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Indicador de Uso de Crédito aponta que 49,4% dos brasileiros recorreram a alguma modalidade de crédito em agosto. O resultado representa alta de 7,7 pontos porcentuais em comparação com o mesmo período do ano passado (41,7%), segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Entre as modalidades, o cartão de crédito foi citado por 44% dos entrevistados, continuando a ser a forma mais usada. Em seguida, vêm o crediário (11%), o empréstimo (8%), cheque (7%) e financiamentos (5%).

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O indicador, que mede o uso das principais modalidades de crédito adotadas pelo consumidor, atingiu 32,4 pontos ante 26,9 em igual mês do ano passado. Pela metodologia, o número varia de zero a 100: quanto mais próximo de 100, maior o uso das modalidades.

Em nota, o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, avalia que, com o aumento de 11% em 12 meses na concessão de crédito para o consumidor, de acordo com dados do Banco Central, a tendência é que o número de pessoas que utilizam crédito alcance o maior nível desde janeiro de 2017. "Com o cadastro positivo em operação e a expansão da atuação das fintechs, o mercado de crédito deve entrar em um novo momento, o que permitirá crédito mais abundante na economia, com taxas de juros menores", explica o presidente.

Entre os consumidores ouvidos, 14% tiveram crédito negado em agosto (ante 17,6% em agosto de 2018), principalmente por estarem com nome nos cadastro de devedores (4%) ou por falta de comprovação de renda (3%). Outros 3% não foram informados sobre o motivo da recusa e não souberam declarar a causa.

Juros

Muito embora o Banco Central venha reduzindo a taxa Selic, que atualmente está em 5,5% ao ano, a percepção de 38% dos entrevistados é a de que os juros aumentaram nos empréstimos, financiamentos e cartões de crédito nos últimos três meses, enquanto 27% acreditam que as taxas permanecem estáveis e 4% acham que caíram.

De acordo com a pesquisa, em agosto, os juros para a modalidade de cartão de crédito atingiram 307,2% ao ano. O levantamento aponta que 79% dos consumidores pagaram a fatura integralmente, ante 20% que entraram no rotativo em agosto.

O valor médio da fatura foi de R$ 779,18. Para 32% dos consumidores houve uma alta em relação aos valores de julho, para 41% foi mantido o gasto e para 23% aconteceu uma redução. As principais despesas com cartão crédito foram: alimentos (67%), remédios (49%), roupas e calçados (41%) e combustível (40%).

Além disso, destaque para o crescimento ao longo do ano de assinaturas de serviços, como streaming e revistas, que passou de 15% em janeiro para 28% em agosto.

A pesquisa mostra ainda que, entre os consumidores no vermelho, 43% afirmam que se endividaram por causa do aumento de preços. Além disso, 28% explicam que tiveram diminuição na renda, 20% perderam o controle dos gastos e outros 19% perderam o emprego.

O Indicador de Uso de Crédito é realizado com base em uma amostra de 800 pessoas que vivem em 12 capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. A margem de erro é de 3,5 pontos porcentuais.

Mesmo com ritmo desacelerado, o número de consumidores com o "nome sujo" continua crescendo. Em agosto, houve um avanço de 2% na quantidade de inadimplentes em relação ao mesmo mês do ano passado. Em contrapartida, o volume de dívidas apresentou queda de 0,83%. É o que aponta dos dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Apesar da queda no total de dívidas, houve um crescimento de 17,6% no atraso de contas de serviços básicos, como água e luz. O segmento de bancos também apresentou alta de 2,8% em relação ao mesmo período de 2018.

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A pesquisa também aponta que as regiões Norte, Sudeste, Sul e Centro-Oeste registraram crescimento no volume de consumidores com restrições de CPF. A região Nordeste concentra o maior destaque, com aumento de 5,24%, superando o Sudeste, que vinha sendo a região com maior incidência.

Somando todas as pendências, cada consumidor deve em média R$ 3.277,74. Cerca de 53% dos inadimplentes têm dívidas de até R$ 1.000.

Em tempos de crise, muitas pessoas buscam alternativas na hora de comprar algum produto ou até mesmo para fazer um dinheiro extra. Em um ano, 28% dos brasileiros adquiriram algum item de segunda mão pela internet. É o que aponta uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Entre os objetos mais adquiridos estão os celulares ou smartphones (29%) e eletrônicos (27%). Em seguida estão as roupas e calçados (26%), eletrodomésticos (18%), móveis (17%) e brinquedos (16%).

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A principal razão para os adeptos de compras de objetos usados é a economia com os gastos, como apontam 70% dos entrevistados. Além disso, 57% dos consumidores costumam verificar a possibilidade de comprar um produto usado antes de um novo. Para 40% dos entrevistados, por exemplo, vale mais a pena adquirir um livro usado do que um novo.

Para 88% dos consumidores, a economia de dinheiro com a compra de usados foi significativa para o bolso. Em contrapartida, 40% nunca fizeram esse tipo de cálculo.

A pesquisa também aponta que muitas pessoas se desfizeram de algum objeto para conseguir uma renda extra. Porém, 58% dos consumidores ainda não se sentem atraídos por essa modalidade de compra e venda.

Admistrar o próprio dinheiro parece não ser uma habilidade desenvolvida pelos brasileiros. Dados do indicador de Bem-Estar Financeiro, mensurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apontam que 68% dos brasileiros afirmam não ter capacidade para lidar com imprevistos financeiros. Apenas 9% dos entrevistados dizem que conseguem arcar com as despesas que extrapolam o orçamento.

O levantamento também aponta que 61% dos consumidores não aproveitam a vida por administrar mal o dinheiro. Além disso, 43% afirmam que nunca ou raramente conseguem dar um presente sem prejudicar as finanças do mês.

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A falta de organização no orçamento também prejudica a longo prazo a estabilidade financeira. Assim, 57% dos brasileiros não têm planejado ações que assegurem o futuro, e 44% dos consumidores acreditam que, por causa da situação financeira não terão as coisas que querem na vida.

O número de empresas com contas em atraso continua crescendo no país. A quantidade de pessoas jurídicas negativadas aumentou 3,50% no mês de julho frente ao mesmo período do ano passado. Os dados são de um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

A região sudeste continua registrando o maior número de inadimplência entre as empresas com o avanço de 5,46%. Em seguida aparece a região sul com 3,91% de alta. Já a região nordeste apresenta o menor crescimento no número de pessoas jurídicas com restrições, com aumento de 0,37%.

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A pesquisa também aponta o número de dívidas em atraso. Cerca de 70% do total e pendencias é devida ao setor de serviços, como bancos e financeiras. O comércio representa 17% dos credores devedores, seguido da indústria com 12%.

 

Com uma série de facilidades na palma da mão, os brasileiros têm adquirido cada vez mais produtos e serviços pelo smartphone. Só nos últimos 12 meses, 61% dos consumidores fizeram alguma compra usando aplicativos de lojas. É o que aponta uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Para 52% dos internautas, a facilidade de acesso é o que mais estimula a comprar via app, já que essa aquisição pode ser feita de qualquer lugar com o próprio celular. Já para 41% dos consumidores, uma das razões para compras online é a oferta de produtos ou serviços com melhores preços.

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O administrador de redes Ronaldo Ribeiro de Magalhães, 36 anos, é adepto desse tipo de consumo há quase três anos. Ele prefere as compras físicas, mas como os preços são melhores pelos aplicativos, acaba optando pelas compras online. "As razões que me levam a fazer as compras pelo site ou aplicativos, na maioria das vezes é o preço baixo. Em segundo, por não ter o produto disponível na loja física, e terceiro pela praticidade", explica.

Ronaldo Magalhães é adepto de compras online há três anos | Foto: Acervo Pessoal 

Na lista de produtos adquiridos via app pelos consumidores pesquisados estão os itens de informática (39%), seguido da contratação de serviços de transporte particular (37%), vestuário (32%), itens para casa (31%) e pedidos de comidas ou bebidas por delivery (26%).

A pesquisa também aponta que os marketplaces, uma espécie de shopping center virtual, que reúne diversas lojas em um único aplicativo ou site, é uma vantagem para 91% dos consumidores. Entre os principais benefícios citados pelos internautas foram a variedade (48%), melhor preço (47%) e maior disponibilidade dos produtos (43%).

O consumo por meio de trocas e compartilhamentos teve aumento de 68% para 81% entre os brasileiros que estão dispostos a adotar mais práticas de consumo colaborativo. É o que aponta o levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A pequisa também mostra que 74% dos entrevistados já utilizaram ao menos uma vez essa modalidade de consumo.

De acordo com a pesquisa, entre as pessoas que são adeptas de alguma prática colaborativa, as mais comuns são as caronas para ir ao trabalho, faculdade, passeios ou viagens, com 42%, seguido do aluguel de residências para curtas temporadas, com 38%.

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Entre as pessoas que ainda não adotaram o consumo colaborativo, mas pretendem experimentar, 61% disseram que querem usar os coworkings, que consiste no compartilhamento de espaço de trabalho; 59% querem alugar ou trocar um brinquedo; e 59% disseram que pretendem hospedar animais de estimação na casa de terceiros.

Entre os meios que contribuíram para que os interessados conhecessem melhor as práticas, 55% se deve à internet e 48% as redes sociais. Enquanto 37% contaram com a recomendação de amigos.

Entre os usuários da modalidade de consumo, 91% disseram que estão satisfeitos com a prática. Além disso, 71% já refletiram sobre a economia que o tipo de consumo pode render.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 46% dos consumidores brasileiros foram vítimas de algum golpe financeiro nos últimos 12 meses, o número equivale a aproximadamente 12,1 milhões de pessoas.

A estimativa é que o total desses prejuízos cheguem a cerca de R$ 1,8 bilhões. O caso mais comum é o que acontece depois que a pessoa perde os documentos pessoais (24%). Entre os 13% que forneceram acidentalmente seus dados pessoais, 40% cadastraram seus dados em sites falsos de promoções, 22% realizaram compra em site falso sem perceber, 21% receberam um contato telefônico de uma pessoa se passando por funcionário do banco e 18% receberam notificação falsa para quitação de débito.

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Entre as vítimas, 30% tiveram o nome negativado devido a fraude. As mulheres somam o maior número de vítimas, com 53%.

O levantamento também aponta que 34% dos consumidores não conseguiram recuperar o valor da fraude. Por outro lado, 66% dos entrevistados conseguiram recuperar uma parte do valor, enquanto 34% conseguiram recuperar o todo o valor.

 

 

Entre os consumidores que começaram o mês de agosto com o CPF inscrito na lista de inadimplentes, 37% devem até R$ 500, segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Já 53% possui dívidas que somadas não ultrapassam R$ 1.000.

As dívidas baixas podem ter relação com o tipo de conta que o brasileiro tem deixado atrasar. De acordo com o levantamento, as contas de serviços básicos como água e luz, tiveram um crescimento de 16,03% no volumes de atrasos em julho, em comparação com o mesmo mês em 2018. Na sequência estão as dívidas bancárias, como cartão de crédito, cheque especial, empréstimos e financiamentos com 2,25% de aumento na mesma base de comparação.

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A pesquisa também aponta que 25% dos brasileiros inadimplentes têm entre 30 e 39 anos. Entre a população idosa, de 65 a 84 anos, o número de inadimplentes cresceu 7,44% em relação ao ano passado.

No próximo domingo (11), é celebrado o Dia dos Pais, e a data promete levar 67% dos consumidores brasileiros às compra. Isso significa que aproximadamente 105 milhões de pessoas devem comprar presentes para os seus entes queridos na data. O número representa um aumento de seis pontos percentuais em relação ao ano passado.

Um dos fatores que indica o aumento do percentual é que 18% planejam comprar algo para o esposo e 11% para o sogro. Os dados são de um levantamento feito pela a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

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Porém, este aumento não significa que os consumidores pretendem investir mais nas compras. É que 43% dos entrevistados disseram que vão comprar apenas um presente, enquanto 26% afirmaram que vão gastar mais para agradar os pais. Já 23% dos consumidores não têm a intenção de usar a data como justificativa para presentear. Desses, a metade (50%) apontou o motivo pelo fato de já ter perdido o pai.

As roupas lideram o ranking das intenções de compra com 52%, seguido de perfumes e cosméticos, com 36%. Sobre os locais de compra, o principal fator que influencia o consumidor é o preço (52%), depois, os descontos e promoções (40%).

A pesquisa também apontou que a vontade de presentear é maior do que a responsabilidade financeira, pois 20% dos consumidores costumam gastar mais do que podem. Além disso, três em cada dez pessoas que pretendem fazer compras para o Dia dos Pais estão com as contas em atraso, sendo que 68% deles estão inadimplentes.

Mesmo com outras modalidades de crédito do mercado, o famigerado crediário continua sendo uma das opções de muitos brasileiros nos grandes centros urbanos. Segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), nas 27 capitais, três em cada dez brasileiros usaram o crediário, ou seja, carnê, boleto a prazo ou cartão para compras exclusivas em uma loja, nos últimos 12 meses.

Dos entrevistados, 35% alegaram falta de condições para realizar o pagamento à vista e, por isso, optaram pelo crediário. Entre os que fizeram esta afirmação, 40% são considerados de baixa renda. Do total da pesquisa, 25% declararam que a pouca burocracia das lojas motivou a escolha do carnê como método para fazer compras.

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O plano de se fazer mais compras e parcelar no crediário foi usada por 20% das pessoas ouvidas pelo estudo, o que mostra uma evolução de oito pontos porcentuais em um ano. A vantagem de poder parcelar o valor das compras foi o destaque como principal benefício da modalidade de crédito por 30% dos optantes, enquanto 19% perceberam vantagem em comprar mesmo não tendo dinheiro e 15% afirmaram que é melhor ter prazo maior para pagar o que adquiriu.

Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, a modalidade crediário faz com que o comprador não extrapole o orçamento na hora das compras. "Pagar no crediário permite que a pessoa adquira uma maior quantidade de itens e se comprometa com uma prestação mais acessível, dentro dos limites do orçamento mensal", declara.

Um levantamento realizado em capitais de todos os estados brasileiros pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que 86% dos consumidores que têm acesso à internet fizeram pelo menos uma compra em lojas online nos últimos 12 meses. Dos entrevistados, 67% afirmaram que utilizaram smartphones para concluir a aquisição. O segundo meio mais comum entre 39% dos consultados foi o notebook.

Ainda segundo a pesquisa, cada comprador fez, em média, sete operações pela internet nos últimos 12 meses. Entre os produtos mais adquiridos no ambiente virtual, 43% são peças do vestuário, calçados e acessórios. Os eletrodomésticos foram obtidos por 36% dos consumidores. Na sequência estão smartphones e celulares, com 34%, e entrega de comida em domicílio, com 30%. Os segmentos de artigos para casa e cosméticos empataram em 29%.

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Outro destaque do estudo são as compras realizadas nas redes sociais. O chamado e-commerce foi utilizado por 33% dos participantes da pesquisa adquiriu produtos ou serviços por meio do Facebook, Instagram, Youtube ou WhatsApp no último ano. De acordo com o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a tendência é que a atuação dos smartphones nas compras pela internet cresça ainda mais. "Com a evolução da tecnologia, comprar pelo celular ficará cada vez mais fácil. O próprio varejo tem pela frente um enorme potencial de desenvolver produtos personalizados e experiências customizadas para esse consumidor", analisa.

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Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais do país aponta que 82,7 milhões de pessoas, ou seja, mais da metade dos brasileiros adultos (53%) possuíam alguma compra parcelada no último mês de março.

Os produtos que os consumidores mais adquirem a prazo são os eletrônicos (65%). Em média, os consumidores que possuem alguma compra parcelada demoram cinco meses para quitar as dívidas.

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Na opinião de 39% dos entrevistados, as lojas online são as que mais estimulam as compras não planejadas, seguidas das lojas de departamento (36%), shopping centers (23%) e supermercados (22%). Embora a maioria dos brasileiros esteja pagando alguma dívida atualmente, 60% dos consumidores disseram ter evitado nos últimos meses realizar mais compras via crédito, com medo de extrapolar o limite do orçamento.

De todos os entrevistados, 13% não acham necessário fazer qualquer tipo de análise ou avaliação antes de contratar uma modalidade de crédito. Enquanto 35% analisa o próprio orçamento para ter certeza de que será possível pagar as futuras prestações.  

A pesquisa ainda mostra que pode ser vantajoso optar pelo pagamento a vista. Em cada dez consumidores, seis (59%) conseguiram algum desconto ao pagar por uma compra em dinheiro ou no débito.

 

 A partir da próxima sexta-feira (15), consumidores de todo o país poderão utilizar o próprio smartphone para consultar se seu CPF está inscrito na base de inadimplentes do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A consulta é gratuita e estará liberada por meio do aplicativo ‘SPC Consumidor’, que ganha uma nova versão e está disponível para download em todos os sistemas operacionais de smartphones.

Com a liberação da consulta, o consumidor terá à disposição não apenas o apontamento de atraso, mas também informações detalhadas sobre o débito, como valor da pendência, data de vencimento da conta e informações de contato da empresa credora para que o consumidor realize o pagamento ou proponha uma renegociação direta com a empresa.

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Os consumidores podem consultar o próprio CPF quantas vezes quiserem e a qualquer momento, a partir de uma interface intuitiva e de fácil compreensão. Para garantir a segurança das informações, é necessário preencher um cadastro prévio no aplicativo para em seguida receber um código de ativação em seu celular.

Para o superintendente de inovação do SPC Brasil, Magno Lima, a iniciativa aproveita a popularidade dos smartphones no país (são mais de 240 milhões de aparelhos, segundo o IBGE) para dar mais praticidade ao consumidor, permitindo a todos as pessoas, estejam elas inadimplentes ou não, a possibilidade de acompanhar sua situação cadastral no Serviço de Proteção ao Crédito.

“Agora, o brasileiro terá na palma da mão todas as informações sobre débitos que constam em seu CPF, de forma transparente e ágil. Assim, fica mais fácil buscar um acordo com o credor e regularizar sua situação financeira. Trata-se de um serviço de utilidade pública que aproxima ainda mais o SPC Brasil dos consumidores, gerando também benefícios aos empresários, que precisam encontrar maneiras eficientes de recuperar o crédito”, destaca Lima.

Ao longo deste ano, novas funcionalidades devem ser incorporadas ao ‘SPC Consumidor’, como o serviço de negociação de dívidas via app, em que o devedor poderá negociar com seus credores sem sair de casa – inclusive com a possibilidade de fazer uma contraproposta.

*Da assessoria

Entre as metas pessoais assumidas na virada de ano, a mais citada pelos consumidores é a de poupar dinheiro. É o que aponta uma pesquisa feita com 702 brasileiros pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Segundo o levantamento, 51% dos entrevistados pretendem fazer alguma reserva financeira em 2019. Caso a promessa se concretize, deve haver uma melhora considerável em relação a 2018, quando apenas 15% dos consumidores dizem ter conseguido guardar alguma quantia.

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Agora neste ano, 45% dos entrevistados temem não conseguir cumprir o compromisso de poupar uma parte da renda, uma proporção bem acima dos 19% que tinham esse mesmo receio em 2018.

Na busca de equilibrar as finanças, outro compromisso assumido pelos consumidores na virada para 2019 foi o de pagar as contas que estão em atraso, citado por 36% dos entrevistados. Entre consumidores das classes C, D e E, essa proporção salta para 39%, enquanto nas classes A e B é de 28%.

Além disso, entre os principais receios dos brasileiros para este ano, o de não conseguir pagar as contas é o mais citado, com 61% das respostas.

Dados divulgados nesta quarta-feira (26) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que os brasileiros presentearam mais os amigos e familiares neste Natal. O varejo registrou crescimento de 2,66% nas vendas na comparação com o ano passado e o melhor desempenho desde 2014.

O levantamento levou em consideração as vendas ocorridas entre os dias 4 e 24 de dezembro. Em 2017, houve alta de 2,13%, e nos anos anteriores, houve uma sequência de quedas, sendo de -2,29% em 2016, -4,16% em 2015, e -8,13% em 2014.

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A estimativa é de que o gasto dos brasileiros com presentes na data mais lucrativa para o varejo tenha movimentado R$ 53,5 bilhões na economia. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os números refletem o otimismo quanto aos rumos do país, somado à retomada da confiança do consumidor e à expectativa de melhora da economia.

O número de brasileiros que conseguem guardar dinheiro saltou de 17% em setembro para 22% em outubro, de acordo com levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Entre os que conseguem economizar, a aplicação preferida é a poupança, escolhida por 60% deles. Enquanto 24% preferem guardar o dinheiro em casa e 22% na conta-corrente. Há ainda os que optam por fundos de investimentos (6%), previdência privada (6%) e bolsa de valores (4%).  O valor médio poupado pelos brasileiros em outubro foi de R$ 591,70. 

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Já entre os que não guardam uma parte da renda, 41% afirmam não poupar por ter um salário muito baixo, 14% por ter tido imprevistos, e 13% admitem ter dificuldades para controlar os gastos.

A pesquisa ouviu 800 pessoas em 12 capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém.

O número de brasileiros endividados cresceu 6,03% em novembro, com cerca de 63,1 milhões de pessoas com o nome sujo. Esse foi o maior aumento para o mês desde 2011, quando o crescimento foi de 8,10%, mas o número de inadimplentes ainda está abaixo do recorde de 63,6 milhões registrado em junho.

Os dados são do levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e foram divulgados nesta segunda-feira (10).

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Na avaliação do presidente do SPC, Roque Pellizzaro Junior, a inadimplência do consumidor brasileiro continua alta devido à recuperação econômica que segue devagar e que ainda não se refletiu em melhora nos níveis de renda e nem em queda considerável do desemprego.

 “Os dois pilares fundamentais, que são emprego e renda, ainda enfrentam percalços. Por isso que o fim da recessão não foi o suficiente para melhorar as finanças do brasileiro. O ambiente econômico vem esboçando uma retomada gradual e bastante lenta e frustrou as expectativas de que o ano de 2018 seria o da consolidação dessa recuperação”, afirma.

A pesquisa mostra ainda que o aumento do endividamento é mais expressivo conforme maior a idade do consumidor. Em novembro, o índice foi maior entre idosos com idade entre 65 e 84 (11,8%), seguido por pessoas na faixa etária entre 50 e 64 anos (8,5%), acima de 85 anos (7,7%), e dos 40 aos 49 anos (7,1%).

Entre os consumidores entre 30 e 39 anos, o avanço foi menor (3,9%). Já entre os jovens de 18 a 24 anos, a inadimplência apresentou queda de 22,3%, e entre os que estão entre 25 a 29 anos, o recuo foi de 4%.

As dívidas bancárias, que incluem cartão de crédito, cheque especial, empréstimos e financiamentos, lideraram o ranking de endividamento em novembro, com alta de 10%. Em seguida ficaram os atrasos nas contas de serviços de internet e TV por assinatura, com avanço de 9%, enquanto contas básicas como água e luz cresceram 7,1% no volume de atrasos.

 

O número de empresas inadimplentes cresceu 7,3% em outubro na comparação com o mesmo período de 2017. O menor aumento desde fevereiro, quando o crescimento havia sido de 6,7%, e 2,1% abaixo do registrado em setembro. Os dados são do levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

O Sudeste foi a região que registrou a maior alta, com um crescimento de 15,2% no número de empresas inadimplentes na comparação anual. O Sul teve alta de 2,54%, seguido pelo Centro-Oeste, com 1,8%, e o Nordeste, com 1%. Já o Norte apresentou queda de 0,3% no índice de inadimplência.

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O setor que concentrou o maior número de empresas devedoras em outubro foi o de serviços, com alta de 11,1%. Em seguida está o comércio, com crescimento de 5%, e indústria, com aumento de 3,6%. O levantamento também mostra que o número de empresas que quitaram suas dívidas no acumulado entre outubro do ano passado e outubro de 2018 cresceu 7,95%.

Um estudo feito pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estima que 7,8 milhões de brasileiros foram vítimas de fraude nos últimos 12 meses. Os dados mostram que a maior parte das ocorrências (41%) está ligada à clonagem de cartões de crédito.

De acordo com o levantamento, outros golpes mais comuns envolvem o uso indevido do nome para contratação de empréstimos (12%), falsificação de documentos para abertura de crediário (10%) e pagamento de boletos falsos (10%), e há ainda pessoas que foram vítimas de clonagem de cartão de débito (7%), falsificação de cheque (7%) e clonagem da placa de veículo (7%).

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De acordo com o SPC Brasil, além de prejuízos financeiros e constrangimento, o consumidor sofre com o tempo gasto para resolver os processos burocráticos para regularizar sua situação, como comprovar que não realizou compras indevidas ou resolver uma possível negativação do CPF.

Para auxiliar a população na proteção contra fraudes, o SPC Brasil disponibilizou a ferramenta “SPC Avisa”. Com o serviço, o consumidor receberá informações via e-mail sempre que seu nome for incluído, excluído ou sofrer alterações cadastrais no banco de dados da entidade.

A pesquisa ouviu 800 consumidores em setembro de 2018 com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais, em 12 capitais das cinco regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.

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