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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela iniciou nesta quarta-feira o processo de revisão das 1,85 milhões de assinaturas apresentadas pela oposição para pedir que se ative o referendo revogatório do mandato do presidente Nicolás Maduro, disse Jesus Torrealba, secretário-executivo da Mesa da Unidade Democrática, uma coalização de partidos.

O processo de revisão, que poderá ser concluído até o final desta semana, será realizado na presença de uma testemunha do partido do governo e um da oposição.

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Torrealba disse que, após esta revisão haverá uma verificação presencial das assinaturas, que terá duração de cinco dias, em que os signatários serão convocados em vários pontos em todo o país para registrar sua impressão digital e ratificar suas rubricas.

Se 195.721 assinaturas forem validadas pelo Conselho Eleitoral, o que representa 1% do total

dos 19,8 milhões de eleitores, a oposição poderá passar para outra fase que envolverá a coleta de quase quatro milhões de rubricas para ativar formalmente o referendo revogatório.

Embora alguns líderes do governo expressaram dúvidas de que o referendo para saber se Maduro continua no poder ou não possa ocorrer em 2016, o secretário-geral da coligação da oposição disse que é "tecnicamente viável".

Maduro, que enfrenta o processo eleitoral em meio a uma grande crise econômica dominada pela inflação desenfreada, escassez severa de alimentos e medicamentos, falha no serviço elétrico e uma recessão econômica - disse na noite de terça-feira que se submeterá ao referendo caso o CNE valide o processo para convocar a consulta. Fonte: Associated Press.

As normas de extravio de bagagem devem ficar mais favoráveis ao consumidor no fim deste ano, segundo proposta de revisão das condições gerais de transporte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os passageiros que tiverem bagagens extraviadas por companhias aéreas em voos domésticos terão direito a uma indenização imediata.

Para voos domésticos, o valor corresponde a 100 unidades de direito especial de saque (DES), cesta de moedas internacionais que, na cotação de ontem, estava em R$ 5,15, segundo a Anac. Nesse caso, a indenização do consumidor seria de R$ 515,00. O prazo de restituição de bagagem será reduzido de 30 para 7 dias.

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Se houver extravio de bagagem em voos internacionais, a companhia será obrigada e reembolsar despesas de até 1.131 DES, a ser pago em até 14 dias. Na cotação de ontem, o consumidor receberia até R$ 5.800,00.

De acordo com o superintendente da Anac, Ricardo Catanant, extravio de bagagem é uma das principais causas de judicialização no setor aéreo, e essas mudanças têm o objetivo de reduzir essas disputas.

Para os consumidores que despacharem bens de valor, bastará declará-los para ter direito a uma indenização integral e mais ágil em caso de perda. "Provar o que se perdeu é muito difícil. Por isso, o passageiro que queira transportar bens acima de determinado valor poderá declarar. A empresa poderá exigir que o passageiro abra a mala e poderá cobrar um valor adicional ou seguro para transportar", afirmou o superintendente.

Outras regras propostas pela Anac favorecem o consumidor, principalmente no que diz respeito à compra de passagens. O preço final da passagem deverá ser informado já na oferta, em moeda nacional, incluindo taxas de embarque e conexão, regras de cancelamento e alteração, tempo de escala e conexão, eventuais trocas de aeroportos, franquia de bagagem e taxas de excesso de bagagem. Nenhum serviço adicional poderá ser pré-selecionado pela companhia no momento da compra.

Pela primeira vez, as empresas poderão oferecer bilhetes cuja titularidade possa ser transferida, porém, mediante pagamento. Essa limitação existia para evitar o mercado secundário de passagens aéreas, ou seja, atravessadores que adquirissem passagens promocionais e revendessem para o consumidor final a preços mais altos.

O consumidor poderá desistir de uma passagem em até 24 horas após a compra, desde que essa desistência também ocorra até sete dias antes da data do voo. Não será preciso apresentar motivos. "Isso é um incentivo à concorrência. Se você comprar uma passagem durante o dia e encontrar uma mais barata em seguida, você devolve", disse o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys.

O consumidor poderá ser indenizado em caso de preterição, como overbooking ou excesso de peso na aeronave. Os passageiros que aceitarem a proposta da empresa para desistência de voo terão direito a pagamento de 150 unidades de DES em caso de voos nacionais e de 400 unidades de DES para internacionais, além de direito a reacomodação e hospedagem. Na cotação de hoje, seriam R$ 772,50 em voos domésticos e R$ 2.060,00 em internacionais. Atualmente, as empresas são livres para oferecer o que quiserem e cabe ao consumidor exigir uma compensação.

Um dos pontos mais polêmicos diz respeito à assistência material ao consumidor por motivos de força maior, como nevascas, por exemplo. Atualmente, as empresas são obrigadas a fornecer alimentação e hospedagem para o passageiro de forma escalonada, no decorrer de horas, até que a situação seja resolvida no aeroporto de origem ou destino. A proposta da Anac é que esse prazo seja limitado a 24 horas.

"Esse é um ponto de bastante insistência das empresas. Trazemos para reflexão se isso não deveria ser suspenso em caso de força maior e circunstância extraordinária", disse o superintendente.

Se o consumidor entrar em contato com a companhia aérea até duas horas antes do primeiro voo, as empresas não poderão cancelar trechos de retorno. Isso acontece quando o consumidor compra um trecho de ida e volta e não utiliza a ida. Porém, a Anac frisa que o passageiro terá que avisar a companhia para ter esse direito.

O prazo de reembolso ou estorno de passagens será reduzido de 30 para 7 dias, exceto em caso de atraso, cancelamento e preterição, que serão imediatos. Também será possível corrigir o nome do consumidor no bilhete aéreo sem custo, desde que antes do check-in. Isso visa corrigir problemas de digitação na compra pela internet e pelo telefone.

Se a empresa tiver que alterar o voo em um período superior a 15 minutos do horário previsto, deverá reembolsar ou reacomodar o passageiro. Isso será válido apenas em casos de alterações programadas e já de conhecimento da companhia, como de reforma da pista do aeroporto, por exemplo.

As passagens aéreas terão um prazo de validade que se encerra na data do voo, exceto aquelas adquiridas sem data marcada, que permanecerão com um ano de validade.

Será proibido que as empresas apliquem multas por cancelamento ou alterações superiores ao valor do bilhete ou aplicar multas de forma cumulativa. As companhias poderão oferecer passagens mais caras com multa máxima de 5% para reembolso. Atualmente, a regra é de 10%.

As regras serão válidas apenas nos aeroportos do País. Caso alguma dessas situações ocorra com voos de companhias aéreas nacionais e que atuem no exterior, o consumidor estará sujeito às normas do país em que estiver.

As normas entrarão em audiência pública nos próximos dias e ainda terão que passar pelo crivo da diretoria da Anac. A previsão da agência é que entrem em vigor em outubro deste ano.

Os brasileiros terão que pagar para despachar malas em voos nacionais e internacionais a partir de 2018, mas poderão levar bagagens de mão maiores até o fim deste ano. Essa é uma das principais mudanças presentes na proposta de revisão das condições gerais de transporte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As normas entrarão em audiência pública nos próximos dias e terão que ser aprovadas pela diretoria do órgão. A previsão é de que entrem em vigor em outubro.

Atualmente, os brasileiros podem levar bagagens de mão com até 5 quilos. Em voos domésticos, é permitido levar uma mala com até 23kg e, em internacionais, duas com até 32kg.

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Na proposta da Anac, a partir de outubro deste ano, a franquia de bagagem de mão passaria a ser de, no mínimo, 10kg, desde que com volume adequado para os compartimentos superiores. Em voos domésticos, a regra para despachar malas não sofreria alteração, enquanto em internacionais ainda seria possível despachar duas malas, porém, com até 23kg.

Em outubro de 2017, a regra para voos internacionais mudaria para apenas uma mala com até 23 kg e a de voos domésticos permaneceria a mesma. Já em outubro de 2018, não haveria mais franquia de bagagem e o despacho poderá ser cobrado por todas as companhias aéreas.

Para o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, a proposta não reduz os direitos dos passageiros, mas apenas torna mais claro o modelo de negócios do setor aéreo, que já embute esse custo na passagem aérea. "É uma ilusão o passageiro achar que é vantagem ter franquia", afirmou.

Segundo ele, para os consumidores que viajam apenas com bagagens de mão, será possível economizar. "Estamos permitindo um aumento da concorrência entre si. As empresas podem aumentar a qualidade ou diminuir o preço das passagens."

Na avaliação de Guaranys, a franquia de bagagem no País é uma das principais barreiras à entrada de companhias com modelo de operação "low cost" (custo baixo) como Ryanair, Easyjet e Jetblue, que atuam nos Estados Unidos e na Europa. Essas empresas praticam uma política de preços bastante agressiva, mas cobram por qualquer serviço extra, como o despacho de bagagens.

Ele destacou ainda que o setor aéreo enfrenta um cenário de aumento de custos, principalmente devido à desvalorização do real frente ao dólar, e um momento econômico desfavorável, com a recessão econômica no País.

"Essa iniciativa faz parte da política que discutimos sobre o que podemos fazer para incentivar empresas low cost no Brasil, pacificar conflitos, organizar direitos e obrigações e reduzir custos", disse o diretor-presidente.

A partir desta sexta-feira (5), os eleitores de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), vão ter mais um posto para o recadastramento biométrico. Localizado no Paulista North Way Shopping, a unidade vai funcionar das 9h às 22h e atenderá a população mediante a um agendamento prévio que deve ser feito no site do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). 

Para recadastrar, basta fazer o eleitor comparecer ao posto de recadastramento no dia marcado portando documento original com foto e comprovante de residência atual. De acordo com o TRE-PE, Paulista tem 204.978 eleitores. 

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Nesse processo de revisão, todos os votantes em situação regular precisam comparecer, inclusive os maiores de 70 anos, menores de 16 anos e os analfabetos que desejem continuar votando.

A biometria não tem custo nenhum ao eleitor, mas quem não fizer perde alguns benefícios como acesso ao Bolsa Família, matrícula de instituições de ensino, emissão de passaporte, dentre outros. 

A Renault chamará para revisão 15.000 veículos antes de sua venda para ajustar seus motores, após a divulgação da notícia de que descumpriu as normas antipoluição, anunciou nesta terça-feira a ministra francesa da Ecologia, Segolene Royal.

A Renault "se comprometeu a chamar para revisão um determinado número de veículos, 15.000, para verificá-los e ajustá-los para que o sistema de filtração funcione corretamente", declarou a ministra à rádio francesa RTL.

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Os "novos carros devem estar em conformidade com as normas", disse a ministra.

Na véspera, a Renault realizou uma reunião no ministério da Ecologia com a comissão técnica que detectou um descumprimento das normas antipoluição em seus motores a diesel.

Royal havia ordenado a inspeção de veículos de várias marcas depois do escândalo do alemão Volkswagen, que equipou 11 milhões de motores diesel com um programa capaz de alterar os resultados dos controles antipoluição.

Os testes revelaram que alguns modelos, sobretudo da Renault, superavam os níveis autorizados de CO2 e de óxido de nitrogênio, mas não detectaram a utilização de programas fraudulentos.

Os outros construtores envolvidos "aceitaram depor ante a comissão", disse Royal, sem querer citar seus nomes por enquanto.

A Petrobras vai gastar, em média, US$ 18 bilhões por ano até 2019. No comunicado feito ao mercado nessa terça, 12, em que anunciou ajustes ao plano de negócios para o período de 2015 a 2019, a empresa reiterou a mensagem de austeridade - ao projetar corte de US$ 32 bilhões em quatro anos. Neste ano, porém, o investimento vai ser um pouco maior, de US$ 20 bilhões. Segundo fontes envolvidas na elaboração do plano, o orçamento de 2016 ficou US$ 1 bilhão mais caro do que se previa para que fossem inseridos projetos da "nova Petrobras", idealizados no primeiro ano de gestão da equipe do presidente Aldemir Bendine.

O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), parado após denúncias de corrupção e da crise financeira no caixa da empresa, vai voltar ao orçamento. A Petrobras dá como certa a atração de parceiros para concluir as obras de instalação da unidade de processamento do gás natural do pré-sal, além da infraestrutura de transporte da matéria-prima, do litoral até a refinaria, no município de Itaboraí (RJ). Há também projetos do pré-sal postergados para 2016.

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Os investimentos na área de Exploração e Produção, onde estão alocados os projetos do pré-sal, ganharam um pouco mais de participação no orçamento da petroleira. Em vez de 80% dos US$ 98,4 bilhões a serem investidos até 2019, a diretoria vai ficar com 81% - ganho de US$ 1,3 bilhão. "Manteremos nossa prioridade absoluta no pré-sal. Atingimos tamanha excelência na extração em águas profundas que chegamos ao custo de US$ 8 por barril - quase a metade do desempenho das grandes petrolíferas", afirmou Bendine, em carta distribuída aos funcionários.

Aos empregados, o presidente da Petrobras indicou preocupação com o atual cenário da indústria petroleira no mundo, numa tentativa de sensibilizá-los da necessidade de adequação da empresa à nova realidade de preços baixos do barril. Bendine quer cortar US$ 12 bilhões de gastos internos, do dia a dia da empresa, o equivalente a US$ 3 bilhões por ano.

Batalha

A diretoria da Petrobras trava uma batalha com os funcionários em torno de uma série de benefícios que pretende cortar. Hoje, o embate está em torno do pagamento da participação nos lucros e resultados de 2015. A empresa tem até 20 de fevereiro para depositar o dinheiro, mas tem sido pressionada por sindicatos a pagar o benefício ainda em janeiro ou, no caso do resultado financeiro de 2015 ser muito ruim, compensar os funcionários com a antecipação da primeira parcela do 13.º salário.

O corte de gastos internos já esteve no foco da diretoria no ano passado, mas pouco se avançou. Num primeiro momento, a ideia era cortar US$ 30 bilhões. Em outubro, a meta foi revista para US$ 29 bilhões, valor que não chegou a ser revisto no novo plano, divulgado nessa terça.

A Petrobras admite que está sujeita a "diversos fatores de risco que podem causar impacto em suas projeções". Além das dificuldades de negociação para reduzir o tamanho da empresa, e de não ter controle sobre os preços do petróleo e do câmbio - que influenciam diretamente o resultado financeiro -, o desempenho da empresa ainda está atrelado ao dos seus fornecedores.

O caso mais crítico é o da Sete Brasil, à qual encomendou sondas de perfuração do pré-sal, mas, diante da queda dos preços internacionais de afretamento dessas embarcações e também de denúncias de corrupção envolvendo a fornecedora, voltou atrás. As negociações estão em andamento e a Sete Brasil ameaça a petroleira de recorrer à Justiça para que o contrato seja cumprido.

Para o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Alberto Machado Neto, o corte nos investimentos pode representar o "ponto limite" para a indústria fornecedora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Petrobras reduziu nesta terça-feira, 12, a meta de produção de petróleo no Brasil em 2016 de 2,185 milhões de barris por dia (bpd) para 2,145 milhões de bpd, uma variação negativa de 1,8%. Em outubro passado, quando a estatal promoveu o primeiro ajuste no Plano de Negócios e Gestão (PNG) 2015-2019, as previsões de produção da companhia ficaram inalteradas. Agora a expectativa da Petrobras para o médio prazo também é menos favorável, com uma produção estimada de 2,7 milhões de bpd em 2020, abaixo dos 2,8 milhões de bpd previstos inicialmente.

A sinalização menos favorável para os próximos anos contrasta com o número positivo registrado em 2015. A produção média de petróleo no Brasil por parte da estatal atingiu 2,128 milhões de bpd no ano passado, acima dos 2,125 milhões de bpd estimados anteriormente. O número alcançado em 2015, destaca a companhia em fato relevante publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ficou 0,15% acima da meta para o período e 4,6% além da produção de 2014, que ficou em 2,034 milhões de bpd.

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"Este resultado representa o recorde anual histórico de produção de óleo da companhia, superando o recorde alcançado em 2014", complementa a Petrobras.

As novas previsões de produção da Petrobras são citadas em documento no qual a estatal anuncia novos ajustes no PNG 2015-2019, assim como já havia ocorrido em outubro do ano passado. Na oportunidade, a estatal reduziu a previsão de investimentos para o quinquênio e anunciou novas premissas para o Brent e para o câmbio, o que veio a se repetir hoje. A principal novidade dos ajustes anunciados agora é a nova previsão de produção.

"A Petrobras vem trabalhando no aprimoramento contínuo do seu Plano de Negócios e Gestão e na rápida adaptação às mudanças em seu ambiente de negócios, preservando seu compromisso de atuar com disciplina de capital e rentabilidade", justifica a companhia.

Riscos

No documento, a Petrobras também destaca que está sujeita a diversos fatores de risco que podem impactar suas projeções, entre eles mudanças de variáveis de mercado, casos do preço do petróleo e da taxa de câmbio. O resultado das operações de desinvestimentos e outras reestruturações de negócios, sujeitas às condições de mercado, também pode afetar as projeções da estatal.

Um terceiro item destacado pela Petrobras está relacionado justamente à capacidade da companhia em alcançar as metas de produção de petróleo e gás natural, "em um cenário de dificuldades com fornecedores no Brasil", destacou a companhia. O documento não faz qualquer referência aos problemas desses fornecedores, alguns deles ocasionados justamente pela necessidade de desaceleração dos investimentos por parte da estatal.

A Petrobras anunciou nesta terça-feira, 12, que o Conselho de Administração da estatal aprovou ajustes no Plano de Negócios e Gestão (PNG) 2015-2019, reflexo da revisão de projeções para o câmbio e para o petróleo. A companhia agora trabalha com uma estimativa de Brent com um valor médio de US$ 45 por barril em 2016. A princípio, o PNG 2015-2019 considerava um valor de US$ 70 por barril neste ano, número que havia sido revisado para US$ 55 o barril em outubro passado.

O cenário menos favorável do petróleo Brent ocorreu também em 2015, quando o preço médio ficou em US$ 52 por barril, segundo a estatal. A princípio, a Petrobras esperava uma cotação média de US$ 60 por barril em 2015, número reduzido para US$ 54 o barril em outubro passado.

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As projeções da estatal para o câmbio também foram revisadas. O número estimado para 2016 foi elevado para R$ 4,06, de R$ 3,80 em outubro passado. A expectativa da Petrobras para a relação entre dólar e real já havia sido revisada em relação à previsão inicial, que era de R$ 3,26.

No caso de 2015, o câmbio médio ao final do ano ficou em R$ 3,33, contra os R$ 3,10 previstos inicialmente e os R$ 3,28 revisados em outubro. Ou seja, as revisões apresentadas pela estatal em outubro não se confirmaram no decorrer dos meses seguintes e com isso as previsões da Petrobras para 2015 não vieram a se confirmar.

Com novas premissas, o conselho da Petrobras decidiu revisar as condições do PNG 2015-2019. "Estes ajustes visam a preservar os objetivos fundamentais de desalavancagem e geração de valor para os acionistas, estabelecidos no PNG 2015-2019, à luz dos novos patamares de preço do petróleo e taxa de câmbio", justificou a estatal.

Investimentos

A Petrobras reduziu em US$ 32 bilhões sua previsão de investimentos para o período entre 2015-2019, para um total de US$ 98,4 bilhões. O montante previsto inicialmente no Plano de Negócios e Gestão (PGN) 2015-2019 para o período era de US$ 130,3 bilhões. A redução, segundo a empresa, decorre da otimização do portfólio de projetos (-US$ 21,2 bilhões) e do efeito cambial (-US$ 10,7 bilhões).

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa detalha que do total previsto até 2019, a maior parte será destinada à área de Exploração e Produção, que receberá 81% do investimento projetado, ou US$ 80 bilhões.

O segmento de Abastecimento ficará com 11% dos investimentos previstos, o equivalente a US$ 10,9 bilhões. Já o segmento de Gás e Energia receberá 6% da verba, ou US$ 5,4 bilhões, enquanto demais áreas receberão US$ 2,1 bilhões.

A empresa detalha ainda que no ano de 2015 os investimentos devem somar US$ 23 bilhões e cair para US$ 20 bilhões em 2016.

Gastos e desinvestimentos

A empresa informa também suas projeções de gastos operacionais gerenciáveis. A realização prevista para 2015 permanece em US$ 29 bilhões e a programação para 2016 está sendo revista no âmbito do detalhamento do orçamento anual em curso. A previsão inicial era de que os gastos operacionais gerenciáveis somassem US$ 21 bilhões em 2016.

Os desinvestimentos da estatal para o biênio 2015-2016 foram mantidos em US$ 15,1 bilhões, tendo atingido o montante de US$ 700 milhões em 2015.

O contrato entre a Arena Pernambuco e o Governo do Estado deverá passar por revisão ou rescisão. Ao menos é o que indica o estudo da Fundação Getúlio Vargas em resultado entregue nesta terça-feira (29). A conclusão da análise foi tomada entre outros motivos pela 'não confirmação da expectativa de receita' de quando o acordo foi feito entre as duas partes.

O acordo de concessão tem validade até 2043. Entretanto, os valores projetados mensalmente - os quais o Governo do Estado tem a obrigação de cobrir caso não sejam alcançados - mostraram irreais para o atual panorama. Principalmente pela falta de público, com regularidade, em jogos no estádio. O Portal LeiaJá destacou o desfalque financeiro gerado por ausência de torcedores pagantes

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Em nota oficial divulgada nesta terça-feira, o Governo de Pernambuco ressalta que esperará o corpo técnico do Estado analisar o estudo e passará o resultado também para o Consórcio que gerencia o estádio. Qualquer mudança também deve repercutir no acordo entre o Náutico e a Arena Pernambuco.

Presidente eleito do Timbu, Marcos Freitas assume o clube a partir de 1 de janeiro e já havia declarado ao LeiaJá que vai esperar o resultado do estudo feito pela FGV para dialogar sobre o futuro do Alvirrubro. 'Independente da situação, não vejo o Náutico fora dessa negociação em qualquer situação', disse o mandatário.

NOTA OFICIAL:

O Governo do Estado de Pernambuco informa que recebeu na data de hoje, 29/12/2015, a segunda etapa do estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas – FGV, sobre o contrato de concessão da Arena Pernambuco.

Não obstante já ser possível extrair do estudo que o contrato deva ser revisto ou desfeito, em razão, entre outros motivos, da não confirmação da expectativa de receita que balizou sua celebração, o trabalho da FGV será objeto de detida análise por parte do corpo técnico do Estado.

O Governo dará conhecimento dessa etapa do estudo da FGV ao parceiro privado, para que ele possa externar suas eventuais considerações. Se houver necessidade, também serão solicitados esclarecimentos ou complementações à FGV.

Concluída a análise técnica, o Governo comunicará à sociedade a decisão a ser tomada em relação a este contrato de concessão.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2013, que saiu de crescimento de 2,7% para 3,0%. O crescimento do PIB de 2012 também foi revisto, de 1,8% para 1,9%. A diferença é resultado da mudança no cálculo das Contas Nacionais, que passam a incorporar recomendações internacionais.

O trabalho de reformulação das Contas Nacionais levou três anos para ser concluído. A primeira parte da atualização da série histórica, retroativa até o ano 2000, foi divulgada em março deste ano. O IBGE publicou nesta terça-feira, 17, as revisões para 2012 e 2013.

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O PIB brasileiro somou 4,8 trilhões em 2012. Em 2013, o PIB totalizou 5,3 trilhões. Já o PIB per capita foi de R$ 24.121 em 2012, alta de 1,0% em relação ao resultado de 2011. Em 2013, o PIB per capita ficou em R$ 26.445, aumento de 2,1% em relação ao ano anterior.

Taxa de investimento

O IBGE revisou também o resultado da taxa de investimento no País em 2013, que saiu de 20,5% para 20,9%. Já a taxa de investimento de 2012 passou de 20,2% para 20,7%.

A taxa de poupança em 2013 ficou em 18,3%, enquanto a taxa de poupança em 2012 foi de 19,1%.

PIB por setor

Houve também revisão no resultado do PIB agropecuário de 2012, que saiu de queda de 2,5% para baixa de 3,1%. Já o PIB da indústria passou de alta de 0,1% para queda de 0,7%. Na direção oposta, o PIB de serviços melhorou de 2,4% para 2,9%.

Quanto ao ano de 2013, o IBGE revisou a taxa de crescimento do PIB agropecuário, de alta de 7,9% para 8,4%. Já o PIB da indústria passou de alta de 1,8% para 2,2%. O PIB de serviços melhorou de 2,5% para 2,8%.

FBCF

Pela ótica da demanda, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) de 2012 foi revista de queda de 0,6% para avanço de 0,8%. A taxa do consumo das famílias passou de alta de 3,9% para 3,5%, enquanto o consumo do governo saiu de 3,2% para 2,3%.

Quanto ao ano de 2013, a FBCF foi revista de aumento de 6,1% para avanço de 5,8%. A taxa do consumo das famílias passou de alta de 2,9% para 3,6%, enquanto o consumo do governo saiu de 2,2% para 1,5%.

Na reta final para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Grupo de Apoio Preparatório (GAP) realiza dois aulões de revisão. O primeiro será oferecido nesta segunda-feira (19). Já o segundo poderá ser conferido na quinta-feira (22). Ambos serão realizados no auditório do Centro de Educação (CE) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), das 18h30 às 21h30.  

Para participar do primeiro aulão, é necessário comparecer com um quilo de alimento não perecível. Já do segundo, os interessados deverão adquirir ingresso que custa R$ 8. O bilhete pode ser retirado na sede do GAP, localizada na Praça de Casa Forte, número 365. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 98854-5253.

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Falta pouco para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, para ajudar os candidatos, o Portal LeiaJá traz a resolução de uma questão que aborda um assunto recorrente no Exame. Nesta sexta-feira (16), os assuntos abordados serão Média, Mediana e Moda.

O professor Marconi Sousa resolve a questão e dá algumas dicas para o Exame que será aplicado nos dias 24 e 25 de outubro. Confira:

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Com dificuldade para cumprir a modesta meta para as contas públicas deste ano, o governo estuda uma maneira de mudar a contabilidade. Uma possibilidade é ampliar o valor do abatimento de investimentos da meta fiscal de 2015. A equipe econômica avalia incluir novamente as despesas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na regra de abatimento da política fiscal brasileira.

Se a mudança for feita, o governo ampliará a margem de manobra para acomodar um déficit primário (resultado negativo das contas públicas, sem levar em conta o gasto com juros).

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Quando o governo anunciou, em julho, a redução da meta do superávit primário de 2015, de 1,13% para 0,15% do PIB, previu uma cláusula de abatimento de até R$ 26,4 bilhões.

O abatimento seria feito caso houvesse frustração de receitas previstas com três medidas: o programa de recuperação de débitos tributários em atraso, de até R$ 10 bilhões; regularização de ativos no exterior, de até R$ 11,4 bilhões, e concessões e permissões, de até R$ 5 bilhões.

Essa regra permitiria que a meta de superávit primário de 0,15% (R$ 8,7 bilhões) caísse para déficit de R$ 17,7 bilhões.

Queda na arrecadação

A deterioração do quadro fiscal aponta que essa margem de manobra não será suficiente. De lá para cá, todas essas receitas se frustraram. Para complicar, o governo pode ter de pagar, por exigência do Tribunal de Contas da União (TCU), que ainda vai a julgamento, as despesas que foram "pedaladas" (gastos adiados para melhorar o resultado das contas públicas).

Na prática, incluir mais abatimentos reduz a meta fixada pelo governo, menos de três meses depois de ela ter sido cortada pela equipe econômica em resposta à queda na arrecadação.

Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a possibilidade de redução da meta foi discutida em reunião nesta quinta-feira, 15, dos ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Jaques Wagner (Casa Civil), que integram a Junta Orçamentária do governo, sem uma conclusão definitiva.

A Junta Orçamentária traçou alguns cenários. Além da possibilidade de aumento do abatimento, o governo poderá simplesmente reduzir a meta. Os cenários ainda serão levados à presidente Dilma Rousseff, segundo informou um integrante da equipe econômica. Depois da reunião, circularam rumores de redução da meta em até R$ 20 bilhões. Mas a fonte da equipe econômica disse que não há decisão tomada e é precipitado falar em valores agora.

Para mudar a meta ou ampliar o abatimento, o governo tem de mexer no projeto de lei enviado ao Congresso - e que ainda não foi avaliado pelos parlamentares - que prevê a redução da meta para 0,15% do PIB. O texto está parado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso.

Nova meta

Em outra reunião na tarde de ontem, Levy avisou a um grupo de deputados e senadores que o governo vai propor na próxima semana uma alteração à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015, com a mudança da meta. Segundo relatos de presentes ao encontro, o ministro não adiantou qual fórmula de alteração será apresentada ao Congresso. Disse apenas que a área econômica vai trabalhar até domingo para fechar a nova meta e avisar os parlamentares até segunda-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Está faltando pouco para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A prova que será aplicada nos dias 24 e 25 de outubro contará com várias disciplinas, entre elas matemática, que representa um dos maiores pesos da prova. Para ajudar os estudantes que estão se dedicando aos estudos, o LeiaJá traz a revisão sobre probabilidade, com o professor Marconi Sousa.

Segundo o educador, o assunto foi o mais recorrente do Exame e esteve presente em todas as edições. Confira a seguir:

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A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) anunciou nesta terça-feira (6), uma nova revisão para baixo de suas projeções para produção e vendas de veículos novos 2015 ante 2014. Foi a terceira revisão feita pela entidade somente este ano.

A associação espera agora que a venda total de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus novos totalize 2,540 milhões de unidades em 2015, volume 27,4% menor do que as 3,498 milhões vendidas em 2014. Até então, a entidade previa queda de 20,6% nos emplacamentos em 2015 ante 2014.

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Essa queda será puxada principalmente pela retração de 45,4% projetada pela Anfavea para a venda de veículos pesados (caminhões e ônibus). A nova previsão é pior do que o recuo de 41% previsto até então pela associação. Para automóveis e comerciais leves, a entidade prevê agora recuo de 26,5%, estimativa mais pessimista do que o recuo de 19,5% projetado antes.

De acordo com o presidente da Anfavea, Luiz Moan, as projeções foram baseadas nas médias diárias de vendas de veículos novos realizadas entre julho e setembro deste ano. "Ou seja, para que as previsões se concretizem, as vendas devem ficar estáveis entre outubro e dezembro", destacou.

Produção

Com a retração prevista para os emplacamentos, a Anfavea passou a projetar que a produção total de veículos vai totalizar 2,418 milhões de unidades neste ano, o equivalente a tombo de 23,2% na comparação com as 3,146 milhões produzidas em 2014. Até então, a associação previa recuo de 17,8% na fabricação de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no período.

Essa queda na produção será pressionada, sobretudo, pela retração de 41,4% prevista pela Anfavea para fabricação de veículos pesados neste ano, projeção pior do que o recuo de 32% estimado até então. Para o segmento de leves, a entidade prevê agora recuo de 22,1% na produção, retração maior do que a queda de 17% projetada até então.

Exportação

A entidade também revisou suas projeções para exportações de veículos. Espera agora que sejam vendidos para fora do Brasil 375 mil veículos, alta de 12,2% ante as 334 mil exportadas em 2014. Até então, a Anfavea esperava crescimento de apenas 1,1% nas exportações em 2015 ante o ano passado.

Máquinas agrícolas

A associação anunciou ainda revisão para baixo das estimativas para o segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias. Prevê agora que serão produzidas 57,8 mil máquinas, o equivalente a queda de 29,8% em relação as 82,3 mil fabricadas no ano passado. A projeção é mais pessimista do que a queda de 16% prevista até o mês passado.

Para as vendas internas de máquinas agrícolas, a Anfavea revisou sua projeção de queda de 19,4% para tombo de 32% em 2015. Segundo previsão da entidade, deverão ser vendidas 46,6 mil unidades, ante 68,6 mil vendidas no ano passado. A associação também revisou a projeção para exportações de máquinas para queda de 26,2%, ante previsão de alta de 1%.

Empregos

Nesta terça-feira, a Anfavea informou pela manhã que a indústria automobilística eliminou 742 vagas em setembro. Após as recentes demissões, o setor encerrou o nono mês do ano com 133.609 empregados, queda de 0,6% na comparação com agosto e recuo de 9,6% ante o mesmo mês do ano passado. Com o resultado, a indústria automotiva já demitiu 10,9 mil empregados em 2015.

Apenas o segmento de autoveículos registrou retração de 0,6% no número de empregados em setembro na comparação mensal, ao totalizar 117.669 funcionários. Em relação a setembro do ano passado, a queda foi de 8,3%. Já o segmento de máquinas agrícolas teve recuo de 0,5% no número de empregados ante agosto e de 18,2% na variação anual, para 15.940 funcionários.

Veículos flex

A associação também informou que a fatia de automóveis e veículos comerciais leves biocombustíveis (flex) ficou em 88,1% em setembro, patamar abaixo do verificado em agosto (88,9%) e igual ao verificado em setembro do ano passado (88,1%). Ao todo, os veículos flex somaram 169.869 unidades no nono mês do ano.

Estoques

O estoque total de veículos nos pátios das concessionárias e das montadoras caiu de 357,8 mil unidades em agosto para 346,9 mil unidades em setembro, conforme a Anfavea. No nono mês de 2015, o estoque total era suficiente para 52 dias de vendas, ante 53 dias em agosto (considerando o ritmo de vendas de setembro). O setor considera ideal um estoque equivalente a 30 dias de vendas.

A maior parte do estoque de veículos até setembro deste ano continuava concentrada nas concessionárias, onde havia 214,2 mil veículos encalhados (equivalente a 32 dias de vendas), número maior do que as 207,9 mil unidades estocadas até agosto nas lojas (31 dias). Já nas fábricas, o estoque de veículos até o mês passado era de 132,7 mil veículos (20 dias), menor do que as 149,9 mil unidades estocadas até agosto, equivalente a 22 dias de vendas.

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A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) revisou nesta terça-feira, 15, a projeção de vendas do setor para este ano, para uma com queda de 0,30% em relação a 2014. A entidade iniciou o ano com uma projeção de alta de 2% das vendas anuais, depois revisou a estimativa para 1% e, posteriormente, para expansão de 0,5%.

"A estimativa de resultados é realizada com moderação porque, de janeiro a julho, o setor já acumula queda de 0,20% em comparação com 2014 e mesmo com as vendas de final de ano a queda de faturamento não deve se reverter", afirma a associação em nota.

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Para 2016, as projeções da entidade são um pouco melhores, com expansão em torno de 0,4% na vendas, apesar das perspectivas de "mais um ano de recessão, mas com inflação sob controle".

"O Brasil já enfrentou momentos de verdadeiras crises no passado. Hoje é diferente. Temos uma economia pungente e um mercado interno maduro e bem abastecido. Apesar da previsão inicialmente negativa do nosso Departamento de Economia, estamos trabalhando para equilibrar os resultados este ano e superá-los no ano que vem", afirma, em nota, o presidente da Abras, Fernando Yamada.

Confiança

O Índice de Confiança do Supermercadista, elaborado pela associação em parceria com a GfK, mostra que 48,8% dos empresários do setor estão receosos em relação ao cenário macroeconômico atual do País, ou seja, a expectativa é negativa.

De acordo com o indicador, mesmo considerando a margem de erro, que seria de 5 pontos percentuais para cima ou para baixo, os resultados de 2015 (45,9% em fevereiro; 48,0% em abril; 43,4% em junho; e 48,8% em agosto) confirmam uma desconfiança por parte dos supermercadistas que não está se revertendo.

Os dias de realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão se aproximando e, com eles, a ansiedade dos estudantes também chega. Nesta reta final, a dica é fazer revisões daquilo que já se sabe. Pensando nisso, o Portal LeiaJá traz, nesta quinta-feira (13), uma edição especial do Vai Cair no Enem. Confira dicas de linguagem e informações sobre democracia, na aula de história. 

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O presidente da Sabesp, Jerson Kelman, defendeu nesta terça-feira (4) a revisão do modelo tarifário do setor. Em discurso no qual apresentou alguns dos temas que considera relevantes para a companhia discutir, o executivo destacou a necessidade de a Sabesp apresentar uma nova proposta de estrutura tarifária aos reguladores.

Kelman afirmou que a companhia já recebeu no passado verba do Banco Interamericano de Desenvolvimento para desenvolver estudos sobre novos modelos. "É nossa obrigação fazer proposta para a Arsesp (órgão regulador) sobre modelo que melhor se adeque à nossa área de exploração. Acredito que em alguns meses bateremos o martelo em alguma proposta concreta", afirmou.

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Entre modificações possíveis no modelo, o executivo mencionou a tarifa mínima para o consumo até 10 metros cúbicos. Para ele, essa lógica não incentiva a economia no consumo.

O executivo ainda falou sobre os investimentos em tratamento de esgoto. Questionado pela plateia sobre a redução dos investimentos da companhia nessa área, Kelman afirmou que a empresa "teve de colocar o pé no acelerador em tarefas emergenciais e, com o orçamento limitado, teve que desacelerar outros investimentos". "É evidente que não vai passar pela cabeça de ninguém descontinuar programas de saneamento", declarou.

Outro tema destacado pelo executivo tem relação com contratos de programas junto a municípios. Ele avaliou que a companhia precisa discutir a elaboração de contratos pela frente de forma a reduzir "extravagâncias". Embora não tenha dado mais detalhes, ele afirmou que é correto a Sabesp ter a intenção de atuar no maior número possível de municípios, embora não deva fazer isso "a todo custo".

Ao falar em "extravagância", Kelman citou um exemplo hipotético de tratamento terciário de esgoto numa cidade onde a coleta de esgoto não está completada. "É preciso ter uma lógica de hierarquia de investimento, não é possível fazer todos os investimentos em saneamento de uma só vez", acrescentou.

O executivo também levantou ainda o tema da compensação ambiental. Ele defendeu que companhias de saneamento não deveriam pagá-la porque os recursos seriam utilizados na missão ambiental própria do negócio, que é o tratamento de água e esgoto. "Eu fico indignado com a ideia de que empresa de saneamento pague compensação ambiental. Tratar esgoto é una missão ambiental e desviar recursos dessa missão para qualquer objetivo, por mais nobre que seja, não faz sentido", completou.

O próprio ministro da Fazenda Joaquim Levy não fez "marola" - como ele definiu mesmo - ao explicar as razões que levaram o governo a rever, na semana passada, a meta de superávit primário. Levy citou dois fatores. A recessão e a queda da arrecadação. Para o economista Mansueto Almeida, especialista em contas públicas, faltou um terceiro item: contas extras. No primeiro semestre, o governo arcou com despesas adicionais de R$ 21 bilhões para manter a máquina pública e suas obrigações - as chamadas despesas de custeio.

Segundo Mansueto, boa parte dessas despesas não estava na cabeça da nova equipe econômica quando traçou as metas de superávit. Tratam-se, em sua maioria, de "uma herança maldita", como definiu o economista, que não estava clara no final do ano passado. "Eu não tinha a mínima ideia do peso delas e acho que a equipe econômica também não", diz.

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O economista acompanha o desempenho fiscal, mês a mês, a partir de dados da Receita e do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siaf). Para ele, o governo até conseguiu cortar quase R$ 2 bilhões de gastos com pessoal beneficiando o primário. Mas o resultado segue pressionado pelo custeio - por antigos e novos gastos, que limitam a economia.

Algumas das despesas que surpreenderam cobrem "pedaladas fiscais" (subterfúgios para fechar as contas). A despesa de exercícios anteriores, por exemplo, teve alta de R$ 4,4 bilhões. Na lista estão despesas com saúde que são obrigatórias, mas foram proteladas e sequer empenhadas: o governo não registrou o serviço. Quando é assim, o custo não aparece nem como resto a pagar.

Incluem-se também pagamentos de juros por atraso na transferência de recursos do Tesouro para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e para o Programa de Sustentação de Investimentos (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Veja bem: pagamento de juros. "É como se o banco estivesse financiando o governo: foram R$ 1 bilhão de juros só para o BNDES", diz Mansueto.

O maior extra veio de uma despesa nova: a compensação que o Tesouro Nacional faz ao INSS, por causa de perdas geradas pela desoneração da folha de pagamento. Somaram R$ 4,6 bilhões. A desoneração é uma criação do primeiro mandato de Dilma Rousseff. Para Levy, a medida é cara e ineficiente, mas está prevista em lei e a Fazenda encontrou resistência no Congresso para acabar com ela.

Pesaram gastos antigos também. Seguro-desemprego e abono salarial acrescentaram R$ 2,4 bilhões à conta. Em parte, porque o Congresso demorou para votar mudanças nas regras de concessão do benefício, consideradas benevolentes em relação ao resto do mundo.

Como está cada vez mais difícil cortar, Mansueto vislumbra um cenário desalentador, mesmo com a mudança da meta. "Fazer o (resultado) fiscal hoje é mais desafiador do que há seis meses", diz. Hoje o ajuste depende de receitas extraordinárias, que precisam vir de privatizações e concessões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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