Tópicos | autista

Em decisão da Primeira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (TRT-7), uma mãe de criança com Transtorno de Espectro Autista (TEA) conseguiu ter sua jornada de trabalho reduzida pela metade sem alteração na remuneração e sem compensação de horário para que ela pudesse cuidar de seu filho.

A mulher exerce o cargo de atendente na empresa AeC Centro de Contatos e tinha, anteriormente, uma jornada de 8 horas diárias e 44 horas semanais. Mãe de uma criança de quatro anos de idade que necessita de acompanhamento multidisciplinar, como apoio pedagógico, fonoaudiologia, terapias ocupacionais e afins, o laudo aponta que a presença da mãe é importante.

##RECOMENDA##

A empresa empregadora defende que não há nenhuma previsão legal que defina a redução de trabalho da empregada para acompanhar uma pessoa com deficiência: “Não há legislação trabalhista que permita a redução da jornada do trabalhador de forma lesiva. Não há que se falar na concessão de liminar ou mesmo de confirmação no mérito para redução da jornada da reclamante, em 50%, sem redução do salário, em virtude de deficiência de seu filho menor, por falta de previsão legal para tanto.”

Já a desembargadora Regina Gláucia Cavalcante afirma que a decisão é essencial para assegurar um desenvolvimento saudável da criança, como dever do Estado de assegurar os direitos humanos de pessoas com deficiência. Para ela, o Brasil possui ampla normatividade referente à proteção de direitos fundamentais para pessoas com deficiência:

“Verifica-se no caso em apreciação que, em que pese não haver previsão legal na CLT autorizando a redução de jornada para a trabalhadora, em virtude da deficiência de seu dependente, reputa-se provado, in casu, que tal medida se revela absolutamente necessária e imperativa para o desenvolvimento sadio da criança”, declarou a desembargadora.

A turma acompanhou o voto da relatora e diminuiu 50% da jornada de trabalho da funcionária, totalizando 22 horas semanais. A decisão também acatou o pedido de liminar para que a empresa cumpra as novas determinações de imediato. A decisão ainda cabe recurso.

Um jovem com Transtorno do Espectro Autista - TEA que estava desaparecido há oito dias foi encontrado, nesse domingo (27), às margens da BR-232, em Gravatá, no Agreste pernambucano. Ele foi reconhecido por um casal que passava pela rodovia e acolhido por policiais rodoviários federais que atuam na região.

Os PRFs atendiam uma ocorrência de trânsito na rodovia, quando um casal informou que um jovem procurado pela família estava próximo ao local. Os policiais foram ao encontro dele e o convenceram a seguir de viatura até o posto da PRF de Gravatá.

##RECOMENDA##

Em seguida, a equipe conseguiu entrar em contato com a mãe do jovem, que mora em Abreu e Lima, no Grande Recife, mas estava em Chã Grande. Prontamente, os policiais encaminharam o filho de volta aos cuidados da mãe, que ficou emocionada com o reencontro.

Da assessoria

Um mês após lançar a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), o governo de São Paulo já recebeu mais de 4 mil pedidos do documento, que pretende facilitar a identificação da pessoa com TEA, propiciando mais rapidez em serviços públicos de saúde, educação e assistência social. A Lei Romeu Mion, de 2020, obriga Estados, Distrito Federal e municípios a fornecer a identificação gratuitamente.

Segundo o secretário dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marcos da Costa, está em estudo pela pasta um aplicativo para oferecer a versão digital da carteirinha, que funciona como um RG. "Por enquanto, a solicitação deve ser feita pelo site específico ou pessoalmente na unidade do Poupatempo do Canindé, zona norte. Gradativamente outras unidades também passarão a oferecer." A secretaria, diz ele, criará espaços exclusivos para atendimento dos autistas na rede Poupatempo, além de centros de referência para diagnóstico e tratamento. Mas ainda não há data de lançamento.

##RECOMENDA##

Em 2 de abril, no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se comprometeu a criar políticas públicas na área. A declaração veio dois meses após ele vetar projeto de lei que tornava o laudo de autistas definitivo porque, segundo justificou de forma equivocada, autismo é uma condição que pode "passar". A repercussão negativa fez Tarcísio se corrigir e autorizar que sua base na Assembleia derrubasse o veto. O laudo, assim, passou a ser permanente.

COMO FAZER

Para ter a carteirinha, é preciso apresentar o laudo médico e acessar ciptea.sp.gov.br. Lá, é feito o cadastro com dados pessoais e apresentado o laudo médico e foto. A secretaria avalia e, após aprovado, o pedido permite o download do documento oficial para impressão em casa.

O Poupatempo do Canindé é o único, por ora, com esse serviço presencial (Av. Cruzeiro do Sul, 1.100, dentro do Shopping D). O processo é validado pelo atendente, com entrega imediata do documento. As exigências são as mesmas.

A Ciptea tem validade de cinco anos, mas a família deve manter atualizados os dados cadastrais. Ao ser renovada, o número de identificação deve ser mantido.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O adolescente autista de 12 anos que desapareceu durante os temporais que chegaram ao litoral São Paulo no último final de semana foi encontrado após 14 horas desaparecido. Ele escapou do apartamento onde estava hospedado com a família em Bertioga após se assustar com o barulho da chuva que atingiu a cidade, que acumulou mais de 683 mm em 16 horas.

Com machucados pelo corpo e arranhões, ele foi encontrado por uma moradora na praia de São Lourenço, também em Bertioga, a cerca de meia hora do local de sua residência. Segundo uma prima do menino, os pais dele estavam dormindo, no sábado (18), quando ele “fugiu”. "Por volta das 19h os familiares chamaram por ele e não o encontraram no apartamento. Começaram a procurar e perceberam que ele tinha saído para a rua", explicou a parente em entrevista ao g1.

##RECOMENDA##

De acordo com ela, o local estava totalmente alagado após o desaparecimento do menino, e os pais decidiram acessar as câmeras de segurança do condomínio. Assim, identificaram que a criança tinha saído do prédio por volta das 18h41. "Foi a última vez que ele foi visto passando pela água, correndo no meio da chuva".

Depois de confirmado o desaparecimento, houve uma mobilização entre os moradores e turistas do condomínio para tentar encontrá-lo. "Todos que estavam no condomínio de Riviera de São Lourenço saíram para procurar a pé, pois estava tudo alagado e não tinha como sair com os carros da garagem", contou.

Além da mobilização nos locais próximos, a família também iniciou uma campanha pelas redes sociais e muitas pessoas repassaram os conteúdos. "As divulgações foram essenciais. Conseguimos mais de 200 compartilhamentos. É impossível encontrar palavras para todos que nos ajudaram", disse. O menino foi localizado por volta das 10h30 do domingo (19).

A partir desta terça-feira (1) a Clínica-Escola de Psicologia da Universidade Guarulhos (UNG) abre as inscrições para atendimento presencial e on-line aos pais/cuidadores de Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e também para o acompanhamento pedagógico para as crianças autistas a partir de cinco anos de idade. O atendimento ocorre de segunda a sexta, das 8h às 22h, e aos sábados das 8h às 15h. 

A iniciativa tem como objetivo orientar os responsáveis sobre como é o comportamento destas crianças e quais são os níveis e especificidades de cada situação, para auxiliá-los na criação e no desenvolvimento psicossocial. Além do acompanhamento pedagógico com o suporte de professores e estudantes do curso de Pedagogia, os serviços aos adultos incluem psicoterapia individual e grupo de apoio. As sessões são realizadas por acadêmicos e profissionais. A Clínica fica localizada na rua Dr. Nilo Peçanha, 47 – no prédio I da unidade Centro.

##RECOMENDA##

 Segundo a psicóloga responsável pela Clínica-Escola de Psicologia da UNG, Camila Tufano, o cuidador de uma pessoa com TEA também precisa de assistência psicológica para ser fortalecido e estruturado emocionalmente. “Surgem diversas dúvidas e até sensação de impotência de como ajudar os nossos filhos/familiares com esse diagnóstico. O autocuidado é importante, principalmente para os responsáveis, que passam despercebidos pela sociedade e que muitas vezes abrem mão da própria vida para cuidar de quem ama”, explicou a psicóloga. 

 

Em vídeo compartilhado no Instagram, na última quarta-feira (23), uma mulher relata como burlou o uso de máscara durante a circulação no RioMar, localizado na Zona Sul do Recife. Nas imagens, Natasha Borges chegou a afirmar que justificou a ausência do item obrigatório em Pernambuco aos seguranças das lojas alegando que é autista.

"Eu vim em uma reunião aqui no RioMar e fiquei sem máscara o tempo inteiro. 'Aí' teve uma hora que um homem veio me perguntar, aquele segurança do carrinho disse: 'moça, tem como colocar a máscara?' 'Aí' eu: 'venha cá, venha cá. Não, porque eu sou autista", disse.

##RECOMENDA##

Natasha relata que também foi questionada por outro profissional da segurança e usou a mesma resposta. "Eu sou autista, posso não". E acrescentou: "Pronto! 'Tá' todo mundo doido, a gente se faz de doido também e 'tá' tudo certo", contou rindo.

Ao compartilhar o vídeo, a mulher debocha e incentiva que outras pessoas façam o mesmo e a marquem.

"Como assim não pensei nisso antes??? Que ódio!!! Pelo menos fui a criadora da máscara de tule. Façam isso e me marquem!!! Vamos desorientar os alienados!!!! Na verdade, vamos ajudá-los a pensar", legendou.

Confira o vídeo: 

[@#video#@]

Diante dos comentários da publicação, Natasha Borges compartilhou outros vídeos em que alega que não foi preconceituosa e quem a critica é "escravo do Estado".

"Não são nem 9h da manhã e meu dia já começa assim. Eita, povo chato e burro. Clica na lei, dá uma estudadinha na lei, diga que você é autista e pare de usar a sua focinheira. Porque é melhor ser autista do que ser cachorro".

No perfil de Natasha Borges há publicações contrárias ao uso de máscara, vacinação da Covid-19, assim como a apresentação do passaporte vacinal, e em defesa do tratamento precoce, que não tem comprovação científica. Ela ainda faz elogios ao presidente Jair Bolsonaro e ao astrólogo Olavo de Carvalho.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na segunda-feira (17), uma mãe e uma avó materna de uma criança autista de oito anos que era mantida em cárcere privado dentro de um canil. O caso ocorreu em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. As informações são do Uol.

O caso foi denunciado por vizinhos da família. Segundo a polícia, o menino era torturado. Ele foi encontrado no canil trancado sozinho, com diversos ferimentos no corpo e elevado grau de desidratação e desnutrição.

##RECOMENDA##

A mãe, identificada como Marta da Silva Medeiros, e a avó, Eliane Pereira da Silva, foram presas em flagrante. Elas alegaram que a criança tinha problemas mentais e era mantida presa para que não fugisse.

O menino foi encaminhado a uma unidade de saúde e está sob cuidados de uma equipe multidisciplinar. Segundo a polícia, o estado de saúde dele é delicado.

Uma estudante de Buritama, interior de São Paulo, com diagnóstico de autismo, conquistou o primeiro lugar no curso de Medicina da Universidade Federal de Jataí (UFJ) e compartilhou a notícia através de suas redes sociais. Rúbia Carolina Nobre Morais tem 30 anos e fez 920 pontos na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), conseguindo assim, a primeira colocação para o curso sonhado. Ela dedicou a conquista aos pais. 

Rúbia Carolina já é formada em odontologia mas largou a profissão por conta do autismo. Ela sofre com hipersensibilidade sensorial e não suportava os ruídos do consultório quando estava em atendimento. A ex-odontóloga então decidiu dedicar-se aos estudos novamente e chegou a vender crochê para custear um cursinho preparatório. O resultado foi uma pontuação de 920 na redação do Enem que lhe garantiu o primeiro lugar no curso de Medicina da UFJ.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Em seu Instagram, Rúbia comemorou a conquista e a dedicou aos pais. Segundo ela, aceitar o diagnóstico de autismo foi um dos passos primordiais para que ela pudesse chegar onde sonhou. “É isso que acontece quando pais de autistas ACEITAM o diagnóstico de seus filhos. A gente cria asas e voa. Eu odeio abraços, mas minha mãe pediu e hoje eu deixei”. 

 

“Todo dia é dia de a gente se conscientizar sobre ser diferente, algo inerente à condição humana. O autismo é só mais uma das diferenças”, afirma a professora Mônica Costa, mãe do José Miguel, 5 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista com 1 ano e meio de idade. Neste 2 de abril, Dia Mundial da Conscientização do Autismo, mães relatam como o isolamento social tem sido desafiador para esse grupo social, mas afirmam que também é possível mostrar avanços no desenvolvimento.

Mônica, que é doutoranda em Educação Inclusiva, diz que o começo foi mais difícil, pois Miguel tinha uma rotina muito movimentada, com as atividades terapêuticas e a escola. “A pessoa com autismo é extremamente apegada a rituais, rotinas. Aí houve essa ruptura. Isso trouxe para ele sofrimento, entrava em crise durante o dia, chorava, se desorganizava. O que tentei fazer foi manter os mesmos horários e ir promovendo ao longo do dia atividades que ele costumava fazer”.

##RECOMENDA##

Os passeios de moto ao entardecer foram fundamentais para Anna Clara, 14 anos. “Ela gosta muito de andar de moto, então todo dia, no fim da tarde, a gente dava uma voltinha. Ela escolhia o caminho. Essa volta de moto era muito significativa, porque era o momento em que ela se soltava mesmo”, relata a mãe Laura Marsolla, também professora. Clara foi diagnosticada aos 7 anos com um grau leve do Espectro Autista. “Como é verbal, ela se comunica muito bem e ia dando dicas pra gente: estou com vontade disso, não quero aquilo.”

Karina Frizzi, psicóloga e analista do comportamento do Grupo Conduzir, clínica especializada, percebe que há muitos esforços dos pais nesse acompanhamento. “Os pais estão sempre preocupados em estimular os filhos, então acaba sendo uma carga grande, principalmente para as famílias que não tem um suporte”. 

Segundo dados do Centro de Controle de Doenças e Prevenção, dos Estados Unidos, existe hoje um caso de autismo a cada 59 crianças. Ainda de acordo com o centro, pessoas com transtornos no desenvolvimento cognitivo, independentemente da idade, têm risco maior de contágio pelo novo coronavírus. Além disso, se forem infectadas, podem apresentar formas mais agudas da doença. 

Avanços

Apesar de apresentar mais dificuldades na interação social, Mônica afirma que percebe ganhos importantes de Miguel na comunicação e em atividades cotidianas. “Como estou em casa, pude acompanhar mais de perto esse processo de desfralde, por exemplo. São ganhos que para alguns podem ser pequenos, mas para ele são muito significativos: uma comunicação mais eficiente e ganhos de habilidade da vida diária, como se alimentar sozinho, desfraldar e usar o banheiro”.

Com Anna Clara, a necessidade de estabelecer uma rotina com as aulas online contribuíram para avanços na autonomia e responsabilidade. “A gente fica muito feliz em ver o quanto ela foi treinada na resolução de problemas nesse período”, relata Laura. A mãe lembra que também percebe dificuldades resultantes da falta de interação. “Na escola, ela acompanha a turma, a linguagem do pessoal, então vai aprendendo junto com os pares. Ficando em casa, já não tem essa troca”. 

Diagnóstico

Por não se tratar de uma doença, mas de uma condição que tem relação com o desenvolvimento neural, tanto Mônica quanto Laura relatam dificuldades na definição do diagnóstico. “Essa busca não foi fácil. Ele era muito novo e também há essa cultura dos médicos de invalidar, deslegitimar a fala das mães, que por vezes dificulta o diagnóstico. Como o autismo é um conjunto de comportamentos, às vezes aqueles comportamentos não se manifestam no consultório do médico.”

O diagnóstico de Anna Clara, por sua vez, foi aos 7 anos. “Levamos em vários profissionais e eles diziam que viam algumas características que eram de autismo, mas ela tinha muita coisa que não era. Ela falava, conversava bastante, não tinha problema de pedir as coisas para os outros, olhava nos olhos, abraçava, era muito afetiva, então foi difícil fechar o diagnóstico”, lembra.

Desconhecimento

"A criança é mimada”, "A mãe não deu limite", "A criança faz birra e se joga no chão". Essas são alguma das frases e dos olhares condenatórios ao qual pais e responsáveis por pessoas com autismo precisam lidar. Por isso, informação é fundamental. As duas mães foram taxativas ao destacar a necessidade de mais conhecimento sobre essa condição na sociedade. 

“O autismo não determinará até onde ela vai chegar, ou deixar de chegar, são as condições, as possibilidades que são dadas a esse sujeito, as oportunidades sociais, escolares, de intervenções terapêuticas que vão fazer toda a diferença”, diz Mônica, acrescentando a necessidade de melhor acolhimento nos serviços de saúde. “Existem ações pontuais, mas é preciso uma política mais efetiva para garantir os direitos deles.”

“O desconhecimento do autismo era uma coisa que vivia em mim”, reconhece Laura. Ela conta que associava a condição às estereotipias, que são ações repetitivas ou ritualísticas vindas do movimento, da postura ou da fala. “Quando saiu o diagnóstico de que ela era autista, aí que nós fomos descobrir que existem muitas diferenças entre eles. E que ela é sim autista, e tudo bem.”

Atendimento

Na capital paulista, o atendimento a pessoas com autismo é feito por unidades básicas de Saúde (UBS), por centros especializados em Reabilitação (CER) e centros de Atenção Psicossocial (CAPS). “O trabalho dos CAPS consiste no serviço de apoio e subsídio ao processo diagnóstico, à articulação de serviços de saúde, ao apoio às equipes que trabalham em rede, acompanhamento direto das situações de gravidade e corresponsabilidade na atenção às urgências.”

Durante uma crise na escola, uma autista, de nove anos, foi algemada por policiais de Sydney, na Austrália. A mãe da menina diz que esse tipo de postura dos policiais se repete e, as autoridades já haviam sido acionadas em outras oportunidades para conter a filha. Ela ainda criticou a falta de apoio e acesso ao tratamento de saúde mental no país.

A estudante gritava enquanto era algemada por dois agentes, em um vídeo gravado por testemunhas na semana passada. A criança, identificada como Makayla, foi diagnosticada com autismo, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), transtorno desafiador de oposição, síndrome de Tourette e ansiedade, de acordo com o portal australiano News.au.

##RECOMENDA##

"Eu só quero ser uma família normal. Eu quero deixar a mamãe orgulhosa", disse menina em entrevista ao canal local 9News.

A mãe Megan criticou a forma como a condição é conduzida pela legislação, que autoriza policiais levarem pessoas durante crises para serem sedadas em um hospital, mesmo contra a vontade do paciente.

Diante da repercussão negativa, o ministro da Saúde Brad Hazzard garantiu ao 9news que vai entrar em contato com a família para esclarecer o ocorrido e "tentar descobrir o que aconteceu".

Youtuber dos Estados Unidos com mais de 700 mil seguidores, Myka Stauffer causou polêmica nas redes sociais ao revelar que “devolveu” uma criança autista que ela havia adotado há três anos, da China. Em um vídeo, Myka disse que a criança de apenas quatro anos, tinha “necessidades especiais” e que a família não conseguiu se adaptar.

No vídeo, a youtuber conta que a adoção internacional não foi transparente em revelar na documentação a informação de que a criança tinha autismo: “há incógnitas e coisas que não são transparentes nos arquivos”, disse ela.

##RECOMENDA##

Myka é mãe biológica de quatro filhos, mas disse que se sente um fracasso como mãe. “Me sinto um fracasso como mãe? 500%. Então, quando você recebe comentários insidiosos e ofensivos, isso só piora as coisas. Não é sobre mim, é apenas essa jornada, os últimos dois meses foram a coisa mais difícil que eu jamais imaginei optar por fazer depois de derramar nossas entranhas e nosso coração nesse garotinho”, comentou ela no vídeo.

Na descrição do vídeo publicado em seu canal, Myka diz que várias “coisas assustadoras” aconteceram dentro da casa para os outros filhos. “Se esses eventos aconteceram com uma das crianças, depois de toda a ajuda e depois dos comportamentos testemunhados tristemente não teríamos outra escolha", afirmou.

A criança chamada Huxley foi destinada a uma nova família e segundo Myka é “a combinação perfeita para ele”. O destino da criança não foi informado para preservar sua  privacidade e segurança.

Com 716 mil seguidores no canal do Youtube e mais de 22 mil em sua conta no Twitter, Myka alterou sua biografia no perfil e escreveu: “Me siga e acompanhe a minha vida com os meus quatro filhos”.

Após ser rejeitado em um aniversário e ser chamado de “problemático” pela amiga da mãe, um menino autista ganhou uma festa. As mães de um grupo do WhatsApp se comoveram com a história de Arthur, de apenas dois anos, e organizaram um evento em prol da "amizade, do respeito, da sororidade e da inclusão", em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Através do grupo "Aldeia Materna", a doula Tatiana Marinho, proprietária de um buffet em família, decidiu organizar um evento decorado com o Mickey para Arthur. "Vamos mostrar que diferente não é problemático", e continuou, "o que é mais bacana é que teremos inclusão, com outros meninos para brincar. Queremos mostrar que ele é uma criança e pode se divertir como todas as outras", reafirmou Tatiana ao G1.

##RECOMENDA##

Sara Onori, mãe do Arthur, se surpreendeu com a repercussão do caso e com atitude das mães. “Acho que o autismo precisa ser falado, não é um bicho de sete cabeças. As pessoas precisam de informação para não cometer o mesmo erro", destacou.

[@#galeria#@]

Uma criança autista do estado de Indiana, nos Estados Unidos, recebeu o prêmio de "aluno mais irritante" da escola na qual cursava a quinta série. O caso foi denunciado pelo pai do menino, Rick Castejon, que afirmou que o filho dele, Akalis Castejon, de 11 anos, foi chamado ao palco para receber o troféu. Segundo a escola, a premiação teve os vencedores escolhidos após votação entre os próprios alunos.

O pai da criança afirmou que o menino, que não se comunica verbalmente, não entendeu o ocorrido. “Quando chamaram ele no palco ele estava muito animado por conseguir uma 'estrela dourada', porque ele é muito tímido”, afirmou o pai da criança em entrevista ao canal norte-americano ABC News. Ele contou, ainda, que os pais presentes no local não aplaudiram e que ele decidiu deixar o troféu na mesa e se retirar do local.

##RECOMENDA##

No dia seguinte à premiação, a mãe de criança, que não compareceu ao evento, foi à escola em busca de algum posicionamento da instituição. Apesar disso, ela afirmou não ter recebido nenhuma desculpa da escola, do professor ou do diretor. O distrito escolar de Gary, onde a Baily Preparatory Academy fica localizada, se posicionou por meio de nota. "A Comunidade Escolar de Gary não compactua com esse tipo de comportamento e continuará a colocar a segurança e bem estar dos nossos estudantes em primeiro lugar", afirmou o documento.

O distrito afirmou, ainda, que uma ação disciplinar vai ser aplicada aos envolvidos no caso, mas não detalhou se a professora de Akalis sofreria sanções em seu emprego.

Preocupada com a saúde de seu bichinho de pelúcia, a pequena Jazmine, de 6 anos, que tem autismo, pediu para que sua mãe levasse o "bichano" a uma clínica veterinária. Ao ver o desespero de sua filha, a mãe, Susie Efigenio, ligou para várias clínicas veterinárias. Por dentro da situação, o doutor Maier, da Pioneer Veterinary Clinic, de Washington, Estados Unidos, resolveu atender o gato de pelúcia da pequena Jazmine.

O caso foi postado na página do Facebook da clínica. "Uma menina maravilhosa veio nos visitar. A Jazmine, de 6 anos, que tem necessidades especiais, estava extremamente preocupada com o seu gato 'Donnie'. Sua mãe nos chamou e agendou uma consulta para ela ser vista pelo Dr. Maier", compartilhou a Clínica Veterinária.

##RECOMENDA##

Para os cuidados do gato de pelúcia, o veterinário receitou: "Dá-lhe muito amor e carinho até que tudo esteja melhor". A atitude rapidamente ganhou repercussão nas redes e se espalhou pelo mundo.

Várias pessoas comentaram na publicação estarem espantadas com tanto amor pela profissão e pelo outro, independente de se tratar de um ser humano, ou, neste caso, de um bicho de pelúcia muito importante para uma criança autista.

Confira a publicação:

[@#video#@]

A jornalista e ativista pela inclusão de pessoas em condições especiais, Andréa Werner, compartilhou nesse sábado (29) o relato de um episódio que envolveu seu filho Theo, de dez anos. O garoto, que é autista, foi alvo, segundo Andréa, de uma frase negativa, na piscina do prédio onde a família reside, em São Paulo.

“’Não entra ali, não, porque aquele menino é esquisito!’, gritou o garoto que estava na piscina do prédio para uma menina que já ia entrar. Ele estava falando do Theo, meu filho de 10 anos, que é autista. Imediatamente, eu gritei do outro lado da piscina: ‘ele não é esquisito, ele é diferente’. Theo é lindo, carinhoso, esperto, e adora estar perto de outras crianças. Ele jamais machucaria nenhuma delas. Como ele ainda está ‘aprendendo a falar’, como costumo explicar aos pequenos, ele se expressa com vários barulhinhos. Ah, e ele pode não falar, mas entende absolutamente tudo o que é falado perto dele. E é justamente por isso que o chamei, logo após o incidente, e conversei com ele”, descreveu a ativista em postagem no Facebook do seu blog, o ‘Lagarta vira pupa’, plataforma onde Andréa compartilha suas experiências com outros pais.

##RECOMENDA##

No decorrer do texto postado, a jornalista revela que continuou conversando com o filho: “’Theo, esse menino é bobo...não liga pro que ele falou. E não precisa tentar ser amigo dele. A gente só deve ser amigo de quem é legal com a gente’. Tentei parecer descolada, mas meu coração estava apertadinho. Voltamos pra casa pouco tempo depois. O pai do menino estava na piscina, viu tudo e não se manifestou”.

A ativista ainda questionou: “Para vocês que estão lendo esse texto, tenho uma pergunta: e se fosse seu filho? E se alguém falasse que seu filho é ‘esquisito’ bem na frente dele? Pergunto mais: e se o seu filho falasse que uma outra criança é esquisita na frente dela? Como você reagiria? O quanto você tem ensinado seus filhos a ver a diversidade como algo bacana”? Ela prosseguiu: “Fica aqui o desabafo. Meu filho não é esquisito. Ele tem dificuldades e tem pontos fortes como qualquer pessoa. E ele só quer fazer amigos”.

Nas redes sociais, Andréa recebeu mensagens de apoio de muitos internautas. “Ele (Theo) é lindo, maravilhoso e ponto”, escreveu uma seguidora do blog. “São presentes de Deus para nós... Amor incondicional. Dificuldades sim, esquisitos ou diferentes não. São preciosos”, postou outro internauta.

O relato de Andréa Werner não é único quando o assunto é preconceito e outros inúmeros percalços no processo de inclusão social. O LeiaJá publicou recentemente uma reportagem que mostra a dificuldade enfrentada por famílias para matricular em escolas seus filhos com necessidades especiais. Confira todos os detalhes.

Marcos Mion emocionou seus seguidores, no último domingo (23), ao compartilhar um vídeo de seu filho mais velho, Romeo. Nas imagens, o menino de 13 anos, que é autista, arrasa nos passos dançando diferentes ritmos. Na legenda, o papai Mion extravasou toda sua admiração pelo filho e aproveitou para deixar seus votos de Feliz Natal para os fãs.

Nas imagens, Romeo aparece, bastante desenvolto, dançando diferentes ritmos, inclusive o frevo. Do outro lado da sala de dança, Marcos MIon e o restante da família acompanham todos os movimentos do garoto com palmas e muitos sorrisos. O apresentador legendou a postagem: "Esse vídeo representa tanta coisa...tanto AMOR, tanta dedicação, tanta evolução, tanta...vitória". Ele também diz que a dança é uma das maiores conexões entre ele e o filho e parabenizou o garoto: "Romeozão, quanto orgulho de você. De tudo que você representa pra milhares de famílias, você veio com uma missão e a minha é ser seu porta voz! Te amo, meu anjo".

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Na postagem, Mion também deixou um recado para os fãs: "Que nesse Natal, o espírito de felicidade pura, alegria, superação e emoção pela vitória de uma criança com autismo inunde sua família de amor". Nos comentários, os seguidores do apresentador elogiaram muito sua postura e dedicação ao filho e à família. "É emocionante ver esse amor. Você é o cara"; "Por momentos assim que sou seu fã"; "É linda a conexão de vocês, obrigada por deixar meu Natal mais bonito".

LeiaJá também

--> Tatá Werneck tem número clonado e pessoa se passa por ela

--> 'Carreguei ela dois anos e meio na barriga', diz Sabrina Sato

Viralizou nas redes sociais um vídeo de câmeras de segurança de uma casa que flagra o momento em que um garoto salva uma criança de um afogamento. Nas imagens, é possível ver o bebê saindo de dentro da casa em direção à piscina, ao chegar perto se desequilibra e cai. Poucos segundos depois, o menino percebeu o acontecido e segue para socorrê-lo. 

As informações que estão sendo divulgadas é de que o "menino héroi" é autista e tem 7 anos, já o que foi salvo teria apenas dois anos de idade. Eles seriam primos. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A suposta mãe do menino, que não teve a identidade revelada, deixou um recado passando uma mensagem contra o preconceito: “Quem salvou meu filho de quase 2 anos de idade foi meu sobrinho Pedro. Ele é autista e tem 7 anos. Mas não deixamos rótulos de transtorno atingir ele e graças a ele meu filho está vivo. Não tinha nenhum adulto por perto. Uma criança autista de 7 anos salva uma de 2 anos. Gratidão total”.

 

 

 

O menino de dez anos Calum Courtney, rejeitado pelo programa The Voice, na Inglaterra, usou o dom da música para mexer com clientes de um supermercado de Basilon. Autista, o garoto resolveu cair de cabeça na campanha realizada pela tia e cantando resolveu pedir a atenção das pessoas para o pedido de doação.

Um vídeo foi divulgado no Facebook e chamou atenção de muitos internautas e o menino acabou ganhando destaque. De acordo com a mãe de Calum, ao Daily Mail, a repercussão da apresentação mudou até o jeito do garoto agir, ela aponta a situação como “finalmente ele sido aceito por alguma coisa”. Isto porque ele foi rejeitado no The Voice, programa de música. Ela contou que após o vídeo, ele ganhou audiência global e já é considerado uma estrela local. 

##RECOMENDA##

O menino corre pela casa feliz com a situação de ser conhecido por pessoas na rua que o abordam. Ele cantou a música Who's Lovin You, de Smokey Robinson. Após tamanha repercussão, Calum foi até convidado para gravar um single com o compositor. A música na qual fará a parceria será destinada a uma campanha para arrecadação de fundos. 

Veja o vídeo:

[@#video#@]

A Polícia Civil prendeu neste sábado, 24, um homem suspeito de raptar e estuprar uma menina autista de 13 anos, em Sorocaba, interior de São Paulo. O suspeito, de 34 anos, foi detido em sua casa, no Jardim Aeroporto, zona norte da cidade. Ele negou o crime, mas foi reconhecido pela vítima. O suposto autor do estupro, que não teve a identidade divulgada, é o dono do carro que aparece em imagens de câmeras de monitoramento no momento em que a vítima foi abordada.

Como não houve flagrante, o suposto estuprador foi liberado e vai responder pelo crime em liberdade.

##RECOMENDA##

A garota foi raptada na Vila Barão, zona norte, quando retornava para casa, às 22h, depois de ajudar a avó a transportar sacolas com compras. As imagens mostram a menina caminhado pela calçada já próxima de sua casa, quando o condutor de um veículo a aborda. O homem fala com ela, em seguida desce do carro e a puxa para o banco do passageiro. As imagens mostram o suspeito tapando a boca da adolescente.

De acordo com familiares da vítima, ele a abordou com o pretexto de pedir uma informação. A menina foi levada para um terreno baldio e estuprada durante duas horas. O homem a abandonou numa avenida próxima do Aeroporto de Sorocaba. Como a adolescente demorava para chegar em casa, um irmão saiu à procura. A garota foi encontrada caminhando pela rua.

Ela relatou o abuso sexual, confirmado por exame no Instituto Médico Legal (IML). Com base nas imagens, a polícia identificou a placa do carro. O suspeito também foi reconhecido pela vítima por fotos e pessoalmente.

[@#video#@]

A terapeuta ocupacional Ana Oliveira, no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado neste domingo (2), revela uma informação lamentável: muitos pais, quando descobrem que seu filho possui o Transtorno do Espectro Autista (TEA), mais conhecido como autismo, isolam a criança por vergonha. 

##RECOMENDA##

Ana conta que essa atitude apenas agrava as dificuldades. “Muitos pais, quando descobrem, os isolam dentro de casa. Muitos pais não aceitam. É muito comum esse choque. O problema é que isso vai criando um bloqueio natural. É uma fase de luto, mas eles precisam entender que não é o fim do mundo. É preciso que ele olhe para a criança com mais cuidado, mas não olhar para ela como quem possui um transtorno. Ela é uma criança comum, apenas irá precisar de mais cuidados”, explicou. 

A profissional enfatizou que é crucial não limitar a criança achando que ela é incapaz. “Ela pode apresentar dificuldades, mas irá aprender também. Pode até não ser tão rápido como outra criança, mas ela aprende. Também é preciso cuidado com as informações que se busca sobre o autismo, principalmente, na internet. Há muitos choques de informações. Os pais precisam saber que os casos são isolados. São situações diferentes”. 

Ana também explicou um pouco sobre o comportamento das crianças autistas ressaltando as dificuldades de interação social e apresentadas pela sensibilidade sensorial. “A criança autista não brinca de forma funcional. É um brincar muito repetitivo”. 

Ela destacou a importância do trabalho da terapia ocupacional nesse sentido. “O brincar abrange aprendizados, já que ela precisa planejar para executar a atividade. É o desenvolvimento de habilidades e também um momento para colocar suas frustações. Na brincadeira, ela aprende a compartilhar e a perceber as outras pessoas. Daí, também, a importância da terapia ocupacional, que trabalha com essas atividades de forma que ela posse vir a ser independente”, explicou. 

Atividades como essas são essenciais para as crianças autistas. “Caso esse desenvolvimento não aconteça, o portador pode passar de um tipo leve de transtorno para um severo. A consequência vai ser maior. Será uma criança que não vai saber lidar com as situações, que não vai se socializar, que será um adulto 100% dependente. Se ela tiver um tratamento adequado, desde cedo, a probabilidade de tirar algumas características do autismo é maior”, acrescentou. 

Ana Oliveira ainda falou sobre o preconceito, salientando que a criança autista tem sentimentos como qualquer outra. “Apenas tem uma dificuldade de perceber o outro, de demonstrar o seu amor. Ela apenas não sabe se expressar e, demonstra, muitas vezes, com birra, grito e muito choro, mas elas possuem muito amor”, concluiu. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando