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O especialista em bioenergia Sérgio Campos Trindade morreu ontem, aos 79 anos, em Nova York, por causa de complicações associadas ao coronavírus. A morte foi informada pela Agência Fapesp e por familiares de Trindade nas redes sociais.

O engenheiro químico recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 2007, com integrantes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), pelo trabalho para a preservação do meio ambiente e pela divulgação do conhecimento sobre mudanças climáticas.

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O brasileiro era um especialista em energia renovável e consultor em negócios sustentáveis. Trindade era membro do Comitê Científico para Problemas do Ambiente (Scope, na sigla em inglês), agência vinculada à Unesco.

"Tio Sérgio sempre foi uma referência na família. Uma inspiração e um ponto de contato. Somos muitos ‘Arrudas’ espalhados pelo mundo, mas sempre tivemos na sua casa e de tia Helena Arruda Trindade, próxima a Nova York, um ponto de acolhimento garantido. Encontrá-lo era sempre certeza de escutar novidades", conta o jornalista Felipe Arruda Mortara, colaborador do Estado e sobrinho-neto de Trindade.

"Quando ele começava a contar sobre suas pesquisas e palestras, sempre se entusiasmava. Era um viajante apaixonado e adorava falar dos países que conhecia. Já manifestava preocupação com as mudanças climáticas há mais de uma década, quando ainda era algo muito abstrato para todos. Uma pessoa à frente de seu tempo. Aliás, soava quase como uma loucura dizer que um parente seu era ganhador de um Prêmio Nobel da Paz. Afinal, sempre disseram que o Brasil nunca teve um Nobel", afirmou.

O Estado de Nova York tem 5,5 mil casos confirmados de coronavírus, mais de 40% das infecções no país. Os EUA têm 12 mil casos no total.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os Estados Unidos e o Taleban anunciaram nesta sexta-feira, 21, a assinatura de um acordo de paz no dia 29 de fevereiro, em Doha, no Catar, após 18 anos de conflitos. Os dois lados também iniciaram uma trégua de sete dias para reduzir a violência.

O acordo incluirá a libertação de prisioneiros dos dois lados. Pelo menos 14 mil militares dos EUA estão no Afeganistão como parte da missão da Otan. 

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A tradicional cerimônia das Águas de Oxalá chega à sua 37ª edição, em Olinda, renovando os votos de paz e prosperidade. A celebração será realizada, neste domingo (12.01), das 14h às 17h30, na área externa da Igreja do Bonfim, localizada no Carmo, Sítio Histórico da cidade. Do local sairá um cortejo especial, percorrendo as principais ruas e avenidas até o bairro da Vila Popular.

O movimento é promovido pelo terreiro Oxossi Ibualama, contando com o apoio da Prefeitura de Olinda. As Águas de Oxalá foi idealizada pelo babalorixá Raminho de Oxossi e tem como enfoque o louvor ao orixá Oxalá, criador da terra e dos homens, na tradição de matriz africana.

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Nesta edição, o tema escolhido foi Paz pela Paz: diga não à intolerância religiosa, sendo um convite à reflexão sobre o direito de livre escolha e expressão religiosa. A expectativa é que participem sacerdotes de mais de 100 terreiros, entre casas de candomblés de Pernambuco e também de estados vizinhos. O grupo olindense Voz Nagô vai comandar os cânticos e louvações. A participação é gratuita.

Percurso

O cortejo, comandado pelo Afoxé Povo de Ode, sairá da rua do Bonfim, seguindo pelas ruas da Misericórdia; Quatro Cantos; rua do Amparo; Largo do Guadalupe; rua Severino José Ramalho; Av. Joaquim Nabuco; travessa Armindo Moura; Av. Pan Nordestina; rua Carmela Dutra; Maria Candido Correia; rua São Paulo; finalizando no terreiro Roça de Oxum Opará, 402, na Vila Popular - Olinda.

*Da assessoria

Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodimir Zelenski, se reunirão pela primeira vez nesta segunda-feira em Paris, um encontro com a mediação da França e da Alemanha que tem por objetivo retomar o processo de paz no território ucraniano e abrir um novo capítulo nas relações com Moscou.

As negociações, com um formato chamado de "Normandia", referência à região francesa onde os governantes dos quatro países se reuniram pela primeira vez em 2014, não aconteciam desde 2016.

Após três anos de paralisação, Putin apertará pela primeira vez a mão de Zelenski, que chegou ao poder em maio, no Palácio do Eliseu.

A relação com a chanceler alemã Angela Merkel também será observada com atenção, em um momento de crise entre Moscou e Berlim.

A Alemanha expulsou dois diplomatas russos após o assassinato de um georgiano no centro de Berlim em agosto, ordenado segundo a justiça alemã por uma "entidade estatal russa" ou pela Chechenia.

A guerra entre Kiev e os separatistas pró-Rússia provocou mais de 13.000 mortes na bacia de Donetsk, reduto industrial do leste ucraniano, em mais de cinco anos.

