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Eram 3h da madrugada na Bomba do Hemetério, Zona Norte do Recife, quando o telefone tocou. Do outro lado da linha, Anêmico falava:

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- Gosma, vamos agora pintar a fachada lá – ele sugeriu, conforme já estavam combinando.

O prédio do INSS era objeto de desejo dos pichadores naquele ano de 2004. Anêmico já havia tentado subi-lo no ano anterior, mas foi detido ainda embaixo após não conseguir abrir a porta.

Chegaram ao local, na Avenida Dantas Barreto, centro do Recife, em torno das 4h. Gosma, Anêmico, Evil e Brayner. Antes de subir, Gosma reforçou que eles não iam apenas pichar, mas fazer uma frase. Subiram, juntaram dois cabos de vassoura e começaram a pintar – menos Brayner, que estava dando apoio. O grupo mal se deu conta e de repente amanheceu. Quando estavam pintando a última letra, garis que passavam embaixo viram o fato e alertaram os vigias. Os pichadores foram levados pela polícia.

A pichação, entretanto, ficou. “O povo que casa” (sic), trecho tirado de um poema do próprio Gosma. O prédio abandonado do INSS, Edifício JK, era um dos mais altos na capital à época. Na viatura, como de costume, o policial começou a fazer terror psicológico. Dizia que os jovens iriam virar “mulherzinha” na cadeia.

Anêmico e Evil choramingavam para não serem levados, Brayner havia conseguido fugir. Gosma, já ligado a grupos de grafitagem e coletivos, conseguia conversar com o policial. Destacava que o que havia feito não era pichação, era um protesto. Desconfiado com a oratória do grafiteiro, o policial passou a perguntar quem havia contratado o rapaz para pintar aquilo.

Reprodução/FacebookUm jornalista apareceu na delegacia logo cedo e apontou que Gosma já era um grafiteiro conhecido, com trabalhos pendurados até no escritório do secretário Raul Henry. No fim, quando foram liberados, o policial que havia amedrontado o grupo pediu que eles fossem lá no muro de sua casa fazer um protesto contra o então governador Jarbas Vasconcelos, que estava atrasando os salários da categoria. Eles deixaram o local como mocinhos. 

Atípico um pichador ser considerado o herói fora do espaço onde vive. Como se tratava de uma mensagem forte em um prédio público abandonado, a repercussão acabou sendo positiva. Incomum para a vida de Gosma, que já apanhara, tivera o rosto, as mãos e o cabelo pintado três vezes e o relógio roubado pela polícia.

No Recife, a pichação existe, pelo menos, desde a década de 80. Apesar das mudanças ao longo do tempo, ela continua presente. Uma fachada pintada no centro do Recife não demorará muito tempo intacta.

Gosma, hoje Galo de Souza, grafiteiro reconhecido internacionalmente, começou a pichar – ou “pixar”, como eles preferem falar, num exemplo de quebra de regras – aos nove anos. Na época, por diversão. Mas a necessidade de continuar fazendo aquilo foi ganhando motivos mais complexos. “Eu pichava porque tinha raiva. Tinha raiva das diferenças sociais e porque eu morava na favela e tinha aquelas casas grandonas, aqueles prédios pra chegar à praia. No caminho entre a minha casa e a praia, eu pichava tudo”, recorda.

Entre o ato de protesto e o crime

Na década de 80, a pichação costuma aparecer na vida da pessoa ainda na infância, na escola. Muros, banheiro e corredor riscados. Atiça a curiosidade de muitas crianças, que começam a treinar sua assinatura nas folhas de seu caderno. Os motivos que levam o indivíduo a continuar em tal prática são diversos, como forma de protesto, querer ser reconhecido e a própria adrenalina do ato. 

Os bailes funks eram os maiores concentradores desses grupos. Lá, pichador conhecia pichador. O novato no “ramo” conversava com quem admirava. Após a festa, eles saíam para colocar nomes nos muros da cidade.

Os pichadores também eram divididos por seus comandos, inicialmente especificados por bairro em que viviam. “Era muito o bairro no começo. Depois as siglas cresceram e ficaram maiores que o bairro. Por exemplo, a sigla que era de um originalmente passa a ter várias pessoas de outros bairros”, lembra Galo. Os bailes funks serviam também para o confronto dos grupos. A proibição desses bailes foi importante para o movimento de pichação perder força. 

