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Os professores da rede municipal de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, decretaram, nesta terça-feira (14), estado de greve. De acordo com o Sindicato dos Professores de Paulista (SINPROP), a decisão é devido à insatisfação da categoria com a secretaria de Educação do município e foi aprovada através de assembleia.

"A desorganização tem sido constante, o desrespeito com os professores é frequente, e a falta de material é inaceitável. Nós, professores, estamos cansados de tirar do próprio bolso para suprir as necessidades das nossas escolas. A nossa pauta “Por Uma Educação de Qualidade 2023” sequer foi tratada de forma oficial. Além disso, a falta de apoio à educação inclusiva é inadmissível, somos responsáveis por produzir a maior parte do material utilizado nas atividades", pontua o SINPROP em um publicação no Instagram.

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Após assembleia geral, realizada na tarde desta quarta-feira (8), na Câmara dos Vereadores, localizada na área central do Recife, professoras e professores do município estão em estado de greve. A categoria, organizada pelo Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), exige que o prefeito João Campos (PSB) pague o novo piso salarial da carreira, cujo reajuste previsto por lei é de 14,95%.

De acordo com Ana Lúcia, do Simpere, a proposta de João Campos aos trabalhadores e trabalhadoras da Educação do Recife foi de 5,79%. "A proposta de João Campos foi uma proposta irrisória. 5,79% não contempla a nossa classe de trabalhadora, majoritariamente, feminina. O MEC [Ministério da Educação] deu 14,95% para que seja reajustado o piso da carreira e João Campos se nega a fazer esse reajuste e isso é ilegal", expôs ao LeiaJá

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A representante do sindicato da categoria afirmou à reportagem que na próxima segunda-feira (13) haverá uma mesa de negociação. "Estaremos presente para ver a nova proposta dessa gestão. A partir dessa mesa de negociação, vamos montar uma campanha salarial, movimentos, junto com a categoria, e qual serão os novos rumos que vamos dar", pontua. 

Na manhã desta terça-feira (14), enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem aderiram à paralisação nacional pelo piso salarial e protestaram no Recife. Com apoio de um trio elétrico, os profissionais deixaram a Praça do Derby e seguiram pela Conde da Boa Vista com destino ao Palácio do Campo das Princesas, na área central da capital.

Mais cedo, um "ato assembleia" deliberou o estado de greve da categoria e deu até o dia 10 de março para que o presidente Lula (PT) edite uma Medida Provisória para implantar o piso salarial. Caso a MP não seja publicado, a classe pode parar por tempo indeterminado.

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Os metroviários de São Paulo decidiram entrar em estado de greve, iniciado às 20h da quarta-feira (31), depois de realizarem assembleia. Também ficou acordado que uma possível paralisação pode acontecer na próxima terça-feira (6). Segundo a categoria, o Metrô de São Paulo não tem cumprido com acordo firmado com o Sindicato dos Metroviários em maio deste ano, junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Entre as ações do estado de greve estão a utilização de adesivo a partir desta quinta-feira (1º) e retirada de uniforme na operação na sexta-feira (2). Nova reunião está marcada para a próxima segunda-feira (5), a partir das 18h30, quando devem ser discutidos os trâmites da possível greve.

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"Devido ao não pagamento dos steps (mecanismo de isonomia salarial) a uma parte da categoria, assembleia decretou estado de greve e marcou assembleia para 5 de setembro, com indicativo de greve para o dia seguinte. Vários companheiros e companheiras que têm direito aos steps ficaram sem recebê-los", afirmou o sindicato por meio de nota.

Os metroviários também chamam de "irresponsável" o projeto de retirada de operadores de trem do monotrilho, "para deixá-lo em condições de entregá-lo à iniciativa privada". "A presença OT nos trens é a última camada de segurança que o sistema possui para que não ocorra nenhum incidente e uma possível tragédia", acrescentou a categoria.

Se concretizada, a greve vai afetar as operações nas Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e monotrilho da Linha 15-prata. Procurado, o Metrô de São Paulo não havia se posicionado sobre o assunto até a publicação desta matéria.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou neste sábado, 9, que seus 12 sindicatos espalhados pelo país rejeitaram a contraproposta da Petrobras para acordo coletivo de trabalho (ACT) e aprovaram indicativo de greve por tempo indeterminado. Um comunicado oficial será encaminhado na segunda-feira, 11, à direção da Petrobras e aos presidentes da Câmara dos Deputados e Senado Federal.

