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Após ter superado a barreira dos R$ 4,15 durante a abertura do pregão, a cotação da moeda norte-americana recuou 0,65% cotada a R$ 4,1143 para venda no fechamento do pregão de hoje (29). O ajuste ocorre um dia após a cotação da moeda atingir o patamar de R$ 4,14, o que significa a segunda maior marca no Plano Real.

O anúncio do Banco Central feito ontem à noite (28) de que fará uma oferta de US$ 2,15 bilhões na próxima sexta-feira (31) com compromisso de recompra também ajudou a reduzir a alta da moeda.

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O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o dia em alta de 1,18%, com 78.388 pontos. Os papéis da Eletrobras, com leilão de três subsidiárias marcadas para amanhã (30), terminaram o dia valorizadas em 8,08%, com Petrobras também subindo 5,18%.

Após dois pregões de queda, a cotação da moeda norte-americana aproximou-se hoje (28) da barreira dos R$ 4,15, com alta de 1,48%, cotado a R$ 4,1424 para venda. O valor é o segundo maior desde o Plano Real, ficando atrás apenas do registrado em janeiro de 2016, quando bateu o valor de R$ 4,1655.

O principal índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) terminou o pregão de hoje (28) em baixa de 0,59%, com 77.473 pontos. Os papéis das empresas de grande porte, chamadas de blue chip, puxaram o índice para baixo, com Petrobras terminando o dia em queda de 1,71%, Bradesco com desvalorização de 0,96%, Itau fechando em baixa de 0,72% e Vale com menos 0,20%.

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O enfraquecimento do dólar no mercado internacional favoreceu um novo ajuste da moeda americana ante o real, que nesta segunda-feira, 27, fechou em baixa de 0,59%, cotada a R$ 4,0812 no mercado à vista. A queda ocorreu ainda em meio a um ambiente de cautela dos investidores e agentes do comércio exterior, o que se pôde ver no volume de negócios reduzido. Foram movimentados US$ 671 milhões no "spot", pouco mais da metade do volume de um dia considerado normal.

Foi o segundo dia de queda da moeda americana, que na semana passada encerrou uma sequência de sete altas consecutivas. Apesar dos ajustes de hoje e de sexta-feira, são cinco sessões em que a divisa é negociada acima de R$ 4, acumulando alta de 8,68% em agosto. As incertezas do cenário eleitoral doméstico são o principal combustível dessa escalada, com contribuição também da volatilidade recente no mercado internacional, em meio a atritos comerciais e crises financeiras. Hoje, no entanto, a aversão ao risco diminuiu no mercado externo, favorecida pelo acordo comercial dos Estados Unidos com o México.

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"A melhora do humor no mercado externo levou as bolsas americanas a bater recordes hoje, o que contribuiu para uma forte alta do Índice Bovespa. Essa melhora do cenário pode ter se somado a um olhar mais benéfico em relação às eleições no Brasil, o que favoreceu a queda", disse Durval Corrêa, assessor financeiro da Via Brasil Serviços.

Segundo Corrêa, o clima dos negócios neste início de semana em nada lembrou os momentos de tensão da última semana, quando diversas pesquisas eleitorais foram divulgadas, trazendo incerteza e especulação às mesas de câmbio. "O dólar vinha num crescente, chegou aos R$ 4,12, mas esse movimento de certa forma se esgotou, porque era em boa parte especulativo. E o Banco Central não interveio, mostrando que não estava preocupado, uma vez que a alta ocorria com baixos volumes negociados", disse o profissional.

Ainda sob o clima de incerteza, o dólar chegou a subir 0,25% pela manhã, ao alcançar a máxima do dia, de R$ 4,1159. A influência externa acabou por determinar o viés de baixa ainda no período matutino e a cotação chegou à mínima de R$ 4,0499 (-1,36%).

As primeiras pesquisas eleitorais depois do registro das candidaturas à Presidência da República geraram turbulência no mercado financeiro na última semana. O dólar comercial fechou a semana cotado a R$ 4,104 na venda com alta acumulada de 4,85%. É a terceira semana consecutiva que a moeda norte-americana sobe frente ao real, chegando a patamares de novembro de 2016, quando a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos havia provocado uma tensão na economia mundial. 

Uma desvalorização expressiva do real frente ao dólar tendo como principal causa as eleições era algo que não ocorria desde o pleito de 2002, vencido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), que governou o país até 2010. "Em 2002, foi a última vez que o dólar se valorizou fortemente frente ao real em decorrência das eleições, mas os efeitos daquela época foram bem piores", afirma Fábio Bentes, chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Para ele, se trouxesse a desvalorização de 16 anos atrás para os dias atuais, o dólar estaria valendo cerca de R$ 7. "A desvalorização é bem menor no atual ciclo eleitoral do que em 2002", pontua. 

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O economista da Órama Investimentos e professor do Ibmec, Alexandre Espírito Santo, explicou que há uma tendência de valorização mundial do dólar, mas “o pulo dos últimos dias é por conta da apreensão em relação ao processo eleitoral”. A incerteza eleitoral também está pressionando a taxa de juros, que, num cenário pessimista, poderia voltar a subir antes do previsto. Atualmente, a Selic está em 6,5% ao ano e a previsão do mercado financeiro, na pesquisa do BC, era que voltasse a subir somente em 2019, fechando período em 8% ao ano.

“Esse estresse do mercado está associado a essa expectativa do novo presidente. Esse quadro de apreensão é natural e vai permanecer. Está um pouquinho mais estressado do que em outras eleições. Tudo isso juntando com o cenário externo menos amigável”, disse Espírito Santo. O mercado externo enfrenta as turbulências da crise comercial entre Estados Unidos e China.

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil em São Paulo também apontam o quadro eleitoral, associado à crise da Turquia com os Estados Unidos, como fatores para alta da moeda americana. Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), avalia que o dólar vai ficar oscilando em torno de R$ 4. "O mercado tem seus candidatos, suas preferências. Toda vez que sair pesquisa eleitoral, o câmbio vai dar mexida porque especuladores se movimentam para manifestar suas contrariedades e também para ganhar dinheiro”, diz.

O professor Fernando Botelho, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), da Universidade de São Paulo (USP), Botelho não acredita que esse movimento especulativo do mercado possa interferir nas eleições. “Tem pouco efeito. O eleitor brasileiro, uma boa parte dele, não vai ser imediatamente afetado por esse aumento no dólar (...);  não imagino que a inflação vá aumentar significativamente nos próximos dias”, avaliou.  

Segundo ele, há um clima de muito expectativa em relação ao próximo presidente. “A situação do Brasil é muito frágil, muito sensível, espera-se muito que o presidente eleito dê conta de diversos problemas começando já em janeiro. Infelizmente não se tem muito essa perspectiva”, diz o professor, que é favorável às reformas como a da Previdência.

Para o economista Alexandre Espírito Santo, a apreensão ocorre porque não se sabe como o próximo presidente vai fazer as reformas da Previdência e tributária e organizar as contas públicas. “Todos eles falam de reformas. O problema é como vai conduzir a reforma. Alguns dizem que vão zerar o déficit fiscal em um ano e outros, em dois. É muito difícil zerar o déficit até em quatro anos. Então fica um pouco aquele discurso da boa intenção, mas tem a contraparte dessa história que é como fazer”, disse Espírito Santo.

O economista lembra que o próximo ano será “desafiador” para o futuro presidente que terá de lidar com o teto de gastos públicos e regra de ouro (que proíbe o governo de se endividar para financiar gastos correntes), sem margem para aumentar as despesas discricionárias.

Espírito Santo acrescenta que o futuro presidente pode ter também dificuldades para aprovar reformas no Congresso Nacional. “Tão importante quanto à eleição para presidente, é a eleição para as casas – Câmara e Senado. Vai ter que governar inicialmente com a força da urna. Mas como com 30% a 40% das pessoas votando em branco ou nulo? Sem Congresso aliado, vai ter que fazer muita política, negociar”, disse.

No caso da reforma tributária, a dificuldade pode vir dos governos estaduais. “Tem muitos governos estaduais quebrados. Além do Rio, temos Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Como esses governos vão aceitar a reforma tributária, com perda de arrecadação? Não adianta fazer só a reforma da Previdência, tem que fazer a reforma tributária. Será muito difícil sobretudo se forem de partidos adversários”, destacou.

Para o economista, será preciso deixar o clima de “Fla-Flu” que, segundo ele, divide o país para se pensar na coletividade. “Quando se fala de futebol não existe racionalidade. É só paixão. No fundo o que estamos vivendo é isso: tem alguns de um lado, outros do outro e não está havendo a conversa, a política, está tudo passional. Não tem ninguém chamando para conversar. 2019 é o ano mais desafiador da nossa história recente. A gente sabe quais são os problemas, o que é o lado positivo," avaliou

Para Espírito Santo, o dólar deve seguir muito volátil (com fortes oscilações) neste ano. “Vai subir e cair muito acima do normal. Isso é ruim porque gera incerteza para o empresário. Não tem como fazer negócios com essa espada na cabeça”, destacou.

No dia a dia das pessoas, a alta do dólar tem como principal consequência a pressão inflacionária sobre diversos produtos e serviços. "Um dos efeitos mais conhecidos na cesta básica é o aumento no preço do pão e todos os produtos derivados do trigo, como massas em geral, já que metade dessa matéria-prima no país é importada", explica o professor Joelson Sampaio, coordenador do curso de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV).  

Uma outra consequência é que, com o real mais barato para quem compra do Brasil lá fora, há uma tendência de maior exportação de produtos primários, como commodities agrícolas e carnes, o que pode gerar um efeito de menor oferta no país, com potencial aumento de preços no mercado doméstico. "Vale lembrar, por outro lado, que esse repasse não é imediato, tem toda a questão de estoques, leva tempo para se refletir nos preços", pondera Sampaio.  

O setor de combustíveis, que é base para toda a logística da economia, também sofre o impacto da desvalorização cambial, já que os preços do produto estão atrelados ao dólar. "A gente viu o que aconteceu com a política de preços da Petrobras, afetada pelo dólar, e que levou à greve dos caminhoneiros. Além disso, todo o comércio que tem componentes importados, eletroeletrônicos e parte dos eletrodomésticos e do setor automotivo sofrem pressão inflacionária com a alta do dólar", destaca Fábio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC.

De acordo com o economista, no entanto, o efeito da alta do dólar nas últimas semanas não deve ser o mesmo ocorrido em 2002, quando o varejo foi fortemente impactado. "Em 2003, o comércio caiu cerca de 4% no varejo, por causa da alta do dólar na época. Esse ano o setor vai subir, mesmo com o cenário de desvalorização cambial, as vendas devem aumentar cerca de 4,5%", projeta. 

Apesar da alta do dólar durante a semana, o Banco Central não realizou nenhuma operação nova, limitando-se a realizar a rolagem de swaps cambiais. Mesmo assim, especialistas não deixam de discutir até a conveniência de se estabelecer mecanismos de controle para o fluxo de capital. 

O professor Botelho considera que medidas nesse sentido são improváveis e não desejáveis e que se trata de um ajuste do próprio mercado. “Se um dos candidatos sem compromisso com as reformas, sem visão realista do sistema econômico brasileiro, ganhar a eleição, esse valor do dólar deve subir mais. Não é exatamente um movimento especulativo por um complô internacional contra o Brasil, nada disso. Esse movimento tem fundamento”, aponta. 

Já Ganz Lúcio diverge dessa posição. Ele reconhece que o debate é polêmico, mas destaca que o capital que deixa o país em contextos como este são os que especulam - e não os que investem no Brasil. " Medidas como a tributação do capital especulativo com IOF [Imposto Sobre Operações Financeiras] desincentiva o capital especulativo vir aqui aplicar", destaca. 

Cenário após eleições, avalia ainda Ganz, dependerá da política macroeconômica adotada pelo candidato eleito. “Tendo posicionamento de câmbio de equilíbrio, do desenvolvimento produtivo, que favorece participação exportadora da nossa indústria adequada, creio que tenderia a ficar em torno de R$ 3,70, não é câmbio fora de posição”, apontou.

Depois de uma sequência de altas que se estendeu por sete sessões consecutivas, o dólar passou por uma leve correção nesta sexta-feira, 24, sustentando-se no patamar acima dos R$ 4,10. A moeda chegou a cair mais de 1% pela manhã, beneficiada pelo cenário externo mais brando, mas voltou a ganhar fôlego à tarde, mostrando que a cautela do investidor não foi abandonada. Ao final dos negócios, o dólar à vista foi negociado por R$ 4,1056, em baixa de 0,36%. Com o resultado desta sexta, terminou a semana com ganho de 4,89%.

A sexta-feira foi de enfraquecimento generalizado do dólar ante moedas fortes e emergentes, por conta do discurso brando do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole. Houve um único sobressalto ao longo do dia, registrado à tarde, depois que o presidente Donald Trump afirmou no Twitter que orientou sua equipe a cancelar uma viagem à Coreia do Norte, justificando que não houve progresso suficiente para o fim das armas nucleares no país. O tuíte promoveu um fortalecimento pontual do dólar no exterior e a moeda chegou a subir 0,31%, na máxima de R$ 4,1330, para depois retomar a trajetória de baixa.

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O cenário eleitoral doméstico teve poucas notícias, mas esteve no pano de fundo dos negócios. Pela manhã, ajudou na queda do dólar a repercussão de um levantamento eleitoral sinalizando menor transferência de votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para Fernando Haddad que o esperado. À tarde, contudo, a cautela voltou a se instalar no mercado, voltando a restringir o movimento de queda. A ausência do Banco Central diante da escalada recente do dólar continuou como um dos principais assuntos do dia.

"Ao que tudo indica, o risco cambial ainda está controlado e o Banco Central não entrou no mercado porque não houve falta de liquidez. Mas se ele perceber que a cotação está alcançando patamares que coloquem em risco a inflação e os juros, então ele deve voltar a atuar", disse Alessandro Faganello, operador da Advanced Corretora.

Para Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, a correção discreta registrada netsa sexta pelo dólar mostra que a cautela do investidor segue firme no mercado, que não está disposto a abrir mão das posições defensivas. Para ele, o dólar acima de R$ 4 "é assustador", embora as condições do País sejam bem melhores hoje do que anos atrás. "Entendemos que o mercado fez ajustes hoje, alinhado ao mercado externo, mas ao mesmo tempo mostrando que não quer ficar exposto ao risco", disse.

A moeda norte-americana subiu 1,6% no último pregão da semana, fechando a R$ 3,8640 para venda sendo o maior valor registrado desde 16 de julho – quando chegou a R$ 3,8753. O dólar fecha a semana valorizado 4,23%, invertendo uma queda de 4,39% acumulada nas últimas cinco semanas. Mesmo com alta da moeda, o Banco Central manteve sua política tradicional de swaps cambial, sem realizar nenhum leilão extraordinário para venda futura da moeda norte-americana.

O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou a semana com uma forte queda, registrando baixa de 2,86%, com 76.514 pontos, a menor desde o final do mês de maio. Todos os pregões desta semana terminaram em baixa na Bovespa, com acumulo de queda de 6% depois de uma sequência de seis semanas em alta.

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Uma onda de boatos sobre a corrida eleitoral provocou uma súbita virada no mercado brasileiro de câmbio na tarde desta terça-feira, 7. O dólar, que vinha operando em baixa desde cedo, sob influência do cenário externo, passou a subir ante o real e assim ficou até o final do dia. Especulações em torno de pesquisas eleitorais, supostas delações e até mesmo o debate entre candidatos previsto para esta semana surpreenderam o mercado e o dólar à vista terminou o dia em alta de 0,89%, aos R$ 3,7667.

Pela manhã, a restauração do apetite por risco no mercado internacional levou o dólar "spot" à mínima de R$ 3,7034 (-0,80%). Até aquele momento, prevalecia um alívio das moedas emergentes com a redução dos temores sobre os atritos comerciais entre Estados Unidos e China. A redução do ritmo de queda começou a ser observada após as 14h15 e a virada para o positivo ocorreu às 14h34. Na máxima intraday, registrada já nos minutos finais de negociação, a cotação chegou a R$ 3,7722 (+1,04%).

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Entre os diversos rumores que circularam nas mesas de negociação, a maioria esteve relacionada ao candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. Um suposto desempenho negativo do tucano na pesquisa CNT/MDA, a ser divulgada amanhã, foi alvo de especulações, gerando movimento de zeragem de posições no mercado futuro. A pesquisa terá como universo os eleitores do Estado de São Paulo.

Em meio à instabilidade, houve espaço também para comentários sobre a possibilidade de homologação de delações premiadas desfavoráveis a Alckmin, embora não haja movimentação recente nesse sentido. No final da tarde, a defesa do ex-presidente da Desenvolvimento Rodoviário S.A (Dersa) Laurence Casagrande Lourenço afirmou ser "absolutamente mentiroso o boato segundo o qual ele estaria pensando em fazer delação premiada". Ele é investigado no âmbito da Operação Pedra no Caminho, que mira fraudes em obras do Rodoanel Trecho Norte.

"Já era sabido que em algum momento as pesquisas eleitorais iriam começar a ser objeto de especulação. E o dólar, apesar de estar sinalizando para um viés de baixa nos últimos dias, mostrou que é sensível a movimentos de alta", disse José Carlos Amado, operador da Spinelli Corretora.

Sem a divulgação de resultados corporativos relevantes e com o desenho do cenário político mais nítido, o Ibovespa conseguiu nesta segunda-feira, 6, defender o patamar dos 81 mil pontos - ao qual chegou na sexta-feira -, muito embora tenha operado preponderantemente em terreno negativo. Pela manhã, logo após a abertura, tocou o terreno positivo para logo mais, no fim da primeira etapa, cair a 80 mil pontos.

O movimento de correção do principal índice do mercado acionário brasileiro ocorreu a despeito da alta vista nos pares em Nova York, que passaram o dia no positivo. Assim, o Ibovespa encerrou a sessão de negócios desta segunda-feira em baixa de 0,47%, aos 81.050,76 pontos. O giro financeiro foi de R$ 7,61 bilhões, menor que a média do mês.

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Para Marco Saravalle, estrategista da XP Investimentos, a bolsa hoje operou sem volatilidade, mostrando certa correção da alta da sessão anterior em um contexto no qual a corrida à Presidência da República se mostra um pouco mais definida. "Estamos com grandes expectativas para os dias 15 e dia 31 de agosto", ressaltou.

De acordo com a legislação eleitoral, 15 de agosto é último dia para o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral - até lá alianças partidárias ainda têm condições de serem alteradas - e em 31 deste mês tem início a propaganda em rádio e Televisão.

Durante o pregão, as blue chips de Petrobras e Vale ajudaram a limitar a queda do índice sob influência do bom desempenho das commodities no exterior. Perto do fim do pregão, a desaceleração do ritmo de alta do petróleo no mercado internacional teve influência por aqui e também contribuiu para acentuar a queda do índice.

As ações da Petrobras encerraram o pregão com sinais mistos, sendo alta de 0,26% (ON) e baixa de 0,28% (PN). Os papéis de Vale (ON) recuaram 0,11%.

O dólar se enfraqueceu ante outras moedas fortes nesta quarta-feira, 1, após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) anunciar sua decisão de política monetária, na qual manteve a taxa básica de juros na faixa de 1,75% a 2,00% ao ano.

Próximo ao horário de fechamento das bolsas em Nova York, o dólar caía a 111,64 ienes, enquanto o euro reduzia as perdas a US$ 1,1662, acompanhado pela libra, a US$ 1,3125.

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O dólar foi impulsionado durante o dia por indicadores positivos da economia americana, como a criação de 219 mil vagas de emprego em julho no setor privado, segundo pesquisa da ADP, que superou as expectativas de analistas, de 185 mil. O levantamento é considerado uma prévia do relatório de empregos dos EUA, que inclui dados do setor público e será divulgado nesta sexta-feira, 3.

No início da tarde, entretanto, em meio à expectativa pela decisão de política monetária do Fed e após a Casa Branca informar que o presidente dos EUA, Donald Trump, iria se pronunciar ainda hoje sobre a questão comercial envolvendo a China, o dólar perdeu força e passou a operar em baixa frente ao iene.

Em relação à moeda turca, entretanto, a divisa americana ganhou força e chegou a ultrapassar 5 liras por dólar, após a Casa Branca informar que os EUA iriam impor sanções contra os ministros da Justiça e Interior da Turquia pela detenção do pastor Andrew Brunson, solto há uma semana, depois de ter sido mantido preso por cerca de dois anos no país euro-asiático. Neste fim de tarde, o dólar era cotado a 4,9996 liras turcas.

Estimativas divulgadas hoje (26) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) indicam que a economia brasileira crescerá este ano "apenas 1,6%". O número é um ponto percentual abaixo do previsto em abril.

De acordo com o Informe Conjuntural referente ao segundo trimestre, estudo que traz a revisão de expectativas da entidade para o desempenho da indústria e da economia, a indústria crescerá 1,8%. Em abril, este percentual estava em 3%.

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Os investimentos deverão aumentar 3,5%, enquanto o consumo das famílias terá expansão de 2%. A taxa de desemprego estará em 12,45% ao final do ano.

Inflação

Ainda segundo o levantamento, a inflação continuará "baixa, apesar dos aumentos de preços provocados pela greve dos caminhoneiros", com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechando o ano em 4,21%. Em abril, a inflação projetada pelo Informe Conjuntural para o ano estava em 3,7%.

A CNI avalia que os juros básicos da economia fecharão o ano em 6,5%. Em abril, a previsão estava em 6,25%. O dólar chegará ao final do ano valendo R$ 3,80, de acordo com o levantamento.

Com relação às contas públicas, a estimativa da entidade é que o governo federal termine 2018 com um déficit primário equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país). Já a dívida bruta do setor público chegará a 76,3% do PIB.

Ainda dentro das previsões da CNI, o superávit da balança comercial alcançará US$ 62 bilhões, resultado de exportações de US$ 232 bilhões e importações de US$ 170 bilhões.

O dólar teve novo dia de queda e já acumula perda de 4,42% no mês. Nesta quarta-feira, 25, a moeda recuou mais 1,05% no mercado à vista, encerrando em R$ 3,7045, o menor valor desde 25 de maio, quando estava em R$ 3,66. A moeda hoje foi influenciada principalmente pelo encontro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o chefe da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, sobre tarifas na Casa Branca. Os dois líderes concordaram em zerar tarifas e reduzir barreiras comerciais. Além do cenário externo, os agentes seguiram monitorando as eleições e aguardam a escolha do vice da chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) e o anúncio oficial do apoio dos partidos do Centrão ao tucano, previsto para amanhã, 26.

O real teve nesta quarta-feira um dos melhores desempenhos ante o dólar considerando as principais moedas mundiais. O dólar chegou a bater em R$ 3,69 na mínima do dia, mas apesar da queda teve dificuldade de se manter abaixo dos R$ 3,70 de forma prolongada ao longo da sessão de hoje. Mesmo assim, em apenas uma semana, a divisa já caiu 14 centavos.

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Especialistas em câmbio ressaltam que, além do cenário externo mais favorável, a melhora do quadro político desde a última quinta-feira, 19, com Alckmin conseguindo o apoio dos partidos do Centrão, ajudou a moeda brasileira a ter melhor desempenho ante o dólar que seus pares, como a lira turca e o peso mexicano. Relatório do Itaú Unibanco divulgado hoje aponta que candidatos com mais de 40% do tempo de TV e rádio na campanha eleitoral gratuita conseguem aumentar os porcentuais de intenção de voto entre 6 e 11 pontos porcentuais entre o início da propaganda e as eleições.

Na avaliação do diretor da corretora Mirae, Pablo Spyer, o mercado externo se animou hoje pela reunião entre Trump e Juncker, ajudando enfraquecer o dólar ante várias moedas pelo mundo, enquanto o investidor doméstico seguiu monitorando os possíveis desdobramentos das alianças políticas. "A volatilidade é o nome do jogo até as eleições", disse ele, ressaltando que a queda vista nos últimos dias pode não ser duradoura.

Por conta da aliança de Alckmin com o Centrão, os estrategistas do grupo financeiro japonês Nomura ficaram mais otimistas com o real e veem a moeda norte-americana oscilando entre R$ 3,60 e R$ 3,67 nos próximos 30 dias. "O mercado continua a digerir as prováveis notícias positivas vindas da aliança de centro, favorecendo o candidato amigável ao mercado Geraldo Alckmin", destaca relatório assinado pelos estrategistas da Nomura em Nova York, Mario Castro e David Wagner.

Parte da população brasileira ainda tem o hábito de guardar moedas em casa. Estudo divulgado hoje (19) pelo Banco Central (BC) mostra que 19,3% da população guarda moedas por mais de seis meses. Além disso, 56,2% usam o dinheiro guardado no cofrinho para compras e pagamentos, mostra o BC, no estudo "O brasileiro e sua relação com o dinheiro".

De acordo com o chefe do Departamento do Meio Circulante do BC, Felipe Frenkel, 8 bilhões de moedas estão guardadas "em algum lugar". Ele destacou que quanto mais moedas ficarem em circulação, menor será o gasto de recursos públicos com a produção do dinheiro.

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O chefe-adjunto do Departamento do Meio Circulante do BC, Fábio Bollmann, disse que o BC considera positivo que a população faça poupança com as moedas. Entretanto, ele orienta a trocar as moedas por cédulas sempre que atingir um valor maior, no comércio ou no banco, para ajudar na circulação de dinheiro.

Segundo o BC, o dinheiro vivo ainda é o meio de pagamento mais utilizado pela população: 96,1% responderam que, além de outros meios, também fazem pagamentos em espécie. Na questão, os entrevistados podiam marcar mais de uma opção – 51,5% mencionaram cartão de débito e 45,5%, cartão de crédito.

Frenkel acrescentou que a pesquisa é importante para saber qual é a demanda atual por dinheiro no país. “O Banco Central faz a pequisa para atender a demanda da população. Ainda é muito necessário o dinheiro no dia a dia”, acrescentou.

Para compras de até R$ 10, 87,9% dos entrevistados preferem utilizar dinheiro. Esse índice diminui com pagamentos de maior valor. Para desembolsos de mais de R$ 500, a maior parte (42,6%) prefere cartão de crédito. No comércio, 75,8% dos estabelecimentos aceitam pagamentos no débito e 74,1% no crédito. Apenas 16,3% aceitam cheques.

Salários

Bollmann destacou que “uma parcela significativa da população ainda recebe o pagamento de salários em espécie. Segundo a pesquisa, esse percentual chegou a 29%, embora a maioria receba por meio de conta corrente ou de pagamento e poupança (48%). Outros 22% disseram que não têm renda, 1% não responderam como recebem o salário e 0,4% por cheque. Em 2013, o percentual dos que recebiam salário em dinheiro era maior: 51%.

Faturamento do Comércio

Segundo o comércio, os pagamentos em dinheiro representam 50% do faturamento, contra 55% registrados em pesquisa de 2013. O cartão de débito aumentou de 14% para 20% sua fatia no fluxo de caixa dos estabelecimentos. Já o uso de cheques diminuiu 2 pontos percentuais, passando para apenas 1%. As vendas feitas em cartão de crédito ficaram estáveis no período, com 25%.

Segurança da cédula

Segundo o BC, entre a população, a marca-d'água é o item de segurança mais conhecido, seguido do fio de segurança e da textura da nota. No comércio, a textura ou espessura do papel foi o item mais utilizado para reconhecimento de nota verdadeira, com 48%, seguido pela marca d’água e o fio de segurança.

A pesquisa mostra que 23% dos entrevistados declararam já ter recebido uma cédula falsa, o que representa uma redução de 5 pontos percentuais em relação a 2013, que registrou 28%. Daqueles que receberam notas falsas, apenas 28,3% entregaram para análise do BC.

De acordo com o BC, o hábito de verificar a autenticidade das notas está relacionado ao seu valor. Apenas 8,5% declararam verificar sempre as notas de R$ 2,00. Já para as notas de R$100, o percentual passa para 43,4%. Mesmo para as notas de maior valor, um percentual expressivo não verifica nunca: 39,2% para as de R$50 e 37,7% para as de R$100.

Por ser menos utilizada, a cédula de R$ 100 é considerada a mais bem conservada tanto pelo comércio quanto pela população, diz o BC.

A abrangeu a população de adultos residentes nas capitais e municípios com 100 mil ou mais habitantes e caixas de comércio e serviços. Para cada dos dois públicos-alvos foram realizadas mil entrevistas, em abril deste ano.

O dólar comercial fechou esta sexta-feira (8) cotado a R$ 3,706, uma queda de 5,59%. O movimento interrompe três altas seguidas ao longo da semana, e ocorre um dia depois da moeda norte-americana ter fechado o pregão vendida a R$ 3,926, a maior cotação desde março de 2016.

A queda é reflexo direto da decisão anunciada ontem (7) pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, de realizar leilões adicionais de contrato de swap cambial, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, no valor total de US$ 20 bilhões. 

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Com o forte recuo, o dólar fecha a semana com desvalorização de 1,6%, mas no acumulado do ano a moeda dos Estados Unidos cresceu 11,8% frente ao real. 

Bolsa de Valores

O índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou a sexta-feira em queda de 1,23%, com 72.942 pontos. O volume negociado foi de R$ 14.929.502.615.

Na semana, o índice acumulou queda de mais de 5%, com destaque para o fechamento de ontem, quando o Ibovespa caiu 6,5%, alcançando o menor índice desde dezembro do ano passado. As ações de empresas de grande porte também registraram queda hoje, com os papeis preferenciais da Petrobras perdendo 3,24%, Vale com queda de 6,40% e Bradesco recuando 0,87%.

Em novo dia de nervosismo no mercado de câmbio, o Banco Central injetou mais US$ 3,2 bilhões para segurar a disparada do dólar, mas não teve sucesso. A moeda norte-americana engatou a terceira alta consecutiva e subiu mais 2%, fechando em R$ 3,9146, o maior valor desde 1º de março de 2016, quando bateu em R$ 3,94.

O real foi a moeda que mais caiu ante o dólar entre os emergentes hoje. Especialistas não veem um fato novo que justifique tamanha especulação contra o real, mas destacam que os investidores seguem nervosos com a falta de previsibilidade para as eleições, faltando menos de quatro meses para a votação na urnas. Só em 2018, o dólar já subiu 18%.

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O mercado começou nervoso desde os primeiros negócios desta quinta-feira, 7, o que levou o BC a anunciar logo pela manhã um leilão extraordinário de contratos de swap, de US$ 2 bilhões, além de fazer os dois leilões regularmente previstos. Os papéis do leilão adicional foram integralmente vendidos e a moeda norte-americana chegou até a perder um pouco de fôlego após a operação, mas a alta voltou a ganhar força em seguida e o dólar encostou em R$ 3,97 no meio da tarde.

O economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, ressalta que os investidores, que antes estavam comprando bolsa e vendendo dólar, resolveram mudar estas posições radicalmente nos últimos dias, diante de um cenário eleitoral muito incerto e um quadro de deterioração fiscal sem solução à vista.

Para resolver o problema fiscal, é preciso que ganhe um presidente comprometido com reformas estruturais, mas isso não está sendo sinalizado pelas recentes pesquisas. "Temos uma baita problema fiscal", disse ele, ressaltando que esse governo não consegue mais nenhum avanço na área, passando o bastão para o próximo presidente, que ainda não se tem clareza de quem será, o que alimenta o nervosismo dos investidores.

Ainda sobre as eleições, a economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour, ressalta que o quadro é tão nebuloso que não se sabe com relativo grau de certeza nem quem vai para o segundo turno. Ao mesmo tempo, os candidatos de centro não estão decolando. Para piorar, ressalta ela, a greve dos caminhoneiros levou o governo de Michel Temer a tomar medidas populistas que alimentam a expectativa de que um nome com esse perfil pode ter mais chances de vencer em outubro.

Para a economista da ARX, dada a falta de clareza com as eleições, mesmo que o BC aumente o ritmo de intervenções no câmbio, a dinâmica de piora do real não muda. Pode reverter a alta do dólar um ou outro dia, mas a moeda norte-americana deve seguir fortalecida no Brasil. Um alívio nas cotações da moeda dos EUA poderia vir caso um nome mais pró-mercado consiga ir para o segundo turno e se mostrar viável.

Antes da atriz americana Meghan Markle, com quem subirá ao altar em 19 de maio, houve outras mulheres na vida do príncipe Harry da Inglaterra.

O primeiro amor: Chelsy Davy

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Harry conheceu Chelsy Davy, filha de um operador de safáris milionário, nascida no Zimbábue, durante uma viagem à África do Sul em 2004. Davy estudou na Cidade do Cabo antes de cursar uma pós-graduação em Direito na cidade inglesa de Leeds.

Loira, divertida e sociável, parecia aproveitar as festas tanto quanto o jovem príncipe, para felicidade da imprensa sensacionalista, que não lhes dava espaço, algo que ela, segundo admitiu depois, achou "difícil".

Romperam a relação e voltaram em várias ocasiões durante sete anos e ela chegou a comparecer a grandes atos reais, como o casamento do irmão mais velho de Harry, o príncipe William, com Kate Middleton, em 2011, gerando especulações que nunca viraram realidade.

Naquele ano terminaram definitivamente, embora tenham continuado amigos e, ao que parece, foi convidada ao casamento de seu ex.

Davy trabalhou em um importante escritório de advogados antes de criar sua empresa de joalheria.

Natalie Pinkham, velha amiga

A apresentadora esportiva que é oito anos mais velha que Harry, agora ele tem 33, chamou a atenção do público quando o jornal The Sun divulgou uma foto na qual o príncipe agarrava seu seio e lhe dava um beijo.

A imagem foi feita em uma festa em 2003, mas foi revelada três anos depois.

Os dois são amigos, mas existem boatos, nunca confirmados, de que tiveram uma breve aventura.

Florence Brudenell-Bruce, amor de verão

Acredita-se que Harry tenha tido uma relação com a aristocrata Florence Brudenell-Bruce - "Flee" para seus amigos - após romper com Davy.

Esta ex-namorada do piloto de Fórmula 1 Jenson Button, modelo de passarela e lingerie, também acabava de viver um rompimento com o bilionário Henry St George, com quem acabou se casando.

Cressida Bonas, quase noiva

Harry ficou por quase dois anos com a bailarina e atriz Cressida Bonas, mas a relação acabou porque ela não lidava bem com a atenção do público.

Dizem que ela foi apresentada à prima de Harry, a princesa Eugenie, e foram vistos juntos pela primeira vez em julho de 2012.

Sua mãe é Lady Mary-Gaye Curzon, uma figura popular na cena social londrina dos anos 1960.

Houve especulações de casamento quando os dois foram juntos a um noivado oficial, mas romperam pouco depois.

Ela nunca quis falar publicamente da relação, alegando que queria se concentrar na carreira. Acredita-se que também tenha sido convidada ao casamento de seu ex.

Veja as 10 datas significativas na vida do príncipe Harry da Inglaterra, que em 19 de maio se casará com a atriz americana Meghan Markle.

1984 - Nascimento

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Sua alteza real, o príncipe Harry Charles Albert David de Gales, nasceu às 04h20 do dia 15 de setembro no hospital St. Mary's de Londres, assim como seu irmão mais velho, o príncipe William, dois anos antes. Nasceu terceiro na linha de sucessão ao trono (logo será o sexto, quando nascer seu sobrinho).

1997 - Morte de sua mãe

A morte de Diana em um acidente de carro em Paris foi um duro golpe que ele levou muitos anos para assimilar. Aos 12 anos, caminhou pelas ruas de Londres acompanhando o caixão de sua mãe e chorou inconsolavelmente no enterro. Durante anos bloqueou a dor, até que acabou recorrendo a um psicólogo quando tinha 28 anos, após dois anos de "caos total" em sua vida, que atribuiu ao luto.

2004 - Lesotho

A viagem de Harry à pobre nação do sul da África teve um grande impacto no jovem príncipe. Durante seu ano sabático, trabalhou em um lar para órfãos da aids. Tornando sua uma das causas de sua mãe, a defesa dos que sofrem desta doença, ele e o príncipe Seeiso de Lesotho criaram a organização de caridade Sentebale. Muitas vezes volta a visitar os jovens que conheceu quando eram crianças.

2005 - Escândalo do uniforme nazista

Durante sua juventude desenfreada, Harry era assíduo nas boates de Londres e amante das mulheres, de beber e de fumar, e, se fosse necessário, de brigar com os paparazzi. Suas atitudes eram vistas com afeto até que, em 13 de janeiro de 2005, foram publicadas fotos suas em uma festa de "coloniais e nativos" fantasiado com um uniforme nazista, do Afrika Korps. Teve que se desculpar.

2007 - Primeiro serviço no Afeganistão

Depois de suspender sua ida ao Iraque, o segundo-tenente Gales foi enviado ao Afeganistão, onde serviu prestando cobertura aérea à Infantaria. Chegou a fazer patrulhas a pé no volátil sul do país e entrou em combate usando uma metralhadora. O oficial teve que retornar após 10 semanas, depois que meios de comunicação estrangeiros revelaram sua presença.

2012 - Festa em Las Vegas

Antes de voltar ao Afeganistão, Harry foi a uma festa em Las Vegas e acabou sendo fotografado nu com uma mulher desconhecida. As fotos, publicadas em 21 de agosto, deram a volta ao mundo. Os jornais britânicos decidiram inicialmente não publicá-las, mas The Sun rompeu fileiras e acabou fazendo.

2012 - Retorno ao Afeganistão

Harry aprendeu a pilotar helicópteros de combate Apache com a ideia de voltar ao Afeganistão. O capitão Gales chegou a sua base no sul em 7 de setembro. Dormiu em tendas de campanha e contêineres, e serviu 20 semanas na primeira linha. Quando lhe perguntaram se havia matado talibãs, se limitou a responder: "Te pedem que faça coisas que esperam que você faça quando usa esse uniforme".

2014 - Os Jogos Invictus

O príncipe soldado adotou a causa dos militares feridos e criou para eles os Invictus, uma competição esportiva ao estilo dos Jogos Paralímpicos, que teve sua primeira edição em Londres em setembro de 2014. Mais de 400 militares de 13 países participaram. As edições seguintes aconteceram em Orlando em 2016, Toronto em 2017 e Sydney em 2018.

2017 - Noivado

Harry conheceu a atriz americana Meghan Markle por uma amiga em comum. Se viram em duas ocasiões em Londres em julho de 2016, antes de irem juntos para Botswana. Harry confirmou a relação em novembro de 2016, e um ano depois, em 27 de novembro, o casal anunciou seu noivado.

2018 - Casamento

Harry e Meghan Markle se casarão no castelo de Windsor em 19 de maio, em uma cerimônia na capela de São Jorge que será transmitida pela televisão para meio mundo. O casal viverá na casa conhecida como Nottingham Cottage, nas imediações do palácio de Kensington, em Londres.

O real é a terceira moeda que mais se desvalorizou em relação ao dólar em abril, em uma lista de 47 moedas com cotações à vista ranqueadas pelo Estadão/Broadcast. A expectativa de um novo aperto nos juros nos EUA também tem pressionado outras moedas, mas no Brasil, esse movimento é acentuado diante das incertezas eleitorais. A moeda americana fechou nessa terça-feira (24) em alta de 0,61%, a R$ 3,4706.

Grandes bancos, como BofA Merrill Lynch e o Itaú Unibanco, reconhecem que há aumento das incertezas eleitorais. O desempenho do real só não foi pior que o bolívar venezuelano, que derrete com a crise humanitária, e o rublo russo, que sofre com a incerteza geopolítica.

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Abril tem sido ruim para a maior parte das moedas do mundo. A expectativa de que os juros americanos subam mais rapidamente que o esperado é o motor comum para a desvalorização de 33 moedas em todo o mundo neste mês.

Isso reforça a perspectiva de migração de dinheiro de todo o planeta rumo aos EUA para se aproveitar dos juros, o que enfraquece as demais moedas.

"Ao longo do ano passado, também foi caindo a diferença entre os juros americanos e a Selic, a taxa básica de juros do Brasil", diz Julia Gottlieb, do Itaú Unibanco. "Essa diferencia está na mínima histórica, o que pode impactar no real."

O cenário externo, porém, é apenas uma parte da explicação. Problemas domésticos castigam algumas divisas mais fortemente e o Brasil está nessa onda. Em abril, o dólar ficou 5,2% mais caro na comparação com o real brasileiro. Essa perda de valor levou a moeda norte-americana a um patamar não visto desde o fim de 2016.

Outubro incerto

A eleição parece ser o grande risco no curto e médio prazo para o Brasil. Uma pesquisa do BofA Merrill Lynch enviada aos clientes na semana passada mostra que 45% dos entrevistados dizem que as eleições são o maior risco para os mercados da América Latina. Neste ano, as duas maiores economias da região - Brasil e México - irão às urnas.

Sobre a disputa no Brasil, há deterioração das percepções. Em março, a maioria dos entrevistados (56%) apostava que a chance de vitória de um presidente de agenda reformista de centro-direita estava entre 51% e 70%. Em abril, essa avaliação caiu para menos da maioria e 42% deram essa resposta.

Ao mesmo tempo, o porcentual dos que atribuem chance não majoritária, entre 31% e 50%, de vitória de um reformista cresceu de 30% em março para o mesmo patamar de 42%.

Para o BofA Merril Lynch, os investidores ainda parecem "razoavelmente positivos" sobre a vitória de um reformista. "Cerca de metade diz que há mais de 50% de chance de um candidato de centro-direita vencer e porcentual similar diz que a reforma da Previdência será aprovada em 2019", cita a pesquisa.

A incerteza eleitoral é destacada pelos economistas do Itaú Unibanco. Ao citar a mais recente pesquisa do instituto Datafolha, o maior banco privado brasileiro diz em relatório que "as eleições permanecem sem um claro favorito". Ao lembrar que indicadores econômicos domésticos têm tropeçado, o banco diz que "as incertezas estão maiores" para o Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em mais um dia de tensões no mercado financeiro, a moeda norte-americana fechou no maior valor desde o fim de 2016. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (23) vendido a R$ 3,453, com alta de R$ 0,041 (+1,2%). A cotação está no maior valor desde 2 de dezembro de 2016, quando a moeda foi vendida a R$ 3,473.

Na Bolsa de Valores, o dia foi de oscilações. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, começou o dia em queda, alternou momentos de altas e baixas durante a tarde, até encerrar a sessão praticamente estável, com alta de 0,06%, aos 85.602 pontos.

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Além das tensões políticas no Brasil, o mercado foi influenciado pelo cenário internacional. Indicações de que a inflação nos Estados Unidos pode ser maior que o previsto aumentaram a demanda por títulos do Tesouro norte-americano, considerados o investimento mais seguro do mundo.

A inflação da maior economia do planeta em alta aumenta as possibilidades de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, eleve os juros além do previsto. Taxas mais altas em economias avançadas atraem os investidores internacionais, que retiram o dinheiro de países emergentes, como o Brasil, pressionando para cima a cotação do dólar.

* Com informações da Agência EFE

Dois apostadores -um de Curitiba e outro do Rio de Janeiro - acertaram os seis números da mega-sena, sorteados na noite desse sábado (17) e cada um vai receber R$ 29.864.355,95. Os números sorteados foram 01, 06, 07, 08, 23 e 56. O sorteio foi feito em Manhuaçu (MG).

Para o próximo sorteio, estima-se que o prêmio seja de R$ 3 milhões.

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De acordo com a Caixa Econômica Federal, com uma cartela de seis números, que custa R$ 3,50, a chance de se levar um prêmio da mega-sena é de uma em 50 milhões. Ao marcar mais um número, com uma cartela de sete casas, que custa R$ 24,50, a probabilidade é ampliada de uma para 7 milhões.

Como anunciou no fim de 2017, a Apple Brasil começou a cobrar em real, em vez de dólar, pelos produtos vendidos em suas lojas virtuais. Antes, era necessário ter um cartão internacional para adquirir aplicativos ou músicas. Segundo a companhia, a alteração vale para App Store, iTunes Store, iBooks Store, Apple Music e iCloud.

O serviço de música por streaming Apple Music, por exemplo, agora custa R$ 16,90 no plano individual (antes era US$ 4,99). Estudantes pagam R$ 8,50, enquanto a oferta familiar custa R$ 24,90. Concorrentes da Apple, como a Amazon e o Google, já cobravam em real no Brasil.

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A mudança também significa que os consumidores não precisarão se preocupar com o IOF, imposto que incide nas operações de crédito internacionais. Desde outubro, a Apple começou a exigir que seus clientes brasileiros informem o número de CPF ou CNPJ para realizar compras na loja App Store. 

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