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No fim da manhã desta segunda-feira (12), ex-funcionários da Mobi Pernambuco fecharam o cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, na área Central do Recife. O grupo, apoiado pelo Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife, protesta contra a demissão de dezenas de cobradores e atendentes sem aviso prévio.

Aos 60 anos, Joaquim França contou que foi surpreendido com o desligamento no último dia 1º. Desde então, cerca de 65 funcionários deixaram a empresa, alguns com 27 anos de serviços prestados, relatou.

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Nos últimos anos para a aposentadoria, o ex-cobrador foi remanejado como atendente na pandemia, quando parte dos coletivos passaram a rodar apenas com motorista. 

"Chegamos a uma idade avançada, cansados, velhos e desempregados. Nós não estamos aqui pedindo Bolsa Família. Nós queremos apenas o direito constitucional do trabalho [...] eu não pensei em chegar aos 60 anos e tá mendigando emprego. Isso não passava em minha cabeça. Passava eu me aposentar, ir para casa tranquilo e tomar outras decisões da minha vida", lamentou.

Os profissionais apontam um possível envolvimento do Consórcio Grande Recife com as demissões e acreditam que foram demitidos para a contratação de funcionários de uma empresa terceirizada. "Nós estávamos trabalhando tranquilamente quando, do nada, aparece uma terceirizada que começa a trabalhar junto conosco e de uma hora para outra a gente vê todo mundo no olho da rua", reclamou.

O LeiaJá procurou o Consórcio Grande Recife, mas não obteve retorno até a publicação.

Conteúdo em atualização

Com informações da repórter Vitória Silva

Diante da greve dos motoristas de ônibus municipais que afeta o transporte público desde a madrugada desta terça-feira (14), na capital paulista, a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) afirma que antecipará a oferta máxima de trens do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em circulação e vai ampliar o horário de pico.

"Metrô, CPTM, ViaQuatro e ViaMobilidade estarão com trens reservas em condições operacionais em todas as linhas para o atendimento à demanda", disse a secretaria, em nota.

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A movimentação nas estações de Metrô e trens da CPTM começou a se intensificar. Por volta das 8h30, ainda havia registro de operação com velocidade reduzida na Linha 1-azul.

Segundo a companhia, a velocidade reduzida na linha azul foi provocada por interferência na via na estação Jabaquara, na região da zona sul paulistana.

Já a Linha 3-Vermelha, que era a mais afetada no início da manhã, já apresenta situação normal neste momento, segundo informações do Metrô.

Mais cedo, filas se formavam nas catracas, diante do grande número de passageiros buscando alternativas para chegar até o trabalho.

Nas redes sociais, a população relata transtornos nas estações do Metrô, assim como terminais de ônibus vazios.

Para prestar apoio, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) afirma que pode prestar apoio à São Paulo Transporte (SpTrans) com ônibus gratuitos disponibilizados pelo Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese), caso seja solicitado.

Paralisação

Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo começaram uma paralisação por 24 horas desde a zero hora da terça-feira.

A negociação com o setor patronal não chegou a um acordo e a greve foi anunciada pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas).

Em decorrência da deflagração da greve, o rodízio municipal de veículos está suspenso temporariamente.

Diante de novas demissões de cobradores da Rodoviária Itamaracá, nesta quinta-feira (19), o sindicato da categoria se mobilizou em frente à garagem da empresa na BR-101, próximo à Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Em nota, o Sindicato dos Rodoviários da RMR esclarece que não aceita os desligamentos e afirma que o único objetivo seria "gerar mais lucro aos empresários".

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Profissionais protestaram na porta da empresa e impediram a saída dos coletivos. "Só sairemos quando conseguirmos derrotar esse projeto de fome para o trabalhador e de ainda mais riqueza para os empresários", acrescentou.

Policiais militares estão no local e negociam a saída do grupo.

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Na manhã desta quinta-feira (5), o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) se reúne em assembleia para debater o reajuste salarial de 2022. Contra a proposta dos empresários, os representantes da categoria alegam que as empresas de ônibus estão lucrando na pandemia às custas das demissões de profissionais.

