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O Grupo Nosso Lar Educação está promovendo, junto com o Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (IPq-USP), o curso de “Boas Práticas no Atendimento de Transtornos Psicóticos e Esquizofrenia” para o ensino no setor de saúde mental no Brasil.

O curso é voltado para estudantes e profissionais da área da saúde, profissionais da educação, da segurança pública, do sistema penitenciário, de Centros de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Fundação CASA) e Oficineiro, membros de instituições de acolhimento e pessoas que atuam ou pretendem atuar na área.

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O curso acontece nos dias 9 e 10 de outubro, no formato remoto e ao vivo, com direito a certificação do IPq-USP no final da capacitação. Os professores irão ensinar como identificar transtornos psicóticos e desenvolver estratégias de manejo e abordagem com os pacientes.

A iniciativa também serve como uma atualização e crescimento na carreira de saúde mental. Os participantes que concluírem o curso terão certificado de título de especialistas no manejo de pacientes psicóticos e com esquizofrenia. 

As aulas serão ministradas por dois professores facilitadores conhecedores da área e, os inscritos que desejarem, podem participar de uma aula bônus com uma visita técnica exclusiva no Nosso Lar Hospital, em Fortaleza (CE). As inscrições estão abertas no site do Grupo Nosso Lar.

Neste sábado (10), é realizado oficialmente o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, uma realidade que atinge a população do planeta e gera grandes prejuízos à sociedade. Só no Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que, em média, 38 pessoas cometem suicídio por dia.

Em campanhas como o Setembro Amarelo, o Governo de Pernambuco incentiva os municípios a realizarem estratégias e ações sobre o tema. No Recife, a Secretaria de Saúde realiza, através de Centros de Atenção Psicossocial (Caps), assistência aos munícipes que buscam atendimento por estarem passando por algum sofrimento psiquico ou transtorno mental, prevenção ao suicídio ou necessidades decorrentes do uso de álcool ou alguma substância.

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Os atendimentos são realizados nas 17 unidades dos Caps (a lista pode ser conferida aqui) espalhadas pelos Distritos Sanitários da cidade e contam com uma equipe multidisciplinar, composta por médicos psiquiatras, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais. 

Esses centros funcionam de segunda a sexta-feira e o cidadão pode buscar o serviço de forma espontânea ou por encaminhamento de uma unidade da Atenção Básica. Além dos Caps, há também o serviço desenvolvido pelo Samu Psiquiátrico, com uma Unidade de Suporte Básico (USB) exclusiva para atender aos chamados de pacientes em surto psiquiátrico. A população pode contatar o serviço através do 192. 

Camaragibe

A Secretaria de Saúde de Camaragibe disponibiliza atendimento gratuito para os munícipes por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Veja quais são:

CAPS Transtorno Casa da Primavera - Rua Severina Francisca do Nascimento, nº 27, Timbi. Contato: 3484 - 2949

CAPS Camará Mirim - Rua Afonso Pena, nº 81 A, Timbi. Contato: 3456 - 3665

CAPS AD Campo Verde - Rua Candelária, nº 10, Santa Maria, Alberto Maia. Contato: 3484 - 3382

Olinda

A Secretaria de Saúde de Olinda também disponibiliza, de graça, atendimento psicológico nos Centros de Atenção Psicossocial da rede de saúde mental do município, bem como oferta consultas especializadas com profissionais psiquiatras e psicólogos nas Policlínicas.

Sobre o Setembro Amarelo

A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) foi responsável pela criação da campanha Setembro Amarelo, juntamente com o Conselho Federal de Medicina (CFM), em 2014. Neste ano, o lema é: "A vida é a melhor escolha!".

"Todos nós devemos atuar ativamente na conscientização da importância que a vida tem e ajudar na prevenção do suicídio, tema que ainda é visto como tabu. É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha", aponta a ABP em campanha.

Por isso, é importante que toda a população fique vigilante. Para auxiliar, o Conselho Federal de Medicina tem uma cartilha informando como prevenir o suicídio. Acesse!

Após um instante de silêncio, uma prece é lida e inicia-se a reunião de recuperação dos Alcoólicos Anônimos (A.A), com o compartilhamento de experiências, cada membro pode falar sobre durante 10 minutos para o tratamento dos membros do grupo. A data 18 de fevereiro é o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, a data é para estimular a conscientização sobre os danos que a doença pode causar ao indivíduo.

Em Pernambuco, existem 402 grupos de Alcoólicos Anônimos registrados, sendo 111 no Recife e 41 em Olinda, além dos outros municípios do Estado.

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Uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig) mostra que 55% da população brasileira tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas, sendo que 17,2% declaram aumento do consumo durante a pandemia da Covid-19 associado a quadros de ansiedade, devido ao isolamento social. 

Psiquiatra da Singular e tesoureira da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria, Mayara Barros confirmou o uso do álcool atrelado a outras doenças mentais. “O uso de álcool tem muita relação com transtornos depressivos, ansiosos, fobia social, principalmente no homem, que começa a beber para conseguir se desenrolar no trabalho, apresentação da faculdade, para dar em cima de uma pessoa numa festa. Ele começa a beber para se sentir melhor numa relação e acaba relacionando com outros transtornos mentais que precisam ser identificados”, explica. 

O levantamento aponta que uma em cada três pessoas no país consome álcool pelo menos uma vez na semana. O consumo abusivo de bebidas foi relatado por 18,8% dos brasileiros ouvidos na pesquisa. 

Já durante a pandemia, uma pesquisa realizada pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) mostrou que a venda de bebidas online subiu para 93,9%, ou seja, houve um grande aumento no consumo. 

O delegado suplente da área 6 dos Alcoólicos Anônimos, que não quis ter o nome revelado, tendo em vista a proposta do grupo, relatou o aumento de pessoas que procuraram o grupo pós-lockdown. "A quantidade de pessoas que vieram pra cá depois da pandemia aumentou bastante. E depois da nossa divulgação que fazemos todos os anos nos ônibus da Região Metropolitana do Recife foi que aumentou mesmo, e sempre acontece nessa época de janeiro e fevereiro. Para se ter noção, existe no escritório de 7 a 10 pedidos de ajuda, mas quando há essa divulgação o número triplica. Procuramos saber de qual bairro e cidade a pessoa é, porque temos uma listagem dos grupos e quase toda cidade do interior tem um grupo de A.A", detalhou. 

Ele explicou que no A.A quem se diagnostica como alcoólatra ou alcoólico é a pessoa que tem problemas com o álcool, a partir da resposta de 12 perguntas. "Nós geralmente não diagnosticamos que a pessoa é alcoólatra, só ela que decide através de 12 perguntas formuladas durante as reuniões que fazemos. A pessoa analisa as perguntas e se tiver enquadrado em quatro ou mais, possivelmente ela pode ser alcoólica, ou está em um futuro bem próximo".  

Mayara Barros ressaltou que o tratamento psicológico, psicoterápico e com o A.A se complementam e, inclusive, indica pacientes com o transtorno para o A.A. "Os tratamentos não são excludentes, eles se complementam. O trabalho do A.A é válido porque não é todo mundo que tem acesso a psiquiatria, psicoterapia. Sempre encaminho meus pacientes alcoolistas a procurar o A.A, que é um tratamento de apoio. Um paciente que tem abstinência, se sente mal e está num A.A, às vezes precisa de medicação para ajudar a passar pela abstinência. Se um paciente grave parar de beber e não fizer o internamento para a desintoxicação para depois estarem em um ambiente menos controlado, ele morre". 

Para a psiquiatria, o alcoolista pode ser diagnosticado a partir do Diagnostic and Statistical Manual Of Mental Disorders 5 (DSM 5). "Algumas questões têm que ter sofrimento, um comprometimento no último ano e entra algumas questões com 11 critérios, e se você pontuar mais de dois deles como, por exemplo, consumo de álcool em maiores quantidades e por um tempo mais longo do que você queria; não ter momento de parar; uso em momentos inadequados; gasta muito dinheiro para comprar álcool; deixa de trabalhar, ir para evento importante da família porque está de ressaca ou bêbado; é um critério de alerta". 

A reportagem do LeiaJá foi até um dos encontros que acontecem todos os dias em Olinda, na Rua Jerônimo de Albuquerque, 182 - Varadouro, ás 19h30. Foi possível constatar a presença de vários homens e algumas mulheres. Além disso, foi possível conversar com alguns dos membros. 

Um dos membros que está no A.A há nove anos relatou ter tido conhecimento da associação após ter sido socorrido ao hospital por conta da bebida por diversas vezes. "Toda vez que eu bebia era socorrido. A última vez que fui socorrido, a médica que foi conversar comigo falou que se eu continuasse a beber da maneira que eu tava, eu ia morrer, porque eu já tava vomitando sangue; uma hora eu vomitava verde. Pedi pra ela passar um remédio para eu parar de beber, ela falou, 'procure um CAPS ou o Alcoólicos Anônimos'. Foi quando eu vim pra cá, no dia 18 de agosto de 2013 e me declarei alcoólatra. Já vou completar nove anos e estou dando continuidade ao programa". 

Ele contou que ficava desconfiado de ir para o A.A no início, mas depois "vi que se não viesse pra cá, não teria jeito". "Eu tentei parar de beber de várias maneiras e não consegui. Fui pro Caps, passei um mês lá, tomava alguns remédios, mas voltei a beber de novo. Fui para a igreja evangélica, levantei a mão, aceitei Jesus e não deu jeito, foi quando eu decidi procurar o A.A. Só não perdi a minha família porque a minha esposa, graças a Deus, teve paciência comigo. Eu não ia trabalhar quando bebia e começava a passar necessidade dentro de casa, o meu mal na bebida era isso". 



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De acordo com ele, a pior parte do processo de recuperação foi a dependência do álcool no organismo. "Me tornei um dependente do álcool, essa foi a pior parte que passei do alcoolismo. Pra tudo na minha vida tinha que ter álcool: quando eu acordasse, tinha que beber, porque senão passava mal, e quando era de noite tinha que beber de novo, porque senão não dormia, tinha alucinações, via bicho, barata, timbu. Minha esposa contou que teve uma vez que eu tava conversando comigo mesmo no espelho, mas na minha imagem eu via outra pessoa. Nos primeiros três meses da fase de recuperação foi um pouco difícil por causa da abstinência, mas depois foi mais fácil. Desde quando entrei no programa venho dando continuidade, quase todos os dias eu estou aqui, melhor do que ficar em casa assistindo TV é estar numa sala de A.A, porque pelo menos estou me recuperando". 

Mayara falou, ainda, que o alcoolista metaboliza o álcool mais rápido porque vai criando tolerância e vai precisando de quantidades maiores. Isso pode causar vários problemas de saúde e físicos. "Além do problema no fígado com a cirrose, pode dar problema cardíaco de coração crescido, demência induzida pelo uso de álcool, diminuição na alimentação, que baixa a vitamina B12 e dá problema de coordenação motora", detalhou.

Ela chamou atenção que na psiquiatria não se usa mais a nomenclatura "alcoólatra", por ter se vulgarizado e se tornado um xingamento. "Mudou pela carga que o nome carrega, acabou virando xingamento. Acontece com transtorno mental como um todo e hoje a gente usa transtorno por uso de álcool, abstinência ao álcool, não existe formalmente esse nome 'alcoolismo' para a psiquiatria", disse. 

Um outro membro que faz parte da associação há 38 anos, e teve como palco de alcoolismo o bairro de Afogados, Zona Oeste do Recife, confessou ter sido um alcoólico problemático. "Perdi família, esposa, trabalho, muita coisa. Fiz uma fuga geográfica porque eu não aguentava mais ser enxotado pela família. Pedi demissão do meu primeiro emprego e vim passar o Carnaval em Olinda, não conhecia o Carnaval da cidade. Aqui, recebi uma abordagem de um ex-funcionário do meu pai, que trabalhava de dia e bebia à noite. Ele sentou no bar comigo, eu pedi uma cerveja e ele um refrigerante, até estranhei, foi quando ele falou do A.A e, desesperado, eu disse que não queria parar de beber, 'eu quero é beber'". 
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"De calça e blusão jeans, encontrei umas pessoas desconhecidas que fiz amizade. Dormi na casa deles, comecei a namorar com uma menina e depois de três meses estava casado de novo. Desempregado, comecei a beber e essa foi a minha vida durante quatro anos, até que no dia 28 de junho de 1974, levei um tapa na cara de um dono de uma barraca que não quis me vender fiado. O esculhambei, recebi uma mão para me levantar, e foi chorando com o rosto inchado que naquele dia em diante eu decidi que não ia ser mais desmoralizado", afirmou.

Como funciona o A.A

Além das reuniões presenciais, que podem ser checadas local, data e hora no site da organização, o A.A também conta com reuniões de recuperação online, que acontecem de segunda a domingo, das 20h às 22h.

O interessado ou interessada também pode entrar em contato por telefone, ligando para o escritório pelo número 3221-1555, localizado no Edifício Tereza Cristina, localizado na Praça Machado de Assis, 63, na Boa Vista.  

"Alcoólicos Anônimos é uma Irmandade de homens e mulheres que compartilham suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolverem seu problema comum e ajudarem outros a se recuperarem do alcoolismo. O único requisito para tornar-se membro é o desejo de parar de beber. Para ser membro de A.A. não há taxas ou mensalidades; somos autossuficientes, graças às nossas próprias contribuições. A.A. não está ligada a nenhuma seita ou religião, nenhum movimento político, nenhuma organização ou instituição; não deseja entrar em qualquer controvérsia; não apoia nem combate quaisquer causas. Nosso propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e ajudar outros alcoólicos a alcançarem a sobriedade", é o que diz o conceito da Associação.

12 perguntas

1. Já tentou parar de beber por uma semana (ou mais), sem conseguir atingir seu objetivo?



2. Ressente-se com os conselhos dos outros que tentam fazê-lo parar de beber?



3. Já tentou controlar sua tendência de beber demais, trocando uma bebida alcoólica por outra?



4. Tomou algum trago pela manhã nos últimos doze meses?



5. Inveja as pessoas que podem beber sem criar problemas?



6. Seu problema de bebida vem se tornando cada vez mais sério nos últimos doze meses?



7. A bebida já criou problemas no seu lar?



8. Nas reuniões sociais onde as bebidas são limitadas, você tenta conseguir doses extras?



9. Apesar de prova em contrário, você continua afirmando que bebe quando quer e pára quando quer?



10. Faltou ao serviço, durante os últimos doze meses, por causa da bebida?



11. Já experimentou alguma vez ‘apagamento’ durante uma bebedeira?



12. Já pensou alguma vez que poderia aproveitar muito mais a vida, se não bebesse?

Revelado após o fechamento dos portões, a expectativa em torno do tema da redação do Enem 2020 deu vez a um sentimento de contentamento por abordar um assunto tão sensível e atrelado ao cotidiano, sobretudo no atual período de pandemia. “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”, é a temática da dissertação indicada pelo Ministério da Saúde (MEC), neste domingo (17).

O presidente da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria, Dr. Amaury Cantilino, aprovou a escolha do MEC e acredita que a ampliação do debate é fundamental para reduzir casos de psicofobia - quando há preconceito contra pacientes de transtornos mentais e seus respectivos tratamentos. “A gente fica muito contente. O fato de ter isso como tema do Enem é um trabalho em conjunto da Sociedade de Psiquiatria, da Imprensa, que tem participado do debate, e da sociedade em geral, que já vem trabalhando nesse tema há bastante tempo”, ressaltou.

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Para o psiquiatra, o tema deve facilitar o desenvolvimento do conteúdo para o grande público do Enem. De acordo com Cantilino, cada vez mais os jovens têm se interessado pelas pautas de saúde mental e, consequentemente, eles sofremmenos dificuldades para conversar sobre os próprios transtornos. "O jovem consegue ter uma visão dos transtornos mais aprofundada do que a gente tem. Cada vez mais ele não se sente envergonhado", pontuou.

A psicóloga Thaís Oliveira reforça a importância de abordar uma perspectiva 'humanizada' sobre a temática, o que pode garantir uma boa pontuação na prova escrita. “Eu acho que é um ponto positivo desse tema vir à tona. Ele diz respeito ao fortalecimento das questões que envolvem transtorno para as pessoas falarem mais sobre a saúde mental”, destacou.

Ela lembra que a discussão acerca do assunto era muito negligenciada, mas a condição de julgamento se modificou nos últimos anos. “Pensando nesse campo emocional, de fato ainda tem muito tabu quando a gente discute sobre a questão dos transtornos mentais. Isso vem muito arraigado ao próprio esclarecimento, que não se tinha antes em relação a essas questões de transtornos mentais”, descreveu.

Convidado para contracenar na 5ª temporada da série Sessão de Terapia, Rodrigo Santoro mostrou um pouco dos bastidores do projeto em seu perfil no Instagram. Para divulgar a produção, o ator comentou o cuidado com a saúde mental em tempos de pandemia e relacionou a psiquiatria com alguns de seus trabalhos.

"Faço terapia há bastante tempo. Neste ano delicado, mais do que nunca, estar nesse processo de me conhecer tem sido fundamental", escreveu Santoro, que dará vida a Davi Greco, personagem escrito especialmente para ele.

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A trama se passa em um consultório de psicanálise e, a cada episódio, a condição de um novo paciente é apresentada. Santoro será o supervisor de Caio, interpretado pelo ator e diretor da série, Selton Mello.

Ele ainda ressaltou o laço estreito com a temática ao relembrar o trabalho que o projetou nas telas de cinema. "Em Bicho de 7 Cabeças, filmamos em um pavilhão desativado de uma clínica psiquiátrica. No processo de pesquisa, tive a oportunidade de mergulhar profundamente nesse mundo e compreender melhor as suas delicadezas. Essa imersão trouxe muito significado para aquele trabalho", destacou.

Santoro ainda pontuou sobre o filme Heleno, no qual interpretou um dos principais – e mais polêmicos - jogadores da história do Botafogo. "[...] foi preciso, novamente, entender o universo da mente, seus truques e mecanismos pra me entregar e contar aquela história tão intensa", lembra.

Acompanhe

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Na noite do último sábado (28), uma paciente em surto psiquiátrico que procurou uma unidade de saúde na cidade do Rio de Janeiro recebeu um diagnóstico de “possessão espiritual” da médica que o atendeu. A profissional de saúde ainda passou a repetição de um mantra, em um receituário que não foi assinado.

“Ohm Namah Shivaya - 108 vezes. Ho opono Pono. Asatoma Mantra”, é possível ler na imagem do receituário da Coordenação de Emergência Regional da Barra da Tijuca. O mantra em questão, tradicional do hinduísmo, evoca o deus Shiva.

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Já a palavra “Ohm” é um termo importante para diversas crenças, representando um som universal. O número de repetições, 108, também não parece aleatório: é a mesma quantidade de contas do Japamala, cordão utilizado na ioga para entrar em estado de meditação.

No Twitter, o Coordenador do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade de Cândido Mendes, Pablo Nunes, parente da paciente que recebeu o diagnóstico inadequado, postou a foto do receituário expondo o caso. 

“Desde a semana passada uma pessoa da minha família está em um surto, ficou 5 dias sem dormir, fala sem parar coisas sem sentido etc. Ontem ela visitou a 2ª psiquiátra [sic] em 3 dias. O diagnóstico? Possessão espiritual”, escreveu ele, que continua: “Só pra deixar claro, eu cito o Crivela não pelo fato dele ser evangélico, mas por suas reiteradas mostras de incompetência no trato da gestão da saúde. Minha família é toda evangélica. Se a psiquiatra receitasse orações seria tão escandaloso quanto os mantras”. 

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a Coordenação de Emergência Regional (CER) Barra da Tijuca não informou o nome da médica envolvida no caso, mas afirmou que ela “avaliou a paciente e a medicou para o quadro que apresentava”. Foi afirmado também que uma sindicância será aberta para apurar o caso. 

