou que a substitua", avaliou Roderick Hills, professor de direito constitucional da Universidade de Nova York, a pedido da AFP.

Muitos especialistas e a Organização Mundial da Saúde alertam que suspender a quarentena muito rapidamente é arriscado.

O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou na sexta-feira que isso pode levar a um "ressurgimento mortífero" do novo coronavírus, também conhecido como SARS-CoV-2.

Das favelas do Brasil a Nairóbi, Bombaim ou zonas de conflito no Oriente Médio, teme-se que o pior ainda esteja por vir para os mais pobres.

O Iêmen, devastado pela guerra, anunciou seu primeiro caso enquanto as autoridades brasileiras confirmaram as seis primeiras mortes em favelas no Rio de Janeiro.

Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta semana que a doença atingiu seu pico no país e que ele considera medidas para reabrir a maior economia do mundo o mais rápido possível. "Ficar em casa também leva à morte", disse.

"A escuridão e morte não têm a última palavra", disse o Papa Francisco em uma homilia na noite deste sábado, véspera da Páscoa, enfatizando que essa festividade constitui "um anúncio de esperança".

"Tudo vai ficar bem, dizemos constantemente essas semanas, agarrando a beleza de nossa humanidade e trazendo palavras de encorajamento de nossos corações. Mas, à medida que os dias passam e o medo cresce, até mesmo a mais intrépida esperança pode evaporar", alertou.

Mas "podemos e devemos esperar, apesar da tristeza que podemos abrigar", insistiu.

O papa argentino aderiu recentemente ao apelo das Nações Unidas para um cessar-fogo imediato e mundial para preservar, contra o coronavírus, os civis mais vulneráveis dos países em guerra.

"Vamos silenciar os gritos de morte, que as guerras terminem. Que a produção e o comércio de armas terminem, porque precisamos de pão e não de rifles", disse neste sábado em sua homilia pronunciada na Basílica de São Pedro, na presença de apenas uma dúzia de concelebrantes e uma dúzia de fiéis.

A pandemia de coronavírus também impediu a celebração de batismos durante a tradicional missa de vigília da Páscoa.

O Papa Francisco dará sua bênção "Urbi et orbi" no domingo de Páscoa também de dentro de uma quase vazia Basílica de São Pedro, sem a aclamação dos 70.000 fiéis que vieram no ano passado para ouvir e cumprimentar o Santo Padre ao ar livre.

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