Tópicos | PET

Os bichinhos de estimação, ou melhor, os pets, têm recebido cada vez mais atenção e tratamentos especiais de seus donos. Esses cuidados vão além do banho e tosa de pelos nas já tradicionais pet shops e, atualmente, o mercado voltado para esse segmento viu um crescimento surpreendente, sobretudo, no que diz respeito à alimentação. Pensando nisso, uma empresária pernambucana resolveu oferecer aos bichinhos, e seus proprietários, uma padaria especialmente voltada para eles, só com alimentos naturais. A Pet’s Padaria, primeira do segmento no Nordeste, abre suas portas no dia 5 de julho prometendo muito sabor e saúde para cães, gatos e outros animais domésticos.  

O Brasil é o terceiro maior mercado do mundo em produtos voltados para pets. Só em 2017, o faturamento do país fechou em R$ 20,37 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para animais e Estimação (Abinpet). O setor de pet food foi o que mais prosperou, representando 68,6% desse faturamento. Estes números vêm aliados ao crescimento da preocupação dos donos de cães e gatos em oferecer uma alimentação mais natural para seus pets. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelou que 79,2% dos donos de animais acreditam que comida saudável é item primordial.

##RECOMENDA##

Atenta a esses números, a empresária pernambucana Carlota Aymar decidiu investir nesse nicho. Crescida dentro de uma padaria - seu pai é proprietário das Padarias Globo -, ela decidiu trazer para o Nordeste um serviço que já é comum em outras capitais brasileiras e, sobretudo, no exterior. “Dentro desse novo mercado, que é o de animais, eu fiquei muito interessada porque já faço um trabalho de alimentação responsável para humanos há muitos anos. Juntei a paixão à técnica e ao conhecimento e estou muito animada com esse empreendimento”, disse em entrevista ao LeiaJá.  

A Pet's Padaria vai oferecer alimentos naturais - entre pães, bolos, leite sem lactose e até vinhos e cervejas -, para cães, gatos, roedores, peixes, répteis e aves. Todos os produtos serão produzidos com insumos naturais e com a supervisão de veterinários, atentando para as especificidades de cada raça e animal: “A gente tem profissionais do ramo veterinário focados em fazer toda a alimentação. Qualquer coisa que saia da cozinha passa pela inspeção de um veterinário nutrólogo”. Segundo a empresária, que também é dona de duas cadelas da raça Bulldogue Francês, tudo é feito com bastante cuidado visando a saúde dos animais: “A gente não está trazendo simplesmente um produto, a gente está trazendo um novo conceito de alimentação para os pets”.

A padaria aposta em uma tendência que cresce cada vez mais em meio aos proprietários de pets, a alimentação natural. Carlota explica que esse tipo de alimentação pode “aumentar o tempo de vida do pet em três ou mais anos”, uma vez que pode evitar o surgimento de inúmeras doenças, inclusive o câncer. Em relação ao custo, a empresária observa: “Se você trocar a ração pela alimentação natural, os valores são equivalentes. É super acessível e  você tem muito mais benefícios com a alimentação natural”.

Serviço

Pet’s Padaria

Soft opening: 05 de julho

Shopping RioMar (Av. República do Líbano, 251, Piso Térreo - Pina)

Segunda a sábado | 09h às 22h

 Domingo | 12h às 21h

[@#relacionadas#@]

Pouco mais de um mês após a morte de seu macaco de estimação, Twelves, o cantor Latino já tem um novo pet, a macaco prego Ana Paula. O animal teria sido um presente da proprietária de uma ONG e animais, curiosamente também chamada Ana Paula. O cantor mostrou rapidamente sua nova macaquinha em um story, no Instagram.

Ao Portal IG, Latino contou como foi a chegada do novo bichinho: "A Ana Paula tem quatro macacos-prego legítimos e licenciados pelo IBAMA. Ela ficou sensibilizada com a história do Twelves e me chamou para conhecer a ONG dela". A proprietária da ONG então, pediu para que Latino escolhesse entre um dos macacos e ele optou pela fêmea: "Ela falou que caso não consiga me adaptar com ela, eu posso devolver", explicou.

##RECOMENDA##

A família de Latino, inclusive, não para de crescer. Recentemente, ele também ganhou de presente uma cadela da raça Rhodesian Ridgeback, que se chama Odara, e havia adotado um gato, chamado Valentino. Outra novidade na vida do artista foi a descoberta de mais um herdeiro, da espécie humana. Latino descobriu ser pai de um menino, o seu nono filho.  

[@#relacionadas#@]

Quem mora em casa ou apartamento sabe que o simples descuido de deixar um portão aberto pode ocasionar a fuga de um bichinho de estimação. Nestes casos, muitos donos recorrem à internet para tentar encontrar seu animal novamente. Mas um novo aplicativo, chamado Petworking, quer facilitar a busca através de um serviço simples e organizado.

A ideia do aplicativo surgiu da observação do empresário Helder Klaar, que notou que muitos usuários das redes sociais postavam sobre animais perdidos. "Se eu perdi meu cachorro e uma pessoa que mora a dez quadras de mim não me conhece, como vai saber que é meu pet?", indagou Helder.