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Nos próximos dias 3 e 4 de agosto, o Centro Espírita Beneficente União do Vegetal, de Abreu e Lima, em parceria com a Oshadhi promoverá o workshop "Aromaterapia - Saúde e Bem Estar Através dos Óleos Essenciais". O evento será realizado na Faculdade Estácio de Sá, localizada no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, das 9h às 17h, com intervalo para o almoço.

O psiquiatra Guilherme Oberlaender e o mestre em filosofia antiga Yuri Oberlaender serão os responsáveis pela condução do workshop. Márcia Machado, coordenadora do evento, afirma que o objetivo do workshop é promover a difusão da aromaterapia, técnica natural que utiliza o aroma e as partículas liberadas por diferentes óleos essenciais para estimular partes do cérebro. “São muitos os benefícios que a aromaterapia pode trazer às pessoas, como o alívio de sintomas de ansiedade, insônia, depressão, asma ou resfriado, promoção do bem-estar e fortalecimento das defesas do corpo”, diz Machado.

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Serviço

Workshop Aromaterapia - Saúde e Bem Estar Através dos Óleos Essenciais

03 e 04 de agosto (das 9h às 17h)

Faculdade Estácio de Sá

(Av. Eng. Abdias de Carvalho, 1678, Madalena, Recife)

Inscrições através do link: bit.ly/aromaterapiarecife

Conteúdo Programático

O que é aromaterapia

O que são óleos essenciais

Qual a função dos óleos essenciais

Métodos de extração

Porque os óleos agem terapeuticamente em nosso organismo

Principais óleos essenciais para o dia a dia

Formas de Uso

Com uma abordagem aprofundada sobre o transtorno, o LeiaJá publica, neste domingo (30), o especial “Ansiedade”. Reportagens multimídia detalham a definição, tipos, histórias e tratamento da doença, por meio de entrevistas com vítimas e especialistas da psiquiatria e da psicologia.

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A primeira reportagem, “Minha mente é um turbilhão de pensamentos irrefreáveis”, descreve a história e o cotidiano de uma vítima do transtorno de ansiedade. A segunda matéria, intitulada “Os brasileiros são os mais ansiosos do mundo”, aponta dados, as causas e tipos da doença.

Na terceira reportagem, “Dependência tecnológica: ansiedade pode ser gatilho”, o LeiaJá mostra como a ansiedade tende a ser o transtorno de origem do uso desenfreado das novas ferramentas digitais. A quarta matéria, “Depressão e ansiedade podem andar juntas”, revela como um processo ansioso pode ser uma ponte para uma crise depressiva.

Por fim, na quinta e última reportagem, LeiaJá explica, em “Muito além do divã: tratamento clínico pode ser integrado”, as formas de tratamento contra os tipos de ansiedade. Os autores das reportagens são os jornalistas Nathan Santos, Marília Parente e Eduarda Esteves; os repórteres fotográficos são Chico Peixoto e Júlio Gomes; o cinegrafista é Roberto Varela; a edição de vídeos é de Danillo Campelo; e as artes são de autoria do designer João de Lima. Convidamos nossos leitores à leitura de todo o conteúdo. Confira a seguir as reportagens do especial “Ansiedade”:

1 - Minha mente é um turbilhão de pensamentos irrefreáveis

2 - Os brasileiros são os mais ansiosos do mundo

3 - Dependência tecnológica: ansiedade pode ser gatilho

4 - Depressão e ansiedade podem andar juntas

5 - Muito além do divã: tratamento clínico pode ser integrado

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A Pseudociese, ou gravidez psicológica como é popularmente conhecida, é algo que pode ser desenvolvido em uma a cada 10 mil gestações no mundo. Mesmo sendo algo raro, o desenvolvimento dessa gravidez está muito ligado a dois extremos: quando a mulher quer muito ter um filho, por diversos aspectos e até pressões sociais, ou quando ela tem a gestação como um terror de sua vida.

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A medicina aponta que esse desejo de ter filhos, frequentemente aliado ao medo, pode provocar alterações psicossomáticas de intensidades variadas. De acordo com o psiquiatra e especialista em saúde mental da mulher, Amaury Cantilino, a somatização é quando a mulher produz no corpo alguns conflitos psicológicos, acontecendo assim uma simulação corporal do que seria a gravidez de fato.

“A barriga fica grande, tem alteração nas mamas, a menstruação para e a mulher acredita piamente que está grávida”, explica Amaury. O especialista aponta que, como os sinais clínicos de gravidez estão presentes, a mulher que está passando pela Pseudociese acaba procurando um obstetra que vai realizar o beta HCG, um exame de sangue que confirma ou não a gestação. Neste momento, o profissional tende a perceber que a gravidez “real” não existe, mas sim um fator psicológico que promoveu essas mudanças todas no corpo da mulher.

Muitas vezes a situação (de percepção da gravidez) fica tão intensa que o obstetra, mesmo com o exame (beta HCG) dando negativo, ele solicita uma ultrassom para ter 100% de certeza do que está afirmando”, confirma Cantilino.

A mestre em Saúde Materno Infantil, Eduarda Pontual, explica que não se sabe exatamente o que pode levar uma mulher a desenvolver uma gravidez psicológica. Mas reafirma que os desejos extremos de ter ou não um filho, além da pressão social de imposição do maternal para essas mulheres, realmente podem ser as principais características para o desenvolvimento da pseudociese.

“Nós podemos enquadrar a gestação psicológica como uma doença psicossomática (que tem seu princípio na mente), onde algo emocional desencadeia algo orgânico e esse emocional ativa uma parte do sistema nervoso central, como o hipotálamo, que tem ligação com a questão hormonal do útero e do ovário”, explana.

Mesmo desenvolvendo a pseudociese e sentindo enjoos frequentes, crescimento das mamas,  da barriga e até o desenvolvimento do leite, a mulher não tem alteração no útero.

Eduarda Pontual salienta que a não alteração desse órgão é uma das formas que o médico tem para a confirmação da não gestação, já que no momento em que o ginecologista realiza o “toque”, observa-se que o abdômen está dilatado, mas o útero não aumentou de tamanho.

Último caso de Pseudociese no Brasil

O último caso diagnosticado como pseudociese e amplamente divulgado pela mídia aconteceu no dia 13 de dezembro de 2013, no Hospital da Mulher em Cabo Frio, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. A paciente de 37 anos chegou a ser encaminhada para a sala de cirurgia e só quando os médicos abriram o ventre da mulher foi que descobriram que o útero estava vazio.

De acordo com reportagens da época, a paciente chegou ao hospital com um comprovante de pré-natal, dizendo que estava em trabalho de parto. O documento apresentado pela mulher mostrava que ela estaria com 41 semanas, ou seja, no limite para que o bebê nascesse. A paciente chegou a ser examinada com um estetoscópio, mas o médico não conseguiu ouvir os batimentos da criança - já que não se tratava de uma "gravidez real". Por isso no momento foi decidido pelo médico que a mulher deveria ser encaminhada para a sala de cirurgia. Só lá descobriu-se que se tratava de uma gravidez psicológica.

Amaury Cantilino ressalva que outros casos podem ter acontecido no Brasil nos últimos anos, mas muitas vezes não se é noticiado.

Uma ação nacional articulada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) de fiscalização de hospitais psiquiátricos também teve desdobramento em Pernambuco. As inspeções realizadas até esta sexta-feira (7) ocorrem também nos seguintes estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Em Pernambuco, houve inspeção, na última quarta-feira (5), no Hospital de Custódia Colônia Vicente Gomes de Matos, na cidade de Barreiros, na Mata Sul. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), a unidade é administrada pelo Governo do Estado e apresentou problemas, seja com relação ao tratamento dos pacientes, seja nas condições de trabalho dos empregados.

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Além do MPT, participaram da ação no estado a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Conselhos Regionais de Enfermagem (Coren), Medicina (Cremepe) e Psicologia (CRP), Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Superintendência Regional do Trabalho e Empregro (SRTE). Houve também apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

De acordo com as entidades, a situação encontrada merece atenção dos órgãos envolvidos. As condições apontam para violações aos direitos de saúde e trabalho digno. O MPT contabiliza que foram beneficiados com a fiscalização 90 pacientes e 120 profissionais da área de saúde, entre servidores públicos e terceirizados das empresas Adlim, Real e Soluções.

Hospital de Custódia Colônia Vicente Gomes de Matos

Segundo informações fornecidas em página do Governo do Estado, o Hospital Colônia Vicente Gomes de Matos dispõe de 122 leitos e abriga pacientes psiquiátricos crônicos do sexo masculino, que recebem todo o acompanhamento psicológico e de saúde. Dentro do processo terapêutico a longo prazo, eles são estimulados em atividades como passeios ou compras na cidade, num trabalho de reinserção social. A unidade não realiza marcação de consultas, pois o foco é o tratamento de pacientes internos.

Força-tarefa nacional

As inspeções, que terminam nesta sexta-feira, dia 7, alcançarão 40 unidades de internação psiquiátricas públicas e privadas, com leitos SUS (Sistema Único de Saúde) em funcionamento, em 17 estados e um universo de mais de 6,2 mil profissionais da saúde.

Essas visitas visam a identificar possíveis violações de direitos humanos e tratamentos cruéis, desumanos e degradantes praticados contra os pacientes internados em hospitais psiquiátricos e possíveis violações de direitos promovidos pelos trabalhadores dessas instituições ou contra eles.

A ação nacional objetiva ainda verificar as condições de infraestrutura e funcionamento dos hospitais psiquiátricos e condições de saúde e segurança dos profissionais de saúde. Além disso, busca a identificação de pacientes que permanecem internados indevidamente nas unidades, promovendo a desinstitucionalização e/ou encaminhamento a outros equipamentos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), conforme a Política Nacional de Saúde Mental do Ministério da Saúde, além de contribuir para o fortalecimento e ampliação dessa rede, onde ela se mostra insuficiente ou ineficiente.

Em alusão ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, comemorado no último 18 de maio, uma exposição de fotos que retrata o dia a dia do paciente psiquiátrico foi realizada na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV). Realização coletiva, a exposição tem 21 fotos que mostram a humanização do trabalho e as vivências dos pacientes.

A terapeuta ocupacional e uma das realizadoras e fotógrafas da exposição Márcia Nunes explicou que o objetivo de realizar a mostra no Dia da Luta Antimanicomial é para relembrar que o trabalho com pacientes psiquiátricos deve ser sempre humanizado. “A gente quer trabalhar com essa aceitação, com a inclusão, não é preciso esconder nada. A gente é contra o manicômio, o retorno dele, a gente é a favor do tratamento e assistência humanizada e é o que nós tentamos fazer no dia a dia”, explicou a terapeuta.

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As fotografias da exposição são registro de vários meses, com colaboração de vários profissionais da ala psiquiátrica, que registram momentos durante as atividades para que os pacientes se sentissem importante, dando um outro olhar para o tratamento da saúde mental. “Como uma foto captura a emoção do momento, a gente queria que eles pudessem reviver aquele momento em uma outra data, e assim eles começam a se sentir importante. Eles não costumam ter fotos em casa e então por que não registrar esse momento aqui?”, contou Márcia.

Uma das visitantes da exposição, Francelia Arruda, mãe de uma das pacientes da clínica psiquiátrica, contou que esse tipo de atividade é muito importante para o tratamento e melhora da sua filha. “Eu achei muito bonito, muito bem organizado, eu acho muito importante ter esse tipo de atividade porque é algo diferente. Eu vejo que alguns pacientes às vezes não querem sair da cama ou do quarto, e os profissionais estão sempre incentivando com esse tipo de atividade”, contou Francelia.

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Pessoas com esquizofrenia podem ser treinadas ao jogar um videogame para controlar a parte do cérebro ligada a alucinações verbais, dizem os pesquisadores. O estudo, do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociências do King's College, em Londres, e da Universidade de Roehampton, diz que a técnica pode ser usada para ajudar pacientes que não respondem à medicação.

Os pacientes do pequeno estudo conseguiram pousar um foguete no jogo quando a atividade estava conectada à região do cérebro sensível à fala e às vozes humanas. Com o tempo, os pacientes aprenderam a usar a técnica em suas vidas diárias para reduzir o poder das alucinações.

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Mas este é um pequeno estudo piloto e as descobertas ainda precisam ser confirmadas. As pessoas com esquizofrenia são conhecidas por ter um córtex auditivo mais ativo, o que significa que eles são mais sensíveis a sons e vozes.

Todos os 12 pacientes no estudo sofrem com alucinações verbais desagradáveis ​​e ameaçadoras todos os dias - um sintoma comum de esquizofrenia.

Para tentar controlar seus sintomas, eles foram convidados a jogar um videogame em um scanner de ressonância, usando suas próprias estratégias mentais para mover um foguete computadorizado. Ao fazer isso, conseguiram diminuir o volume das vozes externas que ouviam também.

"Os pacientes sabem quando as vozes estão prestes a começar - eles podem sentir isso, então queremos que eles usem imediatamente esse auxílio para diminuí-las ou parar as vozes completamente", disse a pesquisadora do King's College de Londres, Natasza Orlov.

Ela disse que todos os pacientes do estudo descobriram que suas vozes ficavam menos externas e mais internas, tornando-as menos estressantes. Os pesquisadores afirmaram que, embora o tamanho da amostra da pesquisa seja pequena, os resultados são promissores. A ideia é testar a técnica com mais pacientes em breve. O estudo foi publicado na revista Translational Psychiatry.

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Nas fortes batidas do tambor e palmadas marcadas no pandeiro, a sonoridade ganha forma em busca do ritmo ideal. A musicalidade recebe ainda o incremento de outros instrumentos de percussão, além de vozes que conduzem canções envolventes, afinadas e com uma proposta que vai além da habilidade musical. Quando dezenas de homens se unem em volta de um professor para dar o tom perfeito a músicas tradicionais da cultura brasileira, o objetivo principal, ainda assim, não é o tom perfeito. O que se busca é a paz mental e a vitória em uma guerra contra o obscuro mundo das drogas.

A cada batida, um passo contra o vício. A cada canção, uma prova que a droga não é imbatível. E no ritmo envolvente da percussão, homens antes submetidos à penúria da dependência química constroem, aos poucos, uma história de superação por meio de atividades que servem como ferramentas de apoio ao tratamento psiquiátrico. Essa é uma das alternativas adotadas no Recife para ajudar quem aceitou brigar contra os malefícios das drogas e passou a sentir prazer em afazeres que despertam talentos e rememoram o gosto pela musicalidade deixado para trás na época da dependência.

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No bairro de Afogados, Zona Oeste da capital pernambucana, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) recebe, há quase três anos, aulas de percussão para cidadãos que precisam de tratamento contra o vício em drogas, tais como crack e álcool. A atividade é promovida pela Prefeitura do Recife de forma gratuita e atende mais de 100 alunos semanalmente, sem exigência de qualquer experiência musical. Um dos objetivos da iniciativa é desenvolver habilidades mentais entre os participantes por meio dos ritmos, além da tentativa de despertar prazer em uma atividade diferente do consumo das drogas. Os instrumentos são distribuídos entre os pacientes e, sob o comando do professor Ubiratan Pereira, todos ensaiam e interpretam canções brasileiras de diferentes ritmos.

Na luta diária contra o vício, as aulas de percussão realizadas no Recife não representam as únicas atividades alternativas de subsídio ao atendimento psiquiátrico. Iniciativas com temáticas artísticas e de terapia ocupacional unem forças para ajudar os profissionais de saúde no tratamento dos pacientes, sob o entendimento de que as drogas, principalmente o crack, tornaram-se uma mazela social que precisa, radicalmente, ser combatida. Para isso, é fundamental o trabalho em conjunto entre poder público, organizações não governamentais e sociedade civil.

 

Ciente da difícil missão que é o enfretamento das drogas no Brasil, o professor Ubiratan explica que as dificuldades não podem diminuir o ímpeto dos educadores e oficineiros que se utilizam das atividades alternativas. Para ele, o lúdico tem um papel importante no processo de ressocialização dos pacientes, e quando a música torna-se uma ferramenta, os próprios alunos passam a se envolver nas aulas com mais afinidade.

“Um dos objetivos também é dar facilidade para que eles se desenvolvam artisticamente. Eles se valorizam e muitos gostam de música! Mostramos a possibilidade de crescerem artisticamente e, mesmo sem experiência com instrumentos musicais, passam a desenvolver o manuseio. Já encontrei até músicos que se redescobriram nas aulas de percussão, e durante os encontros trabalhamos técnicas vocais e canto, por meio de obras da cultura popular, como forró, maracatu, MPB, samba e reggae”, explana o professor de percussão, complementando que os alunos já realizaram apresentações em festividades promovidas no Recife. 

A musicalidade dos instrumentos, de acordo com o professor, desperta a memória dos alunos, contribuindo para o tratamento. “Há o desenvolvimento da saúde mental. Eles puxam pela memória algumas músicas que já conheciam e quando esquecem, eu relembro. Devido ao uso de álcool e outras drogas, eles são afetados, existe esquecimento, falta de concentração. A música ajuda no processo de concentração, porque o alinhamento do ritmo, a partir das batidas diferenciadas que formam uma canção, exige atenção. Eles são muito receptivos com a música e, graças a Deus, todos eles têm aceitado o trabalho. As aulas trazem animação, eles se sentem à vontade, relembram canções que os deixam bem. A música tem o poder de unir e eles estão juntos nessa caminhada contra as drogas”, destaca Ubiratan.

Aos 43 anos, José Cláudio Santana, morador do bairro da Mangueira, no Recife, aceitou o desafio de combater o álcool. Ele procurou os serviços do Caps e resolveu participar das aulas de percussão como complemento do tratamento psiquiátrico. Segundo José, as aulas proporcionam tranquilidade, sentimento praticamente oculto na fase do vício. “Cada aula traz algo de bom para a gente. Aqui esqueço das coisas ruins da rua, canto, toco os instrumentos, me sinto bem. Aqui a gente se une para ajudar um ao outro. E ter música é muito bom”, conta.

Assim como José, Marcilio Antônio da Silva, 34 anos, decidiu lutar. Por causa do vício, passou por problemas familiares, perdeu oportunidades de trabalho, mas teve a consciência de que precisava de ajuda profissional. Além do tratamento psiquiátrico, o rapaz, que também reside na Zona Oeste do Recife, aderiu às aulas de percussão. Embalado no ritmo das batidas, Marcilio enxerga na música um momento de liberdade e que pode ofuscar o caminho das drogas. No vídeo a seguir, acompanhe o professor Ubiratan e os alunos em uma aula de percussão e de que forma ela gera benefícios.

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Artesanato, cores e paz

Objetos cujo destino seria o lixo passaram a ser reciclados em prol do artesanato. Em paralelo, vidas se reciclam em busca da vitória contra a dependência química. Tudo começa a ganhar forma e cor, e por mais que pareça apenas uma simples atividade artística, é de fato mais uma alternativa para recuperar a dignidade de cidadãos antes vítimas das drogas. No bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife, unidade do Caps oferece oficinas para pacientes que, gratuitamente, recebem tratamento no local.

Garrafas pet, papelão, tinta e papel são alguns objetos que dão vida a peças de artesanato, como brincos, diademas, bacias, colares, entre outros. Semanalmente, cerca de 40 alunos recebem instruções de reciclagem e colocam a mão na massa para confeccionar os produtos, utilizando tesouras, tinta, papeis, cola e tecidos coloridos. Além de servir como terapia ocupacional e ajudar o tratamento psiquiátrico, a iniciativa também procura despertar nos participantes uma chance de empreender e fazer da produção artesanal uma fonte de renda. Os produtos, inclusive, são comercializados em espaços públicos do Recife e toda renda é distribuída entre os artesãos. Os valores das peças variam de R$ 7 a R$ 50.

“Trabalho diretamente com os usuários ensinando arte, artesanato. Comecei trabalhando com reciclagem, porque é um tipo de atividade que facilita eles acharem os produtos, como garrafas, latas de queijo, revistas, papelão... Eles têm um interesse enorme de conseguir os materiais para as aulas e é gratificante ver a forma como eles trabalham”, explica a arte-educadora Lourdes Maria Gouveia de Albuquerque.


De acordo com a integrante da equipe técnica da Coordenação de Saúde Mental da Prefeitura do Recife, Veruska Fernandes, além do próprio artesanato como ferramenta parceira do tratamento psiquiátrico, as unidades dos Caps têm como meta incentivar o empreendedorismo entre os participantes. “Dentro dos serviços já existem atividades terapêuticas. E o que a gente vem tentando fortalecer é a questão da geração de renda, porque pode servir como um aporte financeiros para os alunos”, explana Veruska.

Há quase quatro meses, Jorge Coelho Neto, de 53 anos de idade, participa das oficinas de artesanato. Para ele, as aulas se tornaram mais fáceis e atrativas, já que ele próprio trabalha com artesanato, confeccionando miniaturas de barcos. De acordo com Jorge, a reciclagem prende a atenção dos participantes e se apresenta como uma alternativa valorosa no tratamento. 

Segundo o gerente clínico da unidade do Caps do Ipsep, Marcio Soares, a oficina desperta prazer nos alunos. “Muitas vezes, a questão da droga desorganiza os usuários, ao ponto que eles não conseguem sentir prazer em outras coisas. E esta atividade é prazerosa, e saúde, ampliando seu conceito, dá acesso à cultura, arte e direitos. O artesanato tem um impacto na autoestima e na possibilidade da satisfação para além do uso de drogas. Você passa a sentir prazer em outras atividades”, comenta Soares.  

Recife conta com 17 Caps. Parte deles beneficia usuários de álcool e outras drogas, enquanto também existem unidades exclusivas para pessoas diagnosticadas com problemas mentais. Os endereços e telefones dos Centros podem ser conferidos no site da gestão municipal. Assista, a seguir, a um vídeo com mais detalhes da oficina de artesanato.

 

Parceria em nome da saúde

Da mesma forma que é visível a importância da música, arte e terapia ocupacional como ferramentas para o tratamento dos pacientes, é fundamental entender que essas são ajudas que subsidiam o tratamento médico. A psiquiatria não pode ser deixada de lado durante a recuperação de dependentes químicos, mas sim precisa caminhar, harmonicamente, paralela às ideias que levam o lúdico para pessoas que necessitam de ajuda.

Psiquiatra diretora da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria, Luciana Paes de Barros explica que o tratamento médico se apresenta indispensável contra o vício. No entanto, ela destaca o valor das atividades alternativas, a exemplo do artesanato e da música. “Esse tipo de atividade não é o tratamento em si, é uma parte dele. O tratamento de dependência química envolve várias áreas, porque é uma doença. Então, quanto doença, precisa ser vista dentro da questão orgânica, como está a saúde desse indivíduo, a situação física e mental. Precisa ser vista a percepção do que está acontecendo, a conscientização dele. Parte do tratamento é usar esse tipo de acessório, para fazer com que esse indivíduo utilize medicamentos e passe por desintoxição”, orienta a especialista. 

Segundo a psiquiatra, também é importante trabalhar a possibilidade dos pacientes se envolverem com algum hobby ou atividade de qualificação que possa ajudá-lo a desenvolver-se mentalmente. “Cursos, verificação de habilidades vocacionais, para uma melhor inserção para a volta nas habilidades laborais. Voltar a estudar é importante. É interessante mostrar outras formas que têm prazer – diferente da droga -. Isso tudo pode fazer com que o indivíduo valorize o real prazer da vida, que antes ele já não tinha mais”, frisa. 

Sobre a prática de trabalho que envolve médicos psiquiatras, oficineiros e terapeutas ocupacionais, Luciana Paes detalha que existem encontros contínuos entre os profissionais para definir o tratamento ideal de cada grupo de pacientes. Esse diálogo facilita a escolha das atividades mais indicadas para a recuperação dos indivíduos. “Nos Caps você tem reunião de equipes e todos participam. Também existem as assembleias, que também contam com a participação dos pacientes que podem reivindicar algo. Nas reuniões sem os pacientes, existe uma troca com os outros profissionais em relação às suas visões sobre paciente, para que se entenda o que precisa ser trabalhado durante o tratamento. É uma complementação das áreas da saúde, psicológica, terapia ocupacional, educação física, psiquiatria, entre outros segmentos”, comenta a diretora da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria. 

Ainda em entrevista ao LeiaJá, Luciana Paes traz mais detalhes dos tratamentos utilizados para combater o vício em drogas, bem como ela opina acerca do principal desafio para quem resolve enfrentar a dependência química. As informações você confere no áudio a seguir:

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O Curso de Adaptação de Médicos da Aeronáutica (Camar) de 2018 está com inscrições abertas até 3 de julho. Para se candidatar, é preciso acessar site do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica. A taxa de inscrição é de R$ 130.

Para participar dos exames de admissão, os candidatos devem completar 36 anos de idade após 31 de dezembro de 2018. O processo seletivo é composto de provas escritas (língua portuguesa e conhecimentos especializados), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental.

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A aplicação das provas escritas ocorrem em 3 de setembro de 2017. Os aprovados em todas as etapas deste processo seletivo e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA) deverão se apresentar no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Belo Horizonte (MG), no dia 18 de janeiro de 2018, para habilitação à matrícula.

Após a conclusão do curso com aproveitamento, o aluno será nomeado Primeiro-Tenente do Quadro de Oficiais Médicos da Aeronáutica. As vagas são para diversas regiões do País e para especialidades como alergologia, anestesiologia, cirurgia, geriatria, nefrologia, oftalmologia e psiquiatria, entre outras.

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) receberá o I Simpósio Sobre o Suicídio no dia 9 de setembro, no auditório Jorge Lobo, localizado no Centro de Ciências da Saúde (CCS), das 13h às 16h40. O evento será realizado pelos alunos do Núcleo de Pesquisa e Avaliação Comportamental em Grupos de Risco – NPEASQ – CGR, do Programa de Pós-Graduação em Neuropsiquiatria (Posneuro) da própria universidade. 

O simpósio pretende reunir docentes, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e graduação, além de profissionais da área para apresentar e debater conceitos básicos em suicidologia com o intuito de disseminar os conhecimentos relacionados ao tema. Instrumentos para avaliação do comportamento suicida, manejo inicial do paciente com risco de suicídio e prevenção do suicídio estão entre os temas a serem abordados.

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A abertura do evento será realizada pelo coordenador da Posneuro, professor Everton Botelho Sougey. Apesar das vagas já estarem preenchidas, a organização do Simpósio está tentando ampliar a quantidade de oportunidades e recomenda que os interessados acompanhem a página do evento no Facebook.

Mais informações sobre o evento podem ser encontradas na página ou através do telefone (81) 98645.1150. O Campus Recife da UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade.

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Sob o risco de ter as atividades dos médicos suspensas no Hospital Ulysses Pernambucano, o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e Sindicato dos Médicos (Simepe) realizaram fiscalização no local a fim de analisar as condições de trabalho dos profissionais de medicina e o atendimento dos pacientes. 

Foi estabelecida uma Interdição Ética com um prazo de 30 dias, a contar do dia 14 de agosto, para que algumas melhorias fossem realizadas. Após esse prazo, uma equipe formada pelo vice-presidente do Cremepe, André Dubeux; o vice-presidente do Simepe, Tadeu Calheiros, e o médico fiscal da entidade, Sylvio Vasconcellos, voltaram ao conhecido como Hospital da Tamarineira, na manhã desta quinta-feira (15). 

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Foi constatado na visita realizada hoje que algumas medidas já estão sendo tomadas. Uma das mudanças é a da diretoria do hospital, assim como a realização de algumas reformas. Quanto aos médicos, as escalas estão sendo preenchidas, assim como o estoque de material para os pacientes está sendo reposto. 

Outro ponto em questão era a segurança da unidade. A Polícia Militar está atuando no local, porém não há vigilantes particulares, por falta de pagamento. Alguns haviam afirmado não estar recebendo há meses por falta de repasse da verba vinda do governo.

Em nota, o vice-presidente afirmou ter reconhecido que melhorias já foram iniciadas. “Nesse prazo de 30 dias, houve sim uma melhora parcial. Vamos aguardar a conclusão desse relatório de fiscalização de hoje para levarmos ao pleito do Conselho e decidirmos juntos a melhor solução para o Hospital Ulysses Pernambucano”, concluiu. 

O risco de encerramento das atividades dos médicos no Hospital Ulysses Pernambucano continua iminente. De acordo com o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), André Dubeux, o prazo estabelecido para que as melhorias na instituição fossem realizadas começou a contar do momento em que a Secretaria de Saúde do estado tomou conhecimento da solicitação do órgão. Por conta disso, o período para realizar as melhorias se encerra na próxima quarta-feira (14). 

Findando o prazo de trinta dias estabelecidos pelo conselho, será realizada uma fiscalização pública no hospital para verificar se os problemas foram sanados para então resolver as próximas diretrizes. Após isso, o Cremepe define sobre o futuro da unidade de saúde.

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Alunos de enfermagem da UNINASSAU poderão participar do Dia da Saúde Mental, cuja intenção é divulgar conhecimentos sobre a temática, com base na psiquiatria. Infância, adolescência, morte do paciente e controle dos transtornos de impulsos são os assuntos a serem abordados no evento.

Conduzirão o encontro marcado para o dia 11 de setembro as enfermeiras Graça Macieira, gerente-geral do Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano, e Felicialle Pereira, doutoranda em Neuropsiquiatria pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), além da psicóloga Tatiana Brasil, doutoranda em Educação também pela UFPE.  As atividades serão realizadas a partir das 14h.

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Segundo a UNINASSAU, as inscrições devem ser feitas de 1º até 10 de setembro, na coordenação do curso de enfermagem. O evento será realizado no Auditório Capiba do Bloco C da UNINASSAU, localizado na Rua Joaquim Nabuco, 778, bairro das Graças, Zona Norte do Recife.

A Sociedade Pernambucana de Psiquiatria (SPP) reúne, na noite desta sexta-feira (24), psiquiatras de todo o Estado para um importante debate sobre “Os desafios da assistência psiquiátrica no Agreste e Sertão”. A ideia partiu da necessidade de achar alternativas para o atendimento defasado do serviço público de saúde para pacientes psiquiátricos no Recife ou mesmo em municípios da Região Metropolitana. A conversa inicia às 19h na Sociedade de Medicina de Caruaru, localizada na Avenida Portugal, nº 465 – bairro Universitário.

Para o presidente do SPP, Dr Everaldo Botelho, o Estado enfrenta uma crise na assistência psiquiátrica pública desde que o Sistema Único de Saúde (SUS) resolveu transferir seus leitos para os hospitais gerais. O objetivo do encontro é justamente apurar dados sobre a realidade destes atendimentos fora da Região Metropolitana do Recife e, com isso, buscar sugestões para um melhor acolhimento aos portadores de transtornos mentais.

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O psiquiatra afirma ainda que existe um preconceito muito grande em torno destes pacientes, e a falta de conhecimento, tanto da população quanto dos médicos, sobre as doenças da mente aumentam ainda mais o sofrimento da pessoa. Em algumas cidades do interior de Pernambuco, as equipes médicas literalmente se negam a receber portadores de transtornos mentais.

“Entendemos que não é só a falta de conhecimento acerca dos transtornos psiquiátricos, mas também a falta de estrutura nos hospitais gerais que dificulta o acolhimento deste tipo de paciente”, comenta o Dr Everton Botelho. “O que queremos, a partir deste debate sobre ‘Os desafios da assistência psiquiátrica no Agreste e Sertão’ é unir os colegas em torno de uma causa que é o bem estar do paciente”, completa.

Foi divulgado nesta quarta-feira (9), através do Diário Oficial do Estado (DOU), o edital para o provimento de 88 vagas destinadas para a Secretaria de Administração e Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSDH). As oportunidades serão destinadas aos cargos na área de saúde, que atuarão em unidades prisionais do Estado. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas, através do envio do formulário de inscrição via SEDEX, disponível no site da Seres a partir da próxima sexta-feira (11) até o dia 25 de abril.

Do total dos candidatos aprovados, 77 farão parte de 11 equipes que serão segregadas nas áreas de farmácia (1), nutrição (1), psiquiatria (1), ginecologia (1), fisioterapia (1), terapia ocupacional (1), bioquímica (1), técnico de laboratório (2) e técnico em radiologia (2), totalizando 11 profissionais. O edital oferecerá também, no mínimo, uma vaga para pessoas com deficiência, de acordo com que assegura o artigo 97, Inciso IV, alínea “a”, da Constituição do Estado de Pernambuco.

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O Complexo Prisional do Curado será contemplado com sete equipes, Barreto Campelo com duas e a Penitenciária Agro Industrial São João, também com duas equipes. Para se inscrever, o candidato deverá preencher o formulário de inscrição, constante no edital, anexar os documentos exigidos e encaminhar à Sede da Secretaria Executiva de Ressocialização (SERES), localizada na Rua do Hospício, 751, Boa Vista, Recife/PE, Brasil - CEP: 50050-050. 

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