Atualmente, a pichação continua presente na cidade. Cada vez mais diversificada, com adolescentes que não são necessariamente das periferias participando da prática. No Brasil, o tema voltou ao centro do debate após o prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), iniciar uma guerra contra os pichadores. Ele fez um acordo com taxistas, para que informem a Guarda Municipal ao registrarem um flagrante do crime e já deteve 12 pessoas em um único dia. “Ninguém gosta de pichação”, disse recentemente o gestor. 

“Pichação já é um protesto do artista que não tem espaço na periferia, então ele sai pra rua pra protestar, para ocupar o espaço que não é dele. Porque o centro não é da periferia, não foi feito para periferia”, diz o pichador Piolho, destacando que para ele aquilo também é arte.

“A pichação é uma forma de eu dar um tapa nesse sistema que sempre queria dar um tapa em mim”, complementa Galo de Souza. Segundo a pichadora Rueira, ela sempre participava de protestos e, em determinado momento, a vontade de riscar os muros brotou. “Eu passava de ônibus, via o nome dos meninos e queria fazer igual, queria ser reconhecida também”, conclui. 

A Prefeitura de São Paulo entrará com ações civis públicas na Justiça contra as 26 pessoas presas em flagrante neste mês por pichar prédios e monumentos públicos na capital paulista. Com praticamente um caso por dia, o objetivo será o ressarcimento dos danos causados e o pagamento de multas. Após pichações no aniversário de São Paulo, o prefeito João Doria (PSDB) havia prometido "endurecer" com os autores e manter as ações de limpeza, que ainda motivam protestos.

O grafiteiro Mauro Neri, de 35 anos, foi detido por policiais militares na tarde de ontem, depois de apagar a tinta passada pela Prefeitura em um grafite que ele mesmo havia feito, com aval da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), e pintar uma pilastra no Complexo Viário João Jorge Saad (Cebolinha), na zona sul de São Paulo. No mesmo dia, outros três pichadores foram detidos e liberados mais tarde após serem flagrados por guardas-civis metropolitanos pichando muros nas Avenidas 23 de Maio e Bernardino de Campos, na zona sul.

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Neri disse que ficou revoltado ao saber que seus grafites seriam removidos, uma vez que estariam em bom estado, segundo ele. "Eu estava removendo o cinza e escrevendo novas frases onde eu já tinha autorização", disse. O material foi apreendido e foi solicitada perícia técnica. O caso está registrado na 2.ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania.

Ele estava acompanhado por uma produtora espanhola que veio a São Paulo gravar parte de um documentário sobre arte jovem. O foco na cidade seria "a capital mundial do grafite", mas o grupo se surpreendeu ao saber que as obras estavam sendo removidas.

O grafite apagado foi feito em 2015 e era parte do projeto Cartografitti, da Secretaria Municipal de Cultura. O projeto foi planejado ainda na gestão Kassab, mas executado já com Fernando Haddad (PT) no governo municipal. Neri coordenou o projeto. A proposta era fazer uma série de intervenções em 21 locais estratégicos.

Apesar da prisão, o artista disse que o momento é "positivo" para grafiteiros e pichadores. "Deve ter triplicado o número de pichadores e eles estão agradecendo. Para o vândalo, ser criminalizado é positivo. Vai intimidar quem tinha medo, mas quem tem audácia está muito mais estimulado a continuar. É positivo que se explicite essa discussão, mas a questão é que a polêmica pode estar ofuscando assuntos mais importantes."

Para evitar que pichadores detidos voltem a agir, a Prefeitura também pedirá à Justiça a concessão de liminares impondo multas para quem for flagrado danificando novamente os bens públicos, como revelou o Estado. As ações civis públicas, que devem começar a ser protocoladas na próxima semana, terão como base a Lei Federal 7.347/85. Os processos criminais relativos aos crimes praticados pelos pichadores ainda correrão paralelamente

Museu

A administração municipal já começou a sondar os grafiteiros que possam ter interesse em participar do projeto Museu Arte de Rua, que vai pagar artistas de rua selecionados por uma comissão para pintar pontos específicos. Artistas ouvidos pelo Estado se dividiram em relação à proposta.

O grafiteiro Paulo Ito, que ficou famoso internacionalmente na Copa do Mundo, considerou que a ação não vai remediar os erros. "Eu não vou participar em hipótese nenhuma, a não ser que tenha liberdade até para criticar o próprio Doria." Já o casal de grafiteiros Karen Kueia e Diogo Kueio aprovou a proposta. "O ruim é permanecer cinza", disseram.

Os Gêmeos

Ontem, outro expoente do grafite na cidade se posicionou na questão. Os artistas plásticos Gustavo e Otávio Pandolfo, conhecidos como Os Gêmeos e dois dos mais respeitados artistas paulistanos no exterior, criticaram nas redes sociais o que chamaram de "desrespeito à arte". Eles publicaram um vídeo em que mostram uma figura humana com os traços que lhes são característicos, de costas, escrevendo em um muro a seguinte frase: "Parabéns São Paulo!! Ganhamos mais uma vez o desrespeito com a arte!!" A reportagem não conseguiu localizar a dupla ontem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na madrugada desta sexta-feira (20), cinco pessoas foram detidas pichando a Praça da República, no Centro da capital paulista. O grupo escreveu um xingamento ao prefeito João Doria (PSDB).

Segundo a Guarda Civil Metropolitana (GCM), agentes da corporação patrulhavam a área e flagraram três homens e duas adolescentes escrevendo em uma mureta da praça, por volta da 0h40.

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Os jovens foram levados ao 2° Distrito Policial, no Bom Retiro, e liberados durante a madrugada, depois de assinarem um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), em que se comprometem a comparecer ao fórum.

Esse é mais um caso que ocorreu após o prefeito declarar tolerância zero ao que ele considera vandalismo. “Não vai mais ter essa moleza de pichar a cidade a hora que quiser", garantiu Doria, ao apresentar o programa Cidade Linda.

O prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), através da Secretaria Municipal de Serviços e Obras (SMSO), iniciou a primeira ação do Programa Cidade Linda. Foram contratados nove alpinistas para o serviço de limpeza e remoção das pichações da ponte Octavio Frias de Oliveira, conhecida como Ponte Estaiada.

Pichada em junho de 2016, a ponte possui dois acessos ao mastro principal e uma escadaria que leva ao ponto mais alto. De acordo com a nota oficial da prefeitura, serão instalados bloqueios nos acessos e um portão com sensor na entrada que leva a escada. Este recurso permitirá que a Guarda Civil Metropolitana seja avisada em caso de invasão.

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O trabalho será realizado no período noturno, entre 23h e 7h, para evitar atrapalhar o trânsito local. As atividades tiveram início no primeiro dia da nova administração, mas, foram interrompidos na madrugada de terça-feira (3), devido à forte chuva no local. Após a limpeza, será criado um serviço de zeladoria da ponte, que prevê a instalação de câmeras de monitoramento.

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) começou nesta quarta-feira (19) um serviço de limpeza na Estação Imbiribeira, na Zona Sul do Recife. Em seguida, será a vez da Estação Antônio Falcão, também na Zona Sul da capital, receber a manutenção. Serão gastos R$ 40 mil nos serviços.

O foco da manutenção é apagar pichações. No dia 21 de setembro deste ano, muretas e placas de comunicação visual das duas estações foram pichadas.

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De acordo com a CBTU, a limpeza está executada pela empresa terceirizada de segurança do metrô. Os serviços serão feitos das 8h às 17h na parte interna da estação e, durante a madrugada, nas estruturas próximas à linha férrea.

A rua em frente ao Palácio da Justiça, na área central do Recife, amanheceu, nesta quarta-feira (28), com um protesto contra o PSB e o presidente Michel Temer (PMDB). A manifestação, feita em forma de pichação, classifica o partido do governador Paulo Câmara como “machista” e faz menção ao “golpe” referindo-se ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).  

Em letras garrafais, a pichação diz: “Ser mulher, sem temer. PSB machista, golpista”. O Palácio da Justiça é em frente ao Palácio do Campo das Princesas, a sede da gestão estadual, separados apenas pela Praça da República. 

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Na mensagem, além das críticas políticas também está implícito um protesto contra a falta de segurança para as mulheres. Nas últimas semanas, diversos casos de estupro foram relatados e passaram a ser investigados pela polícia, mas a Secretaria de Defesa Social divulgou uma lista de recomendações para que as mulheres se protegessem de agressores sexuais. Entre elas, mais cautela com os horários de estarem nas ruas.

O governador endossou às recomendações pedindo cautela as pernambucanas, o que gerou polêmicas nas redes sociais. 

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As estações de metrô da Imbiribeira e Antônio Falcão forma pichadas na madrugada desta quarta-feira (21), no Recife. De acordo com a Companhia Brasileira de Trens e Transporte Urbano (CBTU), será aberto um boletim de ocorrência na Delegacia de Patrimônio Público para que o fato seja apurado. 

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Foram danificadas muretas e placas, utilizadas na comunicação visual. De acordo com a CBTU, as medidas administrativas serão tomadas com o auxílio das imagens capturadas pelo sistema de câmera do metrô.  Será feita, também, uma tentativa e limpeza anos equipamentos danificados sem maior danificação. 

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A sede do PSDB em Pernambuco localizada no bairro do Derby, área central do Recife, amanheceu com pichações nesta quinta-feira (28). Frases chamando o presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves, de “ladrão”, o partido de “golpista” e defendendo a permanência da presidente Dilma Rousseff (PT) no cargo foram pichadas no muro da casa onde funciona o PSDB estadual.    

As pichações acontecem um dia após Aécio Neves se reunir com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), sucessor constitucional de Dilma em caso de impeachment. O PSDB deve participar de um eventual governo peemedebista.

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"É a cara do PT esse tipo de reação", cravou o presidente estadual do PSDB, deputado Antônio Moraes, pontuando que as pichações refletem o “forte ambiente de intolerância dos petistas” diante do cenário de “forte rejeição dos brasileiros aos governos administrados pelo partido”.

Corroborando Moraes, o presidente do Instituto Teotonio Vilela (ITV) e ex-governador de Pernambuco Joaquim Francisco se mostrou preocupado com a postura. “O que acontece é que se montou, durante quase 14 anos, um pensamento hegemônico de poder, de se entender que 'aqui somos a verdade e você não entra'. Mas esse processo foi se desgastando, até em função de promessas não cumpridas, e alimentando esse clima de uma certa selvageria num país como o Brasil que tem um tradição de cordialidade", criticou o tucano.

Dois caminhões e seis funcionários da empresa Inova estão neste momento apagando com um jato de água a frase "QG do Golpe", pichada no asfalto em frente à casa do presidente em exercício Michel Temer por integrantes do movimento Levante Popular da Juventude. No início desta manhã cerca de 80 pessoas protestaram contra o "golpe" que estaria sendo articulado pelo peemedebista.

A segurança de Temer colocou grades de metal ao redor da residência de Temer, no Alto de Pinheiros, para que a limpeza seja feita e dois carros de polícia fecham temporariamente o acesso à rua.

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Temer continua em sua residência reunido com o ex-ministro Wellington Moreira Franco.

Dois dos novos trens do Metrô adquiridos para circular na Linha 5-Lilás (Capão Redondo-Adolfo Pinheiro) foram mais uma vez pichados no pátio da companhia, na zona sul da capital. Nas madrugadas dos dias 12 e 13 deste mês, vândalos invadiram a área e depredaram as composições - ao todo, 24 trens foram comprados ao custo de R$ 615 milhões. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) informa que os equipamentos passam atualmente por testes.

A primeira composição foi entregue em outubro de 2013. Os trens, no entanto, não estão em operação comercial porque têm tecnologia CBTC (na sigla em inglês, Controle de Trens Baseado em Comunicação), incompatível com o sistema instalado no trecho em funcionamento, com oito composições. A modernização da linha estava prevista para dezembro de 2014. Para aquele ano estava prevista a entrega da expansão até a Estação Chácara Klabin, programada agora para 2017.

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O sistema atual do ramal é analógico e controla a distância entre os trens dividindo a linha em setores. A nova tecnologia diminui o intervalo entre eles, evitando a superlotação.

O Sindicato dos Metroviários teme pela segurança dos operadores. "Se conseguem pichar os trens com tranquilidade, podem roubar parte dos circuitos", acrescentou Alex Fernandes, secretário-geral da entidade.

Prejuízo

Especialista em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), Sérgio Ejzenberg afirma que "a garantia dos vagões não é eterna". "Esses equipamentos são complexos, outros problemas mais graves podem acontecer enquanto estiverem parados", disse. A reportagem mostrou, em 18 de agosto do ano passado, quando houve a primeira depredação, que a Linha 5 e o monotrilho da Linha 15-Prata têm 31 composições paradas.