##RECOMENDA##

No Petworking, os donos criam perfis dos seus animais com informações detalhadas das suas características físicas e comportamentais. Assim, em caso de perda ou sumiço, os outros usuários do aplicativo ajudam a encontrar os bichinhos desaparecidos.

Outro benefício do aplicativo, é que a plataforma faz uma ponte entre quem tem um bichinho para doar e quem quer adotar. O serviço ainda indica pet shops, clínicas 24h, adestradores e hotéis parceiros localizados perto do usuário, tudo para facilitar a vida de quem ama e cuida do seu bichinho. Ficou interessado? O Petworking está disponível gratuitamente para dispositivos com Android e iPhones.

LeiaJá também

--> Uber cria botão de pânico para usuário chamar a polícia

O Internacional Shopping Guarulhos promove mais uma edição da Feira de Adoção de Animais neste domingo (25). O evento é realizado em parceria com a ONG “Deixe Viver” e todos os cães e gatos já foram castrados, vacinados e vermifugados.

Para levar um pet para casa, é necessário ter mais de 18 anos, apresentar cópia do RG, CPF e um comprovante de residência. No ato da adoção, o interessado assinará um termo de responsabilidade pelo animal, se comprometendo a cuidar bem dele.

##RECOMENDA##

Quem não pode adotar um animal, mas ainda assim deseja ajudar, é possível doar rações para a Deixe Viver e contribuir com todos os outros cachorros e gatos que são atendidos pela ONG.

Serviço

Feira de Adoção de Animais

Data: 25 de março.

Horário: das 13h às 18h.

Local: Internacional Shopping Guarulhos – 1º Piso (próximo à SmartFit).

Endereço: Rodovia Presidente Dutra, Saída 225, s/n, Itapegica, Guarulhos/SP.

Contato: (11) 2414-5000.

Não foi uma, mas duas vezes: a atriz e cantora Barbra Streisand revela que clonou sua amada cachorrinha de estimação antes de sua morte - de acordo com entrevista publicada na terça-feira (27) pela revista "Variety".

A cachorra Samantha - uma Coton de Tulear - faleceu no ano passado. Seus clones se chamam Miss Violet e Miss Scarlett.

##RECOMENDA##

Streisand, de 75 anos, não deu muitos detalhes do processo, mas contou ter coletado células da boca e do estômago de seu bichinho de estimação.

Sobre os novos cães e Samantha, Barbra disse que "estou esperando que fiquem mais velhos para ver se têm seus olhos castanhos e seriedade".

Quando a atriz as levou para casa, vestiu-as de cores diferentes para conseguir distingui-las.

Barbra tem um terceiro cão, uma parente distante de Samantha, chamada Miss Fanny.

Um projeto em tramitação na Câmara dos Deputados visa inibir possíveis maus-tratos aos animais em pet shops. A proposta [PL 8442/17], do deputado federal Goulart (PSD), visa que esse tipo de estabelecimento instale circuito interno de câmeras. 

A ideia é que o cliente possa acompanhar, em tempo real pela internet, os cuidados com os bichinhos. O projeto ainda prevê que os pet shops entreguem as imagens ao consumidor, no prazo de 5 dias. Os estabelecimentos serão responsáveis, ainda, em arquivar os vídeos ao menos por 6 meses. 

##RECOMENDA##

Goulart acredita que essa iniciativa pode inibir maus-tratos destacando que a prática de crueldade é proibida pela Constituição Federal. A matéria ainda vai passar para análise nas comissões de Defesa do Consumidor; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O chamado turismo “pet frindley” não para de crescer no país. Segundo o IBGE, estima-se que o Brasil tenha mais de 132 milhões de animais de estimação, os mais comuns são: cães (52 milhões), aves (38 milhões), felinos (22 milhões) e peixes (18 milhões) nos lares brasileiros. E, junto com o crescimento do mercado, cresceu também a demanda por lugares que aceitam os pets junto com os donos.

Segundo dados do site Turismo 4 Patas, especializado no turismo “pet Frindley”, a oferta de hospedagem para seus donos e cachorros cresceu 35% nos últimos cinco anos. E várias cidades tem se dedicado a receber melhor esses visitantes. Como é o caso de Monte Verde.

##RECOMENDA##

Localizada na divisa de Minas Gerais com São Paulo, a cidade é conhecida pela sua semelhança com as cidades europeias. Os bares e restaurantes já estão acostumados a receber os peludos em seus estabelecimentos e alguns até oferecem mimos para pets.

Pelas ruas é possível encontrar vários cachorros, não abandonados, que circulam livremente pelas lojas e ruas da cidade. Os hotéis e pousadas em monte verde também estão preparados para receber esses hóspedes. O Fazenda Hotel é um deles, são permitidos, pássaros, coelhos e cães. Os cachorros podem circular sem coleira pelo lago e trilha, mas não podem nadar na piscina. Além disso, há uma área especial nos restaurantes para os pets almoçarem com os seus donos.

A maioria das trilhas e passeios aceitam os amigos de quatro patas, só é preciso ficar atento À resistência do animal, são muitas subidas e descidas. A Trilha das Corredeiras do Itapuá, o Bosque das Bruxas e Chapéu do Bispo, são consideradas as mais fáceis. Quem quiser arriscar pode subir a Pedra Redonda e até mesmo fazer escalada com o cachorro no Pico Selado.

Em um país onde há mais famílias com cachorros do que com filhos, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), não é de se estranhar que o número de hotéis e pousadas que recebem os bichos esteja crescendo.

Segundo dados do site Turismo 4 Patas, especializado no turismo “pet Frindley”, a oferta desse tipo de hospedagem cresceu 35% nos últimos cinco anos. É o caso do hotel fazenda poços de caldas. Por uma taxa extra de R$80, o cachorro pode ficar hospedado junto com os donos, no mesmo quarto. O hotel, inclusive, possui dois pugs, dois São Bernardos e três Boxers que ficam livres e à vontade nas áreas comuns do Hotel.

##RECOMENDA##

Algumas restrições e cuidados são tomados para garantir a segurança de todos os hospedes. O cão deve pesar até 15kg, no momento do check-in o hóspede deve apresentar o cartão de vacinas atualizado, o cão não pode frequentar a área da piscina e do restaurante e é de responsabilidade do cliente a limpeza dos resíduos sólidos e líquidos do animal, incluindo danos materiais e taxa extra para higienização do enxoval do hotel se necessário.

O hotel fazenda poços de caldas está localizado a duas horas e meia de São Paulo e Ribeirão Preto e à uma hora e meia de Campinas.

Os interessados em adotar um animal de estimação podem ir até o Parque Solon de Lucena (Lagoa), em João Pessoa, neste sábado (12), onde vai acontecer, das 8h às 12h, mais uma feira de adoção de animais. A feira é realizada pela Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (GVAZ).

Os cães e gatos que estão disponíveis para adoção estão todos saudáveis e vacinados, e são animais que sofreram maus-tratos ou foram abandonados.

##RECOMENDA##

Na feira, que tem uma parceria com a marca MSD Saúde Animal, será possível também fazer vacinação antirrábica e testes de Leishmaniose para os caninos. Os testes acontecem na Semana Nacional de Controle da Leishmaniose, que é de extrema importância, uma vez que se trata de uma doença mortal de difícil diagnóstico, já que o animal pode estar infectado e não mostrar nenhum sintoma exterior) 

Os que desejam fazer adoção de um animal devem ter no mínimo 18 anos e apresentar um documento de identidade com foto, comprovante de residência e participar de uma orientação com a GVAZ sobre bem e posse responsável do animal.

Os contatos da Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses em João Pessoa são: (83) 3218-9357 ou 3214-3459.

A empresa britânica Felcana criou um sensor para monitorar a saúde e a atividade dos animais de estimação. As informações que o aparelho compila são carregadas para um aplicativo acessível a smartphones, permitindo aos donos conferirem as atividades do seu pet mesmo de longe.

O sistema conta com um pequeno aparelho conectado a uma coleira para ser usada pelo pet. É por meio desse dispositivo inteligente que o dono poderá saber por onde seu animal andou e até mesmo quantas calorias gastou.

##RECOMENDA##

Além disso, o aparelho pode ser usado para fornecer dados mais preciso aos veterinários, mostrando quando o bichinho come, bebe e dorme. Por meio de um software gratuito baseado em inteligência artificial, é possível analisar e prever as tendências do comportamento dos animais.

Atualmente, o sensor está em processo de arrecadação no Kickstarter custando a partir de US$ 74 (cerca de R$ 250).

Já imaginou saber exatamente o que seu animal de estimação está sentindo? Essa possibilidade pode ser tornar real graças a invenção de um biólogo japonês. Ele criou a coleira "Inuphaty", que muda de cor dependendo do humor do cãozinho que a usa. Para isso, o acessório monitora o ritmo cardíaco do pet e mostra se ele está calmo, animado, feliz ou concentrado. Confira o funcionamento no vídeo abaixo.

Entender essas emoções permite uma melhor covivencia com o cão, diz o cofundador do dispositivo, Joji Yamaguchi, em entrevista à BBC. Ele espera que a coleira aproxime animais de estimação e donos, ajudando a compreender melhor as necessidades dos animais através de comportamentos simples.

##RECOMENDA##

Quando o cão está relaxado, por exemplo, a coleira brilha em azul, e quando está feliz o acessório mostra a cor vermelha. Todas as informações são exibidas em relatórios por meio de um aplicativo para smartphones. A ferramenta ainda sugere brincadeiras e jogos para o dono quando detecta que o animal está animado.

O site oficial (www.inupathy.com) indica que o produto ainda está em fase de testes e não tem previsão para ser comercializado. Os interessados podem se cadastrar online para receber mais informações sobre a coleira conforme elas forem divulgadas.

[@#galeria#@]

Em tempos de instabilidade econômica, um dos ramos que consegue driblar a crise é o mercado pet. A relação do brasileiro com os animais de estimação é maior do que os problemas financeiros e pesquisas mostram que o ramo nada contra a corrente dos negócios sem sucesso. O ingresso no ramo dos bichos pode ter resultados proveitosos.

##RECOMENDA##

Sem medo de arriscar no potencial, há dez anos Leandro Urbano virou banhista e, em seguida, tosador. “Eu entrei nesse ramo por necessidade e, através dele, eu aprendi a gostar do meio”, explica. Sua preparação para conseguir bons padrões de tosa foi necessária por meio de cursos e aperfeiçoamentos. “Eu fiz três capacitações: máquina, tesoura e cachorro de pelo liso. Agora falta a tosa na faca”, revela Leandro. Em um dia, o profissional chega a tosar cerca de seis cachorros. A média de tempo para retirada de pelo dos bichos é entre uma hora e uma hora e meia.

Segundo o especialista em tosa, a profissão é rentável. “Eu ganho em torno de R$ 2 mil, um salário que muitas pessoas que são formadas não ganham”, conta Leandro Urbano. Ainda de acordo com o tosador, o trabalho com os animais requer cuidado, paciência e amor aos bichos. “O que me diferencia é a dedicação e o carinho que eu tenho com os animais. Além disso, classifico, hoje em dia, meu trabalho como sendo bom”, diz o profissional, que trabalha em uma loja localizada no Recife.

Além do tratamento direto com aparência dos bichos, há também os profissionais que atuam cuidando da saúde dos pets. A médica veterinária Carolina Santoianni trabalha há cerca de três anos na clínica do petshop Pet Palace, localizado no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. O desejo de virar médica veterinária veio desde criança e a paixão aflorou quando foi prestar o vestibular. 

Segundo a especialista em animais, a rotina diária na clínica é de muitos atendimentos relacionados a problemas de pele. “Não tem muita emergência, mas de vez em quando recebemos alguns casos, como uma ‘diarreiazinha’”, explica e médica. 

Antes de trabalhar na clínica, Carolina foi atuar como representante de vendas. “Você vai representar um laboratório, visitar um veterinário e demonstrar os produtos do laboratório. Pode ser ração, podem ser medicamentos. A finalidade é vender”, conta a veterinária. Além da área comercial, a especialista também chegou a dar plantões. 

A veterinária ainda conta que o momento é de mais estudos na profissão. A médica está planejando iniciar a especialização em oftalmologia. “Se eu, como clínica geral, quiser tratar um problema de pele, eu posso tentar. Se não der certo, o animal não vai perder um sentido; eu encaminho ele para um dermatologista. Mas o olho não. Se eu vir um animal que tem um problema e eu tentar uma coisa e der errado, ele pode perder aquele olho”, aponta a veterinária.

Novidade no mercado

A necessidade de cuidado com animais fez o empresário GG Sampaio criar uma rede de planos de saúde para bichos. “Eu tenho um cão em casa que, por conta dos barulhos dos festejos juninos, pulou do quarto andar no prédio. De uma hora pra outra, gastei R$ 5 mil e nesse momento senti a necessidade de prevenção”, conta o dono da Pet Saúde. Sua relação com a saúde dos bichos é também uma questão de direitos. “Quando um humano não tem plano, ele pode recorrer ao SUS, mas o pet não”, completa.

Com menos de um ano de funcionamento, a rede de planos de saúde para animais atua nos estados de Pernambuco, Alagoas, Bahia, Paraíba e, recentemente, Ceará. A Pet Saúde oferece dois pacotes: o Pet Essencial, no valor de R$ 60, que é voltado para a prevenção; e o Pet Especial, com mensalidades de R$90, que atuam no quesito de tratamento. 

Dados de pets no Brasil – De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, o Brasil possuía 132,4 milhões de animais de estimação domiciliados. Desses, 52,2 milhões são cães, 37,9 milhões são aves (não criadas para o consumo), 22,1 milhões são de gatos, 18 milhões são peixes ornamentais e 2,21 milhões de pequenos animais, como répteis (iguanas, cobras e lagartos) e mamíferos (ratos, chinchilas, coelhos e porquinhos).

Em 2015, o segmento faturou um total de R$ 18 milhões, sendo 67,3% destinados à alimentação dos bichos; 17% ao mercado de serviços para os animais; 8% aos chamados Pet Care, que são equipamentos, acessórios e produto de beleza e higiene pessoal. Por fim, 7,7% do total foi destinado a medicamentos veterinários. De 2014 para 2015, o crescimento no setor foi equivalente e 7,6%, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Confira um vídeo a seguir com os personagens desta reportagem:

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Confira como proteger seus pets no período junino

--> Recife ganha primeiro parque exclusivo para exercitar cães

[@#galeria#@]

Começa nesta sexta (29), em Santos, litoral de São Paulo, a primeira Pet Fashion Week do Brasil. Isso mesmo. Um desfile de moda para cães com roupas elaboradas por estilistas das marcas do setor e por estudantes de moda. Serão três dias de evento onde os pets serão as estrelas da passarela montada no Mendes Convetion Center.

##RECOMENDA##

Para 'passear' na passarela, os cães serão guiados por celebridades e também por modelos, que já desfilaram em Milão, Nova York, Singapura e São Paulo, e também irão vestir marcas de luxo brasileiras, como Alphorria e Skazi.

Os pets, que irão 'vestir' cinco 'grandes nomes' da moda Pet (Cirlene, Loli Pet, Max Fofinho, Allcare Pet e Grazi Monteiro Laços), foram selecionados em agências de modelos caninos. Tantos as modelos quantos os animais desfilarão com o Pet Diamond, joia produzida a partir de cabelo humano ou de pêlo animal.

Mercado Pet no Brasil - De acordo com a Associação Brasileira de Indústria de Produtos para Animais de Estimação, o país é o segundo maior mercado pet do mundo - além de ser detentor da segunda maior população de cães e gatos, totalizando 102 milhões de animais domésticos. Mesmo com a atual crise econômica, a estimativa de faturamento do setor no Brasil é de aproximadamente R$ 16,47 bilhões.

 

Serviço:

Pet Fashion Week

Data: de 29 de abril a 1 de maio

Horários:

Sexta-feira às 20h (Haute Couture)

Sábado às 17h (celebridades com pets) e 20h (Haute Couture)

Domingo às 15h30 (roupas de estudantes da Unisanta), 17h (celebridades com pets) e 18h (Haute Couture)

Local: Mendes Convention Center

Endereço: Avenida General Francisco Glicério, 206, Santos, São Paulo

Ingressos: R$ 20,00 passaporte unitário (3 dias) e R$ 10,00 unitário dia

Com informações de assessoria

A Faculdade Frassinetti do Recife (FAFIRE), no Centro do Recife, recebe, neste sábado (14), a feira de adoção de gatos e cachorros da GiGi, Pet Sitter. Ao todo, cerca de 60 animais, entre gatos e cachorros, estarão no evento à procura de um novo lar.

O evento será realizado no horário entre 10h e 16h e, para adotar, os interessados devem ter mais de 18 anos, a concordância dos demais membros da família e levar cópia de comprovante de residência e RG, que precisará ter o original apresentado na hora da adoção.

##RECOMENDA##

Quem não puder adotar um dos animais, pode colocar com a Pet Sitter doando ração, medicamentos, areia sanitária, toalhas, e até lençóis, colchonetes ou comedouros para doar a abrigos de animais parceiros do evento. 

Durante a realização da feira, o público participante ainda pode comprar produtos veganos que seram comercializados para a arrecadação de fundos.

>> Serviço

Evento de Adoção da Gigi
Onde: Faculdade Frassinetti do Recife (FAFIRE) Avenida Conde da Boa Vista, 921, Boa Vista
Quando: Sábado (14) 
Hora: 10h às 16h
Outras informações: gigiadocao@gmail.com

Um monge recita sutras, em meio à fumaça do incenso, pela alma dos cães-robôs Aibo, companheiros de anos que mereceram cerimônias funerárias em um tradicional templo budista japonês.

O popular pet artificial deixou de ser fabricado em 2006 pela Sony, mas os exemplares vendidos ganharam o amor e a dedicação de seus donos.

##RECOMENDA##

Surgidos em 1999, os Aibo causaram sensação: 3.000 cachorros mecânicos foram adotados em 20 minutos apenas, apesar de seu preço elevado, 250.000 ienes ou 1.850 euros no câmbio atual.

Em sua última versão, esses cães eram capazes de desenvolver personalidade e de expressar emoções. Com a passagem dos anos, seduziram milhares de pessoas, que ficaram desamparadas desde que, em março de 2014, foi fechado o serviço veterinário da Sony, conhecido como "Aibo Clinic".

Hideko Mori, uma farmacêutica aposentada de 70 anos, sentiu pânico quando seu robô e companheiro de oito anos desfaleceu em maio passado. "Não sabia que sua vida tinha um limite", explicou.

O pânico se transformou em alívio quando ficou sabendo que um pequeno grupo de ex-engenheiros da Sony resolveu formar uma companhia dedicada a reparar essas máquinas.

Em dois meses, seu cachorro-robô voltou novinho em folha. "Fiquei muito feliz em tê-lo de volta, em plena forma", comentou, visivelmente emocionada.

"As pessoas que os educam sentem sua presença e sua personalidade, por isso acreditamos que de alguma maneira o Aibo possui uma alma", afirma Nobuyuki Narimatsu, diretor da companhia A-Fun, cercado por dezenas de Aibos com defeito.

"Fiquei surpreso a primeira vez que falei diretamente com um cliente. Ele disse: 'Ele não está muito bem. Pode auscutá-lo?' Foi quando me dei conta de que não via o Aibo como um robô, e sim como um membro de sua família", relata outro engenheiro, Hiroshi Funabashi, que não repara máquinas, e sim as cura, como acrescentou.

Mas os donos dos Aibo em perigo precisam ter paciência. A lista de espera é longa e os cuidados podem levar semanas ou meses devido à falta de peças de reposição.

A única fonte de abastecimento provém dos Aibos moribundos, cujas famílias aceitam fazer uma "doação de órgãos" desde que os animais recebam uma homenagem no templo.

Melhor que o de verdade

Bungen Oi oficiou em janeiro sua primeira "cerimônia Aibo" no centenário templo de Kofukuji de Isumi (leste de Tóquio). "Fiquei entusiasmado em honrar uma tecnologia de ponta mediante um rito muito tradicional".

No Japão, onde se venera a robótica, a renúncia da Sony em seguir com o projeto Aibo motivou a associação de 300 companhias para formar um consórcio destinado a desenvolver centenas de máquinas ultrassofisticadas concebidas como amigos ou assistentes.

"Não sei se as pessoas sentirão afeto (por uma nova geração de robôs) nos próximos cinco ou seis anos", afirma o engenheiro Funabashi. "Mas é preciso admitir que não se trata de simples aparelhos eletrônicos".

Hideko Mori não se separaria por nada no mundo de seu cachorro virtual, que, segundo ela, é muito melhor do que um de verdade.

"Quando saio de férias, é só desligá-lo. Não preciso alimentá-lo, ele não faz xixi... Bom, de vez em quando levanta a patinha, e a gente ouve o barulho de água correndo, mas sem causar sujeira", brinca.

Recuperar a saúde após um tratamento com células-tronco é algo que o gato Fábio e a cadela Renina têm em comum. Animais de estimação de donos diferentes, eles estão entre os pets que foram tratados com a alternativa para tentar reverter doenças graves. Após o tratamento, feito em sessões que custam a partir de R$ 1,6 mil, os donos não escondem a alegria ao ver os bichinhos saudáveis. A técnica tem crescido e atraído cada vez mais adeptos, com crescimento na procura de até 25% em clínicas em relação ao ano passado.

Renina, uma cadela de 1 ano e 2 meses da raça samoieda, ainda era um filhote quando começou a apresentar problemas que preocuparam o historiador Ricardo Santhiago, de 31 anos. "No começo deste ano, percebi que tinha algo de errado com ela. Estava apática, sem vontade de brincar, passou a se alimentar menos, até que deixou de se alimentar e começou a sentir dores ao se mexer, ao se levantar e a andar", diz.

##RECOMENDA##

Após uma série de exames, foi constatado que ela tinha displasia coxofemoral, doença que causa artrose precoce e dor. Santhiago diz que uma das opções seria fazer uma cirurgia no animal para a implantação de uma prótese. Como o tratamento era invasivo e custaria cerca de R$ 20 mil, ele optou pelas células-tronco.

"Ela fez a primeira aplicação em abril. A segunda em maio e a terceira em junho. Esperava que só a partir da terceira aplicação ela ficaria bem, mas, depois da primeira, ela já voltou a ser a nossa Renina", conta Santhiago, satisfeito com o resultado do tratamento.

Diretor da Celltrovet, empresa que desenvolve tratamentos com células-tronco para animais e que registrou aumento considerável na procura pela técnica, Enrico Jardim Clemente Santos diz que o tratamento é oferecido, atualmente, para oito doenças, entre elas a renal crônica, fraturas e a displasia coxofemoral. "Não é uma coisa milagrosa. Nosso objetivo é melhorar a qualidade de vida do animal, por isso, recomendamos que também seja feito um tratamento com acupuntura e fisioterapia", afirma.

A busca pelo tratamento teve aumento na clínica Gatto de Botas, do veterinário André Gatti, que trata especialmente de problemas renais em gatos. "Na minha rotina, do ano passado para este, a procura aumentou entre 20% e 25%", afirma.

A terapeuta holística Silvia Teixeira Venco, de 48 anos, optou pelo tratamento há dois, quando Fábio, um siamês de 14 anos, apresentou insuficiência renal. "Do jeito que estava, o gato não ia durar nada. Agora, ele brinca, anda, come normalmente. É caro, mas eu arriscaria de novo", diz Silvia, que pagou R$ 2 mil na época. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O cão é o melhor amigo do homem e, assim como ele, é capaz de sentir ciúmes, sugerindo que o sentimento pode ter raízes no instinto de sobrevivência, revelaram cientistas dos Estados Unidos em um estudo publicado nesta quarta-feira (23).

Cientistas testaram 36 cães e seus donos em um experimento no qual os humanos precisavam brincar com três objetos diferentes na frente de seu animal de estimação. Um dos objetos era um cão de brinquedo que latia e balançava a cauda sempre que se pressionava botão. Os donos, então, tinham que brincar com ele como se fosse um cachorro de verdade durante um minuto.

##RECOMENDA##

Os cientistas pediram que os donos repetissem o procedimento na fase seguinte do experimento com uma lanterna em forma de abóbora do Dia das Bruxas, e fingissem brincar com ela como se fosse um cão.

Por fim, pediram que lessem em voz alta um livro 'pop-up' infantil que tocava música, como se estivessem contando a história para uma criança pequena. Segundo os cientistas, alguns comportamentos caninos foram muito mais frequentes quando os humanos brincaram com o cachorro de mentira do que com os outros objetos.

Por exemplo, os cães com mais frequência morderam, puxaram seus donos e empurraram o objeto, tentando se colocar entre o dono e o cachorro de mentira, do que com os outros brinquedos.

Os cães também se mostraram duas vezes mais propensos a puxar seus donos (78% dos cães fizeram isso) quando ele ou ela estava brincando com o cão de brinquedo do que quando a interação se deu com a abóbora (42%). Apenas 22% fizeram isso com o livro.

Cerca de 30% dos cães tentaram se colocar entre o dono e o cachorro de brinquedo e 25% abocanharam o cachorro de pelúcia. Os cães estudados eram de raças diferentes, como dachshund, lulu-da-pomerânia, Boston terrier, maltês e pug. Quase a metade dos cães estudada era de mestiços.

A pesquisa, chefiada por Christine Harris e Caroline Prouvost, da Universidade da Califórnia, em San Diego, foi publicada no periódico PLOS ONE.

"Nosso estudo sugere que não só os cães têm um comportamento que poderia indicar ciúmes, mas também que eles tentaram quebrar o vínculo entre o dono e um aparente rival", explicou Harris.

"Não podemos falar em nome das experiências subjetivas dos cães, é claro, mas parece que foram motivados a proteger um vínculo social importante para eles", acrescentou.

O cenário de alta competitividade no mercado para animais de estimação empurra novos empresários em direção a soluções cada vez mais criativas, para não dizer inusitadas entre produtos e serviços. Nesse sentido, ganha espaço uma nova tendência que busca adaptar para cães e gatos modalidades de consumo tipicamente humanas.

Atualmente, é possível encontrar no varejo variedades como panetones, muffin e sorvete para cães e gatos, com sabores de morango, chocolate e bacon. O objetivo, segundo os responsáveis pelas inovações, é o de gerar espanto para, em seguida, arregimentar o interesse do consumidor - além de garantir espaço na concorrida gôndola dos pet shops.

##RECOMENDA##

A perspectiva de atrair clientes curiosos foi a motivação por trás do investimento de Paulo Silva, que há dois anos investiu R$ 500 mil para adquirir uma marca de sorvetes para animais de estimação, a Ice Pet. A empresa tinha sido lançada há alguns anos antes por duas veterinárias paulistas, mas o negócio não emplacava por causa dos custos operacionais da iniciativa: era preciso investir em geladeiras para colocar os produtos nos pet shops.

Capitalizado, Silva assumiu a empresa e comprou duas centenas de geladeiras, o que rapidamente multiplicou a presença dos sorvetes nas lojas. "Quando eu assumi, tínhamos dois clientes e, um deles, logo encerrou o contrato", lembra Silva, que no ano passado desenvolveu uma versão do Ice Pet na forma líquida. "O cliente compra o produto em sachês e, em casa, coloca no freezer. É uma forma de ganhar escala e diminuir a dependência com as geladeiras." Segundo ele, a marca já está em 1 mil pontos de venda e, em 2013, faturou R$ 600 mil.

Antes de comprar a marca de sorvete, no entanto, Silva já havia empreendido no ramo, com quatro pet shops. "Eu vendi as lojas para me concentrar em outro negócio. Mas antes de retornar ao mercado, eu sabia que era preciso ter uma proposta diferente para crescer", conta.

Outro que se diz sem concorrentes, pelo menos por hora, é o ex-cabeleireiro Alessandro Padilha. Ele acaba de inaugurar no bairro do Tatuapé uma padaria para cães e gatos, a Gold Gourmet Pet. Padilha colocou R$ 80 mil no projeto que desenvolve há pelo menos um ano. "Era um sonho antigo meu", conta o empreendedor, que diz ter se guiado mais pelo coração do que, de fato, pelo marketing. "Sempre me incomodei com a situação dos cães que comem apenas ração. Imagina você comer arroz e feijão todos os dias, até o fim da sua vida? Eu queria lançar algo natural para os animais e saí pelo mercado vendo o que já existia nesse sentido", relembra Padilha.

Com a ajuda de uma especialista em nutrição animal, ele desenvolveu uma série de receitas - de muffin a biscoitos e tortas salgadas - que ele vende por R$ 4,50 na padaria. "Estou esperando a autorização do Ministério da Agricultura para começar a vender receitas congeladas, que entram em substituição à ração", diz Padilha.

Opinião

Para Tales Andreassi, que é coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getulio Vargas, o mercado de animais de estimação tem espaço para inovações, sobretudo na área de produtos e serviços.

O especialista, contudo, faz uma ressalva quanto à tendência de adaptar hábitos de consumo humanos. "Nem tudo é viável. Algumas ideias eu acho que até podem se tornar uma moda e obter certo sucesso. Mas, depois, isso pode perder força. É preciso avaliar muito bem o negócio antes", conta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de mobilização nas redes sociais e divulgação do caso na imprensa, o cachorro Dobby voltou para casa, nesta segunda-feira (26). O animal de 11 anos foi vítima de um caso atípico: na noite de sábado (24), a pedagoga Ozenilda Dulce Marinho caminhava com pet na Avenida Airton Senna, em Piedade, quando foi abordada por um ladrão. Ao perceber que a mulher não tinha dinheiro, o homem resolveu “roubar” o animal de estimação. 

Durante todo o fim de semana, postagens com a imagem de Dobby foram compartilhadas nas redes sociais, com uma recompensa para quem encontrasse o animal. Segundo Rebeka Marinho, filha de Ozenilda, uma senhora identificada como Dona Neide entrou em contato com a família após ver uma reportagem sobre o caso e identificar que estava com o mesmo animal.

