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A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) lançou a segunda fase da Operação Torrentes, denominada Círculo de Fogo, nesta quinta-feira (8). Desta vez, está sendo investigado um desvio de recursos públicos federais e corrupção envolvendo oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão.

Segundo a PF-PE, os documentos apreendidos na primeira fase revelaram que um dos grupos empresariais favorecidos também foi beneficiado com contratos firmados com o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão nos anos de 2013 e 2014. Os contratos estavam relacionados com auxílio às vítimas de forte seca que atingia o estado naqueles anos. 

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Chamou a atenção dos investigadores que tão logo os valores eram creditados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão na conta da empresa fornecedora investigada, parte era repassada diretamente para as contas bancárias de oficiais da corporação, inclusive da alta cúpula, ou para as contas de um operador, que se encarregava de transferir a vantagem indevida. 

Os indícios também apontam superfaturamento nos contratos em virtude de preço quase 30% superior ao de mercado e também do não fornecimento integral do objeto pactuado. O prejuízo pode ser de mais de R$ 10 milhões aos cofres públicos.

Estão sendo cumpridos sete mandados de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão em Pernambuco e Maranhão. Também foi determinado o sequestro dos bens de todos os investigados, como forma de garantir o ressarcimento dos prejuízos causados aos cofres públicos. 

Os presos de Pernambuco serão trazidos para a sede da Polícia Federal, onde serão interrogados e poderão ser autuados por corrupção passiva por parte dos funcionários do Corpo de Bombeiros e corrupção ativa por parte de empresários que estavam na condição de verdadeiros proprietários da empresa JFW Empresarial. Todos passarão por audiência de custódia, podendo, em seguida, seguir ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), Colônia Penal Feminina e, no caso dos militares, para uma instituição designada pelo Comando da Polícia Militar de Pernambuco.

1ª Fase – Em sua primeira fase, a Operação Torrentes investigava desvios de verbas destinadas pelo Governo Federal para atender as vítimas das enchentes na Zona da Mata Sul de Pernambuco em 2010 e 2017. Foram denunciados o ex-chefe da Casa Militar e ex-interventor de Gravatá, coronel Mário Cavalcanti; o tenente-coronel Laurinaldo Félix Nascimento; o coronel aposentado Waldemir José Vasconcelos Araújo e o coronel Roberto Gomes de Melo Filho - todos da Polícia Militar, além dos empresários Ricardo José Carício Padilha, Rafaela Carrazone Padilha, Italo Henrique Silva Jaques e Taciana Santos Costa.

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O Governo de Pernambuco declarou Situação de Emergência em 69 municípios do estado devido à estiagem. O decreto foi publicado na Diário Oficial desta tertça-feira (23).

A situação tem validade de 180 dias. De acordo com o texto, os órgãos estaduais localizados nas áreas atingidas, e competentes para a atuação específica, deverão adotar as medidas necessárias para o combate à Situação de Emergência em conjunto com os órgãos municipais. 

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O decreto pontua que a situação atual tem trazido perdas significativas na agropecuária da região e que a situação socioecômica local é desfavorável. 

Confira os municípios classificados como em situação de emergência: Agrestina, Águas Belas, Alagoinha, Altinho, Angelim, Belo Jardim, Bezerros, Bom Conselho, Bom Jardim, Bonito, Brejão, Brejo da Madre de Deus, Buíque, Cachoeirinha, Caetés, Calçado, Camocim de São Félix, Canhotinho, Capoeiras, Jurema, Lagoa do Ouro, Lajedo, Limoeiro, Machados, Orobó, Palmeirina, Panelas, Paranatama, Passira, Pedra, Pesqueira, Poção, Riacho das Almas, Sairé, Salgadinho, Saloá, Sanharó, Caruaru, Casinhas, Correntes, Cumaru, Cupira, Feira Nova, Frei Miguelinho, Garanhuns, Gravatá, Iati, Ibirajuba, Itaíba, Jataúba, João Alfredo, Jucati, Jupi, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, São Bento do Una, São Caetano, São João, São Joaquim do Monte, São Vicente Ferrer, Surubim, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte, Terezinha, Toritama, Tupanatinga, Vertente do Lério, Vertentes e Venturosa.

Dezesseis cidades do oeste do Rio Grande do Norte estão em colapso de abastecimento e não estão recebendo água da Companhia de Águas e Esgotos do estado, que está operando a Adutora Médio Oeste com 50% de sua capacidade. Este é o sétimo ano de seca na região.

Os municípios mais afetados são Alto Oeste; Almino Afonso; Francisco Dantas; João Dias; José da Penha; Luiz Gomes; Marcelino Vieira; Paraná; Pilões; Rafael Fernandes; São Miguel; Tenente Ananias; Patu; Messias Targino; Cruzeta; Jardim do Seridó e Santana do Matos. A companhia informou que 82 cidades estão sendo abastecidas por meio de rodízio.

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O meteorologista Luiz Cavalcanti disse que a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é que, até março, as chuvas ficarão abaixo da média e que, mais uma vez, haverá má distribuição de chuvas na região. Ele informou que há previsão de chuva nos próximos dois ou três dias para a região do Seridó, mas o impacto será pequeno diante do quadro dos reservatórios da região, que estão em situação grave.

Segundo a Companhia de Águas e Esgotos, a área anteriormente alagada, onde ficava a captação da Adutora Médio Oeste, teve que avançar 6 quilômetros dentro da barragem, para chegar ao local em que é possível operacionalizar a retirada do produto. A captação de água está sendo feita diretamente no canal do Rio Piranhas-Açu.

De acordo com a empresa, os municípios mais prejudicados são Messias Targino e Patu, os mais distantes em relação ao ponto de captação da água. A redução no volume da Barragem Armando Ribeiro não permite mais o atendimento dos municípios de destas duas cidades”, disse, em nota, a Companhia de Águas e Esgotos.

Por meio da assessoria, a companhia ressaltou que sua responsabilidade no fornecimento de água acaba no momento em que a fonte fica comprometida. Nesse caso, cabe aos governos municipais e estadual resolver o problema. A água tem sido entregue nesses municípios por meio da Defesa Civil.

O Gabinete Civil do Rio Grande do Norte explicou que, após ser comunicada do colapso no abastecimento de água em determinado município, a Defesa Civil estadual passa a atuar por meio da Operação Vertente, que leva água em caminhões-pipa. A primeira fase da Operação Vertente foi de setembro de 2016 a fevereiro de 2017 e custou R$ 4 milhões. A segunda fase, em que estão sendo investidos R$ 12,7 milhões, teve início em junho de 2017 e encerra no mês que vem. Todos os recursos são oriundos do Ministério da Integração Nacional.

A água usada pela Defesa Civil é captada em poços da Companhia de Águas e Esgotos nas cidades de Vera Cruz e Apodi, que tem sua potabilidade atestada por laudos para que não ofereça riscos à saúde dos beneficiários. Os caminhões também passam por vistoria dos agentes da Defesa Civil para evitar o comprometimento da qualidade da água. O abastecimento é feito em caixas d'água instaladas pelas prefeituras em pontos estratégicos e georreferenciadas pela Defesa Civil Estadual.

De acordo com o Gabinete Civil, o governo estadual tem empreendido outras ações como a perfuração de poços, implantação de dessalinizadores, construção de adutoras, construção da Barragem de Oiticica e outros programas de acesso à água.

Ventos quentes e secos atiçam nesta quinta-feira (7) vários incêndios florestais no sul da Califórnia, onde centenas de casas pegaram fogo e dezenas de milhares de pessoas fugiram de seus lares nos arredores de Los Angeles, a segunda maior cidade dos Estados Unidos, onde dezenas de escolas da área cancelaram as aulas hoje. A informação é da Reuters.

A previsão é que os ventos, que sopram do deserto rumo ao oeste, cheguem a 130 quilômetros por hora, o que pode  aumentar os incêndios que ardem na área de Los Angeles. "Ventos fortes da noite para o dia criam um perigo de incêndio extremo", alertou o sistema de emergência de Los Angeles.

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Vídeos e fotos publicados nas redes sociais mostram encostas de colinas cobertas por chamas ao longo de rodovias movimentadas, fileiras de moradias reduzidas a cinzas e bombeiros jogando água em paredes de fogo na tentativa de salvar residências.

"Estamos no início de uma ocorrência de ventos prolongados", disse Ken Pimlott, diretor do Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndios da Califórnia ao jornal Los Angeles Times. "Não vai haver capacidade de combater o fogo com este tipo de vento".

No norte de Los Angeles, o Incêndio Creek destruiu ao menos 30 casas e forçou a debandada de moradores de 2.500 casas e um centro de convalescência. Já o Incêndio Rye ameaça mais de 5 mil lares e estruturas ao nordeste da cidade. O Incêndio Skirball, que irrompeu no início de quarta-feira perto de grandes propriedades na vizinhança de Bel-Air, em Los Angeles, só está 5 por cento contido. Os bombeiros lutam para salvar casas de milhões de dólares  das chamas.

O Incêndio Thomas, o maior deles, destruiu mais de 150 moradias e ameaça milhares mais na cidade de Ventura, localizada cerca de 80 quilômetros ao noroeste de Los Angeles.

"Estes são dias de partir o coração", disse o prefeito de Los Angeles, Eric Garcetti, durante uma coletiva de imprensa. "Estes também são dias que mostram a resistência de nossa cidade". Até agora, não surgiram relatos de vítimas fatais. Três bombeiros se feriram e foram hospitalizados em condição estável, informou o Corpo de Bombeiros de Los Angeles.

O vereador do Recife Jayme Asfora (PMDB) lamentou o acidente de carro, na noite desse domingo (26), que matou duas mulheres e uma criança de 3 anos. Ele contou que conhece Miguel Filho, pai de Miguel e marido de Maria Emília, duas das vítimas fatais. Asfora pediu respeito à lei seca. 

“Precisamos lutar muito para que novos homicídios desses não voltem a acontecer. Sejamos, todos, cada vez mais, inflexíveis e vigilantes contra quem desrespeita, burla ou não fiscaliza a lei seca. Pelos nossos filhos”, pediu por meio de sua página no Facebook. 

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Asfora disse que o acidente de ontem foi um dos momentos mais terríveis que o Recife vivenciou nos últimos tempos. “Miguel, o pai é meu amigo. A mãe que faleceu, Mila, amiga de Ju desde a faculdade. Além de rezar por todos, os que ficaram e os que partiram para a espiritualidade, é o nosso dever manter a mobilização e a atenção para evitar ainda mais impunidade". 

Ele ainda lembrou que João Victor Ribeiro de Oliveira, o condutor que estava embriagado e causou a colisão, teve a prisão preventiva decretada após passar por audiência de custódia. Ele foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na RMR. “Até para evitar que isso se repita. Justiça efetiva e pedagógica”, frisou. 

 

Na próxima segunda-feira (23), a partir das 6h, será realizada uma parada do sistema de abastecimento de água que atende 70% da cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. A paralisação vai durar cinco dias, segue até o sábado (28), às 17h, e é necessária para a Compesa executar uma manutenção emergencial

O serviço será na Estação Elevatória de Água Tratada Viana (unidade de bombeamento), localizada no bairro Viana, e na adutora em aço, de grande porte, que transporta água para o Reservatório de També.

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Segundo a Compesa, a ação busca levar mais eficiência e confiabilidade operacional ao sistema, além de dar continuidade ao  programa permanente de redução e combate às perdas de água, melhorando o abastecimento para a população.

Serão afetados com a suspensão do abastecimento de água os seguintes bairros e localidades da cidade: Alberto Maia, Aldeia, Aldeia de Baixo, Alto das Carmelitas, Alto Sítio dos Mesquitas, Burralho, Burrione, Celeiro, Céu Azul, Estrada de Aldeia, Jardim Teresópolis, Jardim Teresópolis II, João Paulo II, Ponte do Sal, Rosa Selvagem, Santa Mônica, Santana, Tabatinga, Tabatinga Baixa, Timbi, UR-07 Várzea, Vale das Pedreiras, Santa Terezinha e Santa Maria.

Várias equipes da Compesa serão mobilizadas para executar a manutenção na EEAT Viana, que acontecerá em duas etapas. Com o término da manutenção, no dia 28, a distribuição de água será restabelecida de acordo com o calendário de cada área.

Com informações de assessoria

O governador Ricardo Coutinho (PSB) assinou um decreto, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), no qual coloca 196 cidades paraibanas em situação de emergência por conta do longo período de estiagem.

O decreto tem validade de 180 dias e, durante esse período, o Estado da Paraíba fica autorizado a abrir crédito extraordinário por conta da atual situação da seca. Também fica permitida a convocação de voluntários para reforço das ações de respostas ao desastre natural no Estado.

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Devido à situação de emergência, ficam dispensados de licitação, os futuros contratos de aquisição de bens e serviços necessários às atividades de respostas ao desastre, locação de equipamentos e máquinas, de prestação de serviços e obras relacionadas com a reabilitação do cenário do desastre, isso desde que possam ser concluídos no prazo estipulado pela lei.

A lista com os 196 municípios que estão na lista de situação de emergência podem ser conferida a partir da página 1, do Diário Oficial do Estado.

A pior seca dos últimos 100 anos tem testado os limites de alguns dos maiores reservatórios do País. Na Bahia, o lago de Sobradinho, terceiro maior do Brasil em volume de água, enfrenta a estiagem com apenas 5% de sua capacidade total de armazenamento, menos da metade do que tinha há exatamente um ano, quando já estava em crise. Em Goiás, a represa de Serra da Mesa, a maior do País em capacidade de armazenamento, está com somente 8% do volume que é capaz de guardar. E essa situação vai piorar.

Os cenários traçados pela Agência Nacional de Águas (ANA) apontam que, até o fim do período seco, no dia 1.º de dezembro, Sobradinho vai chegar ao nível zero, ou seja, vai atingir seu "volume morto" pela primeira vez na história. Com a cota de água no volume morto, a hidrelétrica instalada na barragem terá de ser desligada.

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O pior cenário já visto em Sobradinho ocorreu no fim de 2015, quando o nível da represa chegou a 1%. As informações foram confirmadas pelo superintendente de operações e eventos críticos da ANA, Joaquim Gondim. "Sabemos que isso vai acontecer, não será surpresa. Nesse volume zero, a usina de Sobradinho terá que parar de gerar energia, porque a quantidade de água que será liberada pela barragem não chegará ao mínimo necessário para que uma turbina funcione", afirmou.

No caso de Serra da Mesa, as projeções da ANA apontam que, no dia 1.º de dezembro, o reservatório estará com apenas 5% de sua capacidade de armazenamento. É uma situação desconhecida desde a formação da barragem, 19 anos atrás.

Em setembro de 2009, por exemplo, Sobradinho passava pelo período seco com 70% de sua capacidade plena, ante os 5% atuais. Nesse mesmo mês e ano, Serra da Mesa tinha 53% de seu lago cheio, sem encarar nenhum tipo de limitação. Nos últimos cinco anos, porém, as condições só pioraram.

Para administrar as crises da bacia dos Rios São Francisco e Tocantins, a ANA tem realizado reuniões semanais para tratar de Sobradinho e quinzenais para discutir Serra da Mesa. No reservatório baiano, foi instituído desde junho o Dia do Rio. Toda quarta-feira é proibida a retirada de água do reservatório para irrigação e uso industrial. "Esse programa está funcionando em todo o São Francisco, desde a cabeceira, em Três Marias, até a foz", diz Gondim.

A agência avalia a possibilidade de adotar a mesma medida para Serra da Mesa. O que já está decidido é que, durante o período seco e os meses de chuva, entre dezembro e março, a barragem do Rio Tocantins manterá vazão mínima de água, de 300 metros cúbicos por segundo, para que o reservatório possa buscar novamente seu nível de segurança hídrica, algo em torno de 30% da capacidade.

De qualquer modo, a ANA acredita que não haverá racionamento de água nos municípios que dependem das duas bacias. As restrições devem atingir a irrigação, a indústria e a navegação, além da geração de energia.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou as previsões de chuvas para o Nordeste, que viu sua margem cair de 30% para 29% da média histórica para este mês. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Qual é a angústia que dói mais? A do goleiro na hora em que ele leva um gol ou a do artilheiro que não consegue marcar? O atacante Fred, do Atlético Mineiro, pode ajudar na resposta. Parece óbvia até. O jogador marcou pela última vez no dia 16 de julho, quando a sua equipe venceu o Atlético Goianiense por 2 a 1, pelo Campeonato Brasileiro. De lá para cá, já são sete jogos em que ele entrou em campo e não balançou as redes.

O Atlético Mineiro está em 11.º lugar no Brasileirão, com 30 pontos. A cobrança e a pressão da torcida em cima do experiente atacante ficaram mais forte depois do último sábado. Em jogo contra o Palmeiras, no estádio Independência, em Belo Horizonte, Fred perdeu um pênalti que poderia ter dado a vitória ao seu clube - o jogo terminou empatado por 1 a 1.

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Quatro dias depois, após treino da equipe na Cidade do Galo, em Vespasiano (região metropolitana de Belo Horizonte), o jogador demonstrava certo abatimento durante o trabalho. Em entrevista, fez uma análise humilde sobre sua fase. "A bola está chegando. Mas está faltando ela entrar. Vamos ajeitar isso", disse o jogador, que se recusa a entregar os pontos. Fred tenta melhorar o seu desempenho com dedicação nos treinamentos. A reportagem acompanhou um deles nesta semana em chutes de fora da área e cabeçadas após cruzamentos.

Apesar do momento não ser bom, Fred deverá começar como titular no jogo contra o Avaí, neste domingo, em Florianópolis. Para ele, tudo será resolvido quando fizer o seu próximo gol, acabando com incômodo jejum. "Tudo caminha para, quando sair o primeiro gol, as coisas voltarem ao normal", afirmou.

CRÍTICAS - O atacante reconheceu não ser a primeira vez que atravessa fase ruim - uma delas foi na Copa do Mundo de 2014, quando foi criticado pela torcida brasileira pelo seu desempenho fraco. É bem verdade que a bola quase não chegava ao atacante de Felipão. "Eu já enfrentei momentos como esse. O mais legal é que, no fim, valeu a pena", avaliou.

No ano passado, Fred também amargou um período de secura. "Por isso é que sou persistente nos treinos, confiante, ciente também de que tem de melhorar a cada rodada", acrescentou. Há três anos, quando atuava pelo Fluminense, viveu momento parecido: ficou 10 jogos sem marcar. Após a Copa do Mundo, se recuperou no mesmo clube carioca antes de ser ovacionado em seu retorno a Minas Gerais.

Ele sabe que tem companheiro de olho em sua vaga. Clayton deixou claro que vai trabalhar para se firmar no time, mesmo que seja no lugar de Fred. "Temos de ter respeito pelo momento dele, mas vou brigar pelo meu espaço".

Mesmo de mal com o gol, Fred é o artilheiro do Atlético Mineiro nesta temporada, com 23 gols. Se a história é treinar, então ele não tem motivos para reclamar. Durante a semana, o técnico Rogério Micale trabalhou exaustivamente a movimentação do seu atacante.

Ele comentou sobre a expectativa em relação ao time para o restante do ano e não citou a possibilidade de troca de titulares. Ou seja, Fred tem crédito. "Sempre dando ênfase ao momento porque futebol é momento, estamos procurando ter uma base, é importante para gerar entrosamento. Quanto mais jogarem juntos, melhor consistência eles terão. Será bom para a equipe". Assim, o Atlético Mineiro apostará novamente em seu melhor atacante.

Com o calor e a falta de chuvas, os incêndios estão devastando grandes áreas de matas e lavouras no interior paulista. Somente terça-feira, 12, satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registraram 165 queimadas no Estado. Na manhã desta quarta-feira, 13, o fogo consumia o Horto Florestal de Campos do Jordão, parque administrado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado. Até a tarde, haviam sido consumidos 50 hectares, área equivalente a 60 campos de futebol e bombeiros tentavam conter as chamas.

Outra reserva florestal foi atingida em Mogi Guaçu, no distrito de Martinho Prado. As chamas atingiram parte da Fazenda Campininha, que abriga núcleo de pesquisa do Instituto de Botânica, também estadual. A sede da fazenda e as áreas de botânica não haviam sido afetadas, mas algumas áreas de melhoramento genético foram destruídas pelo fogo. Em Mococa, as chamas atingiram uma grande área de mata natural.

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Fogo intencional

Um incêndio queimou uma área de pelo menos 17 hectares no bairro Colina do Castelo, em Jaguariúna, na região de Campinas. O fogo teve início no fim da tarde de terça e só foi controlado na madrugada desta quarta. De acordo com o coordenador da Defesa Civil municipal, Wilson Moreira Santana, o incêndio foi intencional. "Alguém colocou fogo no mato da pastagem, o que fez com que as chamas se alastrassem pelas fazendas da Estrada de Santa Júlia, na zona rural."

As chamas chegaram próximas da área urbana. Cerca de 20 agentes, entre bombeiros civis, guardas municipais e os bombeiros do grupamento local, atuaram no combate ao fogo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Se é verdade que a Operação Lei Seca tem inibido uma parte dos motoristas a ingerir bebidas alcoólicas e dirigir em seguida, mais um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados quer o mesmo para detectar motoristas que tenham consumido drogas. A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou, no final de agosto passado, uma proposta que prevê equipamento para detectar os motoristas que tenham usado essas substâncias ilícitas.

O relator do projeto, o deputado federal Hugo Leal (PSB), acredita que a aprovação do projeto será importante para incentivar a realização de pesquisas e chegar a um modelo dos “drogômetros”. “Que já são em outros países permitindo uma fiscalização mais efetiva”, declarou.

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Ele falou que é fundamental a possível lei para uma fiscalização mais efetiva sobre as drogas. “Verificamos que ainda não temos uma fiscalização efetiva do consumo de substâncias psicoativas no trânsito como existe para o consumo de álcool”, argumentou.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania vai analisar o projeto em caráter conclusivo. 

Maior açude público de usos múltiplos do Brasil, o Castanhão, no Ceará, chegou esta semana ao volume mais baixo de toda a sua história. Atualmente, o reservatório mantém 4,46% de toda a sua capacidade de 6,7 bilhões de metros cúbicos (m³). Uma marca semelhante a essa só havia sido atingida em 2004, quando era recém-inaugurado e estava pegando os primeiros aportes de água.

Pelos cálculos da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do estado (Cogerh), essa quantidade de água deve ser suficiente para manter os usos do açude, que já estão reduzidos, até por volta de janeiro de 2018. Após essa data a situação será reavaliada considerando os prognósticos do período chuvoso do Ceará, que começa em fevereiro e se estende até maio. O volume total disponível atualmente é de 298,5 milhões de m³. Desses, 75 milhões de m³ correspondem ao chamado volume morto.

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O gigante cearense é um dos principais responsáveis pelo abastecimento da Região Metropolitana de Fortaleza, onde vive quase metade da população do estado. No entanto, hoje ele  responde somente por 10% da água que chega às casas da capital. Cerca de 7 metros cúbicos por segundo (m³/s) viajam por 250 quilômetros, via Eixão das Águas, para complementar os outros 90%, que são oriundos de reservatórios localizados na própria região. Ano passado, a lógica era contrária: o Castanhão contribuía com 70% da água consumida na Grande Fortaleza.

“O Castanhão é o mais emblemático dos açudes do Ceará. Ele é o maior e teve aportes muito pequenos. Há seis anos que ele não recebe quantidade suficiente de água”, relata o diretor de planejamento da Cogerh, Ubirajara Patrício. Neste ano, quando o estado registrou precipitações dentro da média histórica, o reservatório captou 121 milhões de m³, mas em 2016 o aporte foi de apenas 75 milhões de m³.

A queda do volume do Castanhão vem desde 2012, quando começou o longo ciclo de seca no Ceará que permanece até hoje. Mesmo ficando dentro da média histórica, as precipitações da chamada quadra chuvosa (entre fevereiro e maio) ocorreram de forma irregular e localizada. Com isso, os maiores açudes do estado, Orós e Banabuiú, a exemplo do Castanhão, não conseguiram se recuperar das perdas acumuladas.

Poucas chuvas e evaporação são dois dos fatores climáticos mais sensíveis nos açudes do semiárido cearense. Por outro lado, os usos da água também afetam essa equação. “Em tese, o consumo de água é crescente. Há mais produção, mais áreas irrigadas, as cidades crescem. Buscamos alternativas para fazer o balanço entre oferta e demanda”, explica Patrício.

Os perímetros irrigados públicos de Jaguaribe-Apodi e de Tabuleiro de Russas, que usam as águas do Castanhão para suas atividades, estão com restrição de pelo menos 70% de água, segundo a Cogerh. Além disso, ainda conforme o órgão, não há nenhuma permissão para irrigação usando a água do açude no percurso do Eixão das Águas. Os criadouros de tilápia também foram drasticamente reduzidos. Com pouca água, há pouco oxigênio, o que inviabiliza a criação.

Com essas restrições, as águas do Castanhão atualmente abastecem oito cidades ao longo de um trecho de 100 quilômetros do rio Jaguaribe, que foi perenizado pela obra do açude, além dos municípios que ficam ao longo do Eixão das Águas e do antigo Canal do Trabalhador.

Alternativas

Ainda sem perspectiva concreta da quadra invernosa de 2018, uma vez que o comportamento dos sistemas meteorológicos que influenciam o regime de precipitações do Ceará só começa a ficar mais claro no fim do ano, o governo do estado busca meios de produzir água de outras formas além da captação pela chuva.

Na Grande Fortaleza, por exemplo, foram feitas obras de perfuração de poços e de aproveitamento das águas de outros rios, como o Maranguapinho. Além disso, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) estabelece metas de consumo para a população da região metropolitana desde dezembro de 2015. O governo estima em cerca de R$ 1 bilhão os valores investidos em obras de segurança hídrica e possui uma meta de perfurar 1,8 mil poços em todo o estado.

Os cearenses também aguardam a finalização do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, cuja obra foi paralisada em setembro depois que a empresa responsável pela obra tornou-se alvo da Operação Lava Jato e foi afastada. Após licitação, a nova ordem de serviço foi assinada em junho deste ano e a perspectiva é de que as águas do rio cheguem ao Ceará em dezembro.

Devido aos longos períodos de seca que municípios do estado da Bahia vem enfrentando constantemente, desde 2012, 184 das 417 cidades baianas já decretaram estado de emergência. Mesmo com as recentes chuvas em algumas regiões, municípios entraram em estado de alerta e estão autorizados a suspender e alterar programas e atividades do executivo, buscando ajustar os recursos ao cenário de crise.

Os dados foram disponibilizados pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), no dia 21 de agosto deste ano. Segundo as informações, o problema atinge ao todo 3.845.540 habitantes. A nível nacional, a situação também está alarmante, pois segundo um levantamento publicado pela Folha de São Paulo, com base em dados divulgados pelo Ministério da Integração Nacional, 23% dos municípios brasileiros estão em situação de emergência, sendo que 71% se concentram nas regiões Nordeste e no Norte de Minas Gerais, devido à estiagem.

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Ainda de acordo com a Sudec, algumas cidades estão sob análise para reconhecimento do decreto pelo Governo Federal, a exemplo de Paratinga e Paulo Afonso. As localidades de Antônio Cardoso e Barro Alto não aparecem na lista de Reconhecimentos Vigentes do Ministério da Integração, pois passaram pela vistoria do governo federal em março deste ano, porém tiveram seus pedidos negados.

Segundo a Defesa Civil da Bahia, foram publicados novos decretos para esses municípios em agosto, que aguardam análise da união. Conforme dados do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), a redução das chuvas já vem sendo observada desde 2010 na Bahia, mas a partir de 2012 a situação se agravou, até evoluir para o cenário atual.

Pernambuco poderá ter dias mais secos e mais quentes a partir de 2041, segundo dados obtidos a partir do software Sistema de Vulnerabilidade Climática (SisVuClima), que calcula a vulnerabilidade à alteração climática dos municípios pernambucanos. Em Trindade e Araripina, no Sertão de Pernambuco, a temperatura poderá aumentar até 3,7ºC.

As análises apontam que a região litorânea será a menos impactada, com elevações de até 2,7ºC. É o caso do Recife, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, na Região Metropolitana. Já a parte oeste do estado terá que lidar com um aumento maior de temperatura. Municípios como Afrânio, Dormentes e Santa Cruz podem ter um acréscimo de 3,6ºC em relação ao período atual.

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Em relação ao volume de chuvas, o Sertão do São Francisco seria o mais afetado, com uma redução de até 39% - isso é esperado, por exemplo, na cidade de Petrolândia. Em Tacaratu, o percentual de redução poderá ser de até 37,4% e, em Jatobá e Inajá, 36,9% e 36,3%, respectivamente. Novamente, o impacto será menor no litoral, onde a precipitação total anual deverá ter uma queda de até 4,4%, é o caso do Recife e Jaboatão dos Guararapes. Na porção sul do litoral, em Barreiros, São José da Coroa Grande e Tamandaré, é prevista uma diminuição de 11% da pluviosidade.

Haverá ainda, aponta o sistema, o aumento no percentual de dias seguidos sem chuva, índice chamado de CDD. As cidades de Timbaúba e Ilha de Itamaracá apresentaram os CDDs mais elevados: 55% de redução. O Recife poderá ter uma diminuição de até 53%. 

O SisVuClima é um dos produtos desenvolvidos no âmbito do projeto Vulnerabilidade à Mudança do Clima, executado pela Fiocruz em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e financiado pelo Fundo Clima.

Com o uso da ferramenta, é possível ter acesso a dados sobre doenças associadas ao clima, ocorrência de desastres naturais, cenários climáticos, grupos sociais mais sensíveis à mudança do clima, cobertura vegetal e exposição costeira e os municípios mais vulneráveis às alterações climáticas. Nos dias 23 e 24 de agosto ocorrerá uma capacitação sobre o sistema com representantes de instituições como Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) e Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).

Os prefeitos devem ficar atentos sobre a realização de festas públicas em contraste com dívidas municipais. Em menos de 15 dias, o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) determinou a suspensão de dois eventos. O primeiro que seria realizado em São Lourenço da Mata, em homenagem ao padroeiro, e a outra na cidade de Itacuruba onde seria realizada a Festa do Sagrado Coração, nos próximos dias 20 a 27. O argumento é o mesmo: os gastos com essas festividades mesmo a prefeitura não estando em dia com suas obrigações perante os servidores. 

O prefeito Bernardo de Moura Ferraz (PMDB), por determinação do conselheiro Ranilson Ramos, deverá suspender o pregão relativo a contratação de empresa responsável por montar a estrutura de palco e som. De acordo com Ranilson, após uma auditoria, foi possível constatar que “há recolhimento e repasses previdenciários em atraso, inadimplência de folhas de pagamento dos servidores públicos municipais, contratação de despesas não essenciais, comprometendo o equilíbrio das contas públicas, e a divulgação de material publicitário contendo o nome de autoridades”.

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Além disso, agravou o fato da cidade se encontrar em “situação de emergência” por conta da seca. O conselheiro definiu como “irrazoável a contratação de artistas para a realização do evento festivo no momento em que o município não está em dia com a folha de pagamento nem com suas obrigações previdenciárias”. 

A festa contaria com os cantores Gabriel Diniz, Dorgival Dantas e Luan Estilizado. A Medida Cautelar do TCE-PE será enviada, posteriormente, à Primeira Câmara do TCE para ser referendada.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) divulgou dados, nesta quinta-feira (3), em que Portugal teve 69,6% de seu território continental afetado por uma seca grave no final do último mês de julho, enquanto 9,2% sofreu com seca extrema no país.

Os períodos mais quentes foram de 2 a 4 de julho e de 12 a 17 de julho, com uma temperatura média de 27,3 graus centígrados.

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A temperatura mais alta, de 46,2 graus, foi registrada no município de Amareleja, perto da fronteira com a região espanhola de Extremadura. Em julho, a situação de seca piorou no interior do Alentejo (centro do país) e melhorou no interior da região norte.

No mês de junho, vários focos de incêndio castigaram o centro do país, deixando um saldo de 64 mortos e dezenas de feridos. 

O Sistema Cantareira de Abastecimento de Água operou com 63% de sua capacidade ontem (30). Os dados são da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

De acordo com o sistema de monitoramento do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), a última vez que choveu na capital paulista foi em 13 de junho, com volume de 13,1 milímetros (mm). Desde então, ocorreu apenas uma garoa nos dias 20 e 21 de junho e também nos três primeiros dias de julho, resultando em um acumulado médio de 0,3 mm - quantidade inferior ao esperado de 46,6 mm.

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Dos seis sistemas responsáveis por abastecer os municípios paulistas, o Cantareira é o que apresenta menor capacidade – 63%, enquanto o sistema Rio Claro opera com 98,7% do volume; o Guarapiranga, com 73,8%; o Alto Tietê, 66,4%; Alto Cotia, 97,7%; e Rio Grande, com 81,9%.

O Sistema Cantareira atende atualmente 7,4 milhões de pessoas em São Paulo.

Durante todo o mês de julho, a cidade de São Paulo registrou apenas 0,8 mm de chuva, que aconteceu ainda no dia 4, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A quantidade só não é menor do que a de julho de 2008, quando não houve registro de precipitação na capital.

A causa da escassez de chuva é uma massa de ar seco, que está concentrada no interior do País, o que impede a chegada de frente fria e nuvens mais carregadas, que vêm da Região Sul. A estimativa do Inmet é de que, a partir da quinta-feira, 3, essa massa de ar seco comece a se deslocar no sentido nordeste e do Oceano Atlântico. Isso deve liberar a passagem para a massa de ar frio e, logo, a ocorrência de chuvas.

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Embora o mês de julho seja tradicionalmente uma época mais seca, neste ano a média de chuvas está menor em todo o País.

Nesta terça-feira (11), o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), pediu consciência quanto ao uso da água. Ele falou que a Barragem de Sobradinho opera hoje com 13% de sua capacidade. “Até outubro, devemos, infelizmente, chegar a 0% e começar o uso do volume morto”, alertou. 

O socialista disse que a situação é crítica. “E urgente, que precisa da união de todos para ser combatida, já que a solução definitiva só pode vir mesmo do céu”. “Que não dá pra gente controlar a natureza todo mundo sabe, mas todos podemos contribuir com ela em nossas casas, poupando nosso bem mais precioso: a água. Não é novidade a crise hídrica que temos passado. Desde 2011, o Brasil acompanha a maior seca de nossa história, que prejudica o campo, a cidade, o presente e o futuro de todos”, destacou. 

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O prefeito também contou que está discutindo o assunto com o presidente da Agência Nacional das Águas, Vicente Andreu Guillo, e outras lideranças, mas pediu que toda a sociedade se mobilize. “Deve ser pauta de todos nós em casa, no trabalho, no dia a dia. Sobradinho e o São Francisco dependem da consciência de todos nós”, ressaltou.

As chuvas dos últimos dias colaboraram para melhorar o nível de algumas barragens em Pernambuco. Um dos mananciais que está em pré-colapso no estado, a Barragem do Prata, no município de Bonito, elevou de 9,83% para 11,72%, entre a última quarta-feira (24) e hoje (26). Com o aumento, ainda tímido, o Prata registra agora 4.939.384 metros cúbicos de água acumulados, o que já garante prorrogar o uso da água da barragem até o mês de agosto deste ano. A Barragem do Prata é responsável pelo abastecimento de água de Caruaru e das cidades de Agrestina, Santa Cruz do Capibaribe, Ibirajuba, Altinho e Cachoeirinha.

Em março deste ano, a Compesa precisou adotar a medida de redução da exploração do Prata para 200 litros de água por segundo. Desde então, o abastecimento das seis cidades do Agreste está recebendo o complemento pelo Sistema Adutor do Pirangi, que incrementa o Sistema Prata com mais 500 litros de água por segundo. "A melhoria do nível do Prata é uma boa notícia, pois ainda estamos no meio da quadra chuvosa, e a nossa expectativa que a barragem acumule mais água no período das chuvas, assim como outros mananciais do estado", observa o diretor Regional do Interior da Compesa, Marconi de Azevedo.

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Em Garanhuns, as três barragens que fornecem água para a cidade elevaram o volume de reservação com as chuvas dos últimos dez dias. A Barragem do Cajueiro aumentou o nível de acumulação de 43% para 48% (6,9 milhões de m³ de água), Mundaú subiu de 23% para 35% (696 mil m³), enquanto Inhumas, que estava em colapso, com 5% da sua capacidade total, agora subiu para 27% (1,8 milhão m³). "Com essa melhora dos níveis das barragens, conseguimos garantir a continuidade do fornecimento de água para a cidade até fevereiro de 2018. E se as chuvas continuarem regulares e com esse volume até o final do mês de junho, a cidade poderá até sair do rodízio ainda em julho deste ano", informa o diretor.

Ainda no Agreste, a Barragem do Rio Correntes, que fornece água para a cidade de Correntes, está vertendo. A Compesa inclusive, concluiu um serviço para limpeza dessa barragem, neste mês, o que contribuiu para melhorar a acumulação de água no manancial e retirar a cidade do rodízio. Lagoa do Ouro também teve o calendário reduzido pelas chuvas, passou para um dia com água e um dia sem, depois que regularizou a vazão do Riacho da Palha. A população de Bom Conselho já sente as melhorias no abastecimento, após as barragens de Bulandim, Mata Verde e Caboge voltarem a acumular água. A companhia retornou com a captação nos mananciais, e estabeleceu um novo calendário de três dias com água e seis dias sem para a cidade - antes era de cinco dias com água e dez dias sem.

Na região Metropolitana do Recife, o maior aumento de volume aconteceu na Barragem de Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho, que subiu, de ontem para hoje, de 46,06% para 54,12%. As outras quatro principais barragens da RMR não sofreram alterações significativas dos níveis: a Barragem de Várzea do Una está 35,84% da sua capacidade total; Tapacurá com 32,07%; Duas Unas apresenta 27,82% do seu volume de reservação; e Botafogo registra 13,47%.

Zona da Mata

Na Zona da Mata Norte, as cidades de Ferreiros e Camutanga são atendidas pelo mesmo sistema de abastecimento e cujas fontes de água, duas barragens de nível, tiveram a vazão regularizada com as chuvas. A Compesa passou a fazer a captação 24 horas, por dia, na Barragem de Mucambo, e voltou a retirar água da Barragem Vundinha. A população de Ferreiros e Camutanga - juntas, somam 16,5 mil pessoas - que antes eram abastecidas com o rodízio de dois dias com água e vinte dias sem, agora são atendidas com um calendário de dois dias com água e oito dias sem.

Com as últimas chuvas que caíram em Chã Grande, na Mata Sul, a Compesa voltou a captar água na Barragem dos Macacos, que está vertendo. Com a retirada de 15 litros de água por segundo deste manancial, somados a mais 15 l/s que são captados na Barragem de Siriquita, em breve, será divulgado um novo calendário de abastecimento para cidade, que hoje é de dois dias com água para 12 dias sem. A Barragem de Banho da Negra que abastece Pombos, também está vertendo, o que possibilitou reduzir o rodízio da cidade de dois dias com água e 28 dias sem, para dois dias com água e cinco dias sem.

As barragens de Água Fria de Cima e Água Fria de Baixo, que atendem Sirinhaém, também atingiram a capacidade máxima de reservação e estão vertendo. Na cidade é realizado o rodízio de 24 horas com água e 48 horas sem. Em Escada, as chuvas regularizaram o nível do Rio Sapocagy, principal manancial que atende a cidade e que estava em pré-colapso. A Compesa voltou a captar água no manancial 24 horas por dia, o que permitiu adotar o novo calendário de abastecimento em Escada, que é de um dia com água e um dia sem.

Da assessoria da Compesa

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