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Na região de Ilha Comprida, litoral do Estado de São Paulo, um ambulante, de 59 anos, foi detido pela Polícia Militar Ambiental (PMA) por suspeita de matar aves nativas de uma unidade de conservação ambiental e vendê-las como "espetinho de frango" nas praias da cidade. Entre as espécies foram encontradas sabiá, bem-te-vi e columbina; todas elas abatidas, depenadas e guardadas em um freezer - por isso a suspeita de que as aves seriam comercializadas em espetinhos.

Além de ser detido, o homem também foi multado em R$ 10 mil, segundo a Polícia Militar Ambiental (PMA). Durante um patrulhamento da PMA, o ambulante se mostrou nervoso, por isso acabou sendo abordado e permitindo, segundo apontado pela TV Tribuna, a entrada dos agentes em sua residência. Na vistoria, além das aves, os policiais encontraram também uma espingarda de pressão (sem poder de fogo) e mais de 240 quilos de carne, sem procedência. 

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Fiscais da Vigilância Sanitária foram acionados e constataram que todos os produtos encontrados estavam impróprios para o consumo humano e, por conta disso, apreenderam a mercadoria para que fosse destruída. Conforme apurado pela TV, o homem negou aos policiais que as aves que caçou dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) seriam revendidas.

O ambulante teve a licença de trabalho cancelada pela prefeitura e foi encaminhado para a delegacia, onde acabou sendo enquadrado na lei de crimes ambientais e por comercializar produtos inapropriados para o consumo humano.

Uma lanchonete em Madureira, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, foi interditada durante fiscalização da Vigilância Sanitária. No local, agentes da prefeitura encontraram carnes misturadas com ração canina para rechear salgados.

Os fiscais também encontraram baratas no congelador, muita sujeira e alimentos com validade vencida. Ao todo, 79 quilos de alimentos foram descartados pelos fiscais.

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A lanchonete havia sido autuada pela manhã da terça-feira (20) com determinação para fechamento. A Prefeitura do Rio de Janeiro diz que, sabendo que a lanchonete continuava aberta, os fiscais voltaram à tarde e foram hostilizados pelos comerciantes, que se recusaram a fechar o estabelecimento.

Guardas municipais foram enviados ao local. Três pessoas foram detidas e levadas para a delegacia da Polícia Civil de Madureira.

Fiscais da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro) em uma ação conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal, apreenderam na última sexta-feira (2) cerca de 1.500kg de camarão e peixe salgado impróprios para o consumo na cidade de Paudalho, Mata Norte do Estado. Toda a mercadoria foi apreendida e destruída.

Os produtos vinham do estado do Ceará em sacos de ração sem nenhum tipo de embalagem ou rótulo. A origem do produto era desconhecida e não havia data de validade ou informações do produtor. Ao abrir os sacos de ração foi possível notar que os produtos estavam com um cheiro muito forte. Em um prédio vazio do município foi constatado o comércio de camarões feito no chão sem nenhuma higiene.

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Janeiro é marcado como um mês de sol intenso e pelas férias em todo o Brasil. Por conta disso a praia acaba sendo um dos lugares mais procurados pela população para poder curtir com a família e amigos; principalmente no Nordeste que acaba ampliando o número de banhistas nessa época do ano.

Na hora que bate a fome e as pessoas pedem alguma comida nas barracas das praias, é comum que elas não se preocupem com a procedência daquele alimento e de que forma ele está sendo armazenado e preparado. Por conta disso, a partir deste sábado (6), a Vigilância Sanitária do Recife dará início à fiscalização do comércio de alimentos na orla da cidade. As ações acontecerão aos sábados e domingos, durante os meses de janeiro, fevereiro e março.

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A ação acontecerá nos bairros de Boa Viagem, Pina e Brasília Teimosa. Segundo informado pelo órgão, "a ação tem como objetivo evitar a ocorrência de doença diarreica aguda isolada ou em surtos". O trabalho contará com a parceria de fiscais da Diretoria Executiva de Controle Urbano (Dircon) e de policiais militares. 

Serão seis inspetores sanitários por dia, além dos fiscais da Dircon. “Vamos fazer um diagnóstico da situação para identificarmos o perfil do comércio de alimentos e, com isso, promover capacitações em boas práticas de serviços de alimentação para os vendedores”, afirma a gerente de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde do Recife, Daniele Feitosa.

 

Os profissionais percorrerão os quiosques da areia e do calçadão. Segundo afirmado por Daniele, “o tipo de informação que vamos passar para o comerciante depende do produto que ele esteja vendendo, mas vamos orientá-lo sobre como e qual a temperatura ideal para armazenar o alimento, qual o tipo de recipiente entre outras coisas".

 

Entre os meses de outubro e dezembro de 2017, um colégio particular do município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), registrou nove casos de meningite viral em alunos de três a cinco anos. A escola Anita Gonçalves fica localizada no bairro Vila Torres Galvão e chegou a antecipar o fim das aulas da Educação Infantil como medida de precaução. Por se tratar de uma doença considerada grave, familiares das crianças acometidas pela enfermidade denunciaram um "surto" e cobraram uma postura "menos negligente" da instituição de ensino e da Secretaria de Saúde de Paulista.

Em entrevista ao LeiaJá.com, Valdênia Barbosa, mãe de uma aluna de três anos que ficou internada por nove dias por causa da meningite, criticou a postura da direção do colégio. Ela pontua que se já tinham sido identificados dois casos em outubro, as medidas tomadas pela escola deveriam ter sido mais severas para evitar mais alunos infectados. De acordo com a Vigilância Sanitária da cidade, mais sete casos foram notificados no mês de dezembro. Segundo a equipe de Vigilância Sanitária da cidade todos casos são de meningite viral, mais brandos.

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“A diretora do colégio só queria saber o tipo de meningite porque tinha medo de ser bacteriana, mais grave. Mas, não é porque é viral que não deve ser levado em conta, é uma situação difícil e assusta os pais. Queríamos mais providências tanto da escola como da Prefeitura de Paulista”, denuncia Valdênia. Para a mãe, desde outubro, a instituição deveria ter suspendido as aulas para todas as turmas e até mudado de local. “Eles disseram que todas as mães seriam informadas de como proceder nessas situações, mas conheço mães da turma da minha filha que nem sabe como tratar a doença”, afirmou.

Ainda de acordo com a mãe, a escola foi comunicada do caso de sua filha no dia 12 de dezembro. “A direção me informou sobre um comunicado repassado informando a suspensão das aulas, mas não aconteceu. A escola continuou aberta funcionando normalmente. Ela só encerrou para uma turma. A gente que é mãe fica louca e desesperada, é uma escola boa e as pessoas são atenciosas, mas nesse procedimento houve falha e vou tirar minha filha de lá por causa da forma relapsa de tratar esse surto”, disse.

A mãe Aurita Maia também entende a postura da escola como falha. A filha foi socorrida para a emergência e já ficou internada após os médicos terem sido informadas de que a criança tinha tido contato com outras infectadas. Foram mais de dez dias no hospital tratando a doença e um medo enorme. "A escola me procurou e relatou existir um surto de meningite no município. O pessoal da Secretaria Municipal de Saúde negou e resumiu os casos apenas à época da doença. As duas instituições dizem que não houve responsabilidade legal porque são casos virais e não há controle”, informou.

Aurita diz que questionou sobre uma possível suspensão das aulas, já que eram muitos casos e a situação se agravou desde outubro. Mas, a resposta que ouvia era de que não havia necessidade desse cancelamento porque era uma "virose". “Eu não concordo com isso e acho extremamente esquisito uma escola ter esses casos de meningite e poucas providências terem sido tomadas para não chegar ao ponto que chegou”, lamentou.

O LeiaJá.com procurou a Escola Anita Gonçalves para buscar esclarecimentos sobre a denúncia dos familiares. Por telefone, uma das responsáveis pela direção que preferiu não se identificar, explicou que desde o início dos casos, em outubro, procurou os órgãos responsáveis tanto no município, como no Estado para tomar decisões. A escola informou que foram apenas sete casos, número diferente do repassado pela gestão de Paulista. “Realizamos palestras no colégio para tranquilizar os pais, fizemos uma transmissão ao vivo no Facebook, enviamos informativos e tomamos todas as medidas para minimizar a situação”, disse.

A escola afirma seguir todas as instruções da Secretaria de Saúde de Paulista e por isso não encerram todas as aulas.  “Em reuniões e encontros, a vigilância nos informou de que não havia motivos para suspender todas as aulas porque isso foge do alcance da escola. São crianças com imunidade baixa por serem mais novas. Fizemos a nossa parte, mandamos informativos para os pais e intensificamos a limpeza na estrutura do colégio”.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2014, foram registrados 17.347 casos da doença em todo o Brasil, número que caiu para 12.636, no ano passado. Em 2017, de janeiro a 20 de maio, foram 4.411 ocorrências, com 312 óbitos; em igual período de 2016, foram 4.536 casos e 469 óbitos.  No país, a meningite é considerada uma doença endêmica, com casos ocorrendo ao longo de todo ano, sendo mais comum a aparição das meningites bacterianas no inverno e das virais no verão.

Sobre os casos de meningite no colégio, o superintende de Vigilância em Saúde de Paulista, Fábio Diogo, afirmou que desde a primeira notificação, a Vigilância Epidemiológica acompanhou os casos, orientando a diretoria e os pais. O superintendente explicou que ainda é cedo para afirmar que os nove casos são um “surto” porque ainda são esperados os resultados do sorotipo viral, encaminhados para análise no Rio de Janeiro. Por enquanto, a situação deve ser trata com um “aglomerado de casos”.

“As medidas de controle seguem protocolo de controle de uma infecção viral, como cuidados de higiene e tratamento sintomático. Também foram feitas reuniões com a diretoria e responsáveis para repassar informações e orientações. Em dezembro, a Vigilância Sanitária realizou uma inspeção no colégio e verificou que os reservatórios de água, bebedouros, ar condicionados haviam sido higienizados e reforçou a necessidade dos cuidados com higiene com os alunos”, disse Fábio, que garantiu acompanhar todos os casos de perto. “As crianças foram liberadas e agora aguardamos os resultados de outros exames”.

A Secretaria Estadual de Saúde também confirmou o acompanhamento dos casos através da gestão de Paulista. O órgão não deu mais detalhes sobre providências tomadas ou medidas mais sérias.

Confira a nota de esclarecimento da Escola Anita Gonçalves na íntegra:

“O Colégio Anita Gonçalves vem aos pais e responsáveis prestar esclarecimentos sobre os casos de MENINGITE VIRAL, que sofrem aumento de incidência no período do verão, acometendo, inclusive, nas crianças do Grupo 03 e 05 da Educação Infantil, da nossa escola. Desde primeiro caso de Meningite Viral tomamos todas as providências com orientações das instituições que acreditamos e confiamos no seu trabalho SÉRIO E VERDADEIRO: a Secretaria de Vigilância Epidemiológica do Município, a Secretaria de Saúde do Estado, 1º GERES e o Hospital Correia Picanço. Realizamos palestra com a Diretora Vigilância Epidemiológica do Município, sobre a qual enviamos informativo interno e externo, para conhecimento dos pais e comunidade. Higienizamos as salas de aula com a desinfecção das bancas, brinquedos, quadros, portas, janelas, ar-condicionado, ventiladores, banheiros e estantes, com álcool 70%, cloro, hipoclorito de sódio (Água Sanitária), jato de vapor de alta pressão térmica. Por se tratar de meningite viral e ao analisar as condições das instalações da nossa Instituição, assim como os rotineiros procedimentos adotados, os órgãos competentes não determinaram a suspensão das aulas. Porém, por precaução, a direção da escola decidiu antecipar o encerramento das aulas da Educação Infantil, diminuindo o risco de contato entre as crianças. Ainda assim, tomando todas as medidas preventivas e afastada qualquer tipo de omissão da escola, conforme narrado acima, houve grande repercussão de mensagens sobre o caso de Meningite Viral, sentimo-nos na obrigação de REPUDIAR o cunho viralizado nas mensagens em redes sociais. Em nenhum momento a escola foi negligente com os casos ocorridos, como fora veiculado em grupo de WhatsApp. Estivemos sempre em contato com a família dos alunos e com os profissionais de saúde acima citados, que sempre mantiveram total controle e ciência da situação, inclusive abrimos as portas de nossa escola para averiguação das condições de salubridade das nossas amplas e confortáveis instalações, pois somos uma instituição que preza pela qualidade e excelência, conquistada ao longo dos 45 ANOS DE EDUCAÇÃO, que fazem da instituição umas das mais bem-conceituadas na região. As crianças que apresentaram o quadro de meningite viral, que é transmitida por gotículas de salivas contaminadas, passam bem e estão fora do quadro clínico crítico. A principal virtude das redes sociais é também o seu principal defeito: informações verdadeiras e falsas em tempo real disseminadas de forma errônea. Lamentamos, principalmente, a atitude impensada em expor a nossa instituição atrelada a foto da criança, em grupos de WhatsApp”.

Estão abertas as inscrições para a 7ª Semana do Conhecimento da Anvisa.  O evento está marcado para o período de 17 a 22 de setembro (2017) em São Paulo.

O tema desta edição é o “Ambiente Regulatório Global para a Segurança de Produtos e Serviços: temas e práticas emergentes em vigilância sanitária”. A proposta é promover a integração e o compartilhamento de conhecimentos em regulação sanitária entre os profissionais de regulação, técnicos do SNVS (Sistema Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil), comunidade científica e sociedade.

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Para participar é necessário se increver através do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc56aano2-hmPpyj0U8DCZfJ0r4CsZZz4VXplNr2-n7P9kXJg/viewform 

A vigilância sanitária de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), informou sobre a interdição da Padaria Santo Cristo, no bairro de Candeiras, na última terça-feira (4). Segundo o órgão, a vistoria foi realizada no estabelecimento após denúncias da população.

No local, a equipe concluiu que a padaria estava funcionando em meio a uma reforma estrutural. De acordo com a vigilância sanitária isto traz riscos para a saúde dos trabalhadores e consumidores. Por conta disso, o estabelecimento foi autuado e responderá a processo administrativo sanitário. 

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Conforme a Coordenadora de Alimentos da Vigilância Sanitária do Jaboatão dos Guararapes, Cristiane Vasconcelos, “como eles estão passando por reforma, a área em que se produziam os alimentos estava sem nenhuma proteção e podendo haver contaminação dos mesmos. Além disso, a área de venda da loja põe em risco a saúde do trabalhador por risco de acidentes”.

A partir dessa determinação, sem prazo de término, ao cumprir as determinações do órgão, a padaria deve solicitar formalmente a desinterdição à Vigilância Sanitária. A vigilância ainda aponta que, além disso, a Lei Municipal 250/2008 determina que após a conclusão do processo administrativo, a loja poderá receber desde uma advertência ao pagamento de multa.

Em menos de uma semana, este já é o segundo caso de interdição por irregularidades. O balcão de frios do Bompreço, em Candeias, também foi interditado. No local, havia problemas no acondicionamento de alimentos. Em caso de denúncia, a vigilância sanitária disponibiliza à população o número 3378-0502.

Segundo dados do Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas, órgão ligado ao Ministério da Justiça, os solventes e inalantes começaram a ser utilizados como droga de abuso no Brasil, por volta dos anos 1970. É consenso geral que, durante anos, uma dessas substâncias específicas virou marca registrada no centro do Recife: a cola de sapateiro.

Os "cheira-colas", apelido tão antigo quanto o problema, viraram sinônimos também de criminosos. Crianças fora da lei. Mas nem sempre essa alcunha lhe servem. "As pessoas têm medo, mas a probabilidade de um deles correr atrás de alguém é pouca. Como o efeito da droga é rápido, eles ficam cheirando de 5 em 5 minutos", conta Mayara Barros, psiquiatra do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) AD Prof. Luiz Cerqueira. O espaço trata de casos relacionados à saúde mental e ao uso de álcool e outras drogas.

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Segundo ela, o consumo do inalante está diretamente ligado à condição social do indivíduo. "A cola ainda é um problema grave de saúde pública. O vício atinge os de menor idade e de classe social mais baixa. Ela também reduz o apetite. A magreza, inclusive, denuncia quem usa. Também é muito barata e de fácil acesso. A maioria consegue roubar, principalmente em construções", explica.

Na Avenida Guararapes, área central do Recife, alguns sapateiros contam que já foram vítimas de furtos. "Levaram minha lata que eu nem vi. Mas o problema não foi nem o prejuízo, foi o medo de ele dizer por aí que fui eu que dei e não que fui roubado", revela um deles, sem querer se identificar. De acordo com os dados do Caps AD, as drogas mais usadas por adolescentes de baixa renda são álcool, cigarro e cola, nessa ordem.

Os males provocado aos usuários são vários. Entre os mais comuns estão as lesões no fígado e rins (insuficiência hepática e renal), na medula óssea (anemia aplásica) e no sistema nervoso central (ataxia). "Os efeitos dos inalantes (assim como acetona, loló, tiner) são rápidos. A sensação de euforia dura poucos minutos. Alguns sentem náuseas, mas o prazer compensa", explica Mayara Barros.

Legalidade

Em 2005, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de cola de sapateiro para menores de 18 anos. O órgão também passou a exigir que as embalagens do produto contenham número de controle, individual e sequencial, e que o vendedor preencha, no ato da compra, os dados pessoais do comprador, com sua respectiva assinatura.

A fiscalização da comercialização desses produtos, no entanto, está a cargo dos estados e municípios. "Porém, como ela não é classificada como entorpecente, sua comercialização é livre, independente do seu fim", explica Ícaro Schneider, delegado do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). "A venda para maiores de idades não é ilegal, mesmo que o vendedor esteja ciente de que seja para consumo como droga. Apenas nos casos de fornecimento a menores de idade é considerado crime", esclarece.

Nesse caso, o infrator é autuado no artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente, cujo texto prevê punição para quem "vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida". Esse crime prevê detenção de seis meses a dois anos, e multa.

Há, entre os policiais militares de Pernambuco, o hábito de confiscar informalmente as garrafas e latas dos usuários, mas nada que passe de um simples paliativo. "Se você pensar que está se fazendo um bem à criança, eu acho que vale. Mas não existe nenhuma recomendação nesse sentido. O procedimento certo mesmo é informar os casos ao conselho tutelar", garante Ícaro Schneider. Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura do Recife citou a norma da Anvisa, mas não informou se realiza fiscalizações nos estabelecimentos comerciais. Para fazer denúncias de irregularidades, a Vigilância Sanitária do Recife disponibiliza o telefone 0800 281 1520 ou o formulário disponível no portal da Prefeitura.

O balcão de frios do supermercado Bompreço de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), foi interaditado. Equipes do PROCON e da Vigilância Sanitária encontraram irregularidades no local.

A inspeção ocorreu após o recebimento de diversas denúncias de consumidores. Durante a vistoria os profissionais encontraram os alimentos nas prateleiras com temperaturas entre 12°C a 15°C, quando o recomendado é abaixo de 8°C.

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Além destas, outras irregularidades foram encontradas, como a cobrança de preços diferenciados em cartão específico da loja e produtos sendo vendidos com a data de vencimento próxima e sem a informação adequada ao consumidor.

Cerca de meia tonelada de alimentos precisou ser descartada, entre queijos, salames, presuntos e frangos. O Procon e a Vigilância Sanitária recolheram os produtos que não estavam próprios para o consumo e isolou a área até que o supermercado faça os ajustes necessários na temperatura dos freezers.

Por meio de nota, o Bompreço informou "que possui procedimentos internos para assegurar a excelência dos serviços e dos produtos oferecidos aos seus clientes e funcionários". Em relação ao caso da loja do bairro de Piedade, "a empresa esclarece que trata-se de um fato isolado e as providências para adequação foram tomadas de imediato. O problema foi solucionado no próprio sábado e a loja opera normalmente".

Com informações da assessoria

Nesta segunda-feira (20), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou um lote de paçoca rolha da marca Dicel, com sede em Goiás. O lote 0027 excedeu o limite do teor de aflatoxinas, substâncias que são tóxicas e cancerígenas.

Segundo o relatório do Laboratório de Análise Micotoxicológicas (LAMIC – Santa Maria-RS) foi detectado teores de aflatoxinas acima do limite máximo tolerado para amendoim com casca, descascado, cru ou tostado, pasta de amendoim ou manteiga de amendoim.

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A interdição cautelar vale para todo o território nacional e se aplica ao lote 0027, distribuído pela Indústria e Logística Wethonklauss Consytante Ltda com data de fabricação 18/11/2016 e data de validade 18/11/2017. 

Palmito – Também nesta segunda-feira (20), a Anvisa vetou a distribuição e comercialização do lote 0001700 do produto Palmito Picado da marca Mega Sabor. O alimento fabricado por Natural Sabor Alimentos Ltda foi reprovado na análise técnica de rotulagem, teste de incubação e determinação potenciométrica. A agência determinou que a empresa promova o recolhimento do estoque do lote em questão. 

A JBS se manifestou sobre a operação da Vigilância Sanitária do Rio em nota divulgada na noite deste sábado. A empresa "reafirma a qualidade dos seus produtos" e informa que "exporta para mais de 150 países, como Estados Unidos, Alemanha e Japão, e é anualmente auditada por missões sanitárias internacionais e por clientes". "No Brasil, há 2 mil profissionais dedicados exclusivamente a garantir a qualidade dos produtos JBS e suas marcas. Todos os anos, 70 mil funcionários têm treinamento obrigatório nessa área", conclui a empresa.

Após uma denúncia chegar até a Vigilância Sanitária do Recife, a entidade fiscalizou, nesta terça-feira (14), duas clínicas localizadas nos bairros do Vasco da Gama e Afogados, Zona Norte do Recife. Os estabelecimentos funcionavam sem licenciamento sanitário e apresentaram diversos outros problemas. Ambos foram interditados por tempo indeterminado. 

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Segundo o órgao fiscalizador, os espaços ofereciam atendimentos clínicos (como dearmatologia e consultas odontológicas), mas nenhum tinha licença da Vigilância, documento obrigatório para funcionamento. Os responsáveis também não apresentaram Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. 

As questões higiênico-sanitárias se mostraram problemáticas nas duas clínicas. Segundo a gerente da Vigilância Sanitária, Danielle Feitosa, a esterelização dos materiais era feito inadequadamente. "As salas de raio-x estão sem higiene nenhum. Inclusive, em uma delas, a câmara escura fica dentro do banheiro. Para lavar alguns instrumentos, eles utilizavam detergente doméstico", explica. 

Amostras de sangue e urina estavam agrupadas dentro de um isopor, sem garantia de temperatura adequada. As duas unidades, pertencentes ao mesmo dono, responderão a processo administrativo-sanitário e poderão pagar multa de até R$ 400 mil. 

Os estabelecimentos só voltarão a funcionar depois que todas as exigências forem cumpridas. O Conselho Regional de Odontologia realizou interdição ética, pois, de acordo com o órgão, não havia comprovação de dentista responsável pelo consultório.

Com informações de assessoria

Uma farmácia veterinária, localizada no município de Garanhuns, Agreste Pernambucano, foi fiscalizada e interditada. A ação contou com a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) juntamente com a vigilância sanitária municipal e apreendeu 300kg de produtos com irregularidades.

A inspeção partiu de uma denúncia realizada por um cliente após adquirir um produto com prazo de validade adulterado, na farmácia veterinária Fofinho. A equipe constatou irregularidades de vários tipos, tanto com produtos quanto com os animais comercializados – sob condições inadequadas como: má higiene, iluminação, espaço e ventilação desconformes com a regulamentação. A fiscalização foi realizada na última quinta-feira (19) e divulgada nesta terça (24).

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Em meio aos produtos com validade vigente, estavam outros com prazo adulterado – ilegível assim como registro de lote e fabricação. Ao todo, foram recolhidos 447 unidades de ração para animais, 416 medicamentos e 49 cosméticos veterinários como shampoos, condicionadores, solução higienizante oral, fraldas, tapetes higiênicos, entre outros, conforme a Adagro.

Ainda segundo a Agência, a interdição do estabelecimento já ocorre pela terceira vez pelo mesmo motivo, sendo a primeira em 2015, quando diversas irregularidades foram encontradas como carimbos para adulterar datas de validade e fabricação. Ao todo foram recolhidos 4.418 unidade de produtos entre drogas para controle de pragas, cosméticos, produtos para tratamento de água e de uso terapêuticos. Outra ocorrência aconteceu em março de 2016 cujo recolhimento foi de 284 produtos. O caso chegou a ser encaminhado ao Ministério Público, delegacia de polícia e Conselho Regional de Medicina Veterinaria (CRMV-PE).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou recentemente edital de seu concurso público. O certame tem como objetivo preencher 78 vagas e formar cadastro reserva para o cargo de técnico administrativo na sede da instituição, em Brasília (DF). 

A remuneração é de R$ 6.002,14 e a carga horária descrita no edital é de 40 horas semanais. É requisito que os candidatos à seleção tenham concluído e possuam certificado do Ensino Médio ou curso técnico equivalente. As inscrições devem ser realizadas exclusivamente através do site da organizadora entre as 10h do dia 9 de setembro e o dia 29 de setembro de 2016. A taxa cobrada é de R$ 70. 

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O concurso será realizado através de provas objetivas de conhecimentos básicos e específicos, além de uma prova discursiva. A fase tem previsão de ser realizada no dia 4 de dezembro de 2016. Este certame terá validade de dois anos a partir da data de homologação do resultado final e pode ser prorrogado pelo mesmo período. Há reserva de vagas para candidatos com deficiência e negros e pardos. 

Mais informações podem ser encontradas no edital divulgado. Outras oportunidades como esta você confere em nossa página especial de concursos

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Na manhã desta quinta-feira (5), o Procon-PE realizou fiscalização, juntamente com a Vigilância Sanitária do Recife, no supermercado Extra. O estabelecimento - localizado na Avenida Caxangá, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste - continha irregularidades como alimentos vencidos.

De acordo com o órgão de proteção ao consumidor, o supermercado foi notificado por não cumprir a lei estadual 14.954/2013, que determina aos estabelecimentos indicarem de forma destacada em caso de produtos com menos de 30 dias para o fim do prazo de validade.

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No caso do Extra, que continha refrigerantes vencidos, a correção foi feita de forma imediata – com o descarte dos produtos -, por conta disso apenas recebeu notificação para responder ao processo.  Além dessa ação, foi pedido pelo Procon-PE um relatório de venda do último mês.

Mau odor nos arredores, corpos além da capacidade e câmara fria quebrada. Este foi o cenário encontrado no Instituto Médico Legal (IML) por conta da falta do funcionamento dos equipamentos que mantêm os corpos em conservação. 

De acordo com a promotora de Justiça Ivana Botelho, após uma reunião realizada na tarde desta quinta-feira (3), foi apresentado pela Secretaria de Defesa Social (SDS) notas de compras de compressores e termostatos para o conserto da câmara fria do Instituto. 

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Ainda, segundo Botelho, o problema foi agravado por haver um problema no contrato com a empresa responsável por recolher os corpos desta unidade, por conta disso, a capacidade de alocação foi superada e somada à quebra da câmara, o odor fétido e as más condições foram registrados. 

Após a reunião, a Vigilância Sanitária do Recife se prontificou a buscar uma empresa para realizar o aluguel das peças quebradas até que as novas cheguem. Por conta disso, foi dado pelo MPPE um prazo de cinco dias para que seja informado se as peças utilizadas são novas (prioridade) ou alugadas, mas que neste período o problema já esteja normalizado, tanto em relação à superlotação da câmara quanto ao odor. 

Caso as medidas não sejam cumpridas, serão verificados os motivos do não cumprimento e as medidas cabíveis serão tomadas. 

Botelho informa que os serviços do IML permanecem funcionando e parte dos corpos já começaram a ser retirados desde a última quarta-feira (2), o que deve amenizar os problemas encontrados.      

 

O restaurante Chalé do Camarão, em Florianópolis, foi fechado depois que a Polícia Militar Ambiental encontrou no congelador, junto com peixes e frutos do mar, gambás que estavam temperados, prontos para o consumo. Nos fundos do estabelecimento, outros dois animais aguardavam o abate, engaiolados. Segundo a Vigilância Sanitária, gambás podem transmitir doenças como raiva e leptospirose.

Uma ex-funcionária do Chalé do Camarão denunciou à 10° Delegacia de Polícia da Capital a venda de carne de gambá e também informou que o proprietário do restaurante especializado em frutos do mar caçava gatos.

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O delegado João Batista Loss Medeiros investiga o crime. Essa é a oitava vez que o restaurante é autuado pela Vigilância Sanitária. O proprietário foi preso por poucas horas, assinou um termo circunstanciado e aguardará o julgamento em liberdade. Ele responderá por crime ambiental, já que matou animais silvestres, protegidos por lei, e pagará multa de no mínimo R$ 2 mil.

De acordo com o subtenente da Polícia Militar Ambiental, Marcelo Duarte, que comandou a operação, o proprietário justificou que os gambás seriam servidos aos funcionários. Os animais encontrados na gaiola foram soltos no Parque do Rio Vermelho, em Florianópolis.

Ambulantes do Recife começam a ser capacitados, nesta quarta-feira (18), para a 111ª Festa do Morro da Conceição. O treinamento segue até a próxima terça-feira (24) com o objetivo de orientar os trabalhadores em relação à manipulação correta de alimentos, reduzindo os riscos de doenças transmissíveis por alimentos.

De acordo com a Vigilância Sanitária do Recife, os ambulantes receberam orientações de condicionamento dos alimentos, prazo de validade dos produtos e higiene pessoal do manipulador dos alimentos. Agentes de saúde ambiental e controle de endemias (Asaces), do Programa Saúde Ambiental (PSA), também participaram de um mutirão e, 1035 imóveis do Morro da Conceição. Os moradores também receberam orientações sobre os cuidados com o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

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Atendimento - Durante a festa, a Unidade de Saúde da Família (USF) José Bonifácio dos Santos, localizada no Morro da Conceição, será a referência em serviços de pronto atendimento. Segundo a prefeitura, as demais intercorrências serão encaminhadas para um serviço de emergência mais próximo, através da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que também estará de plantão no local. 

Com informações da assessoria

Uma casa de repouso, no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife, está sendo interditada nesta quarta-feira (17) pelo Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor em Pernambuco (Procon-PE), Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Vigilância Sanitária e o Centro Integrado de Apoio a Pessoa Idosa (Ciapi). Os familiares terão um prazo para a retirada dos pacientes.

Segundo o Procon-PE, a Casa de Repouso Ana Paula já havia passado por fiscalização em outubro, quando havia sido autuada. Na fiscalização desta terça, os fiscais constataram que nada havia sido feito para sanar os problemas. Entre as irregularidades encontradas estão: alimentação insuficiente, instalações físicas inadequadas, ausência de controle na medicação dos idosos, medicações vencidas e pacientes sem acompanhamento médico. 

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Com informações da assessoria

Em ação conjunta de vários órgãos de fiscalização, o supermercado Deskontão, localizado na Avenida Norte, em Casa Amarela, no Recife, foi interditado na manhã desta quarta-feira (4). Representantes do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Procon, Vigilância Sanitária, Ministério Público e Delegacia do Consumidor estão com a operação em andamento no local.

De acordo com o Procon, inúmeras irregularidades foram detectadas, como produtos sem refrigeração, insetos na área de manuseio de carne e divergência de preços anunciados em relação aos anexados aos produtos. Diretora-técnica do Ipem, Ana Karla Guedes afirmou que também havia problema em relação à pesagem dos alimentos. 

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“Carnes, frangos, salsichas, todos esses produtos sem identificação do peso. O Ipem emitiu vários autos de infração e notificações ao local”, disse Ana Karla. A operação teve início por volta das 9h. Após a conclusão, os órgãos envolvidos farão um balanço.

Em nota, a direção do Deskontão esclareceu que vai adotar todos os procedimentos necessários para que a loja volte a funcionar o mais rapidamente possível. Segundo a assessoria da empresa, a loja está em processo de reforma, já tendo sido adquiridos equipamentos para a melhoria do seu funcionamento.

 

A equipe de Segurança Alimentar da unidade fará uma auditoria interna em tempo integral para adequação às exigências feitas na visita dos órgãos à unidade.

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