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Profissionais da empresa Cidade Alta não tiraram os ônibus da garagem nesta sexta-feira (9) até às 7h30. Eles criticavam os atrasos frequentes no pagamento de salário e demais benefícios.

Os ônibus da empresa Cidade Alta atendem os municípios de Olinda e Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo o Sindicato dos Rodoviários, após a manifestação, a empresa se comprometeu a fazer o repasse na manhã do sábado (10). O auxílio alimentação devia ter sido pago na última semana.

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"Tem trabalhador que viu que não tinha recebido o auxílio no caixa de supermercado. Se eles não realizarem o pagamento no sábado, no domingo nós vamos vir aqui e não sai ônibus algum", comenta o porta-voz do Sindicato dos Rodoviários, Genildo Pereira.

O Grande Recife Consórcio de Transporte informou que a Cidade Alta faz parte do Conorte, consórcio que envolve também as empresas Itamaracá e Rodotur. A empresa Cidade Alta enviou a seguinte nota:

A empresa Cidade Alta informa que o atraso no pagamento do ticket alimentação dos seus colaboradores é devido a um atraso no pagamento do Governo do Estado ao Consórcio Conorte que passa os R$20 milhões de reais. O Governo prometeu pagar ainda hoje o valor de R$330 mil para que a Cidade Alta possa regularizar a situação. A regularização de saída da frota deve acontecer a partir das 08h.

Na próxima sexta-feira (25), o Dia Nacional de Paralisações e Greves será realizada em todo o país e, em Pernambuco, diversas centrais sindicais promoverão manifestações. Mesmo havendo a expectativa de uma mobilização maior do que a ocorrida em 11 de novembro, desta vez os rodoviários informaram que não irão aderir à paralisação. 

O Sindicato dos Rodoviários do estado asseverou que a circulação de ônibus será mantida para a sexta-feira (25). “Foi decidido pela maioria, em reunião com a equipe diretora, por não aderir à paralisação”, informou Benilson Custódio, presidente do órgão. Apesar da não adesão ao movimento, ele aponta que é opção de cada profissional parar ou não. 

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Custódio explicou, ainda, que na manifestação anterior, a categoria possuía uma pauta de reivindicações, que inclua a melhoria da segurança nos coletivos; o pagamento das horas extras e a não retirada de cobradores e fiscais dos seus postos. 

Na última quarta-feira (23), o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) já havia emitido uma nota informando que irá garantir o pleno funcionamento dos ônibus. Além disso, solicitaram maior segurança nos coletivos, na data específica. 

Diante do cenário de paralisações de vários setores em todo o Brasil contra a PEC do Teto dos Gastos, marcadas para acontecerem na próxima sexta-feira (25), os serviços de transporte público também devem ter o funcionamento alterado.

Por conta disso, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), se manifestou através de nota à imprensa informando que “serão adotadas as devidas providências para garantir o pleno funcionamento do sistema de transporte e evitar prejuízos à sociedade em geral”.

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O órgão solicitou à Secretaria de Defesa Social (SDS) mais segurança na circulação dos coletivos. Ao Grande Recife Consórcio de Transporte, a Urbana pede garantia na saída da frota das garagens. 

O documento ainda relembra os “transtornos e prejuízos ocasionados no último movimento paradista abrupto e sem amparo legal do dia 11 do corrente mês”. O Sindicato aponta que procedimentos estão sendo adotados no intuito de responsabilizar “os autores dos atos ilícitos praticados”. 

Apesar de ressaltar o "direito a prostesto", a Urbana-PE critica manifestações que ferem "os limites da democracia e legalidade" e enaltece o "direito de ir e vir" da população. 

As empresas de ônibus deverão reforçar as medidas de segurança, definiu o Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM), órgão colegiado formado pelo Governo de Pernambuco e prefeituras do Recife e de Olinda. Para reduzir o sentimento de medo instaurado no sistema de transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR), com registros diários de assaltos, cada ônibus deverá possuir sistema de monitoramento com quatro câmeras. 

Segundo o texto, publicado no Diário Oficial de Pernambuco, as quatro câmeras serão posicionadas nos seguintes locais: área frontal, com campo de visão da frente do ônibus e visibilidade da calçada; próxima do motorista, com campo de visão do corredor da frente e porta de entrada; na área da catraca, com campo de visão do corredor da parte da frente; e na área traseira, com campo de visão do corredor da parte traseira e porta traseira.

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As câmeras deverão ser resistentes à manipulação, vibração, ser anti-vandalismo, possuir microfones embutidos e vedadas para não permitir a entrada de poeira e água. O equipamento deverá possuir a capacidade de armazenamento das imagens por, no mínimo, 72 horas. Caso o conselho solicite vídeos, estes deverão ser entregues em um prazo de 24 horas. 