Os combates registraram queda desde os acordos de Minsk em 2015. Mas 80.000 homens permanecem na linha de frente, ao longo de 500 quilômetros, e mortes acontecem todos os meses no conflito.

Os países ocidentais e a Ucrânia acusam a Rússia de financiar e armar os rebeldes, o que Moscou nega, afirmando que desempenha um papel político-humanitário para proteger as populações locais de língua russa.

O presidente francês, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã esperam sinais concretos em Paris para avançar nas negociações de paz.

O Vaticano anunciou nesta terça-feira (15) o lançamento do "Click To Pray eRosary", um rosário digital que tem como objetivo promover a oração pela "paz no mundo". A iniciativa demonstra, entre outras coisas, como "as tecnologias modernas podem apoiar a oração".

O eRosary é um dispositivo interativo que pode ser usado como pulseira e é ativado fazendo o sinal da cruz. O aplicativo permitirá que o usuário acesse um guia de áudio, imagens exclusivas e conteúdo personalizado sobre a oração do Rosário.

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A funcionalidade consiste em 10 contas (a tradicional dezena) consecutivas feitas com hematita e ágata preta, além de uma cruz inteligente que memoriza os dados conectados ao aplicativo. Quando o usuário começa a orar, o rosário inteligente mostra sua progressão à medida que avança nos diferentes mistérios e acompanha todos os rosários rezados.

"Planejamos oferecer uma das melhores tradições espirituais da Igreja com as melhores tecnologias atuais", comentou o jesuíta francês Frederic Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa.

Segundo o religioso, "em um mundo de indiferença e perante tantas injustiças, pobreza e direitos elementares negados, rezar pela paz no mundo significa reconciliação com os nossos relacionamentos diários, com os mais pobres, com o estranho, com diferentes culturas e tradições espirituais e religiosas, mas também com a nossa terra, as nossas florestas, os nossos rios e oceanos".

Da Ansa

Um Nobel da Paz para Greta Thunberg. Os especialistas são cautelosos, mas o nome da jovem ambientalista é uma forte aposta para a premiação deste ano, que também retoma a distinção para Literatura, após o adiamento, em 2018, por um escândalo de agressão sexual.

As casas de apostas estão com a sueca de 16 anos que mobilizou milhões de jovens do mundo todo desde que lançou, em 2018, a greve escolar que deu origem do movimento "Fridays for Future".

Mas qualquer prognóstico é complicado, ante a ausência de listas oficiais dos candidatos apresentados ao Comitê Nobel norueguês, que entrega a recompensa. E os especialistas estão divididos sobre o vínculo entre conflitos e mudança climática.

A temporada do Nobel começará com os prêmios científicos - na segunda-feira (dia 7) o de Medicina, na terça (8) o de Física e na quarta (9) o de Química.

O vencedor da categoria de Literatura será conhecido na quinta (10), e na sexta (11) será a vez do Nobel da Paz. Na segunda-feira (14) de outubro será revelado o prêmio de Economia, criado em 1968 para celebrar os 300 anos do Banco da Suécia.

O ano de 2019 deve marcar o começo da ressurreição para a Academia Sueca, que entrega o Nobel de Literatura e que ficou exposta no ano passado ao tráfico de influência e às denúncias de agressão sexual.

A academia teve que adiar o anúncio do Nobel 2018 - algo inédito em 70 anos de história - ante a ausência do quórum requerido, devido às renúncias em massa.

Por isso, na quinta-feira (10) haverá duas medalhas de ouro, uma para 2018 e a outra para 2019, cada uma acompanhada de um cheque de 9 milhões de coroas suecas (830.000 euros, 910.000 dólares).

Isso depende, claro, de que os laureados aceitem o prêmio, desvalorizado a seus olhos, adverte Madelaine Levy, crítica do jornal Svenska Dagbladet.

Como todos os anos desde 1901, nos salões literários escutam-se milhares de rumores, que costumam representar o desejo dos que os propagam.

A polonesa Olga Tokarczuk, o queniano Ngugi Wa Thiong'o, o albanês Ismail Kadaré, a americana Joyce Carol Oates e, eterno esquecido, o japonês Haruki Murakami são alguns dos nomes mais citados.

Após o escândalo sexual, há poucas dúvidas de que a academia outorgará ao menos um prêmio a uma mulher, segundo os oráculos.

"Os prêmios Nobel, sobretudo os de Literatura e Paz, sempre são controversos", afirma Olivier Truc, autor de "L'affaire Nobel" (O caso Nobel).

A consagração de Bob Dylan em 2016 havia indignado os ortodoxos. Em 2017, o prêmio ao escritor britânico de origem japonesa Kazuo Ishiguro, que reunia mais consenso, foi visto como uma reparação.

O "Weinstein" francês

A origem do escândalo foi a publicação, em novembro de 2017, de testemunhos anônimos nos quais uma personalidade do mundo da cultura, próxima à Academia Sueca, era acusada de agressões sexuais, assédio e estupro.

As revelações, que surgiram semanas depois da acusação contra o produtor de cinema americano Harvey Weinstein e o lançamento do movimento #MeToo, apontavam para o francês Jean-Claude Arnault, casado com a poetisa Katarina Frostenson, membro da Academia.

Arnault foi condenado a dois anos e meio de prisão por estupro. Frostenson teve de abandonar sua cadeira.

A onda expansiva provocou uma avalanche de renúncias na Academia Sueca, corrompida pelos clãs e pelas vaidades. A tal ponto que o rei Carl XVI Gustaf, protetor da instituição, precisou intervir, algo incomum nesta democracia na qual a monarquia tem um papel de etiqueta.

Desde esse momento, a academia se renovou quase completamente, modificou seu estatuto e prometeu mais transparência em seu funcionamento.

Um prêmio para Greta?

Em 2018 o Nobel da Paz foi entregue a dois símbolos da luta contra a violência sexual, o ginecologista congolês Denis Mukwege e a ativista yazidi Nadia Murad.

Para 2019, Greta Thunberg é a favorita dos locais de apostas, embora as previsões sejam arriscadas.

"O que ela tem feito desde o ano passado é extraordinário", estima Dan Smith, diretor do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo. "A mudança climática é um problema que está estreitamente vinculado com a segurança e a paz", acrescenta.

No entanto, para Henrik Urdal, diretor do Centro de Pesquisa para a Paz, é "muito improvável" que Thunberg seja premiada, por dois motivos: sua juventude e a carência de provas claras de um vínculo entre aquecimento global e conflitos armados.

Entre os candidatos também são mencionados o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, artífice da reconciliação com a Eritreia, e ONGs como Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).

O Comitê Nobel registrou 301 candidaturas este ano, mas nunca divulga suas identidades.

Os Estados Unidos e os talibãs se reuniram neste sábado em Doha, retomando potencialmente as decisivas conversas para alcançar um acordo que permita a retirada das tropas americanas do Afeganistão.

"Fizemos progressos e agora estamos discutindo o mecanismo de implementação e alguns aspectos técnicos", disse à AFP o porta-voz talibã Suhail Shaheen neste sábado, referindo-se às discussões mantidas dois dias antes. "O acordo se completará depois de um pacto sobre esses pontos", acrescentou.

O segundo dia da nona rodada de diálogo estava previsto para sexta-feira, mas "ambos os lados decidiram adiá-lo para sábado", explicou, referindo-se como motivo a "outros compromissos".

Shaheen assegurou que qualquer pacto será anunciado à imprensa, assim como os representantes dos países vizinhos e a China, a Rússia e os Estados Unidos.

Ambos os lados negociadores negaram informações divulgadas pela mídia neste sábado segundo as quais se teria discutido criar um governo interino no Afeganistão com a presença talibã.

gw-burs/hc/aoc/jz/cc

Grupos armados fulani e dogon assinaram acordos de "cessar de hostilidades" após meses de violência no centro de Mali, paralelamente a uma visita do primeiro ministro, Boubou Cissé, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais.

Os acordos de paz foram concluídos nas áreas de Macina, Djenné, San, Tenenkou e Niono (regiões de Mopti e Segou) por uma dezena de grupos armados fulani e de caçadores tradicionais dogzos, compostos sobretudo por membros da comunidade dogon, segundo um documento oficial consultado pela AFP.

No documento, assinado pelo primeiro-ministro, os grupos "se comprometem a cessar imediatamente e definitivamente as hostilidades, pôr todos os meios para favorecer a livre circulação de pessoas, bens e agências humanitárias".

Por sua vez, Boubou Cissé "animou as partes a fazer as pazes", indicou seu gabinete.

Desde que em 2015 apareceu no centro de Mali o grupo jihadista de Amadou Koufa, que recruta prioritariamente fulanis (em geral, pecuaristas), multiplicaram-se os confrontos entre essa comunidade e as etnias bambara e dogon (essencialmente agrícolas), que criaram "grupos de autodefesa".

Os confrontos intercomunitários deixaram centenas de mortos. Em 23 de março, em Ogassagou, próximo à fronteira com Burkina Faso, cerca de 160 fulanis foram abatidos por supostos caçadores dogon.

O MDB de Pernambuco realizou, neste sábado (6), a Convenção Estadual para a eleição do novo Diretório. O evento, na realidade, cumpriu mera formalidade porque apenas uma chapa concorre ao pleito e ela reconduz ao posto de presidente o deputado federal Raul Henry. 

Pregando a unidade, o partido também reúne na chapa única os senadores Jarbas Vasconcelos e Fernando Bezerra Coelho que ocupam os cargos de primeiro e segundo vogais, respectivamente. Além do deputado estadual Tony Gel que ficará como terceiro vogal. 

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A participação deles na direção é significativa e aparenta marcar um ponto final nas brigas e disputas internas entre a ala aliada a Fernando Bezerra e a de Jarbas e Raul Henry. Em 2018, FBC tentou assumir o comando do partido para deixá-lo na oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) na disputa estadual, mas uma decisão judicial negou a transferência da presidência do partido, minando os planos de Bezerra de concorrer ao cargo de governador, e o MDB seguiu no palanque que garantiu a reeleição de Paulo. 