O Metrô afirma que seis trens estão com testes concluídos, seis passam pelo comissionamento e 12 aguardam as baterias de checagem. A segurança no pátio foi reforçada e os trens, limpos. A companhia explica que os testes são feitos nas madrugadas e nos fins de semana e promete que os 12 primeiros trens com CBTC começarão a rodar "partir do 2º semestre deste ano". O Metrô nega gastos extras com a manutenção, "já que os trens se encontram em prazo de garantia".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prédio onde a presidente Dilma Rousseff tem apartamento em Porto Alegre foi alvo de pichação na madrugada desta segunda-feira, 4. No muro da fachada do edifício, foi escrita a frase "Quem matou Celso Daniel?". A mensagem é uma referência à Operação Carbono 14, fase mais recente da Lava Jato, que aproximou a investigação sobre os desvios de dinheiro em negócios da Petrobras do caso do assassinato de Celso Daniel - ele era prefeito da cidade paulista de Santo André quando foi morto a tiros, em 2002.

Além desta frase, outra foi escrita no muro dos fundos de um supermercado que fica bem em frente ao prédio de Dilma. Esta segunda pichação dizia "Fora PT". As duas mensagens foram fotografadas por moradores e publicadas pelo portal do jornal Zero Hora. Na metade da manhã desta segunda-feira, a pichação feita no edifício da presidente já tinha sido removida.

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Dilma passou rapidamente pela capital gaúcha no último fim de semana. Ela chegou a Porto Alegre pouco antes do meio-dia de sábado e retornou na manhã de domingo. A presidente não tinha compromissos oficiais na cidade e, como de costume, ficou a maior parte do tempo em casa com a família. Na manhã de domingo, antes de embarcar para Brasília, ela pedalou pela zona sul de Porto Alegre, acompanhada de seguranças.

Dois adolescentes, de 14 e 15 anos, foram flagrados pichando um equipamento público no Recife. Imagens de câmeras de monitoramento mostram os dois menores pichando bancos e brinquedos do Parque Infantil da Lagoa do Araçá, na Imbiribeira, Zona Sul.

O caso foi divulgado pela Prefeitura do Recife nesta sexta-feira (1°). Segundo a gestão municipal, agentes foram acionados pelo Centro de Operações e revistaram os jovens. Eles também haviam pichado o muro de uma residência.

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Os jovens foram encaminhados e autuados no Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) pela Lei de Crimes Ambientais 9605/98, Artigo 65*. Os pais dos menores foram chamados e assinaram termo de responsabilidade. Posteriormente, deverão responder em juízo.

Lei de Crimes Ambientais

*Pichar ou por outro meio conspurcar edificações ou monumento urbano. A pena pode ser de seis meses a 1 ano de detenção, ou multa, ou prestação de pena alternativa, com cunho social.

Com informações da assessoria

O Recife é palco, neste sábado (26), de um encontro que reúne grafiteiros brasileiros e internacionais, que através de sua arte colorem muros da Rua da Fundição, próximo ao Parque 13 de Maio, área central da capital pernambucana. O “Recifusion – Festival Internacional de Graffiti” chega a sua oitava edição comemorando, mais uma vez, o 27 de março, data que homenageia esse tipo de arte.

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“Do Caos a Lata” é o tema da edição deste ano, em uma referência ao álbum “Da Lama ao Caos”, de Chico Science. Segundo o produtor do Festival, Johny Cavalcanti, o líder do movimento mangue beat é uma inspiração para os artistas de rua. “Chico Science é uma referência muito forte, não só na música, mas visualmente também. Ele era um cara muito icônico, que influenciou de alguma forma os artistas urbanos”, destacou o produtor.

Pelos menos cinco países participam do evento, como Chile e Argentina. Entre as bandeiras levantadas pelos participantes, estão a liberdade artística, a presença de pessoas de várias comunidades e a participação feminina na arte. De acordo com Johny, o fato de participantes de várias partes do Recife e do mundo estarem no evento, ajuda a fortalecer o movimento. “O mais importante é fazer as pessoas se reencontrarem. A cena se fortalece muito. O movimento do graffiti é muito forte”, complementou o produtor.   

De nome artístico Smile, o grafiteiro Carlos Júnior conheceu o graffiti no início dos anos 2000, após ler revistas e apreciar obras feitas pela cidade de Goiania, onde ele reside. Através de um amigo do Recife, Smile foi convidado para participar do evento e mostrar suas técnicas de desenho. “O que me atrai no graffiti são as letras e as cores, principalmente. A questão da junção das cores, do brilho... O beco e a rua também me atraem no graffiti”, contou o grafiteiro.

Natural de Belo Horizonte, Nica (nome artístico) é uma das mulheres grafiteiras que participam do Festival. Como o evento estimula a participação feminina no meio artístico, ela acredita que a presença da mulher deve acontecer também em outras manifestações. “A participação da mulher é importante em qualquer meio que seja de manifestação artística e cultural. Não é muito fácil esta chegada e conquistar o espaço que a gente tem de direito, mas acho que se a mulher se impor, ela consegue ter seus aliados e ficar no lugar onde quiser. Eu sou muito a favor da igualdade entre o homem e a mulher”, afirmou a artista.

O argentino Emepece é um dos convidados estrangeiros. Para ele, o fortalecimento do graffiti é fator essencial para o respeito à arte de rua. “É fundamental. É uma arte legítima, genuína. Ela ocupa o espaço público, a rua... Sempre tem uma mensagem política ou uma revelação”, disse. Já o recifense Gustavo de Albuquerque, conhecido como Guga Baygon, antes de ingressar no graffiti, se arriscou no mundo da pichação. Quando pichava, Guga sempre colocava desenhos nas paredes, mas não sabia nada sobre grafitagem. Após participar de uma oficina, começou a conhecer, a partir de 1995, as técnicas e os valores do graffitti e desta forma não deixou de representar a arte.

“A grafitagem tira todo o caos que a galera coloca na cidade. O caos que o poder público não cuida e a cidade começa a ficar abandonada. A galera do graffiti começa a desenhar e diminui esse caos”, declarou o artista recifense, em tom de crítica a falta de cuidados do poder público em relação às construções públicas espalhadas pela cidade.

Além dos desenhos feitos pelos grafiteiros, outras atividades estão programadas, até o final da tarde deste sábado, na Rua da Fundição. Artistas musicais, principalmente do estilo rap, prometem agitar o público. É tudo gratuito e aberto aos interessados.   

Com informações de Jorge Cosme

 

A sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), em São Paulo, foi pichada na manhã deste sábado (12). Para a presidenta da UNE, Carina Vitral, não é coincidência que o “ataque” tenha acontecido um dia antes das manifestações populares pelo país.

“Reflete o que temos visto nos últimos dias, essa polarização política na sociedade apoiada no ódio e na intolerância e não no debate público. Isso demonstra que estamos do lado certo, lutando a favor da democracia, contra o ódio e a intolerância”, disse.

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Segundo Carina, a diretoria da UNE fará um boletim de ocorrência e pedirá proteção policial para a sede da entidade neste domingo (13).

Para ela, é preciso respeitar as instituições do país. “Isso nos remete a um período muito duro da nossa história. A última vez que a sede da UNE foi atacada foi em 1º de abril de 1964, quando os golpistas da ditadura militar incendiaram a sede da UNE, que ficava no Rio de Janeiro”, disse.

“Vendidos” e “Mortadelas” são alguns dos dizeres pichados no muro da UNE.

O Instituto Lula divulgou neste sábado, em seu Facebook, que o grafiteiro Tody One produziu um desenho na porta da garagem da entidade, que havia sido pichada na madrugada. O local amanheceu com mensagens agressivas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "Luladrão", "basta de corrupção" e "sua hora chegou corrupto".

Sob o título ‘Menos ódio, mais arte’, o Instituto reproduziu em seis fotos o passo a passo do grafite de Tody One no portão do Instituto Lula, que começou a ser feito no final da manhã e cobriu a pichação. Na nova imagem, destacam-se os dizeres ‘Luta de "Povo"’, ‘Força Luta Negro Luta’, ‘Xenofobia não passará. Somos Nordeste. Somos fortes… Somos Luta!’.

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A pichação ocorreu após a condução coercitiva - quando o investigado é levado para depor e liberado - na sexta-feira (4), durante a Operação Aletheia, ápice da Lava Jato. O Instituto Lula foi um dos locais vasculhados pela PF. Os investigadores sustentam que a entidade teria recebido repasses de empreiteiras que formaram cartel no esquema de corrupção na Petrobras ‘a título de supostas doações e palestras’. Lula falou por mais de três horas em uma sala da Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Em seu instagram, Tody One compartilhou duas fotos do grafite. Segundo o Instituto Lula, o desenho cobriu também ‘a marca deixada pela explosão de uma bomba em frente ao portão’ da entidade no ano passado.

Depois de ser alvo de pichações, uma das fachadas do Instituto Lula, localizado na zona sul de São Paulo, recebeu um mural grafitado pelo artista Tody One. O artista, de acordo com a assessoria de imprensa da organização, “se prontificou a produzir uma fachada mais condizente com o legado do ex-presidente” Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Na madrugada deste sábado (5), um grupo pichou a porta da garagem com as seguintes mensagens contra o ex-presidente: "Luladrão", "basta de corrupção" e "sua hora chegou corrupto". Com a intervenção artista, o local passou a ter gravado as frases “povo de luta” e “xenofobia não passará. Somos nordeste, somos fortes... Somos luta!”.

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A pichação ofensiva ao petista foi gravada após o ex-presidente ser o alvo principal da 24ª fase da Operação Lava Jato, nessa sexta-feira (4). A Polícia Federal investiga a participação do petista nas irregularidades cometidas em repasse de propina com as verbas da Petrobras entre 2004 e 2014. A PF, inclusive, cumpriu um mandado de busca e apreensão na sede do Instituto.

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A porta da garagem do Instituto Lula, que fica no Ipiranga, zona sul de São Paulo, amanheceu, neste sábado (5), pichada com as seguintes mensagens contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "Luladrão", "basta de corrupção" e "sua hora chegou corrupto".

A pichação ocorreu após o ex-presidente prestar depoimento na sexta-feira, 4, em dia tumultuado da 24ª fase da Operação Lava Jato. A Polícia Federal e a Procuradoria da República investigam Lula por suspeita de ter recebido presentes milionários de empreiteiras que formaram cartel na Petrobrás entre 2004 e 2014. O Instituto Lula foi um dos locais vasculhados pela PF na manhã de sexta-feira e teria recebido repasses de empreiteiras investigadas "a título de supostas doações e palestras".

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Em entrevista coletiva após o depoimento, que durou mais de três horas, o petista disse ter se sentido ultrajado com a operação. Ele foi conduzido coercitivamente pela PF para depor em uma sala no Aeroporto de Congonhas. "Eu me senti ultrajado, como se fosse prisioneiro, apesar do tratamento cortês do delegado da Polícia Federal", disse. No final da coletiva, Lula mandou um recado. "Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça, bateram no rabo. A jararaca tá viva, como sempre esteve."

Na noite de sexta-feira, 4, centenas de pessoas protestaram na Avenida Paulista contra o ex-presidente. E, na manhã de sábado, 5, dezenas de apoiadores se reuniram em frente ao prédio onde ele mora em São Bernardo do Campo, São Paulo. Vestidos de vermelho e empunhando faixas e cartazes em defesa da democracia e em apoio a Lula, os manifestantes pretendem permanecer no local para receber a presidente da República, Dilma Rousseff.

A sede do diretório estadual do PT em Fortaleza amanheceu nesta sexta-feira, 11, pichada. A parede da frente do imóvel, que é vermelha e têm a estrela do partido, amanheceu manchada de verde e amarelo e com pichações ofensivas à legenda: '171', número do artigo do Código Penal para estelionato, e "A Casa Caiu".

A deputada estadual Rachel Marques (PT) repudiou o vandalismo durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa. Segundo ela, a fachada da sede na Avenida da Universidade foi pichada na madrugada. Segundo ela, as agressões aconteceram horas depois de uma plenária realizada no local com representantes da sigla, na noite de quinta-feira.

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A plenária discutiu o posicionamento do PT Ceará em relação à atual conjuntura política do País, a partir da decisão do presidente da Câmara de acatar a análise de pedido de impedimento da presidente Dilma Rousseff.

"Este ato nos causa indignação porque é um atentado contra a liberdade política e democrática do País, além de atentar contra as nossas organizações partidárias", afirmou a petista. Segundo ela "atentados contra partidos políticos só eram corriqueiros na época da ditadura, e a alerta precisa ser feita para que atos como este não se repitam".

Em aparte, os deputados estaduais Gony Arruda (PSD) e Doutora Silvana (PMDB) manifestaram apoio à indignação da petista. Os deputados consideraram "inaceitáveis qualquer ato de violência por divergências políticas".

O líder do Governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE) chamou o ataque de "atentado à democracia". Ele chegou a postar na página do twitter de seu mandato que o momento das pichações foram gravados pelas câmeras de segurança do PT. Em nota, Guimarães disse que "os criminosos tingiram de verde e amarelo a frente do prédio localizado na Avenida da Universidade e escreveram a frase a Casa Caiu e escreveu o artigo 171 do Código Penal Brasileiro referente à estelionato".

Segundo Guimarães, as imagens registraram a chegada de homens de capacetes, em um carro e motos que deram apoio e despejaram tinta na fachada do prédio. As imagens estão sendo encaminhadas às autoridades competentes e devem trazer desdobramentos judiciais.

O presidente estadual do partido, De Assis Diniz, lamentou o ataque. "Isso representa a expressão de uma reação de ódio que a direita quer perpetrar contra toda a esquerda", afirmou. "Foi com tinta, mas poderia ser com uma bomba. É muito grave, um atentado à democracia. Queremos deixar claro toda nossa indignação com essa escalada de ódio que vem sendo patrocinada por parte dos meios de comunicação e pela direita golpista", disse De Assis.

Um grupo de jovens foi neste domingo, 1º, à Catedral da Sé, no centro, para limpar as pichações nas paredes da igreja. O local foi tomado por frases pró-aborto após protesto na sexta-feira, 30, contra o projeto de lei 5.069/2013, do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A proposta dificulta o acesso ao aborto legal a vítimas de estupro. Ao fim da missa desta manhã, d. Odilo Scherer condenou as pichações.

Os jovens, de diferentes paróquias, se mobilizaram pelas redes sociais. Com dificuldades para remover completamente a tinta, que se infiltrou nas paredes, eles estão borrando as mensagens pichadas nas paredes. Uma empresa especializada em restauro, de acordo com a Arquidiocese de São Paulo, deve ser contratada na terça-feira, 3.

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A Igreja ainda informou que fotografias e vídeos, enviados pelas redes sociais, foram encaminhadas à Polícia, que investiga o caso. Um boletim de ocorrência foi registrado no 8º Distrito Policial (Brás), mas ainda não há informações sobre a identidade dos responsáveis pelas pichações. A Arquidiocese também pretende acionar a Promotoria de Patrimônio, do Ministério Público Estadual.

Missa

D. Odilo Scherer, cardeal-arcebispo de São Paulo, lamentou as pichações na catedral depois da missa na manhã deste domingo. Segundo a Arquidiocese, ele disse que a Igreja Católica é contra tudo que agride a dignidade da mulher. Mas afirmou também que se deve lutar pela dignidade da vida não nascida.

Uma das organizadoras do protesto de sexta-feira, a produtora cultural Jaqueline Vasconcellos, disse à reportagem no sábado que a pichação não "representa o pensamento da manifestação" e que o grupo não é contra nenhuma religião. Ela afirmou, porém, entender e se solidarizar com as mulheres que se manifestaram contra a instituição. Acrescentou ainda que a Igreja Católica é um "instrumento do patriarcado".

A Catedral, principal templo católico de Itapetininga, na região de Sorocaba (SP), foi pichada com símbolos satânicos durante a terça-feira de Carnaval. Na porta da igreja foi pintada uma cruz ao contrário, tendo ao lado os dizeres "satan trindade". Outras pichações trazem desenhos de referência anti-cristã, como uma pirâmide com um olho e a frase "non serviam" que, em latim, significa "não vou servir". Também foi grafada a frase "somos todos papas".

O pároco da Catedral, padre Reginaldo Ramos, mandou cobrir com tinta as pichações nesta quarta-feira, em que a Catedral sediou celebrações das Cinzas e do lançamento da Campanha da Fraternidade. Ele se disse chateado com o vandalismo e lembrou que a igreja é mantida pela comunidade. O padre ainda não tinha decidido se pediria ajuda à polícia para identificar os autores do vandalismo. Pichação é crime punido com pena de três meses a um ano de detenção, além de multa.

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A Catedral, dedicada à Nossa Senhora dos Prazeres, foi projetada e construída pelo arquiteto Benedito de Jesus Calixto Neto, o mesmo que projetou o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, Vale do Paraíba. A igreja de Itapetininga é uma réplica em tamanho menor do santuário e serviu de protótipo para a obra maior do arquiteto.

Em janeiro de 2014, a histórica Igreja do Rosário, do século 19, também foi pichada com supostos adeptos do satanismo. Os símbolos foram grafados nas paredes de taipa do templo. O mesmo grupo seria responsável por pichações em túmulos do cemitério. A Polícia Civil chegou a investigar as pichações, mas não identificou os autores.

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