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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (18) que espera ver as Coreias do Sul e do Norte "vivendo em paz". A declaração foi dada em uma coletiva conjunta ao lado do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, recebido pelo magnata em seu resort na Flórida.

"Espero ver as duas Coreias vivendo em paz", declarou Trump, acrescentando que fará "de tudo" para que seu encontro com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, previsto para junho, "seja um grande sucesso para o mundo".

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No entanto, Trump garantiu que manterá a "máxima pressão" contra Pyongyang até a "desnuclearização" do país. O mandatário se pronunciou sobre a Coreia do Norte pela primeira vez após a revelação de que o diretor da CIA e futuro secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, fez uma visita secreta ao país asiático.

Segundo a imprensa norte-americana, a viagem teve como objetivo "preparar o terreno" para o encontro entre Kim e o presidente dos Estados Unidos.

Da Ansa

O argentino Adolfo Perez Esquivel, ganhador do Nobel da Paz em 1980, por ter lutado contra as ditaduras militares na América Latina, deve visitar o ex-presidente Lula, preso em Curitiba desde o último dia 7 de abril. Perez, que tem 86 anos, é quem está propondo que o líder petista seja candidato para receber o prêmio.

Entre os argumentos feitos na solicitação é destacado que, na condição de ter recebido o Nobel da Paz, bem como ser presidente de Organismo de Tutela Internacional dos Direitos Humanos (SERJAP), Adolfo Perez tem como tarefa “constatar as condições do enclausuramento” de forma a verificar se os “direitos fundamentais do custodiado estão sendo observados”. 

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Adolfo também já propôs, há alguns anos, o prêmio para o presidente da Bolívia, Evo Morales. De acordo com ele, tanto Evo como Lula trabalharam para proteger a maioria da população com foco nos excluídos. 

Em entrevista à Carta Capital, Esquivel chegou a afirmar que estão “tentando apagar” e desfazer os avanços que Lula conseguiu para tornar a humanidade menos desigual. “O caso do tríplex é armado. Ele não possui aquela propriedade, não a alugou, nunca viveu lá, seus verdadeiros donos já estão identificados, mas ainda o acusam de ter recebido isso como suborno”, defendeu. 

Belém vai receber mais uma edição da Corrida da Paz, no dia 1º de abril. O evento, que é promovido pela Associação dos Servidores da Polícia Federal (ASPF-PA), com apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), tem como principal atração, em 2018, o novo percurso, que será no formato indoor, na área da Universidade Federal do Pará (UFPA).

"Nosso trabalho enquanto Estado é de fazermos ações que combatam as drogas da nossa sociedade. Sabemos os problemas que muitos enfrentam com esse vício que vem destruindo muitas famílias, nosso esforço é buscar projetos que tragam pessoas de todas as idades para praticarem esporte. Mente e corpo ocupados fortalecem a busca por uma vida saudável. Da mesma forma, batalhamos por iniciativas que combatam a pedofilia, que é um crime tão cruel", disse a titular da Seel, Renilce Nicodemos.

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Com os mesmo 10km de percurso para a corrida e 5km para a caminhada, a Corrida da Paz abriu 1.300 inscrições para homens e mulheres. A largada será no Terminal Perimetral – Universitário da UFPA, às 6h30 - o circuito completo está disponível no site da organização do evento -, e as inscrições estão disponíveis até 30 de março ou até que se esgotem as vagas, com o valor de R$ 50.  

A ASPF-PA está fazendo uma ação solidária com a Fundação Hemopa (Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará), que garante aos doadores de sangue a isenção da taxa de inscrição. Porém, para ter direito, o doador terá que comprovar a doação de sangue levando a declaração. "O evento consiste em difundir e estimular a prática de atividade esportiva de corrida de rua e caminhada entre a comunidade, para melhoria da qualidade de vida, inclusão social, integração de pessoas e defesa da cidadania, incentivando a paz na sociedade com o tema 'Pedofilia é Crime' e 'Diga Não Às Drogas'”, disse Carlos Alberto, presidente da ASPF-PA.

Os participantes da corrida classificados do 1º ao 3º lugar na prova geral, masculino e feminino, receberão troféu e medalha como premiação, não havendo categoria por faixa etária. A Corrida da Paz 2018 será realizada no dia primeiro de abril, com largada às 6h30, na Universidade Federal do Pará, organizada pela Associação dos Servidores da Polícia Federal (ASPF-PA), com apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel).

Da assessoria da Seel.

O prêmio Nobel da Paz, o argentino Adolfo Pérez Esquivel esteve nessa sexta-feira (2) no Instituto Lula para uma visita de solidariedade ao ex-presidente. Durante a conversa, ele disse que indicará Lula para receber a mesma honraria.

Esquivel recebeu o Nobel pela sua luta pela democracia e direitos humanos na América Latina quando grande parte da região vivia sob ditaduras militares. Ele conheceu Lula em 1982.

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"A chegada do PT e Lula à presidência marcou um antes e um depois para o Brasil, a ponto de se tornar uma referência internacional na luta contra a pobreza. Mais de 30 milhões de pessoas foram resgatadas da pobreza extrema, a desigualdade diminuiu e o índice de desenvolvimento humano aumentou ", explicou Pérez Esquivel sobre a proposta que ele fará ao Comitê do Prêmio Nobel. "Seu governo tinha políticas cruciais para a paz dos brasileiros e era um exemplo para o mundo", completou.

Lula e Esquivel conversaram sobre a difícil situação atual da América Latina, com retrocessos na democracia e nos direitos sociais.

"No Brasil hoje não há democracia, esta é uma continuação do golpe em Dilma Rousseff ocorrido em 2016. Defender a candidatura de Lula é defender o retorno da democracia brasileira. O povo do Brasil está perdendo suas terras, seu telhado e seu trabalho. O certo sabe que Lula tem muito apoio porque ele criou políticas de igualdade e justiça social como nunca houve neste país, então eles precisam proibí-lo", disparou Esquivel.

O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o ex-ministro das Relações Exteriores e Defesa, Celso Amorim, e a advogada e professora Carol Proner acompanharam o encontro.

Com informações do adolfoperezesquivel.org

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Os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang começam oficialmente nesta sexta-feira (9), com uma cerimônia de abertura que promete reunir 35 mil pessoas.

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Além do frio, que deve bater recordes em uma competição do tipo, as Olimpíadas poderão cumprir seu objetivo histórico, de promover a paz entre os povos. As Coreias, que há 12 anos não competiam juntas e que viram a tensão para uma nova guerra aumentar dia após dia no ano passado, entrarão sob uma única bandeira na abertura.

"O espírito olímpico reuniu duas partes que, por muito tempo, ficaram divididas. Os Jogos trouxeram uma real esperança para um futuro mais luminoso na península coreana", ressaltou o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.

As competições que reunirão 92 países, de fato, já começaram há dois dias. Mas, a partir de hoje, até o dia de 25 de fevereiro, os olhos do mundo estarão voltados para a Coreia do Sul - seja no campo político ou esportivo.

Da Ansa

A embaixadora da boa vontade das Nações Unidas Angelina Jolie pediu ao Conselho de Segurança da organização que "encontre um caminho" para resolver a guerra síria, durante uma visita neste domingo (28), a um acampamento de refugiados na Jordânia. "Corta o coração voltar à Jordânia e ver os níveis de sofrimento e traumas entre os refugiados sírios, enquanto essa guerra já chega a seu oitavo ano", disse a atriz de Hollywood no acampamento de Zaatari.

Jolie, enviada do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), disse que os países vizinhos de Síria, Jordânia, Líbano, Turquia e Iraque receberam cerca de 5,5 milhões de refugiados do conflito. "São verdadeiramente um exemplo para o mundo em tempos em que a solidariedade com os refugiados é insuficiente", disse à imprensa depois de se encontrar com famílias que vivem no acampamento habitado por 80.000 pessoas. "A ajuda humanitária não é uma solução de longo prazo", acrescentou.

"Peço urgentemente aos membros do Conselho de Segurança que venham à região, visitem os acampamentos e os refúgios urbanos, e encontrem o caminho para que as Nações Unidas e a comunidade internacional façam todos seus esforços para solucionar o conflito", disse a atriz.

O Acnur registrou mais de 650.000 refugiados sírios na Jordânia, desde que começou o conflito na Síria em março de 2011, com protestos antigovernamentais. Mas o governo jordaniano afirma que acolhe 1.300.000 refugiados sírios, e pediu ajuda em repetidas ocasiões.

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O primeiro Re x Pa do ano está chegando e Belém já respira o clássico deste domingo (28), no Mangueirão. A partida é válida pela 4ª rodada do Campeonato Paraense 2018. O Paysandu vive uma fase boa, tendo três vitórias nos três jogos até aqui na temporada.  Já o Clube do Remo tem duas vitórias e uma derrota.

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O técnico do bicolor, Marquinhos Santos, fará sua estreia no clássico e quer que a partida transcorra em sem violência. “Esperamos que seja um clássico de paz, que os atletas tenham a consciência que estão lá para jogar bola, oferecer o melhor produto para os torcedores e que os torcedores também tenham a consciência que terminou os noventa minutos, independente de quem vença ou que seja um empate, cada um volte para sua casa que no dia seguinte a vida continua”, pede o técnico bicolor.

Sobre a preparação para a partida, Marquinhos Santos quer que a equipe mantenha o mesmo desempenho. “A postura vai ser a mesma independente do adversário. Onde quer que o Paysandu jogue é uma filosofia minha de jogo e nós montamos um elenco com essas características. São jogadores que gostam de estar com a bola, jogadores ofensivos e é o que nós pretendemos não por conta do Re x Pa ou apenas Campeonato Paraense,” diz Marquinhos Santos.

Assim como o treinador rival, o técnico Ney da Matta quer um clássico tranquilo. “Eu acho legal e importante essa briga sadia na arquibancada. Tomara que eles (torcedores) tenham a consciência de lotar o estádio para prestigiar um grande jogo, se respeitando assim como a gente se respeita dentro de campo. A briga é ali dentro, saiu dali pra fora não tem mais”, diz o treinador azulino. Ney da Matta deve manter a equipe titular da última partida no Parazão. “A gente precisa ajustar algumas coisas, muito mais de posicionamento do que troca, mas se precisar fazer a troca nós iremos vai fazer, eu não tenho esse medo”, ressalta o Ney da Matta.

Paysandu e Remo são líderes dos seus grupos no Campeonato Paraense. O Papão tem nove pontos e o Leão soma seis pontos, as duas equipes com três partidas cada. Esse será o derby de número 742 da história, com o Leão Azul vencendo 257, 25 a mais que o rival Paysandu que tem 232 vitórias no clássico “Rei da Amazônia”.

Serviço

Local: Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão)

Horário: 16 Horas

Ingressos: R$40,00 (arquibancada) e R$60,00 (cadeira)

Paysandu (time provável): Marcão; Maicon Silva, Perema, Diego Ivo e Victor Lindenberg; Nando Carandina, Renato Augusto, Cáceres e Fábio Matos(Pedro Carmona); Cassiano e Moisés.

Remo ( time provável): Vinicius; Levy, Mimica, Bruno Maia e Esquerdinha; Fernandes, Geandro, Leandro Brasília e Adenilson; Felipe Marques e Isac.

Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique/RJ

Auxiliar 01: Carlos Henrique Alves de Lima Filho/RJ

Auxiliar 02: João Luiz Coelho de Albuquerque/RJ

4° Arbitro: Andrey da Silva e Silva/PA

Por Bruno Amâncio.

O papa Francisco convidou os católicos, nesta segunda-feira (1º), a rezarem por um futuro de paz em 2018, em especial para os imigrantes e para os refugiados, por ocasião de sua primeira oração do Ângelus do ano.

Referindo-se ao trágico destino dos imigrantes "dispostos a arriscar sua vida" para garantir um futuro de paz - "que é direito de todos" -, o sumo pontífice lembrou da importância de um compromisso de todos para ajudá-los a atingir esse objetivo.

"Por favor, não apaguemos a esperança em seus corações. Não sufoquemos suas expectativas de paz", conclamou Jorge Bergoglio falando diante de milhares de fiéis reunidos sob a chuva na praça de São Pedro do Vaticano.

Ele também desejou aos fiéis um "ano de paz", lembrando que o primeiro dia do ano também é o Dia Mundial da Paz.

A alegria voltou a Mossul este ano, na primeira missa de Natal após a expulsão dos extremistas do Estado Islâmico. Pouco importa que os enfeites da igreja de São Paulo sejam modestos e que haja blindados no exterior. No lado de dentro, o clima é de festa.

Cinco meses depois da "libertação" da segunda cidade mais populosa do Iraque, a missa começou com a execução do hino nacional, seguido do 'zagrouta' (grito com o qual as mulheres expressam alegria).

Em meio à multidão, Hossam Abud, de 48 anos, em cadeira de rodas, está contente em assistir à missa pela primeira vez desde que retornou a Mossul no começo do mês. Quando o grupo Estado Islâmico (EI) ocupou a cidade, em junho de 2014, ele se refugiou no vizinho Curdistão iraquiano.

Esta missa, a primeira na cidade desde maio de 2014, "marca o retorno da vida a Mossul", assegura.

"Com esta missa, enviamos uma mensagem de paz e de amor porque Cristo é o mensageiro da paz e sem paz não há vida", explica à AFP o patriarca da igreja católica caldeia, monsenhor Louis Sako, que celebrou o culto.

'Todos irmãos'

Farqad Malko también voltou há um mês do Curdistão. Para ela, é uma mensagem dirigida ao EI: "com esta celebração, dizemos-lhes que todos os moradores de Mossul são irmãos, seja qual for sua religião, sua etnia e apesar de todos os anos e dos sofrimentos que lhes infligiram".

Estar aqui é "uma alegria imensa", disse em meio a canções natalinas, as primeiras entoadas desde dezembro de 2013.

Nos últimos dias, voluntários repararam os danos na igreja de São Paulo, a única ainda aberta na cidade, e instalaram cortinas brancas e vermelhas para ocultar as marcas da guerra.

Entre velas, pinheiros e lençóis brancos para tapar os buracos nas vidraças danificadas em combates e explosões, os moradores muçulmanos acompanharam neste dia os fiéis cristãos. Também estiveram presentes autoridades locais e comandos militares.

Em frente à igreja, havia uma imponente mobilização de forças de segurança, assim como nos cruzamentos por onde se chega a este templo, situado na parte leste da cidade, a menos destruída pela guerrilha urbana.

Blindados e veículos militares posicionados nos arredores da igreja e a foto de um "mártir" cristão de Mossul, assassinado pelos extremistas islâmicos, relembram os fiéis os três anos de ocupação do grupo radical, autor de uma infinidade de atrocidades e atentados.

Durante este período, os jihadistas perseguiram as minorias religiosas, em particular os yazidis e os cristãos caldeus e siríacos da planície de Nínive (província da qual Mossul é capital), o que desencadeou um êxodo em massa.

'Incentivar a volta'

Agora, "é preciso reconstruir as igrejas destruídas na cidade para incentivar a volta dos cristãos", afirma Abud, cuja família foi uma das últimas cristãs a partir.

Desde a invasão do Iraque, liderada pelos americanos em 2003, as autoridades locais estimam que cerca de 90% da população cristã tenha fugido de Mossul.

Quando os jihadistas chegaram, restavam apenas 2.000 famílias cristãs, segundo a associação Fraternidade no Iraque.

Agora que os jihadistas foram expulsos, "os cristãos deslocados no Iraque ou refugiados fora do país devem voltar rapidamente", afirma o monsenhor Sako, líder da principal igreja cristã no Iraque. E "desempenhar um papel ativo na reconstrução".

Segundo Durid Tobia, assessor do governo para assuntos cristãos, "entre 70 e 80 famílias cristãs voltaram a Mossul e outras o farão em breve".

Mina Ramez, de 20 anos, voltou para casa com sua família há dois meses. Justo a tempo para o começo das aulas na universidade.

"É nossa terra, são nossas casas, e faremos o que pudermos com nossos irmãos de todas as religiões para reconstruir Mossul", afirma à AFP."Não abandonaremos nunca a terra que nos viu nascer". A presença cristã em Mossul remonta ao século IV.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu nesta segunda-feira que os palestinos aceitem Jerusalém como capital israelense, com o argumento de que essa será a melhor forma de avançar seriamente nas negociações para garantir a paz na região.

Em sua primeira visita oficial a Bruxelas, Netanyahu disse que a decisão na semana passada do presidente dos EUA, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel "pôs os fatos de forma clara na mesa".

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"A paz é baseada no reconhecimento da realidade", disse o premiê. "Jerusalém é a capital de Israel. Ninguém pode negar. Isso não é obstáculo para a paz. Isso torna a paz possível," acrescentou.

Segundo Netanyahu, seu governo aguarda propostas de Washington e está disposto a "dar uma chance à paz".

Ontem, ocorreram protestos no Oriente Médio e Ásia em reação à decisão da Casa Branca de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, mas previsões de que a região seria tomada por revoltas generalizadas não se concretizaram à medida que as manifestações perderam força.

O status de Jerusalém é um assunto controverso porque os palestinos desejam ter Jerusalém Oriental como capital de um eventual futuro estado. O governo Trump alega que sua decisão não exclui o possível estabelecimento de Jerusalém Oriental como capital de um estado palestino caso israelenses e palestinos cheguem a um acordo dessa natureza durante conversas de paz.

A maioria dos governos europeus criticou o gesto de Trump em relação a Jerusalém, com o alerta de que poderá dificultar bastante uma iniciativa de paz patrocinada pelos EUA.

Ao lado de Netanyahu, a chefe de política externa da União Europeia, Federica Mogherini, afirmou hoje que o bloco continuará considerando o status de Jerusalém como uma questão a ser tratada num eventual acordo de paz que leve à criação de um estado palestino.

Mogherini também condenou ataques sofridos nos últimos dias por cidadãos israelenses e judeus que vivem em outras partes, mas disse que é de interesse de Israel se comprometer com negociações de paz viáveis com os palestinos. "A pior coisa que pode acontecer agora é uma escalada das tensões e violência", ressaltou ela. Fonte: Dow Jones Newswires.

De volta ao Vaticano depois de uma viagem de seis dias pela Ásia, o papa Francisco dedicou, no Angelus deste domingo (3), uma mensagem para Honduras, país da América Central que vive um momento de turbulência após o segundo turno das eleições presidenciais, realizado há uma semana.

