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O finlandês Niek Kimmann conquistou a medalha de ouro no ciclismo BMX, nesta sexta-feira (30), nos Jogos de Tóquio.

A medalha de prata ficou com o britânico Kye Whyte e o bronze foi para o colombiano Carlos Alberto Ramirez Yepes.

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Renato Rezende, representante brasileiro na modalidade, acabou não passando da semifinal, após ter caído na segunda volta da prova.

Em sua terceira participação nos Jogos Olímpicos, essa é a primeira vez que o carioca chegou a uma semifinal, ficando entre os 16 melhores do mundo.

Final de semana de muita adrenalina para o público apaixonado por manobras radicais. A cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, recebe neste domingo (28) a 3ª Etapa do Circuito Pernambucano de Bicicross BMX2019. As disputas acontecem em Aldeia, no Km 10, antigo Jipódromo e a entrada é gratuita.

A expectativa dos organizadores é que o desafio reúna ao menos 100 pilotos de Pernambuco, João Pessoa, Alagoas, Natal e Ceará. O ciclismo BMX surgiu na Califórnia (Estados Unidos) em 1968. Sua origem está relacionada como uma espécie de adaptação do Moto Cross para bicicletas. Nos Jogos Olímpicos de 2016 que aconteceu no Brasil, Estados Unidos e Colômbia se destacaram no Ciclismo BMX.

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A pista do CT de Aldeia em Camaragibe tem cerca de 350 metros de extensão, é muito  irregular, com presença de muitos obstáculos e dificuldades (lombadas, rampas, morros, curvas acentuadas, valetas e ondulações) que devem adicionar muita emoção a competição.

A programação prevê treinos livres a partir das 10h de domingo (28), com a primeira largada acontecendo  as 10h30 e durante todo o dia serão disputadas 18 categorias, com pilotos profissionais e amadores.

Da assessoria de imprensa

José Wilton Oliveira, o Drac, de 47 anos, considerado expoente do BMX - esporte também conhecido como bicicross e que conta com bicicletas preparadas para corridas e manobras - foi assassinado na manhã desta terça-feira, 7, em Santa Cecília, na região central de São Paulo. Drac estava na sua loja quando foi abordado por um homem com quem conversou por alguns minutos. Instantes depois, a mesma pessoa voltou e disparou três vezes contra a vítima, que morreu no local. A polícia investiga o caso.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, o crime ocorreu por volta das 9h30 na Rua Jesuíno Pascoal, onde Drac tinha uma loja especializada em BMX Freestyle havia cerca de 20 anos. Uma testemunha de 25 anos disse ter visto o momento da conversa e quando o homem retornou realizando os disparos. Nada foi roubado da vítima, dos clientes ou da loja e, por isso, o crime foi registrado como homicídio simples e será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.

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O crime chocou esportistas, cicloativistas e parentes de Drac, um grande apoiador do esporte no País. Ele, segundo amigos, competiu no início do BMX no Brasil, entre o fim da década de 1980 e meados da década de 1990. Depois, com a loja, passou a apoiar jovens atletas. "É uma perda irreparável. Era a pessoa por trás da promoção de eventos, capacitação de jovens atletas e articulação para patrocínios. A vida inteira era voltada para o que sempre curtiu", disse a jornalista e cicloativista Renata Falzoni.

O amigo Márcio Arouca o definiu como "ícone do esporte no País". "Ele incentivava e descobria talentos. Era a principal pessoa que fomentava esse esporte", disse ontem. A loja, contou, era referência para quem buscava produtos e também servia de ponto de encontro para atletas e admiradores do BMX.

Douglas Leite de Oliveira, o Doguete, de 26 anos, atual referência brasileira no esporte, lamentou a morte e relembrou o apoio que teve no início da carreira. "Ele sempre ajudou a molecada, a ponto de eu ir lá fazer conserto e ele dizer para pagar quando puder. Sempre dava conselho e sempre foi bom com todos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No próximo domingo (22), a pista de bicicross do Parque Santana, Zona Norte do Recife, será reaberta aos praticantes. O evento, que marca a volta de uma das principais pistas de alto rendimento da cidade, é a 4ª etapa do Campeonato Pernambucano, promovido pela Federação Pernambucana de BMX (FPBMX). Entretanto, o espaço já está funcionando regularmente para o público em geral.

Em matéria recente, o LeiaJa.com visitou alguns grupos que praticam no Parque da Jaqueira e também no local citado. Pilotos e professores comentaram o quadro atual da modalidade em Pernambuco e lamentaram que tanto na Jaqueira, quanto na Macaxeira, ainda não têm as condições ideiais para as competições. Desde 2014, a pista do Parque Santana estava funcionando ainda com pendências no projeto.

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"Havia algumas pendências no projeto, por isso ficamos sem o espaço. Mas já está funcionando com horário determinado. Recentemente conseguimos um sistema de largada e estamos fazendo alguns ajustes, como a pintura para estar perfeita no domingo", contou Vandré Vital, presidente da FPBMX.

Segundo Vandré, a Secretaria ainda está no aguardo por mais licitações para as obras necessárias na Macaxeira. Ainda existe a possibilidade de que a pista fique pronta ainda em 2017.

Celeiro de atletas olímpicos, Pernambuco tem tradição em exportar atletas para a elite do ciclismo nacional e internacional. O Bicicross resiste às dificuldades, especialmente no que diz respeito ao apoio para os atletas, devido ao esforço de praticantes dedicados em conquistar mais espaço e trazer de volta o interesse das novas gerações. Em seu favor, o BMX conta com manobras radicais nas corridas em bicicletas, algo que desperta a curiosidade em jovens, mas manter os mesmos no rumo ao profissionalismo é muito complicado.

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No Parque da Jaqueira, Zona Norte do Recife, por exemplo, Gilmar Batista dos Santos, dono de 150 troféus, entre torneios estaduais, regionais e nacionais na modalidade, hoje dedica seu tempo à ensinar novos praticantes. Movido pelo amor ao esporte, o professor Gilmar tem cerca de 40 alunos e sobrevive com o que faz por fora. Pois o trabalho social dedicado na pista de terra é algo que não dá retorno financeiro. O apoio mínimo da prefeitura, e os bicos que faz por fora é o que pagam as suas contas, mesmo tendo uma função transformadora na vida destes jovens.

Também é de forma gratuita que a Federação Pernambucana de BMX oferece aulas para o público no Parque Santana, também na Zona Norte. Segundo o presidente Vandre Vital, aos poucos, a pista está recebendo os devidos cuidados, porém ainda falta muito para inaugurar a maior de todas, na Macaxeira. Construído em 2014, trata-se de um espaço com dimensões olímpicas, entretanto que nunca ficou pronto. A promessa é de que até o fim do ano, os pilotos possam treinar no local.

Confira a entrevista, exclusiva ao LeiaJa.com, no qual presidente, treinadores e atletas falam sobre o cenário do Bicicross em Pernambuco. São diversos depoimentos apontando os principais problemas para a prática do esporte e como estes adeptos resistem em prol de uma paixão.

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O incêndio que aconteceu nesta segunda-feira à noite em Deodoro não terá consequências nas corridas olímpicas do mountain bike e BMX de sábado e domingo, indicou nesta terça-feira uma fonte oficial.

"Após uma avaliação minuciosa realizada esta manhã, a União Ciclista Internacional (UCI) pode confirmar que o incidente não provocou nenhum dano que possa incidir na competição ou na integridade da sede".

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O forte vento que soprou na segunda-feira à noite no Rio de Janeiro ajudou a propagar as chamas, que se aproximaram dos locais de prova do mountain bike e BMX.

O pernambucano Mattheus Henning coleciona títulos nacionais, regionais e estaduais com bike e vai em busca do primeiro internacional. O próximo desafio do piloto de 17 anos é na Colômbia: o Campeonato Mundial de BMX, nas próximas quinta-feira (26) e sexta (27).

Nascido em Santa Cruz do Capibaribe, cidade no agreste de Pernambuco, Matheus Henning é um dos mais jovens de suas categorias no Mundial: Cruizer e Expert (ambas de 17 a 24 anos). Juntando as duas disputas, o pernambucano enfrentará 181 dos melhores pilotos do mundo. “Será um campeonato muito disputado, mas vou fazer o meu melhor para tentar subir ao pódio”, garante.

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Apesar de jovem, Matheus Henning coleciona títulos importantes na carreira de piloto. Já conquistou: Pernambucano 2010 (categoria Boys). Catarinense 2006 (categoria Boys). 2007/2008 (categoria Cruizer), Brasileiro 2007/2009/2010/2011 (categoria cruizer), Brasileiro 2007/2009 (categoria boys) e Copa Brasil 2012/2013 (categoria cruizer).

Os brasileiros tiveram resultados modestos no primeiro dia de competições do BMX nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, na prova contrarrelógio, que vale apenas como classificação para definir a posição de largada e os adversários das baterias. "Tive alguns erros e a estratégia inicial era ficar entre os oito melhores", explicou Renato Rezende, o mais experiente do grupo.

Ele ficou em sétimo no geral, melhorando um pouco sua classificação na Super Final, enquanto Ezequiel Souza foi sexto. No feminino, Priscila Carnaval ficou na oitava posição enquanto Thaynara Morosini foi 11ª. "O mais importante é ter pernas para amanhã. Estou bem confiante, mas sei que tudo pode acontecer, comentou Renatinho.

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O ciclista se refere à possibilidade de quedas. Diferentemente da competição desta sexta-feira, no sábado os atletas vão disputar as baterias em grupos, ou seja, existe grande possibilidade de acidentes e eles mudam drasticamente a disputa, deixando às vezes favoritos para trás e abrindo caminho para azarões.

No feminino, Thaynara não gostou muito do tempo que fez, mas acha que na competição valendo medalha a situação pode ser diferente. "Tivemos dois dias de treino antes da competição, mas eu só pude praticar em um porque vim para Toronto lesionada e não queria agravar a contusão", contou.

A atleta ainda tenta se recuperar emocionalmente da grave queda que teve há quase um ano, quando trincou uma vértebra da coluna e quase ficou paraplégica. "Eu achei que nunca mais iria andar. Mas me recuperei e estou aqui. De qualquer forma, acho que o psicológico ainda está um pouco travado", disse.

Neste sábado, a partir das 15h05 (horário de Brasília), todos voltam à pista em competição que vale medalhas. Os homens vão disputar as baterias de quartas de final e, se ficarem entre os melhores, vão para semifinal e depois final. Já as mulheres, em menor número no Pan, entram direto na fase semifinal. "Amanhã vale a medalha e eu quero ficar entre as três primeiras", concluiu Thaynara.

Em 29 de junho de 2003, o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou a decisão de incluir o ciclismo BMX no programa olímpico a partir dos Jogos de Pequim/2008. Passados 4.605 dias desde então, os atletas brasileiros da modalidade seguem sem ter nenhum local no País para treinar. Faltando 547 dias para os Jogos do Rio/2016, o Brasil não tem nenhuma pista de BMX Supercross.

Atualmente, duas estão em construção, de acordo com o Ministério do Esporte: a que será utilizada nos Jogos do Rio/2016, em Deodoro, no Rio, e uma no Centro de Formação Olímpica do Nordeste, em Fortaleza (CE). Enquanto isso, aquela que era para ser a primeira do País, ainda parece longe de sair do papel.

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Isso porque a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) faz questão de ter uma pista em Londrina (PR), onde fica sua sede. Em 2010, a prefeitura local e o Ministério do Esporte firmaram o primeiro convênio para a construção de uma pista, no valor de R$ 341 mil. Problemas das mais diversas ordens, entretanto, atrasaram a obra em mais de três anos.

Os planos, então, mudaram. Em novembro de 2013, um novo convênio foi assinado com a promessa de entregar o agora Centro de Treinamento do BMX em maio de 2014, a tempo de realizar ali o Campeonato Pan-Americano - o evento entrou no calendário da União Ciclística Internacional (UCI). Passados 14 meses, nenhum saco de areia foi deslocado - o Pan acabou sendo realizado no Equador.

De acordo com o governo, R$ 621 mil já estão na conta da prefeitura de Londrina, mas o órgão municipal ainda não começou a obra - que deve levar 120 dias para ficar pronta. "Nós já publicamos várias licitações, no fim do ano passado acho que foi a quarta. Mudamos o preço, mas todas as concorrências ficaram desertas", explicou Márcia de Souza Uwai, gerente de orçamento do Departamento de Obras de Londrina.

O orçamento de pouco mais de R$ 1 milhão não atrai grandes empreiteiras, enquanto as construtoras médias e pequenas do norte do Paraná não têm interesse em se arriscar em uma obra para a qual ninguém tem conhecimento técnico. Atualmente, segundo Uwai, a prefeitura estuda mudar o regime de contratação, dispensando licitação, mas ainda não encontrou quem se interesse. O ministério, entretanto, garante que a licitação já foi realizada e que a obra deve ser concluída este ano.

A confederação, maior interessada que a obra fique pronta logo, minimiza o problema e diz que "não existem prejuízos técnicos" pela falta de uma pista de BMX no País. A entidade chega a afirmar que o "O Brasil conta hoje com diversas pistas para a prática do BMX", fazendo referência às pistas de bicicross, populares especialmente no interior de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

As diferenças entre o bicicross e o supercross, porém, são enormes e vão desde a velocidade (25% maior), até a altura do gate de largada (60% mais alto), passando pelo cumprimento do percurso e pelo nível de dificuldade dos obstáculos. Não à toa, os atletas traçam um paralelo entre tênis e tênis de mesa quando comparam BMX e bicicross.

A falta de pistas no País fecha a porta para que novos atletas busquem espaço, como confirma a CBC. "Os atletas do alto rendimento que necessitam treinar e competir em uma pista de supercross estão sendo contemplados no projeto de intercâmbio da CBC e estão podendo utilizar toda a estrutura necessária utilizada nos principais centros mundiais de treinamentos". Para a entidade, só quatro atletas do País precisam treinar e competir em uma pista de supercross, ainda que todos os eventos do calendário mundial sejam realizados em circuitos deste tipo.

Nesta semana, três atletas da seleção se uniram a Renato Rezende em Chula Vista, nos Estados Unidos, onde o principal ciclista do País já mora desde o ano passado. Os quatro, acompanhados de técnico, fisioterapeuta e mecânico, ficarão todo o primeiro semestre lá. Quem fica no Brasil, entretanto, não tem, nem de longe, a mesma estrutura. O próprio Renato admite que sua carreira mudou da água para o vinho quando teve a oportunidade de treinar em pistas de BMX, primeiro na Suíça (na sede da UCI), depois na Argentina (onde ele se preparou para os Jogos de Londres).

O Ministério do Esporte faz questão de destacar que, apesar dos problemas em Londrina, outras duas obras devem ser entregues ainda em 2015 - doze anos depois de o BMX se tornar olímpico, portanto. A pista de Fortaleza deve ficar pronta no primeiro semestre e a da Deodoro deve ser usada para um evento-teste na segunda metade do ano.

A Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) vai receber o apoio da Caixa Econômica Federal. A organização investirá R$ 17 milhões nas modalidades BMX, mountain bike, estrada e pista até 2016, ano dos Jogos Olímpicos do Rio. O banco, que já patrocina atletismo, ginástica, clubes de futebol e o Comitê Paralímpico Brasileiro, também vai dar suporte a eventos do calendário nacional do ciclismo.

"Este patrocínio irá auxiliar no fortalecimento das quatro disciplinas olímpicas, contempladas pela Confederação, que proporcionam ao Brasil a chance de competir diretamente por 54 medalhas olímpicas. Agradeço a parceria da Caixa. Estaremos trabalhando juntos para que o valor seja bem representado pela equipe brasileira de ciclismo", afirmou o presidente da CBC, José Luiz Vasconcellos.

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O ciclismo é um esporte de grande visibilidade e interesse, que alcança muita popularidade no exterior. Mas os resultados brasileiros são incrivelmente fracos. O Brasil nunca conquistou uma medalha sequer na história de sua participação na modalidade na Olimpíada. Nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, por exemplo, não conseguiu subir ao pódio em nenhum evento do ciclismo.

Como a estrutura do ciclismo brasileiro ainda é precária, o melhor caminho para os atletas que querem se destacar na modalidade é participar das disputas na Europa. Atualmente, o Brasil tem dois representantes no circuito profissional europeu: Rafael Andriato, que compete pela equipe italiana Vini Fantini, e Murilo Fischer, que pedala pela Française de Jeux, da França.

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