Tópicos | PET

Frederico Lucas Minatto, de 92 anos, recebeu a visita de sua cachorra de estimação dois dias antes de morrer de Covid-19 no Hospital São José de Criciúma, em Santa Catarina. O idoso faleceu na última terça-feira (26).

As filhas de Frederico contaram que a cachorrinha Lilica e o pai eram muito apegados. A cadelinha era sua companheira há mais de dez anos. 

##RECOMENDA##

Ao longo dos dias em que o idoso esteve internado, a família fazia chamadas de vídeo para que ele pudesse ver a cadelinha. As filhas cogitaram trazer o animal escondido dentro da bolsa para animar o pai, mas conseguiram combinar a visita com a ajuda da equipe médica e de enfermagem.

Lilica foi levada ao hospital no domingo (24), em uma caixa apropriada. As patinhas dela foram higienizadas antes de ter contato com o dono. A filha de Frederico relatou que o momento deixou todos emocionados e a saturação de oxigênio no corpo de Frederico chegou a subir.

O acorrentamento de animais domésticos pode ser proibido em todo o estado de Minas Gerais e quem for flagrado descumprindo a medida pode pagar multa de até R$ 11,8 mil. A proibição da prática, considerada como maus tratos, consta em projeto de lei em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

O projeto é de autoria do deputado Noraldino Júnior (PSC) e tem o objetivo de deixar mais clara as definições de maus-tratos aos animais domésticos presentes na lei 22.231/2016. Segundo o deputado, a lei não é clara com relação à proibição do acorrentamento.

##RECOMENDA##

Noraldino Júnior também destaca que não há entendimento sobre o tema e que muitos profissionais não interpretam a privação de liberdade animal como prática proibida.

“Os animais submetidos a acorrentamento são necessariamente vítimas de violência, uma vez que possuem, pelos menos, uma de suas cinco liberdades violadas: devem ser livres de fome e sede; livres de desconforto; livres de dor, ferimentos e outras ameaças à sua saúde; livres para expressar seu comportamento natural e livres de medo e estresse. Não são raros os casos de animais domésticos impedidos de se movimentar, sendo que muitos passam a vida toda presos com correntes pesadas e até cadeados”, diz o parlamentar no texto. 

O projeto de lei estabelece multa de quase R$ 4 mil para infrações cometidas por pessoas físicas e de quase R$ 12 mil se for pessoa jurídica, valores que podem dobrar em caso de reincidência. O animal poderá ser apreendido e o Estado poderá cassar a inscrição de empresas no cadastro de contribuintes sobre o ICMS.

A proposta já foi aprovada pela comissão de Constituição e Justiça da Assembleia. Ela está na comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Caso seja aprovada, seguirá para o plenário.

Neste sábado (12), será realizado a Campanha de Vacinação Antirrábica Animal no Recife. Para que os tutores não precisem descer dos veículos, dois postos de drive-thru serão montados nas Zonas Norte e Sul da capital pernambucana, funcionando das 8h às 17h.

Um dos postos estará montado em frente à Escola Técnica Estadual Miguel Batista, na Avenida Norte, na Macaxeira; o outro será instalado na Avenida Boa Viagem, na altura do Segundo Jardim.

##RECOMENDA##

Nesses dois locais, haverá profissionais da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde e voluntários, fazendo a aplicação das doses em cães e gatos. Médicos veterinários também estarão em cada ponto, caso seja necessário realizar algum atendimento de urgência.

A partir da próxima semana, quem não levou o animal para tomar a vacina, pode procurar a sede do Distrito Sanitário do bairro onde mora, para agendar a aplicação da dose. 

O imunizante também está disponível durante todo o ano no Centro de Vigilância Ambiental do Recife, em Peixinhos, e no Hospital Veterinário do Recife, no bairro do Cordeiro.

*Com informações da assessoria

A partir desta segunda-feira (30), o Programa de Educação Tutorial (PET) Geografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) inicia o ciclo de palestras da 10ª edição do evento Meio Ambiente em Foco (MAF), que traz o tema “Os (des)casos ambientais brasileiros”. O evento é gratuito e as inscrições podem ser realizadas neste link

O evento, que disponibilizará certificado aos inscritos, será transmitido pelo canal do PET Geo UFPE no Youtube. Ao todo, serão realizadas quatro palestras, que começam sempre às 19h.

##RECOMENDA##

Na segunda-feira (30), o tema da palestra será: “Eixo área urbana e educação ambiental – Educação ambiental e sociedade: Um olhar biogeográfico sobre áreas urbanas”, ministrada pelas docentes Talitha de Vasconcelos e Maria Lourdes Buril. No dia 2 de dezembro, será discutida a temática: “Eixo meio-ambiente e desenvolvimento – Estado, agronegócio e meio ambiente: políticas, territoriais e (des)envolvimento brasileiro” pelos professores Romualdo Pessoa Filho e Mônica Cox Pereira.

No encontro do dia 7 de dezembro, será debatido o assunto: “Eixo petróleo no litoral nordestino – O problema esquecido do derramamento de petróleo no litoral nordestino”, com Marizélia Alves e Taise Lopes. No último dia do evento, 9 de dezembro, será discutido o tema: “Eixo Covid-19 – Análise interdisciplinar sobre a pandemia da Covid-19”, com a participação da enfermeira Rafaela Gomes de Sá e dos docentes Cristiana Duarte e Bruno Severo.

Bianual, o evento integra a história de mais de 30 anos do PET, possuindo geralmente uma estrutura maior, com submissão de trabalhos e publicações em anais/e-books. Segundo a assessoria da UFPE, os organizadores explicam que por causa da pandemia, no entanto, “ficou impossível realizar o evento no modelo anterior. Por isso, foi adaptado para um ciclo de palestras”.

