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O diálogo acerca de poéticas afetivas na vida de artistas autistas, no espaço Vozes da Inclusão da Feira do Livro e das Multivozes, aborda a relação que as famílias constroem com o autismo, dando visibilidade para obras realizadas pelos talentos paraenses. Os autores Milena Costa e Lucas Moura Quaresma, ambos com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), falaram sobre suas rotinas pessoais e artísticas e mostraram como o diagnóstico precoce do autismo e o apoio familiar podem transformar a vida de crianças e adultos. A 25ª edição da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes ocorre no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, entre os dias 27 de agosto a 4 de setembro.

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"Essas poéticas afetivas dizem respeito à relação que essas famílias constroem com o autismo. Muitas vezes, no início do diagnóstico, os familiares ficam perdidos, não entendendo aquele diagnóstico e com o tempo vão conseguindo estabelecer relações de muito amor, de muito carinho, acima de tudo de uma valorização dessas pessoas com autismo, inclusive conseguindo perceber essas potencialidades, essas habilidades", explicou Flávia Marçal, 39 anos, advogada, professora, coordenadora do projeto TEA da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e mediadora do evento.

Segundo Flávia Marçal, olhar o autismo de forma afetiva é muito importante. "Milena Costa e o Lucas Quaresma são dois autores, uma de livro e o Lucas que é um quadrinista, com autismo. Olhar dessa forma mais afetiva, essa poesia também que está envolvendo a vida, é muito importante. Inclusive para que possamos perceber, que o autismo não é o fim, ele pode ser o começo para muita coisa", assinalou Flávia.

Para Flávia, o evento é importante para divulgar e ver projetos que auxiliam na formação de profissionais que estão se capacitando. São profissionais que, com certeza, afirma Flávia, vão levar esse tema da inclusão à frente. É uma oportunidade de conhecer projetos, conhecer outras obras, observou a mediadora. "Esse é um espaço que irá levar essa capacitação e conscientização para a sociedade. Para que ela se torne mais livre e mais inclusiva."

A estudante e escritora Milena Lima costa, de 18 anos, apresentou seu livro "Histórias de Milena", que contém enredos como "o Bicho-papão brincalhão" e "O menino e o monstro negro".

Milena disse que começou a escrever entre os 9, 10 anos de idade e que tudo começou a partir de uma brincadeira com a irmã. "Eu e a minha irmã de coração, Beatriz, a gente inventou um jogo em que contaáamos histórias imaginárias uma para outra. Minha primeira história foi uma que eu nomeei de 'Princesa valente', inspirada no Mágico de Oz. Depois disso eu decidi passar para um papel, escrito", relatou.

A escritora contou que decide sobre o que vai escrever assistindo desenhos e lendo livros. "Eu me sinto melhor escrevendo minhas histórias", revelou a autora.

O quadrinista Lucas Moura Quaresma, de 29 anos, e também formado em designer de produtos, apresentou seus quadrinhos "Oceanos", "Medo de bullying" e seu mais novo trabalho: "Belém, Belém de onde tuas mangás vêm?"

Lucas começou a desenhar aos 4 anos, a partir das logomarcas dos desenhos e filmes que assistia. Desenhava os personagens e, depois de um tempo, pessoas da vida real. "As minhas inspirações para desenhar e escrever vêm da minha mente, dos desenhos animados e dos personagens que eu mais gostava", apontou o quadrinista (conheça o perfil do quadrinista: @hqsdolucas).

Para a realização do diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro Autista e atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde) basta procurar pelas Unidades Básicas - UBSs, Equipe da Saúde da Família - ESF e Núcleos de Atenção à Família - NAFs.

 A Lei 12.764 de 27/12/2012 determinou que a pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência para todos os efeitos legais. Lei Federal vale em qualquer lugar do Brasil. (mais informações em https://www.autismolegal.com.br/direitos-do autista/).

Por Kátia Almeida e Gabrielle Nogueira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Nesta terça-feira (31), a cantora Gretchen surpreendeu os seguidores ao transformar o seu visual com um novo estilo de cabelo. Acostumada a usar mega hair e experimentar diferentes modelos, dessa vez a artista apostou nas franjas e em um cabelo mais longo para dar um “tapa” no visual.

No post do Instagram, a cabeleireira Magaly Castro, contou um pouco do processo, “Fizemos toda uma microcápsulas de queratina que te dá praticidade, conforto, segurança e naturalidade.”

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Na legenda os fãs de Gretchen, não pouparam elogios. “Nossa! Ficou maravilhosa”, “Belíssima como sempre, sua linda!” e “Ficaste maravilhosa, eu amo franja, não consigo ficar sem hehe”, elogiaram os seguidores.

Dentro do tema “Vozes da Inclusão”, a  25ª Feira Pan-amazônica do Livro e das Multivozes, que ocorre no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém, de 27 de agosto a 4 de setembro, terá um painel com a participação de autores autistas e suas famílias. O encontro abre espaço para a discussão dos processos de criação de obras, vivências no meio artístico e relações familiares. O Hangar volta a receber a Feira depois de funcionar por dois anos como Hospital de Campanha, durante a pandemia da covid-19.

A família teve que procurar acompanhamento para o pequeno Lucas fora de Belém. O gosto do garoto por desenhos era evidente desde os 10 meses de idade e, com o passar dos anos, sua relação com arte foi se tornando mais íntima, transformando-se em uma maneira de se comunicar com o mundo.

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De acordo com Lucas, suas histórias impactam o público de maneira diferente, pois transmitem sua maneira de enxergar o mundo, de forma mais simples e direta. Para Lucas, eventos como a Feira do Livro e das Multivozes têm uma função muito importante na sociedade, por abordar o trabalho e as capacidade de autistas.

Em abril de 2019, Lucas recebeu um diploma da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) como reconhecimento por sua contribuição à produção de Histórias em Quadrinhos. No ano seguinte, foi convidado pela GAOPA (Associação de Apoio e Orientação aos Pais de Autistas) para desenvolver a logomarca da organização e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Pará) para criar o Selo Empresa Amiga da Pessoa com Deficiência da OAB/PA.

Em 2007, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou todo 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que aproximadamente 1% da população mundial esteja dentro do espectro do autismo, a maioria sem diagnóstico ainda.

No Brasil, um estudo de prevalência de TEA em Atibaia (SP), apresentado como dissertação de mestrado na universidade paulista Mackenzie, indicou a existência de 1 autista para cada 367 habitantes (ou 27,2 por 10.000) — a pesquisa foi feita apenas em um bairro de 20 mil habitantes da cidade. Segundo a estimativa da OMS, o Brasil pode ter mais de 2 milhões de autistas.

Pesquisas apontam que 18% a 39% das pessoas com síndrome de Down tenham autismo também — segundo a NDSS (National Down Syndrome Society, dos EUA).

Segundo pesquisa global de 2019, com mais de 2 milhões de pessoas, de 5 diferentes países, de 97% a 99% dos casos de autismo podem ter causa genética, sendo 81% hereditário; e de 1% a 3% apenas podem ter causas ambientais, ainda controversas, comoa idade paterna avançada ou o uso de ácido valpróico na gravidez. Existem atualmente mais de mil genes já mapeados e implicados como fatores de risco para o transtorno. Consulte mais informações aqui.

Serviço

A 25ª Feira Pan-amazônica do Livro e das Multivozes começa neste sábado (27) e vai até o dia 4 de setembro.

A visitação ocorrerá das 9 às 21 horas, com entrada franca.

Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia- Av. Doutor Freitas, s/n - Marco, Belém - PA, 66613-902.

Por Paulo Ricardo de Brito (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

No início deste mês, Beyoncé liberou nas plataformas digitais o resultado de Break My Soul (The Queens Remix), com ninguém menos que Madonna. O encontro das duas cantoras gerou repercussão em diversos países, ganhando a aprovação entre os fãs das divas.

Assim como Beyoncé, Madonna já embarcou em projetos ao lado de grandes nomes da música. Para celebrar o aniversário de 64 anos da loira, nesta terça-feira (16), o LeiaJá relembra os artistas que fizeram parcerias com a rainha do pop.

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Britney Spears

Música: Me Against The Music

Anitta

Música: Faz Gostoso

Nicki Minaj

Música: Bitch I'm Madonna

Justin Timberlake & Timbaland

Música: 4 Minutes

Dua Lipa e Missy Elliott

Música: Levitating

Prince

Música: Love Song

M.I.A. e Nicki Minaj

Música: Give Me All Your Luvin'

 O festival de rock mais conhecido da música internacional ocorreu entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969, em uma propriedade rural no município de Bethel, estado de Nova Iorque. Cerca de 400 mil pessoas testemunharam  performances de artistas como Jimmy Hendrix (1942-1970), Janis Joplin (1943-1970), The Who e Joe Cocker (1944-2014) e vivenciaram o evento, cujo slogan era “três dias de paz e música”.

Entre algumas das razões por trás do sucesso do evento estavam a Guerra do Vietnã, os julgamentos do ativismo pelos Direitos Civis e o Movimento do Amor Livre. Woodstock serviu como uma “intervenção cultural” a favor da paz. Organizado pelos promotores Joel Rosenman, Michael Lang (1944-2022), Artie Kornfeld e John Roberts (1945-2001), o investimento visou alcançar um público-alvo semelhante. Apesar do sucesso atemporal do festival de Woodstock, muitos dos grandes nomes da música recusaram o convite de participar do evento. Entre eles: Led Zeppelin, The Rolling Stones, The Doors, Bob Dylan e The Beatles.  

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Muitos dos artistas que se apresentaram durante o evento viraram referências fundamentais para as gerações futuras. Detalhes das apresentações, como o tom que Jimi Hendrix adotou enquanto reproduzia o solo de guitarra no hino nacional estadunidense ou o cover intenso que Joe Cocker performou dos Beatles, ficaram marcados para a música.

A repercussão não foi apenas musical, para o veículo norte-americano New York Times, Woodstock foi o precursor da relação entre a moda e os festivais. No geral, o público tinha um estilo hippie – no modo de levar a vida e no jeito de se vestir. Em 1984, foi colocada uma placa comemorativa no local da primeira edição.  

Artistas saíram em defesa da candidatura de Alessandro Molon (PSB) ao Senado após o diretório fluminense do PT anunciar o fim da aliança estadual com o partido por não concordar com a manutenção do deputado federal na disputa. Anitta, Leo Jaime e Cissa Guimarães foram alguns dos que foram a público declarar voto no pessebista, a despeito da insatisfação da executiva petista.

O acordo no Rio era que o PSB abrisse mão da vaga para o Senado em troca do apoio do PT a Marcelo Freixo (PSB), que disputará o governo. Os petistas desejavam que André Ceciliano (PT) fosse o escolhido para concorrer à cadeira. Molon, contudo, não abdicou de sua candidatura, abrindo uma crise com o partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta terça-feira (2), a executiva estadual do PT-RJ aprovou, por maioria, o rompimento da aliança com Freixo. Cabe ainda ao diretório nacional validar a decisão junto com os partidos que compõem a federação: PCdoB e PV.

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Anitta foi às redes sociais pedir que Molon "lance logo" sua candidatura. O deputado, então, perguntou se a cantora pretende apoiá-lo. Ela respondeu: "pois eu voltei do retiro espiritual achando que já tinha um candidato para votar. Estou te esperando".

Pelo fato de a cantora ser muito conhecida pelos jovens, os candidatos veem nela uma oportunidade para crescer nesse eleitorado e comemoram o apoio da artista, considerado estratégico para a campanha de internet. A carioca tem mais de 17 milhões de seguidores no Twitter e 63 milhões no Instagram, e suas publicações sobre política costumam reverberar nas redes sociais.

Recentemente, ela jogou holofotes sobre o PT ao declarar apoio em Lula e, em seguida, afirmar que não autoriza o partido a usar sua imagem para promover candidatos. A carioca também declarou apoio em Marina Silva (Rede), descrita por ela como sua "presidenta dos sonhos". Marina deve ser candidata a deputada federal por São Paulo, após Fernando Haddad (PT) tentar emplacá-la como sua vice na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.

Além dos artistas, Molon também comemora o apoio público do presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros. Em derrota para o PT, o dirigente gravou um vídeo descrevendo o deputado como o que "tem mais condições" para derrotar o candidato da chapa adversária, encabeçada pelo governador bolsonarista Cláudio Castro (PL).

Alexei, Gena e Angelou são artistas LGBTQIA+ da Rússia que enfrentam problemas em seu país de origem por conta de suas identidade de gênero e orientação sexual. Atualmente, a guerra na Ucrânia precipitou a busca deles por exílio em Paris.

A Oficina dos Artistas no Exílio em Paris colocou uma linha telefônica urgente à disposição dos russos e ucranianos. Até o momento, já atendeu uma centena de pessoas.

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Entre eles, Gena Marvin, de 23 anos, que chegou em Paris no final de abril. Artista transgênero e 'performer', encenou obras com o corpo rodeado por fita adesiva, simbolizando "um país onde não há liberdade e onde a liberdade do meu corpo não é permitida".

Em entrevista à AFP, a artista, que saiu nas ruas em apoio do opositor Alexei Navalny, explica ser "uma espécie de terapia, uma reciclagem dos meus temores de infância".

Após o estopim da guerra, a ideia de ser chamada para o alistamento a aterrorizava. Presa em uma manifestação contra a invasão da Ucrânia, ela decidiu abandonar a Rússia quando soube da Oficina em Paris.

"Na França não tenho o mesmo medo, mas mantenho a guarda alta, porque uma pessoa que viveu com medo não esquece nunca", declara Gena.

Em um dos estúdios da Oficina, o compositor e pianista de 23 anos Alexei toca um prelúdio de Rachmaninoff. Ele, que não quis revelar seu sobrenome por motivos de segurança, também foi detido durante uma manifestação em São Petersburgo.

Então, recebeu um convite para continuar seus estudos de composição no Conservatório de Paris.

- "Dor, vergonha, culpa" -

Alexei carregava a esperança de que o presidente russo, Vladimir Putin, "deixaria de estar ali algum dia", mas agora está ciente do perigo constante. A guerra lhe causa "dor, vergonha e culpa, porque tenho a sensação que não temos feito o suficiente contra esse regime".

Recentemente, a polícia invadiu a escola de música onde dava aula por conta de uma "propaganda LGBT" em sua página do Facebook. Na realidade, foi "por conta de uma foto em que beijava meu companheiro", assegura.

"A Rússia não é homofóbica, quem é homofóbico é o Estado russo", considera o jovem, que está compondo uma música para um filme sobre a guerra na Ucrânia. "Me sinto como em um filme", completou.

Estilista de 23 anos, Angelou declara-se uma pessoa não-binária. Em um dos ateliês na Oficina dos Artistas no Exílio, se exercita com silicone mesclado com tecidos reciclados, para desenhar um vestido.

Segundo Angelou, pessoas 'queer' eram detidas regularmente em Moscou. "Eram obrigadas a se despir e recebiam água fria. Compreendi que era o fim", explicou.

A retomada de atividade de Angelou se deu depois que deixou Moscou, e agora recebe aulas de francês com sua amiga Xenia, de 24 anos, atualmente decoradora. Viviam na Rússia sob o medo constante de agressões.

Judith Depaule, diretora e cofundadora da Oficina, explica que os artistas russos no exílio "formaram a ideia de que abandonaram definitivamente seu país", com o qual "já não se identificam".

Do lado dos ucranianos há uma "onda de patriotismo", entretanto ambos sabem que "a guerra acaba nas portas da Oficina", explica Depaule.

 Às 19h desta quarta-feira (8), as escritoras Tereza Sá (BA) e Ezter Liu (PE) e as fotógrafas Raíça Bomfim (BA) e Mariana Souto (PE) participam de um debate sobre a resistência das mulheres no campo da artes, em especial, da literatura. O encontro acontecerá de forma virtual e será transmitido ao vivo no canal do Youtube da coletânea literária Profundanças, cuja terceira edição chega ao segundo mês de circulação.

Para receber certificado, o público participante deverá se inscrever no evento através do site www.profundancas.com. A programação do Profundanças 3 inclui ainda, das 14h às 17h do sábado (11), uma oficina ministrada por Liu, voltada para mulheres cis e trans interessadas em produzir poesia. A atividade dispõe de 40 vagas e será realizada através da plataforma online Zoom.

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“Espero instigar essas mulheres a produzirem o seu conteúdo, a escantearem as suas impostoras, a se colocarem no mundo através da palavra. Fazer esse encontro feminino e feminista, com ares de revolução, para mim é incrível”, conta Ezter.

Sobre Profundanças e a Circulação

A circulação celebra oito anos do circuito editorial Profundanças, um projeto literário e fotográfico independente criado na Bahia em 2014 pela professora e poeta baiana, Daniela Galdino, e que em três antologias elaboradas de forma completamente colaborativa, já publicou poemas de 51 escritoras, da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo. No início de maio, foi lançado o site www.profundancas.com, onde é possível baixar todos os livros gratuitamente, conhecer mais sobre as escritoras de Profundanças e ainda consultar as críticas acadêmicas que abordam a antologia.

Para este ano de 2022, após aprovação pelo Fundo de Cultura da Bahia, o projeto realiza entre maio e agosto a Circulação Profundanças: Mulheres em Diálogo, a fim de mobilizar o público por meio de plataformas virtuais, promovendo diálogos sobre mulher, literatura, resistência e mercado editorial, além da dimensão formativa do projeto que são as oficinas. Ao todo, são quatro rodas de conversa e quatro oficinas, uma a cada mês.

O projeto Circulação Profundanças - Mulheres em Diálogo busca trazer o público para mais perto da proposta da antologia Profundanças. Foi contemplado pelo Edital Setorial de Literatura 2019 e tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Secretaria de Cultura da Bahia. A produção é da Voo Audiovisual. Mais informações podem ser acessadas nas redes sociais em @profundancas.

SERVIÇO:

Dia 08 de junho, às 19h, no Youtube.com/profundancas

Roda de Conversa “Mulheres em Profundanças”, pautando a resistência de mulheres no campo das artes.

Dia 11 de junho, às 14h, no Zoom: Oficina gratuita “Criação poética para mulheres”, com a pernambucana Ezter Liu.

Suspeitas de mau uso de verba municipal para a contratação de shows sertanejos, especialmente do cantor Gusttavo Lima, chamaram a atenção de ministérios públicos estaduais e aproximaram, mais uma vez, os mundos da música e da política neste ano eleitoral.

Apresentações do astro agendadas em cidades do interior de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Roraima motivaram a abertura de investigações devido aos altos cachês cobrados pela equipe do cantor e à suspeita de desvio de finalidade dos recursos. A repercussão do assunto gerou o cancelamento da agenda do artista na cidade mineira de Conceição do Mato Dentro, onde ele faria um show orçado em R$ 1,2 milhão.

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Semanas antes, a cantora Daniela Mercury também virou alvo de investigação por sua apresentação no 1º de Maio pró-Lula, evento pelo qual ela receberia R$ 100 mil provenientes de emenda parlamentar. O pagamento foi suspenso pela Prefeitura de São Paulo, que apontou suspeitas de irregularidade devido ao caráter político do show.

O debate envolvendo a atuação de artistas e a administração pública ganhou força a partir de março, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou pedido do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, e se posicionou contra manifestações políticas no festival Lollapalooza, em São Paulo. Na ocasião, cantores como Marcelo D2 e Pabllo Vittar foram acusados de showmício em prol da pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência.

O episódio não envolveu dinheiro público, mas revelou a existência de uma polarização política entre a classe artística, fenômeno que ajuda a explicar a polêmica com Gusttavo Lima.

As investigações contra o cantor começaram depois que Zé Neto, da dupla com Cristiano, criticou Anitta nas redes sociais pelo uso de verbas da Lei Rouanet, de incentivo à cultura. O sertanejo é apoiador declarado do presidente Jair Bolsonaro, enquanto a cantora pop se posiciona mais próxima da esquerda.

Em um show em Mato Grosso, Zé Neto afirmou que os sertanejos são "artistas que não dependem de Lei Rouanet" e cujo cachê "quem paga é povo". "A gente não precisa fazer tatuagem no 'toba' pra mostrar se a gente tá bem ou não", completou o cantor, fazendo referência a uma tatuagem íntima feita por Anitta.

A declaração jogou luz sobre os contratos firmados por sertanejos com prefeituras. Nas redes sociais, usuários passaram a apontar que, embora aleguem não precisar da Lei Rouanet, esses cantores costumam fazer apresentações pagas com verba municipal, que também é dinheiro público. A prática é comum entre artistas de todos os espectros políticos e, a priori, não há ilegalidade.

A discussão, então, acabou desembocando nos valores cobrados por Gusttavo Lima às cidades que ele percorre. O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) instaurou procedimento para apurar o pagamento de R$ 2,3 milhões pela prefeitura de Conceição do Mato Dentro aos cantores que se apresentariam em um evento na cidade em junho, Lima entre eles. Há suspeita de desvio de verba porque o cachê seria pago com dinheiro da Compensação Financeira pela Exploração Mineral, que só pode ser gasto com saúde, educação e infraestrutura.

Como revelou o Estadão, o cantor também usufruiria de uma fatia do R$ 1,9 milhão destinado pelo deputado André Janones (Avante-MG), que é pré-candidato à Presidência, para bancar uma festa com estrelas da música sertaneja em Ituiutaba (MG), sua cidade natal.

Lima também virou alvo de investigação pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), que abriu inquérito para apurar o pagamento de R$ 1 milhão ao artista por uma apresentação no município de Magé. Antes, o MP de Roraima já investigava a contratação do astro por R$ 800 mil pela prefeitura de São Luiz.

Após ter shows cancelados e virar assunto para discussões acaloradas na internet, Gusttavo Lima foi às redes sociais negar as suspeitas de irregularidades. Chorando, o cantor afirmou que "não compactua com dinheiro público" e disse cobrar um valor padrão das prefeituras.

"Não é porque é uma prefeitura que vou deixar de cobrar meu valor até porque eu tenho conta para pagar", argumentou.

Paralelamente, outro episódio recente mostra como a polarização política tem levado os artistas a terem seus cachês esmiuçados. A cantora Ludmilla, que apoia abertamente a pré-candidatura de Lula à Presidência, fez a letra "L" com as mãos durante seu show na Virada Cultural, evento promovido pela Prefeitura de São Paulo no último fim de semana.

O vereador Fernando Holiday (Novo) viu características de showmício na atitude da artista e entrou com ação popular para suspender o pagamento de seu cachê. Nesta terça, 31, o vereador protocolou denúncia no Ministério Público do Estado de São Paulo contra Lula e a cantora; e um requerimento de abertura de CPI dos Showmícios foi enviado à Câmara Municipal.

O parlamentar argumentou que o gesto feito por Ludmilla é o mesmo usado pela campanha do petista, apontando "caráter eleitoreiro em evento patrocinado com recursos públicos". A cantora, por sua vez, se defendeu dizendo que a letra "L" é a inicial de seu próprio nome.

Sucesso no universo da música popular brasileira, Roberto Carlos encanta os corações apaixonados há mais de 50 anos. Dono de uma versatilidade nas composições, o músico passou a fazer parte do cotidiano daqueles que não dispensam viver um bom romantismo, sejam solteiros ou casais.

Com letras impactantes, Roberto já teve seus clássicos interpretados por grandes cantores brasileiros. Para celebrar o aniversário de 81 anos de Roberto Carlos, o LeiaJá destaca dez canções eternizadas na voz dele que ganharam regravações de outros artistas.

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Música: Amor Perfeito

Artista: Claudia Leitte

Música: As Curvas da Estrada de Santos

Artista: Elis Regina

Música: É Proibido Fumar

Artista: Skank

Música: Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo

Artista: Marisa Monte

Música: Sua Estupidez

Artista: Gal Costa

Música: As Canções Que Você Fez Para Mim

Artista: Maria Bethânia

Música: Se Você Pensa

Artista: Lulu Santos

Música: Como É Grande O Meu Amor Por Você

Artista: Sandy

Música: Outra Vez

Artista: Ana Carolina

Música: O Portão

Artista: Luiza Possi

A política brasileira viveu um mês de março agitado, com muitas mudanças através da janela partidária, pré-campanha mais intensa dos presidenciáveis e novas denúncias de corrupção no governo de Jair Bolsonaro (PL); desta vez, no Ministério da Educação. Além da movimentação que tomou conta da mídia nas últimas semanas, também é possível perceber mudanças nas pré-campanhas à Presidência, alvejando com mais ênfase os jovens, em especial o público cujo voto não é obrigatório: adolescentes de 16 e 17 anos. O que pode justificar a estratégia? 

Dados de um levantamento com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que o número de eleitores de 16 e 17 anos que solicitaram o primeiro título de eleitor caiu 82% neste ano eleitoral. Em 2012, 2.603.094 pessoas dessa faixa etária pediram o documento, enquanto neste ano, até 21 de março, foram 466.227. O número deve crescer até 4 de maio, prazo final para registro e regularização do título. 

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Ao mesmo tempo em que o índice revela um desinteresse entre adolescentes aptos ao voto em engajar com o grande pilar democrático que é a eleição, o grupo acaba se tornando uma parcela com potencial para aumentar e diminuir diferenças nas intenções de voto, especialmente entre os líderes da polarização no país, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual mandatário, Jair Bolsonaro. O LeiaJá conversou com cientistas políticos para ajudar a esclarecer como o eleitorado jovem vem sendo utilizado pelos presidenciáveis. 

“A importância do voto jovem é enorme. A gente vê isso pela movimentação da base do governo, eles sabem que perdem de goleada entre os jovens e isso não é de hoje. Desde o impeachment, as pautas progressistas são apoiadas pela juventude e nunca foi feito um esforço genuíno do bolsonarismo em cativar esses jovens. A maioria foi chamada de alienada, burra, massa de manobra, doutrinada. Por isso a narrativa bolsonarista entrou em alerta com essa campanha dos artistas, porque o discurso deles nunca foi atrativo. Por isso me parece muito mais bravata o esforço do governo em manter os jovens na inércia. Eles não vão tentar agora há meses do pleito cativar um público que eles nunca cativaram”, supõe o mestre em ciência política Caio Santos, apresentador do podcast ‘Política É Massa’. 

Artistas em campanha

No fim de março, artistas como Anitta, Juliette, Zeca Pagodinho, Mark Ruffalo, Whindersson Nunes e Luísa Sonza realizaram uma campanha nas redes sociais incentivando os jovens de 16 e 17 anos a regularizar a documentação para votar nas eleições de outubro. O que eles têm em comum? Todos são contra Jair Bolsonaro. Quem também fez oposição acirrada foi a drag queen Pabllo Vittar, que levantou uma bandeira pró-Lula no palco do Lollapalooza em 2022, em São Paulo.   

A manifestação política não foi bem recebida pelo Governo. O Partido Liberal, de Jair Bolsonaro, chegou a representar contra o festival diante do TSE. 

“Sobre o PT e Lula, acredito que exista um alinhamento ideológico e a visão que muitos desses jovens têm do país de sua infância. A maioria era criança na época de maior popularidade do PT, então há um fator que pode ser emocional, mas não podemos subestimar a consciência crítica de jovens que veem com temeridade seu futuro. Jovens se preocupam com pautas ambientais, emprego, segurança, mas muitos também abraçam pautas identitárias e nada disso é representado de uma maneira honesta e atenciosa do lado do governo. Lula acaba sendo o único viável para concentrar essas pautas da juventude, mesmo que em alguns casos se faça críticas aos seus planos relativos a esses assuntos”, continua Caio. 

O cientista político e professor universitário Elton Gomes também traça o perfil desse eleitorado. Na opinião do especialista, ainda que essa juventude não deva ser subestimada em sua leitura crítica da conjuntura política do país, a avaliação dos mais jovens ainda é mais pessoal e menos aprofundada que a dos mais velhos. 

“São pessoas que têm necessidades muito específicas, não demandam um aprofundamento muito grande no perfil dos candidatos e coalizões, e não fazem avaliações retrospectivas do que o candidato ou grupo político fez, nem prospectiva do que ele pode fazer. Esse grupo procura votar muito mais com base nos critérios de identificação pessoal, idiossincrasia (identificação por grupo) e coisas dessa ordem”, pontua Elton. 

Ao mesmo tempo, Gomes considera que o bolsonarismo vê, sim, através do seu poder nas redes sociais, uma forma de reter parte do público jovem. “Os candidatos políticos tentam conseguir fazer crescer a massa de eleitores, mediante o ingresso deste cidadão, que na maioria das vezes vai exercer o direito ao voto pela primeira vez, aos 16 anos, quando muito, pela segunda vez, aos 18 ou mais”, continua. 

- - > LeiaJá também: ‘Lollapalooza: ação no TSE gerou efeito contrário nas redes’ 

Atenção às demandas dos mais jovens também é recente para o PT 

De acordo com a última rodada da pesquisa Datafolha, o ex-presidente Lula tem preferência da maioria dos jovens entre 15 e 24 anos. No recorte por idade, o petista vence em todas as faixas etárias, mas tem maior vantagem - de 51% - entre os mais jovens. A menor é entre quem tem mais de 60 anos, de 39%. 

“O Partido dos Trabalhadores tem uma grande expertise na mobilização do eleitorado jovem. As campanhas em prol do primeiro voto para o ex-presidente Lula, em eleições passadas, foram muito importantes para consolidar o “fencing”, o cercamento do eleitorado. De modo geral, há uma tendência verificada em várias democracias do mundo, de jovens se identificarem com determinadas pautas da esquerda. No caso do PT, isso é um pouco complexo, porque o PT só recentemente se coadunou com as pautas da chamada esquerda identitária, caracterizada por pautas de gênero e raça. Esse espaço do mercado eleitoral brasileiro estava ocupado fundamentalmente pelo Psol. O PT percebeu que isso poderia ser um elemento que trazia perda de um ativo eleitoral importante e começou a ser eleito também nesse filão”, afirma Elton Gomes. 

Ainda de acordo com a pesquisa Datafolha, o presidente Jair Bolsonaro tem 22% da preferência na faixa etária de 16 a 24 anos. O grupo que mais apoia o atual chefe do Executivo é formado por quem tem mais de 45 anos, 29%. Ainda de acordo com o levantamento, a vantagem de Lula sobre Bolsonaro chega a 35 pontos percentuais no Nordeste, região considerada o maior reduto eleitoral do petista. 

“No caso do presidente Bolsonaro, ele tem uma aceitação maior entre pessoas com um pouco mais de idade e predominantemente de pessoas do gênero masculino. O grande elemento que se vê de novidade nas eleições atuais é justamente a do governo querer utilizar um elemento em sua vantagem, a cibermilitância. Uma cibermilitância muito bem estruturada e que foi, em grande medida, possibilitadora da vitória de Bolsonaro em 2018”, elucida o cientista político. 

A cibermilitância ou militância cibernética foi e segue sendo um grande pilar do bolsonarismo no país. Em 2018 e 2019, o foco dessa tática foi o mensageiro WhatsApp, por onde o Governo ainda consegue milhões de reproduções do seu conteúdo diariamente; conteúdo esse que foi marcado por escândalos de fake news e milícias digitais. Agora, o foco do reduto bolsonarista é o Telegram. 

“Ele [Jair Bolsonaro] tendo essa penetração maior nas redes sociais, em vários grupos que atuam de maneira descentralizada, veiculando informação política, tem uma capacidade de mobilizar um eleitorado mais jovem que, a exemplo do que acontece com o ex-presidente Lula, pode ser instrumental para essa disputa, que tende a ser muito acirrada. Esse público pode dar mais competitividade a esses dois grandes líderes carismáticos, Messias políticos populistas, que polarizam a disputa política eleitoral para presidente da República do Brasil hoje”, completa Elton Gomes, que finaliza: “os jovens são pessoas que podem vir a ser, se não decisivas, instrumentais para as eleições”. 

 

A Academia de Gravação anunciou nesta terça-feira (15) que BTS, Billie Elish, Olivia Rodrigo, Lil Nas X e Jack Harlow estão entre os artistas que vão cantar no Grammy 2022. A premiação vai ocorrer no dia 3 de abril, após ser adiada por causa do crescimento do número de casos de Covid-19 nos Estados Unidos, provocados pela variante ômicron. A Academia ainda deve anunciar outros artistas que farão performances no evento.

Os indicados ao Grammy 2022 foram anunciados em novembro. Destaque para Olívia Rodrigo, única artista que concorre às quatro principais categorias deste ano. Outros artistas que concorrem aos três maiores prêmios, exceto revelação, são: Billie Elish, Doja Cat, Justin Bieber e Lil Nas X. O pianista, Jon Batiste, que fez a trilha sonora do filme “Soul”, foi o principal indicado, em 11 categorias.

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No dia 5 de janeiro, a associação anunciou que iria adiar a realização da premiação, a que possui maior importância na música americana, após o crescimento de casos de Covid-19 nos Estados Unidos. “Dada a incerteza em relação à variante ômicron, realizar a apresentação em 31 de janeiro, simplesmente continha muitos riscos” afirmou a organização na época. A data teve que ser alterada e a transmissão será de Las Vegas. 

Por Camily Maciel

 

 

Nesta terça-feira (8), a editora Simon and Schuster anunciou que Bob Dylan planeja publicar um novo livro em novembro. Com o título de “The Philosophy of Modern Song”, o livro está previsto para o dia 8 de novembro. Ele inclui mais de 60 ensaios inspirados em artistas como Hank Williams e Nina Simone, além de letras de suas músicas, informou a editora. Não há informação sobre a edição da nova obra em português. 

Será a primeira publicação de Dylan em quase duas décadas desde “Chronicles, Volume One”, em 2004. Existem comentários dos fãs durante anos de que haverá um segundo volume de “Chronicles”, contudo, o livro do momento é “Philosophy”.  

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O artista americano começou a escrever seu novo livro em 2010. “O lançamento do brilhante trabalho caleidoscópico de Bob Dylan será uma celebração internacional das músicas de um dos maiores artistas de todos os tempos”, afirmou o diretor da Simon e Schuster, Jonathan Karp, em comunicado. 

Dylan surgiu na cena folk de Nova Iorque no início de 1960 e vendeu mais de 125 milhões de discos em todo o mundo. O artista mantém uma programação de shows que deve terminar em 2024.  

Em 2016, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura por “ter criado uma nova expressão poética com a grande tradição da canção americana”. Em 2020, lançou seu 39º álbum de estúdio, “Rough and Rowdy Ways”, com aprovação da crítica.  

Por Camily Maciel

Em São Luís, no Maranhão, Sandra Duailibe se encantou ao encontrar uma família que trabalha na construção de instrumentos musicais. No Plurarte desta semana, a conversa é com três artistas luthiers e musicistas especiais (veja aqui). Paulo, Sara Maria e Nimai. Paulo, catarinense, com pai marceneiro, conta que a construção dos instrumentos começou quando ele ainda era criança, e diz que foi por acaso que descobriu o mistério da fotografia, e, portanto, se tornou fotógrafo também. Nimai, maranhense, filho de Paulo, conta que cresceu no meio da arte, dos sons. Fez escola de música e hoje trabalha com o pai na marcenaria, na construção dos instrumentos. Sara nasceu na Suécia e tem adoração pela América do Sul, em especial pelo Brasil. Ela se juntou a eles na construção dos instrumentos. Eles mostram e explicam alguns instrumentos como a kalimba, kithára, e ukulele. 

O Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o Plurarte no Youtube aqui.

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O Castanheira Shopping inaugurou em Belém a exposição “Mulheres e Arte Moderna: reflexão e inspiração”, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, sob a curadoria da professora Rosa Arraes. A inspiração está na Semana de Arte Moderna, que há 100 anos transformou o cenário artístico brasileiro.

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A exposição destaca a trajetória de quatro grandes mulheres, artistas e à frente de seu tempo, que estiveram ou foram inspirações para o importante movimento artístico que se iniciou em São Paulo, no ano de 1922.

Para a curadora Rosa Arraes, é importante falar sobre a representatividade feminina nas artes. “É necessário trazermos exposições que reforcem a busca pela igualdade de gênero na formação de acervos e que possibilitem ao público ter contato com a arte produzida a partir do ponto de vista das mulheres, independentemente do período ou estilo”, enfatiza.

Desde 2018 o Castanheira Shopping vem apresentando várias ações voltadas para a educação e cultura. “Investir em cultura é investir na própria sociedade. Por meio de ações culturais é possível transmitir informação e conhecimento para as pessoas, assim como promover encontros de diferentes áreas culturais e gerar debates”, diz o diretor do Grupo Líder, João Augusto Rodrigues.

Presença feminina

Quando se fala sobre a Semana de 1922, duas artistas visuais se detscam: Tarsila do Amaral e Anita Malfatti. No entanto, outras mulheres contribuíram para tornar esse movimento um marco cultural. A mostra destaca, também, as artistas paraenses Julieta França e Antonieta Santos Feio.

De acordo com a professora e pesquisadora Rosa Araes, “a efervescência provocada pela Semana de Arte Moderna fez com que essas artistas, que pensavam de forma parecida, se unissem e, naquele momento, a sociedade foi provocada por algo inteiramente diferente. É neste contexto que estas quatro mulheres enfrentaram o regime acadêmico e disputaram os espaços com os homens, sendo duramente criticadas por isso”, esclarece.

Com a mostra “Mulheres e Arte Moderna: reflexão e inspiração”, o Castanheira Shopping homenageia todas as mulheres e seus protagonismos na cultura e sociedade.  uem circular pelo segundo piso do Castanheira Shopping, até 21 de março, vai conhecer de perto o trabalho dessas mulheres responsáveis por abrir caminho para muitas outras.

Serviço

Exposição “Mulheres e Arte Moderna: reflexão e inspiração”.

Período: até 21.03.2022;

Onde: Castanheira Shopping, segundo piso.

Horário: 10h às 22h00.

Exposição gratuita.

Da assessoria do evento.

 

Cantores, atores e outros artistas do mundo inteiro, incluindo russos, condenam a guerra travada contra a Ucrânia e pedem - mesmo pondo suas carreiras em risco - a paz entre os dois países.

"Medo e dor. Não à guerra", postou no Instagram Ivan Urgant, um sorridente apresentador de um programa de TV russo.

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Oxxxymiron, o rapper mais popular do país, declarou em um vídeo que era “contra essa guerra que a Rússia está desencadeando contra a Ucrânia”, chamando-a de “uma catástrofe e um crime”.

"Não pode haver guerra justa. Não à guerra", reagiu o comediante Maxime Galkine no Instagram.

"A história conheceu muitos dias sombrios. Mas hoje é ainda mais sombrio", tuitou Yan Nepomniachtchi, o melhor jogador de xadrez da Rússia, no dia da invasão russa.

Elena Tchernenko, correspondente do Kommersant - jornal considerado próximo do poder - organizou uma petição contra a guerra, assinada por uma centena de pessoas.

A situação difere consideravelmente de 2014, quando a Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia. Naquela época, centenas de artistas – mas não todos – concordaram em assinar uma petição organizada pelo Ministério da Cultura para apoiar a operação.

Desta vez o apoio apresentado, apesar da pressão ambiente, é muito mais frágil.

Na quinta-feira, vários milhares de russos se manifestaram poucas horas após a invasão de seu vizinho ocidental, dos quais cerca de 1.800 foram detidos por Moscou, segundo o Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.

As estrelas nacionais não cruzaram a linha vermelha, pois não mencionaram diretamente o nome do presidente russo Vladimir Putin, que decidiu esta guerra.

Mas isso não impediu que o show de Ivan Urgant fosse cancelado na sexta-feira, oficialmente devido a mudanças de grade relacionadas à situação atual, segundo comunicado do canal público Pervy Kanal, que o emprega, à agência Interfax.

A jornalista Elena Tchernenko teve seu credenciamento retirado do Ministério das Relações Exteriores por "falta de profissionalismo", relatou ela no Telegram.

- Esmagadora maioria a favor da Ucrânia -

Menos ameaçadas, as celebridades globais ficaram do lado da Ucrânia por uma esmagadora maioria.

O ator e diretor americano Sean Penn está em Kiev, aonde chegou para filmar um documentário para "dizer ao mundo a verdade sobre a invasão russa ao nosso país", informou a Presidência ucraniana, elogiando sua "coragem".

"Apoio à Ucrânia", tuitou o ator Ashton Kutcher, cuja esposa, a atriz Mila Kunis, nasceu na Ucrânia.

"Não podemos ficar de braços cruzados quando uma criança grande bate em uma menor", disse o escritor Stephen King.

Não se distanciar do ataque de Putin se torna um problema até para artistas russos.

O famoso maestro Valeri Guerguiev, conhecido por seus laços calorosos com o Kremlin e por um concerto em Palmyra, na Síria, com as forças russas, foi subitamente afastado na quinta-feira no Carnegie Hall de Nova York, onde deveria reger a Filarmônica de Viena.

Expressar compreensão pelas razões manifestadas por Moscou para invadir seu vizinho também é fonte de problemas para os políticos ocidentais.

O ex-primeiro-ministro francês François Fillon, membro do conselho de administração da gigante petroquímica russa Sibur, foi duramente criticado por ter escrito que "a recusa dos ocidentais em levar em conta as demandas russas sobre a expansão da Otan leva a um perigoso confronto que poderia ter sido evitado".

O ex-chanceler Gerhard Schröder, presidente do conselho da gigante estatal russa de petróleo Rosneft, também fez rangeu os dentes na Alemanha. Embora tenha condenado a guerra no LinkedIn, ele sugeriu que "muitos erros" foram cometidos "em ambos os lados" pela Rússia e pelo Ocidente nos últimos anos.

O ator francês Gérard Depardieu ainda não reagiu, embora tenha ficado visivelmente menos preocupado nas últimas semanas.

Ele, que assumiu a nacionalidade russa em 2013, postou uma foto beijando o presidente Putin no Instagram em meados de fevereiro com a legenda "Amizade".

"Deixem Vladimir em paz. De qualquer forma, não sabemos o que está acontecendo. A Ucrânia sempre foi um problema para a Rússia", acrescentou em um programa de televisão.

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O eixo artístico-cultural foi o primeiro a ser ouvido pela Comissão Especial da Câmara do Recife, que deve cuidar das diretrizes para a realização — ou não — do Carnaval e do São João na capital pernambucana em 2022. Além de, prioritariamente, cuidar da questão sanitária, os parlamentares criaram um momento de escuta para dar satisfações à categoria cultural sobre o que poderão esperar do ano que vem. O período de festividades corresponde à renda de muitos músicos, instrumentistas, artesãos, dançarinos e autônomos no geral, durante o primeiro semestre do ano. A reunião pública ocorreu no Plenarinho da Casa de José Mariano, a partir das 10h15 desta quinta-feira (2).

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À ocasião, foi unânime entre os convocados o apoio à realização do carnaval e do São João. O setor pede que o Poder Público garanta uma resposta o mais rápido possível, uma vez que os preparativos para o carnaval já foram ou já deveriam ter sido iniciados, em alguns casos, e restam agora menos de três meses para o período tradicional de celebração nas ruas.

Os produtores e artistas, por outro lado, criticaram a disparidade no protocolo atual, que já permite eventos fechados com até 7.500 pessoas, mas cogita proibir completamente as festas de rua, que podem ser dinâmicas e atrair milhões, como no caso do Galo da Madrugada, ou pequenos grupos, como no caso de blocos de bairro. Para a categoria, afastar o carnaval de rua da população é excluir possibilidades de lazer e vivência da cultura popular da população mais pobre.

“É preciso que nós tenhamos condições sanitárias para isso [fazer o carnaval]. As festas privadas vão descaracterizar nosso carnaval. Pensem bem, pois sabe o que vai acontecer? Se fechar e fizer 'festinha' pra rico, o pobre vai invadir. Vai cair no colo de quem isso? Vai ser uma revolta popular muito grande. Estou muito triste com o que está acontecendo. Fomos tirados pra Cristo, o setor não aguenta mais”, compartilhou a cantora e instrumentista Bia Villa-Chan.

“Nós, que fazemos a cultura, somos mais humildes do que ricos. Quando a gente tem amor à cultura, a gente sai da nossa pra pegar patrocínio. Quando não consegue, fica preocupado, tira do bolso, numa situação ruim. Somos nós que representamos a história de Pernambuco, não é o governo, não. Somos nós que lutamos para levar o carnaval à periferia, que precisa de uma festa. Eu boto do meu dinheiro. Era para o governo estar com a gente. O imposto que a gente paga é interessante, a renda que a gente gera é de milhões. Com ou sem patrocínio, eu vou dar um jeito de botar o meu bloco na rua. Peço que vocês [vereadores] olhem por essa gente aqui”, complementou Saulo de Prazeres, suplente do Conselho de Cultura de Jaboatão dos Guararapes e fundador do bloco ‘As Virgens de Prazeres’. 

Apesar de não fazer parte dos contemplados pelas políticas debatidas na sessão, compareceu em solidariedade à categoria. 

Passaporte sanitário

Outro ponto debatido com prioridade pela comissão e convidados foi a vacinação e o passaporte sanitário. Para a maioria, a não exigência de vacinação para entrar no Brasil é um impasse na promoção das festas populares, e uma solução alternativa seria aplicar a medida a nível municipal ou estadual, preferencialmente. A tese foi defendida pelos vereadores Ivan Moraes (Psol) e Tadeu Calheiros (Podemos). 

“Quando chegar alguém de fora, só deve entrar com a vacina ou com o PCR. Tem que ter o carnaval. Se não tiver, eu digo a vocês, enquanto representante de uma classe, nós sinceramente vamos fechar as portas. Não temos mais condições de viver de auxílio, esse mini auxílio; inclusive nós, produtores, nem tivemos acesso ao auxílio, foi só para os artistas. O carnaval deve acontecer com toda a segurança, e como o secretário de saúde disse, que é preciso ter mais de 90% dos vacinados, e acredito que até fevereiro dá para ter”, continuou ‘Terezinha,’ representante dos forrozeiros e do Acorde. 

Para o cantor Gui Menezes, o Poder Público carece de entendimento das vertentes artísticas e falta reconhecimento da capacidade de planejamento do setor. Artistas e produtores poderiam, na opinião do vocalista, integrar o debate de forma mais colaborativa. O convocado também mencionou que o investimento em eventos públicos é alto, mas quase sempre a qualidade é baixa e isso impacta no lazer da população, além de poder ser o maior impasse sanitário na realização dos próximos eventos. 

Além disso, Menezes criticou a “política do assistencialismo”, inferindo que a gestão investe mais em políticas paliativas do que definitivas. “A gente não pode ficar à mercê do assistencialismo. Trabalho com 25 músicos, e cerca de 22 precisaram vender instrumentos [para conseguir dinheiro]. Precisamos parar com o assistencialismo e ir para o papel, para o que deve ser feito. Precisamos também de um plano de mídia, para orientar a população. Tudo que o prefeito fala hoje é baseado na fala de outras prefeituras; quero um plano de mídia, para ajudar a repensar o carnaval do Recife”, alegou. 

O Recife abriu, em julho deste ano, as inscrições para o auxílio municipal emergencial (AME) do São João, voltado para artistas, grupos musicais, quadrilhas e profissionais técnicos envolvidos em eventos do período junino que foram afetados pelo cancelamento dos festejos devido à pandemia da Covid-19. O benefício tem valor mínimo de R$ 1,5 mil e máximo de R$ 10 mil, com possibilidade de haver um adicional de 20% do valor quando declarada a existência de equipe técnica. 

O governo do estado também abriu inscrições no auxílio emergencial para artistas e grupos culturais afetados pelo cancelamento do São João. O benefício teve valores entre R$ 3 mil e R$ 15 mil. O auxílio é voltado para as atrações que foram contratadas pelo governo do estado nos ciclos juninos de 2018 e 2019. O público-alvo inclui quadrilhas juninas, cirandas, grupos de coco, xaxado, bacamarteiros, bois, trios de forró pé-de-serra, bandas de forró e artistas solo. 

São João 2022 

Um dos únicos representantes da categoria junina entre os falantes, o diretor da Federação das Quadrilhas, Bruno Soares, explicou aos convocados e vereadores que os mesmos trabalhadores que se empenham no São João, também participam de outros ciclos, como o carnavalesco e o natalino. Além disso, os ensaios das quadrilhas começam no mês de setembro e os grupos têm se organizado de forma independente, mesmo sem a garantia de que terão a oportunidade de trabalhar em 2022.

“Dentro do ciclo junino é interessante reconhecer o principal brinquedo popular do estado: as quadrilhas juninas; que fazem suas atividades e ensaios em espaços democráticos e que possuem impacto social. Elas precisam ser reconhecidas e foram fortemente impactadas pela pandemia. As quadrilhas começam a ensaiar em setembro, não em junho. É preciso pensar nessas pessoas. Essas pessoas são uma cadeia de artistas que vivem dessa cultura; são serralheiros, maquiadores, costureiras. As quadrilhas estão começando os seus ensaios e tentando lançar estratégias para lançar o processo artístico, e pra isso precisamos de uma comissão permanente. Essas pessoas também fazem danças e fanfarras, fazem o ciclo natalino; são grupos irmãos”, completou. 

Marília Mendonça despontou nacionalmente em 2016, quando lançou o primeiro álbum da carreira. Cantando situações que fizeram parte sua vida, outras nem tanto, a cantora passou a prender atenções Brasil afora daqueles que se identificavam com suas letras. Dona de um talento arrebatador, ela passou logo a ser chamada de 'rainha da sofrência'.

Sempre dedicada no que fazia, Marília rapidamente recebeu o carinho de uma turma que tem o dom de encantar multidões, que não pensaram duas vezes na hora de dividir os vocais com ela. O LeiaJá destaca alguns artistas que fizeram parcerias inesquecíveis com Marília Mendonça.

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A arte e a solidariedade adentram o Shopping Costa Dourada, no Cabo de Santo Agostinho, nesta quarta-feira (20), com um leilão beneficente. A ação foi idealizada pelo artista Luzarcus, que utilizou a verba recebida pela lei Aldir Blanc para convidar artistas plásticos a pintarem obras de arte e leiloarem em prol dos artistas do Cabo que foram afetados financeiramente pela Covid-19. O evento é gratuito e acontecerá às 19h no restaurante Parma Deli.

"Foi assim que em maio fiz o encontro de pintura com a participação de 24 artistas plásticos de vários lugares, inclusive daqui do Cabo de Santo Agostinho. As telas produzidas serão leiloadas e os lances serão em cestas básicas, que serão distribuídas aos artistas que estão em dificuldades financeiras na cidade", detalha o artista. Maraçane, Sintia Alves, Lalita, Marcos Medeiros, Guimarães e Alexandre Almeida são alguns dos artistas que criaram e disponibilizaram suas obras para o leilão.

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Atual embaixador da cultura cabense, Luzarcus teve como exemplo na arte o seu pai, o artista caligráfico Edson Tavares. "Eu comecei a trabalhar com a arte aos 11 anos fazendo parte do Grupo Natureza de teatro. Aos 15 anos, frequentando a cerâmica de um amigo nosso, mestre uruda, eu tomei gosto por trabalhar com o barro e comecei a modelar as peças, que viriam a ser minhas primeiras esculturas, desde então não parei mais", relata o artista.

O leilão foi inspirado no projeto Aulão Artístico Beneficente, evento criado por Luzarcus em 2012 que, já na sua 22ª edição, visa ensinar pessoas que não tem acesso à pintura a ter esse contato e produzir arte, sendo a peça final leiloada e vendida com o intuito de ajudar uma entidade social.

Para a realização do leilão, o Costa Dourada continua seguindo os protocolos de segurança da Covid-19, com sinalização de distanciamento, aferição de temperatura na entrada, álcool em gel disponibilizado ao longo do mall e uso obrigatório de máscara.

*Da assessoria

O empreendedor Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional e Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, acaba de criar um grupo com mais de 100 embaixadores da educação para o projeto social Minha Escolinha Online. Artistas e influenciadores como: Tirulipa, Latino, Lucas Lucco, Frank Aguiar, Simone Mendes, Pyong Lee, Tiago Brunet e empreendedores como: Roberto Shinyashiki, Carol Paiffer, João Kepler e até o pentacampeão mundial pela seleção brasileira, Julliano Belltti, são alguns dos renomados apoiadores do projeto.

A plataforma de ensino e reforço escolar, voltada para a educação infantil, de crianças de 2 a 8 anos de idade, totalmente gratuita, tem sido um sucesso tão grande que em pouco mais de um mês de lançamento já contabiliza mais de 25 mil alunos matriculados no Brasil e no Exterior.  Além de relatos de pais e profissionais da educação que já notaram a evolução no aprendizado dos pequenos.

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 “A Minha Escolinha Online não é apenas uma plataforma com atividades infantis, ela foi criada pensando em milhares de crianças que hoje estão com atraso no aprendizado devido ao período de ensino interrompido pela pandemia. Todo conteúdo foi construído com atividades interativas e diversificadas que atendem as orientações e regulamentações do Ministério da Educação (MEC) e da BNCC ”, destaca Janguiê Diniz. Para o idealizador do projeto, o apoio de artistas e pessoas renomadas só tende a ajudar ainda mais essas crianças: “ Queremos alcançar o maior número possível de alunos e estes embaixadores serão fundamentais para isso aconteça”, ressalta o empresário que traz como lema: “ Apenas através da educação é que o Brasil dará o salto em desenvolvimento”.

Águeda Mendes é Psicopedagoga Clínica e Institucional e Pedagoga de educação especial no município de Quaraí, no Rio Grande do Sul. Ela trabalha com crianças de diferentes idades, entre elas algumas crianças autistas. A profissional conta que ao apresentar o conteúdo da plataforma, aos alunos percebeu que os vídeos prendiam a atenção mesmo daquelas crianças com déficit mais elevado, típico do comportamento dos autistas. Todos permaneceram atentos ao que a professora virtual estava ensinando e responderam de forma correta aos questionamentos feitos durante as atividades. “ É uma escola extremamente positiva pois faz a interação do aluno com o professor, usa a tecnologia como benefício ao aprendizado e oferece “ movimento” que é fundamental para a educação e aprendizado para essa faixa etária”, afirma a especialista.

Na casa da Rebeca Rosa, de 24 anos que mora em Simões Filho, na Bahia, o reforço escolar também caiu no gosto da pequena Luna, de 4 anos. “ A Minha escolinha online é um projeto Sensacional. Conhecimento nunca é demais, e gratuito, só pode ser benção de Deus. Após minha filha começar a assistir as vídeoaulas percebi que o desempenho dela em comunicar-se alavancou surpreendentemente, as atividades são muito divertidas, o que facilita ainda mais o aprendizado, relata a mãe da pequena aluna. 

Ingride Raiane Vieira Seixas, de São Paulo é mãe da Laura, de 3 anos, outra aluna matriculada e conta que está adorando o projeto: “ Minha filha está adorando as videoaulas. Além de interagir em todos os vídeos, ela aprendeu a cantar músicas, consegue identificar as cores e demonstra interesse em realizar as atividades propostas pelas “prôs”. Percebo que todas as aulas são dinâmicas, animadas, comemora.

As vídeoaulas também estão sendo utilizadas como ferramenta complementar em várias escolas do país. Este é o caso da Escola Infantil Crescer, localizada no Rio Grande do Sul. Segundo a diretora da Instituição, Ivana da Rosa Lopes, a plataforma contribui com o trabalho pedagógico dando uma nova visão de educação. “ Estamos felizes e realizados por podermos participar desse inovador projeto, disponibilizando atividades significativas e construtivas para nossos alunos”, comemora a responsável.

Para os pais e responsáveis que quiserem utilizar o material da Minha Escolinha Online, assim como profissionais da educação é só acessar o site:  www.minhaescolinhaonline.com.br e fazer a matrícula gratuitamente. 

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