"Em minha oração, lembro de modo particular também o povo de Honduras, para que possa superar de maneira pacífica o atual momento de dificuldade", afirmou o líder da Igreja Católica. Desde a última sexta-feira (1º), pelo menos sete pessoas morreram em confrontos no país, sendo cinco em San Pedro Sula, uma em La Ceiba e outra na capital Tegucigalpa.

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As eleições presidenciais tiveram como candidatos o atual mandatário do país, Juan Orlando Hernández, de centro-direita, e o jornalista Salvador Nasralla, que guia uma ampla coalizão de forças de esquerda. Ambos declararam vitória, mas a apuração ainda não foi concluída.

Com 95% das urnas escrutinadas, Hernández tem uma vantagem de 46 mil votos, em um universo de 2,6 milhões. O impasse gerou uma onda de manifestações que já dura uma semana, fazendo as autoridades instituírem um toque de recolher das 18h às 6h, válido por 10 dias.

"Queremos garantir a segurança", disse Hernández. Nasralla, apoiado pelo ex-presidente Manuel Zelaya (2006-2009), denuncia fraudes na votação. Atualmente, a Constituição de Honduras proíbe a reeleição de um mandatário, mas Hernández conseguiu disputar o pleito graças a uma decisão da Corte Constitucional. 

Da Ansa

Horas antes do início do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o ministro da Educação Mendonça Filho mandou uma mensagem para os candidatos. Em vídeo postado nas redes sociais do Ministério da Educação (MEC), ele desejou sucesso aos estudantes de todo o Brasil.

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Neste domingo (12), segundo dia do Enem 2017, os candidatos respondem questões de Ciências da Natureza e matemática. No dia 5 deste mês, as provas tiveram quesitos de Linguagens, Ciências Humanas e redação.

Em Pernambuco, o Exame iniciará às 12h30. Os candidatos terão quatro horas e 30 minutos para resolver as provas.

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O Templo Zu Lai, em São Paulo, receberá o evento "Um Ato pela Justiça e a Paz no Mundo", que discurtirá com membros da comunidade budista do Monastério Fo Guang Shan e da Igreja Católica Apostólica Romana sobre a propagação do respeito e da tolerância entre os religiosos. O evento ocorre no dia 28 de outubro, às 15h.

O local também receberá a imagem de Nossa Senhora Aparecida e estarão presentes  reverendíssima Abadessa Miao Yen do Templo Zu Lai (Monastério Fo Guang Shang); o Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo; Dom João Bosco Barbosa de Souza, OFM, Bispo Diocesano de Osasco; o Padre José Bizon, responsável pelo ecumenismo e pelo diálogo inter-religioso e o secretário da Cultura do Estado de São Paulo José Luiz Penna. O evento será gratuito e aberto ao público.

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O Templo Zu Lai fica localizado na Estrada Fernando Nobre, 1461 – Parque Rincão (Acesso pelo Km 28,5 da Rodovia Raposo Tavares) – Cotia.

Mais informações estão disponíveis no site www.templozulai.org.br ou pelo telefone (11) 3500-3600.

A Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (Ican) ganhou nesta sexta-feira, 6, o Nobel da Paz de 2017. A organização concedeu o prêmio ao grupo "por seu trabalho em voltar as atenções para as consequências humanitárias catastróficas de qualquer uso de armas nucleares e por seus esforços pioneiros para alcançar um pacto com base na proibição de tais armamentos".

O Ican é uma coalizão de grupos não governamentais presente em mais de 100 países. Apesar de ter surgido na Austrália, foi oficialmente fundado em Viena, em 2007. "Vivemos em um mundo onde o risco do uso de armas nucleares é maior do que vinha sendo há muito tempo", disse Berit Reiss-Andersen, líder do comitê norueguês do Nobel. A porta-voz do grupo, Beatrice Fihn, disse estar "encantada" com o prêmio.

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No ano passado, o ganhador foi o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, em razão dos seus esforços para estabelecer um acordo de paz entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A liderança do grupo, no entanto não foi premiada, o que provocou surpresa entre os observadores do processo em Oslo. Para o Nobel, existia um risco concreto de que a guerra pudesse voltar ao país sul-americano.

Na lista de candidatos no mesmo ano ainda estavam negociadores, voluntários sírios e o papa. A entidade revelou na época o número recorde de concorrentes (376). Neste ano, foram 318 candidatos ao Nobel da Paz, sendo 215 indivíduos e 103 organizações.

Além do vencedor, vários outros nomes apareciam como favoritos entre os especialistas. Um deles era a chanceler alemã, Angela Merkel, por abrir suas fronteiras para receber milhares de imigrantes. Outro concorrente era a organização Capacetes Brancos, oficialmente denominados de Defesa Civil Síria, que atuou com cerca de 3 mil pessoas para resgatar vidas em escombros.

Um acordo que poderia resultar em prêmio seria o entendimento nuclear entre EUA, União Europeia (UE) e Irã, em julho de 2015. Naquele momento, os chefes da diplomacia dos dois países e do bloco - John Kerry, Mohammad Javad Zarif e Federica Mogherini - superaram anos de desconfianças para fechar o pacto histórico.

O papa Francisco também foi cotado, principalmente por sua participação na normalização das relações entre EUA e Cuba, na guerra na Colômbia, na luta contra a pobreza e seus esforços por um diálogo entre religiões. Fonte: Associated Press.

A Romaria Fluvial é uma das procissões mais importantes que antecedem o Círio de Nazaré. A tradição começou em 1986, realizada pela Companhia Paraense de Turismo (Paratur), e foi introduzida como forma de homenagear todos que vivem e dependem dos rios da região, principalmente a população ribeirinha. Em 2017, mais de 500 embarcações, entre lanchas, iates, balsas e barcos, participarão da romaria.

A Romaria do Círio Fluvial da Paz, organizada pela comunidade Shalom, em Belém, faz parte dessa tradição há mais de 13 anos. A responsável pelo Círio Fluvial da Paz, Gisele Alencar, conta que o Círio fluvial faz parte da história do Shalom Belém, e que a comunidade cresceu e ganhou visibilidade através dele. “A comunidade desde o seu nascimento teve o Círio fluvial como grande fonte de bênçãos materiais e espirituais para nós”, explicou Gisele.

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Segundo Gisele, o número de participantes do Círio Fluvial da Paz cresce a cada ano. Na primeira edição, foram 200 pessoas, e na última, a embarcação teve sua lotação máxima esgotada, contando com mais de 500 fiéis. “Com a graça de Deus ainda alcançaremos muito mais pessoas nessa experiência de amor, fé, unidade, alegria e oração, que nos remete ao Círio Fluvial da Paz”, afirma.

A organizadora do evento diz que a proposta principal da comunidade Shalom é levar às pessoas uma experiência com o amor de Deus. Ela explica que a embarcação traz momentos de louvor, oração e evangelização, para que cada pessoa mergulhe na experiência da procissão. “A gente percebe que nas outras embarcações existe um grande foco no turismo, o que é muito bom. É agradável e importante conhecer a história do Círio de Nazaré e a cultura paraense. Mas o foco da embarcação Shalom é a experiência fluvial com o amor divino”, conta.

O evento se inicia com o café da manhã, segue com a santa missa, e continua com musicalidade e louvor no decorrer do dia. A expectativa é grande para a comunidade Shalom. “A gente espera que o Círio Fluvial da Paz 2017 possa renovar a experiência do amor de Deus no povo, nos romeiros, e em todos os fiéis que participarão desse tradicional momento de homenagens e de muita fé, que é a romaria fluvial”, finaliza Gisele.

Serviço

Círio Fluvial da Paz.

Sábado, 7 de Outubro de 2017. Das 6 às 12 horas.

Porto da Henvil Transportes. Avenida Bernardo Sayão, 2175. Belém, PA.

Por João Paulo Jussara e Maria Clara Silva.

A comunidade da Rocinha, situada na zona sul da capital fluminense, foi agitada hoje (1º) pela manhã por um breve confronto na Rua 1, com policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPCHq) que estão vasculhando o local. A informação é da assessoria de imprensa da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ). Não foi relatada a ocorrência de vítimas nem de feridos.

Segundo a corporação, mais de 500 policiais militares atuam em 15 pontos de cerco e 14 pontos de contenção no interior da comunidade, além do patrulhamento das tropas especiais. Considerada uma das maiores favelas da América Latina, a Rocinha conta também com bases avançadas do Comando de Operações Especiais (COE) e do Comando de Polícia Pacificadora (CCP).

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Durante a posse do novo secretário de Habitação de Pernambuco, o governador Paulo Câmara (PSB) falou sobre paz. "Estamos trabalhando muito na questão da segurança. A paz em Pernambuco tem que prevalecer", declarou.

O socialista disse que essa era uma área essencial, que o incomoda e também a todos os pernambucanos. "O trabalho tem sido muito consistente em busca disso [paz], garantiu. 

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"Foram dois anos e meio onde estamos trabalhando muito em torno de um Pernambuco melhor diante de um cenário tão indefinido e de tanta crise.  O Brasil nunca presenciou uma crise tão profunda como estamos presenciando nestes últimos três anos. Uma crise econômica e política. Uma crise que não tem feito bem ao país, mas que precisa ser superada e vai ser com o apoio de cada um de nós. Com trabalho, dedicação e a busca do bem comum para a nossa população", continuou.  

Câmara ainda falou que tem tido todo o cuidado, ao longo desse período, como governador trabalhado para que Pernambuco continue andando. "Buscando melhorar a vida dos pernambucanos, continuando a fazer com que Pernambuco tenha a melhor educação pública do Brasil, a oferecer serviços de saúde que precisam chegar cada vez mais as pessoas e o cuidar das pessoas cada vez maior".

Posse 

Ao dirigir as palavras para o novo secretário Kaio Maniçoba, o governador disse que ele vai encontrar uma equipe afinada que irá ajudá-lo. "Porque nosso maior desafio é melhorar a vida do povo pernambucano e você está pronto para nos ajudar nessa tarefas. Seja bem-vindo a nossa equipe. Amanhã você já tem expediente e a partir de amanhã vai poder dar boas notícias quanto a relação ao futuro da habitação". Durante a posse um pequeno grupo da comunidade Carolina de Jesus se juntou no lado de fora do Palácio reivindicado habitação.       

Uma autoridade disse que as negociações para reunificar o Chipre, etnicamente dividido, falharam em chegar em um acordo em meio a insistência da Turquia em manter as tropas na ilha e o direito de intervir militarmente.

A autoridade, que falou sob condição de anonimato, disse que as partes também falharam em concordar sobre as porções territoriais que seriam destinadas aos cipriotas gregos e aos cipriotas turcos.

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A fonte ainda afirmou que a Turquia insistiu que qualquer acordo de paz deve dar aos cidadãos turcos o direito de realocar ou transferir dinheiro, bens e serviços para um Chipre reunificado. Fonte: Associated Press.

Mãe e filha mortas por balas perdidas na Mangueira, um homem atingido fatalmente por estilhaços de uma granada em confronto no Pavão-Pavãozinho, um bebê baleado na barriga da mãe na comunidade do Lixão, na Baixada Fluminense. Após uma semana sangrenta, moradores de favelas de várias áreas do Rio se reuniram na manhã deste domingo na praia de Copacabana para pedir paz.

O evento batizado de I Encontro de Favelas pela Paz no Rio foi o pontapé inicial para a criação de um Fórum Permanente de Segurança Pública de Favelas e Desenvolvimento Social, onde haverá discussão da violência nas comunidades. O Ministério Público e Defensoria Pública foram convocados para acompanhar o movimento, organizado por presidentes de associação de moradores de 680 favelas.

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Apesar da chuva, ônibus trazendo moradores de favelas de várias áreas não paravam de chegar na orla, na frente do Copacabana Palace, hotel que é um ícone do glamour da zona sul, bem distante da realidade dos moradores dos morros. Os manifestantes vestiam camisas amarelas, estampadas com uma pomba (símbolo da paz) e com os dizeres "As favelas pedem paz" e erguendo faixas com pedidos de socorro.

A presidente da Federação Municipal das Associações de Favelas do Rio de Janeiro, Deusimar da Costa, disse que o objetivo é combater o descaso público e a violência que atinge o cotidianos dos moradores, em especial a violência policial. "É dever da polícia combater o tráfico, mas também proteger o cidadão. E o cidadão de favela não está sendo protegido", afirmou. "Se o Estado não consegue fazer seu papel sem sacrificar a população, tem que buscar alternativa. O ato não é contra a polícia, mas pela paz. O que acontece na favela é um genocídio maquiado de segurança pública", alertou.

Para os líderes das favelas e os moradores ouvidos pela reportagem, a política das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) não surtiu efeito e a presença constante dos policiais até aumentou a violência nos morros. Os moradores se queixam também da ausência do Estado na prestação de serviços, como saneamento básico. A associação de vítimas da violência, muitas vezes inocentes, com o tráfico, também revolta.

Maria Quitéria Conceição Santos, 45 anos, diz que foi o que aconteceu com seu filho, Wesley Daniel Santos Oliveira, morto em dezembro de 2015 com três tiros na comunidade do Jacarezinho. Ele tinha 17 anos, era evangélico, trabalhava e voltava da igreja quando foi atingido. "Não existe bala perdida. A polícia diz que confundiu meu filho com bandido porque ele estava no meio do fogo cruzado", conta emocionada. Moradora do Jacarezinho há 19 anos, Maria Quitéria diz que gostaria de sair do morro, mas não tem condições. Seu maior medo é que algo parecido aconteça com seus dois outros filhos, Camila, 22, e Gabriel, de apenas 4 anos. "Vim aqui por ele (Wesley) e para pedir paz na comunidade, que está muito violenta", diz. (Mariana Durão)

No Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, celebrado na segunda-feira (12), o indiano Kailash Satyarthi, prêmio Nobel da Paz de 2014, lançou em Brasília a campanha 100 Milhões por 100 Milhões, contra o trabalho infantil e toda forma de exclusão de crianças e adolescentes. O objetivo é mobilizar 100 milhões de pessoas, estimulando especialmente os jovens, a lutar pelos direitos de crianças em situação de vulnerabilidade.

