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Na última quarta-feira (15), a delegação pernambucana que irá participar dos Jogos Escolares da Juventude Infantil embarcou para Brasilía, onde a competição será realizada. O evento, que acontecerá entre os dias 16 e 25 deste mês, é voltado para atletas de 15 e 17 anos e reunirá 171 pessoas do time pernambucano, entre dirigentes, técnicos e competidores.

Os primeiros jovens a viajar para Brasilía foram os competidores das modalidades individuais. Ao todo, serão dez em disputa: atletismo, natação, judô, ciclismo, ginástica rítmica, luta olímpica, tênis de mesa, xadrez, vôlei de praia, e o badminton, novidade para a categoria deste ano.

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Em seguida, a partir do dia 20 de novembro, os competidores das modalidades coletivas (futsal, handebol, basquete e voleibol) também seguirão viagem para a capital federal. A fase nacional na capital do País vai reunir cerca de quatro mil estudantes de 1.357 escolas públicas e particulares de todos os Estados.

A primeira edição do Campeonato Pan-Americano de Tênis de Mesa, que terminou no último domingo (17), em Cartagena, na Colômbia, foi concluída com cinco medalhas de ouro conquistadas pelo Brasil em sete possíveis.

No individual masculino, em final "doméstica", Hugo Calderano bateu Thiago Monteiro por 4 sets a 0. Nas duplas masculinas, Eric Jouti e Vitor Ishiy levaram o título após vitória contra os cubanos Jorge Campos e Andy Pereira.

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Durante toda a competição, Hugo Calderano perdeu apenas um set. Na reta final do torneio, bateu o cubano Jorge Campos nas quartas por 4 sets a 1. Na semifinal, superou o argentino Horácio Cifuentes por 4 a 0.

Já Thiago Monteiro bateu nas quartas o cubano Andy Pereira por 4 a 1 e, na fase seguinte, passou pelo mexicano Marcos Madrid por 4 a 0. Na disputa pelo ouro, o jogo foi equilibrado em todas as parciais, mas Calderano fechou em 4 sets a 0 (11/8; 11/8; 11/7 e 11/8).

O País levou ainda dois bronzes no último dia de competições com Bruna Takahashi no individual feminino e Bruna Takahashi e Lin Gui nas duplas femininas. Antes, o Brasil já havia conquistado o ouro por equipe masculina, feminina e nas duplas mistas (com Bruna Takahashi e Vitor Ishiy).

A Fase Estadual das modalidades individuais dos Jogos Escolares de Pernambuco (JEPs 2017) terminou neste final de semana. No último sábado (17) e no domingo (18), os competidores disputaram as nove modalidades em cinco localidades diferentes da Região Metropolitana do Recife (RMR). 

O final de semana das modalidades individuais dos JEPs Atletismo, Judô, Natação, Luta Olímpica, Ciclismo, Xadrez, Badminton, Tênis de Mesa e Vôlei de Praia foi disputado em duas categorias, a Mirim (12 a 14 anos) e a Infantil (15 a 17) anos. O evento envolveu a participação de 1.217 alunos-atletas, sendo 813 do Interior e 404 da Região Metropolitana do Recife. Ao todo, foram 69 munícipios representados por 313 instituições de ensino (150 do Interior e 163 da RMR). 

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As disputas deste final de semana tiveram um caráter decisivo para os alunos-atletas. Isso porque a Fase Estadual dos JEPs não garantiu somente o título pernambucano, mas também foi a seletiva para os Jogos Escolares da Juventude (Jogos Escolares Brasileiros), disputa nacional. Neste ano, a categoria Mirim (12 a 14 anos) será realizada na cidade de Curitiba-PR entre os dias 12 e 21 de setembro, enquanto a categoria Infantil (15 a 17 anos) vai ter como sede a capital federal, Brasília-DF, entre os dias 16 e 25 de novembro. Além disso, o título dos JEPs dá aos jovens a oportunidade de participar do Programa Ganhe o Mundo Esportivo, que, neste ano, pela terceira vez, levará uma turma de alunos-atletas para um período de dois meses de intercâmbio educacional e esportivo fora do País.

No que diz respeito aos resultados dos jovens, chamou a atenção o desempenho de duas realidades do esporte de base local. Hanna Nascimento, de 16 anos, do Bolsa Atleta PE, e Leonardo D’Agostin também de 16 anos, do Time PE, vêm se destacando no cenário nacional do judô, incluindo passagens pela seleção brasileira de base e a recente conquista da vaga no Mundial Escolar de Judô, o Combat Games, que será realizado de 7 a 15 de julho, em Nova Déli, na Índia. Favoritos, ambos não decepcionaram e sagraram-se campeões dos JEPs 2017 nas categorias infantil (15 a 17 anos) até 44kg e acima de 90kg, respectivamente.

Nesta edição, os embaixadores dos JEPs marcaram presença nos locais das provas. Felipe Nascimento (pentatleta) e Adriana Salazar (ex-nadadora), foram conferir de perto a Natação no complexo aquático do Sport, na Ilha do Retiro. José Fernando Santana, o "Balotelli" (decatleta), e Janaína Santos (saltadora), estiveram no Atletismo no Centro Esportivo Santos Dumont. Gabriel Pinheiro (judoca) e Leonardo Fernandes (lutador de jiu-jítsu), foram prestigiar o Judô e a Luta Olímpica, respectivamente, também no Santos Dumont. Lula (ex-jogador de vôlei de praia), conferiu o Vôlei de Praia, em Piedade e Lucas Carvalho (paratleta do tênis de mesa), assistiu os atletas no Tênis de Mesa, no Santos Dumont.

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A garotada de Pernambuco segue conquistando medalhas nos Jogos Escolares da Juventude Mirim (12 a 14 anos), em João Pessoa-PB. Mais uma vez, o Estado subiu ao pódio no tênis de mesa, só que agora pelas duplas. Eduardo Ramos, do Colégio Antenor Simões (Caruaru), e Gustavo Carvalho, do Colégio Equipe (Recife), levaram a prata na disputa das duplas, no masculino.