Mais informações podem ser obtidas pelo perfil no Instragram e pelo e-mail petgeoufpe@gmail.com do PET.

Com informações da assessoria

LeiaJá também

--> Polícia Civil: seleção com 301 vagas tem edital retificado

A campanha Novembro Azul, que reforça a prevenção do câncer de próstata nos homens, também estende a preocupação para a doença desenvolvida em cães. Segundo a médica veterinária veterinária, especialista em oncologia e cirurgia, e professora da Universidade de Guarulhos (UNG), Karla Oliveira, é importante estar atento às medidas preventivas. "O diagnóstico precoce é essencial para o estadiamento e prognóstico da doença. Os sinais clínicos mais comuns nas doenças prostáticas são tenesmo, gotejamento de sangue, hematúria e afecções urinárias recorrentes. Ainda podem apresentar febre, dor abdominal e dor ao urinar, que leva à anúria", explica.

Além dos sintomas que podem acometer o pet com câncer prostático, é preciso prestar atenção na alteração de humor do animal. "Vale sinalizar que infecções urinárias que não apresentam resposta positiva sobre o tratamento podem indicar tumores de próstata", diz Karla. 

##RECOMENDA##

A médica veterinária explica que há vários tipos de câncer de próstata. Os carcinomas e os sarcomas são os mais incidentes. "Para maior averiguação da patologia é recomendado o pedido de exames complementares, como ultrassonografia, que nos permite avaliar o tamanho e contorno prostático, e também o parênquima glandular e as estruturas interiores", diz Karla. "Porém, somente a ultrassonografia não é suficiente para distinguir as doenças prostáticas. Para um resultado mais minucioso devemos optar por citologia por agulha fina da região ou por biópsia para obter um diagnóstico definitivo", complementa.

Segundo a médica, não há uma prevenção segura, já que a doença ocorre de forma espontânea, mesmo em animais já castrados. "Ou seja, a castração não é um fator inibidor da prevalência do câncer prostático. O tratamento é cirúrgico, quimioterápico e radioterápico, muitas vezes sendo ineficiente, de acordo com a progressão da doença", finaliza.

 

Se por um lado diversos segmentos econômicos tentam superar as perdas acumuladas durante a pandemia, crise não é sinônimo de complicação para o mercado dos animais de estimação. De acordo com o Instituto Pet Brasil, o setor deve movimentar cerca de R$ 37,5 bilhões na economia do país até o fim de 2020. O número representa alta de 6% na comparação com o total de 2019.

A elevação do mercado se dá tanto pela abertura de estabelecimentos direcionados aos pets, como pela alta demanda das adoções de bichos de estimação durante a pandemia. Segundo o censo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan), as instituições que atuam no intermédio do processo de adoção de animais abandonados apresentaram aumento de 260% nos acolhimentos entre março e setembro de 2020.

##RECOMENDA##

A adoção de um animal de estimação foi o presente antecipado de Dia das Crianças da assistente financeira Camila Escani, 39 anos, para o filho Miguel. Além de fazer a alegria do menino, a família também acabou com o sofrimento do cão. Caramelo foi resgatado depois de sofrer maus-tratos, ganhou uma casa e carinho. "Achamos a foto do Caramelo em um grupo de adoções do Facebook. Ele sofreu violência e estava em uma casa acolhedora. Falamos com a responsável, respondi algumas perguntas e fomos buscá-lo", conta Camila.

Miguel ganhou a companhia do cão Caramelo durante a pandemia | Foto: Arquivo Pessoal / Camila Escani

Embora Caramelo ainda sobra com os traumas da violência, Camila afirma que a felicidade na relação entre o cachorro e Miguel contagiou a casa toda. "Trouxe mais alegria. Ele espalha brinquedos pela casa toda, é muito carinhoso, o companheiro de todos", exalta a assistente financeira. Ela também destaca o preparo da família para receber o novo morador. O orçamento precisou subir para investir no conforto do animal com comida, acessórios, banhos, passeios e muita diversão. "A partir do momento que adotamos um pet, temos que pensar no bem estar dele", complementa.

Desejo antigo

Já no novo lar de Rafaela Lima, 29 anos, a vontade antiga de ter um bicho de estimação tornou-se realidade há cerca de um mês. Ela decidiu adotar a Milk depois de deixar a casa dos pais e ir morar com o marido, Elcinho, e a filha, Isabella. "Meus pais sentiram muita dor quando perderam o [cão] deles e não queriam passar por isso de novo. Então, eu e meu marido decidimos que quando tivéssemos nossa casa iríamos adotar um cachorrinho", lembra.

Segundo Rafaela, o processo para adoção demorou cerca de 30 dias, e a cadela, enfim, conquistou o coração dos novos tutores. "Fiquei meses seguindo um abrigo de cães de Mairiporã [região metropolitana de São Paulo] na internet, namorava todas as fotos que eles publicavam. Depois que decidimos solicitar a adoção, aguardamos ser aprovados e, quando fomos visitá-los, vimos a Milk. Foi amor à primeira vista", conta.

Rafaela Lima, com o marido e a filha, alegres pela adoção da pet Milk | Foto: Arquivo Pessoal

Segundo Rafaela, que está desempregada, a família despendeu de valores altos na primeira semana pós-adoção. "Gastamos bastante, pois tivemos que comprar casinha, ração, brinquedos, potes de alimentação, shampoo. Ela tomou uma medicação de alergia, vacina. É uma despesa a mais na casa", relata. O financeiro, no entanto, fica em último plano, pois, para a Rafaela, não há dinheiro que pague o que Milk trouxe para a casa. "A energia da casa mudou, ficamos mais felizes, menos estressados e, quando estamos meio para baixo, é só ir até o quintal que todo baixo-astral vai embora", comenta.

Segundo dados do Sindan, tutores gastam, em média, R$ 224 mensais para manter o conforto dos cães. 

Análise do mercado

Para Leonardo Brandão, coordenador da Comissão de Animais de Companhia do Sindan, um dos fatores preponderantes para o crescimento do mercado pet é a relação de cuidado dos tutores com os animais, que mudou nos últimos 20 anos. "Temos o segundo mercado pet do mundo, e a tendência é que isso siga dessa forma nos próximos anos", comenta o especialista. "Para o mercado de medicamentos para animais de companhia, nossa expectativa é de um crescimento de 6%. Isso é inferior à média histórica, mas ainda assim é considerada uma perspectiva boa, quando entendemos os desafios que tivemos ao longo do ano", explica.

Ainda segundo Brandão, outra vantagem é que os animais de estimação estão presentes tanto em casas de bairros de elite quanto nos mais pobres. Seja qual for a classe social, os cuidados com os animais são os mesmos. "De modo geral, há pouca diferença na penetração dos pets nos lares em relação às classes sociais. Podemos dizer que os pets já conquistaram os lares de famílias de todas as classes de forma muito parecida", declara.

O censo nacional da Comissão de Animais de Companhia do Sindan, em 2019, apontou que 53% das famílias brasileiras tinha, ao menos, um cachorro ou um gato. Segundo o levantamento, são 54 milhões de cães e 30 milhões de gatos domésticos em todo o Brasil.

[@#video#@]

Confinada em uma caixa de madeira, sem a devida limpeza ou condição de bem-estar, uma cadelinha foi resgatada pela Polícia Civil (PC) em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A recente alteração na lei de maus tratos contra animais domésticos, culminou na prisão em flagrante do tutor nesta quinta-feira (11).

##RECOMENDA##

Autuado, o suspeito informou aos policiais que o animal estava preso há meses no espaço improvisado para que não causasse danos às plantas ou atacasse suas galinhas. A PC ressalta que a 'gaiola' estava suja de fezes e urina, e a cadela se agitou com a chegada do efetivo, quando tentou 'desesperadamente' sair do confinamento.

Antes da mudança da Lei 14.064/2020, os donos acusados de maus tratos assinavam um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e respondiam em liberdade. No entanto, a atualização prevê pena de dois a cinco anos de prisão, multa e proibição da guarda do animal. Diante do flagrante, o tutor foi conduzido à delegacia, onde ficou à disposição da Justiça.

Ter, em casa, a companhia de um animal doméstico pode representar, para muitos, uma forma de espantar a solidão que afeta boa parte da população em meio à pandemia e ao isolamento social dela decorrente. Essa tendência tem sido percebida nos últimos meses, segundo especialistas consultados pela Agência Brasil.

A adoção de um pet, no entanto, requer alguns cuidados. Principalmente para evitar uma outra tendência também percebida desde a chegada da covid-19: o aumento do número de animais abandonados – algo que poderia ser evitado caso a pessoa tivesse consciência das responsabilidades que existem por trás da adoção de um animal doméstico.

##RECOMENDA##

A influência da pandemia na relação das pessoas com seus pets foi percebida pelo Centro de Zoonoses do Distrito Federal, segundo o gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Rodrigo Menna Barreto. De acordo com o médico veterinário, entre janeiro e setembro de 2020 o número de adoções de animais registrados pela Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Gvaz) foi maior do que o dobro do registrado em todo o ano anterior, quando a pandemia não havia ainda chegado ao país.

“Observamos que aumentou o número de pessoas que adotaram cães e gatos,  341 no período de janeiro a setembro de 2020 em relação a 168 animais doados em todo o ano de 2019”, disse referindo-se ao trabalho de doação que é feito em parceria com ONGs, Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e voluntárias da zoonoses do DF.

Menna Barreto acrescenta que, em 2019, 669 cães e gatos passaram por observação no canil da Gvaz. “Só no período de janeiro a setembro de 2020, já observamos 660 animais, número que aumentará pois ainda faltam três meses para o fim do ano”, disse ao ressaltar que a Gvaz não recolhe animais com proprietários, a não ser que haja alguma suspeita de que ele seja portador de alguma doença como raiva ou leishmaniose, de forma a oferecer risco à saúde pública. A Gvaz pode atuar também em casos onde, comprovadamente, os animais tenham agredido alguém.

O gerente do Centro de Zoonoses explica que muitas das aquisições, recolhimento e adoções de cães e gatos ocorrem por impulso, comoção ou até mesmo modismo. “Alguns dos que adotaram para companhia no período de isolamento acabaram chegando à conclusão que não querem pets, após perceberem que esses animais precisam de atenção, carinho e cuidados veterinários, o que gera um custo às vezes inviável para quem tem orçamento apertado. Diante dessa situação, muitos acabam optando por abandonar o animal”, disse.

Lado bom e lado ruim

Médica veterinária especializada em felinos e cirurgia, Natássia Miranda identificou mudanças “tanto para o lado bom como ruim” na relação das pessoas com seus pets após a pandemia ter chegado ao país. “Animais que viviam muito sozinhos, principalmente os cães, se mostraram muito mais felizes com a presença dos donos em situação de teletrabalho. Afinal, cães vivem em matilhas e se sentem melhores com companhia”, explica.

“Porém, alguns gatos se mostraram nitidamente incomodados devido à mudança na sua rotina. E, se tem uma coisa que o gato não gosta, é de mudança na rotina. Isso acaba influenciando na alimentação, ingestão hídrica e até mesmo na eliminação de urina e fezes, trazendo problemas importantes de saúde”, acrescentou.

Na avaliação de Natássia, o aumento no número de animais abandonados é explicado, em parte, pelos problemas econômicos pelos quais o país vem passando, acentuados com a chegada da covid-19. “Com a pandemia, aumentou o problema de desemprego e muitas pessoas tiveram dificuldade financeira para manter seus animais e, infelizmente, optaram pelo abandono. Tivemos vários casos de animais largados no meio da rua ainda com coleira no pescoço; gatas recém paridas com os filhotes abandonados em parada de ônibus; cão amarrado em poste com casinha e potes de água e comida ao lado”.

Cães de rua

Atuando há 3 anos com resgate, acolhimento, tratamento, castração e encaminhamento de cães de rua a famílias em condições de adotar um animal doméstico, a ONG Toca Segura acompanha de perto esses animais em suas novas vidas, com novas famílias, de forma a evitar que corram riscos de serem maltratados ou abandonados.

De acordo com a relações públicas da ONG, a advogada Danielle Mansur, muitas pessoas têm usado a pandemia como desculpa para abandonar seus pets quando, na verdade, a motivação para essa “atitude criminosa” é apenas a constatação posterior de que ter um animal doméstico é algo que dá trabalho e requer muita atenção.

“O que temos visto é que a solidão ficou mais aflorada. E nesse cenário de pandemia, a companhia de um pet ameniza a dor e a solidão do isolamento social. Vimos que quem já tinha um pet buscou o segundo. Ou seja, quem já tinha uma boa relação com os animais passou a valorizar ainda mais esse tipo de companhia, evidenciando ainda mais o amor que sente por animais”, disse.

“Mas houve também aumento no número de abandonos, uma vez que é grande o número de filhotes encontrados sem mãe. Particularmente, acho que a pessoa que abandona já tinha essa intenção, e usou a pandemia ou o desemprego dela decorrente apenas como desculpa”, acrescentou.

Adoção

Para garantir que o trabalho da Toca Segura seja, de fato, positivo, e resulte em uma “adoção bacana para os animais”, a ONG só conclui o processo de adoção após entrevistas e visitas – inclusive surpresas – aos candidatos a papais e mamães de pets.

“Nosso projeto de vida é fazer com que as pessoas entendam as consequências de suas ações com relação aos pets, para que tenham responsabilidade com os animais e para que reflitam sobre a presença deles em suas vidas”, explica Danielle Mansur.

“Queremos que [os pretendentes à adoção de um animal doméstico] entendam que cachorro não é remédio para depressão nem para pé na bunda ou coração partido. Cachorro também não é remédio para criança malcriada. Quando você traz um cão para a sua vida, não é para curar as suas próprias feridas, mas para oferecer a ele mais do que ele oferece a você. Se você está com problemas psicológicos, busque ajuda profissional. Não um animal de estimação”, argumenta a relações públicas da ONG.

Recomendações

Entre as recomendações de Menna Barreto àqueles que pretendem adotar um animal de estimação está a de, antes, amadurecer bem a ideia e levar em consideração o fato de que terá uma companhia pelos próximos 10 anos. “É um planejamento a longo prazo e uma responsabilidade muito grande com um animal que, assim como as pessoas, necessita de cuidados especiais nos primeiros meses de vida; de visitas regulares ao médico veterinário; de vacinas e vermífugos, entre outras coisas”.

A médica veterinária Natássia Miranda ressalta que “criar um animal não se baseia apenas em ter amor”, referindo-se aos riscos que enxergar o animal apenas como uma fonte de afeto podem implicar. “Há que se levar em consideração o fato de que essa decisão abrange questões que vão muito além de tudo isso”.

“Eles precisam de cuidados tanto quanto precisam de amor. Uma alimentação adequada é muito importante, uma vez que restos de comida podem prejudicar os animais com o tempo, pela falta de nutrientes necessários e desbalanceamento nutricional. Além disso, filhotes tendem a estragar coisas em casa; a fazer xixi e cocô em local inapropriado. É preciso ter paciência e ensinar a forma correta as coisas a eles. E, para isso, não há a menor necessidade de bater ou praticar maus tratos”, disse.

Solidão

Ator e professor de literatura, André Aires, 36, procurou, na adoção de um novo cachorro, ajuda para lidar com o vazio causado pela morte de Ralph, um cão da raça cocker que morreu em julho deste ano, aos 15 anos.

“O motivo da adoção não era, a princípio, a solidão que eu sentia [por conta da perda de um animal querido]. Mas a coisa toda acabou se configurando nesse sentido porque havíamos perdido um cão muito amado, que deixou um buraco enorme na nossa casa e na nossa rotina. Acabou sim deixando uma solidão enorme que, em tempos de pandemia, ficou ainda mais forte”, disse.

No caso de Aires e de Romeu – nome dado ao vira-lata recém-adquirido – as duas partes têm sido beneficiadas, e o amor recíproco está cada vez mais evidente. “Romeu deu outra luz para a casa. Trouxe humor e energia, em meio às bagunças e aos tênis, meias e plantas mastigadas”, disse o ator que tinha até mudado os móveis de lugar em sua casa, na tentativa de diminuir a tristeza decorrente do luto pela morte do cãozinho Ralph.

