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A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho lançou nesta segunda-feira um apelo de emergência por 32,3 milhões de francos suíços (US$ 34,1 milhões) para ajudar 170 mil refugiados sírios na Turquia. "O Crescente Vermelho Turco está expandindo sua resposta, às vésperas do inverno, para ampliar o auxílio a 170 mil pessoas refugiadas nos próximos meses", disse a entidade em comunicado. Até a semana passada, a Turquia tinha 110 mil refugiados registrados, mas o número crescia dramaticamente. O chefe da gestão de crises e desastres da Federação, Simon Eccleshall, disse que o dinheiro extra deverá durar seis meses.

Eccleshall disse à agência France Presse (AFP) que a Federação revisará constantemente os planos de contingência para lidar com a crise na Síria. "Os números são significativos na Turquia" afirmou, ao notar que em 5 de novembro 110.649 sírios estavam registrados nos acampamentos na Turquia, mais que o dobro dos registrados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) em julho.

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A Turquia conta atualmente com 14 acampamentos de refugiados sírios, dos quais todos, com exceção de um, são de tendas. Outros três acampamentos estão em construção para acomodar os refugiados que deverão chegar nos próximos meses.

Eccleshall disse que os recursos adicionais são necessários para prover assistência no inverno, bem como alimentos emergenciais a outras 20 mil pessoas que estão na fronteira entre a Síria e a Turquia. No final da semana passada, o ACNUR informou que 11 mil sírios fugiram do país em apenas 24 horas - nove mil para a Turquia. O ACNUR informa que 408 mil sírios estão registrados como refugiados em vários países e projeta que no começo de 2013 serão mais de 700 mil pessoas.

Mais de 37 mil pessoas foram mortas na Síria desde o começo da revolta contra o governo do presidente Bashar Assad, em março de 2011, de acordo com o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos.

As informações são da Dow Jones.

O principal grupo opositor sírio no exílio, o Conselho Nacional da Síria (CNS), elegeu nesta sexta-feira o dissidente George Sabra, de 65 anos, ex-comunista e nascido em uma família cristã, para presidir a organização sediada na Turquia. A escolha de Sabra pode ajudar a conter as preocupações do Ocidente de que a insurgência síria está virando um movimento islamita para derrubar o presidente Bashar Assad.

Sabra foi professor secundarista na Síria e trabalhou como tradutor do inglês para o árabe. "Este dia é uma vitória para o povo sírio e mostra ao mundo a realidade dos gritos dos nossos jovens nas ruas, de que a Síria é uma só", disse Sabra em Doha, no Catar, onde o CNS realizou a eleição. No sábado, o CNS, sediado em Istambul, precisará decidir se será agregado a uma coalizão mais ampla de opositores, apoiada pelos Estados Unidos e por países árabes que querem derrubar Assad. Sob esse plano, a coalizão mais ampla irá chefiar um governo de transição em regiões já controladas pelos insurgentes na Síria, como em partes das províncias nortistas de Alepo e Idlib. Se aceitar o acordo, o CNS manterá um terço das 60 cadeiras da coligação mais ampla, que dará maior poder político aos combatentes que lutam dentro da Síria.

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As informações são da Associated Press.

A explosão de um carro-bomba nesta segunda-feira em um ataque suicida deixou pelo menos 50 mortos na província de Hama, na região central da Síria, informaram ativistas do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede em Londres. O atentado, ocorrido no vilarejo de Ziyara, tinha como alvo um posto de segurança do Exército sírio, de acordo com a TV estatal local. Um outro carro-bomba que tinha como alvo forças do governo explodiu em Damasco, matando mais 11 pessoas, confirmou a televisão estatal Sana. Também ocorreram confrontos nesta segunda-feira entre rebeldes sírios de facções diferentes pelo controle de um posto na fronteira com a Turquia, o que evidenciou mais uma vez a falta de união dos insurgentes que tentam derrubar o governo do presidente Bashar Assad.

Também nesta segunda-feira, prosseguiram as reuniões do Conselho Nacional da Síria (CNS) no Catar. Na semana passada, o governo dos Estados Unidos declarou que o CNS é "ineficaz" e precisa ser ampliado para ter uma participação efetiva nos eventos que ocorrem atualmente na Síria. Formado em grande parte por professores universitários e políticos exilados, o CNS funciona em grande parte na Turquia e no Catar. "O CNS está vivendo uma luta existencial no momento" disse o analista político Salman Shaihkh, no Catar. O CNS se reunirá novamente na terça-feira, quando deve votar a proposta de Riad Seif, um dissidente sírio que apoia o plano dos Estados Unidos para o CNS. Segundo esse plano, o CNS manterá apenas 15 das 50 cadeiras que detém atualmente e o restante será distribuído a dissidentes sírios que lutam contra Assad dentro da Síria.

