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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou, nesta terça-feira (8), o relatório do senador Armando Monteiro (PTB) sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS) 323/2010, que limita o poder dos estados na aplicação de substituição tributária para as empresas optantes do Simples Nacional, o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições. O relatório exclui a cobrança de Substituição Tributária de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), resultando em mais recursos para a ampliação dos negócios. Nos últimos 12 meses, segundo Monteiro, o setor gerou quase 80% dos empregos formais no País.

Para cerca de 150 mil micro e pequenas empresas que ainda ficaram sob o regime, Armando propôs um prazo maior para o recolhimento do ICMS da Substituição Tributária, visto que o prazo mínimo passaria a ser de 90 dias. Além disso, o senador sugere um modelo de recolhimento simplificado para que as empresas não sejam mais obrigadas a perder tempo e recurso para o cumprimento das obrigações com o cálculo de imposto.

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O petebista defendeu a melhoria do ambiente de operação dessas empresas, que estão penalizadas por causa da utilização inadequada da Substituição Tributária por parte dos estados da federação. “Na prática, isso significou um aumento de carga tributária para as pequenas empresas. Então nossa proposta reduziu o grupo de setores que estão hoje submetidos a este regime, o que significa dizer que um grande número de empresas deixam agora de ser alcançada por esse instrumentos tão penalizador dos pequenos negócios”, salientou.

A substituição tributária é um método de arrecadação que atribui ao contribuinte a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido por seus clientes ao longo da cadeia de comercialização. Assim, fica mais fácil a fiscalização dos chamados impostos plurifásicos, como é o caso do ICMS, que incide mais de uma vez na cadeia de circulação de uma determinada mercadoria ou serviço.

 

O ministro da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, se mostrou confiante nesta segunda-feira (24), na aprovação pela Câmara do projeto de lei complementar que altera o Simples Nacional (PLP 237/12). A votação está marcada para o dia 29 de abril "ou no mais tardar até 6 de maio", segundo Afif, após acordo com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves.

O ministro diz que não há risco político para o projeto em meio à tensão entre parte da base aliada do governo, liderada pelo PMDB. "Existe um forte consenso, até porque passou na comissão especial. Não existe uma diferença entre situação e oposição na matéria de micro e pequena empresa, há uma convergência de todas as bancadas", afirmou. Segundo ele, o governo tentará aprovar a elevação em cerca de 20% da faixa de faturamento que hoje forma o teto das empresas inscritas no Simples. O projeto aprovado em uma comissão especial da Câmara, em dezembro, criou a chamada universalização de enquadramento no regime tributário do Simples Nacional.

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Com isso, as empresas passam a ser enquadradas com base no faturamento e não mais pelo setor de atuação. O teto atual é de R$ 360 mil para as micro empresas e R$ 3,6 milhões para as pequenas empresas. Apesar das mudanças, a comissão não incluiu os 20% de reajuste sugerido pelo ministro, que argumenta ter havido mudanças no perfil de faturamento das empresas sem uma contrapartida para que a faixa de rendimento das empresas fosse alterada. "Hoje tem muita empresa deixando de ser Simples, quando, na verdade, ela teve um aumento vegetativo do seu faturamento", disse Afif.

O ministro participou de reunião com o Conselho Temático da Micro e Pequena Empresa (Compem) da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mas evitou se comprometer com a criação de uma faixa de transição, como pede a CNI, para que as empresas com faturamento acima do teto possam cair no regime tradicional de tributação.

Caruaru (PE) – Acontecerá em Caruaru, no Agreste, um Seminário do Simples Nacional e REDESIM, 18 e 20 de fevereiro, no auditório do Shopping Difusora entre os dias para capacitar a Administração Pública do município.

