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Nesta quarta-feira (1°), o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) realiza ato para reivindicar o descaso da educação da Rede Municipal de Ensino e a contradição da perseguição da classe trabalhadora. Intitulado “Geraldo Julio, Devolva o salário dos professores!”, o movimento dos educadores acontece no cruzamento do Derby com a Avenida Agamenon Magalhães, das 10h30 às 16h30.

A decisão da reivindicação foi proferida em assembleia realizada no dia 11 de setembro pela classe de trabalhadores, que aprovou uma séria de iniciativas da campanha. 

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Nesta terça-feira (22), os Agentes Penitenciários de Pernambuco realizam uma mobilização das 7h às 19h em todos os presídios do Estado. De acordo com sindicato da categoria (Sindasp - PE), o protesto será realizado porque a Procuradoria Geral do Estado (PGE) divulgou parecer que não inclui o termo “Servidor Policial Civil” no plano de cargos e carreiras da classe. 

Sem esse vínculo com a Polícia Civil, é negado à classe, a aposentadoria especial e o uso de porte de arma. Ainda segundo o Sindasp-PE, o direito está no estatuto da Polícia Civil do País.

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Representantes do sindicato estarão presentes no Complexo Penitenciário do Curado, antigo Presídio Aníbal Bruno, a partir das 7h. Na ocasião, a diretoria diz que vai incentivar e fiscalizar o cumprimento do Procedimento Operacional Padrão (POP), além de orientar a categoria com faixas e cartazes com o objetivo de cobrar ao estado o cumprimento do acordo prometido.

Procurada pelo LeiaJá, a Secretaria de Ressocialização, órgão responsável pela categoria, informou que esta reivindicação já vem sendo debatida entre o sindicato dos agentes e a Secretaria de Administração do Estado.   

 

 

Após a paralisação de advertência ocorrida na quarta-feira (2), servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (DETRAN-PE) voltaram ao trabalho. Em nota divulgada na internet, o presidente Alexandre Bulhões, do Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Sindetran), destacou que uma audiência deve ser marcada com o governador do Estado para tratar das reclamações. 

A pauta de reivindicações do sindicato tem três pilares: mudança do plano de saúde, definição da situação da atual gestão do Detran e participação de uma comissão dos servidores para definição do orçamento de 2015. Uma nota divulgada pelo Detran esclarece que o presidente do departamento, Caio Mello, se comprometeu a debater as pautas com uma comissão formada por servidores, elaborando um Termo de Referência relativo ao plano de saúde.

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A portaria com a nomeação da comissão para elaborar novo Termo de Referência deve ser publica ainda nesta semana. Na quarta-feira, apenas 30% dos serviços estavam ativos, como foi definido em assembleia. 

Entidades que atuam no setor educacional reivindicam o veto de dois trechos do Plano Nacional de Educação (PNE). Em carta à presidenta Dilma Rousseff, pedem que seja excluída do PNE a destinação de parte dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para programas desenvolvidos em parceria com instituições privadas e a bonificação às escolas que melhorarem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

O PNE tem prazo até hoje (25) para ser sancionado pela presidenta Dilma Rousseff. O plano estabelece 20 metas para serem cumpridas ao longo dos próximos dez anos. As metas vão desde a educação infantil até o ensino superior, passam pela gestão e pelo financiamento do setor, assim como pela formação dos profissionais. Entre as metas está a destinação anual de no mínimo 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, no prazo de uma década. Atualmente são investidos 6,4%.

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As entidades pedem o veto ao Parágrafo 4º do Artigo 5º, que inclui na conta dos 10% programas como o Universidade para Todos (ProUni) e o Ciência sem Fronteiras, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). As entidades defendem que o investimento seja feito em escolas e universidades públicas. Pelas contas apresentadas na Câmara dos Deputados durante a tramitação do PNE, esses programas equivalem a 0,5% do PIB. A estimativa é que em dez anos alcancem 2% em financiamentos e isenções. 

Também pedem a retirada da estratégia 7.36, incluída pelo Senado Federal, que estabelece políticas de estímulo às escolas que melhorarem o desempenho no Ideb, "de modo a valorizar o mérito do corpo docente, da direção e da comunidade escolar", como consta no texto encaminhado para sanção. 

Segundo a carta à Presidência, "tal medida tende a agravar a situação dos estudantes que necessitam de mais investimentos do Estado, bem como dos profissionais que serão alvo de políticas de bonificação, contrariando a perspectiva de valorização dos planos de carreira com base no piso salarial nacional".

A secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli, diz que essa medida é "muito ruim para qualquer processo educacional". "Tem que ter boas condições no processo ensino-aprendizado em todas as escolas, seja as de centros urbanos ou áreas agrícolas. Quando há condições iguais para todas as escolas, não precisa de ranqueamento, o que se tem que perseguir cada vez mais é a qualidade", lembra.

A campanha "Veta, Dilma!" é coordenada pela CNTE e apoiada por entidades como a Ação Educativa, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e a Central Única dos Trabalhadores.

Com objetivo de discutir o andamento da questão salarial, professores da rede particular de ensino de Pernambuco se reúnem na sede do Sindicato dos Professores (Sinpro), no Recife, e nas subsedes de Caruaru, Petrolina e Limoeiro, nesta sexta-feira (9). A classe também discutirá condições de trabalho e falta de valorização. A assembléia está sendo realizada nesta tarde

Além disso, eles reivindicam pela Unificação do Piso Salarial em R$ 12, para o professor independente dos níveis de ensino, e reajuste salarial de 12% para o universo da categoria que ganha além do piso, bem como adicional de 12% da hora-atividade. Os professores também pedem adicional por tempo de serviço de 5% aos professores que tenham cinco anos dentro do mesmo estabelecimento escolar, garantia do período de estabilidade do pré-aposentado para 24 meses, alteração do período da licença paternidade para 10 dias, entre outras reivindicações.

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Os professores da rede municipal da cidade de Chã Grande, localizada na Zona da Mata de Pernambuco, ameaçam paralisar, novamente, as atividades na próxima segunda-feira (5). A reivindicação, dessa vez, se dá pelo desconto de 28 dias no vencimento dos educadores, referente à greve realizada no mês de abril.

De acordo com os representantes do Sindicato dos Professores (Sinpro), a redução é indevida e a medida do prefeito é arbitrária. "O Prefeito Daniel Alves, mais uma vez, demonstrou-se totalmente alheio às necessidades da categoria, ignorando por completo que eles precisam arcar com seus sustentos e de suas famílias", afirmou o coordenador do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra.

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Ainda conforme o sindicato, a gestão municipal contrariou a decisão do Juiz da Comarca, que declarou que o referido desconto só seria válido se docentes não retornassem às salas de aula. Fato que não ocorreu. A advogada do Sinpro Pernambuco, Mércia Carvalho, argumenta que a paralisação ainda não foi decretada ilegal e que ainda cabe recurso.

"O Sindicato tem até o dia 9 de maio para apresentar defesa demonstrando que a greve preencheu todos os requisitos e se reveste da mais absoluta legalidade e somente após essa defesa que o juiz poderá decretar a legalidade da greve", afirmou. Caso a medida não seja suspensa, os educadores prometem fazer nova greve.

A partir da próxima segunda-feira (5), três unidades do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (IFPE) paralisam as atividades. Os campi dos municípios de Pesqueira, Vitória de Santo Antão e Recife aderem à greve iniciada pelo campus de Caruaru, no dia 22 de abril. Professores e funcionários administrativos reivindicam melhores condições de trabalho, o pagamento da última parcela, que é de 5%, referente ao aumento concedido no ano de 2012 e regularização da data-base.

Segundo uma das integrantes da direção do Sindicato Nacional dos Servidores Federais de Educação Básica, Profissional e Tecnologia (Sinasefe/PE), Helena Azevedo, a falta de estrutura é um dos principais problemas dos campi. “Laboratórios não funcionam e as bibliotecas estão com o acervo defasado", destaca. Além disso, "As novas unidades estão sendo construídas sem as condições necessárias e em locais provisórios”, critica.

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A paralisação - que começou em Caruaru, no dia 22 de abril - contará com a adesão dos campi de Pesqueira, Vitória de Santo Antão e Recife nesta segunda (5). De acordo com Helena, haverá ainda assembleias nas unidades de Garanhuns, na próxima quarta-feira (7), em Barreiros na quinta-feira (8) e nas unidades de Belo Jardim, Afogados da Ingazeira e Ipojuca, ainda sem datas definidas.  

Conforme o assessor de imprensa do Sinasefe/PE, Luiz Carlos Moura, as instituições de ensino estão aderindo gradativamente à greve. “Se eles paralisarem, no total, serão dez unidades”, conclui. De acordo com os dados apurados pela liderança do Sinasefe, 101 centros educacionais, em âmbito nacional, estão em greve. Além dos funcionários das instituições, alunos do movimento Nova Geração, do Recife, protestam contra a falta de estrutura e exigem a construção de um refeitório. 

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Nesta quinta-feira (1º), data que marca o Dia do Trabalhador, a Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) realizou uma passeata no Centro do Recife, com o intuito de cobrar ao Governo do Estado melhorias condições de trabalho. A diminuição da carga diária de trabalho é a primeira e mais importante exigência da classe.

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Com concentração em frente ao Monumento Tortura Nunca Mais, localizado na Rua da Aurora, área central do Recife, os cerca de 200 manifestantes estavam com uma pauta em mãos, contendo 18 reivindicações. A exigência com maior prioridade, de acordo com o presidente da CUT, Carlos Veras, é a redução da jornada de trabalho. “Queremos que a carga horária por dia trabalhado passe de oito para seis horas. Com isso, os trabalhadores terão mais qualidade de vida e tempo para se dedicar a outras atividades”, comentou Veras.  Além disso, outros pedidos integraram a pauta, como aumento de salário, igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias, valorização dos serviços públicos e outros. 

Segundo o funcionário público da rede estadual de ensino, João Alexandrino de Oliveira, de 63 anos, o salário mínimo em todo país deveria ser de R$ 1,2 mil. “É um absurdo o brasileiro sobreviver com R$ 724. Temos família para sustentar, filhos para cuidar e outros afazeres. O Governo precisa rever isto”, disse o trabalhador. 

O ato, que fez parte da Semana da Classe Trabalhadora, teve início às 9h de hoje e foi encerrado na Praça Nossa Senhora do Carmo, às 12h. Durante o percurso, os trabalhadores realizaram panfletagem e caminharam com faixas e cartazes, em prol das exigências. 

 

 

Na tarde desta quarta-feira (30), estudantes do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), da unidade do Recife, se reuniram com a reitora para reivindicar melhores condições estruturais. Os alunos também pediram a construção de um refeitório.

Na ocasião, seis estudantes foram recebidos na reitoria e logo após a reunião eles fizeram passeata, dentro do Campus. De acordo com a assessoria de imprensa do IFPE, a reitora Claúdia Sensil recebeu em seu gabinete um grupo de seis estudantes para discutir a possibilidade de instalação de um refeitório  no Campus Recife.

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A reitora ainda sugeriu a criação de uma comissão específica para tratar do assunto, que será constituída pelo Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional, André Menezes, pela Diretora de Assistência Estudantil do IFPE, Heise Aires, e pelos representantes da classe estudantil. O Diretor-Geral do Campus Recife, Valbérico Cardoso, também será convidado a integrar o colegiado. A previsão é de que a primeira reunião do grupo aconteça no prazo de, aproximadamente, 15 dias

Durante a conversa, a reitora ainda se comprometeu em estudar a proposta dos estudantes para que, em caráter provisório, sejam fornecidas merendas, no Campus Recife como já acontece em Pesqueira. O pleito será articulado pela Reitoria com a Direção da referida unidade acadêmica.

O estudante de eletrotécnica, Alex Fernandes, diz que a situação dos alunos é precária. “Os laboratórios estão defasados e a grade curricular também. A instituição não está acompanhando a necessidade do mercado”, disse o aluno. Ele ainda contou que há a necessidade de um refeitório porque muitos estudantes passam o dia no IFPE. Atualmente as unidades de Vitória de Santo Antão, Belo Jardim e Barreiros oferecem o serviço de refeitório. 

 

Os professores das escolas privadas, representados pelo Sindicato dos Professores (Sinpro) de Pernambuco, realizarão na próxima terça-feira (29), às 8h, campanha para renovar a Convenção Coletiva de Trabalho da classe. A proposta é debater sobre as questões salariais, valorização do educador e acerca de melhores condições de trabalho. Com o tema: “Sou professor e exijo respeito”, o Sinpro PE convoca todos os docentes para a assembléia que será feita na sede do sindicato, no Recife, e nas subsedes de Caruaru, Petrolina e Limoeiro.  A pauta avaliará o andamento das negociações com os patrões.

Segundo a assessoria de imprensa, o coordenador Jackson Bezerra destaca a necessidade da participação dos professores. "É importante que todos os docentes conheçam a pauta reivindicatória, fruto das discussões da categoria e aprovada em assembleia no último dia 22 de fevereiro. É indispensável que eles tenham conhecimento pelo que estamos lutando", afirma o líder sindical. Na ocasião serão abordadas as seguintes reivindicações:

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Alterações da atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT):

1 - Unificação do Piso Salarial em R$ 12,00, para o professor independente dos níveis de ensino.

2 - Reajuste salarial de 12% para o universo da categoria que ganha além do piso.

3 - Adicional de 12% da hora-atividade.

4 - Adicional por tempo de serviço de 5% aos professores que tenham 5 anos dentro do mesmo estabelecimento escolar.

5 - Garantia do período de estabilidade do pré-aposentado para 24 meses, incorporando esse direito ao professor na aposentadoria por idade.

6 - Alteração do período da licença paternidade para 10 dias.

7 - Liberação dos professores de até 15 dias para acompanhamento médico dos filhos  e dependentes legais civilmente incapazes e portadores de necessidades especiais.

8 - Instituir o Vale cultura.

9 - Vale refeição de R$15,00 para os professores que dobrem a sua carga horária na mesma escola.

10 - Bolsas de estudos para dependentes legais do professor.

11 - Promover para os professores atividades de formação sobre identidade de gênero nas escolas.

Os motoristas de transporte escolar de Pernambuco realizam protesto contra descaso da categoria às 7h do sábado (26). O grupo montará uma carreata com duas fileiras de veículos e dois carros de som andando a 20km/h.

A pauta de reivindicações pede o cumprimento do artigo 13 da Lei Municipal 17224/06 que diz: “Serão reservadas vagas exclusivas de estacionamento destinadas a veículos de transporte escolar nas proximidades das escolas”. Segundo o presidente do Sindicato do Transporte Escolar de Pernambuco (Sintespe), José dos Santos Bezerra, a categoria também quer liberação dos corredores exclusivos de ônibus e táxis para o transporte escolar.

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“Esta proposta foi aprovada pela Câmara dos Vereados do Recife, mas o Prefeito do Recife, Geraldo Julio, vetou. Ele disse que esperássemos até fevereiro para estudar o trânsito, mas até agora não houve mais resposta”, afirma o presidente.

Os motoristas reclamam ainda da ausência de reunião do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito (CMTT) – a última ocorreu no dia 13 de maio de 2013; e pedem isenção do CIM, taxa não cobrada aos táxis por ser um serviço privado de utilidade pública.

A categoria também cobra um projeto de fiscalização contra transporte escolar clandestino. “São principalmente veículos de passeio, que não recebem vistoria, viajam superlotados, representam uma concorrência ilegal, além de arriscar a integridade física da criança”, critica Bezerra. 

A carreata vai sair do Parque da Macaxeira, na Zona Norte, e seguirá pela Rua Padre Lemos, Estrada do Arraial, Rua Marechal Rondon e Avenida Rosa e Silva. O trajeto será concluído no Mercado de Casa Amarela.

Os professores da rede municipal de Jaboatão dos Guararapes, após mais uma rodada de negociações, comunicaram na nesta quinta-feira (24), que iniciaram greve contra proposta apresentada pela prefeitura da cidade. A paralisação, que está com previsão de ser realizada no próximo dia 30 deste mês, contará com visita da classe as escolas do município.

A diretora da Secretaria de Políticas Sociais do Sindicato dos Professores de Jaboatão (Sinproja), Fernanda Ângelo, pontua algumas as reivindicações. “Não aceitamos o reajuste oferecido, que foi de 5,9% para os professores e 8,32% para os cargos administrativos e exigimos concurso público para todas as áreas”, diz Ângelo.

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Ainda de acordo com a líder sindical, há dez anos que prefeitura não é realiza concurso publico. O último aconteceu em 2010 para o setor administrativo e para os docentes apenas está sendo feito processo seletivo simplificado, que tem duração de dois anos. A proposta dos professores é atingir o índice de reajuste de 13% para todos os trabalhadores, conforme piso nacional.

Docentes do município de Moreno, Região Metropolitana do Recife (RMR), farão protesto nessa terça-feira (15), na Avenida Cleto Campelo - via principal da cidade, em direção a Prefeitura, reivindicando melhores condições nas escolas municipais. Os professores protestam contra a falta de segurança, cadeiras escolares, professores de diversas disciplinas, material didático e alertam que as verbas não estão sendo fornecidas.

Segundo a professora de Ciências, Renata Santos, a situação está precária nos 17 aparelhos educacionais do município. “Vamos fazer uma passeata em direção a Prefeitura da cidade, a situação está insustentável. Não temos estrutura, material e as verbas simplesmente não estão chegando às escolas”, alerta a educadora.

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Na ocasião, haverá a participação dos representantes do Sindicato dos Professores de Educação de Moreno (Sinpromo), docentes, alunos e a comunidade. O protesto está programado para ser realizado às 14h. 

Nesta segunda-feira (7) é comemorado o Dia Mundial da Saúde. No Brasil, entidades médicas de todo o país aproveitam a data para organizar o Dia Nacional de Advertência e Protesto aos Planos de Saúde. Será o quarto ano consecutivo em que os profissionais se mobilizam para pedir melhorias no setor.

A data será marcada por diversos atos públicos contra os problemas que afetam o setor suplementar de saúde e deverá convergir com o início das mobilizações da categoria no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), também previsto para este mês de abril.

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Além de reivindicarem a recomposição de honorários, os medidos pedem reajuste dos valores das consultas e procedimentos, o fim da intervenção dos planos de saúde na autonomia da relação médico-paciente e contras o descredenciamento imotivado. 

Uma coletiva será realizada nesta manhã com a Comissão de Honorários Médicos de Pernambuco (CEHM) em conjunto com a Associação Médica de Pernambuco (AMPE), Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe). No evento, o presidente do Simepe, Mário Jorge Lobo, deve apresentar uma nota das entidades médicas com a avaliação da saúde pública no âmbito nacional e estadual. 

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No portão de uma humilde casa, na Avenida Norte, bairro de Casa Amarela, um cartaz chama a atenção de quem passa pelo local. “Senhor arrombador, não arrombe mais a minha casa, pois o outro já levou tudo que tinha”.  A casa é da aposentada Libânia Medeiros Leite, de 71 anos. Também 71 anos é o tempo em que a senhora mora lá. Nunca morou em outro lugar, nunca quis, até a última terça-feira (1°).

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A aposentada havia saído com a família, ao voltar, às 16h, encontrou sua residência arrombada. Levaram ventilador, cafeteira, perfumes, cortina e R$ 210 em dinheiro.

O cartaz no portão da residência é uma maneira de chamar a atenção, como foi feito na Igreja de São Sebastião no mês de março. O furto, mesmo considerado de pequenas proporções, comoveu os moradores da região, que conhecem bem Dona Libânia. Uma conversa com a idosa é sempre interrompida por trabalhadores, moradores, e até motoristas de ônibus que a cumprimentam. “Eu que peguei ele, e peguei aquele anterior também”. “Pegar” para Libânia significa realizar o nascimento. Ela foi parteira por 33 anos. “Muitas pessoas me chamam de mãe e madrinha por aqui”, comenta.

A aposentada diz que os conhecidos ficaram revoltados, alguns prometeram protegê-la e ela já ganhou um ventilador . “Eu faço muitas boas ações e é por isso que tenho esse retorno”. Segundo a senhora, um garçom de um estabelecimento próximo disse ter visto um rapaz sair com uma sacola da casa dela.

Libânia foi à delegacia de Casa Amarela e fez um boletim de ocorrência. “O delegado disse que vai investigar, mas que é muito difícil porque não há imagens. Além disso, ele disse que é um crime afiançável, porque é furto”, relata. 

A idosa está com medo de dormir em sua casa e teme que o ladrão volte ao local. “Se eu estiver aqui quando ele voltar com certeza vou ser morta”. Uma mulher tão querida e madrinha de tanta gente não se sente mais segura no local que conhece há mais de sete décadas. Ela torce agora que os senhores arrombadores respeitem seu pedido.  

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Um grupo de concursados realizou um protesto, na manhã desta quinta-feira (20), na sede da Fundação Hemope. As reivindicações dos manifestantes são a recisão dos contratos temporários e a nomeação dos aprovados no último concurso público realizado em 2013. 

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Em 2011, foi feito um levantamento do governo do estado em relação à quantidade de vagas no centro. Foi estabelecido que fosse realizado um concurso público para o provimento de 281 vagas. Entretanto, em 2013 foi lançado um certame no qual apenas 111 vagas eram ofertadas. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, tal certame seria voltado à substituição dos contratados temporários por quadros efetivos. 

De acordo com William Felix, um dos organizadores do protesto, atualmente 239 profissionais temporários atuam na instituição, enquanto o último processo seletivo tem dezenas de profissionais aguardando a convocação. “Todos eles são temporários, e seus contratos continuam sendo prorrogados. Por que não chamar os aprovados no concurso?”, indaga William. “Um concursado ganha R$ 741, enquanto um contratado recebe R$ 817. Um aprovado custa menos do que um temporário, para a instituição”, continua. 

William também destacou que o governo havia prometido a abertura de novos postos de coleta de sangue, mas muitos ainda nem existem. “Existe um posto de coleta pronto no antigo prédio da Compesa, esperando para abrir, mas ele não funciona porque falta funcionário”, comentou o concursado. Segundo William, os atuais postos já instalados utilizam servidores do Hemope, mas pagando horas-extras.  

Em forma de protesto solidário, os concursados participaram de uma doação de sangue voluntária. A ação teve como objetivo chamar a atenção para o baixo estoque de sangue no Hemope. Segundo José Admilson, 28 anos, o objetivo do protesto é chamar atenção para o sucateamento do Hemope. "Há um baixo estoque na instituição e atos de solidariedade são importantes", comenta. Foi a segunda vez que José doou sangue.  

Denúncia

Os profissionais do Hemope denunciaram a má condição do centro, que conta com um quadro de profissionais muito reduzido em relação à demanda. Segundo Alita Andrade Azevedo, ex-presidente do centro, o concurso não apresenta as necessidades reais da fundação. “Esse concurso é uma balela. Primeiro pelos quantitativos, que são insuficientes, totalmente abaixo do necessário. É como se fosse algo para dizer ‘nós estamos fazendo algo pelo Hemope’”, comenta. 

“Quando alguém fica de férias, você não tem para quem marcar consulta, porque o déficit de médicos é imenso”, afirma Alita. A ex-presidente também revela que outros detalhes do problema. “Estão acontecendo coisas na instituição que mostram claramente que há um desmonte no Hemope. Houve o fechamento do centro de transplante de medula óssea, antes dele fecharam a unidade de produção de albumina. Agora estão fechando o hospital de atendimento oncoematológico. Vão mudar o centro, de um prédio de cinco andares, para uma unidade dentro do Hospital do Câncer. Nós sabemos que não há capacidade”, denuncia.

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Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (13), funcionários do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) resolveram parar as atividades nos postos até o próximo sábado (15). Os trabalhadores reivindicam a criação de adicional de produtividade, gratificação para examinadores e efetivação do plano de carros e carreiras.

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Para hoje estava agendada uma assembleia, que paralisaria o funcionamento dos postos, voltando à normalidade só a partir das 12h. Mesmo assim, muitos desinformados compareceram à sede do órgão, na Iputinga, e mesmo no local não conseguiam descobrir se realmente haveria atividade durante à tarde. 

O estudante de Educação Física, Manoel Anderson, de 19 anos, já havia comparecido na terça-feira (11), data em que ocorreu a primeira assembleia. “Na terça-feira só funcionou após o meio-dia e eu consegui remarcar para esta quinta, mas quando chego aqui está tudo parado de novo”, reclama o estudante. O militar Rafael Augusto da Silva Lins, 31, também criticou a falta de informação. “Eu não estava sabendo de nada. Vim buscar a transferência do veiculo e agora não sei o que fazer”, comenta Lins.

Por segurança, o administrador de empresas Wendel Rodrigues, 35, filmou com o celular a entrada fechada do Detran. “Meu carro foi recolhido ao depósito e vim resolver esta situação. Há uma questão de diária, portanto quero saber se não vou precisar pagar. Além disso, meus pertences estão todos no veículo. Quero provar que estive aqui no dia, mas não fui atendido”, explica. À reportagem do LeiaJá, a segurança do órgão informou que os serviços só voltariam a funcionar na segunda-feira (17), mas muitas pessoas continuavam sendo informadas que o Detran voltaria após meio-dia. 

O Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran) confirmou que os serviços do departamento só voltam na segunda-feira. A categoria também informou que se as reivindicações não forem acatadas uma nova assembleia será realizada na próxima semana.  

O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) confirmou, após assembleia realizada na noite desta quinta (20), a paralisação das atividades da categoria, nesta sexta-feira (21). A classe também garantiu que, caso a Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) continue sem atender as reivindicações, a partir do dia 1° de março (sábado de Carnaval) os profissionais decretarão greve por tempo indeterminado. 

“Novamente a CBTU prometeu, mas não cumpriu com o que se tinha comprometido. A Companhia afirmou que fará uma reunião com a categoria, no dia 1° de abril, para então se posicionar”, explicou o presidente do Sindmetro-PE, Diogo Morais. O sindicalista garante uma nova assembleia na próxima quinta-feira (27), em frente à Estação Recife, para definir os rumos da mobilização.

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Em nota, a CBTU informou que a circulação do metrô, nas linhas Centro e Sul, vai acontecer das 5h às 9h, pela manhã, e das 16h às 20h. Não funcionam, nesta sexta (21), a Linha Diesel, que faz viagens da Estação Cajueiro Seco até a Estação Cabo, e o Ramal de trem de Cajueiro Seco até a Estação Curado. 

Os profissionais reivindicam reajuste com Plano de Emprego e Salário (PES), revisões nos planos odontológicos e procedimentos que garantam a segurança nas estações e dentro dos próprios veículos durante todo o ano (não apenas no Carnaval). A classe já havia anunciado a possibilidade de greve na terça-feira (18).

Reforço de ônibus – Com o intuito de minimizar os impactos da greve dos Metroviários, o Grande Recife Consórcio de Transporte monta um reforço, com criação de linhas especiais de ônibus, para as áreas atendidas pelo metrô. Ao total, 18 linhas serão reforçadas para atender a população e quatro linhas serão criadas para suprir demandas do Barro, Joana Bezerra, Santa Rita, Aeroporto e Centro.

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A primeira manifestação contra a Copa do Mundo foi realizada na tarde deste sábado (25). O motivo da manifestação foi os gastos com o evento esportivo, diante  da precariedade dos serviços públicos do brasileiros. Às 14h, horário marcado para dar início ao movimento, apenas sete pessoas estavam presentes, mas, timidamente, o grupo foi crescendo. Por volta das 16h, cerca de 50 pessoas marcavam presença no Treze de Maio. Segundo o Tenente Jailton, 24 policias fizeram a segurança do protesto.

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Porém, os que chegaram primeiro já relataram abusos de autoridade por parte da PM. Um manifestante identificado como Doug relatou que antes da imprensa chegar. “Chegou um carro da polícia com três PMs dentro, eles desceram do carro e já nos abordou apontando uma arma para nós e colocando o dedo na cara”, contou. “Vou prestar uma queixa formal ao Ministério Público e a Corregedoria”, disse. Um dos integrantes do grupo de protestantes não portava documento de identificação e foi levado para delegacia de Santo Amaro, onde foi identificado e liberado.

Mas não é apenas contra a Copa do Mundo que o povo está na rua. Outro manifestante, identificado Afrânio Barbosa, integrante do grupo “Xô Corrupção”, apresentou uma lista de reivindicações. Dentre elas, sob critério do próprio manifestante, as mais importantes são a mudança da maior idade penal para 16 anos e a PEC 208 - que determina a prestação de contas a cada quatro meses e o investimento de 18% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação.

Às 16h10, o grupo saiu em direção à Praça do Derby, onde fechou o cruzamento da Agamenon Magalhaes. Entoando gritos de "não vai ter Copa e da Copa eu abro mão! Quero dinheiro para saúde e educação", a manifestação foi em direção ao Shopping RioMar. Apenas ambulâncias e motoqueiros conseguiam ultrapassar a manifestação. Um pequeno grupo tentou fechar a via no sentido contrário (Recife-Olinda), mas os policiais impediram que isso acontecesse. 

RioMar – Alguns minutos após a finalização do "rolezinho" no centro comercial, os consumidores que estavam no shopping ficaram assustados quando um grupo de mascarados chegou ao local. Contudo, o protesto do “Não vai ter Copa” foi tranquilo e nenhum ato de vandalismo registrado pela polícia. 

Organizado pela Frente Independente Popular (FIP), a mobilização criticou a gestão do governador Eduardo Campos e, também, o que chamou de “burguesia dos shoppings”. Segundo o militante Igor Calado, a proposta do movimento é realizar um protesto por mês, até a Copa do Mundo. “Não podemos garantir que vamos impedir a Copa, mas vamos mostrar ao mundo como o povo é excluído”, explicou.

O representante da FIP disse que, na próxima quarta-feira (29), uma plenária vai ser realizada para avaliar o protesto e definir os novos rumos das manifestações. Não houve confronto com a segurança do local, mas a Polícia afirmou ter apreendido pedaços de madeiras, ainda no Parque Treze de Maio, e um botijão de gás (utilizado como tambor). 

*Com informações de Bruno Andrade

Pela terceira semana consecutiva, os profissionais de vigilância vão se manifestar no Recife. O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco (Sindesv-PE), Cassiano Souza, confirmou ao Portal LeiaJá que, na próxima segunda-feira (27), a partir das 9h, a categoria se concentra em frente à Superintendência Regional do Trabalho, no bairro do Espinheiro. 

De acordo com o sindicalista, após a mobilização da segunda-feira (20), os militantes passaram a semana com trabalhos de conscientização, através de panfletagens nas agências bancárias e divulgação de vídeos sobre o protesto. “A expectativa é de mais gente mobilizada para discutir os miseráveis 3% e entender que isso precisa melhorar”, garantiu Souza, ao lembrar a porcentagem oferecida pelas empresas patronais, em contrapartida ao pedido de 20% de reajuste salarial dos trabalhadores. 

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Para Cassiano, a sugestão de 3% foi um “tiro no peito de todo mundo. Se for para dar 3% de reajuste, é melhor não dar nada”. Profissionais que aderiram aos movimentos das últimas semanas têm sido punidos, de acordo com o Sindesv-PE. O presidente explicou que, se as empresas prejudicarem os profissionais por participar dos protestos, o sindicato vai intervir junto às entidades para garantir os direitos dos vigilantes. “Só podem punir se o profissional for negligente no trabalho, nunca por ele estar lutando por seus direitos”. 

Greve – Em última instância, se um acordo não for definido entre as partes, o presidente disse que a hipótese de uma greve não está descartada. “Vai depender das negociações. E também depende da categoria, pode ser que tenham surpresas em cidades por aí pelo Estado”, afirmou Cassiano Souza. Municípios como Petrolina, Serra Talhada e Salgueiro também aderiram às reivindicações, segundo o gestor. 

O balanço anual do sindicato comprovou que, em 2013, 30 agências bancárias foram assaltadas em Pernambuco, com registro de um vigilante ferido (tiro no braço esquerdo). Questionado sobre alguma ação do Governo de Pernambuco, o presidente do Sindesv-Pe informou não ter havido qualquer participação do Estado nas negociações. 

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