Apesar do desgaste anterior, neste sábado o clima de confraternização entre eles antes dos discursos foi notável. Jarbas, Henry, FBC e Tony Gel se mostraram em unidade. O ex-governador Roberto Magalhães, que esteve na convenção, não escondeu a alegria de ver Henry e Bezerra Coelho no mesmo partido e, segundo ele, sem brigas. Além de Magalhães, o deputado estadual Antônio Coelho (DEM) e a ex-deputada Terezinha Nunes (PSDB) também estiveram no evento. 

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A unidade

Lado a lado na mesa de honra da convenção, Raul e Fernando Bezerra Coelho atribuíram a boa convivência entre eles ao intermédio de Jarbas Vasconcelos que aparou as arestas e articulou um arrefecer dos ânimos entre os dois.

“O que estamos hoje aqui fazendo se deve a um gesto de Jarbas. Na política somos cativados pelos gestos e apesar de ter havido desencontros no passado recente, quando chegou à Brasília ele foi capaz de enxergar o presente e o futuro. Eu me encontrava em uma situação que para avançar precisaria do apoio do MDB no Senado e a pessoa que poderia havalizar minha posição era Jarbas, ele deu uma palavra firme e solidária. Essas coisas temos que carregar sempre no nosso coração”, contou Fernando Bezerra. 

Diante de uma plateia emedebista, Bezerra emendou: “acreditem, estou feliz de estar aqui e me colocar à disposição de Raul Henry como nosso líder no Estado para que possamos fazer crescer o MDB e assumir um papel de protagonismo importante em Pernambuco e no Brasil”. 

Seguindo a mesma linha, Raul enalteceu a história do MDB estadual dando a Jarbas o título de “símbolo que nos guia e nos inspira”. Além disso, o presidente do partido também ponderou que o diretório elegido em chapa única contemplava critérios de representatividade dentro da legenda e não o fato de ser amigo dele ou de Jarbas. 

Já sobre o imbróglio vivido com Fernando Bezerra em 2018, Raul minimizou e disse que era momento de virar a página. “É público que tivemos uma divergência no ano passado, uma grande luta que saiu do plano político e foi para o jurídico, inclusive, mas o senador Fernando Bezerra teve um gesto de grandeza, assim como Jarbas. Ele nos procurou e propôs uma convivência pacífica. Virar a página do passado. Política não se faz com ressentimento. Política precisamos fazer pensando no futuro. Quero recebê-lo de portas abertas”, observou. Os dois também pregaram o fortalecimento do partido para 2020.

Veja a lista com a nova Executiva MDB (2019-2021)

Presidente: Raul Henry

1º Vice-presidente: Fernando Dueire

2º Vice-presidente: Alexandre Ferrer

3º Vice-presidente: Marta Guerra

Secretário-geral: Bruno Lisboa

Secretário-geral adjunto: Murilo Cavalcanti

1º Tesoureiro: Gustavo Carneiro Leão

2º Tesoureiro: Gabriel Cavalcante

1º Vogal: Jarbas Vasconcelos

2º Vogal: Fernando Bezerra Coelho

3º Vogal: Tony Gel

4º Vogal: Petrônio Siqueira

O conselheiro da Casa Branca Jared Kushner propôs nesta terça-feira aos palestinos a "oportunidade do século", caso aceitem os termos econômicos de seu plano de paz, em uma conferência no Bahrein.

Em seu discurso de abertura na conferência "Da paz à prosperidade", o genro do presidente Donald Trump afirmou que seu plano econômico para o Oriente Médio é "a oportunidade do século" para os palestinos, mas que sua aceitação é uma "condição prévia para a paz".

"Os Estados Unidos não abandonaram vocês", disse Kushner, dirigindo-se aos palestinos ao inaugurar a reunião de dois dias no Bahrein que foi boicoteada pela Autoridade Palestina.

"Aceitar um caminho econômico é um condição prévia para resolver as questões políticas sem solução até o momento", afirmou Kushner.

"Mas devemos ser claros: o crescimento econômico e a prosperidade para o povo palestino não podem ser alcançados sem uma solução política justa e duradoura que garanta a segurança de Israel e respeite a dignidade do povo palestino".

Kushner rejeitou a descrição pejorativa de "acordo do século", como alguns se referem à proposta. "A este esforço é melhor nos referirmos como a oportunidade do século, caso os líderes tenham a valentia de persegui-la".

Os palestinos consideram a abordagem econômica totalmente inoportuna sem uma solução das questões políticas.

Para isso, os palestinos pedem o fim da ocupação israelense para formar um Estado independente.

Embora as questões políticas não devam ser abordadas durante os dois dias de trabalho em Manama, Kushner reconheceu que deveriam ser tratadas posteriormente.

Ele disse ainda aos palestinos que eles estavam em desvantagem em acordos de paz anteriores.

"Minha mensagem direta ao povo palestino é que, apesar do que aqueles que o abandonaram no passado disseram, o presidente Trump e os Estados Unidos não o abandonaram", insistiu.

O encontro começará com um jantar em um hotel de luxo no Bahrein que, juntamente com outros países árabes do Golfo Árabe, pede a formação de uma frente comum com Israel por causa de sua hostilidade compartilhada em relação ao Irã.

O governo americano espera levantar mais de 50 bilhões de dólares em projetos de infraestrutura, educação, turismo e comércio para os palestinos.

Os convidados incluem ministros das finanças dos países árabes do Golfo, o secretário do Tesouro americano Steven Manuchin e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Christine Lagarde.

A Autoridade Palestina decidiu boicotar a reunião e seu primeiro-ministro, Mohamed Shtayeh, criticou a ausência de uma menção ao fim da ocupação israelense.

Centenas de palestinos protestaram na segunda-feira na Cisjordânia ocupada contra a conferência do Bahrein. Perto de Hebron, alguns deles sentaram-se em torno de um caixão com a inscrição "Não ao acordo do século", uma expressão pejorativa que faz referência às propostas de paz de Donald Trump.

A administração americana diz que pretende aplicar uma nova abordagem para acabar com o conflito, com um plano que pode ser revelado em novembro, depois das legislativas em Israel.

Segundo autoridades americanas, o plano não mencionará a solução de "dois Estados", um israelense e outro palestino.

Israel, que estará presente no Bahrein, criticou a liderança palestina. "Eu não entendo como os palestinos rejeitaram o plano antes mesmo de saber o que ele contém", disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu nesta terça-feira aos membros das Nações Unidas que continuem financiando a Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA), na abertura de outra conferência de arrecadação de fundos para essa entidade do organismo internacional.

A Autoridade Palestina enfrenta sérias dificuldades financeiras. Israel congelou parte dos impostos alfandegários que deve aos palestinos, justificando que a soma congelada corresponde à quantidade de ajuda dada pela Autoridade às famílias de palestinos presos ou mortos por terem cometido ataques contra Israel.

Antes da reunião no Bahrein, a Liga Árabe reiterou seu compromisso de entregar 100 milhões de dólares por mês aos palestinos, mas não especificou de que maneira.

A promessa de grandes investimentos em favor dos palestinos veio depois que Washington congelou mais de 500 milhões de ajuda, parou de financiar a Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA) e tomou inúmeras decisões em favor de Israel.

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Falar sobre conflitos escolares e difundir a cultura de paz nesse ambiente. Esse é o objetivo do “Colóquio Justiça Restaurativa e Construção de Paz nas Escolas”, que ocorrerá no dia 24 de junho, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Belém.

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Com o intuito de incentivar as práticas da justiça restaurativa na solução de conflitos escolares, o evento prevê difundir a cultura de paz e os círculos de diálogo por meio de informação a um grupo de aproximadamente 100 educadores, que aprenderão sobre as práticas restaurativas nos casos de violência e demais conflitos do ambiente escolar. Além disso, a estratégia é promover a prevenção e a superação de conflitos e violências envolvendo crianças, adolescentes e seus familiares através das práticas da Justiça Restaurativa.

O evento é promovido pelo projeto “Pacificar – Círculo de Diálogo” e contará com a participação do guru Srila Bhaktivedanta Puri Goswami Maharaj, que apresentará relatos de construção de paz, experiências e ações pela Justiça Restaurativa. O projeto é uma combinação de esforços e conexão de conhecimentos entre os sistemas de justiça e de garantia dos direitos da criança e do adolescente e o sistema de educação.

Professores, diretores e gestores de escolas, acadêmicos, assistentes sociais, psicólogos, terapeutas, mediadores de conflitos, advogados e a sociedade em geral podem participar do evento. As inscrições estão sendo feitas pelo site: WWW.SYMPLA.COM.BR e custam R$ 22,50 para acadêmicos, R$ 44,00 para advogados e R$ 55,00 para outros profissionais. Parte do valor das inscrições será revertido em material de higiene pessoal para o abrigo Cordeirinho de Deus.

O Pacificar é um projeto que tem como objetivo promover a transformação e o fortalecimento da convivência familiar e comunitária, a partir do protagonismo de crianças e/ou adolescentes e mulheres em situação de risco. Também propõe construir e reconstruir vínculos saudáveis nas famílias através da Justiça Restaurativa, bem como apresentar a mediação, a percepção sistêmica e a comunicação não violenta à sociedade como proposta para uma mudança cultural e comportamental de resolução de conflitos e criação de um ambiente favorável à paz social.

Por Fernanda Cavalcante.

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Na segunda-feira (10), no teatro Margarida Schivasappa, o governador Hélder Barbalho assinou o decreto de criação de Territórios Pela Paz, que é a proposta do governo do Estado de diminuir a insegurança na sociedade e o combater a violência a partir de ações de segurança pública e cidadania no Pará. Cinco bairros de Belém (Guamá, Jurunas, Terra Firme, Bengui e Cabanagem), um de Ananindeua (Icuí) e um de Marituba (Nova Marituba) serão os primeiros beneficiários do programa.

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Segundo o governador Hélder Barbalho, a intenção do programa é associar as ações de segurança pública com políticas voltadas para a cidadania. “Precisamos ofertar a estes territórios a presença do Estado com os serviços essenciais que possam fazer a transformação social com oferta de educação, cultura esporte, saúde, infraestrutura e oportunidades que formem mão de obra e que possam internalizar esta mão de obra ao mercado para a geração de renda e emprego nessas comunidades”, explicou o governador.

Hélder Barbalho diz que o programa é algo novo e que vai além do conceito de diminuição da violência com o enfrentamento com os criminosos. “A partir dos Territórios Pela Paz é que nós estaremos com a presença do Estado para não haver espaço de territórios dominados pelo poder paralelo. As pessoas não precisarão recorrer ao serviço do Estado paralelo porque o Estado oficial se fará presente”, afirmou.

O secretário de Segurança Pública, Ualame Machado, disse que a segurança pública não é o principal viés do programa, mas que é muito importante, pois é a polícia que vai garantir a chegada dos serviços disponibilizados e na ocupação dos territórios. “Na Região Metropolitana de Belém teremos um acréscimo de 430 policiais e mais 100 no sul e sudeste do Pará. Esses 430 policiais serão empregados a partir do dia 28 de junho nos sete bairros dos Territórios Pela Paz e divididos de acordo com a demanda dos bairros”, explicou o secretário.

Leila Freire, secretária de Educação do Estado do Pará, falou que dentro do programa Territórios pela Paz a educação vai agir em defesa da qualidade de vida e dos direitos humanos. “A educação se junta às outras áreas. Estabelece interfaces e se abre no diálogo coletivo para transformar ambientes da sua escola, da sua unidade de ensino, para que aconteçam ambiências construtivas onde imperem diálogos que propiciem a paz”, explicou.

 

 

O Conselho de Segurança da ONU se reúne nesta sexta-feira (17) para discutir o aumento dos combates no noroeste da Síria, o segundo debate sobre a escalada da violência em duas semanas - informaram diplomatas.

Forças sírias e seus aliados russos aumentaram os ataques na região de Idlib, controlada por extremistas, desde o final de abril. O movimento faz soar o alarme sobre uma possível ofensiva iminente para tomar o território.

Bélgica, Alemanha e Kuwait pediram a reunião urgente, após uma sessão a portas fechadas do órgão na sexta-feira passada. Nesse encontro, vários países manifestaram sua preocupação com a possibilidade de que uma ofensiva sem trégua provoque uma catástrofe humanitária.

Cerca de três milhões de pessoas vivem na província de Idlib, incluindo um milhão de crianças.

O Conselho Permanente se reunirá em uma sessão aberta, na qual o chefe de assuntos humanitários da ONU, Mark Lowcock, apresentará um informe.

Desde o final de abril, as forças do governo Bashar al-Assad e a aviação russa intensificaram seus bombardeios no sul de Idlib e em zonas próximas. Os ataques forçaram o deslocamento de cerca de 180.000 pessoas entre 29 de abril e 9 de maio, segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha).

Mais de 370.000 pessoas morreram, e milhões foram deslocadas pela guerra na Síria, deflagrada em 2011 após a brutal repressão de protestos contra Al-Assad.

O papa Francisco pediu neste domingo (21) que se encontre soluções pacíficas para que "as armas parem de ensanguentar a Líbia" e que "se favoreça o retorno" dos refugiados na Síria.

Em sua tradicional mensagem de Páscoa, seguida pela bênção "Urbi et Orbi", o soberano pontífice também pediu "a reconciliação" no Sudão do Sul.

"Que as armas deixem de ensanguentar a Líbia, onde, nas últimas semanas, pessoas indefesas voltam a morrer e muitas famílias se veem obrigadas a deixarem suas casas", afirmou o papa, falando da Basílica de São Pedro.

"Peço às partes envolvidas a que escolham o diálogo em lugar da opressão, evitando que se abram de novo as feridas provocadas por uma década de conflito e instabilidade política", disse.

Os combates ganharam intensidade neste sábado, às portas de Trípoli, após o anúncio das forças leais ao governo de união nacional (GNA) de uma "fase de ataque" contra as tropas do marechal Khalifa Haftar, mobilizadas para conquistar a capital líbia.

O papa, que acompanha de perto a situação na Síria, também lamentou que o povo sírio, "vítima de um conflito que continua e ameaça nos fazer cair na resignação e até na indiferença".

"Em contrapartida, é hora de renovar o compromisso a favor de uma solução política que responda às justas aspirações da liberdade, de paz e de justiça, à beira da crise humanitária e favoreça o retorno seguro das pessoas deslocadas, assim como dos que se refugiaram nos países vizinhos, especialmente no Líbano e na Jordânia", acrescentou.

Além disso, o sumo pontífice voltou a pedir ao presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e ao chefe rebelde, Riek Machar, que se comprometam com a "reconciliação da nação".

Kiir e Mashar se reuniram há pouco no Vaticano para um retiro espiritual de dois dias.

