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Estudantes realizam nesta quinta-feira (13) as provas do Vestibular Misto 2019 da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os testes vão até a próxima sexta-feira (14), com aplicação do certame iniciando às 14h e terminando às 18h.

Apenas candidatos que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 podem realizar as provas. A instituição também avaliará os estudantes de acordo com as notas do Enem para complementar a pontuação do Vestibular Misto.  

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O Vestibular Misto 2019 da Unifesp oferece 340 vagas distribuídas entre os cursos de Ciências Biológicas; Engenharia Química; Biomedicina; Fonoaudiologia e Medicina.  Vale ressaltar que metade das vagas é reservada para candidatos que estudaram todo o ensino médio na rede pública de ensino, conforme determina a Lei de Cotas. As demais vagas disponíveis na Universidade serão preenchidas pelo Sistema de seleção Unificada (SISU) 2019 que abre inscrições no dia 22 de janeiro de 2019.

Nesta quinta-feira (13), os vestibulandos respondem 30 questões objetivas de língua portuguesa, 15 de língua estrangeira e elaboram uma redação. Na próxima sexta-feira (14), as provas contarão com 20 questões discursivas distribuídas entre as disciplinas de matemática, química, biologia e física. Para ter acesso aos locais de prova clique aqui.

Para prestar o certame, é necessário apresentar documento oficial com foto, portar caneta estereográfica preta ou azul, lápis preto, borracha e régua transparente. O resultado do Vestibular Misto 2019 da Unifesp será publicado no dia 28 de janeiro.

 

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) divulgou três editais de concursos públicos para a contratação de três professores adjuntos. As inscrições já estão abertas e devem ser feitas através da internet até o dia 16 de maio. Também é necessário pagar uma taxa no valor de R$ 143 até R$ 239, a depender do cargo pretendido.

Os candidatos aprovados no concurso farão jus a salários de R$ 4.455 até R$ 9.585 por mês mais auxílio-alimentação, trabalhando em regime de dedicação exclusiva. Entre as áreas disponibilizadas, há vagas para enfermagem fundamental e engenharia química/síntese e simulação de processos químicos. Para participar, os candidatos devem ter título de graduação ou doutorado na área de conhecimento da área desejada.

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Para mais detalhes, confira o site da organização dos concursos

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A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - Campus Guarulhos anunciou a programação de palestras que acontecem até junho, às terças-feiras das 17h30 às 19h30, com entrega de certificado. As palestras são gratuitas.

Os temas das palestras podem interessar profissionais de diversas áreas como professores de escolas de ensino fundamental e médio, fonoaudiólogos, escritores, jornalistas, graduandos de distintas áreas e pós-graduandos.

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As palestras com inscrições em aberto são:

17/04 – (Re)pensando a formação de professores(as) de línguas para a educação das relações étnico-raciais.

24/04 – O molde como unidade de gramática cognitiva: o caso das preposições complexas.

08/05 – Racismos: paixões como forma de vida.

15/05 – A reconfiguração da Tira: do Papel à Internet.

22/05 – O Leitorado Brasileiro da Universidade da Cidade do Cabo, África do Sul: uma experiência com o ensino de Português como Língua Adicional em contexto pós-colonial.

29/05 – Hipertextualidade e coerência em práticas internacionais online.

05/06 – Multimodalidade e interação social.

Inscrições

As inscrições podem ser feitas no local (Estrada do Caminho Velho, 333 – Jardim Nova Cidade) ou pelo e-mail: formacao.unifesp.guarulhos@gmail.com (Informar nome completo, palestras que irá cursar e número do CPF)

Órgãos da administração pública, como universidades federais, poderão entrar como sócios minoritários de empresas de tecnologia, principalmente aquelas incubadas na própria instituição.

Assim, terão uma nova fonte de recursos próprios para investir em mais pesquisa. Esse é um dos pontos de um decreto em preparação no Palácio do Planalto, do qual o Estado obteve uma cópia.

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A pedido da reportagem, especialistas analisaram a minuta e concluíram que, se for mesmo aplicada, ela tem potencial para desburocratizar a relação entre as universidades federais e as empresas. Muitos desses entraves derivam do fato de os institutos de pesquisa serem parte da administração pública e, por isso, estarem submetidos aos órgãos de controle.

"O decreto facilita que pesquisadores e empresas com boa índole e sinergias em pesquisa e desenvolvimento possam conduzir suas atividades com maior tranquilidade e segurança jurídica", afirmou a diretora do Núcleo de Inovação Tecnológica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Pollyana Varrichio. Segundo ela, a proposta "dispõe de mecanismos para superar as barreiras" que hoje entravam o relacionamento entre os institutos de pesquisa públicos e as empresas.

Por exemplo: as parcerias entre os institutos de pesquisa públicos e a iniciativa privada são enquadrados como convênios. Por isso, têm de prestar contas aos órgãos de controle e as compras têm de ser feitas por meio de licitação pública. A lentidão de toda essa burocracia torna-se um entrave para pesquisas tecnológicas de ponta. O decreto deve mudar o enquadramento das parcerias, de forma que não haverá mais prestação de contas, nem exigência de licitação.

Outra novidade é que os institutos de pesquisa poderão receber encomendas de ministérios para desenvolver tecnologias.

As bases dessas mudanças estão numa lei sancionada por Michel Temer em janeiro de 2016. Essa lei, porém, depende da edição do decreto para entrar em vigor. O decreto, por sua vez, aguarda, como várias outras medidas, a votação da denúncia contra Temer na Câmara.

"O decreto aprimora o ecossistema da inovação, mas precisa de muito mais para sermos um país com ambiente favorável para inovar", avaliou a diretora de Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Gianna Cardoso Sagazio.

Ela destacou que, embora seja a 9.ª economia do mundo, o Brasil ocupa a 69.ª posição no Global Innovation Index.

Quando o critério é a transferência de educação e pesquisa da universidade para as empresas, o resultado é pior: 99.º lugar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dormir mais horas do que o necessário traz mais riscos de problemas cardiovasculares do que dormir pouco. O alerta foi feito por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Instituto do Sono na última edição do World Congress on Brain, Behavior and Emotions, congresso sobre o cérebro realizado em Porto Alegre entre os dias 14 e 17 deste mês.

Em um dos painéis do evento, acompanhado pela reportagem, os cientistas apresentaram evidências de uma série de estudos nacionais e internacionais que identificaram os riscos à saúde associados à prática de dormir muito ou pouco.

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Em pesquisa da Universidade de Nevada (EUA) e publicada no periódico Sleep Medicine neste ano, os autores concluíram que dormir de duas a quatro horas por noite aumenta em duas vezes o risco de sofrer enfarte ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). Já entre os que dormem mais de dez horas, esse risco é sete vezes maior.

Pesquisadora da Unifesp e palestrante do congresso, Lenise Jihe Kim explica que o fenômeno pode estar associado às características do sono de quem dorme demais. "Basicamente, os grandes dormidores teriam maiores despertares durante a noite, ou seja, um sono mais fragmentado. E a cada despertar a gente eleva a pressão arterial e a frequência cardíaca. Isso, cronicamente, leva à hipertensão e à inflamação, alterações cardiometabólicas que favorecem um AVC ou um enfarte", diz ela.

A especialista explica que, até poucos anos, os estudos dessa temática ficavam mais restritos aos riscos da privação do sono e não do excesso dele. "O assunto dos grandes dormidores é muito recente. Temos registros de alguns estudos um pouco mais antigos, mas pesquisas epidemiológicas com evidências populacionais são de 2016 para 2017", diz.

Um dos primeiros estudos que já apontavam os riscos de passar muitas horas na cama - conduzido por pesquisadores de Baltimore, nos Estados Unidos, e publicado em 2009 no periódico Journal of Sleep Research - mostrou que o risco de morrer por uma doença cardiovascular era 38% maior entre os que dormem muito em comparação com quem dorme oito horas por noite. O índice é bem maior do que o encontrado entre os que dormem pouco. Nesse grupo, o risco de mortalidade era 6% maior.

Lenise explica que uma das hipóteses para o dado é que a pessoa que dorme demais, ao contrário daquele que sofre com insônia, não enxerga em si um problema de saúde. "Ela não reconhece bem os sintomas, acha que, por ter a oportunidade de dormir mais, não tem problemas e não procura serviços médicos. Mas a verdade é que os que dormem mais horas costumam sofrer mais com problemas como ronco e apneia do sono", relata.

A especialista ressalta que não é só o número de horas que define um "grande dormidor". "São aquelas pessoas que dormem mais do que a média da população, que é de sete a oito horas por noite, mas que fazem isso porque precisam dessa quantidade de horas. Não é simplesmente porque têm uma oportunidade de dormir mais em um fim de semana, por exemplo, é porque tem a necessidade de dormir muito para se sentirem bem no dia seguinte", afirma.

Outros riscos

No outro extremo, o dos que passam poucas horas na cama, os pesquisadores apontaram como riscos problemas cardiovasculares, obesidade e outras doenças associadas ao excesso de peso. "Dormir de duas a quatro horas por noite eleva o risco de ganhar peso em 200%. O motivo é que a restrição de sono provoca alterações metabólicas que alteram hormônios. Isso aumenta a nossa fome e diminui a sensação de saciedade. Ou seja, sem dormir direito, você vai comer mais do que comeria em um dia normal e vai preferir comidas calóricas, ricas em gordura e açúcares", explica Monica L. Andersen, diretora do Instituto do Sono, professora da Unifesp e também palestrante do congresso.

Tumor

O sistema de defesa do organismo também fica mais frágil com a privação de sono, segundo Sergio Tufik, presidente do instituto e também professor da Unifesp. "Dormir pouco prejudica o sistema imunológico e deixa nosso corpo mais suscetível até mesmo ao crescimento de células tumorais. Essas células estão presentes em todas as pessoas, mas, com o sistema de defesa funcionando bem, a chance de as combatermos é maior", explica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) desenvolveu um novo método de estudo para identificar transtornos mentais: a análise do soro sanguíneo.

O método consiste na observação aprofundada do soro sanguíneo à procura das diferenças na concentração de metabólitos (nome dado aos resultados do processo metabólico de uma determinada molécula) no sangue dos pacientes. Essa observação mais detalhada pode identificar, com precisão e em menos tempo, doenças como a bipolaridade e a esquizofrenia.

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Metabólitos como lipídios, aminoácidos, glicose ou qualquer outro composto resultante das reações enzimáticas do metabolismo, compõem o metaboloma do soro. Por meio da comparação de metabolomas de pessoas com esquizofrenia, bipolaridade e com um grupo de pessoas saudáveis, é possível identificar em qual dos perfis o paciente se encaixa. “Isso é uma pesquisa fundamental de base, algo pioneiro e bem empolgante, mas precisamos ampliar nossos estudos. Esperamos que outras pessoas tentem replicá-lo agora", afirma a professora Ljubica Tasic, coordenadora do projeto.

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB), está com inscrições abertas para o processo seletivo de cursos a distância, para professores graduados do sistema público de ensino e profissionais da área da saúde. Os interessados devem realizar as inscrições até às 23h59 do próximo domingo, dia 23, pelo site: https://webapp.sead.unifesp.br/index.php?c=Formulario&m=preencher&cod=105.

Os cursos oferecidos são: especialização em ensino de filosofia no ensino médio, especialização em cuidado pré-natal, especialização em saúde indígena, especialização em gestão em enfermagem e especialização em informática em saúde.

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Em Guarulhos serão oferecidas 50 vagas para o curso de especialização em ensino de filosofia no ensino médio, para professores que atuam nos sistemas públicos.

A previsão para o início das aulas é 30 de maio. O curso tem duração de até 18 meses e uma carga horária mínima de 360 horas, dividido em três módulos. Todas as atividades presenciais serão realizadas no prédio anexo do Adamastor Centro, em Guarulhos.

O aluno que cumprir satisfatoriamente todas as exigências do curso receberá Certificado de Pós-Graduação Latu Sensu, em nível de especialização, espedido pela Unifesp e credenciado pelo Ministério da Educação (MEC).  

Com parte do orçamento ainda contingenciada e sem receber a complementação financeira geralmente repassada pelo Ministério da Educação (MEC) no segundo semestre de cada ano, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) continua enfrentando um cenário de precariedade, com atividades acadêmicas prejudicadas por problemas de infraestrutura como o corte de água e luz por falta de pagamento.

Segundo números da própria universidade, dos cerca de R$ 68 milhões previstos para o custeio da instituição em 2016, somente 90% foram repassados pelo governo federal. O restante continua contingenciado. O corte anunciado pela União chegou a ser de 20%, mas metade do montante acabou sendo liberada em agosto, após a reitoria informar que a instituição só tinha verba para funcionar até aquele mês.

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O déficit, no entanto, não se limita ao contingenciamento. Até 2014, a Unifesp recebia uma complementação orçamentária entre os meses de agosto e setembro para garantir a continuidade das atividades. Em 2015, o repasse extra não foi feito. Neste ano, também não há garantias de que ele seja realizado. Com isso, o valor recebido pela universidade em 2016 é o menor dos últimos sete anos, segundo dados da Unifesp.

A universidade afirma que tem equilibrado suas contas com a melhora do fluxo financeiro decorrente do corte de gastos, mas não quis informar se há risco de paralisação de atividades sem novos repasses. "Aguardamos recursos adicionais para finalizarmos o ano", afirmou, em nota, a reitora Soraya Soubhi Smaili.

Professores da universidade dizem, no entanto, que a situação é crítica. "No mês passado, a Escola Paulista de Medicina ficou três dias sem água e luz porque não tinha sido feito o pagamento das contas. No pronto-socorro do Hospital São Paulo chegou a faltar soro fisiológico", disse um docente da Medicina que evitou identificar-se.

"Temos severas restrições orçamentárias. Funcionários terceirizados da limpeza e da segurança têm sido demitidos, não temos verba nem para trazer professores de outros Estados para participar de bancas", diz Rodrigo Medina Zagni, presidente da Associação de Docentes da Unifesp (Adunifesp). "Além dos cortes, não temos nenhum tipo de sinalização do governo federal de que haverá essa complementação orçamentária", afirma.

Plano de expansão. Zagni critica ainda a situação dos câmpus da Unifesp abertos por meio do plano de expansão da universidade, iniciado em 2005. Dos seis novos, só três tiveram os prédios definitivos entregues. Os outros funcionam em condições precárias. "Em Diadema, por exemplo, há edifícios com goteiras, vidros quebrados. É uma situação de completa improvisação", comenta o presidente da Adunifesp.

A universidade informou que foi uma das instituição federais que mais cresceram com o programa de expansão, mas ressaltou que o avanço não foi acompanhado de recursos e planejamento necessários. Segundo a reitoria, foi planejado nos últimos anos um setor de infraestrutura e de planejamento responsável pela elaboração de planos diretores e projetos executivos dos novos câmpus.

"Desde 2015 vivemos fortes restrições orçamentárias e uma indicação de orçamento muito abaixo do necessário para 2017, o que está resultando na reprogramação das obras e licitações. Contudo, a Unifesp não tem nenhuma obra parada e no ano passado ficou em primeiro lugar na classificação do MEC na eficiência de uso de recursos", diz a instituição, em nota.

Questionado, o MEC informou que o orçamento previsto para o custeio da Unifesp neste ano é de R$ 77 milhões, além de R$ 42 milhões para investimentos. A pasta federal informou que já repassou R$ 82 milhões desses dois montantes, mas não detalhou quanto desse valor foi para o custeio. O ministério informou ainda que está prevista para este ano uma suplementação orçamentária no valor de R$ 868 mil, sem informar a data do repasse.

Com 20%, ou R$ 13 milhões, do orçamento de R$ 65 milhões contingenciados pelo governo federal, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) só tem condições financeiras para manter as atividades de ensino, pesquisa e extensão até agosto. Segundo a instituição, desde o início do ano, a universidade vem recebendo menos recursos do que o previsto, o que tem sido insuficiente até para manter despesas básicas, como água, energia, limpeza e segurança dos seis câmpus.

Procurado, o Ministério da Educação (MEC) não se posicionou. Segundo a reitora da Unifesp, Soraya Soubhi SmailiSoraya, também havia previsão de R$ 59 milhões em recursos para obras e construções e apenas 60% foram liberados. "A dívida da universidade já está em torno de R$ 12 milhões, o mesmo valor que em todo o ano de 2014. Enfrentamos dois problemas neste ano. Primeiro, o bloqueio dos recursos; e, depois, um grande aumento em todos os nossos contratos, por causa da inflação. Por isso, não chegamos a setembro (mantendo todas as atividades)."

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A instituição publicou nota em seu site informando a gravidade da situação. "Este manifesto tem a finalidade de divulgar o risco de suspensão das atividades da universidade, caso não sejam liberados imediatamente os 20% dos recursos orçamentários contingenciados e aporte de recursos financeiros para honrar os compromissos."

Desde 2013, a universidade sofre com os cortes financeiros. Em 2015, criou uma Comissão de Acompanhamento de Contas para melhor gestão dos recursos. Neste ano, 30% dos terceirizados de limpeza e segurança foram demitidos e se deu prioridade aos cortes em gastos que não atrapalhassem as atividades acadêmicas, como o envio de cartas.

Repercussão

Vice-coordenador da Câmara de Pós-graduação da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Unifesp, Ruy Campos diz que alunos, professores e funcionários da instituição já estão sentindo o impacto da crise, mas que as consequências podem ser piores a longo prazo. "A verba de custeio para manutenção dos programas é um fator de grande preocupação, porque temos um parque de equipamentos de alto nível, sofisticado e caro, e não temos como manter as manutenções corretivas e preventivas. Temos mantido com verba da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), que não é suficiente."

Campos diz que atua como coordenador de um programa de pós-graduação em Farmacologia e Fisiologia que, até o momento, recebeu apenas 10% da verba que foi repassada em 2014. "No ano passado já teve uma redução drástica." Ele afirma ainda que a crise tem afetado o desempenho dos professores. "Há um desânimo dos docentes, orientadores, que deveriam ser o motor da faculdade."

Presidente da Associação dos Docentes da Unifesp (Adunifesp), Rodrigo Medina diz que alunos e professores devem se mobilizar para evitar a paralisação das atividades a partir de agosto. Aluno do 1º ano do curso de Licenciatura Plena em Ciências da instituição, Cássio Alberto do Nascimento, de 28 anos, afirma que os estudantes estão preocupados. "A gente está desesperado. É frustrante, porque, como alunos, somos uma parte muito frágil, mas vamos batalhar por qualidade."

MEC

Procurado, o Ministério da Educação (MEC) disse que não teria tempo hábil para responder. E prestaria hoje esclarecimentos sobre os repasses.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) está com vagas abertas para o cargo de professor do magistério superior. São seis vagas para diversas áreas de atuação. Os profissionais terão carga horária de 40 horas semanais, com dedicação exclusiva. As remunerações variam de R$ 5.143,41 a R$ 8.639,50. O auxílio refeição é de R$ 373.

As vagas são para as áreas de farmacologia; letras e teoria literária; pediatria; engenharia biomédica e instrumentação e controle e automoção; química e química orgânica; ciências econômicas e economia financeira; e economia, introdução à economia e economia brasileira.

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Os interessados em participar das seleções, que serão compostas por provas a depender do cargo, devem preencher formulário disponível no site da Universidade. Depois, é necessário enviar documentação, disponível no edital, para a Divisão de Recursos Humanos, localizada na Rua Botucatu, 740 - 3º andar, Vila Clementino, CEP 04023-90, campus São Paulo. As taxas para realizar a candidatura são de R$ 215,99 e R$ 128,59, a depender da área de atuação.

Outras informações sobre o certame também podem ser obtidas pelos editais de cada função, disponibilizados no Diário Oficial da União desta quarta-feira (9).

Um novo caso de estupro em ambiente universitário, desta vez na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi denunciado nesta terça-feira, 2, na terceira audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), sobre violência na Universidade de São Paulo (USP) e em outras unidades de ensino.

O caso foi relatado pela advogada Marina Ganzarolli, fundadora e integrante do grupo feminista Dandara, da Faculdade de Direito da USP. De acordo com a advogada, o abuso aconteceu durante um evento esportivo da Unifesp, há cerca de duas semanas.

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"Uma aluna do curso de Relações Internacionais do câmpus de Guarulhos foi abusada por um colega do câmpus Osasco, mas, por estar muito fragilizada, ainda não teve coragem de denunciar e procurou o coletivo porque conhece o nosso trabalho. Isso mostra o quanto as mulheres se sentem desamparadas nesses momentos", disse Marina.

A advogada disse que não pode revelar as circunstâncias e mais detalhes sobre o caso porque a vítima ainda não decidiu se vai levar o relato à polícia. Marina afirmou que o grupo recebe constantemente ligações de alunas de várias faculdades com denúncias de violações dos direitos humanos, sobretudo abuso sexual. "Só no mês passado, recebi pelo menos cinco denúncias", conta ela.

Nas duas primeiras audiências públicas sobre o tema, realizadas no mês passado, foram relatados quatro casos de abuso sexual sofridos por alunas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) em festas realizadas na unidade. Inquérito aberto pelo Ministério Público Estadual (MPE) investiga pelo menos oito estupros na faculdade, que decidiu proibir festas e o consumo de bebidas alcoólicas por tempo indeterminado.

Nesta terça, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alesp, deputado Adriano Diogo (PT), ouviu ainda dois representantes do centro acadêmico da FMUSP. Eles negaram ter presenciado abusos em eventos da entidade e disseram condenar tais práticas.

O diretor da Faculdade de Medicina da USP, José Otávio Costa Auler Junior, foi convidado pela terceira vez para participar da audiência pública, mas, novamente, não compareceu ao evento.

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) abre, nesta segunda-feira (22), inscrições para o vestibular misto referente ao ano letivo de 2015. As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão usadas como primeira fase. O cadastro deve ser feito pela internet até o dia 24 de outubro. As provas serão aplicadas nos dias 11 e 12 de dezembro e a primeira chamada será divulgada em 26 de janeiro. A taxa de inscrição custa R$ 124. 

O vestibular será realizado por dois sistemas de preenchimentos de vagas, o sistema universal e o sistema de reserva de vaga. No total, serão oferecidas 290 vagas. No ato da candidatura, é necessário indicar o número de inscrição do Enem 2014, pois a nota da parte objetiva desta prova será obrigatoriamente aproveitada para fins de apuração de critério de classificação. 

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O câmpus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na zona leste, será sede do "Instituto da Cidade" e abrirá 5 mil vagas para 8 novos cursos, ligados aos problemas da capital, como o trânsito. A unidade ficará no terreno da antiga metalúrgica Gazarra, na Av. Jacu Pêssego, 2.630. Nela serão criados os cursos de Engenharia Civil, Engenharia de Mobilidade e Transportes, Engenharia Ambiental e Sanitária, Arquitetura e Urbanismo, Design, Geografia, Administração Pública e Turismo. As vagas devem ser abertas no segundo semestre de 2015 ou no primeiro de 2016.

Como o terreno possui trechos contaminados, a Unifesp aguardava a liberação da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para o início das obras. Neste mês o órgão liberou metade do terreno para construção. "Não abrimos o ano passado para fazermos isso de forma responsável. Não quisemos fazer o mesmo que fizeram com a USP Leste", afirmou a reitora da Unifesp, Soraya Smaili.

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Nesta terça-feira, 19, o Ministério da Educação (MEC) anunciou a liberação de R$ 3 milhões para a contratação do projeto executivo do câmpus, que deve ter início "nos próximos dias", segundo Soraya. As obras custarão R$ 75 milhões.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quase 40% das mulheres entre 14 e 25 anos de idade não usam ou quase nunca usam camisinha em suas relações sexuais. Entre os homens de mesma idade, um em cada três declarou não usar o contraceptivo ou usá-lo pouco. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (26) no 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, elaborado pela Universidade Federal de São Paulo, que analisou o comportamento de 1.742 pessoas com idade entre 14 e 25 anos.

O levantamento apontou que quase um terço das mulheres com idade entre 14 e 20 anos engravidou pelo menos uma vez. O índice de aborto neste grupo etário, seja ele provocado ou natural, alcançou 12%, ou seja, uma em cada dez mulheres entre 14 e 20 anos abortou. Entre os homens menores de 20 anos, cerca de 2% declararam ser pai. “Temos aí um problema de saúde pública que não está sendo discutido”, disse Clarice Madruga, uma das coordenadoras do levantamento, em entrevista à TV Brasil.

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Segundo ela, a pesquisa demonstra que a juventude assume muitos comportamentos de risco. “Sabemos que a juventude é um período de maior vulnerabilidade e o cérebro não está completamente formado, então, as pessoas se expõem mais e têm menos controle de impulso”, disse ela.

A exoneração do ministro da Saúde, Arthur Chioro, divulgada, nesta sexta-feira (21), no Diário Oficial da União, será temporária. De acordo com uma nota divulgada pelo Ministério, Chioro só pediu para sair do comando da pasta para tomar posse como professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), após a posse ele pedirá licença da função e volta ao cargo de ministro. 

A saída faz parte de uma medida burocrática, pois Chioro não poderia assumir o cargo de professor caso já ocupasse um cargo público, no entanto o contrário é possível. Quem assume o Ministério da Saúde por esse período é cearense, radicado em Pernambuco, Mozart Sales. Antes ele era secretário da Educação e Gestão da Saúde. 

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Veja a nota na íntegra:

A assessoria de comunicação social do Ministério da Saúde esclarece que o ministro da Saúde, Arthur Chioro, se exonerou do cargo temporariamente apenas para tomar posse como professor da Universidade Federal de São Paulo nesta sexta-feira (21). Após a posse, Chioro se licenciará da função como professor para tomar posse novamente no cargo de ministro da Saúde.

 

 

 

 

O vestibular do sistema misto 2014 da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) iniciará o período de inscrições no dia 23 de setembro, seguindo até 25 de outubro, pela internet. O valor da taxa de inscrição é de R$ 115.

De acordo com a instituição de ensino, o processo seletivo será realizado pelos sistemas universal e de reserva de vagas (25%), totalizando, ao todo, 428 oportunidades. No que diz respeito à reserva de vagas, poderão participar da seleção os “feras” que cursaram de forma integral, o ensino médio em escolas públicas, em que dessas vagas, 50% serão direcionadas a alunos oriundos de famílias com renda igual ou menor que um salário mínimo e meio per capita.

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No momento da inscrição, os concorrentes devem apontar a cidade onde almejam fazer as provas (Bauru, Campinas, Diadema, Guarulhos, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Osasco, Santo André, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo e Sorocaba). Além disso, duas opções de cursos poderão ser assinaladas.

Sobre o pedido de isenção da taxa de inscrição, o procedimento deve ser feito a partir das 16h desta segunda-feira (19), até às 12 do dia 30 deste mês, por meio da grande rede. Outros detalhes informativos sobre o vestibular podem ser obtidos em seu edital.

Apesar de assinar contrato de aluguel de R$ 250 mil mensais para abrigar o câmpus de Guarulhos durante obras na unidade, a Unifesp não tem utilizado uma grande área, com um galpão, alugada pela prefeitura de Guarulhos desde abril de 2012. O imóvel, que fica na mesma rua do câmpus dos Pimentas, já custou aos cofres públicos R$ 1,33 milhão - e está vazio.

O aluguel mensal é de R$ 89 mil, pagos pela prefeitura, e o contrato foi assinado no dia 25 de abril do ano passado. "O objeto do contrato é para implementação de equipamento educacional", afirma, em nota, a administração municipal.

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O uso planejado, no entanto, nunca se concretizou. Após assinado o contrato, os engenheiros da Unifesp concluíram que o galpão não poderia ser usado como salas de aula, tampouco para a instalação da biblioteca. O investimento para a adaptação seria alto demais para ser feito em um imóvel alugado.

Desde o ano passado, ele tem sido utilizado como estacionamento para professores e funcionários. Na porta, um segurança particular cuida da área. "É o estacionamento mais caro do Brasil", comentou um professor, que pediu anonimato.

A reitora da Unifesp, Soraya Smaili, concorda que não houve uso adequado da área até agora. A ideia, porém, é permanecer com o imóvel. "Ele será espaço de apoio durante a construção. Não podemos nos desfazer dele." Uma das opções seria utilizá-lo como residência estudantil. O contrato vai até 2017, o que totalizará R$ 5,3 milhões de custos aos cofres públicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O consumo abusivo de álcool cresceu 31,1% na população brasileira nos últimos seis anos, especialmente entre as mulheres jovens. Os dados constam do 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) divulgado nesta quarta-feira por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Foram entrevistadas 4.607 pessoas com 14 anos ou mais em 149 municípios brasileiros. Houve um aumento expressivo do "beber em binge", um indicador de consumo nocivo de álcool, onde a pessoa ingere de 4 a 5 doses em um período de menos de duas horas.

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Apesar de a pesquisa demonstrar que metade da população brasileira não consome álcool, houve um aumento geral de 20% na frequência do uso de bebidas alcoólicas. "Metade da população não bebe, isso desmistifica aquela ideia de que todo mundo bebe. O que preocupa nesses resultados é que aumentou em 20% o consumo na outra metade", diz o psiquiatra e professor Ronaldo Laranjeira, um dos autores da pesquisa.

Um dos dados positivos da pesquisa é que, depois que a Lei Seca entrou em vigor, caiu 21% o número de pessoas que relataram ter bebido e dirigido no último ano - o que demonstra uma tendência de diminuição desse hábito.

A Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) passa a contar com uma nova estrutura para pesquisas em biotecnologia e para a produção de espécimes usados em laboratórios e estudos. Foram inaugurados nesta quarta-feira os prédios que passam a abrigar a sede do Instituto de Biotecnologia e o Centro de Pesquisa e Produção de Animais (Cepran) no campus de Rubião Júnior, em Botucatu, a 235 km de São Paulo.

