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Paul McCartney melhorou os ânimos de um México ainda abalado por um terremoto, em seu show, marcado pelo grito: "Fuerza Mexico!"

Mais de 48 mil fãs se reuniram no estádio Azteca, neste sábado (29), para o show do ex-Beatle, em sua primeira apresentação em cinco anos na Cidade no México.

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Antes de começar a tocar "Maybe I'm amazed," McCartney ergueu seu punho, fazendo um gesto usado para pedir silêncio durante a busca por sobreviventes nas ruínas deixadas após o terremoto de 19 de setembro.

"Fuerza Mexico!", gritou, para delírio da multidão, emociona com o uso do espanhol no pedido de força.

O terremoto de magnitude 7.1 destruiu vários prédios na cidade, matando mais de 400 pessoas e deixando milhares desabrigadas.

Pouco após o desastre, McCartney enviou uma mensagem pelo Twitter aos mexicanos, expressando seu carinho e apoio "nestes momentos difíceis".

Em seu show anterior na Cidade do México, McCartney lotou a gigantesca praça no centro da cidade conhecida como Zocalo com 200 mil fãs.

Na atual turnê "One on One", que começou nos Estados Unidos em 2016, a lenda britânica já fez 41 shows e se apresentou para 1,2 milhão de pessoas.

Os trabalhos de resgate na Cidade do México após o terremoto de 7,1 graus de terça-feira (19) se tornaram uma corrida contra o tempo provocada por uma tragédia que deixou pelo menos 233 mortos na capital e em cinco estados do país.

O tremor de terça-feira deixou "102 mortos na Cidade do México, 69 no estado de Morelos, 43 em Puebla, 13 no estado do México, cinco em Guerrero e um em Oaxaca, totalizando 233", afirmou o diretor geral da Defesa Civil, Luis Felipe Puente. As atenções estão voltadas, especialmente, para o colégio particular Enrique Rebsamen, na zona sul da capital, onde 21 crianças morreram.

"Sabemos que há uma menina com vida dentro (da escola destruída), o que não sabemos é como chegar até ela sem provocar o risco de colapso e sem arriscar a vida dos socorristas", disse ao canal Televisa o almirante José Luis Vergara, que coordena o resgate.

Na quarta-feira à noite (20), socorristas afirmaram ter visto cinco menores de idade com vida, enquanto outros, com equipamentos térmicos, indicaram ter detectado ao menos três corpos com vida.

Vergara prefere, porém, não criar falsas expectativas. Ele contou que conseguiu falar rapidamente com a menina, que recebeu água e oxigênio e disse estar "muito cansada". Até o momento, 11 crianças e uma professora foram retiradas com vida dos escombros da escola.

Na zona norte da cidade, um homem e uma mulher de mais de 90 anos foram resgatados depois de passarem 26 horas presos nas ruínas de um edifício, de acordo com as autoridades locais.

Os trabalhos eram acelerados quase dois dias depois da tragédia. Segundo especialistas, uma pessoa sobrevive em média 72 horas sob os escombros. Os mexicanos recordam, contudo, que, depois do devastador terremoto de 1985, a resistência humana superou as expectativas.

A tragédia desta semana também provocou vítimas estrangeiras: Taiwan, Panamá e Espanha confirmaram mortes. "A prioridade continua sendo salvar vidas e dar atendimento médico", declarou o presidente Enrique Peña Nieto.

Sociedade organizada

Em 19 de setembro de 1985, exatos 32 anos antes do terremoto desta semana, a capital mexicana ficou parcialmente destruída por um terremoto de 8,1 graus que deixou mais de 10.000 mortos. Com um governo ausente, os mexicanos se organizaram para reconstruir a metrópole das ruínas, mudando a história social e política da cidade.

Como em um exercício de memória coletiva, sem importar a idade, já que os moradores da capital cresceram assistindo às imagens do tremor de 1985 e participando de simulações, em 2017, a sociedade se organizou de modo espontâneo.

Milhares de pessoas saíram às ruas e ajudaram a retirar os escombros com as mãos, assim como ofereceram alimentos e água aos socorristas e desabrigados. Desta vez, contaram com a presença das autoridades e com o apoio da tecnologia do século XXI.

Entre os socorristas, a imprensa destaca um civil que passou a ser chamado de "Jorge Houston", por usar uma flanela com o nome da cidade americana. Ele foi a pessoa que mais vezes entrou nos escombros da escola destruída e conseguiu levar água e oxigênio até a menina localizada nas ruínas.

Ao mesmo tempo, várias pessoas fazem uma espécie de "turismo" pós-terremoto, com direito a "selfies" diante de prédios que desabaram ao redor da cidade. Uma das maiores atrações era um carro de luxo italiano que foi esmagado no bairro de Roma-Condesa, conhecido por seus bares e restaurantes e onde vivem muitos estrangeiros. O México fica entre cinco placas tectônicas e é um dos países com maior atividade sísmica no mundo.

No dia 7 de setembro, um terremoto de magnitude 8,1, o mais forte em um século no México, deixou 96 mortos e mais de 200 feridos no sul do país, especialmente nos estados de Oaxaca e Chiapas.

Os trabalhos de resgate prosseguiam sem descanso na capital e nos estados centrais do México nesta quarta-feira (20), em busca de sobreviventes sob os escombros de prédios que desabaram após o terremoto devastador da véspera.

"Até o momento, registramos 217 falecidos: 86 na Cidade do México, 71 em Morelos, 43 em Puebla, 12 no estado do México, três em Guerrero e um em Oaxaca", tuitou o diretor da Defesa Civil no Ministério do Interior, Luis Felipe Puente.

Muitos moradores da capital não dormiram, com medo de um tremor secundário forte e à espera dos resgates nos mais de 40 imóveis que desabaram na Cidade do México. Em 19 de setembro de 1985, a capital ficou parcialmente destruída por um terremoto de 8,1 graus que deixou mais de 10.000 mortos.

Os resgates se concentravam na zona sul e no corredor Roma-Condesa, área nobre da capital conhecida por seus bares e restaurantes e onde moram muitos estrangeiros.

Nos estados de Puebla e Morelos, onde foi localizado o epicentro do terremoto, que aconteceu às 13h14 locais (15h14 de Brasília) de terça-feira, também prosseguiam as tarefas de resgate em casas e prédios destruídos.

"Forças Armadas e Polícia Federal seguirão trabalhando sem descanso até esgotar todas as possibilidades de encontrar mais pessoas com vida", escreveu no Twitter o secretário de Governo, Miguel Angel Osorio.

Uma nuvem de poeira

Na capital, a maior tragédia foi o desabamento da escola Enrique Rebsamen, localizada no extremo sul da cidade. "Temos 26 mortos, dos quais cinco são adultos e 21 crianças. Temos 11 crianças resgatadas, e o número de pessoas presas oscila entre 30 e 40", disse José Luis Vergara, oficial do Exército que coordena o resgate, ao canal Televisa.

Com o apoio de civis e de socorristas, militares trabalhavam com a luz de geradores. As buscas seguiam complicadas, porque a escola - que, de três andares, foi reduzida a apenas um - ameaçava desabar por completo a qualquer momento. Vergara explicou que os socorristas conseguiram estabelecer contato com uma professora e com duas crianças presas nos escombros.

Mães aguardavam notícias dos filhos, em um clima de grande nervosismo. Os pais também ajudavam a remover os escombros. A polícia levou cães farejadores e instrumentos para detectar o mínimo som até a área da tragédia.

"Uma nuvem de poeira veio quando parte do edifício entrou em colapso. Tivemos que permanecer em nossas salas até que o tremor passasse", relatou a professora María del Pilar Martí.

Silêncio e aplausos

Com os braços levantados, ou gritos de "silêncio", os socorristas - dos chamados Topos que se especializaram em resgates com o terremoto de 1985 até civis voluntários - não pararam durante a madrugada, com a esperança de ouvir qualquer ruído que indicasse a presença de um sobrevivente sob os escombros.

Quando uma pessoa conseguia retirar um sobrevivente, o silêncio dava lugar a aplausos e comemorações. Grande parte da cidade não descansou durante a madrugada. Caminhões de carga circulavam pelas ruas com água, alimentos, medicamentos e outros produtos de primeira necessidade. Os socorristas caminhavam com pás pelas áreas mais afetadas.

Nos parques públicos da área de Roma-Condesa, foram criados acampamentos que distribuíam ajuda para voluntários e desabrigados. Muitas pessoas dormiram nas ruas. As aulas na capital e nos estados afetados foram suspensas até nova ordem, enquanto prédios públicos devem trabalhar apenas com funcionários essenciais.

O presidente Enrique Peña Nieto divulgou uma mensagem durante a madrugada com um pedido de calma. "Na medida do possível, a população deverá permanecer em suas casas, desde que esteja segura, e evitar congestionar as ruas por onde devem transitar os veículos de emergência", disse. O México fica entre cinco placas tectônicas e é um dos países com maior atividade sísmica no mundo.

A Cidade do México conta com um sistema de alertas que se ativa um minuto antes do sismo. Jornalistas da AFP disseram que, desta vez, o alerta foi ouvido apenas no mesmo momento em que se sentiu o tremor, já que o epicentro estava a menos de 200 km de distância da capital.

Em 7 de setembro, um terremoto de magnitude 8,1, o mais forte em um século no México, deixou 96 mortos e mais de 200 feridos no sul do país, especialmente nos estados de Oaxaca e Chiapas.

A Cidade do México, capital do país, foi atingida por um forte Segundo o Centro Sismológico Nacional do México, o tremor foi de 6,8 graus na escala Richter à oeste de Chiautla de Tapia, no estado de Puebla, próximo à Cidade do México. Já o Serviço Geológico dos Estados Unidos informou que o tremor foi de 7,1 graus. Nas redes sociais, é possível ver que diversos prédios menores desabaram na capital, mas não há ainda informações sobre possíveis vítimas.

No dia 8 de setembro, diversos estados mexicanos registraram o pior terremoto desde 1932. O sismo de 8,2 graus causou quase 100 mortos nos estados de Oaxaca, Chiapas e Tabasco.

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E nesta terça, centenas de pessoas relembraram os 32 anos do maior terremoto que atingiu a capital do país. Em 1985, um tremor de 8 graus de magnitude destruiu a capital e deixou mais de 10 mil mortos.

Coinciência infeliz - O forte terremoto que atingiu o México nesta terça-feira (19) ocorreu no mesmo dia em que a capital do país fazia um mega exercício antissísmico, como uma das ações para lembrar os 32 anos do tremor que matou cerca de 10 mil pessoas em 1985.

O tremor real ocorreu menos de uma hora depois do fim da simulação feita pelas autoridades com diversas corporações do país. Além da Cidade do México, o tremor foi sentido em Oaxaca, um dos três estados mais devastados pelo tremor do dia 8 de setembro.

Da Ansa

Um tremor de terra de 2,2 graus na escala Richter foi registrado nesta quarta-feira, 6, em Montes Claros, no norte de Minas Gerais, a 420 quilômetros de Belo Horizonte. O abalo aconteceu por volta das 6h conforme informações do Observatório de Sismologia da Universidade Nacional de Brasília (Obsis-UnB). Não houve vítimas.

É o oitavo tremor na cidade em 2017. O mais forte, de 2,3 graus, ocorreu em 17 de fevereiro. A vendedora Renata Fabrícia Gonçalves, de 26 anos, moradora do bairro Jardim Primavera, que se preparava para ir trabalhar no momento em que aconteceu o abalo, disse não ter percebido nada. "Mas muitos amigos comentaram depois ter sentido a terra tremer e o surgimento de rachaduras em suas casas", contou.

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Segundo informações do Corpo de Bombeiros na cidade, a corporação realizou na manhã desta quarta três vistorias de residências solicitadas por moradores por causa do aparecimento de trincas após o tremor. Até o momento não houve necessidade de retirada das pessoas de suas casas.

A mineradora de ouro Harmony, da África do Sul, divulgou que um minerador morreu e quatro estão desaparecidos após um tremor atingir uma das minas da companhia.

A empresa disse neste sábado (26) que equipes de resgate na mina de Kusasalethu, perto da cidade de Carletonville, conseguiu tirar do local um dos mineiros ainda com vida, mas ele morreu devido aos ferimentos causados pelo tremor.

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A Harmony informou que as buscas continuam pelos quatro outros mineiros que ficaram presos quando o tremor causou um colapso parcial da mina. Fonte: Associated Press.

A Procuradoria de Nápoles está analisando a possibilidade de abrir uma investigação por homicídio culposo e homicídio múltiplo culposo, quando não há a intenção de matar, sobre o terremoto que atingiu a ilha de Ischia na última segunda-feira (21).

O tremor deixou dois mortos e cerca de 40 feridos e a Proteção Civil chegou a acusar a cidade de ter permitido a construção de casas com materiais de "baixa qualidade, que não correspondem às normativas vigentes".

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Segundo o procurador da cidade, Giovanni Melillo, esses dois crimes "estão no quadro ordinário das avaliações possíveis neste momento". De acordo com uma entrevista dada por ele à emissora "Radio 1", o atual quadro "é complexo e é necessário fazer aprofundamentos".

Sobre as denúncias da Proteção Civil, o procurador afirmou que "não fogem os custos sociais que, também nessa situação, aparecem e mostram ser fenômenos graves como o da construção ilegal e dos abusos".

Por sua vez, o prefeito de Ischia, Enzo Ferrandino, rebateu as acusações e disse que a localidade "não é uma coletividade de abusos". "Falem como estão as coisas de verdade", ainda afirmou.

- Papa envia mensagem:

Durante a tradicional audiência geral desta quarta-feira (23), o papa Francisco enviou uma mensagem aos moradores da ilha italiana.

"Levo meu pensamento e exprimo uma afetuosa proximidade a aqueles que sofrem por conta do terremoto que segunda-feira atingiu a ilha de Ischia. Rezemos pelos mortos, pelos feridos, por seus respectivos familiares e pelas pessoas que perderam suas casa", disse o Pontífice.

- Irmãos socorridos:

Tratado como herói pelos bombeiros e pelos italianos, o pequeno Ciro Marmolo, 11 anos, contou como foi salvar seu irmão Mattias, 7, e passar mais de 16 horas sob os escombros de sua casa.

"O meu primeiro pensamento quando eu vi a luz novamente foi Deus. Agora ele existe, eu pensei. Quando soube que o mais novo dos meus irmãos estava bem, tomei coragem e pensei: preciso fazer isso", disse o pequeno no leito do hospital Rizzoli, em Lacco Ameno.

A atitude de Ciro, de levar seu irmão mais novo para baixo da cama assim que o terremoto começou foi o que salvou a vida dele.

Já o pequeno Pasquale, 7 meses, foi salvo junto com o pai.

A fuga de mais de mil pessoas da ilha italiana de Ischia, em Nápoles, após o terremoto que atingiu o local, foi cercada de polêmicas durante a noite desta segunda-feira (21) e a madrugada desta terça-feira (22).

Isso porque as companhias que fazem o transporte marítimo entre a ilha e o continente cobraram as passagens de quem estava tentando fugir da cidade por conta do desastre e longas filas se formaram no porto de Ischia.

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Por conta da falta de um plano de evacuação, centenas de pessoas precisaram dormir nas filas - ou em seus carros - esperando a chance de poder deixar o local. Entre os afetados, estava o produtor cinematográfico Gaetano di Vaio, que usou as redes sociais para criticar.

"Vergonha em Ischia. Nessa noite, milhares de pessoas, em pânico total, foram obrigadas a pagar antes um ingresso para depois embarcar após horas e horas de espera. Espero que haja advogados interessados nisso. Em uma situação de altíssima emergência, isso é imperdoável", escreveu.

Outro italiano, chamado Mariano Bonky, publicou uma foto da passagem em suas redes sociais e ironizou dizendo que "esse é um plano de evacuação.. fazer fila por duas horas e pagar a passagem. Sem palavras".

Ao desembarcar de um dos barcos, durante a madrugada, a cara de espanto de todos era visível. "A minha filha ficou com medo e o fato de estarmos em uma ilha me causou susto. Decidimos voltar", disse uma jovem mãe à ANSA durante o desembarque.

Apesar do governo local dizer que não havia a necessidade de abandonar a ilha italiana, muitos turistas não pensaram duas vezes e anteciparam o fim das férias. De acordo com as autoridades da Defesa Civil, 1.051 pessoas deixaram Ischia após o terremoto registrado pouco antes das 21h (16h) de ontem.

Por outro lado, as embarcações que fazem viagem do continente até Casamicciola, uma das áreas mais afetadas pelos tremores, caíram 60% nesta terça, com uma grande quantidade de italianos e estrangeiros pedindo o reembolso dos bilhetes.

Em pleno verão europeu, a ilha de Ischia, no sul do país, é um dos balneários mais visitados durante essa época tanto por italianos como por estrangeiros.

Um terremoto de magnitude 4,3 na escala Richter foi sentido na noite dessa terça-feira (18) na costa central do Peru, mas que até o momento não houve registro de vítimas ou danos materiais, de acordo com informações do Instituto Geofísico do Peru (IGP).

O tremor foi registrado às 20h38 (horário local, 22h38 de Brasília) e o seu epicentro se localizou no Oceano Pacífico, a 68 quilômetros ao sudoeste do município de Cañete.

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O terremoto teve início a uma profundidade de 56 quilômetros sob a superfície do mar e foi percebido com uma intensidade fraca pelos moradores de Cañete. O Peru está localizado na área denominada Anel de Fogo do Pacífico, onde se registra aproximadamente 85% da atividade sísmica mundial.

Um forte terremoto foi sentido por volta de 10h25 (7h25 em Brasília) desta quarta-feira (18) no centro da Itália. O tremor foi percebido nas regiões de Lazio, Marcas e Abruzzos, inclusive na capital Roma.

Segundo as primeiras estimativas do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), órgão responsável pelas medições sismológicas no país, o terremoto teve magnitude 5.3 na escala Richter e ocorreu entre as províncias de Áquila, em Abruzzos, e Rieti, no Lazio. O epicentro foi registrado a 9km de profundidade.

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Essa mesma zona do país sofreu com sismos em sequência no segundo semestre de 2016. Apenas um deles, de magnitude 6.0, no último dia 24 de agosto, deixou 299 mortos, a maioria na cidade de Amatrice, no Lazio, que foi devastada e fica a poucos quilômetros do epicentro do tremor desta quarta.

Atualmente, dezenas de pessoas ainda estão abrigadas em tendas no município, que também convive com uma intensa onda de frio. Em outubro, terremotos até mais fortes que o de Amatrice voltaram a chacoalhar o centro da Itália, porém provocando mais prejuízos estruturais do que humanos.

Um terremoto de 4,1 graus na escala Richter foi registrado na província de Perugia, na Itália, na madrugada desta segunda-feira (2), informou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV).

Segundo os especialistas, foram 12 réplicas até às 11h (8h no horário de Brasília), com magnitude máxima de 2,5 graus. As comunas mais próximas ao epicentro são Campello sul Clitunno, Castel Ritaldi, Spoleto e Trevi. O INGV informou que a área atingida "é caracterizada por uma periculosidade sísmica elevada".

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Ainda de acordo com os cientistas, o abalo sísmico de hoje ocorreu em uma área vizinha àquela que foi duramente castigada no dia 24 de agosto de 2016, onde ficam as províncias de Rieti, Áquila e Macerata, em um terremoto que deixou quase 300 mortos na área central do território.

Apesar da intensidade moderada do tremor, alguns danos a prédios e residências foram registrados em Spoleto, como a queda parcial de um teto de uma casa e a queda de diversas chaminés.

Sydney, 17 - Um violento terremoto ocorreu perto da costa de Papua Nova Guiné neste sábado e um alerta de tsunami foi emitido em áreas próximas ao epicentro do fenômeno. O Serviço de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos disse que o tremor de magnitude 7,9 ocorreu 46 quilômetros a leste de Taron, em Papua Nova Guiné.

O terremoto ocorreu a 103 quilômetros de profundidade. Tremores mais profundos tendem a causar menos estragos que os mais próximos à superfície.

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O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico afirmou que havia um alerta de tsunami em Papua Nova Guiné e em áreas próximas. Papua Nova Guiné fica localizada no chamado Anel de Fogo do Pacífico, um arco com falhas sísmicas onde terremotos são um evento relativamente comum. Fonte: Associated Press.

Centenas de réplicas foram sentidas nesta segunda-feira (14) na Nova Zelândia, após um terremoto de 7.8 graus na escala Richter ter atingido o país no último domingo (13), deixando dois mortos, alguns feridos e destruição. O tremor mais forte desta segunda foi de 6.2 graus de magnitude. A informação é da Agência Ansa.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (Usgs), o sismo teve profundidade de 10 quilômetros e epicentro a 38 quilômetros a oeste do vilarejo Kaikoura, onde uma pessoa morreu em um deslizamento, e a 118 quilômetros ao norte de Christchurch, próximo de uma fazenda onde ocorreu a segunda morte em consequência do terremoto.

Até o momento, não há informações sobre novas mortes, novos grandes danos a edifícios e outras estruturas. Também não foi emitido nenhum alarme de tsunami. O primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, afirmou que apenas duas pessoas morreram com o tremor de ontem, que não acredita que o número de mortes vá subir, mas que nada pode ser descartado por enquanto.

O terremoto de ontem foi o mais forte do país desde o que foi registrado em 22 de fevereiro de 2011, de 6.3 graus de magnitude e no qual 158 pessoas morreram.

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Um grande terremoto de 6,6 graus atingiu na manhã deste domingo as regiões central e sul da Itália após dois tremores terem agitado o país na última semana.

O Centro Sismológico Europeu-Mediterrâneo afirmou que a magnitude do terremoto foi de 6,6 graus ou 6,4, com um epicentro a 132 quilômetros do norte de Roma e 67 leste de Perugia, cerca do epicentro do último terremoto da semana passada.

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O chefe da agência nacional de proteção civil da Itália, Fabrizio Curcio, disse que não informações de mortes, mas pessoas ficaram feridas e diversos prédios que resistiram ao tremores da última quarta-feira e dos terremotos em agosto agora caíram. Ele não deu detalhes sobre a situação dos feridos.

Curcio ainda afirmou que a agência está usando helicópteros para ajudar os feridos e avaliar os prejuízos.

Segundo ele, 1.300 pessoas que ficaram desabrigadas com os terremotos de quarta-feira foram levadas para a costa nos últimos dias, o que preveniu fatalidades como as que ocorreram no tremor de agosto. Fonte: Associated Press.

Uma terceira grande réplica, de 4,6 graus na escala Richter, atingiu a região central da Itália às 23h42 (hora local), informou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV). O epicentro é o mesmo dos dois grandes tremores anteriores, de 5,4 e 5,9 graus, também registrados nessa quarta-feira (26) na região entre Macerata e Perugia. A informação é da Agência Ansa.

O prefeito de Ussita, Giuliano Rinaldi, afirmou que a cidade está destruída após dois fortes terremotos terem sido registrados próximos à localidade nesta quarta-feira.  "Caíram as paredes das casas, a nossa cidade está destruída. Caiu também um lado da igreja, o terreno rachou. O bairro de Casali não está mais acessível", disse Rinaldi.

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, acompanha a situação das regiões centrais do país após os terremotos que foram sentidos nessa quarta-feira, e se mantém em contato com a Defesa Civil.

Um terremoto de magnitude 5,3 graus atingiu as cercanias da capital da Macedônia neste domingo, causando danos menores em prédios. Segundo as autoridades, não há feridos.

O tremor começou às 15h, horário local, de acordo com Dragana Cernih, que trabalha no observatório nacional de sismologia. Segundo ela, houve relatos de danos em muros e prédios e chaminés que caíram, assim como problemas nos tetos de casas nas cercanias de Escópia.

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Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, a avaliação preliminar foi de um terrmoto de 5,3 graus, cujo epicentro foi a quatro quilômetros de profundidade. Segundo Cernih, ao menos quatro outros tremores menores se seguiram durante o restante do dia.

Em 1963, um forte terremoto destruiu boa parte da capital macedônia e deixou mais de mil mortos. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte confirmou na madrugada desta sexta-feira (9) a realização de mais um teste nuclear. O lançamento do míssil nuclear ocorre oito meses após o último teste ordenado por Pyongyang e é o quinto registrado até o momento. A explosão foi a mais forte até então.

A série de testes pela Coreia do Norte desafia convenções internacionais e a pressão global para que o programa seja interrompido. Também crescem as preocupações de que o país esteja se aproximando do desenvolvimento de tecnologias para lançamento de mísseis nucleares de longo alcance, com capacidade de atingir o território norte-americano.

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A vizinha Coreia do Sul, que identificou o teste nuclear a partir de um tremor de terra de 5,3 graus, classificou a explosão como um ato de "fanatismo despreocupado". Fonte: Associated Press.

A jovem italiana Nicole di Mario, de 20, desfilou na quinta-feira (25) à noite na final do concurso Miss Úmbria, no centro do país, depois de sobreviver ao terremoto de Amatrice esta semana e ao naufrágio do navio Costa Concordia, há quatro anos.

Na hora do tremor, ela dormia na casa de sua família na localidade de Borbona, na região do Lácio, a apenas 18 km de Amatrice - a cidade arrasada na quarta-feira (24) por um terremoto de magnitude 6,2 que deixou 278 mortos. "Senti que tudo tremia. Tive muito medo. Saímos e não voltamos a entrar em casa. Passamos a noite toda no campo de futebol e depois no campo", contou ao jornal local "Corriere di Rieti" essa estudante de Ciências da Educação.

O momento já era difícil para Nicole, que estava em Borbona para o enterro de sua avó Domenica. A cerimônia acabou sendo realizada na praça da cidade, já que a igreja não era um lugar seguro. Não é a primeira vez que a jovem enfrenta - e sobrevive - a uma catástrofe. O episódio a levou de volta a janeiro de 2012, quando estava a bordo do cruzeiro Costa Concordia. A embarcação colidiu com uma rocha e naufragou. O acidente deixou 32 mortos.

"Foi uma experiência dramática, terrível. Eu estava presa na cabine, porque o navio se inclinou para um lado e depois para o outro. Tive de entrar na fila para conseguir um colete salva-vidas e consegui entrar no último bote, o número 25", resumiu. "Na outra noite, o sentimento de impotência foi ainda mais forte", lamentou a jovem.

O Observatório Sismológico da Universidade Nacional de Brasília (UnB) registrou nesta segunda-feira, 2, na Grande Belo Horizonte tremor de terra de 3,7 graus na escala Richter. O epicentro do abalo aconteceu em Esmeraldas, a 60 quilômetros da capital mineira, e foi sentido também nas cidades de Betim, Juatuba e Mateus Leme. Até o momento não há registro de vítimas.

O abalo aconteceu às 6h21 e, até as 10h30 desta segunda-feira, não houve chamadas de emergência ao Corpo de Bombeiros em decorrência do sismo.

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Em 24 de março deste ano, o observatório da UnB registrou dois tremores de terra em Sete Lagoas, a 70 quilômetros de Belo Horizonte. Os sismos aconteceram por volta das 5 horas. O primeiro atingiu 2,8 na escala Richter, enquanto o segundo, 3,8.

Assim como no abalo desta segunda-feira, não houve registro de vítimas nem chamadas de emergência ao Corpo de Bombeiros. O terremoto mais forte registrado até hoje no mundo aconteceu no Chile, em 1960, com amplitude de 9,5 na escala Richter.

Um novo terremoto de 6,1 graus de magnitude afetou a costa do Equador, quase quatro dias depois que o país foi abalado por um terremoto de 7,8 graus, anunciou o Instituto de Estudos Geológicos dos Estados Unidos (USGS). O tremor, que o Instituto Geofísico (IG) do Equador calculou em 6,3 graus, foi um dos mais fortes registrados desde o potente terremoto de sábado (16).

O epicentro do tremor, que aconteceu às 8H33 GMT (5H33 de Brasília) a uma profundidade de 15,7 quilômetros, foi localizado a 25 km de Muisne e 73 km de Propicia, segundo o USGS. As autoridades não ativaram o alerta de tsunami.

Segundo uma equipe da AFP no local, o tremor foi prolongado e gerou alerta entre os funcionários que participam nas tarefas de resgate de Pedernales, considerado o epicentro do terremoto de sábado, sem a informação de novos danos.

Mais de 400 tremores secundários de diferentes magnitudes foram sentidos desde o terremoto de sábado. Especialistas afirmam que devem prosseguir nos próximos dias no país declarado "em estado de exceção".

O USGS informa em seu site que o tremor foi sentido de forma leve na capital Quito e em Guayaquil (sudoeste). No sábado, um terremoto de magnitude 7,8 afetou a costa equatoriana e deixou pelo menos 480 mortos, mas o balanço pode aumentar drasticamente, já que 1.700 pessoas são consideradas desaparecidas.

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