"Que se abra uma nova página na história do país, na qual todos os atores políticos, sociais e religiosos se comprometam ativamente pelo bem comum e pela reconciliação da nação", pediu o papa neste domingo, em sua mensagem de Páscoa.

“Conflito e desconfiança entre as comunidades, crime, violência e abuso doméstico, até mesmo um comentário maldoso, tudo isso faz parte da cultura mais ampla da violência, que se inicia de forma silenciosa, ignorando o sofrimento do outro”, comenta Milton Fujiyoshi, coordenador regional da BSGI Amazônia Oriental.

A exposição que chega em Belém foi exibida pela primeira vez em Nova York, em 8 de setembro de 2007, e tem a missão de propagar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que completou 70 anos em 2018. Todas as suas exibições apoiam a campanha Stand up 4 Human Rights (Defenda os Direitos Humanos), lançada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para promover, envolver e empoderar as pessoas sobre os direitos humanos e tornar as relações humanas mais justas.

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As reflexões da exposição promovida pela SGI também serão impulsionadas por uma Mesa-Redonda sobre Cultura de Paz, no dia 10 de abril, às 18h30, no auditório do ICJ, numa parceria entre SGI, UFPA e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). As discussões sobre o tema serão conduzidas por Maria Ludetana, professora associada da UFPA e coordenadora do Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor); Juliana Fonteles, advogada e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB no Pará; e Antonio de Castro, associado da Brasil SGI e professor adjunto e pesquisador do Núcleo de Medicina Tropical na UFPA.

SGI no Pará

Há quase 50 anos no Estado do Pará, a SGI conta com cerca de cinco mil associados e promove atividades em 32 municípios, tendo como base fundamental o genuíno diálogo, o humanismo e o desenvolvimento do potencial de cada pessoa na promoção da paz, educação e cultura. As exposições da SGI são iniciativas de ampla repercussão, tendo o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre temas de máxima relevância na atualidade.

Cerca de 23 mil visitantes já contemplaram as diversas exposições promovidas pela SGI no Pará, tais como: "Convivência e Esperança: Exposição sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – A Amazônia"; "Desenhos das Crianças do Brasil e do Mundo"; "Diálogos pela Vida - Por uma Cultura de Paz"; e “Sementes da Mudança – A Carta da Terra e o Potencial Humano”.

Serviço

Exposição “Da Cultura de Violência para a Cultura de Paz”

Período: 9 a 18 de abril

Horários: segunda a sexta, das 8h às 20h; sábado das 8h às 12h

Local: Instituto de Ciências Jurídicas da UFPA (Rua Augusto Corrêa, 01 - Guamá, Belém - PA, 66075-110).

Entrada franca.

Da assessoria do evento.

O Grupo Vila, responsável pelo Cemitério e Crematório Morada da Paz, localizado em Paulista, abriu um processo seletivo para contratar profissionais das áreas de tanatopraxia, vendas e agente funerário. Para os três cargos, são oferecidos vales transporte e alimentação, carteira assinada e remuneração “compatível com o mercado de trabalho”, segundo informa a assessoria de imprensa da instituição.

Para realizar inscrições, os interessados devem enviar seus currículos para o site da empresa ou para o e-mail rhpe@grupovila.com.br, informando no assunto da mensagem o nome da vaga pretendida e a cidade. Dentre as exigências à vaga de tanatopraxia, área voltada para a função de preparar o corpo para o velório ou translado, estão o curso técnico de enfermagem, além de desejáveis conhecimentos específicos do procedimento.

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Já para o cargo de vendedor, é preciso ter experiência com vendas e/ou atendimento ao cliente, facilidade de trabalhar em equipe e habilidade de comunicação e relacionamento interpessoal. O agente funerário contratado precisará ter Ensino Médio completo; carteira de habilitação B, C, D ou E; habilidade de comunicação e relacionamento interpessoal; e desejável experiência em atividades de transporte e/ou logística.

O presidente da República Centro-Africana, Faustin Archange Touadéra, foi recebido nesta terça-feira pelo Papa Francisco no Vaticano, onde reafirmou seu compromisso de pôr em prática o acordo de paz em seu país, apesar da rejeição ao novo governo por cinco grupos armados.

"Nós buscamos a paz, e no acordo há mecanismos que nos permitirão continuar trabalhando", afirmou Touadéra durante uma visita à comunidade católica de Sant'Egidio, que atua como mediadora, e após se reunir com o Papa e autoridades diplomáticas do Vaticano.

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"É um grande desafio, por isso viemos pedir esforços suplementares, porque uma coisa é ter um acordo, mas deve-se aplicá-lo, colocá-lo em prática, e precisamos de todos os amigos", assinalou.

Em comunicado, o Vaticano indicou que o Papa e seus diplomatas "incentivam o compromisso de promover a coabitação pacífica e a reconciliação nacional, bem como os esforços para pôr fim a qualquer tipo de violência e permitir aos refugiados e desalojados que retornem para suas casas".

Cinco dos 14 grupos que fecharam o acordo de paz em Cartum, assinado em fevereiro em Bangui, rejeitam o novo governo, nomeado no último domingo, por considerarem-no excludente.

Um quarto dos habitantes da República Centro-Africana tiveram que abandonar suas casas. Nas províncias controladas por grupos armados, os combates são diários.

As arestas foram aparadas. Em reunião realizada no Rio, Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e Liga Nacional de Basquete (LNB), enfim, se acertaram. O encontro entre dirigentes da entidades aconteceu durante a disputa da Copa Intercontinental, que terminou com o título do AEK Atenas com vitória sobre o Flamengo na decisão, e teve mediação da Federação Internacional de Basquete.

O presidente da CBB, Guy Peixoto, não esteve presente, já que está fora do Brasil. A entidade foi representada pelo secretário geral Carlos Fontenelle, além do diretor executivo, Marcelo Pará. O presidente da LNB, Kouros Monadjemi, e o CEO Sérgio Domenici defenderam os interesses da liga.

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A LNB, que organiza o NBB, a principal competição nacional de clubes do País, confirmou o encontro ao Estado. As duas entidades vão fazer uma manifestação pública conjunta nos próximos dias.

"Os pontos que não estavam de acordo entre as entidades eram poucos e conseguimos um entendimento rápido sobre isso. Iremos enviar uma nota em conjunto manifestando esse novo entendimento da LNB com a CBB para trabalharmos para a continuidade do desenvolvimento do basquete", informou a LNB.

A relação pouco amigável entre CBB e LNB se tornou pública no fim de 2018, quando a entidade máxima do basquete brasileiro divulgou portaria com diversas condições a serem cumpridas pela liga para manter a chancela para organizar o Campeonato Brasileiro adulto. Entre os temas mais espinhosos estão o respeito à hierarquia e a aceitação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, organizado pela CBB.

Em meio ao imbróglio, a CBB lançou um Campeonato Brasileiro adulto, que começa em março e terá oito equipes. A princípio, o torneio será uma espécie de segunda divisão. A competição faz parte do plano de massificação do esporte.

A psiquiatra e ativista pelo desarmamento nuclear, Alexandra Arce von Herold, acusou o ex-presidente da Costa Rica e Nobel da Paz, Óscar Arias, de abusar sexualmente dela há quatro anos. Na época, ele tinha 74 anos e ela, 30.

Alexandra abriu uma queixa criminal com promotores federais e fez declaração sob pena de perjúrio. Ela deu uma cópia da reclamação ao jornal New York Times. A ativista relata que estava na casa de Arias, em 2014, para discutir um evento quando ele chegou por trás dela, tocou seus seios e colocou a mão por debaixo de sua saia, penetrando-a com os dedos.

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Rodolfo Brenes, advogado do ex-presidente da Costa Rica, disse que ele não comentaria o caso. (Com agências)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A campanha do Partido dos Trabalhadores (PT) e de outros aliados para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja contemplado com o Prêmio Nobel da Paz em 2019 continua a todo vapor. Mas, a entrega da honraria ao petista segue dividindo opiniões. Em entrevista concedida ao LeiaJá, um dos maiores defensores de Lula, o ex-deputado federal Silvio Costa (Avante), foi questionado se ele era merecedor e deu uma resposta que deve surpreender a muitos. 

“Sinceramente, não. Eu sou admirador, eu sou admirador de tudo o que Lula fez no Brasil, Lula foi o cara que zelou pelo bem-estar social, mas o Nobel não. Se ele ganhasse o Nobel eu ficaria feliz, mas eu pergunto: por que o Nobel da Paz?”, indagou. 

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Silvio disse acreditar que o Nobel deve ser entregue para quem prega a paz no mundo. “Gandhi ganhou o Nobel da Paz, tanta gente aí, aquela menina [Malala Yousafzai] que ganhou recentemente fez um depoimento lindo, ela mereceu o Nobel, isso é muito mais coisa da militância do PT do que da comunidade internacional”, ressaltou. 

Apesar da sincera declaração, o candidato derrotado ao Senado falou que admira as políticas de inclusão social promovidas por Lula. “Observe que no governo Lula ocorreram secas no Brasil e você não viu um saque porque o Lula foi o primeiro cara que colocou o pobre no orçamento do Brasil. Eu, que sou filho de um trabalhador rural, admiro isso”, disse.

“A esquerda é um grupo político que defende o estado de bem-estar social, que defende o Estado como um investidor, o Lula diminui a diferença no Brasil e colocou os menos favorecidos para ter voz no Brasil”, finalizou. 

O argentino Adolfo Pérez Esquivel, que recebeu o Nobel da Paz em 1980, é quem encabeça a campanha para que o ex-presidente seja contemplado com a honraria. Esquivel já afirmou que o petista merece ser reconhecido com o Nobel pela sua “luta contra a pobreza e a fome no Brasil”. Ele ainda falou que “o governo de Lula foi uma construção democrática e participativa com meios não violentos que elevou o nível de vida da população e deu esperanças aos setores mais necessitados”. 

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