Os pernambucanos derrotaram Pará, Mato Grosso do Sul e, na semifinal, derrubaram Sergipe sem perder um set sequer (parciais de 2 x 0, 2 x 0 e 3 x 0, respectivamente). Na decisão, os garotos foram derrotados pela dupla de Santa Catarina, que ficou com a medalha de ouro ao vencer por 3 x 0. Os dois voltam a competir nesta sexta-feira (23), mas separados, pela disputa individual.

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Essa é a terceira categoria em que o estado soma medalhas. Pernambuco já faturou dois bronzes e uma prata, no total. Confira a programação e os atletas que estão no páreo:

PROGRAMAÇÃO SEXTA-FEIRA (23/09)

ATLETISMO

Masculino

1.000m - Leandro de Santana

Lançamento de dardo - Eliscleo do Nascimento

Salto em altura - Mário Victor Angelim / Lucas Albuquerque - Final 

Feminino 

Salto em altura - Fernanda Souza e Julia da Paixão

1.000m - Jaqueline Gomes

Pentatlo - Joicy da Silva e Mel Beatriz Rodrigues

Lançamento de disco - Ivni Iasmim Martins

Arremesso de peso - Ivni Iasmim Martins

BADMINTON - Simples e Duplas – Semifinais e Finais 

Maria Cecília Gomes

Siziane Barros 

CICLISMO

Prova estrada 

Ana Beatriz Magalhães 

Vanessa Duarte 

Gelmison Pereira 

Francisco Batista

GINÁSTICA RÍTMICA - Cordas e Maças - Finais 

Giovanna Polesi 

Maria Isabel de Albuquerque

Samara Xavier 

Vitória Ferrer

JUDÔPor Equipes Masculino e Feminino

LUTA OLÍMPICA - Por Equipes Masculino e Feminino

NATAÇÃO 

200m livre feminino e masculino - Beatriz Fernandes / Maria Beatriz Brasil / Rodrigo Ricco

100m borboleta feminino e masculino -  Thais Pedroso / Leonardo Santos / Felipe Freiria

100m peito feminino e masculino - Milena Melo / Maria Mariana Marques / Gustavo Lippo

50m costas femininoe masculino  - Julia Goes / Lisa Ananda / Guilherme Nunes / Pedro Brainer

400m livre masculino - Felipe Freiria / Rodrigo Ricco

rev 4 x 50m medley feminino e masculino

TÊNIS DE MESA - Individual

Masculino

Eduardo Ramos 

Gustavo Carvalho

Feminino 

Elaine Ferreira 

Antônia de Barros

XADREZ - finais 

Feminino

Ana Luísa Oliveira - disputa de 3º lugar

Masculino 

Álvaro Sousa - final

O primeiro dia de competições dos Jogos Escolares da Juventude da categoria mirim (de 12 a 14 anos), realizado em João Pessoa, na Paraíba, rendeu bons resultados para Pernambuco. O estado conquistou duas medalhas de bronze nas provas de judô e de tênis de tesa, com o atleta Kaio Fabrício Santos e a dupla Gustavo Carvalho e Eduardo Araújo, respectivamente.

A primeira medalha do dia veio com Kaio, no judô. Ele subiu o pódio na categoria acima de 64kg vencendo o mineiro Luís Rodrigues com um yuko. “Estou muito feliz com essa medalha. Minha categoria tinha adversários bem fortes. Suei bastante para conquistar esse bronze e acredito que foi merecido”, festejou o atleta que ainda poderá brigar por outra medalha na competição em um esporte diferente. Além do judô, ele integra também a equipe masculina de handebol do Colégio Cardeal Arcoverde. 

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Em seguida ao judô, na competição por equipes do tênis de mesa, a dupla Eduardo Ramos e Gustavo Carvalho vinha forte até a semifinal. Porém, durante a partida, Gustavo se machucou e precisou abandonar o jogo. O bronze, no entanto, já estava garantido.

Outra medalha para o estado já está bem encaminhada na próxima sexta-feira (23). A pernambucana Ivini Iasmim Martins se classificou para a final do lançamento de disco com quebra de recorde da competição, alcançando a marca de 37,86m.

Nesta quinta-feira (22), mais de 40 atletas pernambucanos voltarão às disputas representando o estado nas modalidades de atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, luta olímpica, natação, tênis de mesa e xadrez.

O Brasil conquistou neste sábado (17) duas medalhas de bronze no tênis de mesa dos Jogos Paralímpicos do Rio. A equipe feminina das classes 6-10 superou a Austrália e o time masculino das classes 1-2 bateu a Eslováquia para garantir o lugar no pódio.

No Pavilhão 3 do Riocentro, a equipe feminina venceu os dois primeiros jogos da série melhor de três e não precisou fazer a última partida. O primeiro duelo, de duplas, foi o mais difícil. Bruna Alexandre e Danielle Rauen superaram Andrea McDonell e Melissa Tapper por 3 sets a 2, com parciais de 11/13, 11/9, 11/4, 11/13 e 11/2.

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Em seguida, Bruna, medalhista de bronze no individual, foi para o duelo individual contra Melissa e venceu com facilidade por 3 sets a 0, com parciais de 11/7, 11/9 e 11/8, garantindo a medalha e eliminando a necessidade do confronto entre Danielle e Andrea. O Brasil ainda contava com a reserva Jennyfer Marques Parinos na equipe.

Já na competição masculina, a equipe formada por Aloisio Lima, o reserva, Guilherme da Costa e Iranildo Espíndola teve de jogar as três partidas para sair do Pavilhão 3 com a medalha de bronze.

A primeira vitória aconteceu nas duplas, quando os brasileiros Guilherme e Iranildo precisaram suar para buscar a virada após perderem o primeiro set para os eslovacos, que ainda conseguiram empatar em 2 a 2. Ao final, 3 sets a 2 para o Brasil, com parciais de 9/11, 11/8, 11/6, 4/11 e 11/5.

No segundo jogo, Guilherme encarou Jan Riapos, dono de quatro medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos, sendo duas individuais. O eslovaco se saiu melhor e empatou a série melhor de três com o resultado de 3 sets a 1, com parciais de 11/3, 11/9, 8/11 e 11/9.

A decisão da medalha aconteceu de maneira emocionante. Iranildo encarou Martin Ludrovsky e saiu com a vitória do primeiro set por 11/6. No entanto, o eslovaco respondeu com um sonoro 11/3 e emendou com mais uma parcial vencida, mas com menos facilidade: 11/9.

Mesmo em desvantagem, Iranildo foi empurrado pelas arquibancadas à vitória. No set que poderia significar a vitória do adversário, o brasileiro fez 11/7 e empatou o jogo. Já a última parcial ficou marcada pela expulsão do técnico adversário e os 11/8 que levaram a torcida à loucura com o bronze para o Brasil.

O tênis de mesa do Brasil fecha a Paralimpíada do Rio com quatro medalhas. Além das conquistas por equipes deste sábado e do bronze de Bruna Alexandre no individual na classe 10, Israel Stroh já havia garantido a prata na classe 7.

A equipe masculina de tênis de mesa da China conquistou nessa quarta-feira (17) a medalha de ouro da modalidade nos Jogos do Rio-2016, mantendo sua hegemonia desde Sydney-2000.

Ma Long, Jike Zhang e Xu Xin venceram o Japão por 3-1 para conseguir o quarto ouro de seu país nestes Jogos.

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A China conquistou, assim, todos os títulos olímpicos no tênis de mesa desde Sydney-2000, com 28 ouros dos 32 possíveis desde que o esporte se tornou olímpico em Seul-1988.

A Alemanha teve que se conformar com o bronze.

Li Xiaoxia, Liu Shiwen e Ding Ning deram à China a terceira medalha de ouro no tênis de mesa dos Jogos do Rio de Janeiro-2016, ao vencerem o torneio por equipes feminino nesta terça-feira.

As chinesas venceram na final por 3-0 as alemãs por 3-0 Han Ying, Shan Xiaona e Petrisse Solja para somar o terceiro para o gigante asiático em três finais disputadas na Rio-2016.

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A China já tinha levado na semana passada as medalhas de ouro nas duas competições individuais.

A equipe masculina chinesa é a franca favorita para ficar com o ouro a quarta-feira quando enfrentar o Japão na final.

A medalha desta terça-feira é o vigésimo sétimo ouro da China das últimas 31 disputadas no tênis de mesa desde que o esporte entrou no programa olímpico em Seul-1988.

Para Ding Ning, a medalha desta terça-feira foi o segundo ouro no Rio-2016 após vencer o torneio individual feminino contra sua compatriota, Li Xiaoxia.

O pódio do torneio por equipes feminino foi completado pelo Japão, que ficou com o bronze.

Sua proibição em 2008 causou alvoroço na modalidade. A cola "aceleradora" era garantia de espetáculo, garantem os jogadores, que devem - há alguns anos - usar raquetes de tênis de mesa minuciosamente controladas.

"Proibir as colas chamadas 'rápidas' é voltar à pré-história e aposentar os jogadores que sempre jogaram com esse tipo de material", reclamou na época o belga Jean-Michel Saive, ex-número um mundial.

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Essa cola, que tinha um efeito sobre a espuma entre a madeira e a borracha, dilatando as cavidades da espuma, acelerava as jogadas, graças ao efeito catapulta.

O material tinha, porém, um grande inconveniente: os solventes voláteis que ela continha eram extremamente tóxicos.

De repente, apesar dos protestos, a Federação Internacional (ITTF) proibiu essa goma em 2008, em benefício das colas sem solvente, ou à base de água.

Os mesa-tenistas acreditavam, então, ter encontrado uma maneira de compensar, usando , como são chamados os amplificadores para aplicar sobre a esponja. Vendo nisso uma forma de "doping tecnológico", a Federação também baniu sua utilização.

Hoje, as raquetes são objeto de controle estritos. E a regra é clara: o revestimento da paleta deve ser usado no estado em que foi autorizado pela ITTF, sem qualquer tratamento físico, químico, ou algum outro que se destine a modificar as propriedades da raquete, sua aderência, sua cor, seu aspecto, sua estrutura, sua superfície, ou qualquer outro elemento.

É totalmente proibido, portanto, usar os , na medida em que o objetivo é modificar pelo menos uma propriedade do revestimento.

De fabricação alemã, os aparelhos de medida "Enez" são usados nos controles para detectar a presença de solventes voláteis.

A ITTF é igualmente rigorosa quanto ao controle da espessura máxima das palestas - de 4 mm. Em nenhum ponto da superfície do revestimento da raquete, essa espessura máxima pode ser ultrapassada.

Não deu para as brasileiras do tênis de mesa no embate contra as atletas medalhistas da seleção chinesa, na primeira rodada da competição por equipes. Bruna Takahashi, Lin Gui e Caroline Kumahara perderam as três partidas que disputaram contra Shiwen Liu, Xiaoxia Li e Ning Ding.

O resultado não surpreende. Maior potência do esporte, a China nunca perdeu uma única partida na competição por equipes do tênis de mesa, desde que a categoria foi introduzida na modalidade, nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

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Na primeira partida de simples, Lin Gui perdeu para Shiwen Liu, medalha de prata no individual, com parciais de 11-8, 11-5 e 11-3. No jogo seguinte, Bruna Takahashi, de 16 anos, chegou a esboçar uma reação e conseguiu empatar a partida, demonstrando grande concentração no primeiro set, mas acabou perdendo por 11-8, 11-7 e 11-1.

Na partida de duplas, Caroline Kumahara e Lin Gui perderam para Ning Ding, medalha de ouro no individual, e Liu Shiwen, com parciais de 11-1, 11-4 e 11-4. Como a competição por equipes do tênis de mesa é disputada em uma melhor de cinco partidas, o time feminino do Brasil acabou eliminado do torneio.

Às 19h30, o Brasil volta ao Pavilhão 3 do Riocentro para a primeira rodada da competição masculina por equipes, contra a Coreia do Sul. Hugo Calderano, Cazuo Matsumoto e Gustavo Tsuboi enfrentam Youngsik Jeoung, Saehyuk Joo e Sangsu Lee.

O chinês Ma Long conquistou nessa quinta-feira (11) a medalha de ouro no tênis de mesa dos Jogos Olímpicos Rio-2016, ao derrotar na final o compatriota Zhang Jike.

Long, primeiro cabeça de chave, superou Jike, campeão de Londres-2012, por 4-0, com parciais de 14-12, 11-5, 11-4 e 11-4.

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Com o triunfo, Ma Long conquistou seu particular Grand Slam, com o ouro olímpico, o campeonato mundial, a Copa do Mundo e vários títulos de world tour.

A China espera repetir no Rio de Janeiro as conquistas de Pequim-2008 e Londres-2012, quando o país faturou todas as medalhas de ouro do tênis de mesa.

A chegada dos Jogos Olímpicos significa que milhares de atletas de outros países estarão disputando medalhas no Brasil nos próximos dias. Esses estrangeiros chegam com o desejo de levar para casa o máximo possível de conquistas. Porém, alguns dos 'gringos' que estarão no Rio de Janeiro já falam português e não têm a menor intenção de deixar isso acontecer.

Esse grupo é formado por gente de vários cantos do planeta, mas que, durante o Rio-2016, são tão brasileiros quanto os atletas que nasceram por aqui. O LeiaJá preparou uma lista com alguns estrangeiros para você torcer sem medo de perder o patriotismo.

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Em 2015, o Náutico detinha o maior número de modalidades olímpicas de Pernambuco, com 40 ao todo. Porém, em 2016, sob nova gestão, o número foi reduzido quase que pela metade. Entre as explicações da diretoria o prejuízo financeiro e a falta de espaço são fatores que justificam a saída das modalidades do clube, porém para os gestores desses esportes fica a frustração pelo projeto interrompido.

Com diversas modalidades praticadas em sua sede, o timbu cortou no primeiro semestre desse ano alguns dos esportes e escolinhas que oferecia para os sócios e não-sócios do clube. Tênis de mesa, MMA, Jiu-Jitsu e Hóquei foram algumas das modalidades extintas. 

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Assumindo neste ano a diretoria de esportes amadores do Náutico - após a gestão de Bira Tavares, que atingiu o recorde de modalidades olímpicas e escolinhas - Sérgio Lopes confirma que alguns esportes precisaram ser interrompidos, mas que isso não foi feito sem uma análise de retorno antes. “Não foi uma grande queda nas modalidades como vem sendo dito. Temos, hoje, pouco mais de 21 em funcionamento. Claro que tivemos que reduzir alguns após fazermos um estudo e vermos que não estava dando retorno para o clube ou até por problemas de espaço físico”, comentou o dirigente ao Portal LeiaJá, garantindo que alguns esportes tradicionais como futsal, natação, futebol 7, máster e feminino seguem em atividade nos Aflitos.

Porém, para os gestores das escolinhas e esportes oferecidos no clube, o fechamento de algumas modalidades foi consequência de um certo descaso da atual diretoria. Paulo Roberto, antigo professor de tênis de mesa no clube durante todo o ano de 2015, revela ter pedido para sair após ficar sem espaço para treinar por cerca de três meses, mesmo com atletas com competições para disputar. “O motivo que nos deram era que não tinha local para prática, ficávamos ali na frente de onde hoje é o museu virtual. A solução que nos deram era a de ir para o primeiro andar, mas teria que ser feita uma escada. Isso foi solicitado, porém se passaram 30, 60, 90 dias e nada foi feito, então pedi para sair. Faço um trabalho sério e não poderia passar todo esse tempo parado com atletas com competições para disputar. Inclusive tínhamos um atleta para disputar o brasileiro e que teve que treinar de favor em outro clube”, destacou, relatando que a modalidade contava com 18 atletas profissionais no clube e 10 alunos na escolinha.

Para Lopes, o tênis de mesa não poderia continuar sendo praticado no espaço que estava ocupando, por isso a decisão de fechá-lo. Ainda de acordo com ele, outras decisões por encerramento de esportes olímpicos e amadores partiu dos próprios gestores que reconheceram a falta de retorno ao clube. “O tênis de mesa foi encerrado por questão de espaço físico. Na minha opinião era o maior erro do clube porque ele funcionava ali na frente da sede onde agora fica o Memorial. Então por esses problemas decidimos não prosseguir. O MMA também foi outra modalidade que não continuou. Conversamos com alguns gestores e eles próprios reconheceram que no momento não era viável se manter. Mas, mantemos contato com todos para que num futuro possam retornar”, prometeu.

A informação, porém é negada pelo antigo professor de Muay Thay, MMA, Boxe e Jiu-Jitsu, Jefferson Marinho. Ele garante que desde a sua saída não manteve mais contato com dirigentes do clube. “Desde que fecharam a modalidade, ninguém mais entrou em contato comigo. Até fiquei de retornar lá para pegar alguns materiais meus que estão por lá, mas nada de volta foi comentado”, afirmou, destacando o desapontamento com a decisão da diretoria. “Até entendo a parte da diretoria porque tivemos uma queda de alunos neste ano, porém ficamos frustrados pela interrupção de um projeto que vinha sendo bem aceito. Entre as novas modalidades que tinham entrado no clube, o MMA era o que tinha o maior número de adeptos. Ano passado contávamos com 40, nesse ano houve uma queda, mas ainda trabalhávamos com 15 alunos e sabíamos da dificuldade de implementar um novo esporte num clube que é tradicionalmente voltado para o futebol”, complementou.

Os esportes que eram oferecidos no Náutico tinham boa parte dos custos bancados pelos próprios gestores que pagavam para manter os projetos no clube e até custeavam os próprios materiais. “Tínhamos um acordo com a antiga gestão de que todo valor arrecadado seria divido metade para diretoria e metade para nós. O Náutico não gastava um centavo com o tênis de mesa. O valor que arrecadávamos era suficiente para bancar nossa manutenção. E em alguns caso eu mesmo cheguei a bancar nossa inscrições para competições onde íamos representando o Náutico”, revelou Paulo Roberto, que também negou manter contato com a atual gestão para um retorno.

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Gustavo Tsuboi joga nesta sexta-feira no Pré-Olímpico Latino-Americano de Tênis de Mesa, em Santiago (Chile), buscando chegar à final para se garantir nos Jogos Olímpicos do Rio. Caso não tenha sucesso na empreitada, não tem problema. No sábado, tudo se repete. Depois, no domingo, também. Brasileiro melhor posicionado no ranking mundial, ele ganhou a oportunidade de ir à competição, em Santiago, sem nenhum rival nacional.

A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) poderia inscrever três atletas no torneio. Mas, como Hugo Calderano se garantiu na Olimpíada pelo título nos Jogos Pan-Americanos e cada país só pode ter dois representantes na chave de simples, só um brasileiro pode se classificar em Santiago. A comissão técnica, entretanto, abriu mão da concorrência interna.

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Considerando que Tsuboi é, junto com Calderano, o jogador que teve melhores resultados no ciclo olímpico, determinou que, se o Brasil tiver um segundo representante na chave de simples, será Tsuboi. Ao não escalar outros brasileiros para irem a Santiago, aboliu a possibilidade de o mesa-tenista, que volta de lesão no cotovelo, acabar derrotado num confronto direto.

"É verdade que Tsuboi vem de poucos jogos nos últimos quatro meses, mas por outro lado ele esteve no top 50 nos últimos três anos. Hoje, podemos dizer que ele tem uma experiência e um nível melhor do que os outros", explica o técnico francês Jean-René Mounie, que tomou a difícil decisão de barrar a ida de Thiago Monteiro e Cazuo Matsumoto a Santiago.

Os dois seguem sonhando com a Olimpíada, mas só para jogar a competição por equipes. Em simples, só Tsuboi terá a chance de se unir a Calderano. Para tanto, precisa ser finalista nos torneios de sexta ou sábado, ou ser campeão no domingo.

Apesar da lesão, é favorito. Em 63.º lugar, é o único Top 100 do ranking mundial inscrito para o torneio. Seus concorrentes estão do 170.º lugar para baixo, com destaque para Brian Afanador, de Porto Rico, e Gaston Alto, da Argentina. O velho recurso de naturalizar jogadores chineses não foi utilizado por nenhum país latino-americano.

MULHERES - No feminino, três brasileiras estão em Santiago brigando para conseguir duas vagas no Rio. O agora técnico Hugo Hoyama teve que fazer uma escolha também difícil e deixou a veterana Lígia Silva de fora, convocando Caroline Kumahara (105.ª do ranking mundial), Lin Gui (124.ª) e a adolescente Bruna Takahashi (142.ª). A jovem, de apenas 16 anos, entrou na equipe apenas este ano e já desbancou a veterana.

No feminino, são seis vagas em jogo (para as finalistas dos três dias). Além das brasileiras, só a porto-riquenha Adriana Diaz (85.ª) e a mexicana Yadira Silva (142.ª) estão entre as 200 do mundo. Diaz também tem só 15 anos e é "freguesa" da caçula brasileira nas competições de base.

"Eu acredito muito que podemos conseguir as duas vagas. O que vou passar pra elas é o que sempre falo, que jogando totalmente concentradas as chances de vitória são grandes. Foi isso que eu aprendi com meu técnico. Não importa se no primeiro ou último dia, o importante é classificar", destaca Hoyama, cinco vezes olímpico.

Pela chave desta sexta-feira, Gui Lin tem caminho relativamente tranquilo até a semifinal, quando pode enfrentar a porto-riquenha. Se chegar à final, estará na Olimpíada. Do outro lado da chave estão Bruna e Carol, que podem se confrontar na semi por um lugar no Rio.

A prática do tênis de mesa no Estado do Pará estaria extinta nos dias de hoje se não fosse o pagamento de uma dívida que a Federação Paraense de Desportos (FPD), entidade que acolhia esportes sem uma federação especializada, tinha com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM). Essa história quem relatou foi Bianor José de Brito Coelho, o primeiro presidente da Federação Paraense de Tênis de Mesa e fundador da entidade no dia 29 de março de 1990, na sede do Santa Cruz, na Pedreira, com a FPD presidindo a fundação e responsável pelo pagamento citado. Atualmente, ele é o técnico da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). A Federação completou 25 anos.

O “mestre”, como é chamado pelos alunos, é dono de um currículo vencedor. Até setembro de 2011, Bianor era “Campeão Paraense da primeira divisão 16 vezes; Campeão Brasileiro Veterano 50 e 60 tanto Individual quanto por Equipes; Campeão Sul-americano Veterano por Equipes na Argentina e em El Salvador”, de acordo com o site da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.

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O professor está há 50 anos envolvido na prática da modalidade e, como forma de homenageá-lo, a Federação Paraense costuma iniciar as temporadas de tênis de mesa com o campeonato “Mestre Bianor Coelho”. O torneio é disputado por atletas federados e não federados. A edição deste ano aconteceu no município de Barcarena, no Clube de Mesatenistas de Barcarena (CMB). O campeonato reuniu atletas “de Belém, Barcarena, São Miguel do Guamá, Igarapé-Açu, Cametá, Castanhal, Paragominas e Acará”, conforme informou o jornal “O cidadão”.

Bianor explica as sensações ao ver os pupilos disputando campeonatos. “A emoção é muito grande. Eu fico mais nervoso como treinador que como jogador. Isso é interessante porque a gente prega toda a energia para que o atleta seja campeão e por isso o desgaste é maior”, comparou.

No Pará, a prática do tênis de mesa é comum tanto na capital quanto no interior. Ao todo, são sete os clubes federados, como apresenta o site da Federação Paraense de Tênis de Mesa. São eles: Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), Assembleia Paraense, Cametá Esporte Clube, Clube de Mesatenista de Barcarena (CMB), Paragominas Futebol Clube, Pará Clube e Paysandu Sport Club.

Origens - O tênis de mesa nasceu na Inglaterra durante a segunda metade do século XIX. Universitários e membros militares, comumente, se reuniam para praticar o esporte como forma de descontração.

Mas o tênis de mesa não nasceu com esse nome. O Gossima foi o primórdio do esporte. As raquetes eram ocas e tinham um cabo longo. A bola era feita de cortiça e tinha mais ou menos 50 milímetros de diâmetro; a rede, 30 centímetros de altura.

Alguns anos se passaram até o momento em que um maratonista aposentado estava voltando de viagem feita nos Estados Unidos. James Gibb é o nome dele. No retorno, Gibb trouxe bolinhas de celuloide de brinquedo a fim de usá-las no Gossima.

Por conta da diferença de sons produzidos quando a bola batia na mesa e na raquete, Gibb associou isso com as palavras “pingue” e “pongue”. “O “pingue” é o som que emitia a mesa quando a bolinha quicava (som mais aberto), o “pongue” (som mais fechado) era o som produzido quando a bolinha batia na raquete”, conforme o site travinha.com.br.

Muita gente acredita que pingue-pongue e tênis de mesa sejam a mesma coisa. Não à toa, comumente, tênis de mesa é chamado de pingue-pongue ou vice-versa. Claro que há semelhanças: uma raquete por jogador, uma mesa e uma bolinha, quem não conseguir mandar a bola para o outro lado ou ficar na rede, perde o ponto.

Mas há diferenças. Nas regras, por exemplo e, principalmente, nas táticas do jogo. “O pingue-pongue pode ser jogado no quintal de casa ou na escola, com uma raquete de madeira. Já o tênis de mesa requer um material específico para dar muito efeito e velocidade na bola. Além disso, no tênis de mesa é preciso ter um excelente trabalho de pernas para dificultar a devolução do adversário e vencer os pontos”, ponderou Rivail Neto, jogador da AABB.

No tênis de mesa, cada set é ganho pelo jogador (se o jogo for individual) ou pela dupla que primeiro chegar a onze pontos. Além disso, a cada dois pontos, o saque troca de jogador. Caso o set esteja com o placar de 10 a 10, a troca de saque acontece a cada ponto disputado. 

No pingue-pongue é diferente. Primeiro porque não é obrigatório que o set termine em onze pontos (6 a 0 ou 7 a 1 para qualquer jogador, a partida acaba). E no saque, não há a troca de sacador a cada dois pontos. Portanto, um jogador pode ganhar o set sempre com o direito de iniciar o ponto.

Por Octavio Almeida.

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Nesta segunda-feira (23), a delegação pernambucana que irá participar das Paralímpiadas escolares de 2015 embarcou para Natal, no Rio Grande do Norte. São 16 paratletas com idade entre 12 e 17 anos que vieram dos municípios de Caruaru, Pesqueira, Carpina, Gravatá e Recife. As modalidades que serão disputadas na competição são atletismo, bocha, natação e tênis de mesa. No total serão mais de 700 participantes de 24 estados presentes nos jogos, além do Distrito Federal e de representantes do Reino Unido. Todos conquistaram a vaga por meio da seletiva realizada nos jogos paralímpicos estaduais.

De todos os esportes que serão representados pelos pernambucanos, o que mais contará com competidores será o atletismo. São seis paratletas em busca da conquista das medalhas. Entre os representantes na categoria estão José Ricardo Bezerra, Jeohsah dos Santos, Wagner da Silva, Marcela Cristina, Keila Lima e Kesia Lima. Na bocha quem estará representando Pernambuco serão Andreza Oliveira, Letícia Santos, Rafaelle da Silva, Antônio Apolinário e José Rego. Na natação, Gerson Andra e Olga Regina da Silva são os nomes pernambucanos na competição. No tênis de mesa, Wanderson Monteiro, Lucas Carvalho e Maria Raiane da Silva são três dos maiores nomes da modalidade.

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O secretário de esportes, turismo e lazer do estado, Felipe Carreras, comemorou o fato de o esporte paralímpico estar crescendo no estado. “Neste ano, já recebemos e apoiamos o Circuito Paralímpico Caixa de Atletismo, Halterofilismo e Natação, no Santos Dumont, e o Brasileiro de Vôlei Sentado, no Cabo de Santo Agostinho. Além disso, concedemos 75 passagens para os paratletas disputarem competições fora do estado, 31% a mais do que no último ano. Realizamos os Jogos Paralímpicos de Pernambuco, com mais de 1,5 mil participantes, e contamos com mais de 25 contemplados nos programas Time PE e Bolsa Atleta”, declarou.

O evento-teste do tênis de mesa, no Riocentro, atraiu poucos jogadores estrangeiros, em sua maioria sul-americanos. Só um atleta atravessou um oceano para chegar ao Rio, o inglês Paul Drinkhall, que foi recompensado ficando com a medalha de ouro do torneio. Número 57 do ranking mundial, ele venceu a final contra o brasileiro Thiago Monteiro (123.º), esta noite.

O dia não foi bom para o Brasil, uma vez que, na disputa pelo bronze, o argentino Gaston Alton (254.º) venceu o Cazuo Matsumoto (132.º). Eric Jouti, Humberto Manhani e Jeff Yamada ficaram nas quartas de final. Hugo Calderano (71.º) e Gustavo Tsuboi (41.º), os dois principais jogadores do País, não vieram ao Brasil para participar do evento-teste.

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No feminino, só deu Brasil, até porque o torneio teve a participação de oito brasileiras e três chilenas, apenas. E o Chile não tem nenhuma tradição na modalidade. Lin Gui (135.ª) ficou com o ouro, vencendo Letícia Nakada (229.ª) na decisão.

Ligia Silva (180.º), veterana do tênis de mesa brasileiro, foi surpreendida por Nakada e também pela menina Bruna Takahashi, de 15 anos. Campeã mundial cadete e já 141.º do mundo no adulto, Bruna ficou com bronze. Caroline Kumahara (140.ª) estava inscrita, mas deu W.O.

A competição, que não vale pontos para o ranking mundial, tem continuidade na sexta-feira e no sábado com o torneio por equipes. No masculino, são seis times brasileiros, um chileno e um argentino. No feminino, três "Brasil" e um "Chile".

Após ter sediado o evento-teste de bocha paralímpica na semana passada, o Riocentro recebe a partir desta quarta-feira (18) o seu primeiro teste para os Jogos Olímpicos do Rio-2016. Até sábado (21), o Pavilhão 4 do complexo sediará um torneio amistoso de tênis de mesa, que reunirá 43 atletas da América do Sul e da Europa.

O evento, porém, ficará bem distante das disputas que irão valer medalha em agosto do próximo ano. Por não conceder pontos no ranking mundial, não ser classificatório nem mesmo prever premiação em dinheiro, a competição não contará com as principais potências do esporte. Além do Brasil, apenas Argentina, Chile e Inglaterra estarão na disputa.

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"Os países que têm tradição acabaram cancelando a vinda porque eles teriam que pagar todas as despesas", comentou Gustavo Tsuboi, um dos principais mesa-tenistas brasileiros na atualidade. "Mas pra gente vai ser uma oportunidade de já saber como é o ginásio, a luz, o piso, a mesa, a bola e o esquema de organização".

O local da disputa, porém, não será exatamente o mesmo dos Jogos do Rio-2016. Na Olimpíada, a competição acontecerá no Pavilhão 3. "Não deve ter muito impacto porque a área de jogo é praticamente a mesma. Estamos testando o mesmo equipamento, a mesma iluminação e o mesmo piso", garantiu Edmilson Pinheiro, gerente de Tênis de Mesa do Rio-2016.

São essas semelhanças que animam Bruna Takahashi, que, aos 15 anos, é uma das principais promessas do Brasil na modalidade. No início do mês, ela conquistou o título do Desafio Mundial da categoria cadete, disputado no Egito. "Dá uma motivação a mais porque você está testando o local e já vai ter passado por ali na Olimpíada", afirmou.

Como tem acontecido na maioria dos eventos-teste, a competição será fechada ao público em geral. Mas, na sexta-feira e no sábado, o local poderá receber até 200 pessoas. Elas ganharam convites em uma ação do comitê realizada na Central do Brasil.

Que o ouro será da China ninguém duvida, mas pelo menos a medalha de bronze dá para beliscar. Três anos depois da aposentadoria de Hugo Hoyama na seleção, o Brasil evoluiu no tênis de mesa a ponto de passar a sonhar em subir ao pódio nos Jogos Olímpicos do Rio, no ano que vem, na disputa masculina por equipes.

"Os adversários sabem que o Brasil tem uma equipe perigosa. A gente tem potencial de brigar por uma medalha. No papel, as outras equipes são superiores, mas a gente tem esse potencial", opina Gustavo Tsuboi, que em outubro conquistou um histórico quinto lugar na Copa do Mundo da modalidade.

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Tsuboi avançar às quartas de final da competição em Halmstad (Suécia), vencendo dois atletas Top25 do mundo, foi só um dos feitos recentes do tênis de mesa brasileiro. Tsuboi foi eleito o jogador revelação da última Bundesliga, enquanto Hugo Calderano foi bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2014 e venceu recentemente o ex-número 1 do mundo Timo Boll. Juntos, em fevereiro, eles foram finalistas em duplas em Doha (Catar), numa etapa equivalente ao Grand Slam do tênis.

"No último Mundial por Equipes, a gente fez frente com as maiores potências do tênis de mesa. Ganhou jogos, jogou pau a pau com outras equipes boas e estivemos perto de vencer. Nesse campeonato a gente mostrou potencial e de lá pra cá tivemos algumas vitórias importantes, significativas", argumenta Tsuboi.

Na competição citada por ele, realizada entre abril e maio de 2014, o Brasil perdeu de Sérvia e Áustria por 3 a 2 e da Polônia por 3 a 1, mas venceu a Rússia por 3 a 2. Nas competições por equipes do tênis de mesa, assim como na Copa Davis no tênis, há quatro duelos de simples e um de duplas.

Número 41 do ranking mundial, Tsuboi é o brasileiro mais bem posicionado, mas sua posição na lista não reflete seu atual momento, uma vez que ele tem jogado pouco o Circuito Mundial. Atleta do Bergnestaudt, é na Bundesliga, a liga mais forte do mundo, que ele mede seu potencial.

"Acredito que jogadores entre 10 e 20 do mundo eu ainda consigo fazer um jogo bom, ter chance de ganhar. É difícil, eles ainda estão num nível superior ao meu, mas dá jogo. Mas Top10 do mundo já é um pouco mais complicado e eles tão num nível superior", explica Tsuboi.

Se até pouco tempo o Brasil comemorava ter a hegemonia da América Latina, hoje a cabeça está em vencer atletas de escolas tradicionais. Para o mesa-tenista, essa mudança está diretamente relacionada à contratação do técnico francês Jean René-Mounie, que como atleta acabou com a hegemonia chinesa para ser campeão mundial em 1993.

"Ele começou a treinar a gente de outra maneira, encarar de outra maneira, e a gente foi evoluindo. O trabalho dele foi fundamental. Se ele não tivesse começado a trabalhar com o Brasil, eu acho que eu não estaria jogando tênis de mesa mais. Isso se vê no Pan. Em 2011 a gente ganhou por equipes, mas no individual não teve medalhas. Nesse último Pan, teve ouro, prata e bronze no individual. Com o Jean René, mudou a mentalidade da confederação, dos atletas. A parte financeira também mudou. Com o Jean, o dinheiro foi na direção certa", elogia Tsuboi.

Essa mudança de mentalidade dos brasileiros atraiu o interesse de clubes europeus - no tênis de mesa, os campeonatos, sempre por equipes, são como os de futebol ou qualquer outro esporte coletivo. Tsuboi e Hugo Calderano estão na primeira divisão da Bundesliga e Thiago Monteiro joga na elite da França. Cazuo Matsumoto é o único num clube da Liga dos Campeões e, entre os melhores do mundo, recentemente ganhou do português Marcos Freitas, então oitavo do ranking e vice-campeão europeu.

Dos quatro, um desses brasileiros não irá à Olimpíada. Hugo Calderano está classificado porque foi o campeão dos Jogos Pan-Americanos. Outras cinco vagas serão distribuídas pelo Pré-Olímpico Latino-Americano, no ano que vem, mas só mais um brasileiro poderá se classificar para jogar a chave de simples no Rio. Por fim, o terceiro convocado, para compor a equipe, será definido pela comissão técnica.

Vinte anos depois de Hugo Hoyama ser campeão em Mar del Plata, o Brasil vai voltar ao alto do pódio da competição de simples do tênis de mesa nos Jogos Pan-Americanos. Aliás, vai subir ao pódio não só com ouro, mas também com prata e bronze. Afinal, os três brasileiros que levaram o Brasil ao título por equipes também garantiram medalhas na disputa individual. Thiago Monteiro amarga o bronze, enquanto Gustavo Tsuboi e Hugo Calderano vão se enfrentar na final de logo mais. No feminino, Gui Lin está na decisão e Caroline Kumahara faturou o bronze.

A lista de feitos obtidos em poucas horas neste sábado, em Toronto, é imensa. Essa é a primeira vez que dois brasileiros vão disputar final no masculino. Logo, também a primeira vez que três atletas do País vão ao pódio. No feminino, o Brasil nunca ganhara medalha em simples. No Canadá, não só chegou à final, como vai faturar duas medalhas de uma só vez, uma vez que Gui Lin vai ficar pelo menos com a prata.

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Esses feitos se somam aqueles obtidos por equipes. Os homens faturaram o tricampeonato, mostrando que o Brasil superou bem a aposentadoria de Hugo Hoyama, que esteve em todas as edições dos Jogos desde 1983 e agora é o técnico do time feminino. As mulheres, aliás, nunca haviam disputado uma final e ficaram com a prata.

O resultado mais expressivo, entretanto, é dos homens. O título por equipes veio após vitórias em 15 jogos (10 de simples, cinco de duplas). Na disputa individual, os brasileiros fizeram 18 partidas, com 17 vitórias. A única derrota foi no único confronto direto: Gustavo Tsuboi 4 x 3 Thiago Monteiro, parciais de 11/8, 4/11, 11/9, 6/11, 6/11, 11/8 e 11/9.

Na final, Tsuboi, que é o melhor brasileiro do ranking mundial, vai enfrentar Hugo Calderano. O garoto, de apenas 19 anos, maior revelação da história do tênis de mesa brasileiro, chegou à final após vencer Eugene Wang, do Canadá, por 4 a 3 (10/12, 11/4, 11/8, 11/9, 7/11, 7/11 e 11/7). O jogador da casa também vai ao pódio com bronze.

Na final, o ouro pan-americano, entretanto, será quase detalhe. Tsuboi e Calderano vão disputar uma vaga na Olimpíada. Afinal, cada país tem direito a até dois atletas na disputa de simples no Rio-2016. Vencer o Pan significa assegurar uma dessas credenciais antecipadamente. Além disso, quem vencer garante um lugar na equipe olímpica. São, afinal, quatro atletas (Tsuboi, Calderano, Thiago e Cazuo Matsumoto) brigando por três postos.

FEMININO - Na competição feminina, a chance de um pódio com três brasileiras foi embora com a derrota de Lígia Silva para a colombiana Lady Ruano, na sexta-feira. As atletas comandadas por Hugo Hoyama, entretanto, não são soberanas no continente, como é o caso dos homens atualmente. Assim, a vaga na final foi mais suada.

Gui Lin, que nasceu na China, mas cresceu no Brasil, chegou à decisão depois de enfrentar três atletas de mesma origem. Passou por Jiaqi Zheng (EUA), Anqi Luo (Canadá) e, na semifinal, fez 4 a 3 (8/11, 11/8, 12/10, 5/11, 13/11, 11/2 e 11/7) na norte-americana Lily Zhang.

O resultado serviu como revanche, uma vez que a americana ajudou seu país a vencer a final por equipes por 3 a 0 contra o Brasil, na terça-feira. Agora, na final de simples, a brasileira vai buscar mais uma vingança. Afinal, vai enfrentar Yue Wu, também americana, responsável pela eliminação de Caroline Kumahara, na semifinal, por 4 a 0.

O título pan-americano também vale vaga olímpica. No feminino, Hoyama deverá levar à Olimpíada o mesmo time que foi ao Pan, com Gui, Carol e Lígia. Só duas delas, entretanto, poderão competir em simples e a chinesa naturalizada brasileira tem a oportunidade de já garantir que uma vaga é dela.

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