Tópicos | Sâmia Bomfim

A Comissão Parlamentar de Inquérito do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) da Câmara dos Deputados está longe de ter dias de calmaria. As diferentes defesas em relação ao assunto têm acirrado os ânimos dos deputados da direita e da esquerda. Mas um deputado bolsonarista, em especial, tem tentado dificultar o andamento dos trabalhos da Comissão durante as sessões. Trata-se de Abilio Jacques Brunini Moumer (PL-MT).

O parlamentar na sessão desta quarta-feira (31) protagonizou novo embate com as parlamentares da esquerda, integrantes da CPI. Desta vez, Abílio fez provocações as deputadas Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Talíria Petrone (PSOL-RJ) e Daiana Santos (PCdoB/RS). No meio da sessão, ele ficou na frente das deputadas agindo com deboche e em uma tentativa de intimidar as parlamentares. 

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No vídeo publicado por Sâmia, pode-se ouvir ela e Talíria pedindo insistentemente que ele saia da frente delas. No entanto, só após o presidente da CPI, deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) pedir para que voltasse para seu lugar é que o bolsonarista parou a provocação e foi sentar. Na publicação no Instagram, Sâmia se queixou de ter tido seu microfone cortado pelo relator, o deputado e ex-ministro, Ricardo Salles (PL-SP), quando ela denunciava que os barracos onde integrantes do MST moram foram invadidos e que houve abuso de autoridade por parte dos policiais que integraram a ação.

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"Não satisfeitos em cortar microfones e impedir questões de ordem, os bolsonaristas agora querem apelar para a intimidação física. A truculência, a misoginia e o autoritarismo não vão nos impedir de denunciar a farsa que é essa CPI, tampouco os crimes cometidos pelos ruralistas no nosso país!", escreveu a deputada do PSOL.

Abílio e sua atuação polêmica

Na sessão da Comissão do dia dia 24, o parlamentar bolsonarista também causou tumulto, numa tentativa de atrapalhar os trabalhos do colegiado. Em sua fala na mesma sessão da CPI, ele chegou a pediu para que os deputados que afirmaram integrar o MST sejam investigados como "financiadores" do Movimento.

Nesta quarta-feira (31), pela manhã, na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o bolsonarista fez um discurso com ataques às escolas do Rio de Janeiro e em ataque ao deputado do PSOL, Tarcísio Motta. “Vejo deputados de esquerda (Tarcísio) atacando escolas militares, mas no seu estado o crime organizado invade a sala de aula, ataca o professor. Usa as escolas para fazer cadastramento, selecionar alunos para participar do crime organizado”, disse sem apresentar qualquer elemento que confirmasse sua declaração.

Nesta terça-feira (23), o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), desligou o microfone da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-RJ) enquanto ela lia a notícia de que seu nome foi incluído na investigação da Polícia Federal sobre os atos antidemocráticos.

‘’Acabou de sair a notícia que o Moraes autoriza a polícia Federal a retomar a investigação do presidente da CPI do MST pela participação nos atos antidemocráticos. Que até agora o senhor estava dizendo que era mentira'', disse a parlamentar do PSOL.

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Diante o discurso de Sâmia, Zucco cortou a fala da deputada, justificando que não iria permitir ‘’ataques pessoais’’ e que a investigação não era pauta da CPI.

"Deputada Sâmia, eu aceitei a questão de ordem do deputado Kim [Kataguiri]. Nós não vamos permitir ataques pessoais. Sobre essa nota que a senhora falou, já tinha sido publicado. Isso não é pauta dessa CPI", afirmou.

O político do Partido Republicanos se refere a uma questão de ordem apresentada na manhã de hoje, pelo vice-presidente do colegiado, Kim Kataguiri (União Brasil - SP), que interrompeu a fala da deputada carioca Talíria Petrone (PSOL) após ela lembrar que o relator da CPI, o bolsonarista Ricardo Salles (PL-SP), era investigado pela PF. Kim lembrou que, de acordo com o regimento da Casa, nenhum deputado poderia se referir de "forma injuriosa" a membros do Legislativo.

Após a atitude de Zucco, houve um início de bate-boca, com a psolista alegando, fora do microfone, que não havia concluído a fala e que presidente da CPI precisava cumprir o regimento. Por fim, o deputado concedeu tempo à parlamentar.

"Eu nunca faltei com respeito com o senhor, não utilizei elogio ou palavrão. Eu li uma manchete. Por que lhe incomoda tanto uma manchete de jornal? A manchete está pública, qualquer cidadão brasileiro pode ter acesso a esses fatos. Para mim, o senhor não tem que prestar depoimento nenhum, é para a Polícia Federal", disse Sâmia.

O deputado gaúcho é suspeito de incentivar e patrocinar atos antidemocráticos no Rio Grande do Sul e em Brasília contra o resultado das eleições de outubro 2022.  O pedido de investigação começou em seu estado, mas o Tribunal Regional Federal da Quarta Região entendeu que, como Zucco tem foro privilegiado, a análise deveria ser feita pelo Supremo Tribunal Federal. Sendo assim, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, decidiu retomar a investigação na última sexta-feira (19).

Em seu perfil do Twitter, Sâmia se manifestou sobre o caso, alegando que Zucco não pode impedir um fato de ser divulgado.

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A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) criou um programa de entrevistas que convida mulheres que têm sido protagonistas no atual cenário da política, na cultura e nos movimentos de ativismo, para falar sobre temas relacionados a vida da população feminina no país e suas participações em espaços de poder.

O primeiro episódio que foi ao ar na última quarta-feira (12), entrevistou a apresentadora Titi Müller, que tem notoriedade nas mídias digitais por debater assuntos da política brasileira. Durante a gestão do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), Titi ficou conhecida pelas críticas que fazia as decisões do governo e seus posicionamentos.

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Em entrevista à Folha de São Paulo em junho do ano passado, a apresentadora disse que tinha a certeza de que Bolsonaro faria um ''jogo sujo'' contra seus adversários nas eleições presidenciais. ''Qualquer dia dos mais de 30 e tantos anos de vida em cargo público ele jogou limpo? Não sei. Eu acho que é esperado que ele siga fazendo o que sempre fez, que é jogar sujo", afirmou Titi, quatro meses antes da derrota de Bolsonaro para o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No primeiro episódio do Fala Mesmo, Sâmia fez perguntas a apresentadora sobre maternidade, papel da mulher na sociedade, assédio sexual e política. Na conversa, a parlamentar também falou sobre a importância do seu mandato e o protagonismo feminino. “Sempre que me perguntam ‘me fala sobre uma heroína para você ou uma grande referência que você tenha no Brasil?’, eu sempre respondo que é qualquer mãe solo, pobre e que se vira para cuidar do seu filho. Não é fácil quando você se torna mãe e não tem uma vaga em uma escola ou em uma creche, e é você que cuida dessa criança’’, disse a deputada.

Através das suas redes sociais, a deputada federal pelo estado de São Paulo pede que seus seguidores indiquem outras mulheres para participarem dos próximos episódios.

Confira a publicação:

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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) defendeu, nesta quarta-feira (15), em plenária da Câmara, as mulheres encarceradas na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como "Colmeia", que participaram dos atos golpistas na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. Em sua fala, ele justifica que existem informações que precisam ser apuradas pela justiça.

“Eu não estou dizendo somente porque é 'o nosso lado'”, disse o parlamentar em plenária. Ele relatou que algumas detentas estão há mais de um mês sem ter contato com os familiares, entre outras situações. No final de sua fala, Ferreira ainda pede apoio de partidos da esquera para conseguir “ajuda humanitária”, e comenta da falta de posicionamento em relação às presas, “porque, ‘direita’ também é gente.”.

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No momento de réplica, a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) destacou que o parlamentar prestou solidariedade às encarceradas apenas por serem de direita. “Me estranha muito que os deputados da extrema direita apenas se preocupam com essa situação quando se trata de invasores golpistas”, rebateu a parlamentar.

Relacionamento abusivo, machismo, violência contra a mulher, foram pontos destacados pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) nas redes sociais nesta segunda-feira (23), após o episódio do reality Big Brother Brasil 23 do domingo (22), onde o apresentador chamou atenção para um relacionamento abusivo que acontece na casa mais vigiada do Brasil. A parlamentar apontou que o governo Bolsonaro (PL) tem grande contribuição com o retrocesso do Brasil no que tange à violência contra a mulher. 

Sâmia destacou a necessidade do enfrentamento dos problemas com políticas públicas, o que, de acordo com ela, não foi feito pelo Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, comandado por Damares Alves no governo derrotado nas eleições. 

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“Não sei se a senhora [Damares] sabe ou já ouviu falar de um negócio chamado ciclo da violência. É um dos principais elementos que fazem as mulheres que são vítimas de violência doméstica se chocarem com a situação, porque aquele que era o príncipe encantado, que abria a porta do carro, lhe entregava flores, dava chocolate, chamada de linda em um dia para, no outro, se transformar num grande monstro”, afirmou a parlamentar em vídeo publicado nas redes sociais. 

Segundo Bomfim, o comportamento “reforça padrões de masculinidade” e que a cordialidade “de longe não combate a violência contra a mulher”, medida estimulada por Damares Alves com a intenção, dita por ela, de combater a violência contra a mulher. “Eles [os comportamentos] só reforçam [a violência] porque fazem com que os homens acreditem que eles não precisam respeitar as mulheres, basta lhe entregar flores. A mesma mão que entrega uma flor é a mão que enforca uma mulher, que a abusa, e a espanca. Por isso, me causou muito estranhamento quando a senhora disse que seria política do Ministério ensinar os meninos nas escolas a abrirem a porta do carro ou entregar flores para as meninas como forma de combater o feminicídio no País”, destacou. 

Ainda nas redes, Sâmia publicou uma série de cards sobre “ciclo da violência em um relacionamento abusivo”, com alerta às mulheres que passam pela situação e não percebem. “Relacionamento abusivo e ciclo da violência são assuntos muito sérios. A compreensão das diferentes formas de violência e uma rede de apoio à vítima é fundamental. No BBB ou na 'vida real', temos muito o que avançar no combate ao machismo! Minha solidariedade à @BrunaGriphao”.  

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O deputado federal reeleito Zeca Dirceu (PT-PR), futuro líder do partido na Câmara, fez uma postagem sobre os gastos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de ao menos R$ 27,6 milhões, no cartão corporativo do Executivo.

"ESCANDALOSO! Com a quebra dos sigilos de 100 anos, descobrimos que Bolsonaro gastou R$ 1,46 milhão em um ÚNICO hotel com o cartão corporativo. Somente em uma padaria, o gasto chegou a R$ 362 mil. De simples esse ex-presidente não tem nada!"

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Sâmia Bomfim, líder da bancada do PSOL na Câmara, também comentou os gastos do ex-presidente. "Bolsonaro gastou R$ 1,4 milhão em um único hotel no litoral de São Paulo. O motivo? O vagabundo vivia andando de jet ski quando deveria estar trabalhando! Um escárnio com os 33 milhões de famélicos brasileiros."

Veja as reações:

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Parte do total despendido por Bolsonaro com o cartão corporativo foi gasta em hotéis de luxo, padaria e em gastos pessoais com sorvetes e cosméticos. As informações, publicadas pelo Estadão foram conseguidas pela Fiquem Sabendo - agência de dados públicos especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI).

Mesmo após ter as redes sociais judicialmente suspensas, diante da ordem do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) voltou a utilizar seus perfis para dar voz ao discurso antidemocrático pós-eleições. A conta recuperada no Twitter já foi suspensa novamente, mas dessa vez por ferir a política da rede.

Agora, a parlamentar é alvo de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) pedida à Justiça Eleitoral, e que argumenta a cassação do mandato de Zambelli. A paulista, que começa um novo mandato em janeiro de 2023, foi a mulher mais bem votada do país. 

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A ação é de autoria dos deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) e Sâmia Bonfim (PSOL-SP) e foi encaminhada nesta sexta-feira (16) ao TSE. O motivo é um vídeo em que ela "conclama militares para a abolição do sistema democrático brasileiro mediante o impedimento da diplomação do Presidente da República". Além disso, os psolistas acusam Zambelli de abuso do poder econômico e do uso ilegal dos meios de comunicação. As informações da ação foram publicadas pelo UOL, na coluna do jornalista Chico Alves. 

No vídeo, divulgado nas redes sociais no dia 29 de novembro, a deputada do PL se refere com ofensas ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e questiona os oficiais das Forças Armadas sobre a obediência ao presidente eleito. "Pergunto aos senhores: dia primeiro de janeiro, senhores generais quatro estrelas, vocês vão querer prestar continência a um bandido ou à Nação brasileira?", diz ela na gravação. 

"É hora de se posicionar. De que lado da história vocês vão ficar? Do lado da história que quer implantar o comunismo e tirar as nossas liberdades, ou do lado da história dos brasileiros que estão clamando 'Salvem as nossas almas', diante dos quartéis-generais?".  Zambelli também critica o Supremo Tribunal Federal (STF) e diz que os "generais quatro estrelas" são os verdadeiros guardiões da Constituição.  

Os parlamentares do PSOL argumentam que a deputada bolsonarista tem grande audiência nas redes sociais e que suas palavras são "capazes de causar dano ao próprio Estado Democrático de Direito que dá vida e origem ao próprio direito de liberdade de expressão". Mesmo sob restrições judiciais, diz o texto da petição, "Carla Zambelli viajou aos Estados Unidos e fora de solo brasileiro continuou utilizando seu poder e influência nos meios de comunicação social, gravando e divulgando vídeos que contestam urnas e estimulando atos antidemocráticos através de perfis de terceiros".  

A peça de Glauber Braga e Sâmia Bonfim pede ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo que Carla Zambelli seja ouvida pelo Ministério Público Eleitoral; investigada por abuso de poder econômico, com quebra dos sigilos fiscal e bancário; tenha o registro e diploma cassados, além de que seja declarada inelegível por oito anos. 

 

 

A deputada federal Sâmia Bomfim, líder do PSOL na Câmara dos Deputados, declarou que a sigla já conseguiu formar maioria para decidir estar independente do Governo Lula a partir de 2023. Uma das legendas com maior atuação legislativa na esquerda do país, o PSOL esteve aliado ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde antes da última campanha. 

Caminhando ao lado do petista na esfera do "apoio crítico", o partido pode abrir mão de cargos no próximo ano, por questões de coerência política, já que Lula está aliado, inclusive, à centro-direita. A declaração de Sâmia foi feita à colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, mas a decisão do PSOL deve ser tomada somente no próximo dia 17 de dezembro. 

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"Temas relativos a direitos humanos, por exemplo, é muito comum que não sejam pautados em função de acordos feitos com fundamentalistas, com setores mais conservadores. A gente quer manter a independência para seguir pautando. Essa é a nossa vocação no Parlamento", disse a parlamentar à coluna, que se referiu à luta pelas minorias como as "pautas que ninguém vai pautar". 

Em um comunicado nas redes sociais, o presidente do PSOL, Julianos Medeiros, deu uma declaração mais amena e disse que o partido não "virará as costas para Lula". 

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A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) fez uma publicação no Twitter comentando a entrevista do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, ao Jornal Nacional, ocorrida na noite de segunda-feira (22).

"A História e o povo brasileiro cobrarão a fatura. Vamos derrotar esse criminoso, e seguiremos a luta pra que ele e toda a sua gangue paguem pelos crimes que cometeram", escreveu Sâmia.

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Na mensagem, a deputada compartilhou um trecho da entrevista em que a jornalista e apresentadora Renata Vasconcellos pergunta se o presidente se arrepende do comportamento durante a pandemia da Covid-19. O chefe do Executivo, no entanto, defende que o governo federal fez sua parte e diz lamentar as mortes pelo coronavírus.

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) registrou um boletim de ocorrência após receber ameaças de morte por e-mail. No texto, um usuário a chama de "vagabunda" e "parasita" e realiza ameaças de morte à parlamentar e ao filho Hugo e ao marido, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ). O texto finaliza com as mesmas referências nazistas enviadas à vereadora transexual de Belo Horizonte Duda Salabert (PDT) na segunda-feira, 2.

A ex-deputada Manuela D'Ávila também relatou ameaças nesta semana. Na segunda-feira, Manuela divulgou insultos enviados à ela, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com a promessa do mesmo agressor de esquartejá-lo.

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"Quinta-feira passada recebi um email de uma pessoa ameaçando me estuprar e matar na frente do meu filho de 1 ano. Na mensagem, o autor também mencionava que eu não estaria na Câmara dos Deputados ano que vem e terminava fazendo uma alusão nazista", escreveu a deputada do PSOL.

"Cheguei a pensar em não divulgar (as ameaças)", escreveu a Sâmia Bomfim. "Mas refleti que, mesmo não sendo a primeira ameaça, foi a mais grave e perversa. Muito semelhante às que foram dirigidas a Manuela D'Ávila e Duda Salabert."

O nome do autor das mensagens é o mesmo nos três casos. O usuário também ameaçou os jornalistas Lucas Neiva e Vanessa Lippelt, do Congresso em Foco, após a divulgação de uma matéria divulgando a produção em massa de fake news em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) no fórum anônimo 1500chan. A mensagem foi enviada pelo Proton, plataforma criptografada sediada na Suíça.

Em 2021, Salabert já havia sido alvo de ataques de neonazistas em redes sociais, e foi obrigada a deixar seu emprego de 13 anos como professora de português no colégio Bernoulli, um dos mais prestigiados da capital mineira.

A deputada federal Carla Zambelli (PL) foi condenada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios a indenizar as deputadas Talíria Petrone e Sâmia Bomfim, ambas do PSOL, por associá-las ao termo "esquerda genocida" em publicação feita nas redes sociais. 

Zambelli deverá apagar as postagens e pagar uma indenização de R$ 30 mil por danos morais a cada uma das parlamentares psolistas atacadas. Além disso, a deputada bolsonarista foi condenada a pagar as custas processuais e os honorários advocatícios de Petrone e Bonfim. Ainda cabe recurso.

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As deputadas comemoraram a decisão.

"Mais uma vez as mentiras de Carla Zambelli vêm à tona, dessa vez num processo meu e de Sâmia Bomfim contra ela. O motivo da condenação por parte da Justiça não é surpresa. Não é de hoje que ela e a claque bolsonarista perdem tempo em nos atacar. Mas essa turma que só consegue se mobilizar pelo ódio não vai durar muito tempo", escreveu Talíria Petrone.

A deputada Sâmia também falou sobre a vitória contra Zambelli.

"Venceu a verdade contra a difamação e o ódio. A Justiça acaba de condenar Carla Zambelli, notória propagadora de Fake News, por danos morais contra mim e Talíria Petrone. A internet não é terra sem lei e os bolsonaristas terão que aceitar isso nem que seja na marra", publicou em seu twitter.

Zambelli confirmou por meio de suas redes que foi condenada a pagar R$ 60 mil para as deputadas do PSOl e garantiu que vai recorrer da sentença.

"Vamos recorrer. Mas será que a Justiça será isonômica caso acionamos deputados do PSOL por usar o mesmo adjetivo [genocida] para nos atacar sistematicamente?", indagou.

A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) esclareceu nesta quarta-feira (11) que não apenas não votou a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/2019, que trata da obrigatoriedade do voto impresso no Brasil, como votaria contra a proposta, caso estivesse atendendo regularmente às atividades no Congresso. Bomfim está afastada desde 24 de junho, após dar luz ao seu primeiro filho. Ao apurar os votos, a CNN havia declarado, erroneamente, que a psolista votou a favor da PEC, o que levou ao esclarecimento seguinte:

“Desde 24 de junho estou em licença-maternidade e, por isso, impedida de participar das votações. Se pudesse votar, sem dúvidas, votaria junto com a bancada do PSOL CONTRA essa proposta descabida. O veículo corrigiu, mas é importante reafirmar aqui minha posição. Nosso mandato está travando uma luta para que a Câmara informe nos painéis de votação que não estou ausente, mas sim exercendo meu direito à licença. A mesa diretora precisa corrigir essa informação com urgência!”, escreveu em suas redes sociais.

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No último dia 6, a deputada enviou um requerimento à Mesa Diretora da Câmara para que a Casa passe a sinalizar nos painéis de votação do plenário e de suas comissões quando uma parlamentar estiver em licença-maternidade. Ela diz ter sido cobrada e questionada como sendo uma “deputada faltosa” ou que não se posiciona em relação a votações importantes, já que os painéis sinalizam sua ausência ao invés de informar licença-maternidade. Por esta mesma razão, a CNN acabou noticiando o posicionamento equivocado.

A votação da PEC do Voto Impresso (Proposta de Emenda à Constituição 135/19) ocorreu nesta terça-feira (10). Foram 229 votos favoráveis, 218 contrários e 1 abstenção. Como não atingiu o mínimo de 308 votos favoráveis, o texto será arquivado.

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O casal de deputados federais do PSOL, Sâmia Bomfim (SP) e Glauber Braga (RJ), anunciaram que estão esperando o primeiro filho. Nesse domingo (27), eles revelaram que o bebê já tem 13 semanas de gestação.

“Em 2021 chega mais gente pra militância no mundo”, brincou o futuro pai do "bebê Bomfim Braga", como acrescentou Sâmia. Eles se conheceram na Câmara, em Brasília, e expuseram o relacionamento em janeiro deste ano.

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A prisão temporária da ativista Sara Winter, líder do grupo '300 do Brasil' que defende o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), tem repercutido entre os políticos. O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) usou o Twitter, na manhã desta segunda-feira (15), para afirmar que o fascismo é crime e quem o pratica deve ser preso. 

"Fascismo é crime. Fascistas na cadeia!", escreveu o psolista na rede social. E acrescentou: "Formação de milícia política, atos violentos contra as instituições democráticas, disseminação de fake news... São muitos os crimes de Sara Winter. Nenhum deles é mais grave do que os cometidos por Jair Bolsonaro e seus filhos".

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Outra parlamentar que concordou com a prisão de Sara Winter foi a deputada Sâmia Bomfim (PSL-SP). "Fascistas devem ser presos, julgados e punidos. As liberdades e os direitos do povo são os verdadeiros alvos desses fanáticos da morte, que não podem seguir impunes. A prisão de Sara Winter é correta. Agora, falta chegar aos financiadores privados e cúmplices em cargos públicos", observou. 

A ativista foi presa após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, como parte do inquérito que a Polícia Federal investiga os movimentos antidemocráticos. 

Sara liderou, no fim de semana, atos do grupo 300 do Brasil que estava acampado em Brasília, mas foi retirado do local por determinação do governo do Distrito Federal no último sábado (13). Neste mesmo dia, o movimento protagonizou uma invasão ao prédio do Congresso Nacional e seus integrantes soltaram fogos em direção à sede do STF. 

Além de dividir a sigla e o enfrentamento oposicionista frente ao governo de Jair Bolsonaro, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-senador Lindbergh Farias (PT), dividem o tempo de descanso juntos. Eles estariam namorando e passaram o último fim de semana juntos, quando foram hostilizados em um hotel por um grupo bolsonarista.

De acordo com a Folha de São Paulo, o casal estava hospedado com amigos e familiares no Rio de Janeiro. Inclusive, uma das filhas da paranaense aparece nas imagens defendendo a mãe das agressões.

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A esquerda apaixonada- Este não é o primeiro laço afetivo entre políticos do mesmo partido de esquerda. Em janeiro deste ano, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) assumiu namoro com o deputado federal Glauber Braga (PSOL). Na época, ela publicou uma foto dos dois no Instagram com a legenda: "quando você esquece o Tinder ligado no Congresso".

A fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre não descartar uma ação de sabotagem contra Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que vem apresentando problemas, gerou reação de parlamentares membros da bancada de oposição. O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) foi um deles. O psolista usou o Twitter para argumentar que quem está sabotando o Enem é o próprio presidente e o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

"Quem está sabotando o Enem e prejudicando o sonho de milhares de brasileiros é o próprio Weintraub e Bolsonaro, que mantém esse sujeito no comando do Ministério da Educação", escreveu.

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A líder da minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), também falou sobre o assunto e disse que o presidente admitia as falhas no Enem "em alto e bom som".

"Não tem desculpinha! Expõe a PÉSSIMA [sic] gestão de Abraham Weintraub no MEC, deixando milhares de estudantes no limbo. FORA, WEINTRAUB! [sic] O Brasil perde com o sr. na frente desta importantíssima pasta. Não sabe a que veio", disparou a comunista. 

Jandira não foi a única pedir a saída de Weintraub, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) reforçou o coro. "Jair Bolsonaro agora fala em sabotagem no Enem e no SISU. De fato, colocar e manter no Ministério da Educação um homem sem um pingo de capacidade e decência como Abraham Weintraub é um ato de sabotagem contra a educação brasileira. Por que ele ainda é ministro?", questionou.

Na manhã desta terça-feira, Jair Bolsonaro disse que "todas as cartas estão na mesa" para a investigação, falou sobre uma eventual sabotagem e observou que, por enquanto, mantém no cargo o ministro da Educação, Abraham Weintraub. "Sempre eu falo 'por enquanto' para todo mundo. O único que não é por enquanto é o Mourão vice-presidente. O resto é tudo por enquanto", disse.

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) ironizou o fato das redes sociais do vereador Carlos Bolsonaro (PSC) terem amanhecido desativadas nesta terça-feira (12). Em publicação no Twitter, que já foi palco de brigas entre os dois, o psolista parafraseou o próprio vereador e seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), que sempre celebram dias em que o governo tem êxito ou personagens da oposição sofrem algum revés político. 

"Grande dia", limitou-se a escrever Freixo no microblog, assim como fazem os Bolsonaros. 

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Carlos e Freixo já trocaram inúmeras farpas na rede social. Durante uma delas, em agosto, o vereador, inclusive, chegou a expôr o irmão, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que compõe a lista de políticos com supostas movimentações financeiras atípicas em gabinetes na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Na ocasião, Freixo chamou Carlos de Caim, personagem bíblico filho de Adão e Eva que matou o próprio irmão, Abel, por ciúmes.  

O deputado federal não foi o único a comentar o sumiço das contas digitais de Carlos Bolsonaro nesta terça-feira. A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) fez questionamentos sobre o assunto. "De quem será que ele está fugindo?", indagou.

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Carlos fica sem redes sociais no momento em que o Congresso Nacional apura, através de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), a difusão de fake news nas eleições de 2018. Em depoimento, o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) afirmou que o vereador é quem lidera a chamada "milícia digital" que age em favor de Bolsonaro nas plataformas. Ainda não se sabe o que motivou a saída do vereador os perfis.

O fato de uma operação da Polícia Federal desta terça-feira (15) ter como um dos alvos o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar (PE), logo depois de uma troca pública de críticas entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o deputado federal, tem feito com que outros parlamentares aguardem uma espécie de reação de Bivar contra Bolsonaro. 

No Twitter, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou que a lei da ação e reação também vale para o meio político. “Não existe ação sem reação. Isso vale na física e na política. A reação de Luciano Bivar à ação da PF - sem entrar no mérito disso - vai mostrar ao Brasil quem é o verdadeiro Jair Bolsonaro? Veremos”, escreveu ao comentar o caso.

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Já para a deputada do PSOL, Sâmia Bomfim (SP), Bivar pode causar problemas a Bolsonaro se decidir falar sobre as candidaturas laranjas. “Luciano Bivar certamente conhece cada laranja podre do laranjal do PSL. O chefe da legenda de aluguel que abrigou Bolsonaro e uma legião de aventureiros pode causar muitos problemas ao presidente se decidir colaborar com a justiça”, observou a parlamentar. 

Na ótica do parlamentar também psolista, Ivan Valente (SP) “quando a esmola é muita, o santo desconfia”. “A justiça levou dois meses para autorizar as buscas na casa do Bivar, que saiu exatamente no meio da guerra civil.  Não sejamos ingênuos: Bolsonaro instrumentaliza a PF para resolver a briga no PSL. Imagine quando Bivar abrir o bico”, salientou.

Na semana passada, após o indiciamento do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, diante do eventual 'laranjal' do PSL, um desentendimento entre Jair Bolsonaro e Luciano Bivar veio à tona depois que o presidente da República orientou um dos seus apoiadores a esquecer o partido e afirmar que o deputado federal estava "queimado para caramba".  

As declarações geraram reação crítica de Bivar e especulações de um desembarque de Jair Bolsonaro do PSL, o que ainda não chegou a acontecer oficialmente, mas o presidente solicitou uma auditoria nas contas internas do partido

Nesta terça-feira, a Polícia Federal deflagrou a operação Guinhol, para investigar suspeitas de candidaturas laranjas do PSL de Pernambuco nas eeleições. Foram nove mandados autorizados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), sendo um deles em um endereço de Bivar. O advogado de defesa do parlamentar, Ademar Rigueira, a ação não tem fundamento.

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