##RECOMENDA##

“Ela disse que no próprio sábado encontrou com um homem oferecendo o cachorro a quem passasse na rua. Dona Neide disse que pegou, levou pra casa, deu comida, banho e só soube do caso nesta segunda, aí ligou pra gente”, explicou Rebeka. Apesar de inicialmente não querer a recompensa, Dona Neide recebeu os R$ 100 prometidos para quem entregasse Dobby de volta à família. 

De acordo com Rebeka, o cachorro passa muito bem. “Ele está ótimo, já levamos no pet shop, graças a Deus está tudo bem”, comemorou tranquila. 

O fundo Warburg Pincus acaba de comprar o controle do Pet Center Marginal, em uma operação que marca a entrada de companhias de private equity - que compram participações em empresas - no varejo de produtos para animais no Brasil. Com a chegada do fundo, a varejista pretende acelerar seu plano de expansão. A meta é mais do que triplicar de tamanho em cinco anos e formar uma rede de 100 lojas.

A negociação entre o fundador da empresa, Sergio Zimerman, e o Warburg Pincus, comandado no Brasil pelo ex-presidente mundial da Alcoa, o brasileiro Alain Belda, durou dois anos. O negócio foi disputado por outros fundos, como BTG Pactual, Carlyle, Advent, Pátria e Neo Investimentos.

“O que pesou na escolha do sócio não foi o preço. Foi o melhor ‘fit’ de pensamento”, disse Zimerman, que diz ter sido procurado por “pelo menos 15” fundos e não revela o valor da venda. “Vendi para acelerar o crescimento da empresa.”

##RECOMENDA##

Procurado, o Warburg Pincus não deu entrevista. Em comunicado, o fundo disse que a aquisição é “um exemplo da abordagem de investimentos focado em crescimento do Warburg Pincus”. Hoje, o Pet Center Marginal é líder de mercado e pretende fechar o ano com 27 lojas e faturamento de R$ 250 milhões. A empresa deverá fechar 2013 com crescimento de 47% em sua receita total; consideradas só as lojas abertas há mais de um ano, o avanço ficará em 12%.

Os recursos da venda da empresa serão aportados na própria companhia e usados principalmente para transformar o Pet Center Marginal em uma rede nacional - hoje tem unidades em São Paulo, Rio, Brasília e Goiânia.

Cada loja requer pelo menos 1.000 metros quadrados de área e exige investimentos entre R$ 2,5 milhões e R$ 4 milhões, estima o diretor de marketing, expansão e novos negócios do Pet Center Marginal, Hélio Freddi Filho. Isso significa que elevar o número de lojas de 27 para 100 pode exigir investimentos de até R$ 290 milhões.

Em alta

O apetite dos fundos pela empresa se explica por ela ser uma das poucas redes em um mercado com grande potencial de crescimento, explica Luiz Goes, sócio responsável pela área de inteligência de mercado da GS&MD. “É um mercado extremamente desconcentrado. As vendas das cinco maiores empresas representam menos de 5% do total do setor.”

A comparação entre as líderes no mercado brasileiro e americano mostra o quanto o cenário do segmento pode mudar por aqui. O Pet Center Marginal e a Cobasi encerrarão 2013 com 49 lojas, contra nada menos que 2,5 mil lojas das redes PetSmart e Petco, dos EUA.

“Existem muitas oportunidades no Brasil. Os fundos têm apetite por esse mercado, mas são poucas as alternativas para aquisições”, diz Goes. Segundo ele, há espaço para o desenvolvimento de franquias, formação de redes regionais e até construção de uma marca do zero.

O Warburg Pincus passa a deter 50,01% do capital do Pet Center Marginal e o restante permanece com a família Zimerman. O fundador seguirá na presidência da empresa, mas estão previstas mudanças de gestão. A companhia criará um conselho de administração e já começou a contratar novos executivos, vindos de empresas como Starbucks e Brasil Pharma.

Marca

O Pet Center Marginal contratou também a consultoria FutureBrand para avaliar sua marca e o formato das lojas. “Queremos entender se a nossa marca faz sentido para atuar no Brasil todo ou se precisaremos fazer ajustes”, disse o diretor de marketing.

O nome foi criado para batizar uma única loja, aberta na Marginal Tietê, na zona norte de São Paulo, em 2002. Foi a alternativa que Zimerman encontrou para substituir um outro negócio - um atacado de perfumaria - que não ia bem.

Antes de decidir pelo pet shop, o empresário chegou a analisar a possibilidade de abrir uma loja de perfumes e pensou em entrar no varejo de brinquedos. “Naquela época, só a Cobasi tinha megalojas nesse segmento. E eles não tinham unidades na zona norte de São Paulo. Era uma oportunidade”, lembra Zimerman.

As megastores ainda são minoria nesse nicho do varejo no Brasil, mas já revolucionam a oferta de produtos e serviços. Além de itens essenciais, como rações, coleiras e produtos veterinários, elas passaram a oferecer mimos para os animais.

Luxo

Produtos até então exclusivos para humanos foram adaptados para atender os animais de estimação. Há sorvete, panetone e até cerveja para cachorro - que agora também tem produtos de luxo. Com todas essas novidades, o mercado de produtos e serviços para animais de estimação deve movimentar R$ 15,5 bilhões neste ano, um crescimento de 9,2% em relação a 2012, segundo estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando