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Um ciberataque no Irã interrompeu, nesta terça-feira (26), o abastecimento de gasolina nas estações de serviço, informou a televisão estatal, que cita o máximo órgão de segurança da República Islâmica.

"O Conselho Supremo de Segurança Nacional confirmou que houve um ciberataque contra o sistema informático de distribuição de gasolina", disse o canal de notícias iraniano.

"Os detalhes do ataque e sua fonte estão sendo investigados", acrescentou o canal, afirmando que o corte do sistema bloqueou as bombas de gasolina em todo o país.

Os outros canais de televisão mostraram imagens de longas filas nos postos de abastecimento fechados.

O porta-voz da sociedade nacional do Irã para a distribuição de produtos derivados do petróleo, Fatemeh Kahi, declarou que foi convocada uma reunião de emergência para resolver o problema.

A agência de notícias conservadora Fars relacionou o colapso com a proximidade do segundo aniversário dos protestos mortais de novembro provocados por um aumento nos preços da gasolina.

Caminhoneiros do Exército britânico começaram a se mobilizar nesta segunda-feira (4) para reabastecer os postos de gasolina, que estão sem combustível pela falta de motoristas especializados para transportá-lo dos pontos de armazenamento.

Depois de receberem treinamento específico para dirigir esses caminhões e abastecer as bombas de gasolina, cerca de 200 militares devem ser mobilizados no âmbito dessa operação.

Em um primeiro momento, vão atender principalmente postos em Londres e no sudeste da Inglaterra, onde os problemas se concentram.

"Estamos trabalhando estreitamente com o setor para ajudar a aumentar os estoques de combustível, e há sinais de melhora nos estoques dos postos de gasolina de todo Reino Unido, já que a demanda continua se estabilizando", disse um porta-voz do governo.

"Os estoques em Londres e no sul da Inglaterra estão sendo repostos em um ritmo um pouco mais lento do que em outras partes do Reino Unido, motivo pelo qual mobilizamos pessoal militares para aumentar o abastecimento nestas áreas", completou.

Embora o primeiro-ministro Boris Johnson tenha dito, no domingo (4), que a situação estava "se acalmando", 22% dos postos de gasolina em Londres e no sudeste da Inglaterra continuavam sem combustível, afirmou o diretor da Associação de Varejistas de Combustível, Gordon Balmer, nesta segunda-feira.

Dos cerca de 1.100 postos, com os quais entrou em contato ontem, alguns estão há mais de uma semana sem combustível.

"Esperamos que a situação melhore esta semana", disse Balmer ao canal Sky News, advertindo, porém, que a reposição dos estoques pode demorar até 10 dias.

Há quase duas semanas, longas filas se formam nos postos, devido a problemas de abastecimento causados pela falta de até 100 mil caminhoneiros, conforme responsáveis do setor.

Essa situação é consequência da escassez de mão de obra provocada pela pandemia da covid-19 e pelo Brexit, com problemas de distribuição que também afetam supermercados, redes de fast-food, bares e restaurantes.

A partir da próxima segunda-feira (20), entra em vigor o novo regime de abastecimento de água de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, com redução de três dias do atual calendário. No município, o esquema de distribuição passará para um dia com água e cinco dias sem, o que antes era oito dias sem.

A ação deve beneficiar 115 mil pessoas, que ficarão menos tempo sem água nas torneiras. A mudança é resultado do aumento no nível da Barragem Várzea do Una e de ajustes operacionais promovidos pela Compesa nas redes de abastecimento.

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Manuela Marinho, presidente da Compesa, explica que o volume da barragem atualmente é de 57%. No mês de abril deste ano, Várzea do Una registrava 18% do seu volume total de acumulação e, no início do ano, a situação era de pré-colapso por conta do período de estiagem no Grande Recife. 

"Porém, tivemos um inverno intenso esse ano. Além disso, centramos esforços em ações de melhorias operacionais que estão permitindo a ampliação da oferta de água para a população”, destaca Manuela.

A estiagem prolongada já deixou os principais reservatórios de geração elétrica do Rio de Janeiro e de São Paulo com volume útil abaixo de 40%. A falta de chuva prejudica, também, o abastecimento de água em algumas cidades.

Segundo os dados do Sistema de Acompanhamento de Reservatórios da Agência Nacional de Águas (ANA), na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, que abastece o Rio de Janeiro, o reservatório de Paraibuna está em 27,20% do volume útil, Jaguari com 29,32%, Santa Branca com 19,78%, e Funil com 38,83%. Os dois primeiros pertencem à Companhia Energética de São Paulo (Cesp) e os últimos à à Light, fornecedora do Rio de Janeiro.

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Em 2015, parte do sistema foi desligado por falta de água para funcionar. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou na quinta-feira (26)) que será preciso garantir uma produção adicional de energia a partir de outubro, para atender à demanda que não poderá ser suprida pelas usinas hidrelétricas do país.

Os dados desse sábado (28) do Sistema Interligado Nacional (SNI) da ANA indicava um volume de 44,35% nos reservatórios, valor abaixo do registrado no mesmo período dos últimos 4 anos. Há um ano, o volume estava em 58,27%.

Água

A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) informou durante a última semana que a estiagem já prejudica o abastecimento de água em algumas regiões, como na Barragem Beija-Flor, que fornece água para a Granja Guarani, em Teresópolis, na região serrana, e opera com 30% da capacidade.

No distrito de Andrade Costa, em Vassouras, região centro-sul do estado, a produção de água tratada da Cedae opera com 60% da capacidade. O sistema Imunana-Laranjal, que serve São Gonçalo, Niterói, Itaboraí e parte de Maricá, todos na região metropolitana, está com capacidade reduzida para 88%.

No estado de São Paulo, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), informa que hoje (29) o manancial da Cantareira está com 37,4% do volume operacional, Alto Tietê com 44,6% e Guarapiranga com 49,2%. Na quantidade de chuva no mês de agosto, os dois últimos chegaram a 56% da média histórica e Cantareira está em 62% do esperado para o mês.

Já em Minas Gerais, o sistema Paraopebas está com o nível dos reservatórios em 76,6% e as chuvas durante o mês de agosto ficaram mais ou menos na média histórica, chegando ao dobro do volume esperado para o mês no sistema produtor de Rio Manso. Os dados são referentes à data de hoje, divulgados pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).

Previsão de chuvas isoladas

No Rio de Janeiro, a previsão do tempo é de muitas nuvens com pancadas de chuva isoladas e temperatura em queda, com máxima de 25 graus Celsius (ºC) e mínima de 18ºC, e umidade relativa do ar entre 90% e 40%. Para amanhã, a temperatura pode chegar a 30ºC e há possibilidade de chuva isolada pela manhã.

Em São Paulo, também há previsão de muitas nuvens com pancadas de chuva isoladas hoje, quando a temperatura deve ficar entre 15ºC e 19ºC e a umidade relativa do ar entre 80% e 100%. Amanhã, há possibilidade de chuva isolada, com a temperatura caindo para mínima de 14ºC e a umidade podendo chegar a 60%.

O McDonald's afirma ter retirado os milkshakes do cardápio em todos os 1.250 restaurantes britânicos por causa de problemas de abastecimento decorrentes da falta de caminhoneiros. A rede de fast-food afirma que também está enfrentando escassez de bebidas engarrafadas.

"Como a maioria dos varejistas, atualmente estamos enfrentando alguns problemas de cadeia de suprimentos, afetando a disponibilidade de um pequeno número de produtos", disse o McDonald's em um comunicado nesta terça-feira, 24. "Bebidas engarrafadas e milkshakes estão temporariamente indisponíveis em restaurantes na Inglaterra, Escócia e País de Gales", informou.

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A companhia diz estar "trabalhando duro" para colocar esses itens de volta ao menu.

O caso é o mais recente de uma série de problemas decorrentes da falta de peças e produtos na Grã-Bretanha atribuídas a uma combinação de Brexit e a pandemia de covid-19.

A saída da Grã-Bretanha da União Europeia, no fim do ano passado, tornou mais difícil para os cidadãos do bloco trabalhar no Reino Unido e as empresas também foram atingidas por um grande número de funcionários que precisaram se isolar devido à possível exposição ao coronavírus.

Segundo a empresa de transporte rodoviário de carga Road Haulage Association, as restrições causadas pela pandemia nos últimos 18 meses atrasaram novas contratações. O grupo diz que a Grã-Bretanha tem cerca de 100 mil motoristas atualmente, de um total pré-pandemia de 600 mil.

Na semana passada, a rede de fast-food especializada em frango Nando's fechou temporariamente cerca de 50 pontos de venda por causa da escassez de aves.

A KFC também alertou recentemente que os problemas da cadeia de suprimentos significavam que não era possível estocar alguns itens do menu. E supermercados relataram problemas para colocar alguns produtos nas prateleiras.

O governo do Reino Unido diminuiu temporariamente as restrições ao número de horas que os motoristas podem trabalhar na tentativa de melhorar a situação.

Na manhã desta sexta-feira (9), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) anunciou que vai encerrar o rodízio de abastecimento para 10 mil moradores do Alto dos Mirandas, no bairro de São Francisco, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife. O público vai receber água diariamente, garante a companhia.

A normalização do fornecimento de água à população do Alto das Mirandas é resultado do investimento de R$ 280 mil em obras de ampliação da capacidade da estação de bombeamento que atende à área.

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“As adequações na unidade foram fundamentais para o novo formato de distribuição na comunidade. Saímos de um bombeamento de 10 litros para 25 litros de água por segundo, garantindo não apenas a ampliação da oferta como também a eliminação do rodízio. Os moradores agora contam com água diariamente”, confirmou a diretora Regional Metropolitana da Compesa Nyadja Menezes.

Nesta quinta-feira (23), a Petrobras doou 100 cilindros de oxigênio para a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, que devem ser utilizados para atender a demanda nos hospitais públicos. A estatal prevê a doação de até 2,5 mil cilindros para beneficiar as secretarias estaduais de saúde do Brasil. 

Desde março, os estados do Amazonas, Paraná, Ceará, Bahia, Sergipe, Rio Grande do Sul e Espírito Santo receberam 100 cilindros cada. A entrega aos demais estados será de acordo com critérios como possuir unidades de operações da Petrobras e criticidade das taxas de contaminação e mortalidade pela Covid-19.

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A companhia também investirá na aquisição de 12 miniusinas de oxigênio para abastecer hospitais públicos, com capacidade de suprir cerca de 20 leitos de UTI cada uma. Os estados onde as usinas serão instaladas seguem os mesmos critérios adotados para a doação dos cilindros de oxigênio.

“Na Petrobras, temos atuado integrando esforços com a sociedade civil, o poder público e a iniciativa privada com o intuito de agir com solidariedade neste momento tão difícil. Estamos empenhados em ajudar a sociedade brasileira contra os efeitos da pandemia”, afirma a gerente executiva de Responsabilidade Social da Petrobras, Olinta Cardoso.

Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, o desmatamento na Amazônia é a principal causa da escassez de água na região sudeste do país. Por conta da menor escala de floresta, o processo de transporte das gotículas de chuva fica debilitado e compromete o abastecimento dos principais reservatórios paulistas.

Os dois grandes reservatórios do estado de São Paulo estão com volume operacional abaixo da média, e números são inferiores quando comparados a 2013, na crise hídrica. O Cantareira trabalha com cerca de 52% da capacidade, em 2013 era 63%. Já o Alto Tietê se encontra com 60% do volume total, número abaixo dos 67% registrados em 2013.

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De acordo com os dados do Instituto de Meteorologia (Inmet), todos os meses deste ano registraram índices pluviométricos abaixo do esperado. Em janeiro, foram registrados 210 mm, número que não alcançou a média do mês, 288 mm. Fevereiro apresentou 173 mm e também não atingiu a média de 246 mm. Assim como março, que obteve 135 mm, número abaixo da média mensal de 214 mm. E abril, que registra 49 mm, e também não vai atingir a média histórica, 82 mm.

A expectativa para os próximos meses é de que o clima não sofra alterações. Assim, a escassez de chuva deve permanecer até o fim do ano com índices pluviométricos abaixo da média dos outros anos. De acordo com comunicado oficial da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), apesar do prognóstico negativo, não há risco de desabastecimento na região metropolitana do estado.

As chuvas registradas nos últimos dias continuam impactando positivamente o nível dos mananciais na Região Metropolitana do Recife e, com isso, possibilitando ao Governo do Estado levar mais água para a população. Como anunciado na semana passada pelo governador Paulo Câmara, a Compesa vem monitorando os reservatórios e promovendo ajustes no calendário de abastecimento da região. Dessa vez, a novidade é a retirada de 120 mil pessoas do esquema de rodízio em áreas planas da Zona Norte do Recife, a partir do incremento de 200 litros de água por segundo do Sistema Alto do Céu.

A mudança no calendário passa a valer a partir desta segunda-feira (19) nas áreas planas dos bairros da Mangabeira, Ponto de Parada, Porto da Madeira, Cajueiro, Campina do Barreto, Fundão, Água Fria, Bomba do Hemetério, Beberibe, Arruda, Encruzilhada, Hipódromo, Torreão, Campo Grande, Espinheiro, Jaqueira, Tamarineira, Rosarinho e Aflitos. Antes do ajuste, o regime de distribuição de água nessas áreas era de um dia com água para dois dias sem, agora a população será atendida com água todos os dias nas torneiras.

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O Sistema Alto do Céu, que operava com uma vazão de 700 litros por segundo, passa a operar com 900 litros por segundo. A mudança é resultado do aumento de 450 para 650 litros por segundo da água que é retirada dos rios Pitanga e Utinga, localizados em Igarassu.

“Estamos animados por conseguir ofertar água todos os dias para essas 120 mil pessoas e, ainda mais, com a perspectiva de aumentar mais o nível dos mananciais, uma vez que a RMR está no início do seu período chuvoso. Nesse cenário, a Compesa segue trabalhando incessantemente para levar mais água para a população”, destaca a presidente da Compesa, Manuela Marinho.

Na semana passada, foi anunciada a melhoria da oferta de água para os bairros de San Martin, Mangueira, Jiquiá, Ipsep, Afogados e Imbriribeira, no Recife, além de outras áreas dos municípios de Jaboatão dos Guararapes e do Cabo de Santo Agostinho, a partir do incremento alcançado com o aumento no volume de Pirapama, totalizando 430 mil pessoas beneficiadas. “A ampliação da oferta de água para os pernambucanos é uma das metas que o Governo do Estado está empenhado todos os dias”, finaliza Manuela.

*Da assessoria 

 

Nesta terça-feira, 23 de março, comemora-se o dia mundial da meteorologia - técnica responsável por analisar e prever as variações climáticas da Terra. Em Pernambuco, esse trabalho é desenvolvido pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), que desempenha um papel fundamental principalmente neste momento de crise hídrica que o estado está passando.

A falta de chuva em Pernambuco fez com que as barragens de abastecimento humano no estado chegassem a níveis críticos de funcionamento. Em janeiro deste ano, cerca de 500 mil moradores da Região Metropolitana do Recife, tiveram que lidar com racionamento de até seis dias sem água.

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Mesmo com as fortes chuvas no mês de fevereiro, as barragens de Botafogo, Goitá e Várzea do Una, responsáveis por grande parte do de abastecimento na Região Metropolitana do Recife e na Zona da Mata Norte de Pernambuco chegaram a menos de 10% da capacidade. A Barragem de Sicupema ficou vazia na última semana do mês de fevereiro.

O governo de Pernambuco também decretou “estado de emergência" em 55 municípios do Agreste de Pernambuco, no dia 16 deste mês, por causa do período de estiagem, que provocou queda das reservas hídricas e decorrentes das perdas na agropecuária da região.

Através da coleta de informações sobre a umidade do ar, pressão atmosférica, temperatura do ar, volume de chuva, a Apac consegue atuar no combate à crise, monitorando o período de seca no estado.

A agência é co-autora da ferramenta “Monitor de Secas”, usada para o monitoramento periódico da situação de seca e acompanhamento da evolução ou involução de um evento de seca, classificando segundo seu grau de severidade e duração.

Os dados obtidos pelo Monitor de Secas auxiliam os gestores nas estratégias e tomadas de decisões para conter a crise hídrica. Mensalmente, esses dados são disponibilizados à população através do site e instagram da Apac.

Segundo a Apac, na próxima quinta-feira (25), a partir das 10h, será divulgada a previsão climática para o trimestre subsequente, em seu canal youtube. A expectativa é de que sejam divulgadas novas informações a respeito do período de estiagem. 

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Sobreviver com pouca água na Região Metropolitana do Recife (RMR) ficou ainda mais desafiador com o novo calendário de racionamento da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Mesmo com a necessidade do reforçar a higiene para controlar a pandemia da Covid-19, a companhia racionou o abastecimento. Desassistidos há mais de dois meses, assim como a água, populares apoiam-se na resiliência e se unem para enfrentar os impactos do atraso no serviço.

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A capacidade de adaptação da água, que contorna obstáculos e permeia por percursos adversos, é percebida na comunhão entre os moradores da 1ª Rua Campo da Monta, em Jaboatão dos Guararapes. A maioria findou o contrato com a Compesa e reverteu os pagamentos para a construção de cisternas e poços particulares. Mesmo sem o serviço, a taxa mínima ainda chega, contudo, o papel que deveria ser da companhia é assumido por eles mesmos, que doam água aos vizinhos que não possuem reserva própria.

Um emaranhado de baldes e mangueiras toma os cômodos das residências já apertadas, que muitas vezes tornam-se berçários de mosquitos da dengue e outras doenças provenientes de água parada. Dona Maria das Graças é a principal doadora da rua e reclama que os calendários nunca foram respeitados. Ela aponta que última vez que chegou água à localidade foi no Natal passado.

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O stress de não poder tomar um banho digno ou manter a casa limpa é convertido em métodos alternativos de captação, como ocorre na residência de Dona Maria José. Em um ponto alto de Moreno, na Rua Djalma Montenegro, ela já paga R$150 por dois carros pipa ao mês e afirma que não recebe água desde setembro do ano passado. O descaso da empresa fez o marido desenvolver um dispositivo para recolher a água da chuva que cai na calha.

Além de não respeitar o cronograma, muitas vezes a qualidade da água que chega não é indicada ao consumo. Ao abrir as torneiras, escorre um líquido sujo e barrento que não é usada para banho, nem garante a limpeza das pilhas de prato e roupas acumuladas. A condição desumana é subvertida com outro ensinamento da água, que é mole, mas persiste em transpassar a rigidez da pedra com perseverança.

No último dia 22, a Compesa anunciou a redução do serviço, que alcança de 10 municípios da RMR. De acordo com a entidade, a contenção na distribuição d’água é uma medida para contrapor a sequidão dos reservatórios decorrente de um inverno com baixos índices de chuva. Confira a tabela com o novo calendário de distribuição:

Paula Oliveira/LeiaJá Imagens

Procurada em três oportunidades pela reportagem, a Compesa não se pronunciou sobre a atual condição hídrica do estado, não deu prazo para a volta do cronograma tradicional, não respondeu sobre o desrespeito aos calendários anteriores, nem sobre o desabastecimento nas áreas visitadas.

O LeiaJá também questionou a companhia sobre a cobrança da taxa mínima e se a má qualidade do serviço não confere descontos ao consumidor. O espaço segue aberto para esclarecimento à população.

O Ministério da Saúde informou, nesta terça-feira (2), que a situação do abastecimento de oxigênio no Amazonas já é considerada normal: o consumo hospitalar diário de 80 mil metros cúbicos do gás está coberto, e há sobra de aproximada 8 mil metros cúbicos por dia.

Foi estabelecido um fluxo contínuo de chegada do gás por carretas vindas do Sul, Sudeste e Nordeste do país. Além disso, diariamente, dois voos da Força Aérea Brasileira (FAB) chegam a Manaus, carregados com o produto. De acordo com a assessoria de imprensa do ministério da Saúde, as ações executadas sob coordenação do ministro, Eduardo Pazuello, fazem parte de uma série de medidas para desafogar a rede hospitalar do estado.

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Tanques

Ontem, foi iniciada operação para entregar, de avião, tanques isotérmicos com suplementação de oxigênio. Por via terrestre, é rotineira a chegada de carretas transportando tanques de oxigênio vindos da Venezuela, pela BR-174, e de outras regiões do Brasil, pela BR-319, contando com o auxílio de balsas para completar o trajeto, informou a assessoria do ministério.

Por via marítima/fluvial, o oxigênio é levado de navio para portos mais próximos, no caso é Belém (PA), onde o produto é envasado e embarcado em balsa para fazer o trajeto fluvial até Manaus. O carregamento de 90 mil metros cúbicos da operação realizada esta semana pela Marinha está sendo aguardado para chegada na capital do Amazonas nos próximos dias.

Usinas

O Ministério da Saúde e demais membros do comitê de crise elaboraram ainda um plano para implantação de 62 usinas destinadas ao crescimento da rede de abastecimento no interior. Desse total, 14 já se encontram em funcionamento e quatro estão em fase de implantação em Manaus e em outros municípios amazonenses. O plano contempla também a ampliação de mini usinas de oxigênio para a capital e o interior, visando reduzir a dependência das unidades de saúde do abastecimento externo.

Está também em andamento o processo de substituição da usina do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), que gera 670 metros cúbicos de gás por dia, por outra mais robusta, com capacidade para produzir 2,4 mil metros cúbicos por dia. O ministro da Saúde acredita que, com a estabilização do oxigênio, será possível promover a abertura de novos leitos na unidade, para atender os pacientes de covid-19.

Com apoio do Ministério da Saúde e do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), a empresa White Martins, que fornece oxigênio para o Amazonas, também trabalha para expandir a planta de produção de oxigênio. Segundo a companhia, a ampliação da capacidade da unidade vai permitir elevar a produção em mais 6 mil metros cúbicos/dia. 

Próximos passos

Os esforços, a partir de agora, serão direcionados para ampliar a oferta de leitos e sanar as filas de espera. Nessa primeira fase, a previsão é abrir mais 150 leitos clínicos e 50 UTIs no estado.

Em paralelo, o ministério trabalha em conjunto com o Ministério da Defesa e o governo estadual com objetivo de viabilizar a transferência de pacientes para tratamento em outros hospitais do país. Já foram feitas, até o momento, mais de 430 transferências. Os pacientes estão sendo acomodados em leitos de hospitais universitários, disponibilizados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e pelos governos estaduais.

 

Por conta da alteração do calendário de abastecimento de água feito pela Compesa na RMR, que justificou a atitude baseada na escassez de chuvas que reduziu o nível das barragens, houve um crescimento de 10% nas vendas de caixa d'água de acordo com uma rede de lojas de materiais de construção e bricolagem, pouco mais de três dias após o anúncio. 

O calendário alterado aumentou o período em que os cidadãos ficarão sem abastecimento em diversas áreas da Região Metropolitana do Recife. Com as chuvas acontecendo abaixo do esperado, as barragens usadas no abastecimento entraram em um estado crítico e por isso a decisão de aumentar o rodízio para a chegada da água nas casas. 

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Como precaução que teve condições, correu para garantir uma forma de ter mais água, por mais tempo em casa. Tanto nas compras físicas quanto online, a procura por caixas d 'água registrou aumento de 10% após o anúncio das mudanças feitas na sexta-feira (22) pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Em três dias já foi possível notar a mudança.

Para a aquisição de uma caixa d’água adequada ao imóvel, os usuários podem se orientar na hora da compra seguindo uma conta simples. Em média, cada pessoa consome 100 litros de água por dia. Logo, sabendo quantas pessoas há no imóvel, é só multiplicar por 100 litros. Por exemplo, um reservatório de 500 litros é suficiente para abastecer uma família de cinco pessoas num período de 24 horas.

Após um dos piores invernos em termos de abastecimento dos últimos 10 anos, nesta sexta-feira (22), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) anunciou o novo calendário de distribuição de água. Sem movimento significativo nos reservatórios mesmo após o período chuvoso, a partir da próxima segunda (25), a maior parte da Região Metropolitana do Recife (RMR) vai sofrer com o racionamento da distribuição.

Em meio à pandemia da Covid-19, que tem como prevenção o reforço da higiene, os municípios impactados pela diminuição de água serão Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Moreno, Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, informa a companhia. Sem previsão para o fim do racionamento, a vigência da medida vai depender do comportamento das chuvas no próximo trimestre.

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Em coletiva de imprensa virtual, representantes da Compesa garantiram que o rodízio tentou ser evitado com a reativação de poços e novas perfurações. O diretor Técnico e de Engenharia, Flávio Figueiredo, explicou que a decisão foi tomada para evitar um colapso no sistema. “Cada mês vemos como se comportou as chuvas e ventanias, e como vai tá a previsão para os próximos 90 dias emitida pela Apac [...] estamos sempre monitorando o nível das barragens com objetivo de evitar um colapso. Não podemos afirmar quando vamos mudar o calendário, mas a expectativa é que a quadra chuvosa comece de abril para maio”, indicou.

Confira o novo calendário de abastecimento da Compesa:

Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Igarassu vão receber água 1 dia e ficar 7 dias sem. Antes ficavam 4 dias sem ser abastecidos;

- A região conhecida como Jaboatão Velho vai receber em 1 dia após 20 dias sem água. Antes, as regiões de Engenho Velho, Santo Aleixo, Fazenda Suassuna, Centro, Bela Vista, Alto da Fábrica, Alto do Raposo, Multifabril, Vila Piedade, Lote 23, Vila Natal, Artur Xavier, 21 de Abril, Hermes da Fonseca, Bom sucesso, Carlos Pinto, Nossa Senhora dos Prazeres, Alto do Vento, Marechal Rondon, Quitandinha, Alto Santa Rosa e Vila Rica recebiam 1 dia de água e ficavam 15 dias sem;

- O reajuste põe fim ao abastecimento diário no Cabo. As regiões de Garapu, Cohab, Vilas Sociais, Pista Preta e Vila Pirapama receberão água em dias alternados. No Alto do Cruzeiro, a distribuição ocorre em 16h, enquanto o local fica sem água por 24h. Na Charnequinha, o esquema será de 96h com água e 24h sem. Em Cidade Jardim, Pontezinha, Ponte dos Carvalhos, Itapuama e Paiva, ficou equilibrado em 36h com água e o mesmo período sem;

- Camaragibe vai ficar 15 dias sem água e um dia de abastecimento. Antes eram 6 dias sem;

- São Lourenço fica 10 dias sem água após um dia de recebimento. Antes eram 6 dias sem;

- Moreno receberá água por 2 dias e, posteriormente, 9 dias sem. Antes o esquema era de 2 dias por 4 dias sem;

- No Recife, os bairros da Linha do Tiro, Beberibe, Alto Santa Terezinha, Água Fria, Bomba do Hemetério, Alto do Deodato, Alto José Bonifácio, Alto do Pascoal, Fundão, Porto da Madeira, Cajueiro, Hipódromo, Encruzilhada, Torreão, Campina do Barreto, Arruda, Jaqueira, e partes da Tamarineira, Espinheiro, Rosarinho, Parnamirim e Aflitos ficam dois dias sem água, por um de abastecimento. Antes a distribuição era diária;

Os bairros do Engenho do Meio, CDU, Várzea, Cordeiro, Caxangá, Jardim Petrópolis, Loteamento Novo Caxangá, Iputinga, Nova Morada, Vila Felicidade, Monteiro, Apipucos, Jaqueira, Casa Amarela, Casa Forte, Poço da Panela, Santana, Alto Santa Isabel, Dois Irmãos, Macaxeira, Mangabeira, Alto do Mandú, San Martin, Mangueira, Jiquiá, Bongi, Vietnã e partes da Tamarineira, Rosarinho, Aflitos, Torre, Zumbi e Prado, ficam 5 dias sem água por um dia de abastecimento. Antes a região tinha recebimento diário;

Na Mustardinha, Ilha do Leite, Madalena, Graças, Coelhos, Paissandu, Boa Vista, Santo Amaro, Recife Antigo, Tacaruna, Vila Santa Luzia e partes do Prado, Torre, Espinheiro, Aflitos e Zumbi vão alternar os dias de abastecimento. Antes a região recebia água todo dia;

Os bairros do Jordão e Jardim Jordão vão receber água por 12h e ficam 72h sem. Antes o esquema era de 12h por 36h;

O Ibura de Baixo e a UR-3 receberá água em 1 dia e fica 2 dias sem. Antes o abastecimento era diário.

Para mais detalhes, as alterações podem ser acessadas no próprio site da Compesa.

De acordo com relatório divulgado na última segunda-feira (4) pela Companhia de Saneamento Básico do estado de São Paulo (Sabesp), o sistema de captação e tratamento de água da região metropolitana de São Paulo, o Cantareira, opera com 36,7% da capacidade máxima, o que é considerado estado de alerta.

Por estar abaixo dos 40%, a companhia precisa reduzir a quantidade de água a ser retirada do manancial de 33 mil litros por segundo para 27 mil litros. O sistema integrando também é composto por outros seis mananciais: Alto Tietê, Guarapiranga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro e São Lourenço, que, junto o Cantareira, operam a 47,9% da capacidade total.

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De acordo com a Sabesp, o sistema integrado garante o abastecimento de toda a região, além de oferecer segurança ao processo. A companhia também descarta a possibilidade de desabastecimento, mas alerta sobre a necessidade de economizar água e evitar desperdícios.

Recomendações

A empresa de saneamento aconselha as pessoas a utilizarem vassoura e balde para lavar áreas extensas, como garagens e corredores, e evitar o uso de mangueiras. Outra recomendação é não usar a descarga do vaso sanitário de qualquer maneira, pois para cada seis segundos de uso do dispositivo 12 litros de água são consumidos.

A Sabesp destaca a importância de ficar atento a possíveis vazamentos de água, pois são as principais causas de desperdício. A companhia também orienta a não utilizar água corrente para descongelar alimentos.

O Brasil pode ter um déficit de abastecimento de feijão no ano de 2021. Uma projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a próxima safra do grão pode ser menor do que o necessário para suprir a demanda no país.

Segundo o IBGE, o Brasil consome cerca de 3 milhões de toneladas de feijão por ano. A perspectiva do órgão é que a próxima safra colha apenas 2,8 milhões de toneladas do grão.

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De acordo com o instituto, se não houver possibilidade de melhora no cenário, o país terá que recorrer às importações para completar o abastecimento em 2021.

Embora haja impressões pessimistas com a safra do feijão, para as demais culturas o IBGE projeta uma colheita recorde para o ano que vem. Segundo o prospecto, o agronegócio deve colher 256,8 milhões de toneladas de alimentos. O número representa um aumento de 1,9% em relação ao ano de 2020.

Dois geradores de energia fornecidos pelo governo federal chegaram, na madruga de hoje (8), ao Amapá para reforçar a distribuição de água em Santana, segunda maior cidade do estado, a 17 quilômetros da capital Macapá. De acordo com o governo do estado, os equipamentos devem entrar em operação ainda neste domingo e, com eles, será possível produzir água 24 horas para o sistema central da cidade, que já funciona com distribuição parcial desde sexta-feira (6).

Em contato com os governo federal e estadual e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as empresas de telecomunicações Claro, Oi, Tim e Vivo abriram suas redes em roaming para otimizar os serviços de telefonia e internet no Amapá. Assim, os usuários podem usar qualquer rede disponível, independente da operadora contratada, sem custo adicional.

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Em nota, a Conexis, entidade que reúne as empresas do setor, informou que, apesar dos esforços, as empresas também estão sendo atingidas pelo problema, pois dependem de eletricidade para oferecer os seus serviços e também têm tido dificuldades no acesso à energia e combustíveis.

Na manhã de ontem (7), a energia elétrica foi restabelecida em bairros da capital, Macapá, e em outras localidades do estado. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, 65% do fornecimento já foi retomado.

O sistema elétrico de Macapá voltou a ser conectado à rede de Transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN) e o retorno do fornecimento de energia será gradativo. O governo adotou um esquema de racionamento, com reativação e desligamento de energia a cada seis horas em todo o estado, até a normalização.

Albuquerque está no Amapá acompanhando os trabalhos de restabelecimento da energia. Na manhã deste domingo, acompanhado do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, realizou uma visita técnica à subestação de Laranjal do Jari, no interior do Amapá, da empresa Linhas Macapá de Transporte e Energia. Ontem, eles também visitaram a subestação da empresa Isolux, que foi atingida pelo incêndio, em Macapá.

Doações

Diversas instituições públicas e privadas também se uniram para arrecadar doações para a população do Amapá. Doações financeiras podem ser feitas em contas bancárias abertas pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região - Pará e Amapá (Amatra8) e pela Associação dos Magistrados do Estado do Pará (Amepa).

O Ministério Público Federal no Pará (MPF-PA) informou que as doações estão sendo utilizadas na compra de cestas básicas e água mineral. Postos de arrecadação também foram montados em Belém (PA) e Macapá (AP). Os endereços e números das contas para depósito está disponíveis do site do MPF-PA.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou as redes sociais para comentar o apagão no Estado do Amapá. Segundo o presidente, depois de 12 horas de falta de energia no estado, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, compareceu com sua equipe na região para avaliar o cenário, após determinação do próprio presidente. "O abastecimento de água foi normalizado (no estado) e todos os hospitais estão com energia", disse Bolsonaro, em vídeo publicado na noite desta sexta-feira e novamente compartilhado na manhã deste sábado em suas redes. "Esperamos num espaço de tempo mais breve que toda a questão energética seja restabelecida", disse.

Um incêndio na subestação Macapá ocorrido na noite de terça-feira (3) levou ao desligamento automático da linha de transmissão Laranjal/Macapá e das usinas hidrelétricas de Coaracy Nunes e Ferreira Gomes. O fogo tomou conta da subestação e interrompeu cerca de 250 megawatts de carga elétrica. Ao todo, 14 dos 16 municípios do Estado ficaram sem energia. Na quinta-feira, o governo já trabalhava com expectativa de restabelecer o fornecimento de energia em 70% do Amapá.

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O incêndio destruiu dois dos três transformadores da subestação, mas um deles poderá ser reparado. "Dos três transformadores da empresa estadual de energia elétrica, um está em manutenção desde dezembro de 2019", disse o presidente. Ele destacou que desde o primeiro momento Exercito e Marinha foram acionados e com geradores próprios restabeleceram a energia em pontos estratégicos.

"No momento, 23h de 6 de novembro, nossa equipe está fazendo a filtragem do óleo contaminado que refrigera o terceiro transformador, que será concluída ainda hoje. O óleo estando em condição após o teste, o transformador será posto em funcionamento", explicou o presidente.

No vídeo, Bolsonaro disse ainda que cerca de 60% da necessidade de energia elétrica do Amapá deverá ser retomada até às 24h de sexta-feira. "Para suprir a lacuna energética, geradores termelétricos serão usados pela Eletronorte. Após a meia noite (da sexta-feira), nossas equipes se reunirão para que outras medidas possam ser tomadas", explicou.

Parada.

Mais cedo, o presidente publicou ainda um vídeo nas redes sociais de uma parada não programada feita ontem no município catarinense de Coronel Freitas, no retorno da viagem de Renascença, no Paraná, a Chapecó, Santa Catarina, após viagem aos dois Estados do Sul. Nas imagens, o presidente aparece rodeado de apoiadores. Apesar do cenário de pandemia, Bolsonaro não usava máscara.

Moradores da parte baixa da favela da Rocinha, na zona sul do Rio, estão enfrentando problemas no abastecimento de água há pelo menos oito dias. O motivo seria um vazamento, que a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) não consegue localizar. Sem previsão de conserto, o jeito está sendo fornecer água aos moradores por intermédio de carros-pipa.

Em nota, a Cedae admitiu dificuldades em resolver o problema. "A companhia vem atuando ininterruptamente na região desde a última sexta-feira (17/07) a fim de identificar vazamento encoberto que estaria reduzindo o abastecimento. No entanto, interferências como construções sobre as redes da Companhia aumentam o grau de complexidade do trabalho", informou a companhia.

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No fim da tarde quarta-feira, 23, moradores da Rocinha fizeram um protesto na Autoestrada Lagoa-Barra, que passa em frente à comunidade. Parte da via chegou a ficar bloqueada.

Por conta da falta de abastecimento de água em algumas comunidades do Recife, a deputada federal Marília Arraes (PT) diz ter pedido atenção da Compesa, Prefeitura do Recife e Exército - principalmente por conta da necessidade da higienização pessoal diante da Covid-19. "Falta de água nas comunidades não é resolvida porque Governo e Prefeitura do Recife não tomam atitude", aponta a deputada.

Marília garante que das três autoridades que entrou em contato, apenas o Exército respondeu que, de acordo com a legislação, para que os carros-pipa cheguem às comunidades, é preciso pedido formal da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado de Pernambuco - e isso não aconteceu até o momento.

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A deputada diz que muitas famílias que estão sem água regular na torneira chegam a pagar R$ 150 por caminhão pipa. "O que eu defendo é que estes carros-pipa levem água gratuitamente às comunidades pelo Exército, como ocorre em regiões de seca, no interior do Estado. O que não dá é pedir para as pessoas lavarem as mãos para se proteger da doença sem água”, diz.

 

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