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Ativistas também relataram nesta segunda-feira a ocorrência de pesadas batalhas entre rebeldes oposicionistas e forças do governo apoiadas por combatentes palestinos na capital síria, Damasco. Segundo Rami Abdul Rahman, presidente do Observatório Sírio, as lutas estão concentradas no bairro de Tadamon, na região sul da cidade, e nas cercanias do campo de refugiados palestinos de Yarmouk.

O ativista damasceno Abu al-Shami afirmou que os palestinos estão divididos na guerra civil síria. Enquanto uma parte, chefiada por Ahmed Jibril, da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) apoia Bashar Assad, outra parte aderiu aos insurgentes. Combates pesados entre grupos palestinos contra e a favor de Assad ocorreram nesta segunda-feira perto de Yarmouk, reportaram ativistas. O Observatório não tem informações sobre quantas pessoas foram vitimadas nesses combates, mas na noite de domingo morteiros foram disparados contra Yarmouk, matando oito pessoas.

A FPLP, que controla parcialmente Yarmouk, disse que o campo de refugiados foi atacado no domingo por "gangues de terroristas".

Segundo a Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNRWA, pela sigla em inglês) cerca de 486 mil refugiados palestinos e descendentes vivem na Síria em doze campos de refugiados. Na Síria, ao contrário de certos países árabes, os palestinos tinham acesso aos serviços sociais, escolas e geralmente recebiam um tratamento digno antes do começo da guerra civil. Os dados da UNRWA são de janeiro de 2012.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente da França, François Hollande, fez neste domingo (4) uma rápida visita a Beirute, onde garantiu ao presidente libanês Michel Suleiman que seu país apoiará a unidade e a estabilidade libanesas, ameaçadas pela guerra civil na Síria. "Nós estamos comprometidos a dar a vocês as garantias a respeito da segurança, estabilidade e unidade do Líbano", disse Hollande a Suleiman. Hollande afirmou que a França não irá tolerar "tentativas de desestabilizar o Líbano".

"A França não economizará nenhum esforço para garantir a independência" libanesa, disse o presidente francês.

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A visita de Hollande ocorre em mais um momento de crise no governo libanês. A oposição pediu a renúncia do primeiro-ministro Najib Mikati, o qual concordou em deixar o cargo mas continua a exercê-lo como interino. O Parlamento deverá se reunir para escolher um novo premiê. A oposição pediu a renúncia de Mikati após o assassinato do general Waissan al-Hassan, morto por um carro-bomba em 19 de outubro em Beirute Oriental, em um ataque que deixou pelo menos outras sete pessoas mortas. Hollande disse hoje que Suleiman é capaz de garantir a unidade do Líbano, informou o jornal libanês An-Nahar.

Hollande disse que a morte de Al-Hassan não vai ficar impune e a França vai ajudar o país a encontrar os assassinos. "Isso não pode ficar impune. A França vai fornecer toda a ajuda a fim de encontrar os responsáveis por essa agressão covarde", afirmou Hollande, em entrevista à imprensa em Beirute com Suleiman. O líder francês fez uma breve pausa no país em seu caminho à Arábia Saudita e ao Laos.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Caças da Força Aérea da Síria lançaram 60 ataques contra alvos dos insurgentes ao redor do país nesta segunda-feira, nos mais intensos bombardeios desde que a revolta contra o presidente Bashar Assad começou em março de 2011, informaram ativistas da oposição síria. Os subúrbios da capital Damasco foram particularmente atingidos. Neste segunda-feira, chegou ao final a suposta trégua negociada pelo enviado internacional das Nações Unidas e da Liga Árabe para a Síria, o diplomata Lakhdar Brahimi. Ativistas afirmam que pelo menos 500 pessoas foram mortas durante os quatro dias da suposta trégua, durante o feriado muçulmano do Eid al-Adha (Festa do Sacrifício).

Segundo os ativistas, pelo menos 80 pessoas foram mortas nesta segunda-feira. Mais cedo, autoridades sírias e a imprensa estatal informaram que a explosão de um carro-bomba matou 10 pessoas em um subúrbio cristão de Damasco. Segundo uma emissora de TV local, o ataque ocorreu próximo a uma padaria no bairro de Jaramana. Um oficial, que pediu para não ser identificado, disse que o atentado também deixou 41 feridos e causou grandes danos. A emissora de TV reportou que entre os mortos estão mulheres e crianças.

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Um funcionário do governo sírio disse que o carro-bomba em Jaramana destruiu lojas e danificou apartamentos nos arredores. O bairro é habitado por cristãos e membros da seita minoritária drusa.