A adequação da frota deverá ser realizada pelas empresas em um prazo de quatro meses. Os veículos que não estiverem de acordo com a resolução deverão ser retirados de circulação e a empresa será penalizada. 

De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS), de janeiro a junho de 2016 foram registradas 506 ocorrências de assalto a coletivos na RMR. No mesmo período em 2015, havia 366 ocorrências de assalto, o que representa um aumento de 38%.

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Os rodoviários vão discutir em assembleia se aprovam a proposta de reajuste salarial definida entre o sindicato da categoria e a classe patronal. A aprovação ou não do valor do reajuste será decidida na quinta-feira (21), na sede do sindicato, com a primeira chamada marcada para as 14h.

A proposta está em aumento salarial de 9,5% e auxílio alimentação em R$ 220. O sindicato havia proposto o auxílio em R$ 250 e depois em R$ 230, mas a proposta foi recusada. Os representantes da categoria ainda não falam em protesto. “As deliberações vão ser todas decididas pela categoria na assembleia”, resumiu o porta-voz do sindicato, Genildo Pereira. 

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A estudante Nathália da Silva Dantas, de 16 anos, recebeu alta do Hospital da Restauração (HR) as 10h20 desta sexta-feira (8). Por volta das 19h da quinta-feira (7), Nathália caiu de um ônibus da linha Jordão Alto/TI Aeroporto na Avenida Mascarenhas de Morais, em frente ao Aeroporto, na Zona Sul do Recife.

A mãe da vítima prestou queixa no posto policial do próprio hospital. Ela relata que a filha estava na parada de ônibus e subiu no veículo, que estava lotado, e no momento da partida a porta ainda estava aberta e a jovem caiu. A estudante passou a noite em observação na unidade de trauma.

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Segundo a Expresso Vera Cruz, empresa que opera a linha Jordão Alto/ TI Aeroporto, testemunhas contaram uma versão diferente dos fatos. Em nota, a empresa alega que a passageira estava encostada na porta traseira quando o motorista parou para desembarque – versão bem distinta da que foi contada no posto policial. 

Na nota, a Expresso Vera Cruz também informa que o veículo está em perfeito estado de conservação “inclusive no que se refere ao bloqueio de portas”. A empresa diz ainda que o quadro de funcionários é formado por pessoas experientes que passam por capacitações e programas de reciclagem. 

A 1ª rodada de negociações entre rodoviários e empresas de ônibus sobre a campanha salarial 2016/2017 não começou de forma muito positiva para a categoria. Durante o encontro, ocorrido na Delegacia Regional do Trabalho, a classe patronal ofereceu um reajuste linear do salário e auxílio alimentação de 8%, proposta que foi rechaçada.

O Sindicato dos Rodoviários começou a negociação pedindo 14,42% de correção salarial e 45% de alimentação. “Não tem como começar desse jeito. Ofereceram uma proposta abaixo da inflação”, disse o presidente do sindicato, Benilson Custódio. O valor de 14,42% é o mesmo sofrido pelas tarifas de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) no início deste ano.

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Ainda de acordo com Benilson Custódio, os alimentos estão sofrendo reajustes expressivos e um aumento de 8% no auxílio alimentação é inconcebível. “Em negociações no ano passado, tivemos um aumento de 27% na alimentação”, ele lembra. O tal reajuste de 27% acabou não se concretizando porque a proposta foi rejeitada em assembleia e os rodoviários terminaram com reajuste linear de 9% após dissídio. 

As negociações ainda vão tratar de plano de saúde, custeio da renovação da carteira de trabalho e instalação de ponto eletrônico. A 2ª rodada de negociação acontece na próxima quinta-feira (7).

Para justificar o reajuste da tarifa de ônibus em 2015, o Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) determinou que as empresas entregassem 400 ônibus novos. Na época, a tarifa de ônibus foi reajustada – e foi novamente em 2016, mas as empresas não cumpriram com o compromisso.

Ao invés de 400 veículos, apenas 264 ônibus foram adicionados à frota em 2015. A denúncia foi feita pelo membro da Auditoria Cidadã do Transporte Público da Região Metropolitana do Recife (RMR) Leonardo Cisneiros.  “E aí, como fica? Devolve o aumento? Pra quem ficou o dinheiro correspondente à compra de 136 ônibus?”, questionou Cisneiros em postagem no Facebook. Leonardo Cisneiros contabiliza que os 136 ônibus equivalem a mais de R$ 38 milhões ou R$ 74,8 milhões, caso fossem os ônibus articulados sem ar.

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Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE) alegou que “vários fatores impactaram na renovação da frota ao longo do ano de 2015”, destacando a queda no total de passageiros transportados e “mudanças na regra de financiamento dos veículos”. A Urbana-PE também ressaltou a entrada em circulação de veículos tipo BRT, que possui capacidade de transportar um maior número de pessoas.

Ao ser questionado se caberia algum tipo de punição a Urbana-PE pelo descumprimento, o Conselho Superior de Transporte Metropolitano disse que não houve quebra de contrato, porque o que é estabelecido no regulamento e manual de operação é que a idade máxima da frota não pode ultrapassar sete anos. A renovação de 400 ônibus consta, entretanto, como determinação do presidente do conselho, André de Paula, no Diário Oficial de Pernambuco do dia 10 de janeiro do ano passado. A medida é colocada como contrapartida do realinhamento, para garantir melhorias dos serviços de transporte público.  

O CSTM também informou que a frota do Recife é uma das mais novas do Brasil, com idade média de 4,3 anos e que não há relação direta entre a recomposição tarifária com a renovação da frota.

O Governo de Pernambuco, através da Procuradoria Geral do Estado (PGE), apresentou um pedido de suspensão da liminar que cancelou o reajuste da tarifa de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR). Mesmo a decisão do juiz tendo sido emitida na terça-feira (26), as passagens continuam com o valor de reajuste e, de acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o Governo de Pernambuco pode ser penalizado.

Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, o órgão tem 24 horas para repassar às empresas de ônibus a determinação da Justiça. Já as empresas teriam outras 24 horas para estabelecer a mudança. Chama a atenção o fato de que o valor de reajuste das tarifas foi oficializado pela Agência Reguladora de Pernambuco (ARPE) na tarde do dia 18 de janeiro e já estava valendo no dia seguinte.

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A ação de suspensão do reajuste deliberada pelo Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) foi de autoria do representante dos estudantes no conselho e membro da Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP) Márcio Morais. Ele já requereu à Justiça, na quarta-feira (27), a aplicação de multa diária de R$ 100 mil ao Estado de Pernambuco por descumprimento de ordem judicial. O movimento FLTP está nesta manhã nos terminais integrados do Grande Recife mobilizando os usuários a não pagarem o valor de reajuste. 

O TJPE confirmou que a presidência do tribunal já está de posse do pedido de suspensão da PGE. O documento pode ser anlisado a qualquer momento. 

Com o reajuste, as tarifas ficaram da seguinte maneira:

Anel A – de R$ 2,45 para R$ 2,80

Anel B – de R$ 3,35 para R$ 3,85

Anel D – R$ 2,65 para R$ 3,00

Anel G – R$ 1,40 para R$ 1,85

O juiz do 4° Juizado Especial da Fazenda Pública da Capital José Marcelon Luiz e Silva deu um prazo de 72 horas para o Governo do Estado se posicionar sobre o pedido de vista negado durante a reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) que definiu o reajuste das tarifas de ônibus, na última segunda-feira (18). Durante a reunião do conselho, o representante dos estudantes Márcio Morais oficializou o pedido de vista, mas o secretário das Cidades e presidente do conselho André de Paula colocou a questão em votação e o pedido foi negado.

Segundo Morais, o presidente do conselho não tem competência de colocar o pedido de vista em votação. “O regimento interno é muito claro, não tem que colocar em votação. O pedido de vista é obrigatório de ser dado. Foi uma manobra do secretário, que sabia que tinha maioria no conselho. Ele deveria apenas estipular um prazo”, acusa Márcio. O representante dos estudantes havia pedido 30 dias para análise da planilha técnica do Grande Recife Consórcio de Transporte.

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O Portal LeiaJá procurou o secretário André de Paula para se posicionar sobre o despacho da Justiça. A Secretaria das Cidades, através de nota, disse que tanto a secretaria quanto o Grande Recife Consórcio de Transporte não são parte da ação e quem vai se pronunciar sobre o assunto é a Procuradoria Geral do Estado (PGE). Em nota, a Procuradoria informou que o "Estado ainda não foi formalmente intimado da decisão" e, assim que for, irá avaliar "os argumentos da parte e se pronunciará dentro do prazo legal". 

 

A recomposição da tarifa de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) será definida na próxima sexta-feira (15) em reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM). Segundo informações ouvidas pelo movimento Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP), o reajuste proposto pelas empresas de ônibus seria de 30%, o que o sindicato das empresas não confirma.

Fato é que o reajuste vai acontecer. Os novos representantes do Conselho assumiram na segunda-feira (12) e, na noite da própria data, foram convocados em sistema de urgência para tomarem conhecimento da próxima reunião do CSTM.  

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Durante a reunião, o Grande Recife Consórcio de Transporte vai apresentar um estudo técnico detalhando os diversos fatores que influenciariam a mudança do valor da tarifa. Consta no estudo do Grande Recife, por exemplo, que entre 2007 e 2015 o custo com a mão de obra sofreu um aumento de 90,39% enquanto a inflação no mesmo período foi de 77,22%. Outro dado apresenta os reajustes ocorridos com combustível. De acordo com a assessoria do consórcio, a mão de obra representa um custo do 44,8% do gasto operacional do sistema, enquanto o combustível representa cerca de 21 %, ou seja, uma quantidade significativa dos custos estaria sofrendo correções.

Para Márcio Morais, representante dos estudantes no conselho e integrante da Frente de Luta, nada justifica a correção. “Eles não abrem a planilha, existe uma obscuridade. Existe ganho muito acima da inflação, muito acima do que é necessário”, diz, criticando o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE). 

O estudante destaca que os reajustes na tarifa não se refletem em melhorias. “O governo prometeu congelamento da tarifa e a integração temporal e nada disso foi feito”, aponta, lembrando dessas que foram propostas de Paulo Câmara (PSB) durante a sua campanha para o governo do Estado.

Por enquanto nem o Grande Recife nem a Urbana-PE ousam revelar qual proposta será apresentada na reunião do conselho. De acordo com a assessoria da Urbana, o sindicato ainda não discutiu o tema. A Frente de Luta pelo Transporte Público já organiza movimentos de rua contra a recomposição. Nesta terça-feira (19), os ativistas realizam uma plenária para discutir quais atos serão realizados. 

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Nesta sexta-feira (18), moradores da comunidade do Sítio dos Macacos, na Guabiraba, Zona Norte do Recife, fecham o quilômetro 61 da BR-101 em protesto contra a falta de transporte complementar. Os permissionários do transporte complementar gratuito de Pernambuco estão paralisados desde a quinta-feira (18) por falta de pagamento.

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De acordo com o Sindicato dos Permissionários do Transporte Complementar de Pernambuco (SINPETRACOPE), os pagamentos, que são realizados quinzenalmente, estão atrasados há 45 dias. “Já não é possível arcar com os custos referentes ao abastecimento, pagamento de funcionários e manutenção dos veículos, já que os mesmos dependem unicamente desse repasse para que possam manter o atendimento à população, que é realizado gratuitamente”, destacou a categoria em nota.

Os profissionais prometem só voltar a circular após todos os repasses atrasados serem pagos, pois o problema estaria se tornando frequente. Em outubro, os permissionários chegaram a fazer um protesto em frente à Prefeitura do Recife também devido a salários atrasados.

Enquanto moradores pedem o transporte para poder se deslocar e os permissionários cobram pagamentos atrasados, a classe patronal não entra em consenso. O Grande Recife Consórcio de Transporte, que gere o sistema, informou que aguarda o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE) fazer o repasse dos recursos da bilhetagem eletrônica para efetuar o pagamento. O consórcio disse que encontrou divergências na prestação de contas referente aos repasses em 2015 da Urbana-PE, chegando a emitir um ofício no dia 11 de novembro em que aponta as inconsistências dos valores declarados.

Já a Urbana-PE respondeu apenas que não é responsável pelos repasses para o sistema complementar gratuito do Recife. Rebatendo o posicionamento do sindicato das empresas, o Grande Recife reforçou que, apesar da Urbana-PE não ser responsável por efetuar o pagamento, o recurso da bilhetagem eletrônica que é pago por ela e que é direcionado pelo consórcio ao transporte complementar não foi feito. Por fim, a Urbana-PE disse ter realizado todos os repasses devidos ao Grande Recife.

Segundo dados do SINPETRACOPE, o serviço de transporte complementar gratuito atende cerca de 70 mil pessoas por dia na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os ônibus passam por localidades em que os ônibus convencionais não conseguem chegar, como morros e ruas estreitas. Conforme o sindicato, a maior parte dos passageiros é dos morros de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, mas o serviço também atende localidades como Sítio dos Macacos – onde ocorre o protesto, Totó, Alto Bela Vista, Alto do Capitão, Jordão Baixo, Jordão Alto, Alto do Maracanã e UR-07. Ao todo, 230 pessoas trabalham no sistema de transporte complementar, que conta com 58 veículos. O valor de repasse aos permissionários é de R$ 5,47 por quilômetro rodado.

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Os ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) continuam sem abrir a porta do meio, mesmo após recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Nesta semana, o Grande Recife Consórcio de Transporte e o Sindicato dos Rodoviários estão fazendo fiscalização nos corredores de ônibus, mas os usuários de ônibus ainda não notaram mudanças.

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Segundo o arquiteto e usuário de ônibus Raphael Martins, de 25 anos, a questão tem gerado discussões dentro dos coletivos. “Ontem uma mulher estava na porta do meio para descer e o ônibus não parou. Ela ficou apertando o botão da parada e batendo para a porta abrir. O cobrador disse que só abria a de trás”, lembra. Após a mulher descer, conta Raphael, houve uma discussão entre passageiros e o cobrador. “O cobrador disse que era lei não abrir a porta, mas um rapaz falou que já havia outra lei dizendo que era para abrir”, complementa o arquiteto. O caso ocorreu na Avenida Recife, dentro da linha 042- Aeroporto (Opcional).  

O Sindicato das Empresas das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) aponta que há um impasse, pois a recomendação do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon-PE) solicitando a proibição da abertura das tais portas ainda está vigente, assim como a recomendação do MPPE.  

De acordo com o Grande Recife, a notificação do Ministério Público foi enviada às empresas de ônibus, que, na segunda-feira (25), assinaram documentos dizendo estarem cientes da medida – o que não é, necessariamente, uma confirmação de que voltariam a abrir a porta central. A Urbana-PE informa que está discutindo a questão com os órgãos envolvidos, mas que ainda não há um posicionamento definido, o que pode acontecer na tarde desta quarta-feira (25).

Para o representante do Sindicato dos Rodoviários Genildo Pereira, a Urbana-PE estaria querendo se sobressair à lei com o intuito de evitar a perda de renda pela subida irregular de passageiros através da entrada do meio. “Os operadores estão sendo coagidos a não abrirem a porta ou então serão punidos, ou seja, se eles abrirem a porta central vão sofrer advertência ou serão suspensos”, relata Genildo. O Portal LeiaJá conversou com dois motoristas na Avenida Conde da Boa Vista, no centro do Recife, que não quiseram se identificar. Um deles disse que não foi informado de que deveria abrir a porta; já o segundo relatou que, nesta semana, a empresa pediu que não fosse feita a abertura fora dos terminais de passageiro. 

Enquanto a questão não avança, passageiros continuam questionando a efetividade da medida. “Se for por questão de segurança, porque é inseguro o pessoal não subir pela frente, não faz sentido. As pessoas continuam subindo pela porta de trás na parada que eu pego ônibus”, destaca o gerente de ótica Wedson Lima de Andrade, de 31 anos. A auxiliar de serviços gerais Denise de Sousa Santos, 39, diz que também não entende a proibição. “Hoje eu perguntei se estava abrindo e o cobrador disse que só a de trás. Era um ônibus grande, articulado, tive que andar o corredor todo”, lamenta.

Ao Portal LeiaJá, o secretário executivo de Direito e Promoção do Consumidor, Eduardo Figueiredo, explicou o porquê da recomendação sobre a porta central. “Por aquela porta ter um tamanho maior, a abertura dela nos corredores pode comprometer a segurança. Ela deve ser aberta nos terminais de integração e, ao longo do percurso, apenas para cadeirantes e pessoas com deficiência, que é o objetivo dessa porta”, detalha Figueiredo, com base na investigação realizada pelo Procon-PE. O promotor Humberto Graça, responsável por recomendar a reabertura, não se convenceu com as justificativas, concluindo que se a porta central deveria ficar fechada pela segurança dos passageiros, as demais também não deveriam abrir.  

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Começou a valer nesta semana, na Região Metropolitana do Recife (RMR), a proibição da abertura da porta do meio dos ônibus durante as viagens. A medida tem deixado os usuários do transporte público insatisfeitos e o Sindicato dos Rodoviários já registrou caso de agressão.

De acordo com o sindicato, um motorista da empresa Itamaracá foi agredido por não abrir a porta do meio. Também foram registradas discussões em um ônibus da linha Barro e outro da Xambá. No Facebook, a página Busão Feliz relata que no ônibus da linha Xambá os passageiros quebraram a porta; a informação da avaria não foi confirmada pelo sindicato.

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A proibição chega como resposta às mortes de Camila Mirele Pires e Harlynton Lima dos Santos. O aviso anexado às portas alerta que a saída central só será permitida em três casos: a pessoas com deficiência, em terminais de integração e em situações de emergência.   O secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, foi responsável por anunciar as medidas de segurança, ainda em outubro. 

As regras foram estabelecidas após cinco meses de investigação do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon-PE). O órgão ainda solicitou a instalação do dispositivo anjo da guarda (que impede o tráfego de coletivos com as portas abertas) em 100% dos veículos e a realização de uma campanha publicitária, que ainda não ocorreu.

Para a representante da Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP) Raíssa Bezerra, a medida não interfere na insegurança dentro dos ônibus. “Os recentes acidentes fatais que aconteceram não foram causados por causa da porta do meio, mas sim pela superlotação, falta de ônibus e prioridade das empresas no lucro e não no serviço”. Ela continua: “A proibição do uso da porta do meio vai piorar ainda mais a vida dos passageiros, que vão ter o constrangimento de passar por várias pessoas em corredores lotados. Esta ação foi nada mais do que tentar enxugar gelo”, ela conclui. A FLTP deve se reunir ainda nesta semana para decidir quais procedimentos serão tomados.

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Em nota, o Grande Recife Consórcio de Transporte, responsável pelo gerenciamento do sistema de transporte público da RMR, disse estar realizando um estudo técnico para verificar a eficácia da medida. “De antemão já observamos algumas demandas pontuais de insatisfação do público, mas precisaremos de mais tempo para avaliar os impactos negativos”, responde o consórcio.

Os motoristas de ônibus também reclamam que, pela necessidade de esperar os passageiros descerem pela porta traseira, as viagens estão mais lentas. O assessor do Sindicato dos Rodoviários, Genildo Oliveira, pensa que a medida não foi pensada para evitar tragédias como as que ocorreram. “Eu vejo como uma preocupação das empresas com a evasão de renda”, aponta.

Apesar do descontentamento de passageiros e rodoviários,  Fernando Bandeira, presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE), aprova a proibição. Segundo ele, o transporte fica mais seguro porque pessoas não vão se apoiar nas portas, nem ficar nos degraus. Questionado se a mesma situação não continuaria ocorrendo na porta de trás, Bandeira respondeu: “Mas aí vai fazer o quê? Não pode fechar as portas de trás. Se fechar as portas de trás como as pessoas vão descer? Sem a porta do meio diminui 50% o risco”.  Sobre a questão de constrangimento e dificuldade para descer de ônibus lotados, o representante das empresas também enxerga de outra forma: “Um ônibus tem 10, 12 metros de corredor. Será que isso é muito espaço para andar?”.

No Recife, o vereador Carlos Gueiros (PTB) tem um projeto de lei semelhante. O PL 206/2015, que proíbe o embarque e desembarque pela porta do meio, já foi aprovado pela Comissão de Legislação e Justiça (CLJ) e Comissão dos Direitos Humanos, do Contribuinte e do Consumidor (CDDH). O vereador aguarda o parecer da Comissão de Meio Ambiente, Transporte e Trânsito para incluir o projeto na pauta do plenário. 

A Polícia Civil concluiu que o motorista de ônibus José Cândido da Silva, de 62 anos, foi responsável pela morte do estudante Harlynton Lima dos Santos, de 20 anos. A vítima sofreu politraumatismo após cair de um ônibus a poucos metros do Terminal do Cais de Santa Rita, no dia 15 de junho de 2015. José Cândido foi indiciado por homicídio decorrente de dolo eventual, quando o acusado assume o risco.

Segundo o inquérito, ficou caracterizado que José Cândido agiu de forma deliberada para derrubar o estudante, fazendo um movimento brusco com o veículo no momento em que o jovem tentava subir. Além disso, as investigações atestaram que diversas pessoas alertaram aos gritos e com batidas na lataria que Harlynson corria em direção ao ônibus, fazendo com que tanto José Cândido quanto o cobrador, identificado como Manoel Messias, tivessem totais condições de perceber a aproximação.

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De acordo com o delegado Newson Motta, responsável pela investigação, o motorista e o cobrador foram ouvidos duas e três vezes, respectivamente. Em todas as ocasiões a dupla negou ter conhecimento do fato. “Não só as perícias realizadas como as testemunhas ouvidas provaram de forma cabal que o motorista agiu de maneira irresponsável e proposital”, informou Motta. Por conta disso, os dois vão responder por falso testemunho, que prevê pena de até 4 anos e multa.

O pai de Harlynton, Jocely Ferreira, esteve presente na coletiva de conclusão do inquérito. Ele ficou satisfeito com a penalização do motorista, mas ainda vai recorrer à Justiça contra o Sindicato das Empresas de Transporte (Urbana-PE). “O presidente da Urbana disse à imprensa que meu filho foi imprudente. Eu sabia que meu filho não fazia esse tipo de coisa, de ‘morcegar’ em ônibus. Eu vou pedir uma retratação pública da empresa”, disse. “Já estamos em andamento uma ação cível contra a empresa de ônibus Vera Cruz, buscando uma indenização por danos morais”, acrescentou o advogado da família, Rodrigo Inojosa.

Ao todo, foram ouvidas 17 testemunhas, três delas consideradas essenciais para a conclusão da investigação por estarem a poucos metros ou mesmo descendo do ônibus no momento do incidente. O inquérito segue ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ainda nesta quinta-feira (8). Os acusados vão responder em liberdade.

Os rodoviários estão fazendo uma paralisação na manhã desta terça-feira (29) na avenida Guararapes, na área central do Recife. O ato, que não foi previamente divulgado, é organizado pela oposição do Sindicato dos Rodoviários. Os veículos foram estacionados na faixa de ônibus e chegam até a Ponte Duarte Coelho. 

O LeiaJá já havia divulgado o interesse da oposição em fazer uma paralisação surpresa. Eles cobram celeridade no julgamento do agravo da liminar, que reduziu o valor do reajuste da categoria. O Sindicato dos Rodoviários disse que o departamento jurídico está acompanhando a situação e que não há lentidão.

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De acordo com Thiago Santos, representante da Executiva Estadual CSP Conlutas, o contingente de ônibus que serve o Centro da Cidade do Recife, em sua integralidade, aderiu à paralisação em advertência a outras paralisações caso os direitos defendidos pela categoria não sejam colocados em prática. "A campanha salarial dos rodoviários foi aprovada em julho e até agora a categoria ainda não recebeu os benefícios prometidos e a patronal ainda recorreu em Brasília", explica. Ele esclarece ainda que, caso ocorram outras paralisações, elas deverão ser com efeito surpresa, visto que eles não possuem meios de informar previamente à população sem sofrer represália dos patrões e governo.

O representante informa que, inclusive, já houve a presença da tropa de choque em outras situações, a fim de intimidar os manifestantes nas garagens das empresas. Por enquanto, outras paralisações não estão programadas. 

Segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), o trânsito já está complicado no local. Orientadores estão desviando o trânsito de quem vem pela avenida Conde da Boa Vista para a rua da Hora, no bairro da Boa Vista. Os rodoviários planejam encerrar o ato até às 12h20.

Com informações de Naiane Nascimento

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco, Urbana-PE, divulgou nota sobre a paralisação surpresa realizada nesta segunda-feira (3) pelos rodoviários. De acordo com o sindicato, esta suspensão não tem fundamento legal, e repudia o movimento.

A Urbana-PE criticou também o fato de a categoria não ter avisado com antecedência à população, e lamenta que ela tenha sido penalizada mais uma vez. Confira, na íntegra, a nota oficial do grupo sindical:

"A Urbana-PE lamenta que a população e a economia local sejam novamente penalizadas por uma paralisação promovida pelos rodoviários e repudia o movimento, realizado sem nenhum fundamento legal e sem qualquer comunicação prévia às empresas e à sociedade. A decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) se deu dentro das regras legais e do uso democrático do processo, tendo respondido à solicitação, legal e legítima, de revisão dos percentuais de aumento concedidos este ano pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-6) por ocasião do julgamento do dissídio, face à total incapacidade do setor econômico de cumprir o que foi determinado".

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Apesar do reajuste salarial de 12% dado aos rodoviários do transporte público do Recife e Região Metropolitana, além dos quase 60% de aumento no vale alimentação, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE) poderá recorrer da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Em entrevista a Rádio Jornal na manhã desta quinta-feira (16), o presidente do grupo sindical, Fernando Bandeira, declarou que nenhuma decisão foi tomada pelo patronato sobre os aumentos, porém, alegando ser uma “opinião pessoal”, Bandeira disse que os patrões deverão recorrer da decisão.

“Vamos nos debruçar nesses índices e só tomaremos uma decisão quando o reajuste for publicado. É preciso lembrar que o Brasil como um todo está vivendo um processo de retração. Nosso passageiro, por exemplo, reduziu 7%. Não sei se poderemos dar esse aumento. Minha opinião é que acredito que iremos recorrer à Brasília”, declarou o presidente da Urbana-PE. A previsão do Sindicato é que a publicação do aumento sai na terça (21) ou quarta-feira (22).

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Fernando Bandeira também derrubou as informações que, ocorrendo de fato a concretização do aumento, os preços das passagens irão subir. De acordo com Bandeira, “toda passagem só tem realinhamento em janeiro”, através de um valor próximo ao da inflação. Questionado sobre as críticas da população à qualidade dos ônibus em circulação, o presidente da Urbana-PE usou como argumento que as empresas estão melhorando cada vez mais os veículos em circulação. “Nós estamos melhorando gradativamente. Já existem mais de 200 carros com ar condicionado em circulação em várias linhas”, disse o presidente.

Com os reajustes determinados pelo TRT, o salário dos motoristas de ônibus passará de R$ 1.735 para R$ 1.976, enquanto as remunerações dos cobradores passarão de R$ 812 para R$ 909. O vale alimentação que antes custava R$ 188 agora será de R$ 300. 

Em reposta à solicitação da Urbana-PE (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que nesta terça-feira (14) 70% de frota mínima circulem nos horários de pico, das 6h às 9h e 16h às 20h, e 50% nos demais horários. A decisão foi divulgada por meio de nota, nesta segunda (13).

Durante coletiva realizada no início da tarde de hoje, o presidente da Urbana-PE, Fernando Bandeira, comentou que a quantidade de ônibus circulando, proposta pela categoria, é bem menor. “Pela imprensa, ficamos sabendo da possibilidade de 30% da frota, mas esse número é muito pouco. Pedimos, no mínimo, 70% dos ônibus nas ruas”.

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O número determinado pelo TRT representa aproximadamente dois mil veículos. Ao todo, são 2.800 ônibus que rodam, normalmente, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O descumprimento do percentual pode acarretar em multa de R$ 50 mil por dia para o Sindicato dos Rodoviários.

Greve

Os rodoviários apontam questões salariais para justificar a greve prometida para esta terça-feira (14). A categoria pede 12% de aumento salarial, além de tíquete-refeição de R$ 300. Na última reunião com a Urbana-PE, realizada na quinta-feira (9), a proposta das empresas foi de R$ 220 na alimentação e reajuste de 9,5%. Os rodoviários ainda exigem intervenções no plano de saúde, gratificações e recebimento do vale-refeição durante as férias.

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“É um movimento político-partidário, comandado por pessoas que nem da categoria são, com a intenção de fragilizar o transporte e conturbar a cidade”. O resumo do presidente da Urbana-PE (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco), Fernando Bandeira, dito durante coletiva na tarde desta segunda (13), é o reflexo da posição das patronais em relação à greve dos rodoviários. Contrária, a Urbana entrou com pedido de liminar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no começo da manhã.

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De acordo com Bandeira, o Sindicato dos Rodoviários está utilizando a categoria como “massa de manobra” política. “Entramos com o pedido cautelar para que a presidência do TRT determine uma frota mínima em operação, nesta terça. Formalmente, os rodoviários não nos ofereceram nada. Pela imprensa, ficamos sabendo da possibilidade de 30% da frota, mas esse número é muito pouco. Pedimos, no mínimo, 70% dos ônibus nas ruas”, o que representa aproximadamente 2 mil veículos. Ao todo, são 2.800 ônibus que rodam, normalmente, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

A Justiça deve definir, ainda na tarde desta segunda-feira, o percentual mínimo que o movimento deve pôr nas ruas durante a paralisação. Além de acionar o TRT, Fernando Bandeira pediu ao secretário das Cidades, André de Paula, um reforço no policiamento, nesta terça-feira (14), para garantir a segurança dos passageiros nos terminais e pontos de ônibus. “Posso garantir que a maioria dos rodoviários não aderiu à greve. Eles não querem parar. O reforço no policiamento será em pontos estratégicos, como terminais e principais corredores”, assegurou Bandeira.

Se novas reuniões seriam realizadas para debater as exigências salariais dos rodoviários, Fernando Bandeira confirmou que a “fase de sentadas de mesa acabou” e agora a Justiça guiaria o embate entre rodoviários e patronais. 

A categoria pede 12% de aumento salarial, além de tíquete-refeição de R$ 300. Na última reunião com a Urbana-PE, realizada na quinta-feira (9), a proposta das empresas foi de R$ 220 na alimentação e reajuste de 9,5%. Os rodoviários ainda exigem intervenções no plano de saúde, gratificações e recebimento do vale-refeição durante as férias.

Esquema especial

Em nota, o Grande Recife Consórcio de Transporte adiantou que fiscais do órgão estarão nas garagens das empresas para avaliar e acompanhar o quantitativo de veículos que estarão operando.

Em função da quantidade de coletivos que estarão disponíveis, o Consórcio, em conjunto com as empresas operadoras, deverá priorizar o atendimento dos principais corredores da Região Metropolitana do Recife (RMR), como as avenidas Norte, Doutor José Rufino, Mascarenhas de Morais, Abdias de Carvalho, Caxangá, Presidente Kennedy, além da BR 101 – Norte.

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