A FUP informou que a data de uma greve ainda deve ser definida pela federação e que o processo está condicionado ao avanço de um processo de privatização da companhia pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. Em nota, a FUP fala em greve "caso o governo federal encaminhe ao Congresso Nacional projeto de lei de privatização da Petrobras, como tem sido cogitado desde o ano passado".

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No fim de maio, o Ministério de Minas e Energia (MME) pediu a inclusão da Petrobras na lista de estudos para privatização. Para tanto, é preciso que o conselho do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) ratifique a recomendação e que o presidente Jair Bolsonaro publique decreto nesse sentido.

Sobre a contraproposta da Petrobras, rejeitada pela categoria, a Fup informou que a companhia propunha reajuste salarial de 5%, "o que equivaleria a menos da metade da inflação do período", além da retirada do plano de saúde do acordo coletivo trabalhista e mudanças relacionadas a banco de horas.

Os petroleiros reivindicavam reposição da inflação entre setembro de 2021 e agosto de 2022, além de reposição salarial das perdas dos últimos seis anos entre 2016 a 2021, equivalente a reajuste de 3,8%. Com isso, diz a FUP, a categoria não reivindica aumento real de salário. A entidade informou, ainda, que a proposta de reajuste da Petrobras é 8,5% inferior ao reivindicado pela categoria segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O resultado das 12 assembleias da FUP vem após duas semanas de consulta à categoria em assembleias estaduais. O processo terminou neste sábado, com a assembleia organizada pelo Sindipetro da Bahia, onde 308 trabalhadores da ativa e aposentados aprovaram, por unanimidade, os indicativos do sindicato para rejeição do acordo coletivo trabalhista (ACT) e greve. A Bahia foi o Estado mais afetado por privatizações e fechamento de unidades da Petrobras, caso da refinaria de Mataripe, vendida ao grupo Acelem, do fundo soberano de Abu Dhabi, o Mubadala.

As assembleias dos sindicatos de petroleiros do Norte Fluminense, no Rio de Janeiro, e de Minas Gerais foram realizadas ontem, 08, com resultado semelhante, mas não unânimes. No Sindipetro do Norte Fluminense, mais de mil trabalhadores, ou 99,6%, rejeitaram a contraproposta e 98,3% aprovaram a greve. Em Minas, a oferta da Petrobras foi rejeitada por unanimidade e 99% aprovaram a greve.

Os resultados vieram por unanimidade ou ampla maioria em todo o País. Houve menos de 90% de adesão ao indicativo de greve apenas no sindicato de São Paulo (85,34%) e do Paraná e Santa Catarina (88,36%). No País, a FUP reúne cerca de 24 mil petroleiros.

O Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro) informou, nesta quinta-feira (13), que os docentes entraram em estado de greve. Os educadores das escolas particulares reivindicam reajuste salarial, renovação da Convenção Coletiva de Trabalho que garante todos os direitos da categoria e a regulamentação do ensino híbrido/remoto, que vem sendo vivenciado nas escolas.

Além dessas pautas, que foram apresentadas e discutidas em uma assembleia virtual, os docentes ainda apresentaram, segundo o Sinpro, graves denúncias sobre os riscos existentes da contaminação do novo coronavírus nas instituições de ensino que estão com aulas presenciais. De acordo com o sindicato dos professores, após a reunião, e diante o quadro apresentado, “a categoria decidiu em acatar o estado de greve, visando assim, alertar à população pernambucana sobre os riscos que estão presentes nas escolas particulares, bem como, a exigência, quanto às suas demandas, frente às normativas presentes na Convenção Coletiva de Trabalho”.

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As negociações com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe) já estão ocorrendo, e de acordo com a comissão de negociação, até o momento, os patrões não deram um retorno positivo quanto às demandas apresentadas pelo Sinpro.

Procurado pelo LeiaJá, Arnaldo Mendonça, diretor executivo do Sinepe, ao ser questionado sobre quando haverá algum retorno às demandas apresentadas pelos professores, ele informou que “não temos nenhum posicionamento sobre o assunto, visto que tivemos mesa de negociação ontem e haverá outra na próxima terça-feira”. Acerca das alegações sobre o perigo de contágio da doença, o diretor afirma: “Desconhecemos qualquer 'risco de contágio' supostamente alegado por eles. Na verdade, há riscos em qualquer lugar, mas as escolas são os espaços onde há maior controle e cuidados”.

Nesta quinta-feira (1º), o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro) notificou oficialmente o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe) sobre os encaminhamentos da assembleia feita com a categoria. Dentre os pontos informados, foi apresentada a decretação do estado de greve, em virtude ao retorno das aulas presenciais e a solicitação de uma reunião entre os sindicatos.

Na última quarta-feira (30), os professores estaduais, por meio do Sintepe, decretaram greve por tempo indeterminado, com deflagração (início) a partir de segunda-feira (5). Na pauta do movimento, está a contrariedade dos educadores ao retorno das aulas presenciais, além de reivindicarem atualização do piso salarial. 

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As aulas presenciais de escolas estaduais e particulares podem recomeçar a partir da próxima terça-feira (6). Os professores, segundo nota, temem pela segurança deles e dos estudantes, diante da propagação do novo coronavírus.

Nesta quarta-feira (30), os professores estaduais, por meio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), decretaram greve por tempo indeterminado, com deflagração (início) a partir de segunda-feira (5). Na pauta do movimento, está a contrariedade dos educadores ao retorno das aulas presenciais, além de reivindicarem atualização do piso salarial. 

De acordo com a decisão do Governo do Estado de Pernambuco, as aulas presenciais de escolas estaduais e particulares que atendam aos protocolos de segurança definidos pela Secretaria de Educação e Esportes, no combate à Covid-19, podem recomeçar a partir da próxima terça-feira (6). Os professores, por outro lado, temem pela segurança deles e dos estudantes, diante da propagação do novo coronavírus.

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Segundo o presidente do Sintepe, Fernando Melo, o Sindicato deseja a criação de uma comissão para discutir as medidas para enfrentamento à Covid-19 no âmbito da educação junto ao Governo. “Temos uma nova reunião com o governo sexta-feira, a proposta que estamos levando é suspender o retorno e constituir uma comissão formada pela Secretaria de Saúde, pela Secretaria de Educação, pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa (Alepe), Rede Solidária em defesa da Vida, movimento estudantil, Sintepe, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), para que a gente faça todo um debate”, afirmou o professor. 

O Sindicato também está em campanha de atualização salarial, em busca do valor determinado para o ano de 2020 pela lei do piso nacional do magistério, determinada anualmente no mês de janeiro. O tema, no entanto, não estará na pauta da reunião de sexta-feira (2), mas sim na próxima quarta-feira (7), com a Secretaria de Administração.

Também nesta quarta-feira, os professores da rede particular de ensino do Recife decretaram estado de greve contra a volta às aulas presenciais. O Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro) considera que o retorno às escolas põe em risco a vida de alunos, docentes e funcionários. 

Governo de Pernambuco

A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) enviou ao LeiaJá uma nota sobre a greve dos professores. Confira o posicionamento:

A Secretaria de Educação e Esportes trabalha com a premissa de manter o diálogo com os professores, demais profissionais de educação e com o Sintepe. Neste sentido recebe com surpresa a informação sobre decretação de greve dos professores da rede pública estadual, uma vez que estava em processo de diálogo com a categoria. O órgão aguarda a formalização desta decisão por parte do Sintepe e a apresentação de uma proposta que permita a continuidade da negociação. Importante ressaltar que o Governo de Pernambuco estabeleceu a retomada das aulas presenciais para o Ensino Médio em etapas a partir do dia 6 de outubro e de forma facultativa para os estudantes, com base em autorização das autoridades de saúde do Estado, que vem acompanhando diariamente a redução dos números  da pandemia e a melhoria de todos os indicadores epidemiológicos.

A Secretaria de Educação e Esportes informa também que vem tomando as providências desde o mês de julho para que o retorno às aulas presenciais seja realizado de forma segura e observando o cumprimento das medidas previstas no protocolo sanitário para a área de educação. O maior objetivo é apoiar os estudantes e garantir seu direito à aprendizagem com a indispensável colaboração dos professores e demais profissionais da educação.

Os professores da rede particular de ensino de Pernambuco decretaram, na manhã desta quarta-feira (30), em uma assembleia virtual, estado de greve. Essa decisão foi tomada contra o retorno das aulas presenciais no dia 6 de outubro, que iniciará com as turmas dos terceiros anos do ensino médio e, de forma gradual, se estendendo para outras séries ao longo dos dias.

Segundo o secretário geral do Sindicato dos Professores no Estado de Pernambuco (Sinpro), Luciano Paz, cerca de 200 professores participaram da assembleia. Desse total, 98% foram a favor do estado de greve.

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“Ficou definido ainda que nós acionaremos órgãos competentes da estrutura governamental, jurídica e concelhos que estejam envolvidos nessas questões das aulas presenciais e da proteção à vida, proteção das crianças, dos adolescentes e dos professores, nesse retorno que a gente entende como ameaçador. Não temos garantias de que todas as escolas consigam cumprir as normas do protocolo do Governo do Estado”, disse. Os docentes temem os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

O Sindicato informou, em nota, que outros pontos foram definidos: "Ampliar a fiscalização das escolas, sobretudo na defesa dos direitos, garantias à saúde e cumprimento dos protocolos sanitários e, por fim, provocar o poder judiciário, visando a manutenção do ensino remoto".

Após o anúncio da retomada das aulas presenciais pelo Governo de Pernambuco, a Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) anunciou estado de greve. A assembleia de decisão foi realizada nesta quinta-feira (24). 

Durante a reunião, os trabalhadores aprovaram algumas medidas além do estado de greve, como não retomar as aulas nas unidades da rede estadual de ensino e entrada com ação na justiça contra o retorno às atividades presenciais na rede estadual de ensino.

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Uma próxima reunião virtual será realizada na próxima quarta-feira (30), às 14h30. Um encontro com a Secretaria de Educação do Estado também está prevista para a próxima segunda-feira (28). Confira, abaixo, todas as medidas aprovadas na assembleia:

1. Não retornar às atividades presenciais na rede estadual de ensino;

2. Divulgar amplamente o parecer da Rede Solidária em Defesa da Vida contra o retorno às aulas presenciais no Estado de Pernambuco;

3. Entrar com ação jurídica contra o retorno às atividades presenciais na rede estadual de ensino;

4. Estado de Greve;

5. Participar de reunião com a Secretaria de Educação na próxima segunda-feira, 28 de setembro;

6. Realizar mais uma Assembleia Geral virtual na quarta-feira, 30 de setembro às 14h30.

Por unanimidade, os bancários de Pernambuco rejeitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de aumento pelo índice de inflação e entraram em estado de greve. Segundo o Sindicato dos Bancários de Pernambuco, os bancos devem apresentar uma revisão do documento no próximo dia 17 de agosto. Caso a resposta não atenda às reivindicações da categoria, os trabalhadores entrarão em greve.

A decisão foi tomada durante a Assembleia Geral Extraordinária, realizada na noite desta quarta-feira (8), na sede do Sindicato. A categoria informou que a proposta da Fenaban não contempla reivindicações importantes, como a não substituição de bancários por terceirizados, a não adoção das novas formas de contratação previstas na reforma trabalhista e o combate às metas abusivas que adoecem grande número de trabalhadores. Os trabalhadores pedem, também, mais 5% de ganho real na campanha salarial 2018/2019.

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Durante assembleia realizada na noite da quinta-feira (24), metroviários de Pernambuco decretaram estado de greve. Agora em situação de alerta, a categoria pode confirmar de vez a greve em nova assembleia agendada para o dia 7 de junho.

Segundo o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), os trabalhadores estão com "altíssimo grau de insatisfação". As reivindicações são principalmente por causa do reajuste salarial referente ao ano de 2017 e condições estruturais do sistema metroviário.

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"A postura do Governo Federal e da CBTU [Companhia Brasileira de Trens Urbanos], com relação a protelar e não resolver o dissídio da categoria, está gerando o nível de insatisfação muito alto. Isso está provocando uma crise não só no Recife. Belo Horizonte já decretou greve", explica Levi Arruda, diretor de comunicação do Sindmetro-PE.

A discussão sobre o reajuste dos metroviários já chegou até o Tribunal Superior do Trabalho (TST), mas, segundo a categoria, a CBTU entrou com uma manobra para protelar a decisão. "Eles apresentaram também uma proposta para que abríssemos mãos do retroativo referente a esse período. O ministro relator do TST chegou a apresentar um reajuste de 3,98% mais retroativos, o que seria aceito pela base, mas uma ministra pediu vistas", complementa Levi, destacando que não houve mais avanços e até uma proposta pior chegou a ser apresentada posteriormente.

O Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco (Sinpro-PE), que representa os docentes de instituições de ensino privadas, decretou estado de greve após a realização de uma assembleia na última quarta-feira (16). O estado de greve funciona como um aviso da categoria que, caso não haja uma nova proposta, uma greve por tempo indeterminado pode ser deflagrada em breve. 

De acordo com o Secretário de Comunicação do Sinpro, Wallace Gonçalves, os professores apresentaram uma pauta de reivindicações onde solicitavam a unificação do piso salarial no valor de R$ 15 por hora aula e reajuste de 10% para os professores que ganham acima deste valor, maior valorização dos professores com maior formação acadêmica, vale-alimentação e licença paternidade de dez dias. 

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Wallace também explica que além de afirmar que não pode atender a nenhuma das solicitações, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe), que representa os donos das escolas, apresentou uma pauta em que propunha começar o ano letivo em janeiro, instalar câmeras em salas de aula (prática que atualmente é proibida) e extinguir o pagamento de multa por demissão de professores no meio do semestre. 

Após a assembleia, os representantes do Sinpro rejeitou a pauta do sindicato patronal, deflagrando o estado de greve. Para os próximos dias está marcada uma nova negociação e outra assembleia, marcada para a próxima terça-feira (22), quando os professores decidirão se irão deflagrar greve ou não. O LeiaJá tentou entrar em contato com o presidente do Sinepe, professor José Ricardo Dias Diniz, mas não obteve resposta.

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Em uma assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (22), o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Pernambuco (Sintepe) decidiu não paralisar as atividades de professores e outros profissionais de Educação. O estado de greve, no entanto, está mantido até a próxima rodada de negociações, que está marcada para a próxima segunda-feira (26).

De acordo com o presidente do Sintepe, Fernando Melo, ficou acordado na reunião realizada entre a categoria e o governo na quarta-feira (21), que a articulação das negociações seguirá até o mês de junho, porém com o projeto de lei que define o reajuste salarial já aprovado até o mês de abril. 

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Também foi decidido que, em caso de parcelamento do repasse do reajuste, o valor terá sido completamente integrado ao salário até o mês de dezembro, sem deixar pendências para o próximo ano.

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Em assembleia realizada na noite da quarta-feira (21), os metroviários se reuniram para deliberar os encaminhamentos do estado de greve, que foi declarado inicialmente no dia 17 de maio. A motivação principal é a campanha salarial.

De acordo com Levi Arruda, membro do Sindicato dos Metroviários, os trabalhadores aguardam a divulgação da data da primeira audiência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que ainda não está definida.

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Nessa quarta-feira foi decidida uma nova assembleia para a próxima terça-feira (27), para deliberar a participação da classe na greve geral do dia 30 de junho. Foi chamada atenção, ainda, para a redução na circulação de trens, que desde o começo de junho circulam com 30% a menos na capacidade da frota. Sobre o último ponto, o Sindicato promete se pronunciar de forma mais elaborada nos próximos dias. 

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Uma nova assembleia do Sindicato dos Metroviários acontece na noite desta quarta-feira (21), às 18h, na Estação Central do Recife. A categoria está em estado de greve desde o dia 13 de junho e, na nova reunião, serão deliberados os próximos passos. 

De acordo com o Sindicato, a categoria está atenta ao processo em Brasília em nome da campanha salarial. "A categoria vai avaliar se vai manter o estado de greve", informou o Sindmetro. Em nota, a organização informou que os trabalhadores optaram por fazer um acordo com a CBTU após três rodadas de negociação, decidindo apelar à justiça. O reajuste deve ser julgado em virtude das perdas salariais decorrente da inflação, ainda conforme o sindicato.

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Os professores da rede municipal de ensino de Caruaru, município do agreste pernambucano, decretaram estado de greve e reduziram o tempo de aula como forma de protesto contra a prefeitura, devido aos reajustes para adequação piso salarial determinado pelo Ministério da Educação (MEC) para o ano de 2017. Uma nota oficial divulgada pela prefeitura na última terça-feira (25) afirma que está havendo negociação com os professores, que as férias e salários em atraso já foram pagos e que o piso salarial está sendo pago a todos os educadores do município. No entanto, o coordenador do Sindicato de Trabalhadores em Educação de Caruaru (Sindetuc) Fred Santiago contesta a versão oficial da prefeitura. 

Para Fred, a afirmação de que a prefeitura pagará o piso salarial a todos os professores é falsa, pois apesar do reajuste para os concursados que recebiam menos que o mínimo determinado pelo MEC, há professores com contratos temporários recebendo um salário mínimo.

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“Existem em torno de 1200 professores em Caruaru trabalhando com contratos temporários e recebendo um salário mínimo, sem reajuste para o piso de R$ 2.298,80 para uma jornada de 200 horas/aula por mês  no início da carreira”. 

Além disso, Fred também afirma que o salário dos professores que já ganham esse valor não tiveram nenhum reajuste salarial nos últimos quatro anos e apenas parte dos professores tiveram aumento, o que causaria prejuízos ao plano de cargos e carreiras. 

Fred afirma, também, que a mesa de negociação criada pela prefeitura não está atendendo às expectativas do sindicato. 

“A prefeitura criou uma mesa de negociação com representantes das secretarias de Fazenda, Finanças, Administração, Planejamento e Procuradoria do município. A Secretaria de Educação não esteve em nenhuma das reuniões, o que pra nós é estranho já que o debate é com professores. Não sai nada de concreto mesmo depois de duas reuniões”.

Mobilização e protesto 

Os professores decretaram estado de greve e, segundo Fred Santiago, a categoria paralisará as atividades na greve geral da sexta-feira (28) e na próxima semana haverá uma assembleia em que pode acontecer a deflagração da greve. 

No momento, a aula que dura 50 minutos está sendo reduzida para 30 minutos por dia como forma de protesto. Fred também afirma que além da nota da prefeitura não refletir a realidade, está acontecendo perseguição. “Acontece forte perseguição e assédio moral contra os professores que estão fazendo as mobilizações, essa nota é ofensiva à inteligência dos professores porque não tem tido negociação nem valorização mas a nota diz o contrário”, diz ele. 

Confira a íntegra da nota divulgada pela prefeitura de Caruaru: 

"A Secretaria de Educação informa que 127 das 137 escolas da rede municipal de ensino funcionaram normalmente nesta terça-feira (25), com os mais de dois mil professores em sala de aula. A Prefeitura comunica aos pais e responsáveis que está adotando as medidas necessárias para que as aulas permaneçam acontecendo normalmente, sem prejuízo para os alunos, e convoca todos a estarem juntos neste propósito. A Prefeitura reafirma o compromisso em garantir os direitos dos professores, entre eles o piso, que já é pago aos servidores efetivos, de acordo com a Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008".

Sindicatos e associações de profissionais da área de saúde realizam um protesto na manhã desta quinta-feira (20) em frente à unidade da Academia da Cidade da avenida Beira Rio. Os representantes de trabalhadores de Odontologia, Enfermagem e Educação Física se queixam da falta de negociação da Prefeitura do Recife, que não apresentou nenhuma resposta às propostas e contrapropostas dos trabalhadores em nenhuma das três mesas setoriais que foram realizadas com a categoria. 

Os profissionais pedem a realização de concurso público para a área da Educação Física, reajuste no salário e nos tickets para cobrir as perdas da inflação e melhores condições de higiene, trabalho e segurança nas unidades de saúde e Academias da Cidade. 

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A presidente da Associação dos Profissionais de Educação Física de Pernambuco, Liana Lisboa, reclama da postura da prefeitura e afirma que as atuais condições de trabalho desanimam os trabalhadores. “Nas reuniões com os representantes das secretarias de Saúde e de Finanças, a gente apresenta proposta, contraproposta e eles só mostram os números da economia e dizem que não têm dinheiro. Na última mesa foi dito que nenhuma negociação financeira seria realizada até o mês de julho. É desanimador, de causar desalento de tentar atender, se empenhar e as condições não condizem com o esforço de trabalho da gente”.

Paralisações e estado de greve

Durante a semana foram feitas paralisações em unidades de saúde em diferentes distritos sanitários do Recife, também em protesto contra a atuação da prefeitura. Os sindicatos e associações também realizarão assembleias para decidir as próximas ações do movimento de reivindicação. De acordo com Liana, a Associação dos Profissionais de Educação Física de Pernambuco fará uma assembleia na tarde desta quinta-feira, após o ato, para deliberar sobre a decretação de estado de greve. 

A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Pernambuco, Berenice Garcês, afirmou que a categoria participará da paralisação nacional do próximo dia 28 e, após a data, também discutirá a possibilidade de decretar estado de greve. 

Posição semelhante foi dada pela vice-presidente do Sindicato dos Odontologistas do Estado de Pernambuco (Soepe), Roberta Souza. “A prefeitura culpa os trabalhadores pela crise, mas teve dinheiro para contratar médicos e diz que não tem para o nosso reajuste. Eu suponho que após a assembleia que faremos depois de participar da paralisação do dia 28, a gente deve decretar estado de greve e depois greve, pois não tem diálogo, o governo só mostra números e diz que não tem dinheiro enquanto a estrutura está ruim e não tem segurança”. 

Através de nota, a prefeitura se posicionou sobre a reivindicações dos profissionais de saúde. Confira a íntegra da resposta:

"A Secretaria de Saúde do Recife informa que tem mantido permanente diálogo com a categoria por meio dos espaços da mesa Geral de Negociação e Setorial de Saúde. A Prefeitura do Recife vem cumprindo todos os acordos discutidos com as categorias. O Recife, desde 2013 contratou 1917 novos profissionais de Saúde, aprovados por concurso.

O Programa de Academia da Cidade (PAC) atualmente tem 42 polos implantados no Recife. Destes, 32 foram requalificados e três novos foram entregues na atual gestão.  Cerca de 52 mil usuários são atendidos pelo PAC. Quanto à segurança, a Secretaria informa que está realizando o aumento de rondas da guarda municipal nos polos da Academia da Cidade e proximidades."

Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) decidiram nessa segunda-feira (27), em assembleia, manter o estado de greve. A informação de que o governador Luiz Fernando Pezão cortaria 30% dos salários da categoria pautou o encontro, que reuniu cerca de 250 docentes no campus Maracanã, zona norte da capital fluminense. Eles reclamaram dos salários atrasados, incluindo o décimo terceiro, e das estruturas precárias de trabalho. 

Presidente da Associação dos Docentes da Uerj, a professora Lia Rocha ressaltou que o estado de greve não significa que os docentes, que também são pesquisadores, não estejam trabalhando. “Cheguei atrasada à assembleia porque estava na banca de fim de curso de uma aluna da graduação, que precisa se formar para assumir um cargo público”, afirmou Lia.

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Para a professora, a declaração do governador é uma declaração de guerra, não resolve o problema. "O problema da Uerj é de orçamento: dos 12 elevadores no campus, apenas um está funcionando. É uma situação que ultrapassa o limite de precariedade com que já trabalhávamos.”

O reinício das aulas da Uerj foi adiado cinco vezes e o segundo semestre de 2016 ainda não tem data para começar. Segundo a reitoria da instituição, os adiamentos ocorrem por falta de condições para manter a segurança e a limpeza dos campi, devido ao atraso nos salários de funcionários e no pagamento dos fornecedores e ao não pagamento das bolsas estudantis.

O estudante do programa de pós-graduação em educação Felipe Duque, de 30 anos, é um dos poucos que continuam a ter aula. Alguns dos mais de 50 cursos de pós-graduação continuam funcionando, mas, segundo Duque, está cada vez mais difícil frequentar o curso. “Não há elementos básicos para a continuidade e regularidade das aulas. Faltam papel higiênico, água, alimentação, não tem xerox aberta. A secretaria está fechada, pois os técnicos estão em greve. São vários empecilhos”, afirmou o estudante, que é a favor da paralisação.

De acordo com Duque, é preciso fazer um diagnóstico, integrar a corrente de reivindicações dentro da universidade para "não deixar a Uerj, que ainda é uma das melhores a América Latina, se apagar”.

Nova assembleia foi marcada para quinta-feira (30), depois da reunião do Fórum dos Diretores da Uerj, no dia anterior (29), na qual será avaliada a possibilidade de volta às aulas. Na reunião passada (23), o fórum reafirmou a necessidade de regularização dos serviços de limpeza, de coleta de lixo e elevadores para o início das aulas, bem como o pagamento das bolsas de estudos de fevereiro aos alunos cotistas e a reabertura do restaurante universitário, entre outras medidas.

“Vamos decidir se entraremos em greve ou não, se as aulas forem retomadas pela direção da Uerj", informou Lia. Ela disse que, enquanto isso, a categoria continua no "enfrentamento" com o governo.  “Pretendemos ir à casa do governador. A ideia é convidá-lo para vir aqui ver as condições da universidade e que apresente uma proposta para a Uerj, pois ele não apresentou nenhuma solução até agora.”

Procuradora, a assessoria de Pezão não retornou até a publicação desta reportagem.

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Em um ato simbólico, policiais civis de Pernambuco fincaram várias cruzes no Marco Zero, área central do Recife, na manhã desta quinta-feira (13), em alusão ao crescente número de homicídios no Estado. A categoria, em estado de greve desde a última segunda-feira (10), realiza hoje uma paralisação geral de advertência de 24 horas para obter respostas da gestão estadual quanto à implementação de um novo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV).

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À frente da organização do protesto simbólico no Marco Zero, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, informou que até setembro de 2016 já foram contabilizados mais de 3.500 assassinatos em Pernambuco. "Estamos aqui denunciando esse absurdo da violência e o alto número de mortes em nosso Estado. Faltam investigações de crimes, as delegacias estão fechadas a noite, nos feriados e nos fins de semana", criticou. 

Durante a paralisação desta quinta, funcionam apenas os serviços de lavratura do auto de prisão em flagrante, perícia e análise dos locais dos crimes para que não se percam os vestígios imediatos e o Instituto de Medicina Legal (IML).

 

"Esses serviços estão funcionando dentro dos cumprimentos da nossa paralisação, mas o restante das tarefas institucionais seguem paralisadas", informou o vice-presidente do Sinpol, Rafael Cavalcanti. Ele explicou ainda que até à 0h de hoje, não serão colhidos depoimentos, não haverá investigações e também não serão expedidas carteiras de identidade.

Os policiais civis acusam o governo do Estado de não cumprir um acordo feito em mesa de negociação com a categoria para tratar de um novo PCCV. Segundo o Sipol, em reunião com Milton Coelho, secretário de administração de Pernambuco, ficou acordado que no início de outubro deste ano o governo enviaria novas propostas para análise da categoria, mas até o momento nada foi feito. 

Na próxima quinta-feira (20), os policiais civis saem em passeata da sede do sindicato, no centro do Recife, até o Palácio dos Campos das Princesas, sede do governo. Lá, a categoria realizará uma nova assembleia e pode deflagrar uma greve geral por tempo indeterminado, caso não tenha nenhuma resposta da gestão estadual. 

Em nota, a Secretaria de Administração de Pernambuco (SAD) - que coordena as negociações com os servidores públicos - informou que está seguindo orientação do governo e tem procurado preservar e exercer o diálogo com todas as categorias, tendo realizado 131 reuniões no ano de 2016, sendo 14 exclusivamente com o Sindicato dos Policiais de Civis.

Apesar do Sinpol afirmar que o acordo do PCCV foi firmado, a SAD alegou que no final de 2015 o governo e a categoria entraram em um acordo, quando vários pontos foram definidos e cumpridos. "Mas no que se refere à adequação do Plano de Cargos e Carreira (PCCV) ainda está em discussão, tendo em vista que foram instituídos dois Grupos de Trabalho com objetivo de analisar e discutir reformulações no PCCV da categoria e na Lei Orgânica da Polícia Civil", conforme informações da SAD.

Sobre a decisão da categoria de iniciar o estado de greve para denunciar o descumprimento do acordo, a Secretaria lamentou a disse ser uma atitude "precipitada". "Mais uma vez antecipa um movimento, decretando estado de greve, sem esgotar o processo de negociação em curso, principalmente no momento em que o novo Secretário de Defesa Social toma posse e o Sinpol sequer o procurou para informar sobre a suas demandas".

 

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