Outro carro-bomba explodiu em outro bairro residencial de Damasco onde rebeldes são ativos, disse o governo sírio, acrescentando que nesse segundo ataque também ocorreram baixas.

O Exército Sírio alertou na noite de domingo que iria golpear "os remanescentes terroristas com punhos de ferro", após eles terem "violado repetidamente o cessar-fogo". O regime de Assad se refere aos insurgentes como "terroristas".

Rami Abdul Rahman, chefe do Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, sediado em Londres, disse que os ataques aéreos foram os maiores desde o começo da guerra civil. "Nesta segunda-feira ocorreu a maior quantidade de bombardeios desde o começo do levante", disse Abdul Rahman. Segundo ele, os militares sírios aumentam os bombardeios para compensar perdas territoriais que têm ao redor do país.

O Líbano tornou-se esta semana o terceiro país a abrigar mais de 100 mil refugiados da guerra civil na Síria, informou nesta terça-feira em Genebra o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). O número total de refugiados sírios registrados ultrapassa 355 mil, com a maioria na Jordânia, Turquia, Líbano e Iraque, mas pelo menos 6,8 mil sírios estão refugiados nos países do Norte da África. O número de refugiados não registrados também é grande.

Pelo menos 101.283 sírios já se cadastraram como refugiados no Líbano, disse Melissa Fleming, porta-voz do Acnur. Com isso, o Líbano soma-se a Jordânia e Turquia como parte do grupo de países vizinhos da Síria com mais de 100 mil refugiados.

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De acordo com os dados do Acnur, 105 mil sírios fugiram para a Jordânia e 101 mil buscaram refúgio na Turquia. Além disso, há 42 mil refugiados do conflito sírio no Iraque e 6.800 no Norte da África.

Estima-se, no entanto, que dezenas de milhares de sírios tenham fugido do país sem se cadastrarem ou procurarem campos de refugiados. O governo da Jordânia, por exemplo, informa que no momento o país abriga 210 mil refugiados sírios, que sobrecarregaram os sistemas de saúde, abastecimento de água e energia do país.

Na noite de segunda-feira, um grupo furioso de refugiados sírios queimou tendas no campo de refugiados de Zaatari, no norte da Jordânia, em protesto contra as más condições de vida no local, que fica em um deserto. "Um número de refugiados sírios queimou 20 tendas na noite de ontem, ao protestar contra as condições de vida em Zaatari. A polícia não deteve ninguém", disse Zayed Hammad, chefe da Sociedade Suna, uma organização que presta auxílio a refugiados sírios na Jordânia. Segundo ele, o campo de Zaatari abriga no momento 37 mil refugiados.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan adverte que uma intervenção militar na Síria pelas principais potências mundiais não iria funcionar. Em comentários feitos à rede norte-americana CNN, no programa "Fareed Zakaria GPS", Annan afirmou que a situação na Síria é mais complexa do que na Líbia, e que a intervenção militar pioraria a situação.

Anan foi enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria até agosto, quando renunciou ao posto depois que o plano de paz orquestrado por ele não teve sucesso.

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O republicano Paul Ryan disse no debate vice-presidencial nos EUA que o país não deveria ter esperado que Annan conduzisse um acordo e que o atraso deu mais tempo ao presidente da Síria, Bashar Assad. Annan rebateu dizendo que Ryan está "terrivelmente errado". As informações são da Associated Press.

Uma série de ataques aéreos realizados pelo governo da Síria matou pelo menos 44 pessoas no norte do país, afirmaram ativistas nesta quinta-feira. Os bombardeios aconteceram na madrugada e manhã de hoje, atingindo cinco cidades nas províncias de Alepo e Idlib. Vídeos com imagens fortes foram feitos por moradores e ativistas na cidade de Maarat al-Numan, que foi bastante bombardeada. Uma imagem mostrava um homem em desespero, segurando as duas pernas de uma criança, não ligadas a um corpo. Outro homem caminhava carregando um braço.

Outros vídeos mostraram a cidade de Alepo, também bombardeada e onde tropas do presidente Bashar Assad e insurgentes combatem desde agosto. Alguns homens levavam corpos embora dos escombros, outros trabalhavam para retirar um homem que teve as pernas esmagadas pela alvenaria detonada em um ataque aéreo. Grupos de ativistas afirmam que a Força Aérea da Síria está aumentando os bombardeios contra bairros e áreas civis em Alepo e Idlib. Nesta semana a Human Rights Watch, organização de defesa dos direitos humanos sediada em Nova York, denunciou que o governo sírio usa bombas de cacho contra civis. Não foi possível verificar a autenticidade dos vídeos divulgados na internet.

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O conflito civil na Síria já deixou 33 mil mortos desde março do ano passado, segundo estimativas de ativistas e grupos de defesa dos direitos humanos. O número de refugiados beira os 250 mil, a maioria no Líbano, Turquia e Jordânia.

Também nesta quinta-feira, a Organização Não Governamental (ONG) Avaaz denunciou que pelo menos 28 mil pessoas estão desaparecidas na Síria desde março de 2011. A maioria dos desaparecidos foram retidos por tropas do governo ou pela milícia Shabiha (fantasmas, em árabe), partidária de Bashar Assad. A ONG Avaaz afirmou que os desaparecimentos fazem parte de uma campanha "deliberada" das autoridades em tentarem silenciar os dissidentes. "Os sírios estão rendo tirados das ruas pelas forças de segurança e por paramilitares e desaparecendo nas celas de tortura", disse Alice Jay, diretora do Avaaz. "Essa é uma estratégia deliberada para aterrorizar famílias e comunidades inteiras". A organização afirma que entrevistou familiares de desaparecidos e que testemunhará no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A Turquia atacou o território da Síria em retaliação a uma bomba que atingiu um campo de algodão no país, afirmaram oficiais. Este é o sexto dia seguido de hostilidades na fronteira entre as duas nações. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, advertiu nesta segunda-feira que a escalada do conflito na fronteira entre a Síria e a Turquia é "extremamente perigosa".

"A escalada do conflito ao longo da fronteira entre a Síria e a Turquia e o impacto da crise síria no Líbano são eventos extremamente perigosos", disse Ban em Estrasburgo (França), na abertura do Fórum Mundial para a Democracia.

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O governo da província turca de Hatay, que fica na fronteira, disse que um projétil sírio caiu em território turco na tarde desta segunda-feira (horário local), causando resposta imediata das Forças Armadas.

Algumas pessoas estavam trabalhando na plantação quando a bomba caiu, perto da cidade de Altinozu, mas ninguém ficou ferido. A Turquia e a Síria estão trocando disparos de artilharia e morteiros desde quarta-feira, quando uma bomba síria matou cinco civis turcos no vilarejo de Akcakale, em outro ponto da fronteira de 800 quilômetros.

O presidente da Turquia, Abdullah Gul, disse nesta segunda-feira que a guerra civil na Síria e o impacto regional do conflito são "o pior cenário que nos atemoriza", acrescentando a ele o sofrimento dos civis sírios, "que também nos afeta". Ao falar com a imprensa em Ancara, Gul disse que a situação na Síria não pode continuar por muito tempo a mais. "Mais cedo do que tarde haverá uma transição, uma mudança|", ele disse. "Nossa única esperança é que isso aconteça antes que mais sangue seja derramado e antes que a Síria se autodestrua mais do que já se aniquilou até agora. É crucial que a comunidade internacional tome medidas de uma maneira mais efetiva", disse Gul.

Ban disse que o enviado internacional da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, voltará a Damasco nesta semana com os esforços para que aconteça uma transição política e seja aberto algum diálogo entre o presidente sírio Bashar Assad e a oposição.

Nesta segunda-feira, ativistas e o governo sírio reportaram uma continuação da violência ao redor da Síria. Em Damasco, um carro-bomba guiado por um suicida explodiu perto de um complexo da inteligência síria no subúrbio de Harasta, informou um canal de televisão oficial. Não foi informado se o atentado deixou vítimas.

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo opositor sediado em Londres, informou que 20 pessoas foram mortas no vilarejo de Karak, no sul da Síria, que foi atacado por tropas do governo. Segundo o grupo, as 20 pessoas estavam em veículos que transportavam feridos e foram atacados por soldados do governo. Em outros eventos, insurgentes sírios anunciaram a tomada das cidades de Bdama e Khirbet al Joz, perto da fronteira com a Turquia.

 

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, está alarmado com a escalada das tensões ao longo da fronteira entre a Síria e a Turquia. Ban alerta que aumentou o risco de um conflito regional que ameace a paz internacional. O secretário-geral da ONU pediu às duas partes que "abandonem o uso da violência, exerçam a moderação e todos os esforços para alcançar uma solução política". Na quarta-feira, disparos feitos por tropas sírias atingiram a casa de uma família no vilarejo de Ackakale, Turquia, matando cinco civis. O governo turco reagiu com bombardeios contra posições do exército sírio e hoje o Parlamento em Ancara autorizou a ação militar contra Damasco.

Enquanto isso, o Conselho de Segurança da ONU continua dividido sobre os disparos de morteiros que mataram os civis, que eram mulheres e meninas de uma mesma família. A Rússia continua a se opor a uma condenação à Síria, que é sua aliada. A embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, disse que especialistas do Conselho estão reunidos para tentar chegar a um acordo para um esboço de resolução.

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As informações são da Associated Press.

A guerra civil na Síria deixou 31.022 pessoas mortas, a maioria civis, desde que a revolta contra o governo de Bashar Assad estourou em março de 2011, informou nesta terça-feira o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos - grupo opositor sediado em Londres. "Pelo menos 22.257 civis, 7.578 soldados e 1.187 soldados desertores foram mortos na violência nos últimos 18 meses", disse o diretor do Observatório, Rami Abdel Rahman, à agência France Presse (AFP).

Em setembro, segundo o Observatório, foram mortas 4.727 pessoas, das quais 305 em um só dia, o 26 - o dia mais sangrento desde que a guerra civil começou em 15 de março do ano passado. O mês mais sangrento, contudo, foi agosto deste ano, quando foram mortas 5.440 pessoas.

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O Observatório inclui na contagem de civis mortos os rebeldes que não eram militares e tomaram armas contra o governo de Assad. Já os rebeldes que desertaram das Forças Armadas da Síria são contados como soldados desertores.

Abdel Rahman afirma que muito provavelmente foram mortas mais que 31.022 pessoas nos 18 meses de confrontos. "Nossa contagem exclui milhares de pessoas desaparecidas nas prisões e também milhares de milicianos shabiha (fantasmas, em árabe), cujas mortes são impossíveis de serem registradas", disse. Os shabiha são uma milícia paramilitar que luta a favor do governo. Abdel Rahman diz que a lista também exclui centenas de corpos de pessoas mortas e que foram enterrados em valas comuns nas cidades e campos e cujas identidades não foram investigadas.

O Observatório Sírio extrai suas informações e dados de uma rede de ativistas, advogados e médicos na Síria.

As informações são da Dow Jones.

Um comandante do Hezbollah e vários outros combatentes do grupo libanês foram mortos na Síria, disse nesta terça-feira um oficial de segurança do Líbano. A organização muçulmana xiita libanesa é aliada do governo do presidente sírio Bashar Assad e há tempos a oposição síria a acusa de ajudar o regime a reprimir a revolta, o que o Hezbollah nega. O corpo do comandante do Hezbollah, Ali Hussein Nassif, foi levado para o Líbano através do posto de fronteira de Masnaa, disse o oficial, que falou em condição de anonimato. Não está claro se Nassif estava lutando ao lado do Exército sírio.

O jornal al-Intiqad, do Hezbollah e publicado no Líbano, também noticiou a morte de Ali Hussein Nassif, conhecido pelo codinome de "Abu Abbas". Segundo a matéria, citada em outra reportagem do jornal libanês An-Nahar, "Abu Abbas" foi morto "cumprindo seus deveres na jihad (guerra sagrada)". Não foi informado onde "Abu Abbas" foi morto e nem sob quais circunstâncias.

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A TV do Hezbollah transmitiu os funerais de pelo menos dois combatentes do Hezbollah que, afirma a emissora, morreram enquanto cumpriam seu "dever jihadista".

A queda de Assad deixaria o Hezbollah ainda mais isolado na região, com o apoio apenas do seu principal aliado, o Irã. O governo de Assad, em grande parte, é formado por islâmicos alauitas, uma dissidência xiita, enquanto quase toda a oposição síria é formada por muçulmanos sunitas. Os xiitas e alauitas são minorias religiosas tanto no Líbano quanto na Síria.

As informações são da Associated Press.

A mídia estatal da Síria moveu um violento ataque contra o líder do grupo palestino Hamas, Khaled Meshal, ao qual acusou de trair o presidente sírio Bashar Assad, ser ingrato e ignorar seu protetor em um momento difícil. Em editorial levado ao ar na noite da segunda-feira, a televisão estatal síria disse que Meshal, que retirou o quartel-general do Hamas de Damasco após mais de uma década na cidade, abandonou o movimento da resistência palestina contra Israel e os Estados Unidos. O editorial mostrou o grau de inimizade que existe atualmente entre o governo sírio e o Hamas, antes aliados comprometidos.

"Lembre-se quando você era um refugiado que vivia a bordo de aviões. Damasco lhe deu abrigo. Ninguém queria apertar a sua mão, como se você fosse um cão raivoso", disse o editorial, lembrando o ano de 1999, quando Meshal, que tem cidadania jordaniana, teve que fugir de Amã acusado de "atividades ilícitas" e buscou refúgio na Síria. Nenhum país quis dar abrigo a Meshal, com exceção da Síria.

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No mês passado, Meshal fechou o escritório do Hamas em Damasco e agora passa a maior parte do tempo no Catar, país que é inimigo jurado de Assad e fornece armas e dinheiro aos insurgentes sírios.

Quando a revolta popular contra Assad estourou em março de 2011, os 500 mil palestinos que vivem na Síria como refugiados primeiro tentaram se manter à margem do conflito civil. Mas nos últimos meses, jovens palestinos tem começado a protestar e alguns até se juntaram aos rebeldes sírios que tentam derrubar Assad.

Nesta terça-feira, ativistas reportaram confrontos entre tropas do governo e insurgentes perto do campo de refugiados palestinos de Yarmouk, nos subúrbios de Damasco, bem como nos bairros de Qadam e Assaly. O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo opositor sediado em Londres, disse que pelo menos cinco pessoas foram mortas e várias ficaram feridas quando tropas do governo atiraram contra o campo de refugiados palestinos de Naziheen, perto da cidade de Deraa, no sul da Síria.

As informações são da Associated Press.

Uma coalizão incluindo os Estados Unidos, a União Europeia (UE) e a Liga Árabe se encontrou nesta quinta-feira para planejar novas maneiras de isolar o governo do presidente sírio Bashar Assad. Um líder da oposição síria, Ibrahim Miro, que compareceu à reunião na Holanda, disse que apenas as atuais sanções econômicas não derrubarão Assad.

O grupo chamado Amigos da Síria foi montado em fevereiro deste ano após o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) não conseguir chegar a um acordo para uma resolução que condenasse a violência na repressão à oposição síria, devido ao desacordo da Rússia e da China.

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Nesta quinta-feira, o grupo recebeu o auxílio de especialistas financeiros em Scheveningen, subúrbio costeiro de Haia, para ajudar os países a compreenderem como o regime sírio sobrevive com as atuais sanções econômicas ao país, que incluem embargos ao petróleo e à venda de armas. Cerca de mais 20 países se juntaram ao grupo Amigos da Síria, formado por 60 países, que tem como objetivo bloquear as transações financeiras do governo sírio e impedir que os líderes do governo façam viagens ao exterior.

O ministro das Relações Exteriores da Holanda, Uri Rosenthal, disse que as sanções estão funcionando apesar da não participação da Rússia, China e Irã. "As sanções econômicas têm efeitos. A UE comprava 90% do petróleo sírio e ficou difícil para Assad vender o petróleo em outros lugares", disse Rosenthal.

Ativistas estimam que mais de 23 mil pessoas foram mortas desde que começou a revolta contra Assad em março de 2011 e 1,5 milhão de sírios foram deslocados dentro do país. Pelo menos 250 mil fugiram e estão registrados como refugiados nos países vizinhos.

O político opositor sírio Ibrahim Miro, membro do Conselho de Governo da Síria, que reúne vários grupos da insurgência, disse que apenas as sanções econômicas atuais não derrubarão Assad. Ele espera que um embargo econômico ainda maior, aliado ao aumento dos ataques do Exército Livre da Síria (ELS) levará ao "ataque cardíaco econômico e militar do governo" de Assad. Miro disse que o comércio da Síria com o Iraque e o Irã continua a ser um entrave ao colapso do regime de Damasco. Além disso, Assad ainda continua a realizar operações financeiras na Rússia, Irã, Iraque, Líbano e Venezuela, disse Abdo Hussameldin, ex-funcionário do Ministério do Petróleo da Síria.

As informações são da Associated Press.

Rebeldes tomaram o posto de fronteira de Tal Abyad, nos limites entre Síria e a Turquia, nesta quarta-feira. Eles retiraram a bandeira atual da Síria, a substituíram pela bandeira dos insurgentes sírios e permitiram que pessoas - algumas comemorando, outras feridas - passassem por baixo da barreira de arame farpado. Enquanto isso, o presidente da Síria, Bashar Assad, teve uma reunião em Damasco com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi. O chanceler iraniano pediu uma solução síria para a guerra civil que atinge o país. Damasco foi atingida hoje por duas bombas, que deixaram um número não informado de baixas.

Salehi, que nesta semana pediu por um cessar-fogo entre as tropas do governo e os insurgentes, hoje afirmou que isso deveria ser feito em "parceria com as organizações internacionais e regionais". Após o encontro, Assad disse que a guerra em que a Síria mergulhou atinge não apenas o país, mas tem como objetivo atacar o "eixo da resistência", um termo que Síria, Irã e o movimento xiita libanês Hezbollah usam para designar a si próprios, devido à oposição comum a Israel.

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Assad também disse que a Síria "mostrou abertura e lidou com todas as iniciativas para encontrar uma solução para a crise. A chave para o sucesso de uma iniciativa é a sinceridade das intenções que estão por trás dela".

Em Washington, a administração Obama informou que identificou 117 aviões iranianos que estão transportando armamentos e homens para a Síria, disfarçados como "ajuda humanitária". Os EUA pressionam o governo iraquiano a não permitir que aviões do Irã com destino à Síria atravessem seu espaço aéreo. O Departamento do Tesouro americano disse que os aviões são das empresas Iran Air, Mahan Air e Yas Air. O governo do Irã nega enviar combatentes a Damasco em apoio a Assad, seu aliado regional.

A captura de Tal Abyad dá um impulso estratégico e logístico para a oposição, facilitando a passagem de suprimentos e provendo uma área de controle, que é chave para que os rebeldes possam fazer avanços na guerra civil contra o regime de Assad.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Ministros das Relações Exteriores do Egito, Turquia, Arábia e Irã começaram nesta segunda-feira, no Cairo, uma reunião que tem como objetivo encontrar uma saída política para a guerra civil na Síria. O encontro no Cairo é o primeiro do chamado "Quarteto Islâmico", uma iniciativa do presidente egípcio Mohammed Morsi, que trouxe às negociações três partidários da oposição síria - Egito, Arábia Saudita e Turquia - e o Irã, aliado do presidente sírio Bashar Assad.

"Ninguém deve esperar que apenas uma reunião resulte em um plano de ação imediata", disse o chanceler da Turquia, Ahmet Davutoglu. "O campo em comum que existe entre nós é maior que nossas diferenças. Encontrar uma solução pacífica é importante", disse o chanceler do Irã, Ali Akbar Salehi.

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Já o chanceler egípcio Mohammed Kamel Amr reconheceu que não foi formado um plano conjunto para a Síria, mas "existem conversas sobre isso".

As informações são da Associated Press.

O diplomata brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, chefe da comissão da Organização das Nações Unidas (ONU) que investiga as violações aos direitos humanos na Síria, apresentou nesta segunda-feira um relatório em Genebra sobre a situação no país convulsionado pela guerra civil. "As violações brutais aos direitos humanos cresceram em número, velocidade e escala", disse Pinheiro aos diplomatas reunidos em Genebra. Pinheiro disse que as violações aos direitos humanos passaram a ocorrer em uma escala tão grande que é impossível investigar todas as denúncias. "Os civis, grande parte deles crianças, estão sofrendo o choque da espiral da violência", afirmou o diplomata.

Pinheiro descreveu uma "escalada dramática, ataques indiscriminados contra civis na forma de bombardeios aéreos e de artilharia, dirigidos contra bairros residenciais". O diplomata lamentou um "desrespeito preocupante com as regras estabelecidas para um conflito armado".

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O relatório de Pinheiro, baseado em visitas dos investigadores, afirma que o regime do presidente Bashar Assad, e a oposição síria em uma extensão menor, cometeram crimes de guerra durante a revolta que dura 18 meses. Pinheiro disse que a comissão "recomendou que nosso relatório seja apresentado ao Conselho de Segurança para que ele delibere sobre a situação e tome uma ação apropriada em vista da gravidade das violações, abusos e crimes perpetrados por tropas do governo, pela shabiha (milícia do governo, "fantasmas" em árabe) e por grupos opositores ao governo".

Ativistas sírios afirmam que mais de 23 mil pessoas foram mortas desde que a revolta contra Assad estourou em março de 2011. A ONU informou na semana passada que mais de 250 mil sírios estão registrados como refugiados, enquanto mais de 1 milhão foram deslocados dentro do país. Soldados do governo e da oposição têm executado inimigos aprisionados e acredita-se que dezenas de milhares de pessoas tenham sido presas e muitas torturadas.

Pinheiro disse que os investigadores conseguiram recolher uma "quantidade enorme de provas" de atrocidades na Síria. Desde que a comissão foi criada há mais de um ano, realizou mais de 1.100 entrevistas com vítimas e perpetradores de violências, mas não pôde visitar o país - um fato que Pinheiro lamentou nesta segunda-feira. Ele pediu a renovação do mandato da comissão, que acaba na próxima semana.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O novo enviado internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi chegou nesta quinta-feira a Damasco para a primeira visita ao país devastado pela guerra civil. Brahimi, um ex-enviado da Liga Árabe, deverá ter uma reunião com o presidente sírio Bashar Assad na sexta-feira. Enquanto Brahimi chegava a Damasco, a Força Aérea da Síria bombardeava bairros controlados por insurgentes em Alepo, maior cidade do país, e na região montanhosa de Karam al-Jabal, na província de Alepo. Pelo menos 14 pessoas foram mortas nesses ataques aéreos, disse o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo opositor sediado em Londres.

Brahimi também deverá se encontrar com líderes da oposição síria autorizada pelo governo. Brahimi disse, quando foi designado para o cargo, que a missão era "quase impossível". A visita de Brahimi durará três dias.

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"Nós viemos para a Síria para discutirmos a situação com nossos irmãos. Existe uma crise e acreditamos que ela está ficando pior", disse Brahimi no aeroporto de Damasco. Brahimi substitui Kofi Annan, ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que deixou frustrado a mediação da crise síria em agosto. O conflito civil sírio, que começou em março de 2011, já deixou mais de 23 mil mortos, segundo ativistas. A guerra também deixou mais de 250 mil refugiados, segundo a ONU.

"Estamos confiantes que Brahimi entende os acontecimentos e a maneira de resolver os problemas, apesar de todas as complicações", disse Faisal Mekdad, vice-chanceler da Síria. "Estamos otimistas e desejamos boa sorte a Brahimi".

Enquanto soldados de Assad e os insurgentes combatiam perto de Damasco e em Alepo, caças do governo bombardearam a região montanhosa de Karam al-Jabal, na província de Alepo, matando quatro civis, disse o Observatório Sírio. Segundo o grupo opositor, em Damasco ocorreram combates no bairro de Qaboun.

Em Alepo, rebeldes e tropas do governo lutavam nos bairros de Tariq al-Bab e Midan, este último considerado estratégico porque dá acesso ao centro da cidade. Em Tariq al-Bab, segundo o Observatório Sírio, um helicóptero do governo com metralhadores matou 11 pessoas. Não se sabe se as vítimas eram combatentes rebeldes ou civis. Na zona sul de Alepo, opositores sírios reportaram que caças do governo lançaram um bombardeio contra o bairro de Bustan al-Qasr.

Também nesta quinta-feira, o ministro da Defesa da França Jean-Yves Le Drian disse em Beirute que o governo francês não enviará armas à oposição síria.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O governo da França admitiu nesta terça-feira que ajudou um número não determinado de militares sírios a desertarem do governo do presidente Bashar Assad e a fugirem do país, disse o chanceler Laurent Fabius. "A França contribuiu para um certo número de operações de deserção", disse Fabius à agência France Presse (AFP). Ele fez o comentário um dia após o ex-general sírio Manaf Tlass ter afirmado que agentes secretos franceses o ajudaram a fugir da Síria, onde ele integrava o círculo restrito de poder de Assad.

As informações são da Dow Jones.

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Insurgentes sírios lançaram uma ofensiva de alcance mais amplo no norte do país contra as tropas do presidente Bashar Assad, atacando bases e complexos de segurança do governo ao redor da maior cidade do país, Alepo. A ofensiva coordenada acontece dois dias após Assad ter admitido que as Forças Armadas do país não conseguiram esmagar a rebelião que já dura 17 meses. Também ocorreram ataques contra tropas do governo nos subúrbios de Damasco. O Observatório Sírios pelos Direitos Humanos, grupo opositor sediado em Londres, disse que na quinta-feira 119 pessoas foram mortas ao redor do país, das quais 79 eram civis.

A ofensiva dos rebeldes sírios no norte, em uma operação chamada de "vulcão nortista" tem no alvo os bairros e prédios sob controle do governo na cidade de Alepo e na província ao redor da metrópole, disse Mohammed Saed, um ativista baseado em Alepo. O Observatório Sírio confirmou em Londres que ocorrem intensos confrontos nas províncias de Alepo e Idlib, na fronteira com a Turquia.

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Saed afirmou que a ofensiva é conduzida por desertores do exército, que têm conhecimento na operação de tanques de guerra e artilharia de campo.O Observatório Sírio disse que os rebeldes mataram um número de soldados em um complexo do governo no bairro de Zahraa, em Alepo, mas não deu números precisos. A agência estatal de notícias da Síria, SANA, disse que soldados do governo feriram e mataram vários insurgentes nos confrontos em Alepo.

Os insurgentes tomaram vários bairros de Alepo no começo de julho, mudando o conflito civil sírio porque Alepo até então estava fora do cenário de confrontos. Os insurgentes também tomaram uma grande parte da província de Alepo, até a fronteira com a Turquia, que fica a 50 quilômetros. O governo tenta retomar a cidade e o restante da província, mas em grande parte a situação permanece em impasse.

O Observatório Sírio e os Comitês de Coordenação Local, um outro grupo opositor, reportaram confrontos no subúrbio de Sayyida Zeinab, em Damasco, onde os rebeldes dizem ter emboscado e matado nove soldados e também na província sulista de Deraa. Na província de Idlib, no norte, ativistas dizem que o exército bombardeou a cidade de Ariha, onde matou 17 civis. Na região rural de Abu Zohur, na mesma província, onde os rebeldes afirmam ter derrubado um caça MiG do governo na quinta-feira, disparos da artilharia do exército mataram outros 20 civis, incluídas nove mulheres e oito crianças, disseram os ativistas.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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