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Milhões de estudantes encaram, neste domingo (11), o segundo e último dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ciências da Natureza e matemática são as áreas cobradas, cada uma com 45 questões, durante cinco horas de duração. Entre alguns candidatos, a ansiedade ainda é um sentimento insistente, enfraquecido, no entanto, diante de revisões que tentam finalizar o aprendizado dos feras.

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José Amâncio, 21 anos, resolveu investir em um aulão de biologia na manhã deste sábado (10), no Centro do Recife. O jovem confessou que não está totalmente tranquilo para o Enem, mas seu desempenho durante o ano deve superar o nervosismo. “Estou um pouco ansioso e nervoso, mas como eu estava conversando com alguns professores, nós nos preparamos o ano todo para fazer uma boa prova e isso ajudar a diminuir a pressão”, comentou.

De acordo com o professor de biologia – disciplina a ser cobrada neste domingo – André Luiz Vitorino, o fera não pode dar espaço para o peso emocional. “Agora é hora de manter a tranquilidade e esquecer o desempenho do primeiro dia do Enem. O foco agora é em Ciências da Natureza e matemática”, alertou o professor. A seguir, confira mais depoimentos de professores e estudantes sobre o clima que antecede a prova:

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela organização do Enem, mais de 5 milhões de candidatos se inscreveram para o Enem. Um total de 1.725 cidades recebe o Exame, bem como há mais de 10 mil locais de aplicação.

Objetos proibidos e documentação

O Inep proíbe a entrada nos locais de prova portando alguns objetos. Armas, aparelhos eletrônicos, lápis, borracha, óculos escuros, boné, entre outros são alguns dos utensílios vetados.

--> Fuja da eliminação: confira objetos proibidos no Enem

Os candidatos até podem entrar nos pontos de aplicação com celular, porém terão que deixar os aparelhos em um envelope lacrado disponibilizado pelos fiscais. Além disso, para marcar a gabarito e escrever a redação, os participantes devem utilizar caneta esferográfica de cor preta e de tubo transparente.

Ainda de acordo com o Inep, no acesso aos locais de prova, os feras devem apresentar documento original com foto, a exemplo do RG. Os estudantes que tiveram a carteira de identidade roubada ou perdida podem apresentar um boletim de ocorrência emitido até 30 dias antes da prova.

A organização da prova aconselha que os candidatos levem o Cartão de Confirmação da Inscrição. Nele, existem informações importantes como o endereço do local de realização da prova.

Horários

Os portões dos locais de prova serão abertos às 12h horas e fechados às 13h. O início do Exame será às 13h30. Os candidatos devem respeitar o horário de Brasília.

Em Pernambuco, como não há adesão ao horário de verão, os portões abrem às 11h e fecham ao meio dia. No Estado, o Enem inicia às 12h30. Confira os horários de acordo com os Estados.

De acordo com o Inep, os feras apenas poderão deixar os locais de aplicação do Exame após duas horas do início. No entanto, esses primeiros estudantes não poderão levar os cadernos de questões.

Os estudantes que almejam deixar os locais de prova portando os cadernos deverão sair após cinco horas de Exame. Todas as orientações podem ser vistas no site do Enem.

Gabarito e resultado final

A previsão da organização da prova é que o gabarito oficial seja divulgado até 14 de novembro deste ano. “O gabarito oficial do Enem 2018 será divulgado pelo Inep até 14 de novembro. De acordo com o edital, o Inep tem até três dias úteis após a aplicação das últimas provas para divulgar as respostas. O gabarito será divulgado no site do Enem e no Aplicativo do Enem. Os Cadernos de Questões de cada dia, e de cada cor, são divulgados em conjunto, nos mesmos locais”, informou o Inep.

Sobre os resultados, a previsão é que o boletim de desempenho dos participantes seja divulgado em 18 de janeiro de 2019 para os candidatos regulares. “Os participantes que fazem o Enem como forma de autoavaliação, comumente chamados de treineiros, recebem os resultados dois meses depois dos participantes regulares. No primeiro semestre de 2019 o Inep também divulga o espelho de correção das redações. Todos os resultados serão divulgados na Página do Participante e no Aplicativo do Enem”, destacou o Inep.

O Exame Em 2018, o Enem completa 20 anos. Por meio das suas notas, candidatos conseguem ingressar em universidades públicas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), e em faculdades privadas através do Programa Universidade Para Todos (ProUni).

O Enem também é exigido como critério de participação no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), entre outros processos seletivos que aproveitam suas notas. Neste ano, foram impressas mais de 11 milhões de provas.

“Em 1998, 115 mil estudantes brasileiros trocaram a tarde de domingo por um compromisso desconhecido. O Inep, de forma inédita, aplicou uma avaliação do indivíduo. Vinte anos depois, quase 90 milhões de brasileiros já se inscreveram no Enem. A experiência na produção de itens e provas, e na logística de aplicação, e mesmo a transformação da sociedade, foram conduzindo mudanças. A possibilidade de oferecer parâmetros para o prosseguimento dos estudos ou para o ingresso no mundo do trabalho, entretanto, permanecem desde a concepção do Enem”, destaca a presidente do Inep Maria Inês Fini, conforme informações da assessoria de imprensa.

Vai Cair No Enem

Programa produzido pelo LeiaJá reúne dicas, notícias e aulas exclusivas sobre as principais disciplinas. Estamos no Instagram também: @vaicairnoenem. Neste sábado (3), teremos uma live, às 17h, horário de Brasília, pelo Instagram e no YouTube. Já neste domingo, a live começa às 20h30, também pelo horário de Brasília; nas demais localidades que não aderiram ao horário de verão, nossas transmissões iniciarão às 16h e 19h30, respectivamente.

Os feras que vão encarar o segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para o próximo domingo (11), podem contar com uma ajuda extra na hora de revisar o conteúdo. No Recife, iniciativa de professores vai esclarecer dúvidas e compartilhar dicas importantes nesta reta final.

Conteúdos de matemática, física, biologia e química fazem parte da revisão gratuita que tem data marcada para os dias 5, 7 e 9 de novembro. Os encontros serão promovidos, das 14h às 17h, no auditório da Escola Técnica Estadual Professor Lucilo Ávila Pessoa, conhecida como ETE Caxangá.

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O professor de matemática Ricardo Rocha, um dos organizadores, destaca a importância do evento. “Durante as aulas os professores vão tratar dos assuntos que são mais recorrentes no Exame. É uma ótima oportunidade para revisar e tirar dúvidas antes da prova”, destaca. Na programação, aulas com os docentes André Luiz, Gustavo Bruno e Josinaldo Lins

Interessados devem realizar a inscrição prévia através do whatsapp, enviando uma mensagem para o número: (81) 98113-8038. As vagas são limitadas. A ETE Caxangá fica localizada na Av. Caxangá, 3345 - Iputinga, bairro da zona Oeste do Recife. Confira a programação:

Aulas gratuitas de revisão para o Enem

Segunda-feira (5) - Matemática e Química

Quarta-Feira (7) - Matemática e Biologia

Sexta-Feira (9) - Física

Inscrições: (81) 98113-8038

De 22 a 26 deste mês, o Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) receberá aulas focadas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O evento é gratuito e promovido pela Coordenadoria de Ensino de Ciências do Nordeste (Cecine).

No total, o ‘Revisão Enem – Física e Química’ dispõe de 40 vagas destinadas a candidatos da prova. As inscrições podem ser feitas até o dia anterior ao evento pela internet enquanto as oportunidades estiverem disponíveis. De acordo com a Universidade, as aulas serão realizadas na própria Cecine.

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O evento contará com as participações do licenciando em física Garuda Braga e do licenciando em química Saulo de Tárcio. Segundo a UFPE, os alunos receberão certificados de conclusão.

O Campus Recife da UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, bairro da Cidade Universitária. Outras informações podem ser conseguidas pelo telefone (81) 2126-7030.

Momento importante e que mexe com a emoção de milhões de estudantes, a reta final de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ainda tem espaço para estratégias de estudos. Estamos a um mês de uma das provas educacionais mais importantes do país, responsável por abrir as portas do ensino superior. Sob a pressão oriunda da concorrência do Exame e o sonho de chegar à universidade, os feras se deparam com dilemas: “É melhor revisar os conteúdos já trabalhados ou investir em novos assuntos?  É indicado aumentar os horários de descanso ou manter o ritmo de estudo?

Até o dia 4 novembro, data da primeira prova do Enem 2018, os candidatos devem, de fato, atentar para algumas dicas de professores experientes. O LeiaJá conversou com vários docentes que revelaram estratégias indicadas para os candidatos nesta reta final. É consenso entre os entrevistados que a resolução de exercícios e prática textual são ações que contribuirão positivamente para os estudantes. 

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De acordo com o professor de redação Diogo Xavier, a um mês do Enem, é aconselhável que os feras pratiquem com, no mínimo, uma redação por semana. “De preferência que seja possível alguém corrigir. Vale revisar as redações que você já fez a analisar os erros. É importante aumentar a bagagem de informações, estatísticas, notícias, acontecimentos marcantes”, acredita Xavier.

O professor também destaca orientações para a parte de língua portuguesa. “Em português, como a prova usa interpretação e questões teóricas da linguagem, vale fazer questões e revisar assuntos chaves. Funções da linguagem, elementos da comunicação, variação linguística, preconceito linguístico e noções básicas de linguagem são tópicos que caem na prova”, indica.

Intensificar a resolução de exercícios. Esse é o principal conselho do professor de química Francisco Coutinho. Segundo o educador, o estudante precisa rever cadernos de questões, porém, é importante que a visão teórica também seja compreendida em meio aos exercícios. “É importante também ver o que a banca pede e a forma como pede. Consequentemente, o aluno vai revisando teoria e cálculo”, comenta Coutinho.

Análise própria

Segundo o professor de matemática Ricardo Rocha, o estudante deve reservar um momento para realizar autoanálise. Nesse sentido, o candidato precisa reconhecer seus pontos de aprendizado positivos e negativos.   

“Faltando um mês para o Enem, pontuo que o aluno precisa reconhecer os pontos fracos durante o ano letivo e por isso ele precisa dar uma intensificada nesses pontos e focar nos conteúdos mais simples. Também é importante intensificar o ponto forte e com isso fazer vários simulados. Costumo dizer que o aluno pode refazer as provas anteriores das edições passadas do Enem, para sentir o cansaço, sempre cronometrando todo o tempo”, orienta Rocha. “Vale pegar os mapas mentais, os resumos de todo o ano, porque facilitam na hora de lembrar todo o conteúdo”, acrescenta. 

Humanas: tempo e atenção para assuntos importantes

Em sociologia, o professor João Pedro Holanda também foca na resolução das questões. Além disso, ele alerta para a importância da administração do tempo, algo crucial para os feras que enfrentarão cinco horas e 30 minutos no primeiro dia do Enem.

“A questão do controle do tempo é muito importante e serve também para o desenvolvimento de uma técnica de resolução de mais questões em menos tempo”, explica João Pedro Holanda.

Ainda sobre as estratégias que podem ser adotadas pelos candidatos nesta fase final, o professor de sociologia chama a atenção para uma característica do Enem. “É uma prova que sempre traz inovações, mas também existem muitas repetições”, comenta o educador, salientando a importância de resolver provas das últimas edições.

Todo esse processo final de estudos pode ter, de acordo com João Pedro, tempos de estudo e análise de questões diferente entre os feras. Tudo deve adequar às características de cada estudante. “Sobre o tempo, o recomendado é que cada fera perceba suas limitações, possibilidades, nível de cansaço, esforço e adeque à situação concreta”, aconselha.

O professor de sociologia ainda destaca: “Ao errar uma questão, o estudante não deve simplesmente ver a resposta correta e pular. É preciso buscar entender onde houve o erro, por qual motivo, para a partir daí construir o conhecimento”, frisa. 

Mesmo com o curto período até a prova, o estudante pode adotar um foco em alguns temas relevantes na área de Ciências Humanas. O entendimento é do professor de história Hilton Rosas.

“Faça interlocuções entre as Ciências Humanas. Cultura e identidade, trabalho e produção, desigualdades sociais, violência e direitos humanos, conflitos geopolíticos e atualidades. Assim, o fera consegue fechar uma gama de conteúdos que podem ajudar não só no caderno de Humanas, mas pode ajudar também na redação”, explica o professor de história.

Rosas enfatiza alguns exemplos que contribuem para a preparação dos candidatos: “Dento do eixo de cultura e identidade, o estudante pode ver os princípios de pré-história e o início da civilização. Dentro de sociologia, ele analisa o conceito de cultura e em filosofia, ele pode abordar a questão da síntese entre homem e natureza, quando o homem começa a se tornar produtor de cultura modificando o ambiente onde ele vive, desenvolvendo sua racionalidade, transformando o espaço natural em um espaço cultural”, finaliza.

O Enem será realizado nos dias 4 e 11 de novembro. No primeiro dia de prova, os candidatos terão questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação, cuja duração é de cinco horas e 30 minutos. Já no segundo e último dia do Exame, os feras enfrentarão quesitos de Ciências da Natureza e matemática, durante cinco hora. No total, 5,5 milhões de estudantes se inscreveram para o processo seletivo.

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--> Horário de verão iniciará após as provas do Enem 2018 

A menos de dois meses para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para os dias 4 e 11 de novembro, é hora de o candidato revisar os principais conteúdos para alcançar boas notas. Física e Geografia são duas das áreas do conhecimento cobradas na avaliação, a primeira integra a prova de ciências da natureza e a segunda faz parte da prova de ciências humanas. Confira os assuntos mais recorrentes nessas disciplinas, com base nos exames aplicados entre 2009 e 2017:

Física

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Em mecânica, nos últimos nove anos, caíram 19 questões de dinâmica (27%), 16 de cinemática (23%), 16 de hidrostática (23%) e nove de energia mecânica (13%). Além da incidência de temas como gravitação (6%), quantidade de movimento (6%) e movimento circular (3%). Já eletrodinâmica está em segundo lugar no nível de exigência, no mesmo período foram registradas 53 questões no Enem, a maioria sobre corrente, tensão e potência.

Geografia

Temas ambientais como energia, aquecimento global e urbanização estão entre os mais cobrados no exame. Quanto à globalização, costumam cair questões sobre cadeias produtivas mundiais e seus impactos econômicos, sociais e no mundo do trabalho. Nesse tema, é importante estudar também as perspectivas de comércio global em blocos econômicos como o Mercosul, Nafta e União Europeia.

Nas provas de ciências humanas de 2012 à 2017, os dez conteúdos mais recorrentes foram questões ambientais, globalização e blocos econômicos (15% cada), setor agrícola e agrário (12%), geopolítica (11%), geografia física (10%), urbanização (9%), questões demográficas, indústrias e transportes (8%), fontes de energia (7%) e cartografia (5%).

Confira também os assuntos para revisar em filosofia e sociologia.

Filosofia e sociologia são duas das áreas do conhecimento cobradas na prova de ciências humanas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcada para ocorrer no dia 4 de novembro. A menos de dois meses para a prova, é hora de o candidato revisar os principais conteúdos para alcançar boas notas.

A SAS, plataforma nacional de educação, realizou um levantamento com os assuntos que mais caíram no Enem desde 2009 As temáticas que mais foram cobradas em filosofia e sociologia são as seguintes:

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Filosofia

A temática de ética e justiça teve destaque nos últimos anos do exame. A recomendação é que o candidato revise o pensamento filosófico de pensadores como Aristóteles, Baruch Espinoza, Platão e Agostinho de Hipona (conhecido como Santo Agostinho).

O estudo da natureza do conhecimento, também chamado de epistemologia ou gnosiologia, aparece em 2º lugar nos assuntos mais recorrentes do exame. Por isso, é importante que o inscrito foque seus estudos em escolas de pensamento que buscam explicar a origem do conhecimento humano.

No que tange a democracia e cidadania, estudante deve rever os conceitos de liberdade e autoritarismo. Já em filosofia contemporânea é imprescindível o estudo sobre o niilismo do filósofo alemão Nietschzie além de que para dominar a filosofia moderna, é preciso que o candidato conheça o trabalho e a importância de pensadores como Immanuel Kant e René Descartes.

Sociologia

A temática do mundo do trabalho cobra assuntos como a precarização do trabalho, os conceitos de capitalismo, fordismo, taylorismo, globalização, escravidão contemporânea, flexibilização das leis trabalhistas e a relação entre trabalho e cidadania.

Quando se trata de ideologia, nas questões do exame costumam cair correntes teóricas, econômicas e políticas a partir do trabalho de autores que são referência do pensamento social, como Karl Marx e Max Weber. É importante que o inscrito também domine a relação entre ideologia e direitos humanos, além de processos históricos que envolvem essa temática.

Em cidadania, o exame enfatiza os direitos civis, políticos e sociais, assim como violência e discriminação e a relação entre democracia e movimentos sociais.

Um dos assuntos que diz respeito ao nosso momento atual e que tem sido cobrado nas questões do Enem é a reflexão sobre o impacto da tecnologia na socialização e nos hábitos de consumo, além da relação entre publicidade e violência simbólica.

Por fim, as definições antropológicas sobre a teoria crítica e o mercado de bens culturais, bem como identidade e o patrimônio cultural são os principais assuntos que permeiam a temática da cultura e da indústria cultural.

O Produto Interno Bruto (PIB) da França cresceu 0,2% no segundo trimestre do ano ante os três meses anteriores, segundo revisão publicada hoje pelo Insee, o instituto de estatísticas do país.

O resultado confirma estimativa preliminar divulgada há cerca de um mês.

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O esforço da Casa Branca para confrontar os concorrentes sobre o comércio está indo além das maiores economias do mundo, como China e Europa, para incluir países mais pobres, que também veem os EUA como um mercado crítico para seus produtos. Desde que o presidente Donald Trump assumiu o cargo há 18 meses, o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) lançou revisões abrangentes da elegibilidade dos países menos desenvolvidos para um programa do governo norte-americano que reduz tarifas de produtos que essas nações exportam para os EUA.

Mais recentemente, o governo Trump atacou a Turquia com a revogação de exportações livres de tarifas para os EUA, parte de uma crescente disputa entre as duas nações. A Tailândia, a Indonésia e a Índia também foram notificadas de que poderiam perder alguns privilégios de isenção de tributos. O número de países nessa lista deve aumentar nos próximos meses à medida que os EUA expandirem os planos de análise de comércio com economias menos desenvolvidas para além da Ásia, que é o foco agora.

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A ferramenta que o governo usou para pressionar essas nações é um programa conhecido como Sistema Geral de Preferências dos EUA (SPG), iniciado em 1976 para ajudar no desenvolvimento econômico de países pobres, concedendo-lhes tratamento isento de impostos em uma seleção de milhares de bens, de peças de veículos a joias. Atualmente, o sistema oferece tratamento favorável a 121 países, de Fiji ao Equador.

O USTR sempre teve autoridade legal para revisar a elegibilidade de um país para o programa. Nas últimas décadas, as revisões quase sempre envolviam petições de grupos externos, como associações comerciais ou sindicatos, e tendiam a se concentrar em questões como trabalho infantil ou direitos humanos.

A partir de outubro, o governo iniciou um novo "processo proativo" - nas palavras do representante de comércio dos EUA, Robert Lighthizer - de revisar a elegibilidade para o programa, com o objetivo de alcançar "condições equitativas para as empresas norte-americanas", segundo comunicado divulgado pelo USTR no ano passado. A primeira rodada dessa avaliação se concentrou em 25 países asiáticos e do Pacífico. As avaliações da Europa Oriental, do Oriente Médio e da África começarão nos próximos meses. Até agora, nenhum país teve sua elegibilidade para participação no programa revogada.

O USTR levantou dúvidas se esses parceiros comerciais dos EUA dão "acesso justo e equitativo ao mercado" nas suas próprias economias, citando barreiras comerciais e de investimento como preocupação. O "acesso ao mercado" não havia motivado revisões do status de SGP de um país nos últimos anos. Um funcionário do USTR disse que esse raciocínio não foi listado como preocupação em petições externas que pediam revisões.

Deborah Elms, diretora executiva do Centro de Negócios Asiáticos em Cingapura, disse que os EUA estão usando as análises para persuadir os países a negociar acordos comerciais bilaterais ou fazer outras concessões. Para muitos países, "há bastante em jogo" simplesmente porque os EUA são um mercado grande para muitos bens, observou.

A revisão mais recente atingiu a Turquia no início de agosto, com o USTR dizendo que tinha preocupações de que Ancara não estava fornecendo aos exportadores dos EUA acesso justo ao mercado, apontando as tarifas turcas sobre produtos norte-americanos. A revisão veio quando os EUA tentaram aumentar a pressão sobre a Turquia, tanto por causa de seus movimentos comerciais quanto por causa de uma disputa sobre um pastor norte-americano detido na Turquia. "Esperamos que a Turquia trabalhe conosco para tratar das preocupações que levaram a essa nova revisão do seu acesso isento de impostos aos Estados Unidos", disse o vice-representante comercial dos EUA, Jeffrey Gerrish, em um comunicado sobre o assunto no início deste mês.

Washington também impôs tarifas sobre importação de aço e alumínio da Turquia no início deste ano. A Turquia retaliou com tarifas proporcionais sobre produtos dos EUA, como arroz, tabaco e automóveis. Na sexta-feira, Trump disse que dobraria as tarifas de aço e alumínio importados da Turquia à medida que a lira turca se desvalorizava.

Em maio, o governo dos EUA disse que analisará a elegibilidade da Tailândia ao SGP após uma petição do Conselho Nacional de Produtores de Carne Suína dos EUA, que se queixou de que a Tailândia raramente concede licenças de importação para carne suína norte-americana. Por mais de uma década, Bangcoc proibiu a importação de carne suína contendo o hormônio ractopamina, que muitos criadores norte-americanos utilizam na produção de suínos e cobrava altas taxas de inspeção para cargas livres da droga.

Federações de produtores de suínos de seis províncias tailandesas em maio responderam às preocupações dos EUA em uma carta aberta ao presidente Trump, pedindo que seu governo parasse de pressionar a Tailândia a aceitar carne suína enquanto o mercado do país está com excesso de oferta. Uma decisão sobre o status de SGP da Tailândia está pendente.

Em 2017, a Tailândia exportou cerca de US$ 4,2 bilhões de bens sob o SGP.

A Indonésia foi acusada de implementar uma série de barreiras comerciais e de investimento que tiveram "sérios efeitos negativos" nos negócios dos EUA, disse o USTR em abril. Cerca de US$ 2 bilhões dos US$ 20 bilhões em exportações da Indonésia ocorreram no âmbito do SGP em 2017, incluindo máquinas e produtos químicos.

No fim de julho, uma equipe de altos funcionários do governo indonésio, incluindo o ministro do Comércio Enggartiasto Lukita, viajou a Washington para defender a permanência do país dentro do programa. Uma decisão está pendente. O Ministério do Comércio da Indonésia não respondeu aos pedidos de comentários.

A elegibilidade da Índia ao programa também está sendo revisada. As indústrias de laticínios e de dispositivos médicos dos EUA dizem que enfrentam barreiras comerciais no país. Cerca de US$ 5,6 bilhões dos US$ 49 bilhões em exportações da Índia chegam aos EUA através do SGP. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou, nesta quarta-feira (27), a suspensão do concurso público com nove vagas para advogado. De acordo com o comunicado, a decisão foi tomada para a adequação do edital.

"As inscrições foram momentaneamente suspensas, para que sejam introduzidas modificações necessárias na composição das provas e no seu conteúdo programático", informa.

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A Comissão de Concursos da Universidade de Pernambuco, responsável pelo certame, garante que a elaboração de um novo edital está em andamento. Com a sua publicação, será possível voltar a realizar as inscrições.

Os candidatos que realizaram a sua inscrição no período em que estavam abertas deverão reiniciá-las quando for divulgado o novo edital.

Nove meses após o imbróglio em torno da tentativa de extinção da Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), na Amazônia, que mobilizou artistas como Gisele Bundchen e fez o presidente Michel Temer recuar, o novo Código de Mineração trouxe o tema de volta à tona. O Ministério Público Federal (MPF) do Amapá pediu anulação de parte do decreto por entender que ele abre a possibilidade de exploração da área.

Publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 13, o decreto 9.406, em seu artigo 72, estabelece: "Em zona declarada reserva nacional de determinada substância mineral ou em áreas específicas objeto de pesquisa ou lavra sob o regime de monopólio, o Poder Executivo federal poderá, mediante condições especiais condizentes com os interesses da União e da economia nacional, outorgar autorização de pesquisa ou concessão de lavra de outra substância mineral, quando os trabalhos relativos à autorização ou à concessão forem compatíveis e independentes dos relativos à substância da reserva nacional ou do monopólio".

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Em outras palavras, com exceção do cobre, que dá o nome à Renca, seria possível fazer a concessão de lavra de outros minérios ali presentes, como ouro e nióbio, os minérios mais cobiçados. Essa é a interpretação feita pelo MPF do Amapá e também pelas equipes do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e do deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ). Este último entrou nesta quinta-feira, 14, com um projeto de decreto legislativo que susta os efeitos do artigo 72.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o Ministério de Minas e Energia disse que o texto sobre o tema no novo decreto é o mesmo do artigo 120 do Decreto 62.934, de 1968. "Não houve qualquer alteração ou inovação no tratamento relativo à questão das Reservas Nacionais de Substâncias Minerais quando da assinatura do decreto que regulamentou o Código de Mineração esta semana." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1,9% na comparação anual de maio, ganhando força significativa em relação ao aumento de 1,2% verificado em abril, segundo dados finais divulgados hoje pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

O resultado de maio ficou em linha com a estimativa preliminar e com a expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires.

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A leitura final também mostrou que a inflação na zona do euro agora está em linha com a meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de uma taxa ligeiramente inferior a 2%.

Em relação a abril, o CPI da região subiu 0,5% em maio, também como previa o mercado.

Apenas o núcleo do CPI do bloco, que exclui os preços de energia e de alimentos, registrou avanço de 0,3% em maio ante o mês anterior e acréscimo de 1,1% na comparação anual. Fonte: Dow Jones Newswires.

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da França em 2017 foi revisado para cima, de 2% para 2,2%, segundo o Insee, como é conhecido o instituto de estatísticas do país.

O Insee atribuiu a revisão a uma série de componentes do PIB que tiveram no ano passado desempenho melhor do que inicialmente estimado. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A proposta das escolas particulares de rever parte dos direitos adquiridos pela categoria, com a reforma trabalhista, vem afetando a rotina dos estabelecimentos de ensino em São Paulo.

A convenção coletiva que estabelece cláusulas específicas, como recesso escolar e bolsa de estudo para filhos, por exemplo, não foi renovada em março. Sem um acordo, a definição sobre manter ou não os direitos está sendo feita caso a caso pelos colégios.

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De um lado, escolas maiores e com mensalidades mais altas - como Bandeirantes, Santi, São Luís, Oswald de Andrade - informaram seus professores que vão manter as cláusulas da convenção antiga. De outro, colégios com menos alunos dizem que continuar concedendo os direitos atuais compromete sua saúde financeira.

Justiça

O impasse fez o Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP) recorrer ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que toda a categoria mantenha os mesmos direitos. Especialistas dizem que a falta de padronização das condições pode ampliar as diferenças de qualidade do ensino dentro da rede privada.

Dentre as alterações propostas pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) estão, por exemplo, a redução da bolsa de estudos de dois para um filho de professor e limitada àqueles que têm carga horária semanal de ao menos 10 horas; reduzir o recesso escolar do fim de ano de 30 para 20 dias e aumentar o tempo de contratação de 22 para 60 meses para ter direito à garantia de semestralidade (que estabelece o pagamento dos salários restantes em caso de demissão sem justa causa antes do fim do semestre).

Mauro Aguiar, diretor do colégio Bandeirantes, na zona sul da capital, diz que já informou os docentes sobre a manutenção dos principais pontos da convenção. "Não temos nem o limite de dois filhos por professor. Sempre tivemos como visão que a bolsa faz parte da remuneração e é um atrativo para bons profissionais."

No Santi, também na zona sul, os direitos foram preservados para este ano. No entanto, Fernando Cury, diretor administrativo, diz que alguns pontos podem ser negociados nos próximos anos. Segundo ele, as escolas têm poucos dias disponíveis para as formações continuadas, já que 200 dias do ano são necessariamente para atividades com os alunos.

Luiz Antonio Barbagli, presidente do Sinpro-SP, avalia que as decisões individuais enfraquecem as conquistas adquiridas. "O que era um direito se torna um privilégio", diz. Sérgio Firpo, professor do Insper e especialista em Economia da Educação, diz que a mudança nos direitos aumenta as discrepâncias dentro da rede privada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após um trabalho de revisão de benefícios sociais concedidos pelo governo federal, 422 mil serão cancelados, sendo 228 mil auxílios-doença, 43 mil aposentadorias por invalidez e 151 mil benefícios de Prestação Continuada (BPC). O trabalho de revisão de benefícios vai continuar até o fim do ano. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (16), em Brasília, pelos ministros do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, e do Planejamento, Esteves Colnago.

Diversos benefícios de programas sociais estão sendo revisados pelo governo federal, para verificar se os beneficiários ainda cumprem os requisitos apresentados no momento da concessão do auxílio. Segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, o objetivo é revisar 1,8 milhão de benefícios, entre auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. Após o pente fino, a expectativa do governo é chegar a 1,1 milhão de benefícios mensais. A economia total com as medidas pode chegar a R$ 20 bilhões.

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Auxílio-doença

No caso do auxílio-doença, os beneficiários foram convocados para novas perícias. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, na primeira fase, entre 2016 e fevereiro de 2018, foram realizadas 252 mil revisões de um universo de 553 mil previstas. Destas, 228 mil foram canceladas, seja por indicação da perícia ou por não comparecimento, um índice de cerca de 82%.

Desde agosto de 2016, a revisão de auxílio-doença gerou economia de R$ 7,6 bilhões.

Aposentadoria por invalidez

Quarenta e três mil benefícios de aposentadoria por invalidez serão cancelados. Neste caso, como há um processo de transição para o cancelamento total, que se estende por um ano e meio, a economia em 2018 será de R$ 500 milhões mas pode chegar a R$ 5 bilhões em 2019.

Prestação Continuada

O Benefício de Prestação Continuada é oferecido a 4,4 milhões de beneficiários de baixa renda, sendo 2,4 milhões de idosos e 2 milhões de pessoas com deficiência.

O governo vai cancelar 151 mil benefícios de pessoas que não atendem mais os requisitos mínimos para receber o auxílio. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, a economia com os cancelamentos pode chegar a R$ 1 bilhão por ano. 

GovData

A revisão do BPC, especificamente, foi feita a partir da uma nova plataforma de integração de dados de bancos e sistemas do governo federal, denominada GovData. A plataforma integra dados de 14 bases e a expectativa é de que outras sejam incorporadas brevemente.

"As bases vão ser atualizadas mensalmente. Todo mês o governo vai poder saber se o dinheiro está sendo bem alocado e se as pessoas cumprem os requisitos mínimos pra continuar a receber [o benefício]", informou o ministro do Planejamento, Esteves Colnago.

Com o GovData, a expectativa é de facilitar o trabalho de cruzamento de dados. Por exemplo, se o Ministério do Desenvolvimento Social quisesse dados de carteira de motorista, teria de fazer um pedido específico ao Departamento Nacional de Trânsito e firmar um acordo neste sentido. Se quisesse informações adicionais de situação de emprego, necessitaria de um outro acordo com o Ministério do Trabalho.

“O GovData funciona como único repositório para onde vão as bases de dados de interesse. Mas mais do que isso, temos também uma série de recursos de análise estatísticas, geração de tendências e outras ferramentas de ciências de dados”, explicou o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gleisson Rubin.

O ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, destacou a importância do GovData, que permite mais cruzamentos com periodicidade menor, mas destacou que a plataforma não substitui os gestores.

“Simples cruzamento de dados não substituem gestor. Eles precisam ser cruzados mas precisam ser interpretados pelo gestor. Cruzamento simplesmente sem a crítia de quem conhece a regra geram distorções. O GovData é importante, todos devem aderir à plataforma. Mas é importante que não se imagine que ela substitui o conhecimento de cada ministério e o olhar de quem conhece os programas”, ponderou Beltrame.

Privacidade

A implantação da plataforma ocorre no momento em que o Congresso Nacional discute uma lei de proteção a dados pessoais. Uma das polêmicas no debate é até que medida os órgãos públicos devem ser regidos por ela, obedecer os princípios e seguir as obrigações.

Questionado na entrevista se o governo federal seria ou não regido pela lei, o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, afirmou que não, com algumas exceções. “A gente vai ter todo o cuidado possível, mas precisamos ter acesso às informações”, disse.

Na última quinta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) rejeitou por unanimidade o pedido de revisão de sentença de uma idosa de 65 anos presa por carregar seis gramas de maconha esquecidos na bermuda. Grinauria Francisca dos Santos foi condenada a seis anos de reclusão e multa equivalente a R$ 15 mil.

O Projeto Além das Grades, que presta assessoria jurídica para presos em Pernambuco, havia entrado com um pedido de revisão criminal por considerar a pena muito dura. Os advogados salientam que a condenada é usuária, mas foi punida como traficante. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) também havia emitido um parecer favorável ao caso.

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Grinauria foi detida no dia 29 de junho de 2014. Ela estava indo visitar uma companheira na Colônia Prisional Feminina de Abreu e Lima (CPFAL), mas foi flagrada com um resto de cigarro com 6 gramas de maconha na bermuda, que ela alega ter esquecido que portava. O caso da idosa foi configurado como tráfico de drogas com agravante de ter sido cometido nas dependências do estabelecimento prisional.

"O que teve que pagar por trazer consigo um papelote de maconha – a própria liberdade e uma multa ridiculamente alta para o seu padrão de vida, por ser pobre – mostra-se tão estupidamente desproporcional, que parece piada imaginar que alguém fosse traficar com um papelote, que ela usaria para fumar. Pois é, e estamos falando de uma usuária, que desde o início assumiu essa condição. Acontece que da condenação não teve direito nem a apelar, porque sua defesa se omitiu", diz o Além das Grades.

Segundo o grupo de advogados e estudantes de Direito, o TJPE chamou Grinauria de 'afoita' porque estava prestes a entrar na penitenciária com maconha no bolso. Para o Além das Grades, o resultado é vergonhoso. "A elite judiciária reproduzindo a obviedade que Carnelutti [autor da área de Direito Penal] já constatara, a de que o preso pode sair do cárcere, mas o cárcere não sai dele, termina o acompanhando pro resto da vida. É a tal rotulação, o direito penal do autor. Se tivesse sido julgada pelo fato em si, não deveria sequer responder ao processo. A questão seria resolvida em um juizado criminal"

Grinauria tem seis netos e já enterrou dois dos quatro filhos. O Além das Grades agora pretende entrar com um recurso especial no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha, maior economia da Europa, cresceu 0,6% no quarto trimestre de 2017 ante os três meses anteriores e teve expansão de 2,9% na comparação anual do mesmo período, segundo revisão divulgada hoje pela agência de estatísticas do país, a Destatis.

Os dados vieram em linha com as expectativas de analistas consultados pelo The Wall Street Journal e confirmaram estimativas publicadas no último dia 14.

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Segundo detalhamento da Destatis, as exportações alemãs subiram 2,7% entre outubro e dezembro em relação ao trimestre anterior, enquanto as importações avançaram 2%. No mesmo confronto, o consumo do governo aumentou 0,5%, mas o das famílias se manteve estável. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informou nesta terça-feira, 26, em fato relevante, que as informações referentes ao primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2017 foram arquivadas já com a revisão dos auditores independentes.

A publicação dos demonstrativos financeiros atrasados era uma das prerrogativas dos bancos para alongar as dívidas da siderúrgica. A analistas, a companhia já havia adiantado que havia avançado nas discussões com os bancos credores e que um acordo deveria ser firmado no início do próximo ano.

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva um pedido de revisão da decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que considerou que o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, não é suspeito para julgar o petista.

O pedido foi feito no processo em que Lula foi condenado por Moro a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso triplex do Guarujá. No dia 8, o STJ publicou decisão do ministro Félix Fischer negando o Agravo em Recurso Especial movido pela defesa, que pedia reavaliação da decisão do Tribunal da Lava Jato.

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Muitos estudantes que vão prestar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm dúvidas em relação ao que fazer na véspera do “grande dia”. Os questionamentos são muitos: estudar ou não, como conter a ansiedade, o que fazer para relaxar, entre outros. O LeiaJá entrevistou a psicóloga clínica e educacional Raquel Lacerda para ajudar a tirar as dúvidas dos feras que responderão às questões de Matemática e Ciências da Natureza no próximo domingo (12). 

Rotina

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Raquel Lacerda orienta os feras a não realizarem grandes mudanças de rotina no dia anterior à prova para que não haja nenhum imprevisto. “Se de repente um estudante que não faz exercícios físicos dá uma corrida um dia antes da prova não se sabe o impacto que isso pode ter no organismo, então eu sugiro que tente manter uma rotina”, explicou ela, que acrescentou que é importante prestar atenção a esses detalhes pois se o estudante estiver muito cansado “pode acontecer de dar o famoso ‘branco’ ou confundir as informações”. 

Relaxamento

Raquel também lembra da importância de, dentro da dinâmica que já é familiar ao aluno, buscar atividades que proporcionem relaxamento e prazer. “No sentido de relaxar, ir ao cinema ou a praia, dependendo do gosto de cada um, dentro dessa dinâmica que ajude a relaxar e proporcione prazer, é o mais indicado”, explicou a psicóloga, acrescentando que o relaxamento é importante para a memória pois “quanto mais o aluno estiver relaxado na hora da prova, mais ele vai conseguir acessar os conteúdos que foram estudados e memorizados durante todo o tempo de dedicação”, reforçou ela.

Seguindo ainda a lógica da orientação sobre relaxar, a psicóloga explica que a véspera da prova não é o momento para estudar de maneira intensa e exaustiva, mas sim de fazer o que for deixar o aluno mais seguro e confortável. Para Raquel “não é interessante manter a cobrança de um ritmo grande de estudo pois na última hora esse estudo não é determinante para adquirir novos conteúdos”, sendo preferível que os alunos que não se sentem bem sem estudar façam apenas uma revisão, “uma coisa mais leve” segundo ela para se sentirem mais confiantes. Ela também lembra que “a construção do conhecimento leva tempo, às vezes o aluno leva mais de um ano para alcançar o resultado desejado, então estudar muito no último minuto não adianta”.

Pressão e Ansiedade

A ansiedade que muito frequentemente toma conta dos estudantes, levando ao nervosismo e sobre tudo o que pode dar errado caso a nota desejada não seja atingida, o que pode atrapalhar o rendimento do fera no momento de responder às questões. A psicóloga Raquel Lacerda lembra também que muitas vezes além da pressão interna, outras pessoas, como família e amigos muitas vezes exercem muita pressão sobre os estudantes, levando a esse tipo de pensamento.

Nesse sentido, ela orienta o aluno a entender as expectativas alheias “não como uma necessidade de atender, mas ficar atento ao que já sabe, ao que investiu nos estudos e fortalecer a autoconfiança para as cobranças não prejudicarem o aluno”. Sobre a ansiedade, Raquel explica que é um sentimento normal, pois o Enem é um momento importante para o futuro do jovem, mas que quando passa dos limites, ela atrapalha.

Na visão da psicóloga “é importante os estudantes entenderem esse processo para que não intensifiquem esse sentimento, mas se estiver sentindo um nível de ansiedade ou angústia que leve a crises, que impede de estudar e fazer outras atividades, é importante buscar ajuda o quanto antes” e conseguir lembrar que “o importante é dar o melhor na hora da prova, e para isso o estudante precisa desse auto cuidado prévio”, complementou ela.

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Os eleitores que residem nas cidades do Cabo de Santo Agostinho e Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), não vão precisar fazer um agendamento prévio para realizarem o recadastramento biométrico durante o mês de outubro. O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) estendeu a iniciativa que começou em setembro. Os cidadãos desses municípios só vão poder votar nas eleições em 2018 com a inscrição eleitoral atualizada. 

No Cabo, o mutirão será prorrogado até o dia 13. Já em Camaragibe, até o dia 31 de outubro. Os atendimentos acontecem de segunda a sexta-feira, das 10h às 15h.

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De acordo com o TRE, o eleitor que não fizer a biometria poderá sofrer restrições no CPF, perder benefícios de programas sociais como o Bolsa Família, deixar de obter matrículas em instituições de ensino, ser impedido de tomar posse em cargo público e de obter ou renovar passaportes.

Além do Cabo, Camaragibe e São Lourenço, as cidades deste ciclo de recadastramento biométrico são: São Lourenço da Mata, Barra de Guabiraba, Belém de São Francisco, Bodocó, Buenos Aires, Calçado, Calumbi, Carpina, Casinhas, Chã de Alegria, Cortês, Exu, Flores, Frei Miguelinho, Gameleira, Granito, Itacuruba, Lagoa do Carro, Machados, Mirandiba, Pombos, Riacho das Almas, Ribeirão, Sairé, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Terezinha, São José do Belmonte, São José do Egito, Surubim, Tracunhaém, Triunfo, Tuparetama, Verdejante, Vertente do Lério, Xexéu. 

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