A iniciativa é da Receita Federal junto com a Secretaria da Fazenda de Caruaru e, de acordo com a assessoria da Prefeitura, visa proporcionar melhores condições para o desenvolvimento do empreendedorismo formal, com o principal objetivo de “disseminar informações para que os servidores públicos federais, estaduais e municipais exerçam suas atividades com maior conhecimento dos sistemas e normas que regem o Simples”.

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As inscrições estão abertas e o público alvo são servidores da Junta Comercial, Administrações Tributárias da União, Estado Municípios, Secretários Municipais de Tributação, Finanças, Fazenda e Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco. Mais informações através do telefone: 0800 570 0800.

Com informações da assessoria

O Supersimples pode ter a inclusão de quase meio milhão de micro e pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões anualmente, ocasionando uma redução média de 40% em sua carga tributária. A inclusão de novas categorias no regime tributário, que reúne oito impostos em um único boleto, pode ser aprovada nesta quarta-feira (11), uma vez que a Comissão Especial do Projeto de Lei Complementar da Câmara dos Deputados se reúne às 14h30, em Brasília.

Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), alguns dos beneficiados com a possibilidade da aprovação são clínicas médicas, consultórios de dentistas, pequenas imobiliárias, consultorias, escritórios de advocacia, engenharia e arquitetura e mais de 200 outras atividades que estão nessa faixa de faturamento, porém são enquadradas no regime de lucro presumido porque a legislação atual proíbe sua adesão ao Supersimples. A proposta prevê que qualquer empresa que fatura até R$ 3,6 milhões anualmente seja admitida no Simples Nacional.

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O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) realizou um estudo. O levantamento apontou que, em um primeiro momento, a migração de 447 mil micro e pequenas empresas do regime de lucro presumido para o Supersimples causaria uma retração de 0,073% na arrecadação federal, o que corresponde a R$ 981 milhões por ano. Entretanto, o estudo informa que a diminuição da carga tributária para os pequenos negócios vai motivar empresas que atualmente são informais a regularizar a situação, reduzindo assim o impacto sobre os tributos, além de impulsionar a geração de vagas.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

A sexta modificação legislativa no Simples Nacional, regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável à micro e pequenas empresas, está em discussão na Câmara Federal. E para apreciar o tema uma Comissão Especial foi designada a realizar seminários, nas cinco regiões do Brasil, e nesta segunda-feira (26) foi à vez de o Recife receber o encontro, destinado a coletar opiniões de empresários e instituições ligadas ao setor. 

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 237/12, de autoria do deputado pernambucano e presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, Pedro Eugênio (PT), visa finalizar a substituição tributária para micro e pequenas empresas e a ampliar as categorias beneficiadas pelo programa. Incluindo áreas como: jornalismo, corretagem, advocacia, academias de ginástica, entre outras.

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De acordo com o deputado, a substituição tributária, poderia atrair benefícios para os estados e municípios. “O principal objetivo do PL 237/12 é dar um ponto final à substituição tributária que força as pequenas empresas a pagarem alíquotas que não são as do Simples, cobradas pelo estado ou município, anulando os benefícios para o empreendedor”, destacou.

O parlamentar explicou ainda que a Lei do Simples, como é conhecida, está em intenso vigor no Brasil e por isso necessita de modificações, para aprimorar e beneficiar os micro e pequenos empresários. “A modificação já é uma tradição quase que anual. A Lei Geral do Simples é muito nova, e está funcionando bem, é responsável pela criação de mais de 8 milhões de empresas no país, e consequentemente as falhas e lacunas vão aparecendo, com isso as necessidades de aperfeiçoamento surgem. Nós estamos sempre fazendo modificações e não há  porque achar que vai ser diferente agora. Vamos dialogar com o Governo Federal e discutir artigo por artigo, para aprovar a Lei em consenso com todas as bancadas”, destrinchou o petista.

Para a consolidação do novo texto da lei, o colegiado da Comissão deve aprovar a matéria em até 60 dias, e segue diretamente para a apreciação no Senado, sem necessitar de votação no plenário da Câmara. 

Em discurso no plenário do Senado nessa terça-feira (16), Armando Monteiro (PTB-PE) lembrou os seis anos de aplicação do Simples Nacional, regime simplificado de tributação que beneficia as micro e pequenas empresas. Mas o senador também lamentou as disfunções do sistema e cobrou uma reforma tributária.

Para Armando, o uso indiscriminado do instrumento de substituição tributária do ICMS está anulando os benefícios que o Simples Nacional. "A antecipação e a substituição do recolhimento dos impostos só desfavorecem a expansão dos pequenos negócios. A carga tributária sobre os pequenos empreendedores tem crescido significativamente, dado que a alíquota do recolhimento pela substituição tributária no ICMS é expressivamente maior do que a alíquota no regime simplificado de tributação", criticou.

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O senador também defende uma extensão do regime simplificado para estimular o crescimento das empresas. "É preciso pensar em um regime de transição que seja uma porta de saída do Simples. Impõe-se a necessidade de estabelecer faixas nesse regime de transição para estimular as empresas a crescerem porque essa é uma condição fundamental para que se tornem mais produtivas", disse.

"Ressalto, ainda, que igualmente importante, nessa discussão de expansão do ambiente empreendedor no Brasil, é ampliar a adesão ao Simples para as áreas de serviços, da mesma forma como esta Casa agiu em favor dos advogados, do segmento dos prestadores de serviços da área jurídica, há poucas semanas, aqui no Senado", acrescentou.

Com informações da Agência Senado.

Depois da festa do Carnaval é bem importante que os empresários sanem suas dívidas. Por isso, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) está incentivando os donos das empresas que optam pelo Simples Nacional, em débito com a Receita Federal ou com a Procuradoria da Fazenda Nacional, a liquidarem sua dívidas.

De acordo com informações da Agência Sebrae de Notícias, R$ 300 é o valor mínimo da parcela e o Documento de Arrecadação do Simples (DAS) poderá ser gerado a partir do dia 1º de março. Os empreendimentos terão até o dia 28 do mesmo mês para realizarem o pagamento da primeira parcela e não perderem a solicitação de parcelamento.

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Ao se tornar devedor, o empresário, além de ser excluído automaticamente do Simples e ser multado, não pode ser beneficiado pelos grandes avanços da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, como a exclusividade na participação das licitações públicas de até R$ 80 mil.

Os empreendimentos que possuem débito com o Fisco ainda têm outros problemas. Eles ficam impossibilitados de obter financiamento e não podem realizar qualquer ação que envolva recursos públicos. Algumas dessas ações são operações de crédito, incentivos fiscais e financeiros e celebração de convênios.

Vale lembrar que, desde 2012, as micro e pequenas empresas adquiriram o direito de parcelar suas dívidas em até 60 meses, com prestações corrigidas pela taxa Selic, atualmente em 7,25%. O último dia útil de cada mês é a data de vencimento das parcelas. Outras informações sobre o pagamento das dívidas podem ser obtidas no site do Simples Nacional.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias   





Segue até a próxima sexta-feira (28) o prazo para o agendamento Simples Nacional 2013 para as micro e pequenas empresas. O procedimento facilita o ingresso no sistema de tributação diferenciado, criado pela Lei Geral da Micro e Pequena Empresa em 2006. 

O processo garante a verificação prévia de pendências jurídicas e fiscais que talvez possam interferir na concessão do imposto. Para fazer o agendamento, basta que o empresário acesse o link Agendamento da Opção Pelo Simples Nacional no site da Fazenda. Não existindo pendências, a solicitação da opção para 2013 estará confirmada e o registro será gerado no dia 1º de janeiro.

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Caso os donos de pequenos negócios percam o prazo de agendamento ou ainda não façam parte do sistema simplificado, será possível pedir a adesão ao Supersimples do dia 2 a 31 de janeiro. Mas é preciso ficar atento, pois talvez os proprietários não tenham tempo suficiente para resolver determinadas pendências impeditivas, como débitos com o INSS ou com as fazendas públicas, ausência de inscrição e irregularidade em cadastro fiscal.

Esses prazos não são válidos para empresas recém-criadas, que têm até 30 dias depois da liberação do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) para aderir ao programa. 

Está disponível, até o dia 28 de dezembro, o serviço de agendamento do Simples Nacional 2013. O contribuinte deve acessar o portal do Simples Nacional e se cadastrar. O serviço visa facilitar o processo de ingresso no regime tributário simplificado, porque dessa forma o contribuinte pode saber antecipadamente se há pendências que impeçam o processo e ter mais tempo para a regularização.

Se não houver pendências, a solicitação para 2013 já estará confirmada e no dia 1º de janeiro será gerado opção pelo Simples Nacional, automaticamente.

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No caso de identificação de pendências, o agendamento não será feito. Logo, o contribuinte terá que regularizar a situação e proceder um novo agendamento dentro até 28 de dezembro. Quem perder esse prazo terá ainda até o último dia útil de janeiro para optar pelo Simples Nacional.

No mesmo período do agendamento é possível fazer o cancelamento do pedido. Não haverá cancelamento para os microempreendedores individuais nem para empresas em início de atividade.

O Simples Nacional é um regime tributável simplificado aplicado às microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP).

O Simples Nacional, também chamado de Supersimples, já tem mais de 6,8 milhões de negócios. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenos (Sebrae), o número corresponde a 5,5 milhões a mais do que os 1,3 milhão do mês de julho do ano de 2007, época em que o regime começou a vigorar.

Segundo informações da Agência Sebrae de Notícias, entre os negócios do Simples estão 2,5 milhões de Microempreendedores Individuais (MEI), que são trabalhadores por conta própria que ganham no máximo R$ 60 mil anualmente, em atividades como cabeleireiros, eletricistas, costureiros e artesãos. Ainda de acordo com a agência, o Sebrae aponta que até o ano de 2015, serão quatro milhões MEI, e o Supersimples deverá ter, no total, dez milhões de empreendimentos.

“Quando a lei é boa, ela traz benefícios para todos. O Supersimples é um exemplo disso porque reduz a carga tributária dos pequenos negócios, aumenta a arrecadação nas três esferas de governo, favorece a geração de empregos e promove o desenvolvimento local”, comenta o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, em depoimento a agência.


Com informações da Agência Sebrae de Notícias



O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), por meio da sua Agência de Notícias, divulgou nesta quarta-feira (27) dados da arrecadação do Simples Nacional. O sistema especial de tributação dos micro e pequenos negócios já arrecadou mais de R$ 151,7 bilhões.

De acordo com o Sebrae, no primeiro ano de vigência, foram arrecadados R$ 8,3 bilhões. No ano de 2008, o sistema recolheu R$ 24,1 bilhões, aumentando para R$ 26,8 bilhões em 2009. Ainda segundo o serviço, em 2010, o valor saltou para mais de R$ 35,5 bilhões e para R$ 42,2 bilhões, em 2011.

Dessa arrecadação, o Sebrae aponta que R$ 113,2 bilhões ficaram com a União, os estados receberam R$ 27,4 bilhões e os municípios ficaram com R$ 11 bilhões. Microempresas com receita bruta anual de até R$ 360 mil e as pequenas que faturem até R$ 3,6 milhões por ano – desde que não estejam na relação de vedações, podem recolher tributos pelo Simples.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias.

O prazo para a entrega da Declaração Anual do Simples Nacional, ano-calendário 2011, termina nesta sexta-feira às 23h59. Inicialmente, o prazo final era 16 de abril, mas a Receita prorrogou a entrega por conta de problemas técnicos no portal da declaração. A entrega é feita apenas pela internet no Portal do Simples Nacional, disponível no site da Receita Federal.

O Simples Nacional é a unificação de impostos federais e estaduais, entre eles o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto Sobre Serviços (ISS), que é municipal.

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Dúvidas sobre a declaração podem ser tiradas no próprio endereço do Simples Nacional em um quadro de perguntas e respostas. O último balanço, divulgado pela Receita Federal na última segunda-feira (16), registrava a entrega de três milhões de declarações. O número equivale a 78% das quase 3,8 milhões de empresas obrigadas a declarar.

Microempresas ou empresas de pequeno porte do Recife, que foram excluídas do Simples Nacional, poderão resolver pendências com o município, até o dia 10 de maio. A Secretaria de Finanças do Recife disponibilizou no site da prefeitura a relação dos 1.430 contribuintes que têm pendências cadastrais e/ou fiscais com a Fazenda Municipal. O objetivo é evitar que as empresas fiquem de fora dos benefícios tributários do Simples Nacional.

Nem sempre a situação irregular se refere a débitos tributários, na maioria das vezes o indeferimento se dá por pendências relativas à atividade praticada, cadastro desatualizado ou falta de inscrição municipal. Quem estiver em situação irregular deverá se dirigir ao Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC), no térreo da PCR, de segunda à sexta-feira, das 7h45 às 13h. A partir daí, a Prefeitura do Recife verifica possíveis pendências, notifica os contribuintes e dá um prazo para regularização.







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O Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) anunciou, nesta quinta-feira, que foi prorrogado o prazo para o pagamento dos tributos relativos ao mês de janeiro, das micro e pequenas empresas que integram o Simples Nacional. De acordo com o Sebrae, o prazo, que chegaria ao fim no dia 20 de fevereiro, sofreu prorrogação para o dia 12 de março, através da Resolução 96, do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), aprovada nesta quarta-feira (1°).

Também houve alteração na data para a entrega da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN) do ano passado. O prazo final foi estendido de 31 de março para 16 de abril. Entretanto, a Declaração Anual do Empreendedor Individual (DAS-MEI) precisa ser enviada até o dia 31 de maio.

O CGSN também aprovou a Resolução 97, que estabelece critérios para prorrogações de vencimento em municípios que tenham passado por situações de calamidade pública em decreto estadual. Nesse sentido, segundo o Sebrae, serão prorrogados por seis meses os tributos relacionados ao mês da ocorrência do evento e de dois meses subsequentes.

Outra ação do Comitê foi em relação às situações de calamidade públicas ocorridas antes do dia 16 de abril deste ano. Assim, a data de entrega da DASN 2012, para as empresas sediadas nos municípios atingidos, está prorrogada para o dia 30 de junho do corrente ano.

Encerra-se nesta terça-feira (31) o prazo para as empresas optarem pelo Simples Nacional, ou SuperSimples, que é um sistema de tributação destinado a micro e pequenas empresas, com menos carga tributária e menor burocracia. Para aderir ao sistema o interessado deve efetuar o cadastro informando a situação financeira da empresa através do site da Receita Federal. Quem perder o prazo só terá nova chance em 2013.

As informações repassadas a Receita Federal serão analisadas e só depois o órgão enviará comunicado com a aprovação do sistema. Apenas as empresas que forem criadas ao longo do ano poderão aderir ao Simples fora do prazo determinado pela Receita. Não há cobrança de taxa para adesão.

A novidade é que este ano passou a vigorar o novo teto de enquadramento, que foi elevado de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões sobre o faturamento anual das pequenas empresas. Já o teto para o empreendedor individual subiu de R$ 36 mil para R$ 60 mil por ano.

O resultado final da opção será divulgado em 15 de fevereiro, no serviço “Acompanhamento da formalização da opção pelo Simples Nacional”, item Contribuintes – Simples Nacional.








Os micro e pequenos empresários só podem dar entrada no Simples Nacional até esta terça-feira (31), de acordo com Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Para a microempresa, o limite de crédito passou de R$ 240 mil para R$ 360 mil e o da pequena passou de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões.

Com o reajuste nos tetos do Simples Nacional, mais de 5,7 milhões de empresas do sistema foram alcançadas, incluindo 1,8 milhão de empreendedores individuais (EI) que terão seu limite de faturamento por ano ampliado de R$ 36 mil para R$ 60 mil. Esses dados correspondem a 96,6% das micro e pequenas empresas formais do Brasil e 95% de todas as empresas existentes no país.

O pedido de entrada no regime especial de tributação pode ser feito por meio do portal do Simples Nacional. Quem perde o prazo, poderá apenas dar entrada no sistema no ano de 2013, uma vez que a adesão ocorre em janeiro da cada ano. No entanto, segundo o Sebrae, somente as empresas em início de atividades conseguirão realizar o registro no Simples Nacional depois do mês de janeiro.

Mesmo assim, o Serviço alerta que é preciso atentar para o prazo, em que as empresas têm até 30 dias a partir da obtenção do registro para fazer o pedido. Segundo a Resolução nº 94/11 do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), os estabelecimentos do Supersimples (que até o dia 31 de dezembro do ano passado tiveram receita bruta anual entre R$ 2,4 milhões e R$ 3,6 milhões) permanecerão no sistema.

O Simples Nacional registra atualmente 1,902 milhão de empreendedores individuais, segundo informações do Ministério da Previdência Social. Em março do ano passado, 1 milhão de empreendedores estavam inscritos.

São classificados nessa categoria, que envolve 500 atividades, os trabalhadores que faturam até R$ 60 mil anualmente em seus negócios. Eles pagam um valor mensal de 5% do salário minimo à Previdência Social, o equivalente a R$ 31,1 – antes a contribuição era R$ 68,42. Segundo o ministério, isso motivou o aumento da formalização desses trabalhadores.

A expectativa da pasta é que o número de inscritos cresça. Eles são registrados no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, têm crédito facilitado, com taxas de juros mais baixas, e podem emitir nota fiscal para outras empresas ou para prestação de serviços ao governo. Além disso, contam com cobertura da Previdência Social, como ocorre com as pessoas regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Para se cadastrar como empreendedor individual, o trabalhador autônomo pode se inscrever, gratuitamente, no Portal do Empreendedor.

O Comitê Gestor do Simples Nacional publicou hoje no Diário Oficial da União resolução que permite o parcelamento dos débitos tributários apurados no Simples Nacional. Cerca de 500 mil empresas que poderiam ser excluídas do Simples Nacional por falta de pagamento de dívidas com o governo poderão agora parcelar seu débito em 60 meses. A possibilidade de honrar os atrasados em prestações não existia na legislação até a sanção da nova lei do Supersimples, no último dia 10.

As inscrições para o parcelamento começam no dia 2 de janeiro. Poderão aderir ao benefício empresas com dívidas reconhecidas até dezembro do ano passado. O valor mínimo de cada prestação será de R$ 500,00 para os débitos com a Receita Federal e para a Dívida Ativa da União (DAU), que está a cargo da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). A correção das parcelas será calculada pela taxa básica de juros da economia (Selic), atualmente em 11,5% ao ano.

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A presidente Dilma Rousseff sancionou hoje a lei que amplia o Simples Nacional e o Empreendedor Individual (MEI), regimes especiais de tributação. A nova lei ampliou as faixas de enquadramento. Serão consideradas microempresas aquelas com faturamento bruto anual de R$ 360 mil. O teto anterior era de R$ 240 mil. Para as pequenas empresas, o valor foi elevado de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões anuais. O teto para empreendedor individual aumenta de R$ 36 mil para R$ 60 mil por ano.

"A aprovação é um grande passo no fortalecimento da pequena empresa brasileira e do microempreendedor individual. A partir de agora, a pequena empresa vai poder aumentar seu faturamento pagando menos tributo e exportar em condições mais favoráveis de competição", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

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Ele disse que o SuperSimples (que unifica o pagamento dos tributos), que já era o melhor sistema tributário do Brasil, ficou melhor ainda. Mantega disse que a nova lei significa também redução de custos e melhora as condições de competição da empresa brasileira em relação aos importados. As companhias poderão exportar até R$ 3,6 milhões por ano, sem que o valor seja incluído no cálculo do faturamento para fins de enquadramento no SuperSimples. "A pequena empresa é a base da economia brasileira, por isso é importante o seu fortalecimento", afirmou Mantega.

A presidente Dilma Rousseff disse que o governo quer fortalecer a classe média brasileira, ao anunciar as novas faixas de enquadramento no regime tributário simplificado. "País rico é país sem pobreza. E país sem pobreza é um país com classe média forte", afirmou a presidente. Segundo ela, a cerimônia de ampliação do Supersimples é simbólica, porque enquanto outros países discutem as dificuldades financeiras, o Brasil tem outra pauta, de crescimento do mercado interno e do emprego. Ela reafirmou o compromisso com o crescimento do País.

A presidente Dilma também defendeu hhoje que o Brasil tenha uma "atitude de sobriedade" diante da crise internacional para continuar investindo. "Nós aqui hoje damos uma demonstração de que estamos preocupados com a economia real deste País, com aquilo que gera riqueza neste País, que vai assegurar que nós tenhamos todas as condições, porque depende de nós termos uma atitude em relação à essa turbulência internacional, uma atitude de sobriedade", afirmou.

O Senado aprovou hoje o projeto que altera a Lei do Simples Nacional e reajusta as faixas de enquadramento das micro e pequenas empresas e do empreendedor individual no regime tributário simplificado. Por unanimidade, foi aprovado o relatório do senador José Pimentel (PT-CE), que manteve o texto aprovado na Câmara. Com isso, a proposta vai à sanção presidencial.

Os senadores votaram três medidas provisórias numa única sessão a fim de liberar a pauta e garantir a votação da matéria no Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa. O relator rejeitou todas as emendas para evitar mudanças que fizessem o projeto retornar à Câmara.

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Com o reajuste de 50% nas faixas de enquadramento, a receita bruta anual máxima para as microempresas poderem optar pelo Simples Nacional passa de R$ 240 mil para R$ 360 mil por ano. Para a pequena empresa, a nova faixa passa de R$ 360 mil para R$ 3,6 milhões. O limite do empreendedor individual passa de R$ 36 mil para R$ 60 mil anuais. Outra novidade é que as empresas exportadoras poderão dobrar os limites de faturamento e continuar beneficiando-se do regime simplificado.

As mudanças garantem, ainda, aos micro e pequenos empresários a possibilidade de parcelar as dívidas fiscais em até cinco anos. Segundo Pimentel, se esse parcelamento não fosse possível ainda neste ano, 560 mil empresas seriam excluídas do regime diferenciado e iriam à falência.

Um acordo de lideranças prevê que as emendas não apreciadas serão discutidas em outro projeto de lei, de autoria da ex-senadora Ideli Salvatti, que amplia as categorias de empresas que podem aderir ao Simples.

Maus pagadores. A Receita Federal está montando uma estratégia para evitar que maus pagadores se beneficiem dos parcelamentos oferecidos pelo Fisco. O subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita, Carlos Roberto Occaso, informou ontem que, em breve, serão anunciados novos critérios de negociação para contribuintes com dívida tributária. O número de parcelas será de acordo com a capacidade financeira das empresas.

O parcelamento ordinário oferecido pela Receita permite que os contribuintes paguem os débitos em até 60 meses. Esse prazo passará a ser o limite de parcelas. Segundo Occaso, o parcelamento desestimula o pagamento voluntário de tributos e gera uma concorrência desleal com as empresas que pagam em dia.

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