"Como vocês sabem, a proposta da Urbana-PE era levar a nossa discussão de campanha salarial para janeiro e a posição da direção do Sindicato foi contrária. Mas não cabe apenas que a direção recuse, é necessário que todos os trabalhadores possam, de fato, definir os rumos que iremos tomar", convocou o presidente da entidade de motoristas e cobradores, Aldo Lima.

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A assembleia terá duas chamadas, a primeira a partir das 9h30 e a segunda às 15h30, na sede do sindicato, no bairro do Santo Amaro, área Central do Recife. “Enquanto os patrões continuam a nadar em dinheiro, nós, trabalhadores, amargamos arrocho, inflação, carestia e mais exploração”, descreveu em nota.

Ainda no comunicado, a organização dos trabalhadores apontou que os empresários estão “lucrando às custas de demissões de rodoviários, recebendo subsídio do governador, ganhando de presente a verba do "VEM social", receberam 8% de aumento das passagens de presente, tem economizado com a folha de pagamento colocando os trabalhadores para receber pela MP e estão acabando com o SEI (hoje só existe SEI para quem usa VEM)”.

Após suspender a greve que durou cerca de dois dias, nesta segunda-feira (28) o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife participa de um novo julgamento no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, às 10h. A categoria cobra pelo retorno de cobradores aos coletivos, estabilidade de seis meses e o pagamento retroativo ao mês de julho no salário e no ticket alimentação.

Os rodoviários alegam que um acordo já havia sido feito com o Sindicato das Empresas de Ônibus (Urbana-PE) e o Grande Recife Consórcio de Transporte. Porém, apontam que a entidade patronal não cumpriu com o combinado. Antes, os trabalhadores reivindicavam pela Lei municipal do Recife 18.761/20 e pela portaria 167/20 do Governo do Estado, mas as duas determinações caíram após as eleições.

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Nesta terça-feira (22), o Sindicato dos Rodoviários deflagrou uma greve por tempo indeterminado após o descumprimento de um acordo por parte do Governo do Estado de Pernambuco, firmado no último dia 23 de novembro com o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região. De acordo com Aldo Lima, presidente do sindicato, não houve o movimento paredista vai continuar nesta quarta-feira (23). 

“A greve está muito forte, é uma adesão massiva da categoria e não houve nenhum avanço, não houve nenhuma discussão até o exato momento, mas o sindicato espera que o Governo do Estado tome para si a responsabilidade de resolver esse impasse, porque só ele pode fazer isso”, afirmou Aldo.

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Ele também se queixa da atuação da polícia nas garagens das empresas de ônibus, que buscava impedir piquetes. “Logo nos primeiros horários do dia, início da manhã, a categoria foi surpreendida nas portas das garagens com um aparato policial gigante disponibilizado pelo Estado para reprimir um movimento legítimo dos trabalhadores onde estão apenas exigindo que seja cumprido o acordo que foi firmado (...) Estamos dentro de um direito garantido pela Constituição, mas fomos reprimidos e surpreendidos com um gigante aparato policial disponibilizado pelo Governo do Estado em detrimento da defesa dos interesses dos empresários”, contou o sindicalista. 

Apesar disso, Aldo enviou “um recado para a categoria” pedindo que sigam mobilizados na greve. “Não vão para as garagens, continuem firmes na luta em defesa dos direitos, porque eu digo sempre, essa luta é mais do que uma luta por por salário e ticket, queremos esses direitos que são necessários e importantes para a categoria, mas muito mais por dignidade e respeito diante desses trabalhadores que nem têm o Governo do Estado, que tem sido omisso, que tem lado e não é o lado dos trabalhadores, e as empresas que tanto oprimem essa categoria”, disse o presidente do sindicato.

O movimento reivindica o pagamento retroativo a partir de julho no salário e no ticket alimentação, o fim das demissões de profissionais e a estabilidade de seis meses, enquanto acusa o Governo do Estado de fazer “corpo mole” para acabar com a dupla função de motoristas através do retorno dos cobradores. 

Por sua vez, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) reitera que a portaria 167/20 e a Lei Municipal 18.761/20, que atendiam a principal demanda dos profissionais sobre o fim da dupla função aos motoristas, foram suspensas, classificando a greve como ilegal. Para Aldo Lima, que preside a categoria dos rodoviários, o movimento grevista é “100% legal”. 

“O sindicato jamais iria fazer um movimento paredista se não tivesse ocorrido o descumprimento, então eles não estão com a verdade e isso já está apresentado ao Tribunal Regional do Trabalho (...) Essa greve é 100% legal, todos os requisitos legais foram cumpridos. É importante destacar duas coisas que são distintas: uma lei suspensa porque está sob júdice, e a outra questão é uma portaria que não cabe ação judicial porque se trata de uma questão administrativa”,`disse ele. 

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O Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) decide sobre a greve dos ônibus nesta quarta-feira (16). Além da recontratação de cobradores, a categoria alega que o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE) desrespeita o acordo selado no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Os trabalhadores cobram pelo cumprimento da Portaria 167/20, que determina o retorno do cobrador aos coletivos. Eles também alegam que ainda não foi garantida a estabilidade de seis, nem o valor retroativo de julho a dezembro do ticket alimentação, combinados em conciliação com a Urbana-PE. Para os rodoviários, os patrões não respeitam "nada nem ninguém. Só respeitam o dinheiro arrancado com o suor, o sangue e a vida dos trabalhadores".

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Por isso, a categoria debate sobre a paralisação do serviço em reuniões durante a manhã e à tarde, na sede do sindicato, no bairro de Santo Amaro, Centro do Recife. "A Urbana-PE não cumpriu nada, e diante disso, eu quero convocar toda a categoria para que a gente possa discutir e dar uma resposta à altura, tanto a Urbana, que tem descumprido tudo, quanto ao Governo, para que tome uma medida enérgica, para que as empresas cumpram a portaria que foi publicada", afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima.

Na manhã da quarta (9), representantes dos rodoviários foram às garagens das empresas Caxangá, Metropolitana, Pedrosa e Transcol, e bloquearam a saída de coletivos sem cobrador. A fiscalização foi dissolvida pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar.

Um dia antes da greve, anunciada para o dia 24 de novembro, eles conseguiram a portaria do Governo de Pernambuco, que indicava o retorno dos cobradores nos ônibus da Região Metropolitana do Recife. A categoria ainda negociou a estabilidade de seis meses e o reajuste de 2,64% no salário e no ticket retroativo a julho deste ano.

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Insatisfeito com o descumprimento das leis que estipulam o retorno dos cobradores, o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) pode paralisar o serviço de transporte coletivo nesta semana. A categoria agendou assembleias nesta quarta-feira (16) e vai debater sobre a possibilidade de instaurar uma greve de ônibus.

"A dupla função não acabou e os cobradores não voltaram. As demissões continuam e os retroativos não foram pagos", pontou o sindicato ao anunciar as reuniões, que ocorrem em dois turnos, na sede da organização, localizada no bairro de Santo Amaro, Centro do Recife.

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Na ocasião, os trabalhadores vão discutir sobre a aprovação do valor negociado para o ticket alimentação e a deliberação da greve, em face ao descumprimento da Lei Municipal 18.761/20, da Portaria 167/20 e do acordo firmado com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE) em uma conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região.

Na manhã da última quarta (9), os representantes dos rodoviários foram às garagens das empresas Caxangá, Metropolitana, Pedrosa e Transcol, e bloquearam a saída de coletivos sem cobrador. A fiscalização foi dissolvida pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar.

Um dia antes da greve, anunciada para o dia 24 de novembro, os rodoviários conseguiram a portaria do Governo de Pernambuco, que indicava o retorno dos cobradores nos ônibus da Região Metropolitana do Recife. A categoria ainda negociou a estabilidade de seis meses e o reajuste de 2,64% no salário e no ticket retroativo a julho deste ano.

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O Sindicato dos Rodoviários passou a maior parte da manhã e o início da tarde desta quarta-feira (9), fiscalizando as garagens da Caxangá, Metropolitana, Transcol e Pedrosa e não permitindo que os ônibus sem cobrador saíssem para realizar as viagens. 

A Polícia Militar esteve presente no ato do Sindicato e, segundo publicado pela categoria em sua página do Facebook, os PMs foram os responsáveis pelo encerramento da ação, possibilitando assim que os ônibus, mesmo sem os cobradores, realizassem as viagens.

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Os rodoviários querem que as empresas responsáveis pelo transporte público da Região Metropolitana do Recife cumpram o que determina a portaria que determina o fim da dupla função no Grande Recife - o que ainda não foi colocado em prática.

Esse acordo foi feito pelo Governo de Pernambuco, juntamente com a categoria, tendo sido mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no último dia 23 de novembro.

Na época, os rodoviários conseguiram uma portaria com abrangência metropolitana estabelecendo não só o fim da dupla função, mas também o retorno dos cobradores aos ônibus convencionais - a única exceção são os veículos do tipo BRT.

"Seguiremos firmes para que se cumpram todas as determinações legais que combatem a dupla função e, se preciso for, deliberaremos por uma greve geral em todo o sistema de transporte público, caso o acordo fechado no dia 23 de Novembro entre as partes e o TRT continue sem ser respeitado", confirma o sindicato. 

Para deliberar sobre essa possível greve, o Sindicato dos Rodoviários está convocando todos os rodoviários e rodoviárias para uma assembleia na sede da sua entidade, localizada na Rua Araripina, 111, Santo Amaro.

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Com receio de uma possível greve dos rodoviários, os usuários do transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR) estão atentos ao resultado da audiência Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PE), marcada nesta segunda-feira (23). A entidade vai mediar a discussão entre o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) e o Sindicato dos Rodoviários, com intuito de evitar a paralisação do serviço.

Confirmada na última terça-feira (17), após debate entre motoristas e cobradores dos coletivos, a estratégia do sindicato para reivindicar melhorias aos profissionais foi deflagrar a greve nesta terça (24). A categoria pede o fim das demissões, os reajustes salariais e do ticket alimentação, a compensação de horas extras trabalhadas e a oficialização da lei 18.671/2020, que proíbe o acúmulo de função aos motoristas.

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"É o momento de cruzar os braços por condições dignas de trabalho para a nossa categoria e exigirmos o devido respeito dos patrões. Assim iniciaremos a maior greve rodoviária da história de Pernambuco", indica o sindicato nas redes sociais.

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o presidente da Urbana-PE, Fernando Bandeira, repudiou a paralisação em meio à pandemia e garantiu que tenta negociar desde julho, mas a categoria mostrou-se inflexível. O representante frisou que, embora sancionada, a lei só entra em vigor a partir do dia 3 de dezembro e estipula apenas o fim da dupla função. Por isso, a determinação será cumprida, no entanto não está prevista a recontratação de profissionais. A intenção é reforçar a comunicação do sistema do cartão VEM, para que o motorista seja responsável apenas pela condução do veículo.

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O Consórcio Grande Recife de Transporte Metropolitano também aguarda o resultado da tentativa de conciliação proposta pelo TRT-PE para divulgar um esquema especial de operação. Caso não haja acordo, a entidade garante que vai reforçar as linhas de maior demanda, nos principais corredores da região, para minimizar o impacto aos usuários.

A quatro dias para a greve anunciada pelos motoristas e cobradores de ônibus da Região Metropolitana do Recife, o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) afirmou que a mobilização é um "absurdo". Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Fernando Bandeira avaliou a lei municipal que proíbe a dupla função dos rodoviários e comentou sobre as possibilidades de reajuste da tarifa.

Sancionada pelo prefeito Geraldo Julio (PSB), no dia 30 de outubro, após uma série de protestos do Sindicato dos Rodoviários, a Lei 18.761/2020 "proíbe o acúmulo de funções de motoristas de ônibus e cobrador de tarifas no transporte público coletivo do recife".  A categoria usa a decisão como recurso para pleitear a recontratação dos profissionais, vítimas de um movimento de demissão em massa nas garagens. "Como é que um sindicato convoca uma greve numa pandemia por uma lei municipal que nem está em vigor?", questiona o representante dos empresários.

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Sem intenção de recuperar os postos de trabalho, o presidente aponta que a determinação não estipula a volta dos cobradores. "Em momento nenhum a lei fala em recontratar cobrador, ela proíbe a dupla função", reforça. Mesmo com mais de 70% das linhas percorrerem a capital, ele classificou a greve como absurda, pois a norma tem efeito apenas no Recife e não em toda Região Metropolitana. "Tá completamente incoerente. A lei é municipal e ele [o sindicato] faz uma greve no sistema metropolitano, prejudicando mais de um milhão de pessoas numa pandemia. Ou seja, completamente foram de qualquer contexto racional. Acho um absurdo", criticou.

“Os rodoviários estão fora da realidade brasileira”

Bandeira explicou que a intenção é estimular o uso e qualificar o sistema do cartão VEM. "As cidades do Nordeste como, Fortaleza, Natal, Aracaju e Maceió, todas sem cobrador. É uma lei incoerente na minha maneira de ver [...], então não entendo esse movimento sindical, é estranho dessa maneira", comparou.

Além do fim das demissões, o Sindicato dos Rodoviários pede o aumento salarial, previsto para 2021, e a estabilidade de um ano no emprego. A Urbana-PE diz que tentou negociar a campanha salarial desde julho, mas os trabalhadores mostraram-se inflexíveis. "Novamente, o sindicato tá fora da realidade brasileira. Numa inflação de 3%, vou dar 29% [no salário]? Vou dar 79% de ticket? Isso não existe. É um absurdo", disparou o gestor.

Sem contraproposta, os empresários solicitaram adiar o realinhamento salarial por um ano. "Numa pandemia, você rodando com apenas 70% da sua frota, não tem condições nenhum em dar qualquer aumento salarial", reprovou.

Escalonamento seria a solução para conter pandemia

Questionado sobre a condição oferecida aos usuários em meio à pandemia, o presidente minimizou o risco de contágio da Covid-19 nos ônibus. "Como é uma viagem mais curta, se você operar com as janelas abertas, a contaminação é muito menor que restaurantes, shoppings e lojas. Então, você tem uma transmissão muito menor que em vários setores", considerou Bandeira, que propôs o escalonamento de horários do comércio, indústria, colégios e lojas para evitar o aumento de contaminações no Transporte Público.

De acordo com os cálculos da Urbana-PE, na pior fase da pandemia, em que as restrições impostas pelo Governo Estadual eram mais severas, a receita caiu para 25%. Após cerca de oito meses de combate à doença, a margem de arrecadação subiu para 70%. Porém, o representante dos empresários lamentou a falta de auxílio de todas as esferas do Executivo para mitigar os efeitos da Covid-19 no setor. Ainda assim, o representante garante que não há expectativa para o aumento no valor das passagens. "Nesse momento, isso não é possível", assegurou.

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Nesta terça-feira (17), o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) debate sobre o reajuste salarial para 2021 e a volta efetiva dos cobradores aos coletivos. A reunião ainda vai abordar a adesão da categoria a uma possível greve, que pode ocorrer na próxima terça (24).

Com dois turnos, a Assembleia Geral Extraordinária ocorre na sede da entidade, no bairro de Santo Antônio, área Central do Recife. "As exigências são a retomada das negociações da campanha salarial, a aplicação da lei que proíbe a dupla função no Recife (mais de 70% das linhas percorrem a capital), a volta dos cobradores e a suspensão das demissões na categoria", destacou a assessoria do sindicato.

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Embora os rodoviários tenham comemorado a aprovação Projeto de Lei Ordinária (PLO) 05/2019, que garante que a função de cobrador seja exercida por um profissional específico no Recife, a decisão ainda não se refletiu nas ruas e parte dos trabalhadores segue desempregada.

Nessa quinta-feira (5), a Câmara Municipal de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), aprovou por unanimidade o projeto contra a dupla função dos motoristas rodoviários no município. Para entrar em vigor, o texto ainda precisa ser sancionado pelo prefeito Bruno Pereira (MDB).

De autoria do vereador Deto de Lages (MDB), o projeto de lei 43/2020 segue os moldes da proposta aprovada no Recife e estipula o fim da aglutinação das atividades de cobrador e motorista aos rodoviários. A condição desagrada a categoria, que mobilizou uma série de protestos na capital pernambucana.

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Embora comemore o primeiro passo, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima, aguarda uma posição favorável da Prefeitura para que o projeto entre em vigor. Ele também reforça que vai lutar pelos postos de trabalho dos cobradores em outras cidades da RMR.

“A dupla função é o maior retrocesso do transporte público e a população não pode sofrer com essa exploração que está sendo imposta pelos empresários de ônibus. Iremos partir para outros municípios e acabar com a dupla função aqui no estado, porque essa é a vontade do povo e dos trabalhadores. Vamos continuar firmes na luta para exigir um transporte de qualidade, e para isso é preciso a presença do cobrador nos ônibus”, garantiu.

Em resposta ao LeiaJá, a Prefeitura de São Lourenço da Mata explicou que a proposta ainda será avaliada. "Até o momento, a Câmara Municipal não recebeu o PL citado, que deve chegar em 10 dias. Com a chegada do Projeto, o posicionamento será feito, a partir da análise do texto e proposições", informa.

Depois de a capital pernambucana ser palco de várias paralisações dos rodoviários que lutavam pelo fim da dupla função dos motoristas, a Prefeitura do Recife informou, nesta sexta-feira (30), que o prefeito Geraldo Júlio (PSB) já sancionou o PL 05/2019. O projeto de lei deve ser publicado no Diário Oficial da cidade neste sábado (31).

O PL 05/2019 foi aprovada pela Câmara Municipal do Recife no dia 27 deste mês, após meses de discussão em aberto e cinco adiamentos nas votações. De autoria do vereador Ivan Moraes Filho (PSOL), a PL conseguiu 32 votos a favor e apenas um contrário, do vereador André Régis (PSDB). 

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Ao longo dos adiamentos da votação do projeto, o Sindicato dos Rodoviários promoveu vários protestos na cidade com o objetivo de pressionar os vereadores a votarem contra o exercício da dupla função. A categoria chegou a ser proibida pela Justiça de realizar manifestações após solicitação do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE).

Nesta sexta-feira (30), a Prefeitura do Recife confirmou que o documento foi sancionado e que tramitará normalmente nos órgãos técnicos do poder municipal.

Durante sessão plenária desta terça-feira (27), o Projeto de Lei (PL) 05/2019, que prevê o fim da dupla função dos motoristas de ônibus no Recife, foi aprovado amplamente pela Câmara dos Vereadores. Após meses de discussão em aberto e cinco adiamentos nas votações, o PL conseguiu 32 votos ao seu favor e apenas um contrário, do vereador André Regis (PSDB).

A partir de agora, o texto aguarda parecer da comissão de redação e o prefeito da cidade, Geraldo Júlio (PSB), terá até 15 dias úteis para sancionar.

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A priori, o projeto entrou para a primeira discussão durante a sessão, e conseguiu aprovação parcial com margem ampla. Isso acontece, pois, depois de discutido e votado, segundo os critérios da legalidade e constitucionalidade, caso seja aprovado, ele passa para uma segunda discussão.

No caso do PL 05/2019, a segunda sessão plenária, que discutiu o mérito do projeto, aconteceu de imediato e durou menos de 10 minutos. 

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Com esse avanço, caso sancionado, a aprovação significará o fim da briga entre consórcios, classe rodoviária e Legislativo, que vinha sendo razão de conflito desde de 2019, e que se acentuou este ano, com os protestos dos rodoviários para pressionar o Legislativo.

O Sindicato dos Rodoviários e apoiadores contestavam o acúmulo de função e a demissão de cobradores em larga escala, que segundo a classe, somou mais de três mil desligamentos.

Nas redes sociais, o autor do PL, Ivan Moraes (PSOL), comemorou a aprovação e fez apelos ao prefeito Geraldo Júlio, pedindo que ele dê atenção à causa. “Dia de vitória! Lutar ao lado dos Rodoviários e da população recifense é o que nos move. Proibir a dupla função é um marco nessa cidade. Um abraço em todas as trabalhadoras e trabalhadores rodoviários. Outro grande abraço em toda a população que usa o transporte público diariamente. A luta é por todos. O PL 5/2019 é uma realidade para proteger empregos e vidas. Estamos e continuaremos juntos”, disse, em sua página oficial do Facebook.

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O Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana realiza um protesto em frente à garagem da empresa Metropolitana na manhã desta segunda-feira (15). O espaço fica localizando em Jardim Uchôa, no bairro de Areias, Zona Oeste do Recife.

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A categoria acusa a empresa de ter retirado, sem a autorização do Governo de Pernambuco, cobradores de várias linhas nas últimas semanas. Além disso, segundo o Sindicato, a Metropolitana não está fornecendo os equipamentos de proteção individual (EPI) de forma adequada para que os profissionais exerçam suas funções durante a pandemia do novo coronavírus.

O sindicato também aponta que desde o dia 10 de junho a ordem judicial para reintegrar os rodoviários demitidos em massa não está sendo cumprida.

 

Parte dos rodoviários, que atua no Recife e Região Metropolitana, começou esta terça (31) mobilizada  em frente à garagem da empresa Transcol, em um movimento de protesto contra demissões em massa que estão sendo promovidas pelas empresas locais de transporte urbano. Através da página do Sindicato dos Rodoviários no Facebook, vídeos da manifestação e até uma transmissão ao vivo está em curso atualizando a situação. De acordo com o presidente do sindicato, Aldo Lima, estima-se que cerca de 10 mil profissionais serão dispensados.

Em entrevista à emissora TV  Clube, Aldo relatou que diversos profissionais se depararm com uma lista que informava quem estava sendo desligado das empresas, na manhã desta terça (31), ao chegarem para o trabalho. O presidente do sindicato afirma que as demissões estão acontecendo nas empresas Transcol, Pedrosa, Caxangá, Metropolitana e Itamaracá, entre outras. “Todas as empresas estão demitindo, estão nesse processo de demissão em massa. Mesmo que seja uma afronta legal, mas as empresas estão demitindo seus trabalhadores e estão jogando esses trabalhadores na rua da amargura”. Ele estima que cerca de 10 mil profissionais estão sendo desligados.  . 

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Aldo falou, também, que entre os demitidos estão cobradores, motoristas, funcionários de serviço gerais e manutenção, e que estes estão sendo dispensados sem seus direitos trabalhistas, como percentagem de Fundo de Garantia e rescisão. “Os trabalhadores estão perdendo os seus empregos em um momento como esse onde todos os empregos devem estar assegurados, a renda dos trabalhadores deve ser assegurada para poderem se alimentar. Nós estamos aqui querendo cobrar dos orgãos públicos e das empresas que revoguem essas demissões de forma imediata. Estamos flexíveis para discutir”. 

Procurada pelo LeiaJá, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco, Urbana, se posicionou através de nota. Confira na íntegra.

A Urbana-PE esclarece que o Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR) enfrenta um quadro de dificuldades sem precedentes em sua história. A redução da demanda de transporte por ônibus já passa de 75% face às medidas impostas de isolamento social para conter a disseminação do Covid-19. Esse cenário de crise repercute diretamente na operação do serviço, uma vez que o modelo de custeio atualmente adotado depende, quase que exclusivamente, da quantidade de passageiros transportados e da arrecadação tarifária.

Após reunião entre o Sindicato das Empresas de Transporte Integrado (Urbana-PE) e o Sindicato dos Rodoviários do Grande Recife, realizada nessa quarta-feira (18), foi acordado que os motoristas e cobradores inseridos no grupo de risco do Covid-19 serão liberados. Produtos de higiene pessoal também será distribuído para a categoria.

Dessa forma, os rodoviários com mais de 60 anos ou com doenças crônicas serão postos em férias antecipadas ou licença remunerada. A jornada de dupla função dos condutores também foi debatida, mas não houve acordo entre as organizações.

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"As vidas são muito mais valiosas que os lucros. Estaremos, junto com a sociedade e a categoria rodoviária, cobrando do poder público e dos empresários para que estas medidas sejam cumpridas. Iremos continuar observando o avanço da pandemia para verificar se novas iniciativas se farão necessárias", garantiu o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima.

A Empresa de Transporte Integrado (Urbana-PE) divulgou, nesta quinta-feira (5), que uma medida cautelar determinada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), impede que o Sindicato dos Rodoviários promova atos de assembleias ou reuniões junto às garagens e terminais de transporte.

A decisão concedida pela desembargadora Maria Clara Saboya Albuquerque Bernardino autoriza, se for o caso, o uso da Força Pública para cumprimento da ordem judicial. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima, alega que os trabalhadores continuarão lutando pelos seus direitos. “A luta vai continuar, não vamos voltar uma vírgula”, disse.

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A Urbana-PE alega que a ação judicial se fez necessária para evitar que as paralisações promovidas pelo Sindicato dos Rodoviários continuem a penalizar a população e provocar prejuízos à economia da Região Metropolitana do Recife.

Os rodoviários são contra a dupla função que os motoristas estão sendo submetidos. Em algumas linhas, por exemplo, os condutores já fazem o papel de cobrador.

A Urbana-PE esclarece que a mudança no procedimento de embarque acompanha uma tendência mundial de modernização dos serviços de transporte, e que a alteração foi negociada e aprovada pelos próprios rodoviários, na convenção coletiva da categoria. 

A representação patronal defende que os cobradores das linhas que receberam a alteração estão sendo capacitados e aproveitados em outras funções. Segundo a Urbana-PE, a mudança repercutiu em promoções e ganhos reais para os operadores.

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A manhã desta quinta (5) começou com os ônibus parados no centro do Recife. Por volta das 8h30, a frota parou suas atividades no cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol e os passageiros precisaram seguir seus trajetos a pé. Segundo informações, coletivos estão retornando da Avenida Cruz Cabugá. A categoria protesta contra a implementação de dupla função dos motoristas, além da falta de segurança e desconforto nas integrações e terminais.

Mesmo em passos apressados e sentindo na pele os reflexos do protesto, a técnica em enfermagem Neide Félix discorda das demissões. “Eles fazendo isso vão deixar muitos pais sem emprego”. Ela também reforçou a importância da luta por direitos, visto que o ato se estende contra a Reforma da Previdência. “Eu concordo, eles têm que reivindicar os diretos deles, porque eu acho essa medida muito errada. Apesar que atrapalha muito a gente”, apoiou.

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Fora do mercado de trabalho desde 2016, o ex-cobrador Kleberson Marcos lamenta a perda do emprego. “É difícil, principalmente para quem tem filhos”. Há dois anos, ele roda o Centro nos mesmos ônibus que trabalhava, contudo, sustenta a família com a venda de água e cremosinho. O autônomo relata que, antes de demiti-lo, a empresa apenas alegou que iria cortar gastos ; ele precisou entrar na Justiça para conseguir receber o valor da rescisão.

“Enquanto houver demissão, a gente não vai recuar. Vai ser uma queda de braço”, afirmou o presidente eleito do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco Aldo Lima. Desde novembro, este é o quinto protesto organizado pela oposição temporária, que promete novos protestos até o fim do ano. “O consórcio tem tido conivência e não se posiciona para nada”, relatou Aldo.

Essa paralisação já havia sido anunciada com alguns protestos ocorridos na última semana. Na quarta, dia 20 de novembro, os rodoviários bloquearam o terminal integrado de Xambá por conta do acúmulo de funções e demissões recentes na categoria. Já na sexta (29), moradores do bairro da Torre, Zona Norte Recife, paralisaram o trânsito protestando contra a retirada dos cobradores dos coletivos.

Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE) criticou os protestos realizados pela categoria. “A escolha do grupo, sequer empossado, continua sendo de causar tumulto ao invés do diálogo ou contribuição com soluções. O que só reforça que se trata de uma ação com motivações políticas e pessoais, e que, novamente, ocorre sob a falsa alegação de demissões de cobradores”.

A Urbana-PE também reiterou “que não houve demissões de cobradores motivadas pela alteração no procedimento de embarque. Ao contrário, os profissionais estão sendo capacitados e aproveitados em outras funções e que a mudança tem ocorrido com consentimento do órgão gestor, do próprio Sindicato dos Rodoviários, conforme convenção coletiva da categoria, e dos operadores”.

O Sindicato ressalto ainda “que os cobradores estão sendo promovidos para diversas funções nas empresas, e não apenas para os cargos de motorista, como sugere a nova diretoria do Sindicato dos Rodoviários”.

Por fim, solicitou “providências do poder público para que atos como esse não voltem a prejudicar toda a sociedade em função de interesses políticos de um grupo que vem se mostrando autoritário e descomprometido com a população”.

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Com informações de Victor Gouveia

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