A adoção de Romeu contou com a ajuda da equipe do Toca Segura. Mas, para conseguir o “novo amigo”, Aires teve de responder um questionário e de enviar um vídeo de sua casa, para que a ONG o autorizasse a adotar Romeu. “Tive inclusive, a pedido deles, de adaptar a sacada da minha varanda, de forma a evitar riscos de queda para o animal”.

Dois meses após a morte do Ralph, chegou Romeu, “um vira-lata de quatro meses que havia sido resgatado depois de ser atropelado e abandonado para sangrar até a morte”, lembra Aires. Devido ao acidente, Romeu perdeu parte de uma pata.

“Mas nós o salvamos e temos o privilégio de acompanhar seu desenvolvimento após a adoção. Ele é agora um cachorro feliz e alegre. Basta vê-lo nas fotos. Nossa rotina agora é a de cuidar dele e de esperar a pandemia passar”, disse o ator e professor que, após acompanhar o trabalho desenvolvido pela ONG, se diz uma pessoa mais sensibilizada sobre a situação dos cachorros de rua.

Lei para maus-tratos

A fim de combater o mau trato a cães e gatos, o governo federal sancionou, no final de setembro, a lei que prevê, inclusive, prisão de dois a cinco anos, além de multa e proibição da guarda, àqueles que cometerem tal prática. Até então, a pena era apenas a detenção de três meses a um ano, além de multa.

Na avaliação da advogada Danielle Mansur, “essa lei encheu os protetores de muita ilusão, de que haverá prisão para maus-tratos, quando, na execução, a gente sabe que a coisa não é bem assim”, disse.

“Não sei se essa lei corrigirá comportamentos que na verdade são psicopáticos. Mas acho que ela servirá para fazer muitas pessoas pensarem duas vezes antes de maltratar, abandonar ou torturar um animal de estimação. Será um apoio a mais para nós protetores que tão pouco apoio temos de órgãos públicos ou da sociedade. Assim sendo, qualquer migalha que nos é dada pode ser celebrada”, acrescentou.

Segundo Natássia Miranda, a sanção da lei “foi um dos melhores acontecimentos do ano”. “Antes, a pessoa que maltratava um animal ia apenas na delegacia assinar um papel e era liberada. Hoje, estamos vendo a justiça sendo feita, com os infratores sendo, realmente, presos. Infelizmente, essa lei só abrange cães e gatos. Mas já é um grande avanço para minimizar a quantidade exagerada de casos que vemos diariamente. É uma vitória no âmbito da proteção animal”, comemora a médica veterinária.

Menna Barreto acrescenta que é muito importante a divulgação dessa nova lei, para que as pessoas tomem conhecimento, de forma a dar melhores condições ao poder público para fazer com que os transgressores sejam devidamente penalizados.

“Com certeza ela deve diminuir essa prática criminosa. Sabemos que é um tema complexo que deve envolver, além de animais domésticos, animais silvestres e animais de tração, bem como os animais utilizados na alimentação humana. Entendemos que esses animais estão ligados direta ou indiretamente ao cotidiano das pessoas e, como seres vivos, merecem respeito em vida nas suas mais variadas funções que prestam ao ser humano. Seja como companhia, seja para o trabalho, ou mesmo para a alimentação”, complementa o gerente de Vigilância Ambiental.

A empresária, identificada como Júlia Claudenari, é procurada pela Polícia Civil de Londrina, no Paraná, após maltratar os animais de estimação e publicar um vídeo em que faz o "Desafio da Farinha" em dois cachorros. Na gravação, os animais tentam evitar, mas acabam tendo as cabeças empurradas contra travesseiros cobertos com farinha, o que gera desconforto e pode agravar doenças respiratórias.

A "brincadeira" feita pela proprietária de uma academia local configura maus-tratos e ela poderá ser multada. O delegado e chefe do Departamento de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba, Matheus Loiola, informou que a Secretaria Municipal de Bem-Estar Animal já foi acionada e realizou diligência para apreender os animais. Um atestado de saúde veterinário também foi feito nos pets.

##RECOMENDA##

"Quando a gente pensa que já viu de tudo, vê uma IMBECIL fazer uma 'brincadeira' idiota com cachorros.... melhor dizendo, isso não é brincadeira. Quando essa gente vai entender que os animais não falam, mas falamos por eles...", publicou o delegado nas redes sociais.

[@#video#@]

O advogado de Júlia, Lucas Nasser, informou que a cliente vai prestar esclarecimentos às autoridades e, ainda nesta terça-feira (12), vai publicar uma nota sobre o caso. Ele também relatou que vai buscar medidas judiciais contra internautas que estão ameaçando a empresária e enviando mensagens de ódio, apontou a Folha de Londrina.

Latino tentou fazer um ‘mimo’ aos fãs mas acabou sendo muito criticado. Ao criar uma promoção que sortearia um cachorro da raça Spitz Alemão, o cantor foi  acusado de tratar os animais como objetos. Após a repercussão negativa da campanha, ele foi à público se defender e explicar sua intenção. 

A ideia da promoção surgiu após o lançamento do último clipe de Latino, no qual a cachorrinha Zara é protagonista. O animalzinho encantou os fãs e muitos mandaram mensagens ao artista pedindo um igual. Ele então, lançou um desafio para que o público enviasse vídeos dançando a música Lili junto com seus pets, o escolhido levaria um cãozinho Spitz Alemão para casa.

##RECOMENDA##

Porém, a campanha mirou na fofura e acertou na ira de várias pessoas. Acusado de tratar os animais como objetos, ele acabou precisando se explicar e disse através de um vídeo: “Fui bombardeado por seguidores querendo filhotes desta raça. Como são raças exclusivas, que não existem para doação, eu decidi comprar mais um e fazer uma promoção para prestigiá-los. Qual o problema disso? Imaginei que talvez quem pudesse ganhar um filhote como esse, fosse ficar mais alegre por meio de um carinho, uma promoção. Eu só uni o útil ao agradável”.

O cantor também fez questão de dizer que só compra animais de procedência e que as pessoas estão muito ‘mimizentas’. “Eu não compro nenhum bicho que não seja de criadouros ou canis exclusivos. E todos eles são assinados por veterinários específicos. Gente, na boa, olhem que coisa fofa. Menos mimimi e mais amor. Curta, caia na brincadeira e quem sabe você não será um contemplado?".

O jornal 14 News, da WFIE, afiliada da NBC no estado de Indiana, nos Estados Unidos, ganhou uma nova ‘garota do tempo’, nesta quarentena. Trabalhando de casa, o meteorologista oficial do noticiário, Jeff Lyons, foi surpreendido pela sua gata de estimação, Betty, durante sua entrada ao vivo e a ‘bichana’ caiu nas graças do público. 

Jeff falava sobre o clima quando Betty, sem cerimônias, invadiu a transmissão. O diretor do jornalístico gostou da interferência e pediu que o apresentador segurasse a gatinha no colo, enquanto encerrava sua participação no jornal. O vídeo viralizou e Betty foi alçada ao posto de ‘gata do tempo’. 

##RECOMENDA##

Trabalhando de casa, por causa da quarentena imposta pela pandemia do coronavírus, o jornalista Jeff Lyons acabou ganhando uma nova parceira de trabalho. E Betty tem levado a sério a nova função, atuando intensa e diariamente nas transmissões. A ‘gata do tempo’ já tem até perfil no Instagram com quase mil seguidores.

[@#video#@]

A Ambev vai fabricar e doar ao Ministério da Saúde 3 milhões de máscaras do tipo face shield, que cobrem o rosto todo. Os equipamentos terão a sua produção iniciada na próxima quinta-feira, 9. Devem ser fabricadas cerca de 100 mil máscaras por dia e a matéria-prima utilizada será o PET, mesmo material utilizado nas embalagens de refrigerante.

De acordo com a empresa, equipamentos serão produzidos por uma empresa parceira do grupo localizada em Guarulhos (SP) e contam com avaliação técnica do Centro de Inovação da Universidade de São Paulo (Inova USP) e do Centro de Inovação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Inovahc).

##RECOMENDA##

O Ministério da Saúde se encarregará de distribuir a produção às unidades hospitalares em todo o País. "Estamos realmente focados em ajudar o Brasil nesse momento. Trabalhamos com todo o nosso ecossistema e com diversas áreas da companhia e com parceiros para chegarmos nessa solução", comenta Jean Jereissati, CEO da Ambev.

Para a produção dos protetores faciais, a Ambev diz que contou com a contribuição de parceiros desde a concepção da ideia, o desenvolvimento da técnica de produção e a fabricação dos equipamentos. Entre eles, estão as empresas Africa e Bizsys.

A quarentena devido ao coronavírus evidenciou diversas iniciativas positivas pelo mundo. Nos Estados Unidos, abrigos de animais estão realizando eventos de adoção no estilo drive-thru e a ideia, que tem sido um sucesso, já é colocada em prática no Brasil com algumas adaptações.

Localizado em Bakersfield, na Califórnia (EUA), o abrigo Kern County Animal Shelter realizou dois eventos de adoção drive-thru e, como resultado, mais de 100 animais foram adotados.

##RECOMENDA##

Em Guarulhos, na Grande SP, o Departamento de Proteção Animal (DPAN) da Prefeitura de Guarulhos disponibilizou, na última segunda-feira (30), a adoção online de animais. No último final de semana, a ação concluiu a entrega de duas gatas e, segundo or organizadores, há mais de 56 pessoas interessadas em adotar outros pets. Na ação, os animais são castrados, vacinados e entregues sem nenhum custo.

O serviço também tem sido realizado na capital paulista em parceria com a clínica veterinária AmahVet, na Zona Leste, que oferece a primeira consulta grátis para os animais adotados por meio da iniciativa.

A ação não tem prazo para acabar e os interessados em adotar um animal devem enviar um e-mail para adotedpan@gmail.com.

Uma jovem identificada como Laru Sason acabou se dando mal ao tentar tirar uma sequência de fotos com um cachorro da raça pastor alemão. A tentativa das selfies resultou no stress do animal que mordeu o rosto da garota - que precisou ser socorrida e levar 24 pontos. O caso aconteceu na Argentina e foi publicado pela própria Laru nas redes sociais. 

A mulher relatou a imprensa local que ama cachorros e que o animal pertencia ao seu amigo. "Eu já o conhecia, mas não frequento muito a casa dele. Eu o abracei e coloquei meu rosto muito perto dele e ele ficou intimidado", revela Laru. Ela diz ainda que o cão nunca havia mordido ninguém e que não guarda rancor dele pela mordida.

##RECOMENDA##

Confira a sequência das fotos

[@#galeria#@]

Sensibilizar as pessoas no carnaval para a causa animal. Esse é o principal objetivo do Bloco PET, idealizado pela Liga dos Blocos de Belém, que sairá em cortejo na capital paraense no dia 9 de fevereiro e arrecadará ração que será doada para abrigos que acolhem e cuidam de animais em situação de rua.

A programação contará com música, direcionada para o bem-estar dos animais, feita por bandinhas de carnaval e bonecos de animação. Para que a diversão seja garantida, a todos os tutores serão entregues saquinhos para que eles recolham os dejetos dos bichinhos corretamente. “Tudo foi pensado para que os animais realmente participem, desde o volume do som à higiene que devemos aos espaços públicos” comenta a coordenadora do bloco, Liane Gaby.

##RECOMENDA##

O evento terá, ainda, caráter solidário. “O nosso grande objetivo é gerar entretenimento para esse nicho que carece disso e, também, agregar com a causa animal”, diz a coordenadora.

Os participantes do bloco doarão 1KG de ração para cães ou gatos que será destinado para o abrigo Aufamily, existente há mais de 12 anos em Belém com mais de 650 bichos, entre eles cães, gatos, cavalos e porcos. “Hoje, não temos nada de ração. Toda a doação é muito importante para nós já que o nosso maior gasto fixo é com alimentação”, diz a diretora do AuFamily, Raquel Viana.

Para participar do bloco que, além de promover a diversão de tutores e pets também estimulará a temática dos cuidados com os animais nesse período do ano, é preciso garantir o ingresso, disponível para compra nos quiosques do Pré-Carnaval, localizado nos shoppings Boulevard e Parque Belém. Com R$ 20,00 reais mais um quilo de ração, dono e animal têm direito de participar da diversão.

Serviço

Desfile do Bloco PET.

Local: Saída da Praça da Sé, localizada no bairro da Cidade Velha.

Dia: 9 de fereveiro. Hora: 10 horas.

Ingressos: Boulevard e Parque Shopping. R$ 20,00 mais um 1KG de ração de cães e gatos.

Da assessoria do evento.

A partir desta quinta-feira (2), os moradores do Recife que desejarem realizar o procedimento de castração em seus cachorros e gatos já podem fazer o agendamento pelo site ou através dos números 3446 – 9808, 3224 – 3001, 3224 – 4001 e 3224 – 4002. São mil vagas gratuitas no Hospital Veterinário do Recife (HRV) para todo o mês de janeiro. Marcação só pode ser feita até a próxima segunda-feira (6).

De acordo com a Prefeitura do Recife, quem não conseguir marcar deve retomar a ligação sempre nos três primeiros dias úteis dos meses seguintes. Para agendar a cirurgia, o tutor do animal deve ser morador do Recife. Os animais – cães e gatos – devem ter idade acima de 6 meses. Ao fazer o agendamento, os tutores são orientados sobre o pré-operatório e a documentação necessária para o dia da cirurgia do animal, como apresentar o original e cópia da carteira de identidade, CPF e comprovante de residência.

##RECOMENDA##

Na data agendada, os cachorros e gatos são avaliados pelos veterinários para saber se estão aptos a realizar a cirurgia. Para fazer o procedimento, é necessários que os animais estejam há 12 horas de jejum. As cadelas não podem estar no cio, gestantes ou amamentando. Depois da operação, os animais voltam para casa no mesmo dia.

O Programa Estadual de Transplantes (PET), da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES), atingiu este mês o recorde de 304 autorizações para doações de órgãos. “Isso significa que 304 famílias tiveram órgãos de seus familiares doados. Essas doações geraram mais de 800 transplantes de órgãos”, informou hoje (31) à Agência Brasil, o coordenador do PET, urologista Gabriel Teixeira.

Teixeira explicou que dependendo da idade do potencial doador e do caso clínico, cada pessoa pode doar determinados órgãos. “Na maioria das vezes, cada doação gera mais de um transplante de órgãos”, explicou.

##RECOMENDA##

Os órgãos mais transplantados no estado são rim, fígado, coração e pâncreas. Teixeira disse que o rim é o órgão que mais pessoas precisam em função de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, e também pelo envelhecimento da população. “A doença renal crônica cada vez tem maior incidência e, dessa forma, o transplante renal acaba sendo uma terapia cada vez mais demandada. E, por conseguinte, o rim é o órgão mais transplantado também”.

O recorde anterior de transplantes foi registrado em 2015, com 303 doadores. No ano passado, foram 218, o que representa expansão, este ano, até o momento, de 16,4%. Gabriel Teixeira afirmou que até o final de 2020, a meta é alcançar o 4º lugar nacional em termos de doadores. “Começamos este ano em 11º lugar e estamos terminando em oitavo. Esperamos acabar 2020 em 4º lugar”.

Os estados brasileiros que apresentam maiores taxas de doações são Santa Catarina, Paraná e Ceará. “Em números absolutos, acho que já somos o terceiro (colocado) no Brasil. Mas quando a gente relativiza pela população, a gente acaba caindo algumas posições. São Paulo tem o maior número de doadores em termos absolutos, mas quando você relativiza pelo número de habitantes, aí o estado não fica nas primeiras posições”.

Investimentos

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) prevê investir este ano, no PET, cerca de R$ 25 milhões. Segundo Gabriel Teixeira, o dinheiro deve ser usado para ampliar as equipes nos hospitais, aumentando as estruturas mais centralizadas, melhorar a estrutura logística e operacional da própria central e os centros transplantadores, para que a capacidade trasplantadora do estado consiga acompanhar o ritmo de aumento dos doadores.

Teixeira avaliou que a doação de órgãos ainda é um tabu para muitas famílias brasileiras. “Na nossa sociedade, falar sobre a morte é difícil. O Brasil ainda enfrenta muito desconhecimento sobre a morte encefálica (completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro), sobre a doação de órgãos, porque nós temos ainda medo de falar sobre a morte”, disse. Ele ressaltou a importância de informar familiares sobre a decisão de doar os órgãos no caso de morte encefálica ou até em uma morte não encefálica. “Ainda se fala pouco sobre isso”, lamentou.

Taxa de autorização

Apesar do assunto ainda não ser amplamente discutido, o coordenador do PET disse que um dos muitos motivos para que o programa conseguisse alcançar a marca expressiva de doadores foi a melhora considerável na taxa de autorização familiar. A taxa no estado girava em torno de 40%, semelhante à média nacional. No final do ano, a taxa média foi da ordem de 75%.

“Teve momentos de até 90% de autorização familiar. Realmente, uma mudança bastante expressiva na nossa sociedade fluminense com relação ao tema. Isso se deu a ações de conscientização mas, principalmente, à melhora nas técnicas de abordagem a famílias que, por vezes, precisam de um profissional bem treinado e capacitado para que elas possam compreender a morte encefálica e tomar a decisão da doação de forma clara e consciente”, explicou.

A meta do PET para 2020 é elevar o número de doações em, no mínimo, 20%, o que significaria chegar a um número próximo de 360 doadores. Gabriel Teixeira acredita, porém, que com o investimento novo sendo aplicado na doação e no transplante, o PET poderá “alçar voos mais altos e conquistar o 4º lugar no país em doação de órgãos”. Embora o número do último trimestre do ano ainda não esteja consolidado, ele estimou que o programa poderá atingir cerca de 400 doadores.

O secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, espera que o investimento de R$ 25 milhões ajude a expandir a rede de transplantes no estado, “já que nossas equipes estarão atuando em hospitais de diversos municípios”.

Balanço

O PET foi lançado oficialmente pelo governo fluminense em abril de 2010, embora os trabalhos tenham sido iniciados no ano anterior. Nos nove anos do programa, já foram realizados mais de 16 mil transplantes. “A gente começou lá atrás, em 2009, com 44 doadores em um ano e, hoje, a gente consegue fazer isso em praticamente um mês. Conseguimos avançar bastante no tema”, contou Gabriel Teixeira.

O PET realiza também transplantes de medula óssea, ossos, pele, córnea e esclera, que é uma membrana que protege o globo ocular.

Fogos de artifício são, para muitos, indispensáveis na hora de celebrar a chegada de um novo ano. Porém, as luzes e o barulho que tanto encantam crianças e adultos, podem tornar a vida dos tutores de pets um verdadeiro pesadelo. Com os sentidos muito mais sensíveis que os nossos, cães, gatos e pássaros tendem a ficar assustados com o barulho alto da queima de foguetes, o cheiro forte de pólvora queimada e até mesmo as luzes brilhantes que iluminam o céu. Então, como fazer para tornar esse momento agradável para os animaizinhos?

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

Para ajudar a preparar pets e tutores para este evento delicado, Luana Pontes, que é dona do hotelzinho Bichos da Lua, ensina uma série de truques para acalmar a todos na hora da virada. Estudante de veterinária, há três anos ela transformou sua casa - um belíssimo casarão no bairro da Torre - em um refúgio para cães e gatos que precisam de cuidados durante os momentos de folga de seus donos. 

Durante as festas de final de ano, Luana recebe, ao lado do marido Tito Livônio, cerca de 20 animais, entre cães e gatos. “Os fogos de artifício têm efeitos sonoros, luminosos e de cheiro. É necessário que a gente faça uma preparação prévia para que eles tenham menos impacto negativo durante a festa”, afirma Luana, que reforça a necessidade da dessensibilização, para acostumar os animais aos barulhos que estão por vir. 

Confira abaixo todas as dicas:

[@#video#@]

Câmeras de monitoramento flagraram o resgate surpreendente de um cãozinho que ficou preso pela guia em um dos elevadores de um edifício no Texas, Estados Unidos. Nas imagens, um jovem, de 27 anos, corre e retira a coleira do pet ao perceber que ele seria puxado pelo equipamento, na última segunda-feira (9).

A dona caminha com o pet na guia em direção ao elevador. Ela entra, mas não percebe que o cachorro ficou do lado. O salvador, identificado como Johnny Mathias, havia saído do equipamento e percebeu que o animal seria içado. "Eu fiz o que tinha que fazer para ajudar o filhote. Sou grato por estar lá no momento certo para ajudar", publicou.

##RECOMENDA##

Prontamente, ele corre e retira a guia antes que o elevador chegue ao sexto andar. Nas redes sociais, Johnny agradeceu aos comentários que exaltavam seu ato heroico e aproveitou o caso para propor conscientização. "Isso poderia ter sido muito pior, mas felizmente eu pude ajudar [...] Isso poderia acontecer com qualquer um. Um segundo é tudo o que é preciso", ressaltou.

Confira

[@#video#@]

Levar para passear, brincar e dar carinho são ações que devem se tornar um hábito dos criadores com seus animais de estimação. Porém, um animal exótico chama atenção nas redes sociais, no Japão, justamente por ser tratado da mesma forma que um pet. Conheça a lontra Sakura.

Ela é da espécie asiática lontra-de-garras-pequenas que, normalmente, alimenta-se de peixes e crustáceos em riachos e manguezais. Mesmo fora do habitat - mantida em uma residência -, o criador fica atento a manter sua dieta baseada em peixes, verdura, frutos e ração específica, visto que as lontras estão se popularizando no Japão.

##RECOMENDA##

Segundo os registros do Twitter, ela passa a maior parte do tempo sendo mimada enquanto diverte-se com seus brinquedos. Entretanto, grupos ambientalistas da Ásia repudiam a popularização do animal silvestre - reiterando a importância da sua liberdade na natureza - e sugerem adoção de animais mais adaptados ao estilo de vida dos grandes centros urbanos.

Confira

[@#video#@]

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando