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Na última sexta-feira, dia 12, Monica Iozzi se despediu do Vídeo Show cantando a música Encontros e Despedidas ao lado do parceiro, Otaviano Costa. A letra demonstrava um pouco do que Monica sentiria ao deixar o programa, menos a parte departir sem ter planos, já que ela quer se dedicar totalmente a carreira de atriz:

- Não dá para fazer duas coisas ao mesmo tempo. Sou atriz e, desde o CQC, queria voltar a atuar, essa coisa do entreter estava me puxando. Sou muito feliz aqui, mas quero voltar a trabalhar como atriz. Fazer isso e ter um programa diário não dá, revelou durante sua última participação no programa.

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E Otaviano Costa, que irá apresentar o Vídeo Show ainda sem uma substituta definitiva, é só elogios para a parceira.

- Nós tivemos uma sintonia incrível. Hoje, posso dizer, o programa é todo montado nessa combinação da nossa dupla. A gente se despiu de qualquer vaidade para que cada um pudesse ter o seu espaço ali. Esse jogo de cena foi fundamental. Monica vai deixar saudade. Ela parte, mas o DNA dela vai ficar presente no programa., comentou em entrevista ao jornal Extra.

E o que o marido de Flávia Alessandra espera da próxima pessoa que pode comandar o programa ao lado dele? A resposta, para ele, é bem simples: autenticidade.

- Cada um é o que é. Temos a nossa personalidade. Quem for sentar na bancada não pode querer imitar o jeito da Monica. O público, com certeza, vai sentir essa verdade e acolher — aposta Otaviano, que ainda diz como ficará o programa sem a carismática colega: — Temos esse desafio de manter o programa. E vamos continuar trazendo alegria e informação para o público, como sempre fizemos. É o nosso objetivo, concluiu.

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Muitos não sabem, mas este sábado (30) é dia de comemorar a saudade. Esse sentimento que muitos têm, mas ninguém sabe, ao certo, explicar. Tem-se saudade de amigos e parentes que morreram, ou de quem mora longe e, até mesmo, de memórias da infância e de coisas que já passaram.

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O historiador brasileiro Boris Fausto escreveu recentemente um livro com uma coletânea de textos para superar a morte da esposa. O nome do livro é “O Brilho do Bronze” e conta histórias de vida com a esposa, com quem viveu por quase 50 anos.

Segundo a psicóloga Ana França, a saudade é a sétima palavra mais difícil de traduzir. Esse é um sentimento que poucas línguas possuem em seu vocabulário, sendo o português um dos únicos idiomas a usá-la (veja o vídeo acima).

Isabel Bastos é estudante de Medicina em Belém e sua avó, Edna, mora no interior do Estado do Pará, em Santarém. Ela é a pessoa de quem Isabel sente mais saudade. “Eu não sei explicar o sentimento, eu sinto a falta dela sempre”, diz. Para “matar” a saudade? Ela sempre tenta manter contato ao ligar para ela. A última vez que a viu foi nas férias de julho de 2015 e, segundo ela, essas são as únicas maneiras de amenizar, ao menos um pouco, a saudade. “Eu passei vários dias com ela em julho. Mas a sensação é que a gente sempre volta com mais saudade”, diz. Para ela, o dia da saudade deve ser comemorado.

Rafael Fabricio morava em Belém, mas no início de 2015 se mudou para o Rio de Janeiro. “Me mudar para cá foi difícil por sentir saudade dos meus amigos”, diz. Ele não sente saudade da cidade em si, porque para ele as pessoas é que fazem o ambiente. “Eu vejo fotos antigas e geralmente chamo para conversar pelas redes sociais”, afirma, “isso faz com que eu sinta pelo menos um pouco que a pessoa ainda é presente”. Sempre que pode, Rafael visita os amigos, que também gostam de viajar para o Rio de Janeiro e passar um tempo com ele. Em abril, um grupo de amigas foi vê-lo, apenas dois meses depois de ele ter chegado na nova cidade. Em dezembro, duas amigas e um amigo foram vê-lo novamente. Mas a saudade continua grande. “Saudade não precisa ser comemorada, ela tem seus lados bons, mas os ruins são maiores”, afirma Rafael. 

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Pensar em Justin Bieber e Selena Gomez juntos é a certeza de ter em mente um casal ioiô, daqueles que você sempre fica em dúvida se estão namorando ou se já terminaram mais uma vez. As idas e vindas dos dois são tantas que até mesmo seus fãs ainda torcem para um remember. E ao que tudo indica não são apenas eles que querem ver os pombinhos vivendo um romance novamente.

Na última terça-feira, dia 1, o cantor postou uma foto em seu Instagram ao lado da sua ex-namorada. Mas a imagem ainda era da época em que os dois estavam juntos. Será que bateu nostalgia? A legenda mostra que sim:

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Apenas uma lembrança para acalmar, comentou Bieber.

Na foto, que já tem quase um ano, os dois estavam juntinhos em um quadriciclo durante período de férias da dupla no Canadá - foi nesse mesmo dia que os dois até sofreram um acidente, aliás.

Nos dias de hoje, no entanto, eles ainda continuam sendo flagrados juntos, mesmo afirmando que não estão mais em um relacionamento. No final do mês passado, por exemplo, o ex-casal foi visto andando pelas ruas de Beverly Hills.

Após mudar o nome da banda de Calypso para XCalypso, Ximbinha e sua nova parceira musical Thábata Mendes lançaram uma nova música. Composta por Marquinhos Maraial e Edu Lapa, a canção ‘Saudade’ fala sobre as lembranças e tentativa de esquecer um amor que não tem mais como voltar. A música assume o mesmo ritmo da banda.

No Canal do YouTube, os fãs já elogiam a música e dizem que o sucesso já é garantido, mas a nova vocalista também recebe críticas.

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O primeiro show da XCalypso será realizado no dia 3 de janeiro de 2016, na cidade de Ananindeua, no Pará, onde também será lançado o primeiro CD da banda. Confira a nova canção do grupo.

 

Vítima de um câncer na vesícula, Betty Lago nos deixou no dia 13 de setembro. Na data de seu falecimento, muitos famosos lamentaram a perda da atriz, que sempre foi uma referência de talento e elegância.

Nesta terça-feira, dia 22, o namorado de Betty, Clovys Torres, lembrou da amada em uma mensagem emocionante postada em seu Facebook.

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Sempre acreditei no tempo como antidoto da dor ou anestésico das faltas, amortizador da saudade... Estava enganado, é o amor que mantem viva a memória e acalenta o coração, é o amor que salva da dor, que liberta o corpo e promove bons ventos para a alma. Enquanto me distraio na prática cotidiana meu amor gargalha na "sala de visitas" do meu peito, coreografa afetos, preparando terreno para mais sorrisos, mais alegria e mais vida. Da janela avisto mais uma voltado sol a preparar lençóis para o amor, o meu, o teu, o nosso amor e o de quem quiser amar...Pois que viva o amor nos relógios, nos calendários, nos corações, engolindo o tempo que nos separa, escreveu o ator.

No aeroporto desde as 9h da manhã da última quinta (29), Maria das Dores Cândido (à esquerda) saiu de Águas Belas, no Agreste pernambucano, para receber a filha que chegaria ao Recife somente sete horas depois. Entre caminhadas ansiosas no saguão de desembarque e olhares atentos ao monitor que anuncia o horário dos voos, a mãe contou como foi passar 40 dias longe da menina. “É um desgosto, sabe? Não consegui dormir direito e perdi quatro quilos nesse tempo. A gente se falava por internet e pelo telefone, mas toda vez que eu desligava, caía no choro”, lembra. 

Difícil de traduzir e explicar, mas fácil de sentir. Seja de alguém quem está longe, de quem já se foi ou da terra natal, a saudade parece ser difícil para qualquer pessoa. Entretanto, a ciência explica que o sentimento é vivenciado de formas distintas por cada indivíduo e também pode diferir de acordo com o que a pessoa sente falta. “As saudades são diferentes e podem desencadear outros sentimentos no indivíduo, como a tristeza, a melancolia – uma tristeza crônica – e até mesmo raiva. Além disso, a saudade de uma pessoa não é a mesma saudade de um lugar”, explica Aline Lacerda, Doutora em Neurociência pela Universidade de São Paulo. 

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Morando há exatos quatro anos em Fortaleza, no Ceará, Suzana Cunha deixou irmãos, cunhados e sobrinhos no Recife para acompanhar o marido. Apesar de se comunicar com a família por telefone, a pernambucana explica que, além da saudade das pessoas, a terra natal também faz falta. “Outro dia mostrei a alguns amigos aqui de Fortaleza o Hino do Elefante. É de deixar a pessoa arrepiada”, conta, referindo-se a uma das músicas mais representativas do Carnaval de Pernambuco. “Acho que quando você está longe, consegue sentir mais a cultura do lugar”, conta.

A especialista Aline Lacerda explica que, no cérebro, o sentimento tem origem a partir do sistema límbico, regulado pelo córtex pré-frontal. “Essa é a área relacionada às lembranças, às memórias. Ganho ou perda de peso são consequências consideradas normais, devido à influência dos sentimentos nos hábitos alimentares”, afirma. “O hipocampo, outra região do cérebro, também faz parte do desenvolvimento da saudade, porque é a área que transforma a memória curta em memória de longo prazo”, pontua. Por ser um sentimento complexo, a saudade pode desencadear outras sensações, como alegria, tristeza e até mesmo raiva. 

No caso de Rosângela Monteiro (à direita), angústia e saudade surgiram quase que simultaneamente. “Minha filha passou dois meses em Xangai, na China. Ela ia justamente para uma praça onde houve um acidente no fim do ano passado. Fiquei preocupada e pedi pra ela adiar a viagem, cheguei até a ligar para a embaixada”, conta, segurando as lágrimas. Apesar de aparentar calma, o pai, Cícero Monteiro, explica que o sentimento é parecido. “A gente tenta parecer forte, mas por dentro, não dá pra segurar”, brinca. 

Apesar de uma mesma pessoa conseguir desenvolver “saudades diferentes”, a neuropsiquiatra explica que, até agora, não há como medir o sentimento cientificamente. “Existem métodos capazes de verificar a ansiedade, que é uma consequência da saudade, mas não há nenhum inventário criado para medir esse sentimento propriamente dito”, diz Lacerda. A especialista comenta que há teorias divergentes na Psicologia quanto à idade em que a saudade começa a ser desenvolvida. Em alguns casos, fala-se em primeira infância e até mesmo pré-disposição genética, mas também há correntes que defendem o processo de aprendizado natural do ser humano como a chave para a sensação. 

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São 16h da quinta-feira (29) e o monitor indica que o voo que saiu de Campinas está confirmado. Cinco minutos depois, o avião está aterrissando. Logo depois, o letreiro indica que a aeronave está no pátio. Maria das Dores sente pressa, cruza os dedos em sinal de oração, tenta encontrar a filha por trás das portas automáticas. Ao avistá-la, os acenos se destacam em meio ao aglomerado. Antes mesmo de a menina sair da fila de desembarque, é surpreendida com um longo abraço da mãe. “Agora o aperto passou”, sorri, entre lágrimas e abraços. A partir de agora, mãe e filha têm 314 quilômetros até Águas Belas para anularem todos os efeitos da distância. 

Várias estrelas do mundo da moda, do cinema, da televisão e do teatro foram neste domingo ao enterro da apresentadora de TV e atriz Joan Rivers, em Nova York, falecida na última quinta-feira, 4 de setembro.

As atrizes Whoopi Goldberg e Sarah Jessica Parker acompanharam a filha de Joan, Melissa, e o neto, Cooper, durante a cerimônia religiosa privada na sinagoga do Judaísmo Reformado Temple Emanu-El, na Quinta Avenida.

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Também compareceram a comediante Kathy Griffin, o magnata Donald Trump, a lenda da televisão Barbara Walters e a apresentadora do programa "Fashion Police", Kelly Osbourne, que dividia a telinha com Joan.

A polícia fechou as ruas laterais da sinagoga, e apenas convidados tiveram acesso ao local.

Um grande número de paparazzi, cinegrafistas e repórteres se aglomerou nos arredores, junto com centenas de fãs, concentrados atrás das grades de proteção colocadas pela polícia.

Joan, de 81 anos, faleceu no hospital uma semana depois de ter sofrido uma parada respiratória durante uma intervenção nas cordas vocais. O procedimento estava sendo realizado em uma clínica particular.

A cerimônia de adeus começou com o coro gay New York City Gay Men's Chorus, que incluiu canções do ator Hugh Jackman e da atriz da Broadway Audra McDonald.

O inventor do nordeste

Com sua força criativa e capacidade de sintetizar os sentimentos dos retirantes nordestinos que se instalaram no Sudeste brasileiro durante o século 20, Luiz Gonzaga escreveu um capítulo definitivo na música popular do Brasil.

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Ao incorporar o sertanejo que abandona sua terra em busca de uma vida melhor, trazendo para si as figuras do vaqueiro, do cangaceiro, tão intrínsecas ao povo nordestino, Gonzagão conseguiu dar uma cara, uma voz, uma musicalidade ao nordeste, antes confundido com a Região Norte do país. O rei do baião levou ao Brasil inteiro uma paisagem sonora que trouxe consigo desde a juventude em Exú, Sertão do Araripe, em Pernambuco, onde nasceu.

Gonzaga criou uma música - o baião. Criou mais que isso, uma identidade para o Nordeste, e uma escola seguida até hoje por milhares de músicos, forrozeiros ou não. Resumiu em si mesmo referências diversas do universo do sertanejo, sua dificuldade em conviver com a seca, sua criatividade e seus amores.

Confira especial sobre Luiz Gonzaga feito na ocasião do centenário de seu nascimento

Com uma carreira de gigantesco sucesso, Luiz Gonzaga deixou - quando morreu, em 2 de agosto de 1989 - muitos apadrinhados, que deram continuidade a sua obra. O principal foi o sanfoneiro Dominguinhos, que nos deixou há um ano. Mas sua obra já é eterna, e está materializada no Museu que construiui em Exú, no Memorial Luiz Gonzaga, no Recife, e principalmente nos ouvidos e corações dos apreciadores da sua música.

O corpo do dramaturgo Ariano Suassuna - morto nesta terça em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral - foi velado na manhã desta quinta-feira (24) no Palácio do Campo das Princesas, bairro de Santo Antônio. A família, fãs e pessoas públicas compareceram ao local para prestar as últimas homenagens ao escritor que ajudou a escrever a cultura brasileira.

Ana Rita Suassuna, filha de Ariano, agradeceu à imprensa e disse que o carinho que a família vem recebendo ajuda na passagem por esse momento de perda. “Além do escritor, dessa pessoa que preservou a cultura brasileira, que lutava pela justiça social no Brasil, ele era um pai, um avô muito carinhoso”, disse. “A Caetana chegou, mas ele está aqui com a gente. O céu está com a gente”, finalizou.

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Ariano Suassuna e sua paixão pela política

Em dezembro de 2013, em uma de suas aulas-espetáculo, ele disse: "No Sertão do Nordeste a morte tem nome, chama-se Caetana. Se ela está pensando em me levar, não pense que vai ser fácil, não. Ela vai suar! Se vier com essas besteirinhas de infarto e aneurisma no cérebro, isso eu tiro de letra."

Família e Amigos dão adeus ao escritor Ariano Suassuna

Luciana Azevedo, ex-presidente da Fundarpe, tem Ariano como referência na vida pública do Estado. “Com ele, vivi os momentos mais intensos da minha vida pública. Ele ia sempre nos guiando e dando a oportunidade de criar o maior fundo de cultura do Estado”, disse Luciana, que contou que o paraibano estava sempre compartilhando ideias.

Guel Arraes, diretor de televisão, responsável por levar O Auto da Compadecida à TV, falou sobre o paraibano: “Ele foi um humanista, um homem de ação. Um homem que viveu de acordo com suas ideias, de uma forma simples. Nossa Senhora o recebe de braços abertos”, afirmou.

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Para a ex-aluna Astanilsen Duarte, as aulas eram sempre prazerosas, cheias de causos, sem perder a objetiva e ironia fina que lhe eram característicos. “Ele era um professor maravilhoso, muito generoso, com posições bastante definidas”, relembra.

A socióloga Joenilda Feitosa atuou nos tempos do governo de Miguel Arraes junto às Mulheres da Frente Popular e estreitou os laços com a família Suassuna. Hoje, trabalha com a filha de Ariano, Ana Rita Suassuna, na prefeitura do Recife. "É uma grande dor que a gente sente. A maior lembrança que vou levar dele era a capacidade de transformar a cultura popular em algo erudito. Com ele, o Nordeste ganha respeitabilidade”, aponta.

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Às 11h, uma missa foi celebrada pelo bispo emérito de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. Estiveram ainda no velório, o ex-prefeito João Paulo, o senador Armando Monteiro, Aguinaldo Fenelon e Aloísio Lessa. O corpo segue, no fim da tarde desta quinta para o Cemitério morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife, onde será sepultado.

O São João de 2014 tem uma novidade triste: é o primeiro, desde a década de 1950, sem a presença do mestre da sanfona Dominguinhos. Do começo precoce no interior de Pernambuco, passando pelo apadrinhamento de Luiz Gonzaga, até a consagração como músico eclético e de enorme sensibilidade harmônica e melódica, Dominguinhos deixou uma marca importante na musicalidade brasileira e acumulou respeito por onde passou.

José Domingos de Morais, já popular - apesar de ainda muito jovem - no município de Garanhuns como 'Neném do Acordeon', conheceu o Rei do Baião ainda jovem e, a partir desse primeiro encontro, seu destino mudaria. Simplicidade, talento, tradição e sucesso seria seu próximo embate com o público e a história da Música Popular Brasileira (MPB).

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Foi no hotel Tavares Correia, em Garanhuns, que o menino Domingos conheceu Luiz Gonzaga. Com seus dois irmãos, Moraes na sanfona e Valdomiro na zabumba, formava um trio, Os Três Pinguins, e tocavam nas portas de hotéis, nas feiras da cidade, nas praças ou nos botequins em troca de dinheiro. Porém, naquele dia, em 1948, o trio foi chamado para fazer sua apresentação dentro do hotel, para Luiz Gonzaga e sua banda. Impressionado com a aptidão de José Domingos, o Mestre Lua convidou o menino para ir à sua casa, no Rio de Janeiro.

O reencontro com Luiz Gonzaga demoraria a acontecer. Apenas em 1954, com as dificuldades que a família passava em Garanhuns, seu pai, Chicão, decidiu ir ao Rio de Janeiro em busca de Gonzaga. Neném, com 13 anos de idade, faria a viagem mais longa da sua vida até então: 11 dias de pau de arara.

Ao chegar ao bairro em que Gonzaga vivia, Méier, zona norte do Rio, Neném do Acordeom foi batizado pelo mestre com uma Sanfona de 80 baixos. Foi com esse apoio e recepção que ele começou a frequentar a casa de Luiz, acompanhar os shows e com 16 anos gravou sua primeira música com o padrinho, Festa no Escuro, uma das canções mais tocadas em festejos junino até os dias de hoje.

Neném do Acordeon não se acomodou. Participava de programas de rádio e se apresentava em casas noturnas para poder manter seu sonho. Porém, foi apenas em 1957 que receberia seu nome artístico Dominguinhos, escolha feita por Luiz Gonzaga. Entre 1957 e 1958, Dominguinhos faz a primeira formação do grupo Trio Nordestino. Na época, o trio era formado também por Miudinho e Zito Borborema. Ainda em 1958, Dominguinhos casou com Janete, sua primeira esposa, com quem teve os filhos Mauro e Madeleine.

Foi em 1964 que Dominguinhos gravou seu primeiro LP, Fim de Festa. Não demorou muito para gravar mais dois discos, Cheinho de Molho e 13 de Dezembro. Em 1967, ele volta a participar do grupo de Gonzaga e viaja pelo Nordeste. Na época Dominguinhos, além de sanfoneiro, também quebrava o galho da equipe como motorista. Durantes essas viagens e apresentações, Dominguinhos conheceu Anastácia, cantora e compositora com quem fez parceria durante onze anos. Juntos fizeram mais de 200 canções, entre elas a consagrada Eu Só Quero um Xodó.

Dominguinhos já tinha uma reputação dentro da Bossa Nova, do Jazz e da MPB daquela década. Nara Leão, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Gal Costa, Chico Buarque, Toquinho e Djavan, entre outros artistas renomados da música brasileira, fizeram parceria e obras de sucesso com o sanfoneiro pernambucano.

Já no final dos anos 1970, Dominguinhos conhece a cantora Guadalupe Mendonça, com quem se casa dez anos depois, tendo como fruto dessa união Liv Moraes, hoje também uma cantora. E foi com muita garra, determinação, talento e coragem, que Dominguinhos conseguiu empoderar a cultura nordestina em todo o Brasil.

Agora, em tempos juninos, a festa, a sanfona, a tradição, são sempre remetidas ao Rei, Luiz Gonzaga, e ao Príncipe, Dominguinhos. Os dois estão imortalizados na música popular brasileira, na música popular pernambucana e é praticamente impossível não relembrar deles nessa época do ano, ainda mais por ser um São João tristonho, com uma brecha, com o ar de 'tá faltando alguma coisa...' E é ele, Dominguinhos.

Curiosidades:

A canção Gostoso de Mais tornou-se inesquecível na voz de Maria Bethânia. A composição, dividida com Nando Cordel, também foi executada de Dominguinhos e Ivete Sangalo, entre diversos nomes consagrados da música brasileira.  (Foto: TV Globo/Zé Paulo Cardeal)

Um de seus grandes sucessos, Eu Só Quero Um Xodó, composta para a Rainha do Xaxado, Marinês, foi gravada por Gilberto Gil em 1974.

Ainda com Gil, compôs os clássicos Lamento sertanejo e Abri a porta.

O Pátio de eventos da cidade de Garanhuns chama-se Esplanada Cultural Mestre Dominguinhos. No local acontece um dos maiores festivais de Inverno do estado de Pernambuco (FIG). Antes, a praça era conhecida como Praça Esplanada Cultural Guadalajara.

Seu irmão, Moraes, foi o primeiro sanfoneiro da família.

Dominguinhos tinha medo de viajar de avião e só fazia seu percurso de carro, seja pra onde fosse. Bem-humorado, ele conta sobre o 'conselho' que Luiz Gonzaga lhe deu: “Dominguinhos, esse aqui é o melhor transporte do mundo! Veja você, aqui nós levamos alegria para o povo. Tocando em praça pública, em qualquer canto... Aqui viaja José Sarney, aqui viaja Antônio Carlos Magalhães... O avião não cai com essas pestes, vai cair com a gente?”. Esse relato foi feito por Dominguinhos no programa do Jô, em 2010.

O primeiro Forró que Dominguinhos gravou com Luiz Gonzaga foi o Forró no Escuro. Dominguinhos tinha 16 anos.

A música De volta pro aconchego, que se popularizou nacionalmente na voz de Elba Ramalho, foi trilha sonora da novela Global Roque Santeiro.

Chico Buarque gravou com Dominguinhos Isso aqui tá bom demais, tema de sinhozinho Malta, papel de Lima Duarte na novela Roque Santeiro, da TV Globo.

“Com 8 anos tocava pandeiro, com 9 anos passei pra sanfona de 8 baixos e com 11 passei a tocar o acordeon”, revelou Dominguinhos no programa do Jô, exibido na Tv Globo, em 2010.

Prêmios: 

2002 - Dominguinhos foi vencedor do Grammy Latino com o CD Chegando de Mansinho

2007 - Prêmio TIM na categoria Melhor Cantor Regional, graças ao CD Conterrâneos

2007 - Concorreu ao 8º Grammy Latino com mesmo álbum na categoria melhor disco regional

2008 - Dominguinhos foi o grande homenageado do Prêmio Tim de Música Brasileira

2010 - Foi o vencedor do Prêmio Shell de Música 2010

2012 - Ganhou mais um Grammy Latino, na categoria de Melhor Álbum de Raiz Brasileiro, com o CD e DVD Iluminado

Mausoléu

“Estou de volta pro meu aconchego... Trazendo na mala bastante saudade. Querendo um sorriso sincero, um abraço, pra aliviar meu cansaço...” E assim foi feita a vontade do Mestre Dominguinhos, enterrado na sua terra natal, Garanhuns, no bairro Boa Vista, no cemitério São Miguel. O mausoléu feito pela prefeitura local pode ser visitado por parentes, fãs e turistas que chegam a Pernambuco. Inicialmente Dominguinhos foi enterrado na Morada da Paz, em Paulista, porém seu filho, Mauro Moraes reivindicou a vontade do pai após ouvir num programa de rádio um depoimento que Dominguinhos teria dado ao afirmar que queria ser sepultado em Garanhuns.

Polêmica

Dominguinhos morreu no dia 23 de julho e foi enterrado no dia 25 de julho no Morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife. O músico e filho de Dominguinhos, Mauro José Silva de Moraes, entrou com uma ação para que o corpo do seu pai fosse exumado e levado para ser enterrado em Garanhuns. “Entrei com a decisão no Fórum de Paulista para poder transferir o corpo dele. A juíza ouviu a outra parte, Liv, bateu o martelo e deu a causa como ganha para ocorrer o traslado do meu pai”, narrou Mauro Moraes, na época, ao Leia Já. O corpo de Dominguinhos foi levado em carreata para Garanhuns no dia 26 de Julho.

Depoimentos

“Você é mais novo do que eu e é uma inspiração pra mim, por que é fiel a suas origens e toca essa sanfona pra lascar”, depoimento do Mestre Sivuca no documentário O Milagre de Santa Luzia, longa feito por Sérgio Roizenblit e conduzido por Dominguinhos por todo o país.

“Dominguinhos era uma pessoa muito querida. Como pessoa ele era muito bom. Ele era uma pessoa doce e eu fiquei muito triste, pois acho que ele foi cedo demais”, homenageou que o apresentador Ratinho, do SBT, no dia do seu falecimento.

“Essa homenagem super merecida a ele, que transcendeu os limites geográficos com a sua sanfona, que foi universal e sempre cantando a sua tribo, sempre cantando o Nordeste, Dominguinhos, que deixou uma lição de vida não só como músico, mas enquanto pessoa”. Lucy Alves, que teve a oportunidade de conhecer um pouco da genialidade de Dominguinhos, fala sobre o Mestre no Troféu Gonzagão 2014, em que homenageou o pernambucano na sua última edição.

“Conheci Dominguinhos na terra do pai, em Exú, nos anos 1980. Como tinha uma relação bem estreita com Gonzaga, acabei conhecendo Dominguinhos. E, com isso, sempre conversava com ele e o tinha como amigo”, falou, emocionado, o cantor Santanna ao Leia Já.

“Ele virou ícone na música popular brasileira. Ele é rei. Apesar de tudo que aconteceu com as brigas familiares, ele voltou para sua terra natal. Ele agora voltou pro berço dele”, comentou Maciel Melo ao Leia Já na época do falecimento do cantor.

"Foi o único músico que me fez realmente ficar emocionado durante as gravações", disse Geraldo Azevedo. "A brecha que Dominguinhos deixa nunca mais ninguém vai preencher", finalizou. O depoimento foi dado durante o velório de Dominguinhos, na Assembleia Legislativa.

"Fica o exemplo para os meninos que estão aí. Dominguinhos era um homem doce e um músico maravilhoso. Estou sentindo como se tivesse perdido um irmão", fala o sanfoneiro Camarão.

“Dominguinhos deixa um legado na cultura brasileira, o filme tenta preservar essa memória e compartilhar com o mundo”, Deborah Osborn. Produtora executiva do documentário “Dominguinhos”.

''Aprendi muito com ele... Na vida e nos palcos.'', Liv Moraes, Filha de Dominguinhos.

Discografia

1964 – Fim de Festa

1965 – Cheinho de Molho

1966 – 13 de Dezembro

1973 – Lamento de Caboclo

1973 – Tudo Azul

1973 – Festa no Sertão

1974 – Dominguinhos e Seu Acordeon

1975 – Forró de Dominguinhos

1976 – Domingo, Menino Dominguinhos

1977 – Oi, Lá Vou Eu

1978 – Oxente Dominguinhos

1979 – Após Tá Certo

1980 – Quem me Levará Sou Eu

1981 – Querubim

1982 – A Maravilhosa Música Brasileira

1982 – Simplicidade

1982 – Dominguinhos e Sua Sanfona

1983 – Festejo e Alegria

1985 – Isso Aqui Tá Bom Demais

1986 – Gostoso Demais

1987 – Seu Domingos

1988 – É Isso Aí! Simples Como a Vida

1989 – Veredas Nordestinas

1990 – Aqui Tá Ficando Bom

1991 – Dominguinhos é Brasil

1992 – Garanhuns

1993 – O Trinado do Trovão

1994 – Choro Chorado

1994 – Nas Quebradas do Sertão

1995 – Dominguinhos é Tradição

1996 – Pé de Poeira

1997 – Dominguinhos & Convidados Cantam Luiz Gonzaga

1998 – Nas Costas do Brasil

1999 – Você Vai Ver o Que É Bom

2001 – Dominguinhos Ao Vivo

2001 – Lembrando de Você

2002 – Chegando de Mansinho

2004 – Cada um Belisca um Pouco (com Sivuca eOswaldinho do Acordeon) -Selo Biscoito Fino

2005 – Elba Ramalho & Dominguinhos: Baião de Dois

2006 – Conterrâneos

2007 – Canteiro (participação especial no CD de Margareth Darezzo)

2007 – Yamandu + Dominguinhos

2009 - Ao vivo em Nova Jerusalém (DVD)

2010 - Lado B - Dominguinhos e Yamandú Costa

2010 – Iluminado

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O naugrágio na Coréia do Sul foi repercutido mundialmente e chocou milhares de pessoas. O navio tinha 476 passageiros, a maioria deles estudantes. Apesar das equipes de resgate continuarem fazendo buscas no local, cerca de 238 pessoas ainda continuam desaparecidas. As famílias aguardam anciosamente por novas notícias e começaram a homenagear as vítimas do acidente com um enorme painel. O norte enviou uma mensagem de profundas condolências, apesar de manter relações tensas com os sul coreanos.

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A dor dos parentes e amigos das vítimas revoltam a população, já que segundo a declaração dada pela presidente da Coréia do Sul, Parck Geun-hye, ocorreu um erro na conduta do capitão do navio e de sua tripulação. Eles são acusados de abandonar a barco com sentenas de passageiros. 

 

 

 

O Brasil lembra no dia 2 de agosto um dos maiores músicos das história dos país. Luiz Gonzaga foi muito mais do que um artista. Ele é o maior expoente da cultura nordestina durante o século XX.

Vítima de uma parada cardiorrespiratória, Seu Lua faleceu no dia 2 de agosto de 1989. Enterrado em Exu a pedidos de Gonzaguinha, seu filho, Luiz Gonzaga deixou um legado com mais de quinhentas faixas gravadas e até hoje, vinte e quatro anos depois de sua morte, figura como um dos principais nomes da música brasileira.

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Natural de Exu, município do Sertão pernambucano, Luiz Gonzaga nasceu no dia 13 de dezembro de 1912 na Fazenda Caiçara. Filho de Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus, o garoto herdou o talento musical do pai e, aos oito anos, já subia - contra a vontade da mãe - ao palco pela primeira vez. O primeiro cachê foi de vinte mil réis e já amoleceu o coração da mãe, que mudou de ideia e passou a apoiar a vida artista do rebento.

Confira o especial O Inventor do Nordeste, produzido pelo Portal LeiaJá em homenagem ao Rei do Baião.

Aos 16 anos o jovem já era conhecido como Luiz de Januário por toda a região do sertão do Araripe. Em 1926 ele passou a se apresentar profissionalmente, até que, depois de uma desilusão amorosa, se muda para o Ceará e ingressa no exército. Após sua experiência militar, ele decidiu seguir o seu sonho e partiu para São Paulo, onde começou a se apresentar em programas de calouros do rádio, já nos anos 1940.

Sua primeira gravação profissional aconteceu em 5 de março de 1941, pela gravadora Victor. Poucos dias depois, ele já assina contrato com o label para lançar dois discos de 78 rotações. Só em 1947 o cantor gravaria um de seus maiores hinos, a canção Asa Branca. Terceira parceria de Gonzaga com Humberto Teixeira, a faixa logo se tornou um sucesso de execuções e alçou seu intérprete ao estrelato.

Durante a década de 1960 ele passou por um período de ostracismo, voltando à mídia graças a um boato gerado pelo apresentador Carlos Imperial, que afirmou que os Beatles desejavam gravar uma versão de Asa Branca. Bem humorado, Gonzaga passou anos afirmando que os cabeludos de Liverpool ficaram encantados com a canção.

Já na década de 1980, cantou para o Papa João Paulo II depois de ser assediado por uma multidão de fãs que esperavam vê-lo junto ao sumo pontífice. Fãs que sempre foram atendidos pelo primeiro astro pop brasileiro. 

Por volta das 21h30 desta quinta (25), a cantora Elba Ramalho subiu ao palco do Chevrolet Hall cantando a canção De volta pro meu aconchego e dando início ao show em homenagem ao artista Dominguinhos, que faleceu na última terça-feira (23), às 18h, no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo. Com mais de duas horas de concerto, o evento teve cerca de três mil pessoas. 

Fagner, que foi o segundo a homenagear o mestre da sanfona, narrou minutos antes de se apresentar, para a imprensa, o começo da sua amizade com Dominguinhos: “Ele deixou muita música bonita, como Quem Levará Sou Eu, que insistiu que eu cantasse em algum determinado festival. Quando percebi, era a música certa, no momento certo da nossa amizade. Acabei ganhando o prêmio, deixando-o feliz, e a partir desse dia começou uma história bonita entre nós dois”, descreveu o artista. Dentre as músicas cantaroladas por Fagner, Oração de São Francisco foi a que mais comoveu o público presente. 

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Parceiro de Dominguinhos há 30 anos, Nando Cordel iniciou seu show com a canção Gostoso Demais, na qual ganhou de presente a melodia de Dominguinhos. “Tentarei fazer o melhor show da minha vida porque ele merece tudo. É uma pessoa muito especial na minha vida. Meu coração está apertadinho, devido ao momento difícil. Mas, como a vida é uma passagem, ninguém está aqui para ficar. A vida passa e todo mundo passa também”, disse Nando. 

O jornalista Aldrin Taborja, que mora em Porto Velho e está participando da 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Universidade Federal de Pernambuco, afirmou que não poderia perder essa oportunidade de assistir ao tributo ao mestre da sanfona. 

O show também contou com participação de Jorge de Altinho, Geraldo Azevedo e Flávio José, além da filha de Dominguinhos, Liv Moraes, que subiu ao palco às 00h20 finalizando o tributo. “Descanse em paz pai. Você sempre estará em nossos corações”, disse Liv encerrando a homenagem ao seu pai ao lado de Fagner, Flávio José e Jorge de Altinho. 

Todo o dinheiro arrecadado do evento será destinado a custear as despesas médicas do tratamento do músico e ao pagamento do seu sepultamento.

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O Bloco da Saudade está realizando seu primeiro acerto de marcha na noite desta sexta (11), no Clube Náutico Capibaribe. E um dos convidados de honra é o compositor, Getúlio Cavalcanti, que realiza - daqui a pouco - a Serenata Lírica, acompanhado do seu violão.

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A história de Getúlio com o Bloco da Saudade começou no sexto carnaval da agremiação, em 1978, como ele conta: "O bloco estava desfilando em Olinda com integrantes como Zoca, André Madureira e Antônio Carlos Nóbrega. Quando passaram na frente da casa da minha mãe, onde eu estava, Zoca me pegou braço e eu acabei já tocando violão com o bloco".

No ano seguinte, o frevo Sete anos de Saudade, de Getúlio Cavalcanti, já embalava o carnaval do bloco, sendo campeão. A partir daí, o compositor e o Bloco da Saudade estabeleceram uma união duradoura - vencedora - que já dura trinta e três carnavais.

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O Bloco da Saudade, uma das mais tradicionais agremiações carnavalescas do carnaval recifense, deu início, às 10h, da noite desta sexta (11), ao seu primeiro acerto de marcha de 2013. Ao som da Orquestra e Coral da Saudade, o bloco recebe outros dezesseis blocos líricos no Clube Náutico Capibaribe, que já tem seu salão cheio.

Blocos como o das Ilusões, Cordas e Retalhos, O Bonde, Eu Quero Mais, Confete e Serpentina, Menestréis do Paulista, Com Você no Coração e Flabelo Encantados estão prestigiando o evento, todos com seus integrantes devidamente caracterizados. A animação é embalada por frevos de bloco clássicos como Sabe lá o que é isso? e Evocação n 1, cantados em coro pelo público.

"É o quarto ano que fazemos o convite aos blocos e deixamos em aberto para quiser vir", explica a diretora do Bloco da Saudade, Maria Cláudia Cabral de Melo. "É uma forma de se confraternizar e comemorar", continua Maria Cláudia, explicando que, mesmo com muitos dos blocos tendo sido formados por ex-integrantes do Bloco da Saudade, não são dissidentes, mas compartilham do mesmo amor pelo carnaval.

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O brasileiro Rubens Barrichello não esconde a frustração por não está participando do principal campeonato de automobilismo do mundo. Em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport, Rubinho revela que não esquece e acompanha de perto tudo o que acontece na Fórmula 1.

Até o começo deste ano ainda havia a esperança que Barrichello pudesse renovar o seu contrato com a Williams. Porém, a equipe inglesa optou por outro brasileiro, Bruno Senna.

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A escolha do sobrinho de Ayrton Senna teria sido feita por conta do maior valor em patrocínios que o piloto poderia trazer para escuderia. Barrichello discorda desta versão e acredita que sua saída foi por questões pessoais com o diretor da equipe. “É claro que havia boatos de que Williams precisava de dinheiro, mas eu tinha acumulado algum com o meu patrocinador. Provavelmente, Adam Parr (diretor da Williams) não me queria mais”, declarou o brasileiro.

Atualmente na Fórmula Indy, na equipe KV, Rubinho disse que ainda poderia ser muito útil dentro da Williams, inclusive para Bruno Senna. "Eu fiquei realmente feliz com o sétimo lugar na Hungria. Ele não tem experiência e poderia ter conseguido isso de mim”.

A vontade do piloto é retornar para F1. Enquanto isso não acontece, Barrichello acompanha a antinga categoria. “Acompanho cada detalhe dos treinos e estudo cada setor. Às cinco horas, estou sempre recebendo às últimas informações dos meus amigos sobre os pneus e os acertos”, revelou.

Conhecido pela alcunha de "Rei", Luiz Gonzaga fez jus à fama ao contribuir decisivamente para a construção da identidade brasileira e inserir o Nordeste no mapa cultural do país. Gonzagão mudou os rumos da música brasileira ao inventar não só um ritmo, mas toda uma mítica sobre o Nordeste e o nordestino que incluía roupas, expressões típicas e histórias do homem sertanejo. A sensibilidade artística e a capacidade de síntese de uma cultura fizeram de Luiz "Lua" Gonzaga referência obrigatória para quem pretende conhecer e entender o Brasil.

A obra musical de Luiz Gonzaga reverbera até hoje em inúmeros cantores, compositores e intérpretes, que continuam seu legado se dedicando ao baião e outras vertentes do forró. Ele criou o trio típico de forró, formado por sanfona, triângulo e zabumba, e foi nomeado o Rei do Baião. Sua música mais simbólica é Asa Branca, composta em parceria com Humberto Teixeira. Gonzagão foi e continua sendo assunto de teses acadêmicas e sua imagem é onipresente quando o assunto é nordeste.

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Luiz Gonzaga teve uma parada cardiorrespiratória e morreu no Hospital Santa Joana, no Recife, em 2 de agosto de 1989. Ele sofria de osteoporose e câncer na próstata. Se estivesse vivo, faria 100 anos em 2012.

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