“O aspecto mais importante é que a campanha seja dirigida pelos jovens. Queremos engajar no mínimo 100 milhões de crianças e adolescentes que possam ser a voz das que são desfavorecidas. Então, a partir de internet, os jovens podem pedir aos governantes que invistam em educação e no desenvolvimento social. E, também, usar as mídias sociais para desafiar as empresas que usam o trabalho infantil na sua cadeia de produção”, disse, defendendo que é preciso investir em proteção e desenvolvimento social para as famílias, em saúde e educação.

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Em todo o mundo, cerca de 168 milhões de crianças são obrigadas a trabalhar, sendo que 85 milhões delas estão envolvidas em trabalhos considerados perigosos.

A campanha foi lançada há cinco meses na Índia e em Bangladesh e, agora, no Brasil. Neste ano, mais sete países irão se engajar e, no próximo ano, mais 40. No total, em três anos, o movimento estará lançado em 100 países. “As pessoas estão descontentes com seus políticos e, por isso, há um engajamento muito grande”, disse Satyarthi, explicando que a campanha também ocorre em parceria com uniões de professores e universidade, como Harvard, Oxford e London School of Economics.

Para a estudante Ana Júlia Ribeiro, umas das ativistas, a melhor mobilização contra a exploração infantil deve ser por meio das redes sociais. “Temos o problema da mídia hegemônica, das informações que a mídia tradicional não quer que cheguem à população. Teremos que furar esse bloqueio através das redes sociais, do boca a boca, levando a questão para a escola, usando outros meios para expandir a mobilização”, disse.

A estudante de 16 anos ficou conhecida após um vídeo viralizar nas redes sociais com seu discurso sobre a ocupação das escolas na Assembleia Legislativa do Paraná.

A iniciativa de Satyarthi é coordenada no Brasil pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, com parceria temática do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fnpeti). A agenda de lançamento contará com audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. e com a exposição fotográfica #ChegaDeTrabalhoInfantil, organizada pelo Ministério Público do Trabalho. Haverá ainda roda de conversa com a participação do Nobel da Paz, estudantes e a comunidade escolar.

Tendência

No Brasil, 2,7 milhões de crianças e adolescentes brasileiros estão em situação de trabalho, com crescimento na população de 5 a 9 anos. Para o coordenador nacional da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, a faixa etária demostra uma tendência para o trabalho infantil, o que significa que, nos próximos anos, pode haver crescimento em outras faixas etárias.

Segundo Cara, para enfrentar o trabalho infantil é preciso garantir uma política de assistência social que que traga renda às famílias, aliada a políticas adequadas de saúde e educação. “Para enfrentar o trabalho infantil de maneira estrutural é preciso enfrentar a crise econômica, garantindo politicas sociais, e não simplesmente cortar recursos da área social”, disse.

Coordenador da campanha 100 Milhões por 100 Milhões no Brasil, Cara disse que é preciso chamar a atenção da sociedade para o fato de que existe trabalho infantil. “É preciso informar sobre crianças que trabalham no semáforo, em casa, na zona rural, para dar visibilidade ao tema. Porque isso não é tratado na sociedade, não é debatido na imprensa. O segundo desafio é discutir alternativas ao programa econômico brasileiro e às políticas sociais que precisam ser expandidas”, ressaltou.

Para o diretor da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Peter Poschen, o Brasil tem uma crise estrutural há muito tempo. “Ele se manifesta nas favelas, no fato de que, a cada ano, 60 mil jovens morrem por mortes violentas. O dado comparativo é que, no Japão, morrem 6 por ano. Então, tem um problema claramente estrutural e outro que se chama recessão, o que leva à volta da incidência do trabalho infantil, do trabalho escravo e do trabalho informal”, disse.

Formado em engenharia elétrica, o indiano Kailash Satyarthi abandonou a carreira aos 26 anos para lutar contra o trabalho infantil. Para isso, fundou a ONG Bachpan Bachao Andolan (Movimento para Salvar a Infância) em 1980. Desde que foi criada, a instituição já libertou mais de 80 mil crianças de diversas formas de escravidão e ajudou na reintegração, reabilitação e educação delas. Por essa iniciativa, ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2014, ao lado da ativista paquistanesa Malala Yousafzai, que na época tinha 17 anos. As informações sobre a campanha estão disponíveis na página www.100milhoes.org.br

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