As instalações do instituto, com 1,5 mil metros quadrados de área construída, ocupam um terreno doado pela Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp) e vão integrar laboratórios de outras unidades da Unesp, criando uma rede associada de estudos em biotecnologia. Com a estrutura, que inclui laboratórios, anfiteatro, biblioteca e sala de informática, serão feitas pesquisas voltadas à agricultura, meio ambiente, saúde humana e produção animal.

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"A biotecnologia tem se modernizado de forma constante e a Unesp pode ser um dos centros de referência na área, ao gerar uma relação entre as diferentes unidades que atuam no setor", disse o coordenador-executivo do Instituto, Celso Luís Marino.

Todas as ações serão em parceria com outras unidades da instituição e empresas do setor privado. O Cepran, uma das primeiras unidades associadas ao Instituto de Biotecnologia, terá capacidade inicial para a produção de 5 mil animais, inicialmente ratos norvégicos (noruegueses) e camundongos suíços, para uso em pesquisas na Unesp. A área de 1.034 metros quadrados terá barreiras físicas para controle e aplicação dos protocolos ambientais e sanitários.

A Ritalina não promove melhora cognitiva em pessoas saudáveis. Indicada para transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), ela tem sido usada por estudantes que buscam melhor desempenho em provas e concursos. Apesar da fama - que lhe rendeu o apelido de "pílula da inteligência" ou "droga dos concurseiros" -, uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que o medicamento não beneficia a atenção, a memória e as funções executivas (capacidade de planejar e executar tarefas) em jovens sem o transtorno.

A psicóloga Silmara Batistela, autora do estudo, decidiu investigar o tema ao perceber a popularização da prática de doping mental. "É muito comum ouvir o relato de pessoas que, para passar a noite estudando antes da prova, tomam Ritalina", diz. O objetivo da pesquisadora era avaliar se o consumo do medicamento, cujo princípio ativo é o cloridrato de metilfenidato, realmente trazia vantagens cognitivas.

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Para a pesquisa, foram selecionados 36 jovens saudáveis de 18 a 30 anos. Eles foram divididos aleatoriamente em quatro grupos: um deles tomou placebo e os outros três receberam uma dose única de 10 mg, 20 mg ou 40 mg da medicação. Depois de tomarem a pílula, os participantes foram submetidos a uma série de testes que avaliaram atenção, memória operacional e de longo prazo e funções executivas. O desempenho foi semelhante nos quatro grupos, o que demonstrou a ineficácia da Ritalina em "turbinar" cérebros saudáveis.

"O uso não alterou a função cognitiva. A única diferença que observamos foi que os que tomaram a dose maior, de 40 mg, relataram uma sensação subjetiva de bem-estar maior em comparação aos demais", diz Silmara.

O psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, diretor do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad) da Unifesp, observa que o mito de que a Ritalina teria o potencial de tornar alguém mais inteligente não faz sentido. "A pessoa fala que consegue estudar a noite inteira com o remédio. Isso é porque ela fica acordada e não porque tem uma melhora na atenção", diz. Ele observa que o aprendizado sob o efeito da droga consumida inadequadamente é de má qualidade.

Silveira destaca que existem perigos relacionados ao uso inadequado do medicamento. O consumo aumenta os riscos de problemas do coração e pode levar a um quadro de arritmia cardíaca. O especialista acrescenta que, tratando-se de uma anfetamina, a droga apresenta também um potencial de abuso, razão pela qual é controlada e só pode ser comprada com receita especial.

A alternativa para os que resolvem usar a Ritalina sem ter indicação é recorrer ao mercado negro. Estudantes relatam que não é difícil encontrar fornecedores anunciando o produto em fóruns de discussão na internet.

Segundo levantamento feito pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) a pedido do Estado, houve um crescimento de quase 50% na venda de remédios à base de cloridrato de metilfenidato no Brasil entre 2008 e 2012. Entre setembro de 2007 e outubro de 2008 foram vendidas 1.238.064 caixas, enquanto entre setembro de 2011 e outubro de 2012 as vendas cresceram para 1.853.930 caixas. Nesse intervalo, os valores gastos com a medicação passaram de R$ 37.838.247 para R$ 90.719.793. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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